PT1125451E - Método de sinalização - Google Patents

Description

- 1 - DESCRIÇÃO "MÉTODO DE SINALIZAÇÃO"

Descrição

ÁREA TÉCNICA DA INVENÇÃO A invenção diz respeito ao controlo das ligações em sistemas de telecomunicações celulares, em especial no estabelecimento e libertação de ligações.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Para clarificação dos termos vulgares utilizados neste documento, é em seguida apresentada uma sintese de algumas configurações do sistema de telecomunicações celulares.

As propostas para os sistemas de terceira geração incluem o UMTS (Sistema Universal de Telecomunicações Móveis) e o FPLMTS/IMT-2000 (Futuro Sistema de Telecomunicações Públicas Móveis Terrestres/

Telecomunicações Móveis Internacionais em 2000 MHz). Nestes planos, as células são colocadas em categorias, de acordo com as suas dimensões e caracteristicas, de picocélulas, nanocélulas, microcélulas e macrocélulas, e um exemplo do nivel de serviços é o débito binário. O débito binário é o mais elevado nas picocélulas e o mais baixo nas macrocélulas. As células podem sobrepor-se parcial ou totalmente e podem existir diferentes terminais de modo que nem todos os terminais tenham necessariamente de utilizar todos os niveis de serviço oferecidos pelas células. A Fig.l apresenta uma versão de um futuro sistema de rádio celular que não é completamente inovador, quando comparado com o conhecido sistema GSM, mas que inclui tanto elementos conhecidos como elementos completamente inovadores. Nos actuais sistemas de rádio celulares, o engarrafamento que impede a oferta de serviços mais avançados aos terminais compreende a rede de acesso rádio -2- (RAN), que inclui as estações de base e os controladores das estações de base. A rede básica de um sistema de rádio celular compreende centros de comutação de serviços móveis (MSC) , outros elementos de rede (no GSM, por ex: SGSN e GGSN, ou seja, Nó de Assistência do Serviço GPRS e Nó de Assistência ao Portal GPRS, em que GPRS siqnifica Pacote Geral de Serviços Rádio), e os sistemas de transmissão relacionados. De acordo com, por exemplo, GSM e as especificações desenvolvidas do GSM, a rede básica pode também fornecer novos serviços.

Na Fig.l, a rede básica de um sistema de rádio celular (20) compreende uma rede básica CN (931) dotada de três redes de acesso rádio paralelas ligadas a ela. Destas, as redes (932) e (933) são redes de acesso rádio UMTS e a rede (934) é uma rede de acesso rádio GSM. A rede de acesso rádio UMTS alta (932) é, por exemplo, uma rede de acesso rádio comercial, detida por um operador de telecomunicações que oferece serviços móveis, e que serve também todos os clientes desse operador de telecomunicações. A rede de acesso rádio UMTS baixa (933) é, por exemplo, privada e detida, por exemplo, por uma empresa em cujas instalações funciona a referida rede de acesso rádio. Regra geral, as células da rede de acesso rádio privada (933) são nanocélulas e/ou picocélulas nas quais apenas podem operar os terminais dos funcionários da empresa. Todas as três redes de acesso rápido podem ser dotadas de células de diferentes dimensões que oferecem diferentes tipos de serviços. Adicionalmente, as células das três redes de acesso rádio (932,933 e 934) podem sobrepor-se totalmente ou em parte. O débito binário utilizado num dado momento depende, entre outras coisas, das condições do trajecto rádio, das caracteristicas dos serviços utilizados, da capacidade geral regional do sistema celular e das necessidades de capacidade dos utilizadores. Os novos tipos de redes de acesso rádio anteriormente mencionados são -3- designados redes de acesso rádio terrestre UMTS (UTRAN). Este tipo de rede pode cooperar com diferentes tipos de redes básicas fixas CN e, em especial, com a rede GPRS do sistema GSM. A rede de acesso rádio terrestre UMTS (UTRAN) pode ser definida como um conjunto de estações de base (BS) e controladores da rede de rádio (RNC) capazes de comunicar entre si através de mensagens de sinalização. 0 terminal (10) apresentado na Fig.l é, de preferência, um terminal bimodal que pode servir tanto como um terminal GSM de segunda geração como também como um terminal UMTS de terceira geração, de acordo com o tipo de serviços disponíveis em cada local em particular e as necessidades de comunicação do utilizador. Pode também ser um terminal multimodo que funciona como terminal de vários sistemas de comunicações diferentes, de acordo com a necessidade e os serviços disponíveis. As redes de acesso rádio e os serviços disponíveis ao utilizador são especificados num módulo de identificação do cliente (936) (SIM) ligado ao terminal. A Figura 1 apresenta ainda alguns pormenores da estrutura de uma rede de acesso rádio. Uma rede de acesso rádio (932,934) compreende, regra geral, uma ou mais estações de base (937) e uma unidade de controlo (42). Nas redes de acesso rádio UMTS (932,933), a unidade de controlo é designada controlador da rede de rádio (RNC), e nas redes GSM (934) a unidade de controlo é designada controlador de estação de base (BSC). As redes de acesso rádio compreendem também, regra geral, outros elementos de rede, tais como unidades transcodificadoras. A Figura 1 apresenta ainda centros de comutação de serviços móveis (MSC) (43) que basicamente controlam as ligações por comutação de circuitos das estações móveis (10) e um Nó de Assistência do Serviço GPRS (SGSN) (41) que controla basicamente as ligações por comutação de dados de pacote das estações móveis (10). -4-

Nos sistemas de telecomunicações celulares, as ligações são estabelecidas e os recursos reservados de acordo com a procura, e libertados quando não são necessários. As estações móveis em movimento exigem requisitos adicionais para o sistema, as ligações têm que ser transferidas de uma estação de base para outra, o que frequentemente implica uma alteração substancial no encaminhamento da ligação através da rede. As trocas de informação entre os vários elementos da rede, necessárias para executar tal funcionalidade, são tratadas por protocolos de gestão da mobilidade (MM) e protocolos de controlo de recursos rádio (RRC) . Os protocolos de gestão da mobilidade lidam, principalmente, com os mecanismos que permitem que uma estação móvel se mova numa rede celular e questões relacionadas com a segurança, enquanto que os protocolos RRC lidam, principalmente, com o controlo da utilização de recursos rádio na interface aérea, a ligação entre uma estação móvel e o BSC/RNC, e as transferências (handovers). A execução dos protocolos RRC é efectuada, principalmente, pela estação móvel e o BSC/RNC. Algumas partes do protocolo RRC, tais como a funcionalidade relativa às transferências inter-MSC, são executadas pelo MSC. A execução dos protocolos MM é efectuada, principalmente, pela estação móvel e pelo MSC. Os protocolos utilizados no sistema GSM são descritos no livro "The GSM System for Mobile Communications" de Michel Mouly e Marie-Bernadette Pautet, ISBN 2-9507190-0-7, Palaiseau 1992. Os protocolos de gestão da mobilidade para redes celulares de terceira geração são discutidos, por exemplo, no pedido de patente WO 98/37721, onde é dada ênfase à minimização do número de mensagens MM enviadas por interface rádio em situações em que uma rede de acesso aéreo é ligada a, por exemplo, muitas redes básicas, cada uma com a sua própria gestão da mobilidade dedicada. -5-

Em princípio, os protocolos MM e RRC são, principalmente, separados. Contudo, de modo a reduzir a sinalização, muitas funções MM são iniciadas ou terminadas como resultado de eventos no nível RRC, sem comunicação explícita no nível MM. Por exemplo, durante a libertação de uma ligação no sistema GSM presente, o protocolo MM altera o seu estado de EM ESPERA POR COMANDO DA REDE para o estado DE REPOUSO como resposta à libertação dos recursos rádio do nível RRC. Por isso, a libertação de recursos rádio do nível RRC actua implicitamente como um sinal de controlo para o nível MM. Contudo, esta abordagem origina problemas nos novos sistemas celulares em desenvolvimento, tais como o sistema UMTS. Alguns destes problemas são em seguida descritos com referência à Figura 2. A Figura 2 apresenta uma estação móvel (10), e a rede celular (20), várias entidades que tratam de executar os protocolos, tais como as entidades para o protocolo MM (11) e a entidade para o protocolo RRC (12) da estação móvel. No lado da rede, as entidades correspondentes são a entidade para o protocolo MM (21) no MSC, e a entidade para o protocolo RRC (22) no RNC. As entidades MM e RRC são, regra geral, tipicamente realizadas utilizando-se programas de software executados por uma unidade processadora, tal como um microprocessador na unidade de controlo de um MS ou um elemento da rede.

Alguns serviços tratam eles próprios da gestão da mobilidade das suas ligações, independentemente do MSC. Um exemplo desses serviços é o serviço GPRS. A sua gestão independente da mobilidade tem como resultado a execução de um protocolo MM adicional, separado do protocolo MM executado pelo MSC. No GPRS, o SGSN executa o seu próprio protocolo MM. O segundo MM tem como correspondentes as entidades de protocolo MM (13,23) no MS e no SGSN. Contudo, apenas um protocolo RRC é utilizado, dado ser vantajoso ter o controlo de todos os recursos necessários à estação móvel -6- num único protocolo, e numa única entidade de controlo em cada lado da ligação rádio. Por exemplo, é vantajosa a utilização de apenas um modo cifrado para todas as transmissões da estação móvel, em vez de negociar e utilizar um modo cifrado para ligações via MSC, e outro modo cifrado para ligações de dados de pacote via SGSN.

Visto que é utilizado apenas um protocolo RRC, os mecanismos do nivel MM baseados em significados implícitos de eventos no nivel RRC não funcionam correctamente quando são utilizados dois protocolos MM. Por exemplo, se os suportes de transmissão de dados de pacote forem lançados enquanto os suportes de voz ainda estão activos, pelo menos algumas ligações RRC (30) permanecerão em utilização. Visto que a entidade MM (13) das ligações de dados de pacote da estação móvel espera observar a libertação das ligações RRC como uma indicação da libertação da ligação MM (32,34), mantém-se no estado de ESPERA PELO COMANDO DA REDE, visto que as ligações RRC estão ainda a ser utilizadas pelas ligações controladas pelo outro protocolo MM (11,31,33,21).

Os problemas surgem também durante o estabelecimento da ligação. Durante o estabelecimento da ligação, o protocolo MM autentica o terminal e controla o inicio da comunicação em modo cifrado através da interface aérea. Por exemplo, se uma ligação de dados de pacote for estabelecida quando as ligações de voz estiverem ainda a ser utilizadas, a comunicação através da interface aérea já se encontra cifrada, pelo que não é iniciada uma cifragem para a nova ligação de dados de pacote. Contudo, e visto que a recepção de um modo cifrado pelo MS é interpretada como uma indicação do estabelecimento bem sucedido de uma ligação do nivel MM, a entidade MM (13) no MS (10) não recebe qualquer indicação do estabelecimento da ligação do nivel MM.

RESUMO DA INVENÇÃO -7-

Um objecto da invenção é proporcionar o controlo das ligações que previna os problemas anteriormente mencionados do estado anterior da técnica.

De acordo com um primeiro aspecto, a invenção proporciona um método para o estabelecimento de uma ligação por protocolo de gestão da mobilidade numa rede de telecomunicações celulares, de acordo com o conteúdo da reivindicação 1.

Outro aspecto da invenção está dirigido para um método para a realização de uma ligação por protocolo de gestão da mobilidade numa rede de telecomunicações celulares, de acordo com o conteúdo da reivindicação 8.

Ainda outro aspecto da invenção está dirigido para um dispositivo operável para o estabelecimento de uma ligação por protocolo de gestão da mobilidade numa rede de telecomunicações celulares, de acordo com o conteúdo da reivindicação 11.

Ainda outro aspecto da invenção está dirigido para um dispositivo operável para a execução de uma ligação por protocolo de gestão da mobilidade numa rede de telecomunicações celulares, de acordo com o conteúdo da reivindicação 19.

Ainda outro aspecto da invenção está dirigido para um sistema para o estabelecimento de uma ligação por protocolo de gestão da mobilidade numa rede de telecomunicações celulares, de acordo com o conteúdo da reivindicação 24.

Aspectos e concretizações adicionais são dados a conhecer nas reivindicações dependentes, na descrição que se segue, assim como nos desenhos.

De acordo com uma concretização, é verificado se está activo mais do que um protocolo MM. Se estiver activo apenas um protocolo MM, os eventos do nivel RRC podem ser utilizados para controlar os eventos do nivel MM. Se estiver activo mais do que um protocolo MM, é utilizada uma sinalização explicita para esses eventos do nivel MM que, no caso de um único protocolo MM, seriam implicitamente controlados pelos eventos do nivel RRC.

De acordo com outra concretização da invenção, durante o estabelecimento de uma nova ligação MM, é verificado se uma ligação RRC já se encontra activa. Se uma ligação RRC já se encontrar activa, é utilizada uma sinalização explicita. De outro modo, os eventos do nível RRC podem ser utilizados para controlar eventos do nível MM. Durante a libertação das ligações MM, é verificado se outro protocolo MM utiliza ligações RRC, e, se for esse o caso, a libertação das ligações MM é explicitamente sinalizada.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A invenção é descrita com mais detalhe de seguida, com referência aos desenhos que a acompanham, na qual: A Figura 1 ilustra um exemplo da estrutura do sistema UMTS; A Figura 2 ilustra várias entidades de protocolo num meio de comunicação móvel e na rede; A Figura 3 ilustra um método de acordo com uma concretização vantajosa da invenção; A Figura 4 ilustra outro exemplo de um método de acordo com uma concretização vantajosa da invenção; e A Figura 5 ilustra ainda um outro exemplo de um método de acordo com uma concretização vantajosa da invenção.

Os mesmos algarismos de referência são utilizados para entidades idênticas nas figuras.

DESCRIÇÃO DETALHADA A Figura 3 ilustra um método de acordo com uma concretização vantajosa da invenção. A Figura 3 ilustra eventos durante o estabelecimento de uma ligação. No início, o procedimento de estabelecimento da ligação é iniciado por, por exemplo, o utilizador de uma estação móvel, que solicita (100) um novo serviço. Este novo -9- serviço pode ser, por exemplo, uma ligação de dados de pacote para navegação na Internet, caso este em que a entidade MM responsável pelo estabelecimento da ligação MM no lado MS é a entidade MM de controlo de dados de pacote do MS. No seguinte passo (105), a entidade MM da estação móvel que controla o serviço pedido verifica se já se encontra estabelecida uma ligação do nivel RRC. Se não foi já estabelecida qualquer ligação do nivel RRC por esta altura, a ligação MM é a primeira ligação MM, e pode ser estabelecida normalmente através da continuação no passo (115) . Se uma ligação do nivel RRC já tiver sido estabelecida, a nova ligação MM a ser estabelecida é a segunda ligação MM nesse momento. Em consequência, a entidade MM inclui uma indicação da existência da ligação RRC na informação de estabelecimento da ligação MM a ser enviada para a rede. Por exemplo, tal pode ser efectuado através da adição de um novo parâmetro numa das mensagens de estabelecimento da ligação. No seguinte passo (115), a entidade MM do MS envia as mensagens com a informação necessária para o estabelecimento da ligação para a rede, e as mensagens são recebidas pela entidade MM correspondente no lado da rede, no passo (120) . A entidade MM no lado da rede verifica, no passo (125), se está incluída uma indicação da existência de uma ligação RRC nas mensagens MM recebidas. Se tal informação não for encontrada, o estabelecimento da ligação continua normalmente. Se tal informação for encontrada, a entidade MM no lado da rede informa (130) a entidade MM correspondente no MS sobre esses eventos que, no caso de ser utilizado apenas um protocolo MM, seriam implicitamente sinalizados por eventos do nível RRC. Por exemplo, tal evento poderia ser o estabelecimento bem sucedido da ligação do nível MM. O passo de informação (130) poderia, nesse caso, ser uma indicação explícita do estabelecimento da ligação MM, por exemplo através do envio de uma mensagem SERVIÇO CM ACEITE. - 10- 0 passo de informação pode ocorrer mais tarde durante o estabelecimento da ligação MM ou, por exemplo, após o estabelecimento da ligação. A Figura 4 ilustra outro exemplo de um método de acordo com uma concretização vantajosa da invenção. Este exemplo representa eventos durante a libertação de uma ligação. Tais eventos podem ocorrer, por exemplo, quando as ligações entre uma estação móvel e um elemento CN são libertadas. No primeiro passo (205), um elemento da rede básica liberta as ligações entre si próprio e o RNC, ou seja, as ligações de interface lu. No seguinte passo, a entidade de controlo do protocolo RRC no RNC verifica se restam quaisquer outras ligações Iu a outro elemento CN. Se as ligações Iu para outros elementos CN se mantiverem, existe, pelo menos, um outro protocolo MM activo, caso este em que a entidade RRC no RNC indica (215) ao MS que foram as ligações Iu libertadas foram libertadas. A informação pode ser executada, por exemplo, através do envio de uma mensagem especifica ao MS, como por exemplo uma mensagem de estado do RRC. A recepção da mensagem indica à entidade MM do MS que pode entrar (225) no estado de REPOUSO. Caso não tenham sido encontradas outras ligações Iu no passo (210), caso em que existiu apenas um protocolo MM, a entidade RRC liberta as ligações RRC no passo (220), o que indica implicitamente à entidade MM do MS que pode entrar (225) no estado de REPOUSO. A Figura 5 ilustra ainda um outro exemplo de um método de acordo com uma concretização vantajosa da invenção. Neste exemplo, o MS possui ligações activas a um elemento CN, por exemplo ligações de voz a um MSC, durante as quais o MS executa a actualização da área de localização (LA) para uma entidade MM em repouso, tal como a entidade MM de um SGSN. No passo (250) , o MS executa a actualização da área de localização durante a qual, entre outros procedimentos do processo, é criada uma ligação Iu entre o - 11 - RNC e o SGSN. Após a execução da actualização LA, a entidade MM da ligação de dados de pacote entra (255) no estado de ESPERA PELO COMANDO DA REDE, a partir do qual, e de acordo com a técnica anterior, deveria entrar no estado de REPOUSO como resposta à libertação das ligações RRC. No seguinte passo (205), o SGSN liberta as ligações entre si próprio e o RNC, ou seja, as ligações de interface lu. No seguinte passo (210), a entidade de controlo do protocolo RRC no RNC verifica se existem quaisquer outras ligações Iu a outro elemento CN. Se existirem ligações Iu a outros elementos CN, existe, pelo menos, um outro protocolo MM activo, caso em que a entidade RRC no RNC indica (215) ao MS que as ligações Iu libertadas foram libertadas. A informação pode ser executada, por exemplo, através do envio de uma mensagem especifica ao MS. A recepção da mensagem indica à entidade MM do MS que pode entrar (225) no estado de REPOUSO. Se não tiverem sido encontradas ligações Iu para no passo (210), caso em que existe apenas um protocolo MM activo, a entidade RRC liberta as ligações RRC no passo (220), o que implicitamente indica à entidade MM do MS que pode entrar (225) no estado de REPOUSO.

Num outro exemplo vantajoso, um método significativamente idêntico ao ilustrado na Figura 5 é utilizado com um procedimento de SEPARAÇÃO. A invenção clarifica a utilização do único suporte de sinalização rádio, ou seja, a ligação RRC, nos casos em que mais do que um protocolo separado MM é executado. A invenção permite a utilização dos eventos do nivel RRC para fornecer implicitamente sinais ao nivel MM, mesmo no caso em que mais do que um protocolo MM está a ser utilizado. Assim, mesmo as actuais estações móveis GSM que suportam a utilização de apenas um protocolo MM podem comunicar com uma rede de acesso rádio do tipo GSM do sistema UMTS, do modo convencional, mesmo quando a rede de acesso rádio suporta a utilização simultânea de serviços de dados de voz - 12- e de pacote e, consequentemente, a utilização de dois protocolos MM.

Apesar de nos exemplos anteriores o estabelecimento e a libertação de ligações terem sido descritos separadamente, em exemplos separados, a invenção não é limitada a esses exemplos. Nalgumas concretizações da invenção, a sinalização de acordo com a invenção é utilizada tanto no estabelecimento como na libertação de uma ligação. Por exemplo, uma ligação de dados de pacote pode ser estabelecida, utilizada e libertada enquanto as ligações de voz estão activas. Nessa concretização, os métodos de sinalização, de acordo com a invenção, podem ser utilizados no estabelecimento e na libertação da ligação de dados de pacote.

Tendo em consideração a descrição anterior, será evidente, para os peritos na área, que podem ser efectuadas várias modificações no âmbito da invenção. Enquanto que uma concretização preferida da invenção foi descrita em detalhe, deverá ser aparente que muitas modificações e variações são possíveis. - 13-

REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO

Esta lista de referências citadas pelo requerente é apenas para a conveniência do leitor. A mesma não faz parte do documento de Patente Europeia. Embora muito cuidado tenha sido tomado na compilação das referências, erros e omissões não podem ser excluídos e o EPO nega qualquer responsabilidade neste sentido.

Documentos de Patente citados na descrição • WO 9837721 A [0008]

Literatura de Patente citada na descrição • Michel MOULY; MARIE-BERNADETTE PAUTET. The GSM System for Mobile Communications. 1992 [0008]

Lisboa 24/10/2008

Claims (11)

1. - 1 - REIVINDICAÇÕES 1. Um método para o estabelecimento de uma ligação por protocolo de gestão da mobilidade numa rede de telecomunicações celulares, caracterizado por: o método compreender passos, nos quais: (i) é verificado se uma ligação de controlo de recursos rádio (RRC) já se encontra estabelecida; e (ii) se uma ligação de controlo de recursos rádio (RRC) já se encontrar estabelecida, ser adicionada uma indicação dessa situação à informação para o estabelecimento da ligação de gestão da mobilidade, e se nenhuma ligação de controlo de recursos rádio (RRC) estiver já estabelecida, o estabelecimento de uma ligação por protocolo de gestão da mobilidade continuar normalmente. 2. 0 método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, se a referida indicação for adicionada, a conclusão do estabelecimento da ligação de gestão da mobilidade ser explicitamente sinalizada. 3. 0 método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a referida sinalização explicita compreender uma mensagem SERVIÇO CM ACEITE. 4. 0 método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a referida sinalização explícita compreender um reconhecimento explicito do estabelecimento da ligação de gestão da mobilidade. -2- 5. 0 método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a adição da referida indicação compreender a adição de um parâmetro numa das mensagens de estabelecimento da gestão da mobilidade. 6. 0 método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ainda, caso mais do que um protocolo de gestão da mobilidade esteja activo, uma sinalização explicita que é utilizada para os eventos do nivel de gestão da mobilidade que, no caso de um único protocolo de gestão da mobilidade estar activo, seria implicitamente controlado por eventos do nivel de controlo de recursos rádio (RRC). 7. 0 método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por compreender ainda a recepção de informação sobre estes eventos que, no caso de apenas um protocolo de gestão da mobilidade ser utilizado, seria implicitamente sinalizado por eventos de controlo de recursos rádio (RRC).
2. 8. Um método para a libertação de uma ligação por protocolo de gestão da mobilidade numa rede de telecomunicações celulares, caracterizado por: o método ser composto por passos, nos quais: (i) uma ligação Iu ser libertada entre um elemento de rede básica e um controlador da rede de rádio; (ii) após o qual é verificado se, pelo menos, uma outra ligação Iu está activa; e -3- (iii) se, pelo menos, uma outra ligação Iu estiver activa, a referida libertação de uma ligação Iu ser explicitamente indicada, e, se mais nenhuma ligação Iu estiver activa, a libertação da ligação por protocolo de gestão da mobilidade continuar normalmente. 9. 0 método de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o referido passo de indicação da dita libertação compreender explicitamente o envio de uma mensagem do referido controlador da rede de rádio para uma estação móvel. 10. 0 método de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por a referida indicação explicita compreender o passo de envio de uma mensagem de estado do controlo de recursos rádio (RRC).
3. 11. Um dispositivo operável para o estabelecimento de uma ligação por protocolo de gestão da mobilidade numa rede de telecomunicações celulares, sendo que o referido dispositivo é configurado para: (i) em resposta a um pedido de estabelecimento de uma ligação por protocolo de gestão da mobilidade, verificar se uma ligação do controlo de recursos rádio (RRC) já se encontra estabelecida; e (ii) se uma ligação do controlo de recursos rádio (RRC) já se encontrar estabelecida, adicionar uma indicação a esse respeito à informação de estabelecimento da gestão da mobilidade e, caso não se encontre estabelecida uma ligação do controlo de recursos rádio (RRC), continuar normalmente o -4- estabelecimento da ligação por protocolo de gestão da mobilidade. 12. 0 dispositivo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por se a referida indicação for adicionada, o referido dispositivo ser configurado para receber sinalização explicita sobre a conclusão do estabelecimento da ligação por protocolo de gestão da mobilidade.
4. 13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a referida sinalização explicita compreender uma mensagem de SERVIÇO CM ACEITE. 14. 0 dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado por o referido dispositivo ser uma entidade de controlo do protocolo de gestão da mobilidade de uma estação móvel. 15. 0 dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado por o referido dispositivo ser configurado de tal modo que adicionar a referida indicação compreende a adição de um parâmetro numa das mensagens de estabelecimento da gestão da mobilidade. 16. 0 dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 15, caracterizado por o referido dispositivo ser configurado de tal modo que, se estiver activo mais do que um protocolo de gestão da mobilidade, é utilizada uma sinalização explicita para esses eventos de nivel de gestão da mobilidade que, no caso de um único protocolo de gestão da mobilidade estar activo, seria implicitamente controlado por eventos do nivel de controlo de recursos rádio (RRC). -5- 17. 0 dispositivo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por o referido dispositivo ser configurado para receber informação sobre esses eventos que, no caso de apenas um protocolo de gestão da mobilidade estar activo, seria implicitamente sinalizado por eventos do nivel de controlo de recursos rádio (RRC).
5. 18. Uma estação móvel, caracterizada por compreender um dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 17.
6. 19. Um dispositivo operável para libertar uma ligação por protocolo de gestão da mobilidade numa rede de telecomunicações celulares e estando associado a outro dispositivo ligado à rede de telecomunicações celulares, caracterizado por o referido dispositivo ser configurado para: (i) verificar se, pelo menos, uma outra ligação Iu associada ao referido outro dispositivo se mantém ainda activa após a libertação de uma determinada ligação lu, sendo a referida determinada ligação Iu associada ao referido outro dispositivo e estabelecida com um elemento de rede básica de telecomunicações celulares; e (ii) se, pelo menos, uma outra ligação Iu ainda estiver activa, indicar explicitamente a libertação da referida determinada ligação Iu ao referido outro dispositivo, e se nenhuma outra ligação Iu se mantiver activa, continuar normalmente o procedimento de libertação com o referido outro dispositivo. -6-
7. 20. O dispositivo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o referido dispositivo ser configurado para enviar uma mensagem do estado do controlo de recurso rádio (RRC) de modo a indicar explicitamente a libertação.
8. 21. O dispositivo de acordo com a reivindicação 19 ou 20, caracterizado por o referido dispositivo ser uma entidade de controlo do protocolo do controlo de recursos rádio (RRC) de um controlador da rede de rádio.
9. 22. O dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 21, caracterizado por o referido elemento da rede básica de telecomunicações celulares ser um SGSN (Nó de Assistência do Serviço GPRS) ou um MSC (Centro Móvel de Comutação).
10. 23. Um controlador da rede de rádio, caracterizado por compreender um dispositivo de acordo com as reivindicações 19 a 22.
11. 24. Um sistema para estabelecer uma ligação por protocolo de gestão da mobilidade numa rede de telecomunicações celulares, caracterizado por o referido sistema ser composto por uma entidade de rede e uma estação móvel, em que: a referida estação móvel é configurada para verificar se uma ligação de controlo de recursos rádio (RRC) já se encontra estabelecida, em que, no caso de uma ligação de controlo de recursos rádio (RRC) já esteja estabelecida, adicionar ainda uma indicação desse facto à informação de estabelecimento de gestão da mobilidade e, no caso de não existir uma ligação de controlo de recursos rádio (RRC) já estabelecida, continuar o -7- estabelecimento normal da ligação por protocolo de gestão da mobilidade; e a referida entidade da rede ser configurada, no caso da adição da referida indicação, para enviar informação de sinalização explícita sobre a conclusão do estabelecimento da ligação de gestão da mobilidade à estação móvel, e, no caso de não ser adicionada a referida indicação, continuar o normal estabelecimento da ligação por protocolo de gestão da mobilidade. Lisboa, 24/10/2008