PT1188074E - Processo para detecção e captação de água doce no mar - Google Patents

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PT1188074E
PT1188074E PT00929617T PT00929617T PT1188074E PT 1188074 E PT1188074 E PT 1188074E PT 00929617 T PT00929617 T PT 00929617T PT 00929617 T PT00929617 T PT 00929617T PT 1188074 E PT1188074 E PT 1188074E
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Description

PROCESSO PARA DETECÇAO Ξ CAPTAÇAO DE AGUA DOCE
NO MAR A invenção refere-se a um processo de captação de uma fonte de água doce no mar. 0 sector técnico da invenção é o domínio dos processos e/ou das instalações que permitem, por um lado, detectar e localizar e, por outro, captar uma fonte de agua doce que emerge no mar. A principal aplicação da invenção é a realização de verdadeiros campos de produção de água doce a partir de fontes situadas abaixo do nível do mar afim de fornecer a referida água as populações que habitam, nomeadamente, as zonas semideserticas ribeirinhas das bacias marítimas, por exemplo, a bacia do Mediterrâneo.
Conhecem-se já diferentes processos e dispositivos de captação de fontes submarinas de água doce, por exemplo, as descritas, em particular, no pedido de patente FR 2701974, apresentado em 26/02/93 que apresenta uma estrutura com uma concavidade virada para baixo, que cobre essa fonte, e na mmI a agua doce fica retida na parte mais alta, graças á sua densidade menor que a da água do mar: esta estrutura é aberta nâ parte inferior para permitir a saída da água do mar e a sua substituição por água doce. A água doce é bombeada :c parte mais elevada da estrutura por intermédio de um sistema -d > bombas instalado à superfície por Mm i e na mrfiCiíI da zona costeira, na qual está fixada a referida estrutura. Este processo e dispositivo estão m ais particularmente adaptados á captação de agua doce IuíAi ΐ à costa, mas n30 podem ser utilizados para fontes situadas em pleno mar e a uma grande distância da costa. AX&& disso, antes de se poderem captar as referidas fontes de água doce, é ainda necessário tê-las referenciadas, o que é tanto mais difícil quanto nos encontramos exactamente em pleno mar.
Com efeito, é necessário podermos, num primeiro momento, avaliar zonas de superfície, sob as φούΐό podem brotar as referidas fontes de água doce a partir do fundo do mar, depois confirmar e localizar essas fontes com precisão e, num segundo momento, ai instalar dispositivos de captação que permitam recuperar o essencial do debito da referida fonte sem poluir esta água doce com a água do mar circundante e fazê-lo, com meios de realização simples e fáceis de instalar para conduzir a referida água doce assim captada, para a margem, e isto mesmo que a fonte esteja muito afastada.
De acordo com um primeiro aspecto, a invenção fornece um processo de captação de água doce no mar, tal como é definido nas reivindicações, Numa forma de realização, executam-se passos, nos quais: se dispõe na proximidade, de um modo preferido, o mais próximo possível de um ponto de ressurgimento de água doce, localizado no fundo do mar, um primeiro lastro, a partir do qual se posicionam, a determinadas distâncias, outros lastros secundários formando uma linha fechada em torno do primeiro r e do referido ponto de ressurgimento de água doce, se faz descer na vertical do primeiro lastro um reservatório flexível constituído por um invólucro preparado para uma fuáma de ginp., sendo o reservatório descido dobrado, de um modo preferido, contra um poste, por meio de cordas e com lastro na sua gra&t» inferior; se desdobra o referido desdobrando, de um modo preferida, abrindo, até que a circunferência da sua extremidade inferior íltqub posicionada a mms determinada distancia dos referidos lastros secundários para que o referido invólucro adopte a referida forma de sino, uma forma de calote esférico, e se recolhe sob o reservatório flexível, assim instalado, a água doce. 0 referido invólucro adopta a referida forma de sino sob a pressão da água que o enche.
Recolhe-se a água doce, com ou sem bomba, com a ajuda de uma conduta que desemboca numa primeira extremidade na parte superior do interior do reservatório, e na sua segunda extremidade numa zona em terra situada abaixo do nível do mar, de um modo preferido, num contentor.
Segundo uma primeira forma de realização, é instalada uma chaminé no Interior do referido reservatório aberta na sua parte superior e rodeando, pelo menos, em parte, de um modo preferido, a totalidade do ressurgimento de água doce. De um modo preferido, a parte inferior da referida chaminé ê estanque ao nível do fundo do mar. Esta impermeabilidade permite, após um período inicial de salda da água do mar, evitar o contacto do fluxo de ICpa doce com a água de mar durante a subida da água doce na parte superior do interior do reservatório.
Após o desdobramento do até que a suo circunferência inferior fique posicionada a uma determinada distância dos lastros ' ' para que o invólucro adopte a referida forma de sino, prcvoca-se uma impermeabilidade da extremidade inferior do reservatório ao nível do fundo do mar. Nesta forma de realização, cs lastros secundários permitem uma retomada de esforço para reaproximar a extremidade inferior do reservatório para o mais próximo do fundo do mar, de maneira a permitir a concretização da impermeabilidade. Nesta forma ífe realização, deixa de ser indispensável instalar uma chaminé no interior do reservatório.
Concretiza-se a impermeabilidade do referido reservatório, ao nível do fundo do mar, fazendo abranger o relevo do fundo do mar pela circunferência da extremidade inferior da referida chaminé do referido reservatório.
De acordo com a invenção, entende-se por "impermeabilidade" o facto de se impedir o contacto entre a água no interior do reservatório ou da chaminé com a água no exterior. Pode tratar-se de uma impermeabilidade total ou de uma quase impermeabilidade que permite evitar uma mistura significativa e obter uma água doce sem mistura significativa com a água do mar no exterior. 0 referido reservatório flexível é constituído por um invólucro de parede dupla, de um modo preferido, compartimentado, no qual se injecta uma calda de betão, com uma densidade próxima de 1, e isto após o referido desdobramento do immluPTò, e, de um modo preferiao, após se ter reaiizado uma impermeabilidade da circunferência na extremidade inferior do reservatório ao nível do fundo do mar, quando o reservatório assumiu a sua referida forma de sino sob pressão da água doce que enche o referido reservatório.
De o;:·; modo preferido, quando se faz descer o reservatório flexível constituído por ι-m xnvoiuoro preparado para asoemc· uma forma de sino, o referido que se iú^lúMCxo rem, na sua parte mais alta, aberta, um flutuador e, quando o referido invólucro é desdobrado para que adcpte a referida forma de sino, fecha-se a parte alta do sino per uma de escape dos gases que possam estar contidos na água doce, e recolhe-se por baixo ao reservatório flexível assim instalado a água natural.
Mais particularmente, quando e referido reservatório flexível, essstlfuidó por um invólucro, desce na vertical do primeiro lastro dobrado, fixam-se língas entre cada lastro secundário e a circunferência da extremidade inferior do sino e desdobra-se este puxando as lingas até que a referida circunferência da extremidade inferior fique posicionada a uma determinada distância dos referidos lastros secundários, de tal maneira que o invólucro adopte a referida forma de sino, de um modo preferido, a forma de calote esférica, ainda de um modo preferido, hemiesférica.
No processo de acordo com a invenção, utiliza-se uma instalação de captação de um ressurgimento de água doce no mar, que inclui um reservatório imerso em forma de sino, de um modo preferido, em forma de calote esférica, com a concavidade virada e aberta para baixo e preparada para reter a agua doce na sua parte alta, e um sistema preparado para recolher antecipadamente a referida agua doce, caracterizado por a da extremidade iMPrisi;:· do referido reservatório e/ou a circunferência da extremidade inferior de uma chaminé interior as referido reservatório aberta na sua parte superior e rodeando, pelo menos, uma parte, de um atôdb preferido, a ; s -·φ· do de agua doce, abrangendo o contorno do rsisvs do fundo do mar de maneira a assegurar a impermeabilidade entre a ou as referidas i m.ur ms:;.:::λsí·· e c f uf;óo ao mar.
Numa forma de realização, a instalação inclui uma referida chaminé intericr ao referido reservatório, aberta na sua parte superior e rodeando, pelo menos, uma parte, de um modo preferido, a totalidade do ressurgimento de água doce, abrangendo a circunferência da extremidade inferior da referida chaminé o contorno do relevo do fundo do mar, de maneira a assegurar uma impermeabilidade ao nivel do fundo do mar. A instalação inclui um reservatório constituído por um invólucro de parede dupla, de um modo preferido, compartimentado, no qual foi injectada uma calda de betão, de densidade próxima de 1, e cuja que constitui a extremidade inferior do reservatório, è impermeável ao nível dc fundo do mar.
De acordo com um segundo aspecto da invenção, uma solução do problema colocado é um processo de detecção, locaiização e captação de água doce no mar, no qual se efectua a detecção e localização do ponto de ressurgimento de agua doce realizando os passos seguintes: mede-se, pelo menos, a salinidade da água do mar em pontos diferentes de uma zona onde se pensa haver um potencial razoável de nele se encontrar um ponto de ressurgimento submarino de água doce, e se se obtém uma diferença entre, pelo menos, um destes valores de salinidade e o valor de salinidade da água do mar situado fora da referida zona, superior a um determinado patamar, que o fundo do mar, correspondente à referida zona e à vizinhança do ponto da medida de salinidade diferente recolhida, inclui, pelo menos, un ponto de ressurgimento de à§'iá doce, caracterízado por se estabelecer uma cartografia da salinidade do conjunto da referida zona com um número suficiente de pontos de medida que permita o traçado de curvas de ísossaiinídade e se determinem os pontos de ressurgimento potencial de água doeu no centro da curei correspondente á anomalia mais forte de salinidade, sendo cê pontos de medida, de um modo preferido, efectuados na superfície, ainda, de um modo preferido, a uma profundidade de imersão sensivelmente constante, de um modo preferido, rebocanao uma sonda de salinidade atrás de um embarcação.
Uma vez uma fonte como esta assim detectada e localizada, pode-se então iniciar as fases do processo de acordo som a invenção, que permitam a sua captação e como atrás foi explicitado. A invenção fornece portanto novos processos de detecção, localização e captação de fontes de água doce no mar com instalações correspondentes que respondem bem ao problema colocado, autorizando a retirada por meio de bomba da água doce com toda a segurança, mesmo em caso de produção simultânea de gás contido na água doce, o que não era possível com dispositivos de acordo com a patente citada anteriormente, e permitindo portanto a exploração industrial dos ressurgimentos submarinos de água doce. A inv&nçá® deveria assim diminuir a penúria de água doce dos países, por exemplo, os da bacia do Mediterrâneo, e ao fazer isto contribuir para o seu desenvolvimento. Sabemos com efeito, que existem em toda a bacia íltt Mediterrâneo, ressurgimentos submarinos de água doce de origem calcaria: só a Grécia possui reservas que permitem uma produção anual de água doce estimada em cerca de 2,¾ mil milhões de metros cúbicos e outros países do HácMtsvtiáçç, por οχύ/ΐύ.: ò, a t possuem nas suas águas territoriais este tipo de recursos de água décft Lace à rarefaeção dos recursos de água doce natural, ao aumento do seu consumo e portanto ao aumento do seu preço, a invenção deveria permitir responder as necessidades dos países referidos.
PsdèrlàJMs citar cmrtt vantagens aa invenção, mas âs anteriormente citadas mostram-nas já de forma suficiente para prtt&r a sua novidade e o seu interesse. A descrição que se segue e as figuras anexas representam exemplos de execução e realização da invenção. A figura 1 é uma vista em perspectiva de conjunto de uma forma de realização de uma instalação de acordo com a invenção com chaminé interior.
As figuras 2 a 7 representam fases diferentes de processos de execução da instalação de acordo com a figura 1. A figura 8 & uma vista em corte simplificada da instalação da figura 1. A figura 9 e uma vista em perspectiva de conjunto de um campo de produção de água doce. A figura 10 ê uma vista da instalação com impermeabilidade da base do reservatório e sem bomba. A figura 11 é uma vista da instalação com um sistema de recolha de água doce em terra abaixo do nível do mar. 1} Processo &« detecção
As diferentes fases do processe de detecção c de localização não enleio representadas nas figuras anexas por estarem suficientemente explicadas a seguir e não ' portanto de serem ilustradas. é efectuado um sistemático par via aérea de uma vasta área cie mar, durante o qual. se registam as radiações emitidas pela superfície do mar na zona de infravermelhos; a termografia de infravermelhos interessa de facto uma espessura da ordem de uma dezena de microns na superfície do mar e os comprimentos de onda utilizados sâo da ordem dos 8 a 12 microns. Estes registos térmicos são efectuados durante a noite cem de voo compreendidas entre 1500 e 2000 metros, permitindo um varrimento de superfície de 2,5 a 4 km de largura em cada passagem e são realizadas oss períodos favoráveis de débito das prováveis fontes de água doce; é estabelecida uma cartografia térmica da superfície desta area do mar e são determinadas as zonas de contraste térmico, nas quais se pensa que haja um potencial razoável de ai encontrar um ponto de ressurgimento de água doce; esta primeira fase não é, no entanto, indispensável; é medida, pelo menos, a salinidade da água do mar em diferentes pontos de toda a zona onde se pensa que haja um potencial razoável de aí encontrar um ponto de ressurgimento submarino de água doce; esta salinidade pode ser medida por cálculo a partir do conhecimento da condutividade e da temperatura da água nos mesmos pontos de medida, graças, por exemplo, a um "peixe" que é um suporte de instrumenros arrastado por qualquer navio oceanográfico; os dados de condutimetria e de temperatura rsoolifiáos dão então em tempo real a salinidade da água por aplicação de uos fórmula os souoorsos que é, por exemplo:
em que onde S é a salinidade, C â conduti vidade a 20°C em mS/cm e o": a condutividade à temperatura Θ. se é obtida uma diferença, entre, pelo menos, um desces valores de salinidade e a salinidade da água do mar situada Cora da referida zona, superior a um determinado paramar, deduz-se que o fundo do mar, correspondente à referida zona e na proximidade do ponto da medida de saiinidade diferente obtida, inclui, pelo menos, um ponto de ressurgimento de água doce, pode considerar-se que, quando existe uma diferença de 10Vo entre a salinidade da zona afastada e a salinidade da zona em estudo, nos aproximamos de um ressurgimento de água doce, sabendo que os valores de referência da água doce a 20°C são inferiores a 2 mS/cm para a condutividade e para a salinidade, e para a água do mar à mesma temperatura de 20°C, 48 mS/cm para a condutividade e 35V» para a salinidade; de um modo preferido, é estabelecida, graças, por exemplo, â utilização de um "peixe" rebocado, como acima foi referido, uma cartografia da salinidade do conjunto áà referida zona com um número suficiente de pontos de medida preparados para permitir o traçado de curvas de iso-salinidade e são determinados os pontos dê ressurgimento potencial ·:ην água doce no oeutio da curva correspondente à mais forte anomalia de salinidade; o número de pontos de medida é de facto função do lapso de tempo próprio das medidas efectuadas pelo referido peixe rebocado e da sua velocidade, sabendo que a cada ponto de medida é dada a sua localização precisa por todo o sistema de navegação, por exemplo, por satélite, (Global Posicionning System - GPS); para obter uma CQ&tíxxmxÍ&Q da locáliíiaítlo precisa da fonte, é efectuada em seguida, pelo menos, uma colheita de amostras de água do mar na vizinhança de cada ponto de ressurgimento potencial ae água doce anteriormente e é medida directamente, pelo menos, a salinidade: esta medida pode ser efectuada por um mergulhador por intermédio de um medidor de salinidade compacto que medirá esta salinidade em pontos localizados de uma quadricula de zonas no fundo do mar; em certos casos, esta localização pode ser feita visualmente por observação do mergulhador, uma vez que, ao nível do orifício de emergência do fluxo ascendente, a água fica turva ao nível do interface entre a água doce e a agua do mar. De qualquer maneira, é efectuado, pelo menos, um levantamento ao nível daquele ressurgimento afim de se conhecerem as características fisicc-quimicas, por exemplo, a sua mineralização afim de definir se se trata de água potável.
De um modo preferido, é visualizada a presença de agua doce detectando a diferença de densidade entre a água doce e a água do mar com a ajuda de um sonar de varrimento lateral rebocado com imersão constante atrás de uma embarcação.
Para as medidas de salinidade, é rebocada horizontalmente uma sonda por intermédio de uma embarcação com omo profundidade de imersão sensivelmente constante, de um modo preferido, próxima da vopbe:Uo:uke> M medidas são associadas d posição da embarcação quando da referida medida, grayas a um posicionamento GPS por satélite. O interesse de uma medida à superfície assenta no facto de a superfície da zona que compreende a agua doce ser mais importar-te á medida que ncs aproximamos dl superfície, sendo isto devido à difusão da água doce à medida que se aproximo da superfície. 2) Processo e instalação de captação 2.1 Uma instalação de captayão de ressurgimento de agua doce no mar, como representado na figura 1, inclui um reservatório 10 imerso em forma de sino, com a concavidade virada e aberta para baixo e retendo assim a agua 2 doce na sua zona alta. O nível de interface entre a agua doce e a água dc mar desce a medida do enchimento. A agua doce ao encher o referido reservatório empurra a água 2;; do mar que se escoa pela parte Ku baixa do reservatório. Um sistema de bombas recolhe a referida água 2 doce, graças a uma bomba 11 instalada numa base 14 colocada no fundo 4 do mar, no interior do referido reservatório 10 e faz escoar a água 2 doce através de uma conduta 12 de escoamento. O referido reservatório 10 imerso inclui, na sua parte IO3 superior, uma válvula 7 de escape que, de um modo preferido, está ligada a am flutuador como representado na figura V, apoiando-se no interface 9, entre todo o gás 8 acumulado na parte superior do reservatório 10 e a referida luts 2 doce, e que abre a 7 quando o referido interface 9 está abaixo de um determinado nível. U fgssrmètis 10 chamado "sino" é, de um modo preferido, construído de polietileno translúcido, dvsiiinadv policristal, e as suas dimensões estão relacionadas com as dimensões e com o débito da zona 2Ί de ressurgimento: com efeito, é preferido que o referido u-ísiú cubra o conjunto do oriticio de ressurgimento e que a bomba 11 seja adequada ao debito da fonte. As dimensões do reservatório nàu i:&* com efeito, limite e são função caracteristicas hidtTsléficas da zona 2χ de ressurgimento a captar: a título de exemplo, para uma captação com um débito de água doce de cerca de 50 a 530 litros por segundo, o sino 10 pode ter um diâmetro D na sua parte inferior da ordem dos sete metros e uma altura h da ardem dos 3 metros. Δ título de exemplo, a fonte de ressurgimento de Port Miou situada perto de Cassis na costa mediterrânica francesa pode debitar de 3 a 100 metros cúbicos por segundo de acordo com as condições hidrológicas e representa um diâmetro de emergência de uma dezena de metros. 0 referido sino 10 de material flexível ê mantido no fundo 4 do mar graças a lastros 16, cujo peso compensa o impulso de Arquimedes que é exercido sobre o referido reservatório 10, devido a diferença de densidade entre a água doce e a água do mar: para o exemplo do sino de 7 metros de diâmetro e e 3 metros de altura, acima indicado, pode dispor-se de 24 lastros 16 pesando, cada um, cerca de 170 kg de peso fora de água.
Para captar bem a referida fonte 2 e evitar que a água doce se misture zm a água 1 do mar, a instalação de acordo com a IdmCvIO:, representada na figura 1, incluí uma chaminé 6, no interior do referido .díOwvrtotèrio 10, aberta na sua parte superior pelo menos, uma parte, de um modo preferido, a totalidade, da zona ih de ressurgimento de água doce e encerrando a base 14 que suporta a bomba 11. A parte 6- superior la referida chaminé 6 atinge um nivel tal que fica situado ms Interior do reservatório 10, ou seja, por cima da extremidade IO2 inferior do reservatório que é estanque, contrariamente ao da invenção, descrita no parágrafo 2.2 seguinte. A parte 6;: superior da referida chaminé 6 pode ser constituída por um cilindro, disposto em coroa e desempenhando a função de flutuador para manter a referida chaminé bem vertical, sobretudo quando a referida chaminé é de material flexível embora a sua parte 61 inferior seja, de um modo preferido, quase estanque ao nível do fundo 4 do mar. Para isto, esta parte inferior pode ser constituída por um cilindro igualmente flexível disposto em coroa e cheio de pequenas esferas de aço inoxidável afim de abarcar a superfície do fundo 4 e portanto assegurar a referida impermeabilidade. Qualquer outro meio para conferir impermeabilidade pode ser utilizado, permitindo que a circunferência A da extremidade inferior da chaminé 6 se adapte ao contorno do relevo do fundo 4 do mar onde está coiocada. Em particular, é realizada uma série de pontos de ancoragem no fundo do mar, onde se colocam pesos, por exemplo, sacos de areia repartidos de forma regular na referida circunferência da extremidade 61 inferior ou ainda o referido peso, por exemplo, uma almofada de areia em forma de coroa e disposta de forma contínua ao longo da referida circunferência, ficando esta apertada entre o referido peço e o referido fundo do mar.
Além disso, para poder comandar a bomba 11 com de causa, ; , é, quando se til a certeza aue a referida bomba aspira a água 2 doce, a de accrao com a invenção inclui uma escala 13 de salinidade colocada verticalmente μϊ interior do reservatório 10 e que permite assegurar que a bomba 11 possa extrair bem a água 2 doce.
Para efectuar a instalação do referido reservatório 10 fluxitalf coloca-se c tíal.s próximo possível do ponto .1; de ressurgimento de água doce localizado no fundo 4 do mar I, e tal como está representaao na figura 2, um primeiro lastro 14χ a partir do qual se posiciona de acordo com a representação na figura 3 e a distâncias determinadas, tais que, segundo um círculo, utilizando cabos l&it 1B;:: torcidos com um determinado comprimento, formando outros lastros 16 secundários uma linha fechada em torno do primeiro lastro li; e da zona ou ponto de ressurgimento da água 1: doce.
Uma tal realização pode ser assegurada a partir do navio ou suporte 17 de assistência colocado na superfície 3 do mar do referido ponto de ressurgimento, e com a ajuda de, pelo menos, um cabo 17i de lançamento na água a partir de um guincho numa embarcayão. A seguir é instalada neste primeiro lastro 14; uma bomba 11 quer directamente quer numa estrutura intermédia colocada sobre o referido iastro e faz-se descer na sua vertical, tal como esta representado na figura 4, o reservatório 10 flexível, em forma de sino, fechado por meio das „ . s 10i, Pastrado na sua parte 10;; baixa e tendo na sua parte IO3 alta, que se mantém aberta, um flutuador 173, que é Ligado ao referido cabo 104 de manobra.
Os SMOifod.hadRíriLS podem entOo fixar J ineas LO ; entre cada lastro 16 secundário e a Lddo parte 1% i&fBrior do sino 10 e desdobrar este puxando pelas língas XSs„ 8¾ mergulhadores podem ser auxiliados por flutuadores 1¾ fixados na ponta das lingas que são passadas através dos anéis 19 permitindo, por um lado, a fixação e a coicCá-ção no lugar dos lastros 16 e, por outro lado, o referido reenvio. Puxam-se assim as referidas lingas loh nté que a circunferência da extremidade inferior 102 ao sino 10 fique posicionada a uma determinada distância dos referidos lastros 16 secundários e desfazendo ao mesmo tempo as ligações 10:;, corno representado na figura 5. É assim fechada a parte 103 alta do sino 10 pela bomba 7 de escape e, é recolhida, sob e no reservatório 10 assim instalado, a água 2 doce.
Os mergulhadores podem então ligar a bomba 11, por um lado, a conduta 12, de um modo preferido, flexível, de escoamento da água doce e, por outro lado, a uma alimentação 15 eléctrica, através de um contentor 20 de potência e de controlo da referida bomba 11 e podendo ser instalado na base 14 da bomba, tal como representado na figura 7.
Em seguida, é possível colocar no seu lugar a chaminé 6 com lastro na sua parte baixa e com flutuadores na parte alta; pode Igualmente tratar-se de uma chaminé rígida que é então colocada no seu lugar antes do posicionamento do reservatório 10. 2.2 Kcvsá. outra forma de realização, representada esquematicamente nas figuras 10 e 11, é possível não i a chaminé 6. De acordo com a invenção, uma impermeabilidade na base 102 do reservatório 10. A impermeabilidade na base IO2 » t%S%T9m:à:f:ÍK·; 10 é obtida fazendo com que a circunferência da extremidade 102 Inferior do reservatório 10 siga o contorno do relevo do fundo 4 do mar, onde está implantada. Pode recorrer-se para concretizar isto aos masssoo meios de impermeabilidade que os descritos anteriormente com referência à chaminé 6, a saber, a disposição de fixação e/ou de peso, nomeadamente, em forma de rebordo 23, ao longo da circunferência da extremidade 102 inferior do reservatório 10. No principio do escoamento da água doce do reservatório, esta mistura-se com a agua do mar, depois, mais tarde, quando toda a água do mar, inicialmente contida no reservatório, tenha sido escoada, a água doce pura e recolhida, uma vez que deixa de estar em contacto com a água do mar graças a impermeabilidade concretizada.
Nesta forma de realização, com impermeabilidade na base do reservatório 10, é necessário prever, de um modo preferido, válvulas 7 de retenção permitindo o escoamento 24, num primeiro momento, da água 1 do mar, depois do enchimento total de agua doce na parte inferior do reservatório em caso de sobrepressão que poderia contrariar a fonte de agua doce, nomeadamente, quando o débito de enchimento de água doce é demasiado importante relativamente ao débito de saida.
Nesta forma de realização, é vantajoso, para conferir â instalação um melhor comportamento mecânico ao longo do tempo, utilizas como reservatório um invólucro IO5 de parede dupla, isto é, em forma de bolsa, ma qual se injecta uma calda 104 de betão, ccm uma densidade próxima de 1, quando o reservatório uíiuiomo a sua fes m sino, nomeadamente, de calote esférica, de um modo preferido, heítisférlcáy sob a pressão da água aoce que o enche, A densidade próxima 0:0 1 do óotdo 10.¾ permite que c conserve 0 forma geométrica em forma de sino após o enchimento 30 invólucro 10¾ duplo. De um modo preferido, o invólucro de parede dupla ou bôlãã 105 ê compartimentado de maneira a permitir uma boa repartição do betão 104 no interior da referida bolsa, drrs compartimento inferior com a forma de um rebordo 23 ou num rebordo 23 independente fixado a extremidade IO2 inferior 4ú reservatório 10, é infectada uma ca Ida de betão, de densidade superior a I, de uma forma geral de cerca de 2,5. Este betão 105 de densidade de 2,5 no interior do rebordo 23 na extremidade IO2 inferior do invólucro 105 de parede dupla vai fazer fixar e abranger o contorno do relevo do fundo do mar 4 pela referida extremiaade IO2 inferior do referido reservatório, o que constitui uma impermeabilidade ou um suplemento de impermeabilidade entre o referido reservatório e o fundo do mar. O endurecimento do betão confere ao reservatório uma segurança mecânica no caso de um ambiente submarino agitado. 0 sistema de recolha da água doce pode funcionar, como atrás foi mencionado, com ou sem bomba, e isto nas diferentes formas de realização da instalação atrás descritas. Para funcionar sem bomba, a conduta 12 de escoamento da água doce é ligada ao reservatório 10, de tal maneira que a extremidade 12a da conduta de descarga no reservatório fica em contacto com a água doce no reservatório. De um modo preferido, esta extremidade 12a da conduta 12 deve ficar em contacto com a água doce que se encontra na parte superior do reservatório. Para o fazer, a ceadobís 12 pode ser ligada a uma extremidade 12a cHrccv. a;u?utc outit aoeritiro Uó: no copo do 10, ou a conduta i2 pode passar soo a extremidade 10, inferior óo reservatório entre a rtrÓsMíói; extremidade e o fundo 00 mar e subir no interior do reservatório até ao topo. A outra extremidade 12b da conduta 12 deve desembocar num segundo reservatório ou contentor 22 em terra a um nível de altitude inferior ao do nível do mar. Assim, a água doce é transferida para o contentor 22 em virtude das leis hidráulicas, nomeadamente, do princípio dos vasos comunicantes. Necessariamente, o nível de altitude, a que desemboca a referida outra extremidade da conduta 12, deve estar suficientemente abaixo do nível do mar para, pelo menos, compensar a perda de carga na conduta. Assim, para uma conduta de 1 km, um débito de 1 m/seg e um diâmetro de conduta de 1 m, as perdas de carga são da ordem de 1 m. Neste caso, a extremidade da conduta 12 que desemboca no contentor 22 deve estar a mais de 1 m abaixo do nível do mar.
No caso de varias fontes de ressurgimento situadas numa mesma zona longe da terra 21 firme, podem ser ligados em conjunto os escoamentos Xrt de água doce a uma tubagem Χϊν colectora que permita o enchimento de um reservatório 22 tampão colocado na referida terra 21 firme e representado na figura 9.
Lisboa, 17 de Agosto de 2007

Claims (4)

1. Processo de captação de um ' .. ' de água doce no mar, caracterizado por: se utilizar uma instalação que inclui um reservatório (16) imerso de concavidade virada e aberta para baixo e preparado para reter água (2) doce, rodeando o referido ressurgimento de água doce a circunferência da extremidade inferior ílltu do referido reservatório, e abrangendo o contorno do relevo do fundo (4) do mar de maneira a assegurar a impermeabilidacie entre a referida circunferência e o fundo do mar, sendo o referido reservatório (10) constituído por um invólucro flOo de parede dupia, no qual foi injectada uma calda (IChs) de betão com uma densidade próxima de 1 de maneira a que o invólucro de parede dupla conserve uma forma de calote esférica após o enchimento com betão, e se recolher a água doce com a ajuda de uma conduta (12) que desemboca na sua primeira extremidade (12a) no interior do reservatório flu], de um modo preferido, na parte superior do referido reservatório, e na sua segunda extremidade (12b) numa zona em terra situada abaixo do nível do mar.
2. Processo do acordo 000 a 1, caracterizado por o referido invólucro f10¾) de parede dttla compartimentado incluir uo compartimento inferior em forma de rebordo na Qío} inferior dó iovó ; «r·;> no qoo.i de betão de foi injectada uma calda ΟΡίΟ: 30 :pp :!ip:onqq::.:' :·.·::: :·:.:·'p: ’·::' jpj; ::0..: :....¾ :::,,¾ ... ·..··. %·.· .· \v v·. ·.%·.·..·. ·.·.·. .··.. ·: ····.V1· Op Síí.-íiiiA:'. :: ::.--..0.: :::-··-'- X oopp op loppo 3W-Z· ' ; 30 G ígsj oo ; CG.OOOOTOí-OGpWOOOí ' ;·: vp Ί1 p νχ;··:':'·': 0.0.0.ν·;:: ·. v v .:,:¾ · ·:·.· $00 :· TG303. Oip ;i pOGOoS OOP ::0000:0::00.::0 * pooGpu Lun ap oxxpqp f qsa f p3 S-O-p 0:00' T GO '5. ,0 0 ,0 0::;: 0: O ΒΟρΟίΟΟ···- adaosa ap P;q $ r n e ejqe 0ΠΡ oò aoop {£· enb? epiiajai e a (01) .0:.0000.000:¾¾ op OOP :00:0.0::0 iOpOPOi 0'.i oqp O.:GO.;0 03: tl) sçb o opop OJ 0;0.0os (6 ) 30op 0'00Oi.O ;. OU OT :0 G :: as anb jopenqnrj um e 000:00: o 0oopo?o adaosa ap ;p ^P' X -:-^¾ e qod o: G--G3; > ,f 0-5 0O:G 0 OV: p OOfPGOO^ppOOXOPTOP o? wíVs.' opoor ? OfS OO: 0:000:00; p ‘ ç ·· odoTooo» ap ; p PToo,o,rfo epijapsa EP OOPO: op e uioo oTJopEAuasaJ op joiaadns aqasd 0:0 ".00:·.003 α eu op odooooooo (8) p-òo 0 opoq jçoosa as aod a odposo ap (L) Fuin 'joTjedns ΟΟοΤί aqoed ens eu *2pr]p3&| osnaurç (01) opijcajaoi o jod opezTqaqoEJeo *:£ e i sep auin uioo opooooíp ap ossaooad *t ‘ óbj sdTn&Tfà sapxjajaj sed qpppo e mo3 oquaureoosa ap ooipqfp oe aqtreqorodun οοροοοοόρο;p^ooo-p e Cas aaop oonÕG gígo ο ορρ^οοξοορ op oog.;:ob:íT3.g:g.g:í ap ooroopp o anb oboj aoop :oobp ap ossaoxa no oreui op sm&f e jeoosa as ;rod a ορτο-’ρρ ~ Ή :..:03- 0:\τΐΡ"Ιθ P UIOD EblBOSap ãsp ρ:ρ ;s «PTO.OTIO: 'joiâSTUT oo :?pd ans eu 'ρορορ otjçppAJssai GO T 0 O po
.3 O aod CG· 00 0 O 3pGG .0' OG *' ,·’ >íp:.0&o Tpp:p" od no τ GfGf00|;pp|:Gtap e «o o oo-nccc o op ρρ^ΡΟΟΡ;? s opooo, τ" tgtoogggo'':: τοτοορο.;: E o3T 43 PX op opunp op οοολοίχο,τ op Go.sippípoiíoo O Ρο,Ροορρ opaoqaa :PP'| opoo 0 anb e s.tpouot ap 'ς Ίί apaposuap ap Pop togo 00,:: d opoui 0:0 ap 'τ oo '.v.GvV 0,3òO:q.Oig apepisuap
7. Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a referida extremidade (12b) da ccnauta (12; de escoamento de água doce desembocar num contentor (22) em terra (21) a um nível de altitude suficientemente inferior ao nível do mar, para, puiu menor, compensar as perdas de carga na referida conduta (11) de escoamento.
8. Processo de captação de fonte de água doce no mar de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por se realizarem os passos, nos quais: 1/ se faz descer o referido reservatório dobrado, sendo o referido reservatório constituído por um invólucro (1%) flexível de parede dupla compartimentado, 2/ se desdobra o referido reservatório que assume uma forma de calote esférica sob a pressão da água doce que o enche, e 3/ se realiza a impermeabilidade da extremidade (-1¾} inferior do referido reservatório no fundo do mar, fazendo seguir o relevo do fundo do mar pela circunferência da referida extremidade inferior, e 4/ se injecta uma calda iVív de betão nos compartimentos do referido invólucro de parede dupla, tendo a referida calda de betão uma densidade próxima de I, de maneira a que o invólucro de parede duplo conserve a fumu de calote esférica após o enchimento com betão, e 5/ se mdPl.hè a água doce com a ajuda de uma conduta (12) que desemboca com a primeira interior do referido no extremidade (12a) reservatório e com a sua segunda extremidade (Xrfe) numa zona em teria situada abaixo do nível do mar. Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por: se dispor, na proximidade de um ponto de ressurgimento de água (2) do mar localizaao no fundo (4) do mar (1), um primeiro lastro i IA%}* a partir do qual se posicionam a distâncias determinadas outros lastros (16) secundarioç que formam uma linha fechada em torno do primeiro lastro (141) do referido ponto de ressurqimento de água doce; se fazer descer na vertical do primeiro lastro IMi) um reservatório (10) flexível constituído por um invólucro preparado para assumir uma forma de calote esférica, de um modo preferido, ligado por meio de ligações (lOj.) e com lastro na sua parte -1%) baixa; se desdobrar o referido invólucro, abrindo-o, de um modo preferido, libertando-o, até que a circunferência da sua extremidade (IO2) inferior fique posicionada a uma dada distância dos referidos lastros (16) secundários para que o referido invólucro adopte a referida forma de calote esférica, e se realizar uma referida na extremidade £1¾) inferior do reservatório [ 1Q) ao nível do fundo do mar. Processo de acordo o» a reivindicação 9, caracterizado per* quando se faz descer o reservatório 0 constituído por um invólucro preparada paia assumir uma forma de calote esférica, o referido irvvidufíto ser sobreposto na sua parte Πΐί sita que continua aberta por um flutuador nji e, quando o referido i?MV.ioero é desdobrado para que o ihvSTh&xd adopte a referida forma de sino, se fechar a parte · K:; · alta do sino (10) por una (?) de escape, e por se recolher sob o reservatório (10) flexível assim instalado, a água (2) doce. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por, quando o referido reservatório flexivel constituído por um invólucro descer na vertical do primeiro lastro · 14i:) dobrado, se fixarem lingas (18 3) entre cada lastro (16) secundário e a circunferência (10¾) da extremidade inferior do sino (10) e por se desdobrar o referido invólucro puxando pelas referidas lingas UJ;:] até que a referida circunferência (10-) da extremidade inferior fique posicionada a uma determinada distância dos referidos lastros (16) secundários, de tal maneira que o invólucro adopte a referida forma de calote esférica. Processo de captaçló de fonte de água doce no mar de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, no qual se efectua a detecção e do ponto de ressurgimento de -lota (121) doce, dando os passos seguintes: meoí¢1.0 de, pelo menos, a salinidade do água do mmz em diferences pontos de uma zona onde se estima que aí haja um potencial razoável de encontrar um ponto de ressurgimento de água doce submarino, e se se verificar a obtenção ae uma éií^mnçâ.r entre, pelo menos, um destes valores de salinidade e o r da salinidade da água ao mar situada fora da referida zona, superior a um determinado patamar, se deduzir que o fundo (4) do mar, correspondente á referida zona e à viointançíi dc ponto da medida de salinidade diferente encontrada, inclui, pelo menos, um ponto 1¾¾ de ressurgimento de água doce, processo caracterizado por se estabelecer uma cartografia da salinidade do conjunto da referida zona com um número suficiente de pontos de medida que permitam o traçado de curvas de iso-salinidade e se determinarem os pontos de ressurgimento potencial de água (2i) doce no centro da curva correspondente à anomalia de salinidade mais forte, sendo os referidos pontos de medida, de -ass modo preferido, considerados na superfície, ainda, de um modo preferido, a uma profundidade de imersão sensivelmente constante, rebocando, de um modo preferido, uma sonda de salinidade na popa de uma embarcação. 3. Processo de acordo tas a reivindicação 12, caracterizado por se visualizar a presença de água doce detectando a diferença de densidade entre a água doce e a água do mar com ã ajuda de um sonar de varrimento Lateral rebocado com ursa imersão constante na popa d© uma embarcação.
4. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 12 ou i3, caracterizado por previamente: se efectuar um varrimento sistemático por via aérea de uma vasta extensão de mar, no decurso do qual se recolhem as radiações emitidas pela superfície do mar na zona dos infravermelhos; se estabelecer uma cartografia térmica da superfície desta extensão de mar e se determinarem as zonas onde se pensa haver um potencial razoável de encontrar nãs referidas zonas um ponto de ressurgimento de água dstj doce. Lisboa, 17 de Agosto de 2007
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