"DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM EQUIPAMENTO PARA PODAR" INTRODUÇÃO
O presente relatório descritivo refere-se a uma pa- tente de invenção para equipamento para podar, pertencente ao campo dos implementos agrícolas, destinados: à poda de árvores frutíferas, cercas vivas e outras e que recebeu disposição para facilitar e melhorar o posicionamento do seu cabeçote de poda em relação à fileira de plantas a serem podadas, entre outros objetivos.
____ESTADO DA TÉCNICA________________
. ^ Já são conhecidos equipamentos destinados à poda de plantas usados na agricultura. Dentre eles, é conhecido um equipamento compreendido,- essencialmente: por caixa combinada que atua como.base do equipamento e que aloja: tanque de óleo hidráulico, sistema de bombeamen- to do óleo, comando do sistema hidráulico e que fica montada na traseira de um trator; por coluna que tem fulcro na caixa combinada; por braço longitu- dinal, montado no alto da coluna e que fica disposto acima e ao longo do trator; por cabeçote de poda montado na extremidade oposta do braço longi- tudinal e formado: por torre oblíqua, por estrutura-suporte de tipo estrela de três pontas, por discos de poda montado nas extremidades da estrela; e pelo sistema hidráulico formado por conjunto de cilindros, compreendido: por -cilindro de giro da coluna sobre si mesma, para niover-errrângukre-nardire-- ção transversal o braço longitudinal e dispositivo de poda montado no mes- mo, a fim de regular a profundidade de poda; cilindro elevador para mover o braço longitudinal e dispositivo de poda montado no mesmo em ângulo, no plano vertical, para regular diferentes alturas de poda; por cilindros de nive- lamento e de inclinação para dispor a estrela de poda nas posições para po- das: lateral, de topo e inferior e motores hidráulicos e transmissão de giro da estrela em relação à torre e giro dos discos de poda em relação à estrela. Es- se equipamento é objeto do pedido de patente MU 8602212-1 U.
Apesar desse equipamentõátênder adequadamente às suas finalidades, estudos têm tido continuidade "no séntido de melhorá-lo . para atender às novas demandas dos usuários e para simplificar sua constru- ção.
Dentro disso, tem-se que a melhor posição do ca- beçote de poda para a poda lateral é a posição vertical e paralela à direção de avanço do trator. Ocorre que os meios de regulagem da posição paralela à direção de avanço do trator são manuais e não atendem de modo inteiramen- te adequado às necessidades dos operadores da máquina e às exigências dos agricultores.
Observou-se também que muitas vezes, a poda de -2Θ—tc^LOL±em_que^erJeitaou é desejável que seja feita a uma grande altura, o que dificulta a sua realização com os recursos usuais do equipamento. OBJETIVOS DA INVENÇÃO
Assim, o objetivo da presente patente de modelo de utilidade, é prover um equipamento de poda que supere as limitações acima aludidas, normalmente observadas. Outro objetivo é prover um equipamento de poda
que além de superar as limitações usuais, como acima aludido, não seja por isso de construção ou fabricação complexas, que o torne desinteressante.
Outro objetivo é prover um equipamento de custo
adequado de aquisição, operação e manutenção. —------
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INVENÇÃO " * *
Tendo em vista, portanto, as limitações acima e no propósito de superá-las e visando atender aos objetivos relacionados, foi de- senvolvida a disposição introduzida em equipamento para podar, objeto da presente patente de modelo de utilidade, o qual apresenta como principal - diferença ser provido de um dispositivo mecânico-hidráulico para regulagem da posição angular do cabeçote de poda, apto a proporcionar uma regulagem de posição "fina" para o, cabeçote de poda na operação de poda lateral; mo- vimento curvo no plano vertical e rebatimento entre esse o plano horizontal do cabeçote de poda para levá-lo da posição de poda lateral à de poda e to- -2Θ—po;-dlta,dis_positivo^ionado através de meios de comando situados na cabi- ne do trator, operados pelo operador do equipamento, em momentos oportu- nos, sem a necessidade de manusear diretamente sobre o cabeçote de poda.
A previsão desse dispositivo, portanto, supera o in- conveniente, acima aludido, relativamente à posição do cabeçote de poda, observado no equipamento usual, uma vez que a regulagem do cabeçote de poda passa a ser feita de modo mecanizado, simples.
Outra diferença do presente equipamento em rela- ção ao usual é que seu braço longitudinal pode ser formado, opcionalmente, por trecho(s) ligado(s) por articulação(ões) e movimentável(is) em ângulo por cilindro(s) hidráulico(s) para dispor o cabeçotedêpodaa uma maior al- tura, a fim de atender às novas demandas do mercador " " " = * - - - - -
Ainda, o meio usual de articulação do braço portador do cabeçote de poda na direção transversal ao equipamento nÕr: malmente inclui uma coluna e meios para girá-la sobre si mesma, o que re- sultava em uma solução construtiva relativamente complexa. Assim, esse meio de articulação, na presente disposição, foi modificado para simplificar e diminuir custos da construção, conforme outro objetivo da invenção. LISTA DE DESENHOS
Os desenhos anexos referem-se à disposição intro- duzida em equipamento para podar, objeto da presente patente, os quais -20—mQS^train_o_equipamento^^ indicação de estar montado em um trator, sendo que: a fig. 1 mostra o equipamento, montado num trator, em vista lateral e em posição de poda lateral;
a fig. 2A mostra um esquema da movimentação proporcionada pelo equipamento ao cabeçote de poda da posição de poda lateral à de poda de topo;
a fig. 2B mostra o equipamento com o cabeçote de poda na posição para poda lateral, (plano vertical) na profundidade de poda
---------mínima, visto em planta e um detalhe ampliado "A" do dispositivo de regu-
- ■ - - - * lagem da posição angular do cabeçote de poda, objeto principal da patente; a fig. 3 mostra o conjunto equipamento trator, vis-
" tos èm planta,-na posição de profundidade máxima de poda lateral e um de- talhe ampliado "B" do dispositivo de regulagem da posição angular do ca- beçote de poda;
as fig. 4 e 5 mostram o equipamento com o cabeço- te de poda na posição para poda de topo, (plano horizontal) na profundidade mínima de poda (lateralmente recuado em relação à planta); ditos equipa- mento e trator vistos lateralmente e em planta, respectivamente e a vista em planta tendo um detalhe ampliado "C" do dispositivo de regulagem da posi- ção angular do cabeçote de poda com indicação de movimento para rebati- mento dõ~üabeçote-de-peda-ei^ejas_plan^^ horizontal;
a fig. 6 mostra o equipamento visto em planta ten- do o cabeçote de poda na profundidade máxima de poda de topo (avançado mais próximo do centro da planta);
as figs. 7 e 8 mostram o equipamento na posição de poda de topo no plano horizontal (90°) na altura máxima, visto lateralmente e pela frente, respectivamente;
a fíg. 9 mostra o conjunto equipamento e trator vis-
to pela frente com o equipamento na posição de poda de topo, na altura má- xima e com o cabeçote de poda inclinado (45°); e
as figs. 10 a 12 mostram variantes do equipamento
em vistas laterais.
DESCRIÇÃO DETALHADA COM BASE NOS DESENHOS
De conformidade com o quanto ilustram as figuras acima relacionadas, o equipamento 1, objeto da presente patente de modelo de utilidade, destina-se a realizar a podas das laterais e de topo de plantas 300 na agricultura e é compreendido, essencialmente (fig. 1): por caixa combinada 2, que é montada na traseira de um trator 200; por conjunto de articulação traseiro 20, montado sobre a caixa combinada 2; por braço longi- tudinal 40, disposto acima e longitudinalmente ao trator 200, dotado de ex- tremidade traseira articulada no conjunto de articulação traseiro 20 e apto a —20—s&-m,Qver_em ângulo em direção transversal à de avanço do trator (plano substancialmente horizontal - figs. 2, 3) para determinar a profundidade de poda lateral da planta; e em direção de subida e descida no plano vertical para determinar a altura de poda do topo da planta (fig. 4, 7); dito equipa- mento 1 é formado ainda por cabeçote de poda 60, disposto articulado e late- ralmente na extremidade anterior do braço longitudinal 40 e formado essen- cialmente: por uma pluralidade de discos de poda 61, dispostos num mesmo plano e que fazem a poda das plantas; por estrutura-suporte em forma de estrela 62 paralela aos discos e em cujas extremidades dos braços são previs- tos eixos giratórios, nos quais ficam montados e giram respectivos discos de
-poda 61; por conjunto d^motor hidráulfcO 63 e transmissão (não ilustrada),
o "motor sujeitando Um eixo no centro"da estrutura em forma de estrela 62 e a . transmissão tendo elementos montados dentro e ao longo dos braços da es- trutura em forma de estrela 62, que ligam o motor aos eixos dos discos de poda 61, de modo a girar estes e a estrutura em forma de estrela 62 simulta- neamente e em sentidos opostos. O movimento em ângulo do braço longitudinal 40
na direção transversal à de avanço do trator 200, é para determinar a profun- didade de poda "P" lateral (fig. 3) ou de topo (fig. 6) da planta e ocorre entre duas posições extremas: uma primeira posição de profundidade mínima de poda (figs. 2, 5), na qual o braço 40 fica disposto acima e alinhado ao eixo longitudinal do trator 200 e o cabeçote de poda 60 fica à frente deste, no plano vertical (poda lateral, fig. 2) ou no plano horizontal (poda de topo, fig. 5) e numa profundidade mínima de poda, ou seja, fica numa posição mais periférica à planta. Uma segunda posição de profundidade máxima de poda (figs. 3, 6), na qual o braço 40 fica em ângulo, com a extremidade traseira disposta ao nível do eixo longitudinal do trator e a extremidade dianteira e o cabeçote de poda 60 montado na mesma, dispostos laterais ao trator 200 com o cabeçote de poda 60 disposto na posição de profundidade máxima de poda, ou seja, em posição mais próxima do centro da planta. Entre as pro- fundidàdes mínima e máxima de poda o braço 40 e cabeçote de poda 60
-----montado no mesmo, podem ser posicionados em posições intermediárias
para determinar profundidades de poda intermediárias. r — —
Na posição de ideal de poda lateral, seja qual for- ma a profundidade selecionada, o cabeçote de poda 60 deve ficar disposto em plano vertical e paralelo à direção de avanço do trator 200, a fim de que todas as plantas 300 sejam podadas substancialmente num mesmo alinha- * 15 mento longitudinal, o qual determina o limite lateral da rua entre duas filei- ras adjacentes de plantas 300. Na construção usual do equipamento, como já foi dito, a regulagem para dispor o cabeçote de poda 60 na posição angular ideal para a poda lateral é manual.
Diante disso, a disposição, objeto da presente pa- tente, consiste em prover o equipamento 1, principalmente, de um dispositi- vo mecânico-hidráulico 80 de regulagem da posição angular do cabeçote de ♦ - *
poda 60 em relação à fileira de plantas 300 a, serem podadas, o qual é acio- nado a partir de meios de comando operados pelo operador do equipamento na cabine do trator 200, sem a necessidade de manusear diretamente sobre o cabeçote.
Assim, referido dispositivo 80 de regulagem da po-
sição angular do cabeçote de poda é compreendido, essencialmente, por uma armação em forma de triângulo montada entre a extremidade livre do braço longitudinal 40 e o cabeçote de poda 60 e apta a (fig. 2A):
-----------------1-)- Na operação de poda lateral", deformar-se pãra
— 10 -prover movimento em ângulo "A" para o cabeçote de" poda 60 em "torno de seu eixo de simetria vertical "V" (fig. 2A) e assim fazer um ajuste "fino" da posição angular do cabeçote; e
2)- Prover um movimento em curva "B" (fig. 2A) para o cabeçote de poda 60 por um ângulo de noventa graus, no plano verti- cal e no final desse movimento, movimento "C" em torno do seu eixo de simetria horizontal "H" para rebatê-lo: por 90° entre o plano vertical e hori- zontal para dispor dito cabeçote de poda 60 em posição de poda de topo a 90° (fig. 8) ou rebater referido cabeçote de poda 60 por 45° para dispô-lo em posição de poda de topo a 45° (fig. 9). Assim, referido dispositivo 80 de regulagem da po-
sição angular do cabeçote de poda 60 é compreendido, essencialmente, co- mo já foi dito, por uma armação triangular deformável, movimentável no plano vertical e rebatível entre este e o plano horizontal, composta (fig. 2 DET. "A"): por braço transversal 81, montado atravessado e apto a girar em torno de seu eixo geométrico longitudinal em luva transversal 82 prevista na extremidade livre do braço longitudinal 40; por braço 83 de suporte do ca- beçote de poda 60, dotado de extremidade posterior articulada através de articulação 84 na extremidade direita do braço transversal 81 e em cuja ex- tremidade oposta fica montado transversalmente o motor hidráulico 63 do
-------cabeçote-de poda60; pOrprimeiro-ciiindrohidráulrcO"85—que terna extremK
-- io dade de sua carcaça-montada articuladamente através~de articulação 86 na extremidade livre esquerda do braço transversal 81 e a extremidade de sua " haste montada,"articuladamente através de articulação 87, em trecho inter-
mediário do braço 83 portador do cabeçote de poda 60.
Referido dispositivo 80 de regulagem da posição angular do cabeçote de poda é formado ainda por segundo cilindro hidráuli- co 88 responsável pelo rebatimento da armação triangular, formada pelos braços 81, 83 e cilindro hidráulico 85, entre os planos vertical e horizontal ou planos intermediários; dito cilindro hidráulico 88 fica disposto na lateral da extremidade livre do braço longitudinal 40; a extremidade de sua carcaça fica montada articuladamente, através de articulação 89, na lateral da extre- midade do braço longitudinal 40 e a extremidade da haste montada articula- damente, através de articulação 90, em suporte radial 91 montado em trecho intermediário do braço transversal 81.
Adicionalmente e isso constituindo uma solução destinada, mais precisamente, a simplificar o equipamento de poda 1, tem- se que o conjunto de articulação traseiro 20 (figs. 4 e 5) é compreendido, essencialmente: por um suporte em "L" invertido 21, cuja extremidade livre do ramo verticalizado fica montada articuladamente, através de articulação 22, na face superior da caixa combinada 2 e o ramo horizontalizado fica vol-
---tado para-frente- e temr montada articüládãmerite, ãtrãvés de um ãrticüHçãõ
-10 tipo universal"23, a extremidade"traseira do braço longitudinal 40; dito con- junto de articulação traseiro 20 é compreendido ainda: por cilindro hidráuli- co elevador 24 para subida e descida do braço longitudinal 40; e por par de cilindros hidráulicos, direito 25 e esquerdo 25', de movimentação transver- sal do braço longitudinal 40. O cilindro hidráulico elevador 24 tem a extre- midade da carcaça articulada através de articulação 26 na caixa combinada 2 e a extremidade da haste articulada através de articulação 27 na extremidade do braço longitudinal 40. Os cilindros hidráulicos de movimentação trans- versal direito 25 e esquerdo 25' ficam com as extremidades das carcaças montadas articuladamente através de articulações em abas-suporte direita 28 e esquerda 28' montadas nas laterais da extremidade do ramo horizontaliza- do do suporte em "L" invertido 21 e as extremidades das hastes montadas articuladamente através de articulações em abas-suporte direita 29 e esquer- da 29' montadas nas laterais da extremidade do braço longitudinal 40.
Os cilindros 85, 88, 24, 25, 25' são alimentados a partir do sistema hidráulico do equipamento de poda 1 e seus meios de co- mando ficam instalados na cabine do trator 200 e são operados pelo opera- dor do equipamento.
Assim, quando o equipamento 1 apresenta-se em uso para realizar a poda lateral, (fígs. 1 a 3) tem-se as etapas: · Γ)^ O braço longitudinal 4Ό pode aprésentar-se ênT
posição acima e paralela ao eixo longitudinal dcf trator 2007 portanto, parale- la à direção de avanço destes (fig. 2). Nessa posição, o braço 40 dispõe o cabeçote de poda 60 na posição de profundidade mínima de poda (fíg. 2 DET. "A"). O dispositivo de regulagem 80 fica com seu braço transversal 81 e braço 83 portador do cabeçote de poda 60, dispostos em ângulo reto "x". Nessa posição, o conjunto equipamento de poda 1 e trator 200, pode esta- cionar substancialmente paralelo e junto ao início da fileira de plantas 300 e daí avançar, realizando uma operação de poda com profundidade mínima de poda.
2)- Se desejado, mediante acionamento adequado do cilindro direito 25 ou esquerdo 25', pode-se regular outra profundidade de poda "P" (fíg. 3). Nessa etapa, o braço longitudinal 40 move-se em ângu- Io e transversalmente ao conjunto equipamento 1 trator 200 e aprofunda o cabeçote de poda 60 em meio às copas das plantas 300, até a profundidade de poda "P" desejada. Ao fim dessa aproximação, o cabeçote de poda 60 dispõe-se inclinado em relação à direção de avanço do conjunto equipamen- to 1 trator 200, ou seja, dispõe-se fora da posição angular ideal em relação à fileira de plantas 300.
3)- Para corrigir isso, em continuidade, através de acionamento do cilindro hidráulico 85 do dispositivo 80 de regulagem da posição angular do cabeçote de poda, é feita a regulagem "fina" da posiçãcT angular do cabeçote de poda 60, para que este se disponha na posição de po- da ideal. Nessa etapa, o cilindro 85 é acionado e dispõe-se na posição total- mente fechado (contraído) e puxa o braço 83 para trás, articulando-o no bra- ço transversal 81, proporcionado para o cabeçote de poda 60 movimento em ângulo em torno de seu eixo de simetria vertical "V" (movimento "A" na - fig. 2Α). Ao final desse movimento, referidos braços 81 e 83 se dispõem segundo um ângulo "Z" um em relação ao outro (DET. "B") e o cabeçote de poda 60 fica numa posição angular ideal de poda, ou seja, substancialmente paralelo à direção de avanço do conjunto equipamento de poda e trator 1- 200. Essa regulagem, como foi visto, é feita através de meios de comandos na cabine do trator 200, operados pelo operador do equipamento, sem a ne- cessidade de manusear diretamente sobre o cabeçote de poda 60. 4)- A partir disso, o cabeçote de poda 60 e o con- junto equipamento de poda 1 trator 200 são acionados e o conjunto movi- menta-se para frente, pelo que a poda é feita com uma mesma profundidade ao longo da fileira de plantas 300.
Para levar o equipamento 1 da posição de poda la-
teral à posição de poda de topo a noventa graus são previstas a etapas (figs. 4 a 8):
1)- Inicialmente, o braço longitudinal 40 pode a- presentar-se na posição de poda lateral de prolundiclãde mínimã (fecuãdo)7
na qual fica acima do trator 200 com o cabeçotlTde poda 60 disposto ηo"pla- no vertical (fig. 2).
2)- A partir disso, o dispositivo 80 de regulagem da posição angular do cabeçote de poda é acionado e seu cilindro 88 é distendi- do e faz o braço transversal 81 girar sobre si. mesmo, proporcionando movi-
mento em curva de 90° no plano vertical para o cabeçote de poda 60 (movi- mento "B" na fig. 2A). Ao final desse movimento, o cilindro 85 do disposi- tivo 80 de regulagem da posição angular do cabeçote de poda é distendido (DET "C") proporcionando movimento angular para o cabeçote de poda 60 rebatendo-o no plano horizontal (movimento "C" na fig. 2A).
3)- O cilindro hidráulico elevador 24 é distendido e
sobe o braço 40 e o cabeçote de poda 60, dispondo este em posição de poda de altura mínima "h" (fig. 4) ou de altura máxima "H" (figs. 7, 8).
4)- Em seguida é realizada a etapa de determinação da profundidade de poda "P" (fig. 6), na qual o braço 40 é movido em ângu- lo em direção transversal ao conjunto equipamento de poda 1 trator 200 e é
estacionado dentro da copa da planta 300 a uma profundidade lateral e altura desejada.
5)- A partir disso, o equipamento 1 é acionado e conjunto equipamento 1 trator 200 desloca-se para frente realizando a poda de topo (fig. 4).
A poda de topo pode ser a 90° conforme mostrado
nas figuras 4, 7, 8 ou ser a 45° conforme figura 9 determinadas pelo nível de distensão do cilindro hidráulico 85.
Detalhando, a caixa combinada 2, atua como base do equipamento e incorpora: tanque de óleo hidráulico 3, sistema de bombe- amento do. óleo 4, comando do sistema hidráulico 5, é montada na traseira do trator 200 e dela derivam-se tubulações para os dispositivos hidráulicos (motor e cilindros) comandados, montada no braço 40.
O braço longitudinal 40 é formado (fig. 7): por tre- cho extremo traseiro 41 estendido em ângulo a partir do suporte de articula- ção 20, trecho intermediário 42 em ângulo em relação ao primeiro trecho 41 e trecho extremo dianteiro 43 em ângulo em relação ao trecho intermediário 42, ficando assim referido braço com perfil ligeiramente curvo com a con- cavidade voltada para baixo.
O cabeçote de poda 60 tem quatro discos de poda 61.
Dentro da construção básica, acima descrita, o e-
quipamento de poda 1, objeto do presente patente, pode apresentar modifi- cações relativas a materiais, dimensões, detalhes construtivos e/ou de confi- guração funcional e/ou ornamental, sem que fuja do âmbito da proteção so- licitada.
Dentro disso, para atender àquelas aplicações em
que se deseja poda de topo com grande altura (figs. 10), a ligação entre os trechos extremo traseiro 41 e intermediário 42 do braço longitudinal 40 pode ser articulada através de articulação 44 e o trecho intermediário 42 ser sujei- to a um cilindro hidráulico 45 que o mova da posição em ângulo e flexiona- do para baixo em relação ao trecho de braço extremo traseiro 41 até, por e- xemplo, posição alinhada ou flexionada para cima em relação ao trecho de braço extremo traseiro 41.
A mesma construção articulada e móvel através de articulação 44' e cilindro hidráulico 45' pode ser prevista entre o trecho de braço intermediário 42 e o trecho de braço extremo dianteiro 43 (fig. 11).
Em outra solução, ambas as ligações, ou seja, entre o trecho de braço intermediário 42 e o trecho de braço traseiro 41 e trecho de braço intermediário 42 e dianteiro 43, podem ser articuladas e móveis através de articulações 44" cilindros hidráulicos 45" (fig. 12).