PT1443997E - Dispositivo accionado por inalação - Google Patents

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PT1443997E
PT1443997E PT02802189T PT02802189T PT1443997E PT 1443997 E PT1443997 E PT 1443997E PT 02802189 T PT02802189 T PT 02802189T PT 02802189 T PT02802189 T PT 02802189T PT 1443997 E PT1443997 E PT 1443997E
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Perry A Genova
Keith Wakefield
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Kos Life Sciences Inc
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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO ACCIONADO POR INALAÇÃO" ANTECEDENTES DA INVENÇÃO 1. Campo da Invenção A presente invenção refere-se a um dispositivo de administração de um fármaco pulmonar accionado por inalação utilizado na administração de fluidos contidos num recipiente que contém um fármaco, proporcionando o dispositivo de administração uma dose controlada do fármaco ou outro agente terapêutico quando o doente inala através do dispositivo ou quando o doente comprime uma secção do recipiente do dispositivo. 2. Breve Descrição da Técnica Anterior
Existe uma variedade de dispositivos de inalação que libertam um medicamento em forma de aerossol, tanto na forma de uma nebulização continua, como numa quantidade predeterminada do medicamento, comummente conhecida por dose controlada. A nebulização é aplicada directamente na boca, na área nasal ou nas vias respiratórias do doente. Tipicamente, estes dispositivos são accionados pela pressão que é aplicada pelos dedos do utilizador, acção de botão, ou outras técnicas manuais relacionadas. Embora existam dispositivos que são activados pela 1 inalação dos utilizadores, alguns dos quais muito satisfatórios, como com todos os objectos, é desejável que existam variações ou melhorias.
Os recipientes de aerossóis com doses controladas do medicamento a serem inaladas através da boca, áreas nasais ou das vias respiratórias são fabricados por várias empresas farmacêuticas. Os agentes terapêuticos habitualmente administrados pela via da inalação incluem os broncodilatadores (agonistas de B2 e anticolinérgicos), corticosteróides e antialérgicos. A inalação pode também ser uma via viável para a administração de agentes de diagnóstico e de actuação sistémica de vacinação anti-infecciosos, assim como antileucotrienos, e proteases e semelhantes. Os aerossóis de dose controlada são muito semelhantes aos aerossóis sem dose controlada exceptuando que quando a válvula é premida, não se dá uma descarga continua do conteúdo. Em vez disto, é descarregado um volume controlado predeterminado na forma de uma nebulização, libertando uma quantidade fixa de medicamento.
Os inaladores de doses controladas estão disponíveis em vários tipos. Mais frequentemente, os inaladores de doses controladas compreendem uma câmara dentro da qual é colocado um recipiente resistente à pressão (lata). 0 recipiente é, tipicamente, enchido sob pressões sobre-atmosféricas com um produto, tal como um fármaco dissolvido num propulsor liquefeito ou partículas micronizadas suspensas num propulsor liquefeito. 0 recipiente é dotado com uma válvula doseadora. A válvula é móvel desde uma posição não premida (carregamento) até uma posição premida (descarga). Uma mola sob tensão mantém a válvula na posição de carregamento até ser forçada para a posição de descarga. 0 accionamento da válvula doseadora permite a 2 libertação de uma porção controlada do conteúdo da lata, transportando a pressão do propulsor liquefeito as partículas do fármaco dissolvido ou micronizado para fora do recipiente e até ao doente. Um accionador de válvula também funciona para direccionar o aerossol, na forma de nebulização, para dentro da orofaringe do doente. Os agentes tensioactivos são, habitualmente, dissolvidos na formulação do aerossol e podem servir a função dupla de lubrificação da válvula e redução da agregação das partículas micronizadas. Exemplos destes inaladores com doses controladas estão descritos nas patentes U.S. N° 5514647 intitulada "Metered Dose Inhaler"; e 5622163 intitulada "Counter for Fluid Dispensers"; e patente U.S. N° 6116234 intitulada "Metered Dose Inhaler Agitator" (do mesmo autor) .
Alguns exemplos representativos das formulações farmacêuticas para utilização em inaladores de doses controladas são os que estão descritos na patente U.S. N° 5190029. Os inaladores de doses controladas para a administração de formulações farmacêuticas deste tipo são também bem conhecidos, conforme se vê, por exemplo, nas descrições das patentes U.S. N° 3361306, 3565070 e 4955371. É conhecida e está comercialmente disponível uma grande variedade de dispensadores de fluidos para dispensar doses controladas de um fluido contido em recipientes. Por exemplo, a patente U.S. N° 3749290 descreve uma bomba dispensadora accionada por um gatilho montada com um recipiente de fluido. Quando accionada, é dispensada dos recipientes uma dose controlada do fluido neles contido. 3
Os inaladores do tipo "bomba" são conhecidos na técnica. 0 dispositivo pode ser bombeado manualmente (tal como descrito na patente U.S. N° 5284132) ou pode ser utilizado um bombeamento do tipo ciclico. A medicação pode também ser repetidamente libertada a partir de uma lata descartável pressurizada para criar nebulizações ou inalações repetidas, conforme necessário. A utilização correcta destes dispositivos manualmente accionados exige que a nebulização seja activada no inicio do ciclo inspiratório, para que a medicação seja transportada até aos pulmões em vez de ficar depositada na boca ou garganta. Se este accionamento não for correctamente coordenado com a fase de inspiração, a dose controlada pode ser aplicada de um modo diferente com cada accionamento e pode comprometer, potencialmente, a terapêutica e a segurança do produto.
Existem vários factores que levam à coordenação inadequada do accionamento da nebulização e o ciclo de inspiração. Incluído nestes factores estão as limitações inerentes dos utilizadores (se existirem), tais como as capacidades físicas restritivas associadas aos doentes de geriatria ou as capacidades ainda não desenvolvidas das crianças, ou a incapacidade de cada um destes grupos em compreender a forma correcta de utilização do dispositivo. Reconhecendo a necessidade de corrigir e administrar correctamente as doses em doentes asmáticos, de COPD e, noutros doentes com outras doenças respiratórias, um dispositivo fiável activado pela respiração iria melhorar a qualidade de vida destas pessoas em aflição. Exemplos de dispositivos accionados por respiração incluem o da patente U.S. 5069204 intitulada "Inhaler" e o da patente U.S. 6328035 intitulada "An Inhalation Actuated Device". 4 0 documento WO 01/85245A1 é técnica anterior de acordo com o Artigo 54(3)EPC. Divulga um braço móvel que não está acoplado a uma tampa de um bocal.
RESUMO DA INVENÇÃO
Um objectivo da invenção é, então, o de proporcionar um inalador que seja de fabrico económico, extremamente fácil de utilizar, e que forneça uma dose controlada de fármaco que seja precisa de dose para dose, em resposta ao accionamento pela respiração e, mais particularmente, em resposta à inspiração.
Consequentemente, um outro objectivo da presente invenção é o de proporcionar um inalador que é accionado por respiração tendo uma opção de remoção de uma estrutura de dispensador/bocal incluida que é capaz de administrar um medicamento através das acções de compressão e respiração.
Para alcançar os objectivos acima descritos, a presente invenção destina-se a um dispensador de uma dose controlada com accionamento pneumático de uma medicação em forma de aerossol conforme definido na reivindicação 1 e nas suas reivindicações dependentes. 0 dispositivo tem um invólucro que define uma parte de corpo dentro da qual é colocado um recipiente que contém o medicamento, e um bocal para inserção na boca de um doente. Uma alavanca mecânica com uma tampa de bocal fixa acciona uma bomba compressora e, depois de o dispositivo ser bombeado com uma carga de gás comprimido, mantido numa segunda câmara, é aberta uma válvula de transferência accionada pelo vácuo formado quando o utilizador inala através do dispositivo. Esta situação leva a que o gás comprimido entre numa segunda câmara onde está 5 colocada a lata que contém o fármaco. Esta acção provoca uma depressão da haste da válvula da lata, libertando o fármaco em forma de aerossol. A libertação do fármaco ocorre no momento da inalação, assegurando a administração de uma dose controlada do fármaco ao local alvo. Por outras palavras, o fármaco não é, erradamente, destinado à garganta e céu-da-boca. 0 dispositivo da presente invenção é relativamente simples de operar, mesmo por uma criança jovem (6 a 12 anos de idade), e também por doentes mais idosos, uma vez que a inalação inicia a administração do fármaco.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
As formas de realização da presente invenção serão descritas fazendo referência aos desenhos em anexo nos quais: A Figura 1 é uma vista em corte da presente invenção que mostra o dispositivo na posição de repouso; A Figura 2 é uma vista em corte da presente invenção que mostra o dispositivo na posição de pronto para ser accionado; A Figura 3 é uma vista em corte da presente invenção que mostra o dispositivo na posição de accionado; A Figura 4 é uma vista exterior da presente invenção que mostra o dispositivo na posição de repouso; A Figura 5 é uma vista exterior da presente invenção que mostra o bocal com a tampa removida; A Figura 6 é uma vista exterior que mostra o dispositivo numa posição de pronto para ser accionado; A Figura 7 é uma vista exterior de uma forma de realização alternativa da presente invenção que mostra a remoção de 6 uma estrutura de bocal/lata do dispositivo.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS
Voltando agora, mais particularmente, para os desenhos, na Figura 1 é proporcionado um dispositivo 10 accionado por inalação que compreende um invólucro 12 com uma estrutura 14 de bocal/lata. O dispositivo 10 accionado pela inalação apresentado na Figura 1 inclui uma estrutura 14 de bocal/lata removível; todavia, o bocal 16 e os componentes de accionamento associados podem ser fabricados integralmente com o dispositivo 10.
Quando a estrutura de bocal/lata é accionada, a haste 22 da lata é pressionada contra a superfície 26 em resposta à deslocação da lata durante um accionamento por pressão. O fármaco é descarregado através da haste da lata na forma de aerossol. O bico 24 direcciona a nebulização para fora através do bocal 16.
No dispositivo 10, a primeira câmara 20 é definida por uma parede 28 exterior, uma superfície 30 superior e uma parede 32 divisória. Uma segunda câmara 34 é formada no outro lado da parede 32 divisória, definida pela parede 32 divisória, superfície 30 superior e parede 36 exterior. Um êmbolo 38 móvel proporciona a superfície inferior da segunda câmara 34. O volume da segunda câmara é variável em relação à posição do êmbolo 38 dentro da câmara (mostrado na Figura 1 numa posição de repouso). Em funcionamento, o êmbolo é utilizado para comprimir um volume inicial de gás tornando-o um mais pequeno e aumentando, assim, a pressão do gás. A energia armazenada no gás comprimido é utilizada para realizar a descarga do fármaco da lata, conforme 7 descrito adiante.
Existe uma terceira câmara 40 no dispositivo 10, definida pela parede 28 exterior, superfície 30 superior e tampa 42 da válvula de transferência, e tampa 44 do canal de ar. A terceira câmara 40 é um reservatório passível de ser enchido utilizada para fornecer ar à segunda câmara 34 aquando do retorno do êmbolo 38 móvel à sua posição inicial, conforme também será discutido. A parte superior do êmbolo 38 está fixa ao suporte 46 inferior do êmbolo formando uma estrutura 48 do êmbolo de compressão. O tirante 50 de conexão é fixo à estrutura do êmbolo de compressão na primeira extremidade 52. A segunda extremidade 54 do tirante 50 de conexão é fixa a uma primeira extremidade 55 da alavanca 56 de activação. A alavanca 56 de activação é montada de forma articulada em torno da haste 58 de fixação axial, que conecta, de um modo fixo, a alavanca 56 de activação ao invólucro. A segunda extremidade 60 da alavanca 56 de activação é fixa à tampa 18 do bocal no pivot 62 de conexão.
Em funcionamento, a alavanca 56 de activação gira entre uma posição de repouso e uma posição de carregamento. Quando o dispositivo 10 de inalação está numa posição de repouso a alavanca 56 de activação fica encostada próximo da parte 63 inferior do dispositivo e a tampa 18 do bocal protege o bocal 16.
O êmbolo 38 está dimensionado para se encaixar de modo apertado nas paredes interiores da segunda câmara 34 para que, quando o êmbolo é deslocado para uma posição activada, o fluido (gás, í. e. ar) dentro da segunda câmara seja comprimido. O êmbolo é dotado com vedantes 64 em forma de U que são colocados nas aberturas 6 6 no êmbolo 38, para impedir a fuga do fluido comprimido pelos lados do êmbolo. Em vez dos vedantes do êmbolo, pode também ser utilizado um vedante de diafragma laminado ou um sistema tipo fole. A superfície 30 superior na segunda câmara 34 tem também uma passagem 67 na qual é colocada uma válvula 68 anti-retorno elastomérica tipo cogumelo. Quando a alavanca 56 de activação é deslocada em direcção ao corpo do dispositivo, o tirante 50 de conexão puxa o êmbolo 38 de compressão para baixo. Esta acção suga o ar ambiente desde o bocal 16, ou aberturas 103 e 104, terceira câmara 40 através da passagem 67, passando pela válvula 68 anti-retorno tipo cogumelo e para dentro da segunda câmara 34. A superfície 30 superior na segunda câmara 34 tem também uma abertura 69 na qual é colocado um orifício 70 de alta pressão. Conforme mostrado na Figura 2, quando a alavanca 56 de activação é deslocada afastando-a do bocal 16 e em direcção ao corpo do dispositivo, o tirante 50 de conexão empurra o êmbolo 38 de compressão para cima. A alavanca 56 de activação e o tirante 50 de conexão estão configurados para serem articulados, de modo a manter o êmbolo 38 de compressão próximo da sua posição mais elevada antes do accionamento. Um batente 71 de articulação é fixo na parede 32 divisória, impedindo a avanço excessivo da alavanca 56 de activação. O movimento ascendente do êmbolo 38 de compressão empurra o fluido comprimido fazendo-o passar pelo orifício 70 de alta pressão e contra o diafragma 72 de elastómero. O diafragma 72 de elastómero é fixo na sua periferia entre a tampa 42 da válvula 9 de transferência e a superfície 30 superior do invólucro para formar uma vedação hermética. Conforme mostrado, o diafragma 72 de elastómero delimita o espaço 73 e é proporcionado como parte de uma conduta 74 de fluido. Quando a conduta 74 está aberta, a conduta 74 e a segunda câmara 34 ficam em comunicação fluida entre si. Também é proporcionada uma porta 76 de transferência que é um orifício que está em comunicação fluida com a câmara 20a, uma sub-câmara da câmara 20. A câmara 20a está localizada entre a superfície 30 e o êmbolo 78 de accionamento e é formada pelo movimento deste. Quando a conduta 74 está aberta, a conduta 74 e a câmara 20a estão em comunicação fluida entre si, e o fluido comprimido pode fluir da segunda câmara 34 para a câmara 20a, expandindo a dimensão da câmara 20a (mostrado mais claramente na Figura 3). O êmbolo 78 de accionamento está dotado com vedantes 80 em forma de U. Antes do seu accionamento, o êmbolo 78 fica posicionado na extremidade superior da câmara 20a. A parte inferior do êmbolo 78 encosta-se à lata 81.
Existe pouco, se algum, volume livre no espaço entre a parte inferior da superfície 30 superior e o êmbolo 78 de accionamento. O êmbolo 78 de accionamento encaixa-se à justa na parede 12 do invólucro e parede 32 divisória, a fim de formar uma vedação que impede a fuga do fluido comprimido quando ele é libertado da segunda câmara. É de notar que o êmbolo de accionamento (e, pelo mesmo motivo, o êmbolo de compressão) pode adoptar uma variedade de formas incluindo diafragmas laminados, foles, etc. ou outros meios adequados para esta finalidade.
Por cima do diafragma 72 existe uma sede 82 que atravessa a tampa 42 da válvula de transferência e pressiona o diafragma 72, 10 proporcionando uma contra-acção ao ar comprimido na segunda câmara 34, assegurando que o diafragma fica vedado.
No seu topo 82A, a sede 82 engata-se numa extremidade da alavanca 83 que ajuda a accionar o diafragma 72. A extremidade oposta da alavanca 83 engata-se num diafragma 86 composto. 0 lado oposto do diafragma 86 está aberto ao ar ambiente através da abertura 88. A alavanca 83 pode girar em torno do ponto 84 articulado. A mola 98 sob tensão serve para manter o diafragma 72 num estado de vedação antes do accionamento e depois de o fluido ter sido comprimido dentro da câmara 34. A forma de realização preferida acima descrita funciona da maneira que se segue. Depois de a estrutura 14 de bocal/lata ter sido introduzida na primeira câmara 20, o utilizador gira a tampa 18 do bocal afastando-a da sua posição de protecção no bocal 16, para que a tampa 18 do bocal fique alinhada com a alavanca 56 de activação. 0 utilizador desloca, então, a alavanca 56 de activação em direcção ao dispositivo e para fora do invólucro, conforme mostrado na Figura 2. Quando a alavanca de activação é deslocada desta maneira, o tirante 50 de conexão empurra o êmbolo 38 de compressão para cima. Ao forçar o êmbolo 38 de compressão para cima, o volume na câmara é diminuído e o fluido na câmara 34 é comprimido.
Conforme mostrado na Figura 3, quando o utilizador inala através do bocal 16, é criado um vácuo dentro do dispositivo (especificamente, nas primeira e terceira câmaras 20 e 40 e no espaço 73 superior por cima da conduta 74 de fluido através do orifício 100 de ventilação). O vácuo produzido cria, 11 rapidamente, um diferencial de pressão ao longo do diafragma 72 e do diafragma 86 composto. Para o diafragma 72, um valor limiar é instantaneamente excedido e, neste momento, a mola 98 sob tensão deixa de poder manter o diafragma na posição vedada. Como parte deste processo, o vácuo produzido faz com que o diafragma 86 seja sugado para dentro até um certo ponto levando a alavanca 83 a girar em torno do ponto 84 de articulação, aplicando uma força ascendente sobre a sede 82. Esta situação, juntamente com o diferencial de pressão criado ao longo do diafragma 72 leva à sua abertura rápida. Uma vez aberto, o fluido comprimido sai da segunda câmara 34, percorre a conduta 74 de fluido e entra na primeira câmara 20 através da porta 76 de transferência, aplicando uma pressão no êmbolo 78 de accionamento e expandindo a câmara 20a. A força actuante sobre o êmbolo 78 de accionamento vence a força da mola de tracção (não mostrada) na haste 22 da lata, deslocando a lata 81 e/ou a haste para provocar a libertação do fármaco na forma de um aerossol. O fármaco é libertado passando através do bico 24 e do bocal 16. É de notar que, quando o utilizador inala, o ar ambiente é aspirado através das aberturas 103 e 104 permitindo ao utilizador inspirar enquanto é criado o diferencial de pressão ou sinal de vácuo que acciona o dispositivo. Deste modo, estas aberturas 103, 104 podem ser dimensionadas para regular a queda de pressão dentro do dispositivo aquando da inalação por parte do utilizador e, assim, controlar o ponto de accionamento do dispositivo. Para além disto, os orifícios 103, 104 fornecem ar fresco à câmara 34 através da câmara 20, conduta 28, câmara 40 e conduta 67. O orifício 105 de purga na coroa do êmbolo 78 de accionamento liberta, lentamente, o ar comprimido contido entre 12 a superfície 30 superior e o êmbolo 78, permitindo que a mola de tracção da lata empurre o êmbolo de volta à sua posição original, sem intervenção do utilizador. Esta situação impede o derrame do conteúdo da lata que pode ocorrer se a haste da válvula permanecer premida durante períodos prolongados. Para além disto, à medida que a pressão se iguala ao longo do interior do dispositivo, a mola 98 sob tensão devolve o diafragma 72 à posição vedada e a alavanca 83 reposiciona-se por si só. O tempo de paragem e a função de purga do ar do orifício 105 de purga é implementado através da utilização de uma membrana porosa (7 pm) inserida num orifício do êmbolo 78 de accionamento onde está localizado o orifício de purga. A utilização de uma membrana porosa minimiza a possibilidade de o orifício de purga ficar bloqueado ou obstruído por eventuais resíduos.
Deverá ser evidente para os peritos na técnica que é muito rápida a inalação e descarga do fármaco da lata, na ordem de cerca de 200 milissegundos, o que assegura que a inalação do fármaco comece no início da inalação, assegurando que a administração do fármaco chegue à área superficial alvo, que é habitualmente os pulmões, em maior grau do que é habitualmente possível.
Voltando agora, em particular, às Figuras 4-6, elas mostram o exterior do dispositivo 10 de inalação e o seu funcionamento na óptica do utilizador. A Figura 4 mostra o dispositivo 10 de inalação numa posição de repouso. O bocal 16 está protegido pela tampa 18 do bocal, com a alavanca 56 de activação assenta na parte 63 inferior do invólucro 12. A parte 67 inferior do 13 invólucro 12 pode ser entalhada para receber à justa a alavanca 56 de activação. Na Figura 5, a tampa 18 do bocal está voltada num sentido 110 descendente estando o bocal 16 destapado e a alavanca 56 de activação pronta para ser accionada.
Na Figura 6, a alavanca 56 de activação está mostrada na sua posição de activação, depois da conclusão do movimento no sentido 112. O dispositivo 10 de inalação está agora pronto a ser utilizado.
Numa forma de realização alternativa, o bocal/lata 14 é amovivel do dispositivo 10 de inalação. Conforme mostrado na sua posição separada na Figura 7, a estrutura 14 de bocal/lata é amovivel através de um mecanismo 112 de fixação tipo baioneta que, aquando da sua rotação 114, liberta a estrutura 14 de bocal/lata. Com a alavanca 56 de activação na posição de accionamento, a estrutura 14 de bocal/lata pode ser removida. Com a estrutura 14 de bocal/lata removida, o lata 81 pode ser facilmente substituído ou a estrutura 14 de bocal/lata pode ser utilizada como um inalador separado do tipo premir e inspirar. Quando inserido, o mecanismo 112 de fixação gira e tranca-se numa ranhura 118 para prender a estrutura de bocal/lata. Na posição de repouso, a alavanca 56 de activação e a tampa 18 do bocal proporcionam uma fixação adicional da estrutura de bocal/lata dentro do dispositivo 10 de inalação. Naturalmente que outros meios de fixação da estrutura 14 de bocal/lata no dispositivo 10 de inalação, adequados a este fim, serão evidentes para os peritos na técnica.
Os objectivos e vantagens da presente invenção são realizados de acordo com a descrição acima apresentada. Embora estejam aqui descritas, em pormenor, as formas de realização 14 preferidas, o âmbito da presente invenção não deverá ser limitado pela presente descrição, mas antes, o seu âmbito deverá ser determinado pelas reivindicações em anexo.
Lisboa, 26 de Outubro de 2007 15

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo (10) de administração de um fármaco accionado quando um doente inala através do dispositivo, compreendido por: (a) uma primeira câmara (20) para receber uma lata (81) que contém um fármaco, estando a primeira câmara em comunicação fluida com um bocal (16) através do qual um doente inala uma dose de um fármaco dispensada na forma de um aerossol, um meio (78) accionável para actuar, em primeiro lugar, sobre a lata, estando o referido meio accionável em comunicação fluida com uma primeira conduta (74) de fluido passivel de ser aberta e fechada; (b) uma segunda câmara (34) incluindo um êmbolo (38) de compressão em comunicação com a segunda câmara para nela criar uma compressão, incluindo ainda a segunda câmara um meio (70) de saida em comunicação fluida com a primeira conduta de fluido passivel de ser aberta e fechada; (c) uma tampa (18) do bocal para proteger o referido bocal, em que a referida tampa do bocal é capaz de girar afastando-se do referido bocal; (d) um braço (50, 56) móvel acoplado de um modo giratório numa primeira extremidade da referida tampa do bocal e numa segunda extremidade fixa ao êmbolo de compressão, para que o êmbolo de compressão seja móvel dentro da referida segunda câmara em resposta ao movimento do braço móvel em, pelo menos, uma direcção provocando a compressão do fluido no seu interior; (e) um meio (72) de vedação para vedar a primeira conduta de 1 fluido numa posição fechada; e (f) um meio (98, 82) para manter o meio de vedação numa posição fechada e para abrir o meio de vedação quando o diferencial de pressão provocado pela inalação do utilizador exceder um valor limiar que leva o referido ar comprimido a actuar sobre o referido meio accionável para deslocar a referida lata e, assim, administrar uma dose de fármaco ao utilizador.
  2. 2. Dispositivo da reivindicação 1, em que a primeira câmara está dotada com um receptáculo (26) posicionado para entrar em contacto com uma haste de válvula da lata em resposta à deslocação da lata ou à deslocação da haste (22) da válvula.
  3. 3. Dispositivo da reivindicação 1, em que a primeira câmara é dotada com uma abertura (103) dimensionada para regular uma queda de pressão dentro do dispositivo para que o diferencial de pressão necessário à abertura do meio de vedação possa ser ajustado.
  4. 4. Dispositivo da reivindicação 1, em que a segunda câmara é dotada com uma abertura (67) que aspira um fluido para a segunda câmara.
  5. 5. Dispositivo da reivindicação 4, em que a abertura é dotada com um meio (68) para vedar a segunda câmara quando um fluido é comprimido dentro da segunda câmara.
  6. 6. Dispositivo da reivindicação 1, em que a primeira conduta de fluido é definida por uma conduta existente entre o meio accionável e a segunda câmara. 2
  7. 7. Dispositivo da reivindicação 1, em que o meio de vedação compreende um primeiro diafragma (72) localizado dentro da primeira conduta de fluido.
  8. 8. Dispositivo da reivindicação 6, em que o meio de vedação compreende um primeiro diafragma localizado dentro da primeira conduta de fluido.
  9. 9. Dispositivo da reivindicação 1, em que o referido meio de manutenção do meio de vedação numa posição fechada compreende um meio sob tensão que inclui uma mola (98) resistente à compressão que impele um primeiro diafragma para uma posição fechada.
  10. 10. Dispositivo da reivindicação 9, compreendendo ainda uma estrutura (83) de alavanca articulável acoplada ao primeiro diafragma.
  11. 11. Dispositivo da reivindicação 10, em que a estrutura de alavanca articulável inclui um segundo diafragma (86) passível de ser encaixado na estrutura.
  12. 12. Dispositivo da reivindicação 11, em que, quando o diferencial de pressão que ocorre no segundo diafragma excede um valor limiar, o segundo diafragma leva a estrutura de alavanca articulável a criar uma força ascendente sobre o primeiro diafragma para ajudar a abrir o referido primeiro diafragma.
  13. 13. Dispositivo da reivindicação 1, em que a referida lata que contém um fármaco está conectada de um modo operacional a um dispositivo (14) dispensador amovível, incluindo o 3 referido dispositivo dispensador amovível o referido meio accionável e o referido bocal.
  14. 14. Dispositivo da reivindicação 1, em que o meio accionável está dotado com um meio (105) de orifício de purga que controla um tempo de paragem do lata para fornecer uma dose de fármaco e permite que o recipiente volte a uma posição de pré-activação.
  15. 15. Dispositivo da reivindicação 14, em que o referido meio de orifício de purga é uma membrana porosa. Lisboa, 26 de Outubro de 2007 4
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