PT1073345E - Complemento proteico, composição alimentar que contem uma função proteica, seu processo de preparação e sua utilização - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO
COMPLEMENTO PROTEICO, COMPOSIÇÃO ALIMENTAR QUE CONTEM UMA FUNÇÃO PROTEICA, SEU PROCESSO DE PREPARAÇÃO E SUA UTILIZAÇÃO A presente invenção refere-se a um complemento proteico para a preparação de composições alimentares úteis para aumentar o nível de serotonina cerebral. A serotonina tem como precursor um aminoácido neutro, o triptofano. 0 metabolismo deste aminoácido foi estudado no rato (1-10) e no homem (11-22). Esses trabalhos mostram que o transporte do triptofano (TRP) do sangue para o cérebro, através da barreira hemato-encefálica, não está directamente ligado à sua concentração plasmática mas depende da relação molar plasmática entre o triptofano e um certo número de outros aminoácidos neutros (AAN), em particular a isoleucina (ILE), a leucina (LEU), a metionina (MET), a fenilalanina (PHE), a tirosina (TYR) e a valina (VAL) (4). Com efeito, estes aminoácidos utilizam o mesmo sistema de transporte para a passagem da barreira hemato-encefálica e estão portanto em competição para penetrar no cérebro. Durante os períodos de digestão dos alimentos, as concentrações plasmáticas destes aminoácidos podem variar de forma muito importante e dependente da quantidade e da composição dos alimentos ingeridos. A alimentação humana usual nos países industrializados é rica em proteínas (proteínas animais, em particular) e induz em período pós-prandial uma diminuição da razão plasmática molar TRP/AAN devido. Simultaneamente, ao forte teor em aminoácidos competidores do triptofano nas proteínas de origem animal e ao relativamente fraco teor em triptofano dessas mesmas 1 proteínas. A diminuição desta razão observa-se desde que o alimento ingerido contenha 5% de proteínas no rato (10) e no homem (14) .
Pelo contrário, uma alimentação contendo poucas ou nenhumas proteínas e muito rica em glúcidos assimiláveis tende a aumentar a razão plasmática TRP/ANN. Com efeito, a libertação de insulina plasmática induzida pela absorção importante de glucose estimula o metabolismo celular e a síntese proteica. Observa-se então uma bombagem dos aminoácidos competidores do tipo triptofano do plasma pelas células do organismo, o que provoca um aumento da razão TRP/ANN. O triptofano plasmático é muito pouco afectado por este mecanismo, por um lado porque o seu metabolismo é essencialmente hepático (o teor médio em triptofano das proteínas musculares é fraco) e por outro porque ele está ligado a 90% à albumina plasmática, contrariamente aos outros aminoácidos neutros que circulam livremente no plasma sanguíneo. A implicação do sistema serotoninérgico cerebral e por consequência do precursor da serotonina, o triptofano de origem plasmática, foi evidenciado num certo número de funções essenciais tais como a regulação do humor, do apetite, do sono, etc....
Existem um certo número de disfunções deste sistema serotoninérgico, resultando de um certo déficit cerebral em serotonina, que se podem qualificar de perturbações fisio-patológicas tais como as perturbações do comportamento alimentar (bulimia), os estados depressivos ligados ao stresse, à ansiedade, as depressões sazonais, as perturbações do sono, a irritabilidade e a agressividade, os síndromas pré-menstruais, etc.... (23-48). Neste último caso, um estudo 2 mostrou que as mulheres que consomem durante a fase pré-menstrual aminoácidos isentos de triptofano sofrem um agravamento das suas perturbações. Pôde estabelecer-se uma correlação entre a importância destas perturbações e o valor da razão TRP/AAN (48).
Considerou-se utilizar o triptofano em doses massivas, da ordem de várias gramas por dia, para o tratamento de pacientes depressivos (23). Mas, se estas doses massivas permitem obter rapidamente uma concentração plasmática importante deste aminoácido, o retorno ao valor basal é igualmente rápido, devido ao estimulo do catabolismo hepático do triptofano, nomeadamente pela indução de enzimas. 0 efeito do triptofano, administrado sob a forma de aminoácido livre, é portanto limitado no tempo. Além disso, se o sujeito segue por outro lado um regime alimentar rico em proteínas (animais, em particular) e pobre em glúcidos assimiláveis, o efeito procurado por ingestão de uma grande quantidade de triptofano será em grande parte destruído pela absorção em grande quantidade de aminoácidos competidores do triptofano.
Considerou-se, como descrito no pedido de patente internacional PCT publicado sob o número WO 91/10441, utilizar composições contendo polipéptidos ricos em triptofano em associação com arginina ou ornitina sob a forma livre ou peptídica. Os polipéptidos preferidos citados no pedido de patente internacional PCT WO 91/10441 são os cuja razão global ente o triptofano e os outros aminoácidos neutros está compreendida entre 0,065 e 0,2. A patente US N° 5 206 218 descreve um método destinado a reduzir as flutuações pós-prandiais plasmáticas dos aminoácidos neutros. Para este fim, composições integrando 3 glúcidos e proteínas numa razão de 4 para 1 revelam-se ser particularmente eficazes.
As composições alimentares descritas na técnica anterior não são satisfatórias na medida em que elas não são aplicáveis de maneira satisfatória ao sistema serotoninérgico. Além disso, essas composições obrigam os sujeitos que as ingerem a seguir um regime muito vinculativo a fim de estabilizar os efeitos de um tal regime. 0 objectivo da presente invenção é precisamente compensar os inconvenientes acima oferecendo composições alimentares cuja utilização adequada permite aumentar a concentração cerebral de serotonina nos indivíduos que apresentam um déficit desta substância.
Este objectivo é atingido graças à utilização de uma fracção proteica para a preparação de uma composição alimentar útil para aumentar o nível de serotonina cerebral nos sujeitos vantajosamente submetidos a um regime alimentar que estabiliza os efeitos dessa composição.
Entende-se por serotonina, tanto a serotonina como uma molécula sintetizada na região cerebral de que o triptofano é um precursor, como por exemplo um precursor ou um metabolito da serotonina. A composição alimentar de acordo com a invenção permite tratar as perturbações fisio-patológicas ligadas a um déficit do sistema serotoninérgico no qual o triptofano desempenha o papel de precursor. Pode citar-se a bulimia, as perturbações do humor (instabilidade, ansiedade, irritabilidade, stresse, 4 agressividade), os estados depressivos, os síndromas pré-menstruais, as perturbações do sono etc....
Por outro lado, os Inventores mostraram que se podia aumentar a razão plasmática molar TRP/AAN em voluntários sãos que seguem um regime equilibrado contendo cerca de 15% de proteínas. Esta demonstração vai ao encontro das conclusões surgidas até agora na literatura (49). A fracção proteica que entra nas composições alimentares da invenção compreende pelo menos 25% e, vantajosamente, 50% e muito preferencialmente 80% em peso de proteína cuja razão TRP/AAN está compreendida entre 0,06 e 0,08. Uma tal razão assegura um ultrapassar satisfatório da barreira hemato-encefálica pelo triptofano plasmático. A concentração de triptofano cerebral é por este facto aumentada induzindo uma biossíntese acrescida de serotonina. A fracção proteica de acordo com a invenção é constituída: - por proteínas do lactosoro, cuja razão TRP/AAN está compreendida entre 0,06 e 0,08.
Estes exemplos de fracções proteicas podem ser preparados por métodos conhecidos do perito, como por exemplo as técnicas de separação tais como a precipitação selectiva, a centrifugação, a ultracentrifugação, a cromatografia, a ultrafiltração. . . .
As composições alimentares de acordo com a invenção são constituídas por uma fracção proteica, por uma fracção glucídica, por uma fracção mineral e/ou vitamínica e por uma fracção lipídica. 5 de A fracção proteica representa entre 10 a 60% e, preferência, entre 15 e 50%, em peso da composição alimentar da invenção. A fracção glucídica composta de glúcidos assimiláveis representa entre 25 e 75% e, de preferência, entre 30 e 60%, em peso da composição alimentar da invenção. Esta fracção glucídica pode compreender glúcidos simples como a glucose, a frutose, a sacarose ou a lactose, maltodextrinas e glúcidos complexos assimiláveis tais como amidos. Entre estes, preferem-se muito particularmente os xaropes de glucose e de maltodextrinas. A fracção lipídica representa entre 2 e 25% e de preferência entre 5 e 20%, em peso da composição alimentar da invenção. Esta fracção lipídica é constituída por ácidos gordos saturados, mono-insaturados ou poli-insaturados de cadeia média ou longa. A fracção mineral compreende por exemplo cálcio, potássio, sódio, fósforo, magnésio, ferro, zinco, manganésio, cobre, selénio ou iodo. Entre estes, prefere-se muito particularmente o cálcio e o magnésio. A fracção vitamínica compreende por exemplo as vitaminas A, Bl, B2, PP, B5, B6, C, E, B12, D, biotina, ácido fólico.
Entre estas, prefere-se muito particularmente B6 e PP. A composição alimentar objecto da invenção caracteriza-se portanto por essas contribuições proteicas que são constituídas por proteínas de lactosoro cuja razão Trp/AAN está compreendida entre 0,06 e 0,08. Esta característica é essencial para garantir um ultrapassar da barreira hemato- 6 encefálica pelo triptofano e manter uma concentração cerebral elevada de triptofano. Uma tal concentração assegura uma síntese elevada de serotonina.
As composições alimentares de acordo com a invenção podem apresentar-se sob a forma de qualquer tipo de formulação alimentar seca ou líquida tais como sopas desidratadas, cremes de sobremesa aromatizados, leite sem caseína, barras achocolatadas, biscoitos, etc.... 0 perito conhece os métodos que permitem preparar essas composições alimentares a partir do complemento proteico da invenção. Entre esses métodos pode-se citar a mistura por via seca ou húmida, a esterilização pelo calor, a extrusão, etc .... A fim de assegurar o efeito óptimo da fracção proteica da invenção e das composições alimentares que a contêm, os Inventores definiram regimes alimentares aos quais deverá ser submetido o sujeito para não modificar o impacto do complemento proteico e das composições alimentares que o contêm. Entende-se por regime alimentar, a ração alimentar quotidiana do sujeito geralmente repartida em três refeições, pequeno-almoço, almoço e jantar, às quais se juntam eventualmente duas colações a meio da manhã e a meio da tarde.
Com efeito, é importante que o sujeito que absorve a composição alimentar da invenção não modifique as propriedades da fracção proteica com um regime demasiado inapropriado. Como indicado anteriormente, a concentração do triptofano no cérebro não está directamente ligada à sua concentração plasmática mas depende da razão plasmática do triptofano em relação aos outros aminoácidos neutros. Assim, quanto mais o teor proteico do alimento consumido aumenta 7 mais a razão Trp/AAN diminui. Ao contrário, o consumo de alimentos ricos em glúcidos estimula o metabolismo das células do organismo e conduz a um consumo dos aminoácidos essenciais necessários à síntese proteica. Esta baixa geral da concentração plasmática dos aminoácidos neutros permanece fraca no caso do triptofano e provoca o aumento da razão plasmática Trp/AAN (5). A primeira característica dos regimes alimentares definidos pelos inventores é uma razão entre os glúcidos assimiláveis e as proteínas totais absorvidas superior a cerca de 4. Com efeito, a consequência do consumo de alimentos ricos em glúcidos é a estimulação do metabolismo da células do organismo e portanto o consumo dos aminoácidos essenciais necessários à síntese proteica. Esta baixa geral da concentração plasmática dos aminoácidos neutros é fraca no caso do triptofano. Ora, a razão plasmática Trp/AAN é estabilizada no tempo quando a razão dos glúcidos assimiláveis em relação às proteínas é superior a 3 e, de preferência, superior a 4.
Uma segunda característica dos regimes alimentares definidos pelos inventores é de não fazer diminuir a razão Trp/AAN plasmática induzida pela absorção da composição alimentar pelo sujeito. Com este fim, o regime alimentar não deve conter proteínas sendo simultaneamente ricas em aminoácidos neutros e tendo um teor médio ou fraco em triptofano. Este tipo de proteínas apresenta o inconveniente de provocar um afluxo importante de aminoácidos competidores do triptofano. Assim, os produtos a evitar são por exemplo o leite de vaca ou qualquer outro produto lácteo contendo caseína. Pelas mesmas razões, as proteínas de origem animal não devem entrar na composição do regime senão de maneira limitada. É por esta razão que o regime alimentar ao qual está associada a composição de acordo com a invenção será constituído essencialmente por proteínas vegetais, com excepção das plantas da família do milho que têm fracos teores em triptofano.
Uma terceira característica dos regimes alimentares definidos pelos inventores é que a composição alimentar da invenção representa pelo menos cerca de dois terços da contribuição proteica total das refeições. De maneira preferencial, a fracção proteica da composição alimentar contribui com cerca de 60 e 80% em peso das proteínas totais do regime. Em consequência, as proteínas trazidas pelo regime alimentar, para além das trazidas pela composição alimentar da invenção, representam um terço da ração proteica total. Estas proteínas são trazidas pelos alimentos, como os legumes, os feculentos, o pão, os frutos, etc.... A acção conjugada da fracção proteica da composição alimentar objecto da presente invenção e do regime alimentar ao qual esta composição está associada assegura a estabilização de uma concentração cerebral de triptofano e permite assim o aumento da biossíntese de serotonina. Ela corrige assim as perturbações fisio-patológicas causadas por uma falta de serotonina.
Uma tal composição encontra portanto o seu interesse no tratamento das perturbações fisio-patológicas ligadas a um déficit do sistema serotoninérgico no qual o triptofano desempenha o papel de precursor.
Entres essas patologias podem citar-se a bulimia, a instabilidade, a ansiedade, os estados depressivos, os 9 síndromas pré-menstruais, etc... e as perturbações e comportamentos associados como as perturbações de humor ou do sono, etc. ... A invenção refere-se também à utilização de uma composição alimentar, definida anteriormente, para a preparação de um produto dietético destinado a aumentar o nível de serotonina cerebral no indivíduo que apresenta um déficit desta substância. Segundo uma realização preferida, a composição é absorvida por um sujeito que é simultaneamente submetido a um regime alimentar tal como definido anteriormente. A invenção refere-se à utilização de uma composição alimentar para a preparação de um produto dietético destinado a aumentar a relação Trp/AAN plasmática no indivíduo que apresenta um déficit em serotonina cerebral. A invenção refere-se à utilização de uma composição alimentar para a preparação de um produto dietético destinado ao tratamento da bulimia, da instabilidade, da ansiedade, dos estados depressivos, dos síndromas pré-menstruais, da irritabilidade e das perturbações do sono.
Outras características e vantagens da invenção surgirão na descrição que se segue e que se refere a exemplos de fracções proteicas e de composições alimentares que as contêm bem como à sua preparação e a regimes alimentares particularmente adaptados. 10
Exemplo 1 A tabela da figura 1 em anexo mostra a razão Trp/AAN de certos alimentos usuais. Releva-se que razão Trp/AAN é geralmente significativamente inferior a 0,06.
Exemplo 2 A tabela da figura 2 em anexo mostra a composição em aminoácidos, bem como a razão Trp/AAN, de complementos proteicos de acordo com a invenção e compara-os à composição e à razão da caseina. Os valores que se referem à caseína são dados a título de comparação e são representativos de uma alimentação habitual rica em proteínas animais. Os complementos proteicos PS 90 e PS 75/80 provêm da sociedade
Armor Protéines.
As razões Trp/AAN medidas são superiores a 0,06 nos complementos proteicos de acordo com a invenção.
Exemplo 3 A tabela da figura 3 em anexo mostra a composição em aminoácidos, bem como a razão Trp/AAN, de composições alimentares de acordo com a invenção e compara-as à composição e à razão de composições à base de caseína. As razões Trp/AAN medidas nas composições alimentares da invenção são superiores a 0,06.
Exemplo 4 A tabela da figura 4 em anexo dá um exemplo de regime alimentar de 5 dias incorporando composições alimentares da 11 invenção no qual a razão entre os glúcidos assimiláveis e as proteínas totais absorvidas é superior a cerca de 4.
As composições alimentares da invenção aparecem em bold. Exemplo 5,
Uma composição alimentar da invenção concebida para o pequeno almoço comporta os elementos seguintes: NOME DO PRODUTO: pequeno-almoço café COMPOSIÇÃO em %: humidade: 2,9 proteínas: Cn 00 lípidos: co σ'» glúcidos totais: 41,3 fibras: 4,2 minerais: 1,5 total: 100,0 VALOR CALORICO: 426 kcal 1770 kj FRACÇÃO MINERAL: em mg/100 g: cálcio: 234,2 potássio: 340,9 sódio: 78,2 fósforo: 100,0 magnésio: 41, 6 ferro: 0,2 12 FRACÇÃO PROTEICA em % origem láctea 45,2 origem vegetal: 0, 6 FRACÇÃO LIPÍDICA em %: ácido linoleico: 3, 40 saturados: 1, 85 mono-insaturados: 1, 92 poli-insaturados: 3, 00 FRACÇÃO glucidica em %: glúcidos assimiláveis: 36,7 glúcidos simples: 35,3 dos quais frutose: 34, 6 dos quais lactose 0,5 maltodextrinas/amido: 1,4 outros glúcidos complexos: 0,5 FIBRAS SOLÚVEIS em %: 0,5 Exemplo 6
Uma composição alimentar da invenção utilizável como creme de sobremesa com baunilha comporta os elementos seguintes: NOME DO PRODUTO: creme de baunilha COMPOSIÇÃO em %: humidade: 4,6 proteínas: 50,6 lipidos: 6,2 glúcidos totais: 37,4 13 fibras: 4,0 minerais: 1,2 total: 100,0
VALOR CALÓRICO: 406 kcal 1704 kJ FRACÇÃO MINERAL: em mg/100 g: cálcio: 252,0 potássio: 112,0 sódio: 84, 0 fósforo: 112,0 magnésio: 22, 4 ferro: 0, 0 FRACÇÃO PROTEICA em %: origem láctea 60, 6 origem vegetal: 0, 0 FRACÇÃO LIPÍDICA em %: ácido linoleico: 0, 00 saturados: 0, 95 mono-insaturados: 0, 45 poli-insaturados: 0, 00 FRACÇÃO glucidica em %: glúcidos assimiláveis: 28, 3 glúcidos simples: 28, 3 dos quais sacarose: 27, 7 dos quais lactose 0, 0 maltodextrinas/amido: 0,0 outros glúcidos complexos: 5,2 FIBRAS SOLÚVEIS em %: 3, 6 14
Exemplo 7
Uma composição alimentar da invenção utilizável para a preparação de uma sopa é preparada da seguinte forma: NOME DO PRODUTO: sopa de legumes
COMPOSIÇÃO em %: humidade: oo proteínas: 66,3 lípidos: 6,6 glúcidos totais: 23,5 fibras: 6,6 minerais : CO kD total: 100, 0 VALOR CALÓRICO: 376 kcal 1681 kJ FRACÇÃO MINERAL: em mg/100 g cálcio: 340,4 potássio: 573,2 sódio: 2523,2 fósforo: 202,0 magnésio: 43, 4 ferro: 0, 0 FRACÇAO PROTEICA em % origem láctea 60,5 origem vegetal: 6,0 FRACÇÃO LIPÍDICA em % ácido linoleico: 0, 00 saturados: 0, 95 15 mono-insaturados: 0,45 poli-insaturados: 0,00 FRACÇÃO GLUCÍDICA em %: glúcidos assimiláveis: 10,2 glúcidos simples: 0,6 dos quais sacarose: 0,0 dos quais lactose 0,0 maltodextrinas/amido: 6,6 outros glúcidos complexos: 10,7 FIBRAS SOLÚVEIS em %: 2,7
Exemplo 8
Composição (em %) de um pó que permite obter um leite sem caseína.
Humidade: 5
Matéria gorda vegetal: 15-17,5
Matérias proteicas: 24-27 (beta-lactoglobulina: 14, alfa- lactalbumina: 4) Açúcares assimiláveis: 47-53 (lactose: 39, maltodextrinas: 10)
Cinzas: 5-7
Exemplo 9 O exemplo 9 refere-se a uma barra dietética de acordo com a invenção aromatizada com chocolate. As proporções de cada componente respeitam os critérios de um regime de acordo com a invenção. 16 A barra compõe-se dos seguintes ingredientes: xarope de glucose, chocolate com 70% de cacau, proteínas de leite (Pro Diétic 325/90), maltodextrinas, açúcar, cacau magro, açúcar invertido, estabilizante: sorbitol, aromas, sais minerais: magnésio a 20% ácido cítrico. (Pro Diétic 325/91), corrector de acidez: A análise média para 100 g da barra achocolatada de acordo com a invenção dá os resultados seguintes (em %) ENERGIA 394 kcal Humidade 10 PRÓTIDOS 13, 8 LÍPIDOS 11, 4 GLÚCIDOS assimiláveis 60,2 polióis 2,8 mono e di-sacarideos 24,0 poli-sacarídeos 33,4 FIBRAS 1,0 Cálcio 73 mg Fósforo 26 7 mg Magnésio 2 76 mg Potássio 334 mg Ferro 1,7 mg Zinco 1,5 mg Sódio 100 mg A barra é acondicionada por unidade de 35 a 50 gramas, envolta em película plástica, e pode conservar-se de 9 a 12 meses. 17
Exemplo 10 O exemplo 10 é relativo ao estudo do efeito de um suplemento em proteínas do lactosoro sobre a relação Trp/AAN em voluntários sãos do sexo feminino. O regime alimentar, baseado nos menus da tabela IV, é optimizado e corresponde aos critérios definidos na presente invenção no que se refere à razão Trp/AAN das proteínas e à razão glúcidos assimiláveis/proteínas.
Em período pós-prandial, entre 1 hora e 3 horas após o início das refeições, observa-se uma estabilização ou um aumento da razão plasmática. A t2h, o aumento médio da razão Trp/AAN é de 15%. Este resultado é novo e vai ao encontro dos trabalhos científicos publicados até agora (49) que mostram que as razões plasmáticas Trp/AAN diminuem sempre em período pós-prandial desde que a refeição ingerida contenha mais de 5% de proteínas. A tabela 1 abaixo refere-se à evolução comparada da razão plasmática molar Trp/AAN pós-prandial entre um regime alimentar optimizado de acordo com a invenção (regime PS 90) e um regime placebo (regime caseína) (média de 10 voluntários).
Tabela 1 REGIME CASEÍNA REGIME PS 90 TO TlH T2H T3H T0 TlH T2H T3H 0,1154 0,1020 0,0927 0,0944 0,1196 0,1162 0,1214 0,1355 A tabela 1 mostra que o afastamento aumenta entre os valores da razão plasmática Trp/AAN à medida que decorre a digestão. Três horas após a ingestão da refeição a diferença das razões 18 entre o regime optimizado de acordo com a invenção e o regime placebo é de cerca de 45%. 0 regime optimizado da invenção favorece portanto a entrada do triptofano no cérebro. 0 resultado acima pôde ser obtido utilizando uma fracção proteica tendo uma razão Trp/AAN elevada e uma razão de glúcidos assimiláveis/proteinas média de 4. 0 ensaio realizado era duplamente cego, com a caseína como placebo. A caseína foi escolhida uma vez que ela representa bem a composição média em aminoácidos das proteínas animais consumidas em França. Quando se utiliza a caseína nos regimes alimentares do ensaio, observa-se uma diminuição significativa de 18% da razão plasmática Trp/AAN.
Estes resultados foram obtidos seguindo um regime alimentar perfeitamente equilibrado sobre o plano nutricional e muito próximo do recomendado pelo nutricionistas, em particular no que se refere às proporções em glúcidos assimiláveis, em proteínas animais e vegetais, em lípidos e em fibras. Dá-se a ilustração na tabela 2 abaixo. A tabela 2 é uma comparação dos contributos alimentares entre um regime equilibrado e um regime optimizado (regime Caseína) de acordo com a presente invenção (regime PS 90).
Tabela 2 REGIME CASEÍNA Calorias Proteínas Trp Trp/AAN Glúcidos Lípidos kcal/kg/d g/kg/d mg/d % cal % cal 34, 8 1,16 797,5 0,039 57,1 29,5 19 REGIME PS 90 Calorias kcal/kg/d Proteínas g/kg/d Trp mg/d Trp/AAN Glúcidos % cal Lípidos % cal 35,1 1,17 1288,3 0,068 56,8 29,8
Exemplo 11
Este exemplo refere-se ao efeito de uma modificação da composição da fracção proteica da alimentação sobre a melhoria do sindroma pré-menstrual (SPM) 1) Princípio
Mostrou-se no exemplo 10, por meio de dosagem das taxas de aminoácidos circulando no plasma sanguíneo, que um certo modo de alimentação proteica minimizando a contribuição proteica sob forma de proteínas animais e de caseinatos e favorecendo a contribuição de fracções ricas em trp, como a alfa-lactalbumina, proteína sérica do leite de vaca, permitia elevar a concentração de TRP circulando e, mais particularmente, a razão das concentrações TRP/AAN.
Esta elevação da taxa de TRP sanguíneo é procurada para favorecer a secreção de serotonina cerebral quando esta é muito baixa como é o caso num certo número de estados fisio-patológicos tais como o síndroma pré-menstrual. 2) Os voluntários O exemplo 11 refere-se a um ensaio realizado em dezassete (17) mulheres sofrendo de um síndroma pré-menstrual significativo, seleccionadas segundo os critérios abaixo e 20 que aceitaram modificar o seu modo de alimentação corrente para adoptar um outro modo de alimentação designado APM durante 10 dias do seu ciclo menstrual e durante três ciclos menstruais consecutivos. Este período de 10 dias começava no sétimo dia antes da data presumida das regras.
Critérios de inclusão - Paciente apresentando um síndroma pré-menstrual claro (sintomas: sensação de inchaço, edemas / sensação de aumento de peso / astenia, fatiga, falta de ânimo / mudanças bruscas de humor / pulsões bulímicas, desejo de açúcar / perturbações do sono / digestões difíceis) . - Paciente tendo ciclos menstruais regulares (máximo 2 ou 3 dias de desfasamento entre os ciclos). - Duração mínima do ciclo: 25 dias e máxima: 31 dias. - Paciente não seguindo tratamento médico ou seguindo um tratamento que não interfere com o teste. - Paciente não tendo recorrido à contracepção oral se possível.
Critérios de exclusão - Parto há menos de 6 meses. - Paciente tendo mudado de modo de contracepção do decurso dos últimos 6 últimos meses. - Aleitamento. - Paciente seguindo um regime alimentar particular. 21 - Todo o estado fisiológico ou patológico não compatível com o seguido de um regime alimentar particular (fenil-cetonúria por exemplo). - Alergia às proteínas de leite.
Dezassete (17) voluntárias seguiram este regime sem afastamento alimentar significativo durante três períodos de 10 dias e durante três ciclos menstruais consecutivos.
Entre estas mulheres: - catorze (14) mulheres não utilizavam qualquer modo de contracepção, uma (1) mulher utilizava a contracepção oral e duas (2) mulheres o dispositivo intra-uterino. - doze (12) mulheres tinham menos de 45 anos de idade e 5 mulheres tinham idade superior ou igual a 45 anos. A mais nova recrutada tinha 24 anos e a mais idosa 51 anos. catorze (14) mulheres tinham um índice de massa corporal (IMC) inferior a 25 (valor inferior 18,0 e superior 23,3). Duas (2) mulheres tinham um IMC compreendido entre 25 e 30 e uma (1) mulher tinha um IMC superior a 30. 3) O modo de alimentação APM (alimentação proteica modulada). O modo de alimentação adoptado durante este período é similar ao regime PS90 do exemplo 10 e caracteriza-se essencialmente por uma modificação significativa da composição em aminoácidos da fracção proteica absorvida, sendo este objectivo atingido pela combinação: - do consumo preferencial dos alimentos autorizados da tabela 3 abaixo 22
Tabela 3 - Todos os legumes, cozidos ou crus. - Todos os cereais: arroz, trigo, cevada, milho miúdo, trigo negro, quenopódio dos Andes, boulghour, etc. Os cereais do pequeno-almoço não contendo leite: flocos de aveia, corn-flakes (mas não os Spéciales K® nem os Rice Krispies®, etc.) Todas as leguminosas: lentilhas, feijões, grão de bico, etc. - 0 pão, os biscoitos sem ovos. - todas as crossantarias sem leite nem ovos (pão de leite ou vienense não) - Todas as matérias gordas: manteiga, óleos, margarinas, etc. - Todos os frutos: frescos, secos, oleaginosos. Todos os derivados de soja: leite, iogurte, tofu, etc. 0 açúcar e todos os alimentos açucarados: mel, chocolate preto, doce, creme de castanhas, etc. As bebidas açucaradas: sodas, xarope, etc. - Os sorvetes de frutos (sem leite) . - da exclusão dos alimentos interditos da tabela 4 abaixo. 23
Tabela 4
Todas as proteínas animais
Todos os lacticínios - Carnes, aves, peixes, ovos e todos os seus derivados: charcutarias, fiambre, gelatina e geleia, crustáceos, mariscos, surimi, ovas. - Os pratos contendo ovos: merengues, pastelarias e cremes à base de clara ou gema de ovos (musses, crepes, madalenas, etc). Os flans salgados ou doces . - Iogurtes, queijos brancos, petit suisses, etc. - Todos os tipos de queijos, os pratos gratinados. 0 leite e todos os alimentos que o contêm (chocolate de leite, pão de leite, etc.) - 0 creme de chantilly. Todas as preparações contendo leite: pastelarias, cremes de sobremesa, quiches. - Os cremes gelados à base de leite, de iogurtes ou de ovos. - tomada regular no decurso do dia de complementos proteicos ricos em alfa-lactalbumina do tipo referido na tabela 5 abaixo. 24
Tabela 5
Peso em g Proteínas 0. "5 Lipidos o 0 Glúcidos g, 0 TRP/AAN Preparação desidratada para sobremesa 35 47,1 7,7 36,4 0, 08 Preparação desidratada para sopa 35 48,1 7,0 31,2 0,08 Barra proteinada 35 20,4 9,8 57,9 0,08 0 objectivo deste modo de alimentação é elevar a razão TRP/AAN da fracção proteica média consumida no decurso do dia de 4% para 7-8%.
Os alimentos interditos da tabela 4 caracterizam-se por um teor elevado em proteínas e uma razão TRP/AAN da ordem de 4%.
Os alimentos autorizados da tabela 3 caracterizam-se por um teor em proteínas fraco (da ordem de 10 a 15%), por um teor em glúcidos elevado e por um teor variável em lipidos.
Os complementos proteicos destinam-se a compensar o déficit de proteínas resultante da exclusão da maior parte das proteínas de origem animal. Estes complementos caracterizam-se por um teor elevado em proteínas (20 a 50%) e, para a fracção proteica propriamente dita, por uma relação TRP/AAN de cerca de 8%. As principais características destes complementos encontram-se na tabela 5. 25 Não é dado nenhum conselho de restrição calórica, podendo os voluntários consumir sem restrição os alimentos autorizados da tabela 3, consistindo a única restrição em excluir o consumo de alimentos da tabela 4 e a consumir cinco complementos proteicos tais como definidos na tabela 5 de acordo com a ordem dada na organização diária da toma dos complementos proteicos (APM) seguinte:
Pequeno-almoço: 7-8 horas: 1 preparação para sobremesa + alimentos autorizados.
Sendo o caso: 10 horas: 1 barra.
Almoço: 12-13 horas: 1 preparação para sobremesa + alimentos autorizados.
Jantar: 19-20 horas: 1 preparação para sopa + alimentos autorizados. 4) Condução do ensaio O objectivo do ensaio era os voluntários apreciarem e quantificarem aquando de uma conversa com o seu médico, antes do regime e depois após cada periodo de 10 dias do regime APM, a lembrança de 15 sintomas dolorosos ou desagradáveis ligados ao síndroma pré-menstrual. Estes sintomas são relatados nas tabelas 6 e 7 abaixo onde são indicados, respectivamente, os valores médios e os valores de médias aritméticas das intensidades dos sintomas pré-menstruais sem e com regime APM. Estes valores foram calculados a partir das notas atribuídas pelos 17 voluntários aos diferentes sintomas. 26
Tabela 6: Valores médios N° Sintomas ligados ao síndroma pré-menstrual Sem regime APM Com regime APM Diferença 1 Mudanças bruscas de humor 3,7 1,3 2,4 2 Perturbações do sono 3,2 1,7 1,5 3 Sentimentos de depressão 2,9 1,7 1,2 4 Pulsões bulímicas, desejo de açúcar 3, 2 1,3 1,9 5 Astenia, fatiga, falta de ânimo 4,5 1,6 2,9 6 Sensação de aumento de peso 4,2 0,3 3,9 7 Sensação de inchaço, edemas 4,3 1,0 3,3 8 Enxaquecas, cefaleias 3,3 0,7 2, 6 9 Perturbações intestinais 3, 8 1,9 1,9 10 Digestões difíceis 4,0 0,7 3, 3 11 Diminuição da libido 1,3 0,8 0, 5 12 Pernas pesadas 2, 6 1,1 1,4 13 Sentimento de confusão 0,4 0,2 0, 2 14 Perturbação da memória 1,5 0,9 0, 6 15 Dificuldade em se concentrar 2, 3 0, 6 1,7 27
Tabela 7: Médias aritméticas N° Sintomas ligados ao SPM Sem regime APM (média) Com regime APM (média) Diferença 1 Mudanças bruscas de humor 3, 8 1,7 2,1 2 Perturbações do sono 3,4 1,9 1,5 3 Sentimentos de depressão 3, 0 1,7 1,3 4 Pulsões bulimicas, desejo de açúcar 3,7 1,3 2,4 5 Astenia, fatiga, falta de ânimo 4,4 1,9 2,5 6 Sensação de aumento de peso 4,1 0, 8 3,3 7 Sensação de inchaço, edemas 4, 6 1,6 3,0 8 Enxaquecas, cefaleias 3, 6 1,8 1,8 9 Perturbações intestinais 3, 8 2,5 1,3 10 Digestões dificeis 4,1 1,8 2,3 11 Diminuição da libido 2,4 0,7 3,3 12 Pernas pesadas 3,1 1,0 2,1 13 Sentimento de confusão 1,6 O co O CO 14 Perturbação da memória 2,3 1,3 1,0 15 Dificuldade em se concentrar 2,9 1,5 1,4 28
Esta apreciação realizou-se com o auxilio de um questionário de tipo «qualidade de vida» que enumera quinze sintomas do síndroma pré-menstrual, precisando cada mulher a intensidade dos seus próprios sintomas com uma nota indo de 0 (sintoma ausente) a 6 (intensidade máxima). Este questionário foi completado quatro vezes: uma primeira vez no momento da inclusão (questionário QO), a fim de estimar a intensidade habitual dos sintomas, e as outras vezes (questionários Ql, Q2, Q3) após cada cura de 10 dias e respeitando portanto ao ciclo que acaba de terminar.
Além disso, são pedidas especificações sobre os afastamentos alimentares que puderam ser feitos durante esses 10 dias de regime APM, sobre os principais acontecimentos intervenientes entre 2 ciclos e podendo ter uma repercussão sobre o SPM, sobre a impressão geral do efeito do regime e sobre as dificuldades em seguir o regime APM. 5) Resultados
Nas tabelas 6 e 7 e nos gráficos das figuras 5 e 6 em anexo, os resultados são expressos em valores médios e valores de médias aritméticas das intensidade dos sintomas calculados a partir das notas atribuídas pelos dezassete (17) voluntários. Os valores das tabelas 6 e 7 mostram uma melhoria clara da intensidade de cada sintoma quando os voluntários seguiram o regime APM. Esta melhoria é tanto mais elevada quanto a intensidade do sintoma era mais importante antes do regime. As mais fortes melhorias referem-se aos sintomas seguintes: sensação de aumento de peso, sensação de inchaço, edemas, - digestões difíceis, - astenia, fadiga, falta de ânimo, 29 - mudanças bruscas de humor, pulsões bulímicas, desejo de açúcar.
Os três sintomas menos sensíveis a este regime são os seguintes: sentimento de confusão, diminuição da libido, perturbação da memória. 30
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Claims (5)
- REIVINDICAÇÕES 1. Composição alimentar constituída por uma fracção proteica, por uma fracção glucídica, por uma fracção mineral e/ou vitaminica e por uma fracção lipidica, caracterizada por a referida fracção proteica ser constituída por proteínas de lactosoro cuja razão Trp/AAN está compreendida entre 0,06 e 0,08.
- 2. Composição alimentar de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por se apresentar sob a forma de uma formulação seca ou líquida, tais como sopas desidratadas, cremes de sobremesa aromatizados, leites sem caseína, barras achocolatadas ou biscoitos.
- 3. Utilização de uma composição alimentar de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 ou 2, para a preparação de um produto dietético destinado a aumentar a relação Trp/AAN plasmática num indivíduo que apresenta um déficit em serotonina cerebral.
- 4. Utilização de uma composição alimentar de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 ou 2, para a preparação de um produto dietético destinado a aumentar a taxa de serotonina cerebral num sujeito que apresenta um déficit nesta substância.
- 5. Utilização de uma composição alimentar de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 ou 2, para a preparação de um produto dietético destinado ao tratamento da bulimia, da instabilidade, da ansiedade, dos estados depressivos, dos síndromas pré-menstruais, da irritabilidade e das perturbações do sono. 1
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