PT106219A - Motor rotativo de combustão interna com termodinâmica singular e flexível - Google Patents

Motor rotativo de combustão interna com termodinâmica singular e flexível Download PDF

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  • Compressors, Vaccum Pumps And Other Relevant Systems (AREA)
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Abstract

O MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA QUE AGORA É APRESENTADO É PLENAMENTE ROTATIVO POIS TODO O MOVIMENTO OBTIDO PELA GERAÇÃO DA SUA ENERGIA TÉRMICA É TRANSMITIDO DIRETAMENTE AO EIXO MOTOR EM FORMA ROTATIVA NÃO SENDO NECESSÁRIO QUALQUER SISTEMA INTERMÉDIO DE TRANSFORMAÇÃO DE MOVIMENTOS COMO A CAMBOTA NOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA ALTERNATIVOS NEM SEQUER O SISTEMA DE ENGRENAGENS CONCÊNTRICAS QUE SÃO USADAS NO MOTOR ROTATIVO WANKEL. O MOTOR AGORA INVENTADO DIZ-SE DE TERMODINÂMICA SINGULAR POIS AO CONTRÁRIO DA TOTALIDADE DOS MOTORES ATUALMENTE UTILIZADOS NA ATIVIDADE HUMANA NÃO SE SERVE DA ENERGIA DO MOTOR PARA CONCRETIZAR QUALQUER TEMPO TERMODINÂMICO VISTO UTILIZAR APENAS A ENERGIA DA FORÇA CENTRÍFUGA QUE É IMANENTE AO SEU MOVIMENTO ROTATIVO E QUE DE OUTRA FORMA SERIA DESPERDIÇADA. FINALMENTE O MOTOR AGORA APRESENTADO DIZ-SE QUE TEM TERMODINÂMICA FLEXÍVEL PORQUE AO CONTRÁRIO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA CONHECIDOS E UTLIZADOS ATUALMENTE TEM TAXA DE COMPRESSÃO VARIÁVEL E PROPORCIONAL À VELOCIDADE DE ROTAÇÃO DO MOTOR.

Description

Domínio técnico da invenção: A invenção agora apresentado Insere-se no deólnlo dos motores de combustão interna, A técnica anterior; A técnica vigente nos motores de combustão interna é muito variada indo desde mo torno alternativos de combustão I eterna como motores a gasolina e a diesei bem como è conhecido e ut i1 içado pelo menos um motor rotati vo de combustão interna designado por motor iãankol,
Descrição das figuras; F1G. 1 - Este desenho representa a parte móvel do motor sendo dividido em duas figuras em que a de cima indicada por figura A representa a referida parte móvel em perspetiva e a de baixo, indicada por figura B representa a mesma parte móvel em corte trensversal, FIG* 2 - Esta desenho, embora integrando também s parte móvel do motor, representa essencialmente a sua parte imóvel em. doas f louras em que a de cima indicada por figura A explícita a referida parte imóvel em perspetiva e a de baixe indicada por figura B fax o mesmo mas em corte transversal, FIG* 3 Este desenho explicita um ciclo termodinâmico dc motor sendo constituída por seis figuras designadas por figuras A> B, C, D, E e E nas quais se mostra a sequência dos tris tempos termodinâmicos: a saber admi s s ã o / e s cape, e omp r e s s ã o/e xp1 o s e o e escape simples nos três volumes t e rmod i n ãmi cos constitu i n te s do mo to r apre se ntado. PTC. 4 - Este desenho mostra um motor com € êmbolos e 6 volumes termodinâmicos >
Descricão pormenor liada da invenção: tamoa começar por descrever a composição mecânica do motor a que se seguirá a descrição do seu funcionamento termodinâmico. Terminaremos com algumas considerações tinais, Bara isso socorrer'-nos-emos das quatro figuras autorfermente referidas,
Deecnçêo mecânica de xsotox; O motor rotativo apresentado è composto por duas partes sendo uxsa móvel que desenvolve essenci.aimnnte um movimento rotativo e outra fixa dentro da qual roda a parta móvel, Analisemos a figura 1 em que vemos o eixo motor {1} rigidamente fixado ncm cilindro rotativo :(2V no qual estão presos três êmbolos atípicos (3), {4} e (t) , que se vêm integraliseote na figura XB enquanto na figura IA apenas se vi o êmbolo indicado por (3). Os referidos êmbolos são Iguais,: com um formato aproximsdameate em L dispondo de três superfícies curva» exteriores sendo que as da frente, correspondentes â parte horizontal do L, serio designadas por superfícies anteriores ou frontais (g) , (6) e (6), as superfícies: posteriores ('.?}, O) e (?) que serio assim designadas e que correspondem à parte vertical, do li e, finalmente as superfícies intermédias (8), (8} e (8} que ia tem a t ransição entre as superficd.es ante r1 ornaste referidas e que tem curvaturas ma i s pronunciadas, serão designadas por superfícies de inflexão e corresponderão ao ponto do transição do I». Vemos também na referida figura X que cada um dos êmbolos tem a parte terminal da sua superfície posterior presa a um fulcro num total de três fulcros (é}? (d) e (9)' situados em três rasgos interiores (10), (1(1} e (10) rasgados no cilindre rotativo (2) e superados dois a dois por ângulos de 120:*. As superfícies frontais dos êmbolos estarão também inseridas em cavidades ajustadas dl}, (11) e dl.} no cilindro rotativo sendo vieivei que essas superfícies frontais pedem entrar e sair mais ou menos prefundamente dessas cavidades quando os embolo» busca iam em. torno dos respetivos fulcros. A referida basculaçâo dos êmbolos descreverá arco» de circunferência entre uma posição mihima definida pelas camas (12}, {12} e (12} que estás gravadas nc cilindro rotativo e uma posição máxima que poderá ser Limitada por patentes existentes nos orifreios dos fulcros e nas cavidades ajustadas onde mergulham as superfícies frontais. 0 motor rotativo de combustão interna apresentado tem uma segunda parte gue è imóvel e que pode ser analisada na figura 2 e na qual se pode ver a parte móvel, gue já descrevemos atras e que aparece representada de forma simplificada pelo eixo motor d) pelo cilindro rotativo (2) e pelos três êmbolos (3) ? (4; e (5} estar rodeada por dois anel s gémeos 0.3} e (1,3} separados por u.m Lntorva lo de largura constante ao longo de todo o seu perímetro indicado por (14) apenas na figura 2Á ê que estará ajustado a largura dos êmbolos pelo que estes poderão rodar e baseniar no espaço de separação anelar. Rigidamente fixados aos anéis gémeos vêm-se,· também, três formas volumétricas: ocas gue desempenharão o mesmo papel, que os cilindros no motor do combustão interna convenci onai e qne, não podendo ser designados por cilindros pois seria forcar demasiado a geometria, serão designados por volumes termodinâmicos (13), (1.6} e (17) ,
Estes volumes termodinâmicos gue, para simplificar, designaremos pelo acrónimo VT sendo* como lá dissemos, ocos terão, cada um deles, um. volume interior limitado em cima por uma superfície superior curva/plana gue designaremos por tetos (1B), (18} e (18) , com limitação lateral por superf1 clss planas e verticais das quais vemos uma delas apenas ca figura 2A indicada pelo número (12} e em baixo, em parte pela superfície do cilindro rotativo e# noutra parte, peia superfície exterior dos êmbolos conforme estes mao passando Xocalmente. Os três VT formam uma sequência interligada em que cada nm deles ocupa um ângulo de 12:0·* da periferia dos anéis gémeos ocupando os três os 360° da, referida periferia- Os VT irão ser aparafusados (20) aos anéis gémeos rigidifi.oando as uniões# por um lado# entre os anéis gémeos e# por outro lado# entre esses anéis e os VT de forma que as superfícies interiores laterais dos VT fiquem compianarec com as superfícies interiores dos anéis gémeos peio que os êmbolos# além. de poderem rodar e baecular no ..intervalo dos anéis gémeos vlo poder também entrar e sair dos VT e dentro deles podem também: !>a sou lar impelidos pela. força centrífuga de que estarão animados durante a rotação# pelo que irão tender a encostar e fator deslirar as suas superfícies de Inflexão pelos tetos dos VT. natas invasões dos VT pelos sucossisos êmbolos em rotação e daseu lamento vlo poder Influenciar os gases existentes no interior desses VT sondo que os êmbolos invasores poderão empurrar os gases para o exterior no caso de estes encontrarem saída ou eomprimi-~los~âo no caso de os gases na o encontrarem qualquer sarda ou admi.tÍ~.Íds~âo no seu interior sê provocarem uma descompressão no interior dos VT invadidos e houver possibilidade de entrada de gases. Os VT não são estanques entre si pois# nas extremidades ligadas entre cada dois dei.es existe sempre um canal de comunicação que permite a circulação de gases e que poderia acontecer nos dois sentidos caso nada ioase alterado. Para evitar essa dupla circulação gasosa vemos# na figura 2B# que em cada um dos três canais (21) , (22) e ;23) existe uma válvula também em forma de L no total de três válvulas rsspetivamenfce (24/# (25) e (26) que podem oscilar em torno de fulcros (27) # (28} e (29) e que designaremos por válvulas de intercomunicação entre VT e cujo comportamento natural, será no sentido de abrirem sempre que haja tendencia: de circulação de gases no sentido direto: ou fecharem guando acontece o inverso. Para facilitar esse comportamento poderá existir em cada uma das válvulas de intercomunicação uma mo1a fraca no total de três (30)# (30) e (3'0') e que procurarão manter# normaTmente# as válvulas de intercomunicação semi-abertas. Pinaimante falta-nos referir que quando os êmbolos (3;# {4) e (a) se encostam nos tetos dos respetivos VT (IS)# (16) e (17) como se vé na figura 2B as linhas das superfícies de inflexão que corcrefciaam os encostos aos tetos dos respetivos VT# e que sáo mutáveis errante o movimento, dividem; os volumes gasosos existentes nos interiores dos VT em duas partes sendo que os volumes (31), (32) e (33) entre as superfícies: frontais (6; # (6) e (6) e os tetos frontais dos VT serão designadas por câmaras de retenção e os volumes (34)# (33) e (36; entre as superfícies posteriores dos êmbolos e os tetos posteriores dos VT serão designados por câmaras de escoamento. Existirão 4 ainda os terceiros voluraes (37}, (37) e {33} uue sei:ao estanques em reiaçâo áá câmaras de retenção e escoamentv, e cn.?e estarão limitacos em cima peia superf ic.l e inroTTcr dos êmbolos, aos iucos pelas superfícies lalesais doa ' » 5~ wn baixo pela superfície do cilindro rotativo e eei<*o designados por câmaras de fole pois que quando os êmbolos bascuiam aría.m pressões ou descorvptessões nos gases existente bb seu interior que podem ser reguladas -rar.endc-se um ou ma is furos (38), (3t} "q (38): no cilindro rotativo furos esses qbe começam no exterior ® que acabaiao logo acima da tona de acamaaaento dos êmbolos, nao prejuu.i.«.-ando a estanquic idade relativa.mer.ite ao câmaras «e retenção e de escoamento mas permitindo o contacto das oásis r. as de arreiécimeiitd co.® o a r exterior por i n f. e r me o. i o oe se. ;.vu.j. do abertura o fecho automático,
Fun c ionamenf o t. o r® o o i n â® i c o: para podermos on« .<. j. Scor o iuncionámoútd terraodinâmico do motor apresentado teremos utilizar a fiqcra 3 na qual vemos o motor rotativo apr escutado cm corte transversal. e várias .fases sncessivas de racionamento representadas pelas iiguras 3Ά, BB, ifu 3df 3E e 3F. Antes de" iniciar & explicação teremos de indicar alguns novos componentes como sejam ás vaivuias de admíssáo 3o), (40) e (41} que se encontra.m na. zona superior das câmaras de retenção é que podemos desde já dizer que se trata»» de válvulas de abertura m fecho automático*· ou sega, abrirão sempre quo no interior o. as raspeti eae câmaras de retenção se ver i f ica r esa pressões gasosas inferiores à pressão atmosférica o íecriaiáo no caso conurário e as válvulas de escape (42) f 143} e (44) q;ub se e.uc;ontram na zona final das câmaras de escoa aiento e cuja acertara e tacho terá de ser por ação externa. Pinalmente, embora cadú VT tenha pap respetivas câmaras de retenção uma vela de ignição só precisaremos, no texto explicativo* de indicar a correspondente ao VT (18) numerada por Sb . dos desenhos da figura 3 verãos todos os componentes pi ineipaxs do motor mas, para simplificar, a sua» indicação numérica só será referida, quando o texto se íhés refira especificamente, Começaremos então por analisar a ficara 3Ά que corresponde a uma situação em que todos os très émboi.os no seu movimento de r.otação estão próximos qe sair de um- VT e a entrar rua VT seguinte. Vemos também que a® três válvulas de intercomunicação estão na poá-lçâo de: rebíithidás no seu acaraamento porque se encontram pressionadas peias .superfícies de inflexão dos êmbolo® a sua passagem*
Vamos considerar que o Vf i1b) esta cheio de mistura combost.ívei/ar e vai. entrai' em compressão, pressionada pelo êmbolo (3) que o vai. invadir pelo que o W (15) terá e válvula de admissão (39) bem como a válvula de escape (42) ambas .fechadas. Se o VT {15) vai entrar em compressão, sucedendo á admissão enfáo, » VT {16} deverá entrar em admissão, sucedendo «o escame e o VT (X7) entrará em escape, sucedendo à explosão. cera assim ser, tanto no VT (16) como no VT (I?) as respetivas válvulas de admissão (40) e (4X1 deverão estar Tachadas enquanto as respetivas válvulas de escape (43) e (44) deverão estar abertas. faseemos acera à figura 3B na qoai vemos qirs os VT (IS.) , (1€) e {11} estie já a ser levemente penetrados respetivameste pelos êmbolos (3} , (i) e (d > Tolonadoo péla força centrífuga os referidos êmbolos tenderão a encostar as mutável s 1 inhas das soas superf i.cies do inflexão aos tetos dos respetivos VT invadidos. Para isso terão de pressionar os gases exxsi entes no .interior de cada um dos VT onde penetram:. Os êmbolos (4} e (5) conseguerm-no ímedíatumente porque os gases lá existentes não oferecerão qualquer oposição viste estarem em contacto com o exterior pelas válvulas: de escape (43) e (4 4) que estarão acertas. Todavia, o êmbolo (3) terá do vencer a pressão de oposição dá mistura, ou seja, a soa invasão do VT (15) não vai originar o imediato encosto no teto desse VT como acontece com os outros dois mas vai. provocar alguma diminuição vol ume trica, da mistura lã existente que se vai sentir pressionada pelo que vai procurar sair do VT (IS) . Como não o poderá faser nem. pela válvula da. admissão (39) nem pela de escape (42) que estarão fechadas e não o podendo faser, também,· peia válvula de 1 n t e r -· c omu n i c a ç á o (24) que estará, também, fechada visto a circulação gasosa está a tender faser-se no sentido direto, então, a mistura gasosa pressionada apenas encontrara salda pela válvula de intercomunicação (25) pois, neste local, a pressão gasosa é no sentido .inverso obrigando a correspondente válvula de intercomunicação a. deixar passar o gás. Assim, parte da referido mistura gasosa vai. passar para a ainda pequena câmara de retenção de gases (32) do VT (X6> enohendo-a a pressão superior à atmosférica. Como o êmbolo (3) só poderá encostar ao teto do VT (.15) quando a pressão exercida por ele for marginalmente superior à pressão da mistura que se lho opbe então, enquanto não ocorrerem as condições referidas, o embolo (3) vai ficar, momentaneamente, a vogar. Contudo, o crescimento rápido da câmara de retenção {32} vai criar uma dinâmica entre a pressão constante exercida pelo êmbolo (3) e a pressão oposta, que estará em diminuição devido ao aumento volumétrico da câmara de retenção (32), pele que o êmbolo (3) vai poder continuar a avançar no sentido do encostamante no teto do VT (15).
Passemos agora a figura 2C onde vemos que o êmbolo (3) contínua a progredir no sentido referido anter.i.comente contínusudc a verificar"·se o escoamento da mistura gasosa peia válvula de i n te r ···· comun 1 c ação (25} aproveitando o mencionado crescimento da câmara de retenção (32) tudo Isto com a válvula de admissão (40) ainda fechada porque o gás recebido nesse câmara de retenção estará a pressão superior à atmosférica* Por out ro lado, a progressão continua do êmbolo (4) para além de faxer crescer a câmara de retenção (325 vai também empurrar os gases queimados que ainda ex I s t.arr; na. a na câmara de escoamento (35; e que tenhas; sobrado do anterior tempo de escape obrigando-os a sair peia válvula de escape (4 3) que ainda, estará aberta. Hote-se que parte desses gases vao sair* também, pela válvula de intercomunicação (265 indo encher a câmara de retenção (31) do VT (17) a pressão superior à atmosférica e impedindo também: a abertura da válvula de admissão (41;, Entretanto, o êmbolo (5) do VT (17) vai também empurrar os gases queimados que estão na sua câmara de escoamento (36) pela válvula de escape (41) não o podendo laser pela válvula de intercomunicação (24) que estará: fechada.
Passemos agora à figura 3D em que vemos que o êmbolo (35 acabou de encostar as suas mutáveis lindas da. superfície de inflarão ao feto do VT {15) fechando, portanto, a câmara de retenção (31) transformando-a, assim, numa possível câmara do combustão peio que estará a partir desse momento em Goodiçdes de ser ignietonada pela f a isca da vela (43) o quo vai acontecer originando a combustão da mistura o a sua expansão tal como acontece com o meter convencional pelo que o êmbolo (3) vai receber um impulso motor ao qual responderá com. um. movimento angular apoiado no correspondente fulcro e na cavidade ajustada farando rodar solidarlamente o cilindro rotativo (2 5 e, igualmsnte, o siso motor (15. Então, o comportamento termodinâmico no interior do VT (15.) que temos vindo a explanar configura um tempo de compressão/explosão e não apenas de csmrpreosâo conforme vinha o ser dito provisoriamente * Entretanto, após o inicio do movimento motor no 'VT (15/ existira ainda alguma mistura combustível/ar sobranto que ficou fora da sua câmara de retenção (31) durante a compressão e que encontrando-se na câmara de escoamento (34) vai continuar a ser empurrada PVlO êmbolo (3) através da válvula de Intercomunicação (25) para a câmara de retenção (32) , Então, esta câmara de retenção (32) tem estado a receber gases da mistura: gasosa desde quando o êmbolo: (3) procurava encostar ao teto do VT (13) e continua a recebê-los depois de isso aconfaoet. Isso sigorf1 ca que, até um certo momento, o VT (16), em admissão, não vau: poder admitir m t. st era fresca do exterior pois continua a recebê-ia a pressão superior à atmosférica vinda do VT (15) obrigando a válvula de admissão (40) a manter-se fechada. Todavia, no prosseguimento do avanço do êmbolo (4), e como o volume da câmara de retenção (32) vai continuar e ter um crescimento progressivo e os gesea que vai continuar a receber do VT (13) vão rarear então haverá um: momento, a partir do qual a pressão no interior da câmara de retenção (32) será inferior â pressão atmosférica sendo esse c momento asado para que a válvula: de admissão (40) tenha de abrir permitindo completar o enchimento do VT |1§) de mstiirá. fresca„ Como o êmbolo (.4) está, ao seu isorissento, a expulsar, também, gases da combustão pela válvula de escapo (4o 1 e pela válvula de ;intercomuaícaçâo ; 26} então, no VT (la) verifica-se um tempo iermodi námico de sdmissão/eseape. Enquanto isso o êmbolo (5) do VT (17) que estará em escapo simples estara a continuar o seu trabalho de expulsar os gases queimados apenas pela válvula de escape (44) que contrnuorá aber ta * 0 processo dinâmico de procura de equilíbrio entre a pressão constante do êmbolo (3) e a pressão gasosa qué: se lhe opõe até que este reja a soa superfície de intiexâo encostar ao teto do êmbolo (15): terá contínuas alterações de acordo com a rotação de cilindro rotativo e respetiva farpa centrífuga associada levando a que o encosto seja tanto mais rápido quanto maior a força centrífuga peio que poderemos dizer que o motor agora apresentado tem taxa de compressão variarei sendo menor nas rotações menores e maior nas rotações mais elevadas.
Passemos agora â figura 3E. besta, vemos o êmbolo (3) do VT (15) prestes a terminar o seu movimento motor correspondente ao tempo termodznâm.i co de compres n â o/ combus i a o deixando acumular os gases queimados provenientes da combustão na sua câmara de retenção (31) em crescimento até sair do VT (15) para entrar seguídaments no VT (16). 0 VT (16) está a terminar o tempo de admínsáo/eacape vendo-se a válvula de admissão (40) agora já aberta a deixar entrar gases de mistura e vemos também a válvula de escape 143} também aberta mas cuja abertura nâo impede que parte dos gases queimados se continuem a dirigir para a câmara de retenção (33) evitando que naja descompressão nessa câmara e evitando a inconveniente abertura da válvula de admissão (41) enquanto o embolo (4) se dirige para a salda do VT (16) concluindo o tempo de admissáo/escape e preparando a sua entrada no VT (1?) , Finalmente, no VT (17) vemos o embole (5) a empurrar os dlfcimos gases queimados pela válvula de escape (44) ainda aberta estando o êmbolo (5) a terminar o tempo de escape simples a caminho da sua saída de VT (17) e consequente entrada, no VT (15) . dote-se que a expulsão dos gases queimado neste VT (17) pela válvula de escape (44) para o exterior parece ser contrariada, do certo modo, pela entrada na sua câmara, de retenção (33) de algum volume de ganes queimados vindos do VT (16) . Ho entanto, como referimos, os gases queimados a alta oemperarnra. entrados na câmara de retenção (33) têm a virtude de evitar a abertura da válvula de admissão (41) e, por outro lado, haverá ama segunda oportunidade do eles serem expulsos o que acontecerá durante o tempo de admíssâo/escape que se seque ao escape simples como referimos anteriormenie.
Observemos agora a figura 3F. Verificamos; que tudo está agora na mesma; posição mecânica da figura. 3 a sendo que todavia é agora o VT (16) gue estará cheio de mistura gasosa e vai ser invadido |>élo embolo ; 3 > iniciando o termo de compressão/explosão, o VT (171 que está cheio de gases queimados qne vai ser invadido pelo êmbolo (7/ iniciam do. o temeo de admissáo/escape ο ο Ψ% (15) que será invadido pelo êmbolo (ii) irá iniciar o tempo de escape simples proporcionando um novo cu. cio termodinâmico e levando à rotação continua dos êmbolos e, portanto, do oiro motor>
Considerações tinaist Q motor rotativo de coihboátâo interna agora apresentado define, por cada passagem sequencial dos três êmbolos num VT, um. ciclo termodinâmico pelo que como durante ume rotação completa do cilindro rotativo todos os três VT recebem as três visitas sequenciais dos três êmbolos então haverá três ciclos termodinâmicos por rotação, ou seja, três impulsos motores aplicados ianqenoiaimente ao cilindro rotativo peio quê, tendo em consideração a simetria perfeita existente nas peças móveis deste motor poderemos concluir que o seu funcionamento será processado sem: vibrações significativas, com. um poderoso binário e sem pónt os morto s no mo vime nto embo1a r. 0 motor rotativo de combustão interna pode funcionar com: um numero múltiplo de 3 ou seja d, 3, .„ de êmbolos e correspondentes VT como ê exempi o o motor apresentado na figura 4 que tem â êmbolos/VT e em que cada sequência de 3 VT funciona como um. motor de 3 êmboios/3 VT pelo que em cada cicio termodinâmico se verificam duas explosões simultâneas em VT diametralmente opostos e que, no caço da figura 4, estão a pressionar simultaneemente o êmbolo (1) e êmbolo (4). 0 motor de combustão interna apresentado é dito em titulo como sendo rotativo e tendo termodinâmica singular e ilexivei porque, por um lado, é integraImante rotativo, ou seja, nâo só nâo é alternativo dispensando a cambota como também o seu eixo motor nâo necessitará de qualquer adaptação para ser acionado como acontece com o motor rotativo Wânkel que necessita de um sistema de engrenagens concêntricas como também tem. uma termodinâmica singular porque não obedece ac ciclo termodinâmico de OTTO nem, aliás, a qualquer outro ciclo termodinâmico utilixado em motores de combustão interna conhecidos incluindo o motor dankel porque, ao contrário desses, ter: tempos termodinâmicos mistos em que o primeiro é de admissão/escape o segundo é de eempressáo./explosáo sendo que apenas o terceiro é de escape simples.
Finalmente o motor agora apresentado uix-se de termodinâmica flexível porque, come já dissemos atrás, tem uma taxa de compressão variável sendo que essa taxa de compressão será proporcional e rotação do motor ou seja será baixa para rotações baixas e ma is alta para rotações ma:, s elevadas. 20/3/2012

Claims (1)

  1. I
    i*> Motor rotativo· de coxnhns tão interna coes ter-nicrfiinâstica singular o flexível caraterizado por ter tuna parta móvel constituída por xim eivo motor coaxial o solidário coxa xur ci 1 inato rotativo de xaaior raio no qual se fixar: troo êmbolos atípicos áxu forma. do n que podem. oscilar em torno de fulcros presos xxo interior Ce rasgos xio ci 1 indr o rotativo separados por ângulos ao centre de 120" e cuia oscilação pode descrever arcos de ciroiniferência com amplitude acrescida peia existência de cavidades ajustadas xxo corpo cilíndrico onde a parte frontal dos êmbolos pode mergulhar em maior os: menor profundidade, 2*, Motor rotativo ds combustão interna com terxsod.inândea xx inga i.a r e flexível de acordo com a reivindicação 1 * earaterirado por ter uma parte ímdvel dentro da qual roda a parte mpvel e que ê cone ti. t urda por dois anela gêmeos separados por uma distância constante: ajustada à largara dos êmbolos e aos quais estão fixadas três forxtas termodinâmicas ocas com volumes .interiores igual-mente ajustados aos êmbolos polo o ao estes podem rodar no intervalo aneiax: e, impei idos peia força centrífuga, oscilar ne interior dos volumes termodinâmicos procurando deslixar nos respetivos tetos influenciando os gases lá existentes e criando os tempos termodinâmicos do motor, 3S.. Motor rotati.vo de eombostão interna com termodinâmica singular o flexível de acordo coxa as reivindicações 1* e 2S caraterirado por os volumes termodinâmicos nâo serem estanqxixxxs: existindo entre oJ.es canal s de comunicação gasosa sendo que, em cada um desses, existe uma válvula de i.saxercomaivicação que abro o respetivo canal quando a c 1 rculaçâo dos gases è xxo sentido da rotação dos êmbolos e o fecha quando ela tendo a ser no sentido contrário, 4Ã Motor rotati.vo de coxvbus tão intorna com termodinâmica, .singular s flexível, de acordo com as reivindicações 1% 2* e 3* ca.rateri.cadc por um dos êmbolos, definido com© primeiro, xo seu mo vi. mento do rotação, Ir invadindo os sucessivos vxii.um.es i erxnodi nâmi. cos que vai encontrando sempre· cheios dó mistura combustível, previaxsonto admitida, que comprime expulsando parto dela para os volumes termodinâmicos seguintes e retendo a o-utra parte eia câmaras do combustão que se fecham de forma estanque e oxide a mistura vai ser opor ornamente c omfonsti.cn a da provocando impo]sos motores sequenciais no referido êmbolo sondo que, no final de cada um dos movimentos invasores, se conoretiçam tempos termodinâmicos de compressâo/combusfâo. ga:> Motor rotativo cio corrbuscâo i.ntorna com termodinâmica singular o flexível de acordo coo as reivindicações 1 *, 2*, 3a e 4 a csracterirado por ter outro êmbolo sequente ao primeiro e definido como segundo que, no seu movimento de rotação, vai invadindo os sucessivos velames termodinâmicos abandonados pelo êmbolo privei ro e que, na sequência da anterior combustão f vai. encontrar sempre cheios de gases queimados e onde, ao mesmo tempo que expulsa esses gases queimados peia válvula, de escape e peia válvula de intercomunicação com os volumes termodinâmicos seguintes, forma câmaras de retenção estanques onde de inicio recebe mistura combustível vinda dos volumes termodinâmicos anteriores e, guando essa mistura se extingue, vem. a admitir do exterior, pela válvula de admissão, a quantidade de mistura fresca igual à que ficou retida e foi comoustionada nos volumes termodinâmicos anteriores perfarendo assim o enchimento completo do volume termodinâmico invadido de mistura combust ivel fresca sendo que, no final de: cada um desses movimentos invasores se cororetiram tempos termodinâmicos de admissâo/escãpe* 6a v Motor rotativo de combustão interna, com termodinâmica singular e f lexivel. de acordo com as reivindicações 1 *, 2% 3a, 4a e 5a caraterizado por ter ainda outro êmbolo definido como terceiro que, no seu movimento de rotação, vai invadindo os sucessivos volumes termodinâmicos abandonados pelos êmbolos segundos que vai encontrar, também, sempre cheios de gases queimados e que expulsa para o exterior pela respetiva válvula de escape ao mesmo tempo que recebo nas sempre estanques câmaras de retenção novos gases queimados vindes dos volumes termodinâmicos anteriores sendo que, no finai de cada ura desses movimentes invasores se coneretiram os tempos termodinâmicos de escape puro e se finalizam; em cada um dos volumes termodinâmicos invadidos cicios termodinãmicos completos. 7a.. Motor rotativo de combustão interna com termodinâmica singular e r.lexivel de acordo com as reivindicações Ia, 2a, 3a, Ia, 5a e 6a caraterizado por em oada rotação do eixo motor serem produzidas três combustões ou impulsos motores Sobre o embolo primeiro a que fax em rodar o motor de forma continua* 8a. Motor rotativo de combustão interna com termodinâmica singular e flexivel de acorde com as reivindicações Xa, 2a, 3a',· 4*, St, êa e 7a caraterirado por este poder ter, em teoria, qualquer numero r de trios de volumes termodinâmicos sequenciais fixados na periferia dos anèis gémeos e, assim, sendo, produxlrá um número r de explosões simultâneas por oada movimento embolar de invasão de cada um dos vo lumes te rmodinâmicos pel o que , por oada rota cá o
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* Cited by examiner, † Cited by third party
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DE2343909A1 (de) * 1973-08-31 1975-03-13 Juergen Dambroth Rotationskolbenmotor
US3996901A (en) * 1974-02-26 1976-12-14 Gale Richard A Rotary piston mechanism

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US3996901A (en) * 1974-02-26 1976-12-14 Gale Richard A Rotary piston mechanism

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