PT1223804E - Dispositivo para controlo de insectos. - Google Patents

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PT1223804E
PT1223804E PT00969698T PT00969698T PT1223804E PT 1223804 E PT1223804 E PT 1223804E PT 00969698 T PT00969698 T PT 00969698T PT 00969698 T PT00969698 T PT 00969698T PT 1223804 E PT1223804 E PT 1223804E
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Karen Louise Underwood
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Description

1
DESCRIÇÃO "Dispositivo para controlo de insectos" A presente invenção refere-se ao controlo de pragas, tal como as pragas de insectos, e refere-se especialmente, mas não exclusivamente, ao controlo de pragas de insectos voadores ou rastejantes.
Verificou-se que a utilização de pesticidas, feromonas e outros agentes que modificam o comportamento da praga podem conduzir a muitas consequências indesejáveis. Por exemplo, verificou-se que a utilização de pulverizadores de pesticida em ambientes agrícolas e domésticos conduz ao desenvolvimento da resistência ao pesticida nas espécies das pragas de insectos. Tal utilização demonstrou ainda resultar na morte de animais não-alvo, incluindo as espécies benéficas. Além disso, os resíduos tóxicos desses mesmos acumulam-se no ambiente podendo, consequentemente, ser incorporados na cadeia alimentar e apresentar como consequência efeitos nocivos na saúde animal e humana. Por esta razão, é desejável tornar efectivamente as espécies das pragas num alvo e minimizar a quantidade de pesticidas que encontram o seu caminho para o ambiente e/ou para os organismo não-alvos. 0 pedido de patente internacional número PCT/GB93/01442 (publicação número WO 94/00980) descreve um processo de selecção exacta do alvo de espécies das pragas, compreendendo um processo para atrair um sexo de uma espécie da praga de insectos a um isco, que utiliza a feromona sexual dessa 2 praga, geralmente na forma de uma substância atraente volátil, contaminando o insecto atraído com pó carregado electrostaticamente ou outro material de partículas realizado com um agente de occisão de efeito lento adequado, ou químico que modifica o comportamento, e permitindo que o insecto contamine o sexo oposto da mesma espécie durante as tentativas de acasalamento. Para este processo funcionar sem consequências nocivas, é desejável que se atraia junto à espécie alvo tanto pó ou outro material de partículas quanto possível, não se perdendo noutro ambiente que possa afectar outros organismos. A patente GB2094256 corresponde aos preâmbulos das reivindicações 1 a 15 e descreve uma cápsula de aplicação controlada para libertar quantidades controladas de um material activo, tal como um pesticida no solo ou uma solução aquosa. 0 dispositivo compreende um corpo insolúvel na água, compreendendo vários compartimentos, cada um deles para receber uma quantidade de material activo e cada um deles vedado por uma divisória realizada a partir de um material solúvel na água ou biodegradável. Em utilização, quando cada divisória por sua vez se dissolve ou degrada, os conteúdos do seu compartimento associado são libertos, isto é, espalhados, no ambiente. Deste modo, o dispositivo aplica o material activo como uma série de explosões. 0 dispositivo pode também ser proporcionado no corpo humano ou animal. A patente US5996276 descreve um dispositivo de aplicação biodegradável para aplicar agentes de controlo biológico num 3 campo. 0 dispositivo é aplicado sendo atirado ou catapultado em direcção a uma área alvo. 0 dispositivo de aplicação compreende uma abertura, através da qual o agente de controlo biológico é inserido dentro de um interior do mesmo. A abertura encontra-se fechada por uma vedação fina. A vedação é removida antes de se atirar ou catapultar o dispositivo para a área alvo. 0 dispositivo encontra-se de tal forma concebido e a abertura encontra-se de tal forma posicionada que as forças centrífugas mantêm o material no interior do dispositivo até aterrar, sendo depois o material liberto através da abertura. Noutra forma de realização, o dispositivo de aplicação compreende um invólucro aerodinâmico e um recipiente que encaixa dentro do invólucro. O agente de controlo biológico é colocado dentro do recipiente que ê posteriormente colocado dentro do invólucro anterior antes de ser atirado ou catapultado. Tanto o invólucro como o recipiente são biodegradáveis para libertarem deste modo o agente de controlo biológico no ambiente.
Em muitos casos, é desejável distribuir armadilhas ou iscos de insectos a partir do ar, de modo a cobrir efectivamente amplas áreas de cultivo. Isto apresenta-se especialmente adequado quando é desejável controlar as pragas de árvores florestais ou as pragas de horticultura em larga escala, ou quando é desejável erradicar uma espécie de praga numa zona isolada, tal como uma ilha. Contudo, quando as armadilhas ou os iscos nos recipientes são deixados cair pelo ar, perdem algum do seu conteúdo na queda ou ao serem 4 agitados quando aterram. Sm muitos casos, é desejável que os dispositivos ancorem nas árvores com as aberturas numa orientação particular. Perder-se-á mais pó, e a distribuição da substância atraente odorífera será obstruída por correntes aéreas, se a colocação final dos dispositivos for incorrecta.
Consequentemente, um objectivo da presente invenção é o de ultrapassar, ou pelo menos reduzir substancialmente, as desvantagens dos vários processos de distribuição em massa dos dispositivos de controlo de insectos, proporcionando um processo para reter o pó no dispositivo de isco ou armadilha, e impedindo a emissão da substância atraente odorífera até a armadilha se encontrar no seu local de repouso final, depois de ter sido deixada cair a partir de uma altura. É ainda um objectivo adicional assegurar que as aberturas do dispositivo para controlo de pragas se encontrem na orientação preferida, assim que tenha sido aplicado na sua colocação desejada e que qualquer pó no interior do dispositivo seja preparado ou carregado como resultado do movimento de agitação oscilatória, que ocorre enquanto o dispositivo cai sob acção da gravidade.
Um primeiro aspecto da invenção proporciona um dispositivo para controlo de pragas aplicável no ar, compreendendo uma caixa com pelo menos uma abertura vedada temporariamente, através da qual, uma vez aberta, uma praga consegue aceder ao interior da caixa, e um agente que modifica o comportamento da praga contido no interior da 5 caixa, caracterizado por estar proporcionado um meio para provocar a agitação do dispositivo pelo ar enquanto cai. A abertura é vedada preferencialmente com um material degradãvel, sendo o material degradãvel preferencialmente um material biodegradável. A abertura pode ser fechada ou vedada por um material membranoso ou uma membrana. O dispositivo pode compreender duas aberturas opostas, podendo cada uma delas estar vedada por um material que se encontra preparado para se degradar no ambiente, no qual o dispositivo se encontra colocado, permitindo deste modo o eventual acesso para o interior do dispositivo. As aberturas opostas podem definir as extremidades opostas de um corredor ou túnel através da caixa, que pode definir pelo menos parcialmente o interior do dispositivo. A caixa do dispositivo pode ser biodegradável ou degradãvel doutro modo no ambiente, no qual se encontra colocada em utilização. 0 agente que modifica o comportamento da praga pode compreender um pesticida, uma feromona e/ou outro agente que modifica o comportamento da praga. 0 pesticida, a feromona e/ou outro agente que modifica o comportamento da praga podem encontrar-se na forma de um pó, que pode ser carregável electrostaticamente e pode ser carregável em resposta ao movimento de agitação oscilatória do dispositivo, enquanto cai de uma altura sob acção da gravidade para uma colocação desejada. 6
Alternada ou adicionalmente, o pesticida, a feromona e/ou outro agente que modifica o comportamento da praga podem ser magnetizados.
Alternada ou adicionalmente, o agente que modifica o comportamento da praga pode estar associado a um pó, tal como um pó quimicamente inerte, que pode ser carregado electrostaticamente, por exemplo, por um movimento de vibração do dispositivo, ou magnetizado. As partículas de pó podem conter ou consistir em pelo menos um material magnético e podem estar associadas a um agente que modifica o comportamento da praga, através de uma mistura com o mesmo ou sendo revestido com o mesmo.
Com a ou cada abertura fechada inicialmente ou vedada pelo material degradãvel, o pesticida, a feromona e/ou outro agente que modifica o comportamento da praga e, de facto, qualquer substância atraente da praga contida no dispositivo, está impedido de escapar do mesmo durante a descida do dispositivo. 0 pesticida, a feromona ou outro agente que modifica o comportamento da praga podem estar preparados para aderirem a uma praga que entra em contacto com os mesmos ou próxima aos mesmos. 0 dispositivo pode compreender adicionalmente um isco ou outra substância atraente para atrair a praga, tal como uma feromona ou outro semioquímico, por exemplo, uma para-feromona.
Tal como se encontra descrito acima, o material de vedação pode ser membranoso ou pode compreender uma membrana 7 com material que pode compreender um material plástico, tal como um biopolímero, por exemplo, um composto polivinílico, tal como acetato polivinílico ou um álcool polivinílico, ou um polímero à base de ácido láctico. Outros materiais degradáveis adequados podem compreender material plástico carregado de hidrato de carbono, tal como materiais plásticos carregados de celulose/amido, que também podem ser biodegradáveis. Pode ser utilizado qualquer outro material degradável adequado, por exemplo, um material degradãvel comparativamente rápido, podendo além disso, e adicional ou alternadamente, serem utilizados materiais â base de fibra natural, por exemplo, papel, algodão ou linho, como material degradável.
Preferencialmente, e dependendo das condições do ambiente em que o dispositivo se encontra colocado, o material encontra-se preparado para se degradar no espaço de uma hora de colocação do dispositivo nesse ambiente, embora possa estar preparado para se degradar no espaço de uma semana, preferencialmente até três dias, de colocação do dispositivo no ambiente. Tal degradação irá, decerto, estar dependente geralmente das condições do ambiente às quais o dispositivo está sujeito. O meio que provoca a oscilação pode compreender uma lamela ou uma alheta plana que, enquanto o dispositivo cai pelo ar, se encontra preparada para reter ar e, ao fazê-lo, aumentar a pressão do ar â qual está sujeita, provocando a 8 acumulação na pressão do ar o referido movimento oscilatório do di spos i tivo. 0 dispositivo pode, adicional ou alternadamente, compreender um meio proporcionado para fixar ou ancorar o dispositivo a um troço de uma planta enquanto desce, depois de ser deixado cair de uma altura acima da planta. O meio de ancoragem pode compreender uma corda flexível ou fio, do qual uma extremidade proximal pode ser presa à caixa e uma extremidade distai que pode estar presa a um peso. A lamela ou a alheta plana, ao reter ar durante a queda livre do dispositivo, podem estar preparadas para fazer com que o referido meio de ancoragem descreva um caminho complexo.
Um segundo aspecto da invenção proporciona um processo para colocar um dispositivo para controlo de pragas, compreendendo proporcionar um dispositivo que apresenta uma caixa com uma abertura temporariamente vedada ou fechada doutro modo, encontrando-se alojado no interior da caixa um agente que modifica o comportamento da praga; e fazer com que o dispositivo caia de uma altura para dentro ou em cima de uma área, na qual é desejada o controlo de pragas, caracterizado por o dispositivo se encontrar munido com um meio que provoca o movimento oscilatório da caixa, enquanto em movimento de queda livre. A abertura encontra-se preferencialmente vedada ou fechada doutro modo temporariamente por um material membranoso ou uma membrana. 9 0 agente que modifica o comportamento da praga que pode compreender uma feromona pesticida e/ou outro agente que modifica o comportamento da praga, pode ser em forma de pó ou estar associado a um põ. Em qualquer dos casos, o pó pode ser carregado electrostaticamente, por exemplo, por movimento de agitação oscilatória do dispositivo durante a sua descida, ou pode ser magnetizado, tal como se encontra descrito acima em relação ao dispositivo do primeiro aspecto da invenção. 0 material degradável também pode ser seleccionado, tanto individualmente como em combinação, daqueles descritos acima em relação ao dispositivo do primeiro aspecto da invenção.
No processo de acordo com o segundo aspecto da invenção, o dispositivo pode encontrar-se munido com um meio proporcionado para ancorar o dispositivo a um troço de uma planta durante a descida. A abertura pode estar temporariamente vedada ou fechada doutro modo por um material degradável. Tal material pode ser seleccionado daqueles descritos acima em relação ao primeiro aspecto da invenção. 0 dispositivo pode compreender um isco ou outra substância atraente da praga, tal como uma feromona ou outro semioquímico, por exemplo, uma paraferomona, alojado no mesmo, para atrair uma praga para dentro da caixa do dispositivo, onde se encontra contido o agente que modifica o comportamento da praga. 10
Qualquer meio de ancoragem pode compreender um elemento alongado, preferencialmente flexível, fixo, numa extremidade do mesmo, à caixa, encontrando-se preferencialmente uma extremidade distai do mesmo presa a um peso. O elemento alongado encontra-se preferencialmente fixo à caixa num ponto de equilíbrio da mesma, de modo a que, numa forma de realização preferida, a caixa se encontre orientada normalmente na vertical. O meio que provoca a oscilação pode compreender uma lamela ou uma alheta plana que, enquanto o dispositivo cai pelo ar, é proporcionada preferencialmente para reter ar e, ao fazê-lo, aumentar a pressão do ar à qual está sujeita, fazendo com que a acumulação da pressão do ar provoque o referido movimento oscilatório do dispositivo. O movimento oscilatório do dispositivo pode, em utilização, fazer com que qualquer meio de ancoragem descreva um caminho complexo durante a descida. 0 agente que modifica o comportamento da praga pode estar preparado para aderir a uma praga que se aproxima ou estabelece contacto com o mesmo e pode ser carregável electrostaticamente, de preferência por meio de qualquer movimento oscilatório durante a descida. O agente que modifica o comportamento da praga pode ser em forma de um pó carregável electrostaticamente ou pode estar associado, por mistura ou revestimento, a um pó, de preferência um pó quimicamente inerte, sendo carregável electrostaticamente. 11
Adicional ou alternadamente, o agente que modifica o comportamento da praga pode compreender um pó magnetizado e/ou uma superfície adesiva, à qual uma praga adere.
De novo, o agente que modifica o comportamento da praga pode estar associado a um pó, tal como um pó quimicamente inerte, que é magnetizado. Tal mistura pode compreender partículas que contêm ou consistem de pelo menos um material magnético, tal como os descritos no nosso pedido de patente internacional número WO 00/01256.
De modo a que a invenção possa ser melhor compreendida, as formas de realização específicas da mesma passarão a ser agora descritas como exemplos e tomando como referência os desenhos anexos. As figuras representam:
Figura 1 vista de uma primeira forma de realização de um dispositivo de acordo com a invenção,·
Figuras 2 vista adicional da forma de realização da figura i; e
Figura 3 vista de segunda forma de realização do dispositivo de acordo com a invenção.
Em relação, em primeiro lugar às figuras 1 e 2, é apresentado um dispositivo para controlo de insectos, geralmente assinalado com 100, que compreende uma caixa na forma de uma esfera oca 1. A esfera 1 é realizada a partir de material plástico biodegradável, que se irá desintegrar depois de um período de vários meses. A esfera 1 encontra-se munida com aberturas 2 triangulares diametralmente opostas, dentro das quais se encontram encaixadas as duas extremidades 12 de um tubo 3 de secção transversal triangular, que pode ser fabricado a partir de cartão ou outro material biodegradável adequado. As aberturas 2 encontram-se vedadas com película 7 membranosa fina de, por exemplo, acetato polivinílico ou um material plástico carregado de celulose, que é um material plástico biodegradável adequado.
Um elemento flexível alongado 4, tal como uma corda fina, encontra-se preso à esfera 1 num ponto no eixo de rotação vertical do mesmo, de modo a que, quando a esfera 1 se encontra suspensa do elemento 4, o tubo 3 encontra-se orientado normalmente em relação ao eixo de sujeição. 0 elemento 4 encontra- se munido com um peso 5 na sua extremidade distai, que pode ser fabricado a partir da madeira. Nas formas de realização preferidas, o elemento alongado apresenta 0.5 a 2.0 m de comprimento. A esfera l encontra-se munida com uma lamela laminar ou alheta plana 6, que se estende em torno de pelo menos parte da sua circunferência.
Quando o dispositivo 100 é liberto de uma altura no ar, a pressão de ar na lamela 6 afrouxa a descida da esfera 1, fazendo com que o peso 5 rode em torno da esfera 1 na extremidade da corda 4. Tal movimento irá resultar normalmente em a corda 4 engatar nos ramos estreitos de árvores ou noutra vegetação, envolvendo-se em torno do ramo para ancorar o dispositivo 100 em posição. O movimento também provoca a agitação de qualquer pó 10 no tubo 3 triangular, 13 que serve para o carregar electrostaticamente por fricção ou para aumentar o nível de qualquer carga existente.
Tal como descrito anteriormente, a pressão de ar que actua sobre a lamela 6 provoca o movimento oscilatório do dispositivo 100, que faz com que o peso 5 descreva um caminho complexo. Quando a corda 4 contacta os ramos ou outras partes de plantas, a corda 4 é conduzida a envolver-se em torno dessas partes da planta, actuando o peso 5 como uma corda com bolas, devido ao seu momento de inércia relativamente longo. Assim que a corda 4 tiver ancorado por si mesma a uma planta, a esfera l irá então ficar suspensa da corda 4 na orientação preferida.
Como consequência de exposição do dispositivo 100 a elevada humidade, e/ou chuva ou orvalho, a folha 7 membranosa de plástico degrada-se em 24 horas, proporcionando deste modo o eventual acesso a insectos atraídos por qualquer feromona ou outra substância atraente do insecto, que se encontra no pó 10 alojado no tubo 3, sendo deste modo liberto. Os insectos ao entrarem no dispositivo ficam contaminados com o pó 10 carregado electrostaticamente. Quando o pó 10 se encontra formulado com um insecticida de efeito lento, os insectos podem abandonar o dispositivo 100 e passar o pó 10 a outros da mesma espécie, obtendo-se assim o controlo da população. Quando o pó 10 se encontra formulado com uma feromona, os insectos contaminados sentem-se incapazes de detectar fontes naturais de feromona emitida pelo sexo oposto 14 e, como resultado, o controlo é obtido pela disrupção de acasalamento.
Noutra forma de realização da invenção, o pó 10 carregado ou carregável electrostaticamente é aumentado ou substituído por um pó magnético ou um pó que contém outro tipo de propriedade adesiva. Com um pó magnético, que pode ser quimicamente inerte, é misturado ou associado doutra forma uma substância atraente e/ou pesticida ou outro agente que modifica o comportamento da praga.
Numa forma de realização adicional, o pó 10 é aumentado ou substituído por uma substância adesiva revestida, por exemplo, no tubo 3, que retém deste modo os insectos. 0 dispositivo 100 irá então funcionar como uma armadilha monitorizada para as espécies responderem ao chamariz ou a outra substância atraente no mesmo.
Tornar-se-á evidente para os técnicos que a esfera 1 pode ser realizada a partir de vários materiais e substituída por várias formas para alcançar o mesmo fim. Por exemplo, a cobertura pode ser hemisférica, em forma de poliedro, em forma de X, etc.
De facto, e como se encontra apresentado na figura 3, uma segunda forma de realização do dispositivo para controlo de insectos 100' encontra-se munida com uma caixa cilíndrica 1', que apresenta um troço de cobertura cónica 11. Um elemento alongado 4' está ligado à cobertura 11 no vértice da mesma, de modo a que, quando está suspensa do elemento 4', a caixa 1' se encontra orientada normalmente. 15 A caixa 1' encontra-se munida com aberturas 2' opostas diametralmente, entre as quais se estende uma passagem ou túnel 3'. No interior do túnel 3' encontra-se alojado um agente que modifica o comportamento da praga 10', tal como um pesticida, tipo feromona, superfície adesiva ou uma combinação dos mesmos.
Inicialmente, e de acordo com o dispositivo 100 da invenção das figuras 1 e 2, as aberturas 2' encontram-se vedadas temporariamente ou fechadas doutra forma. Preferencialmente, tal vedação ê efectuada por um material membranoso biodegradável 7' que, como consequência à acção do ambiente em que o dispositivo 100' se encontra colocado em utilização, se degrada para permitir acesso ao tubo 3'. Assim que a praga consiga ter acesso ao tubo 3', encontra-se sujeita ao agente 10' que modifica o comportamento da praga.
Numa forma de realização semelhante ao dispositivo 100 acima descrito, o agente 10' que modifica o comportamento da praga do dispositivo 100' pode compreender um pó quimicamente inerte, carregãvel electrostaticamente, que é misturado ou associado doutra forma ao agente 10' e que pode ser carregado por fricção depois de ser sujeito a agitação ou a outros movimentos. Outra substância atraente, como a feromona, paraferomona ou outro semioquímico, pode também ser misturada ou associada doutra forma ao pó carregãvel electrostaticamente. Adicional ou alternadamente, o pó pode ser magnetizado. 16 O dispositivo 100' encontra-se munido com uma base 9 substancialmente plana que, enquanto o dispositivo está a cair de uma altura, faz a caixa 1' oscilar no ar. Tal movimento faz com que o põ 10' seja carregado electrostaticamente e faz também com que um peso 5', preso à extremidade distai de um elemento alongado 4', descreva um caminho complexo. Assim que o elemento alongado 4', tal como uma corda fina ou fio flexível, entra em contacto com um troço de uma planta, tende a envolver-se em torno do mesmo, agindo o peso 5' como uma corda com bolas, ancorando deste modo o dispositivo 100' à planta. Dado que a corda 4' se encontra presa ao vértice da cobertura 11, a caixa fica suspensa pelo mesmo, numa orientação normal, orientando deste modo as aberturas 2' na posição desejada para atrair as espécies alvo.
Obviamente, em qualquer dos dispositivos 100, 100' as aberturas podem ser distribuídas em redor da caixa 1, 1', de modo a atraírem preferencialmente uma espécie alvo particular. Por exemplo, para determinadas pragas de insectos voadores ou rastejantes, as aberturas orientadas verticalmente podem ser benéficas.
Será apreciado que certas características da invenção que se encontram descritas, para maior clareza, no contexto de formas de realização separadas, podem também ser proporcionadas em combinação numa única forma de realização, Reciprocamente, várias características da invenção que são descritas, para maior brevidade, no contexto de uma única 17 forma de realização, podem também ser proporcionadas separadamente ou em qualquer combinação secundária adequada. Deverá ser entendido que o âmbito da invenção não se encontra limitado a formas de realização particulares, devendo ser determinado pelo escopo das reivindicações anexas.
Lisboa, 16 de Abril de 2007

Claims (25)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para controlo de pragas (100) aplicável no ar, compreendendo uma caixa (1) com pelo menos uma abertura (2) temporariamente vedada, através da qual, assim que aberta, uma praga consegue aceder ao interior da caixa (1) , e um agente que modifica o comportamento (10) da praga contido dentro da caixa (1), caracterizado por se encontrar proporcionado um meio (6) para fazer com que o dispositivo (100) oscile, enquanto cai pelo ar.
2. Dispositivo (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a abertura (2) se encontrar vedada ou fechada por um material membranoso ou uma membrana.
3. Dispositivo (100) de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a abertura (2) se encontrar vedada com um material degradável (7) .
4. Dispositivo (100) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o material degradável (7) estar preparado para se degradar no espaço de uma semana de colocação do dispositivo (100) .
5. Dispositivo (100) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a caixa (1) ser biodegradável ou degradável doutro modo no ambiente, 2 no qual o dispositivo (100) se encontra colocado em utilização.
6. Dispositivo (100) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o referido meio (6) que provoca a oscilação compreender uma lamela (6) ou uma alheta plana (6) que, enquanto o dispositivo (100) cai pelo ar, se encontra preparado para reter ar e, ao fazê-lo, aumentar a pressão do ar à qual está sujeito, fazendo com que a acumulação na pressão do ar provoque o referido movimento oscilatório do dispositivo (100).
7. Dispositivo (100) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o agente que modifica o comportamento (10) da praga ser carregável electrostaticamente.
8. Dispositivo (100) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o agente que modifica o comportamento (10) da praga ser carregável electrostaticamente por meio do referido movimento oscilatório.
9. Dispositivo (100) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o agente que modifica o comportamento (10) da praga se encontrar magnetizado. 3
10. Dispositivo (100) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o agente que modifica o comportamento (10) da praga estar associado a um pó.
11. Dispositivo (100) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o agente que modifica o comportamento (10) da praga compreender um pesticida e/ou uma feromona.
12. Dispositivo (100) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender adicionalmente um meio (4,5) preparado para ancorar a caixa (1) até um troço de uma planta durante a descida do dispositivo (100).
13. Dispositivo (100) de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o referido meio (4,5) de ancoragem compreender um elemento flexível alongado (4) e um peso (5), que agem como uma corda com bolas (4,5).
14. Dispositivo (100) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender adicionalmente um semioquímico como uma substância atraente da praga. 4
15. Processo para desdobrar um dispositivo para controlo de pragas (100), compreendendo: proporcionar um dispositivo (100), que inclui uma caixa (l) com uma abertura (2) vedada temporariamente ou fechada doutro modo, encontrando-se um agente que modifica o comportamento (10) da praga alojado no interior da caixa (1); e fazer com que o dispositivo (100) caia de uma altura para dentro ou em cima de uma área, na qual é desejada o controlo de pragas, caracterizado por o dispositivo (100) se encontrar munido com um meio (6) que provoca o movimento oscilatório da caixa (1) , enquanto em movimento de queda livre.
16. Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a abertura (2) ser vedada com um material degradável (7) .
17. Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por o material degradável (7) se degradar no espaço de uma semana de colocação do dispositivo (100) .
18. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 15 a 17, caracterizado por a caixa (1) se biodegradar ou degradar doutro modo no ambiente, no qual o dispositivo (100) se encontra colocado em utilização. 5
19. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 15 a 18, caracterizado por o referido meio (6) que provoca a oscilação compreender uma lamela (6) ou alheta plana (6) que, enquanto o dispositivo (100) cai pelo ar, retém ar e, ao fazê-lo, aumenta a pressão do ar à qual está sujeita, fazendo com que a acumulação na pressão do ar provoque o referido movimento oscilatório do dispositivo (100) .
20. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 15 a 19, caracterizado por o agente que modifica o comportamento (10) ser carregável electrostaticamente.
21. Um processo de acordo com a reivindicação 20, caracterizado por o agente que modifica o comportamento (10) da praga ser aplicado electrostaticamente por meio do referido movimento oscilatório.
22. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 15 a 21, caracterizado por o agente que modifica o comportamento (10) da praga ser magnetizado.
23. Um processo de acordo com qualquer das reivindicações 15 a 22, caracterizado por o agente que modifica o comportamento (10) da praga estar associado a um pó. 6
24. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 15 a 23, caracterizado por compreender adicionalmente um meie (4,5) para ancorar a caixa (1) a um troço de uma planta durante a descida do dispositivo (100).
25. Processo de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por o referido meio (4,5) de ancoragem descrever um caminho complexo durante a descida do dispositivo (100). Lisboa, 16 de Abril de 2007
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