BRPI1100769A2 - Integrador de sistema de rastreamento e emissor autonômo de sinais de emergência para o sistema de identificação veicular por chip - Google Patents

Integrador de sistema de rastreamento e emissor autonômo de sinais de emergência para o sistema de identificação veicular por chip Download PDF

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BRPI1100769A2
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Abstract

Integrador de sistema de rastreamento e emissor autonômo de sinais de emergência para o sistema de identificação veicular por chip. A presente patente de invenção visa integrar de forma autônoma e ou acoplado aos atuais sistemas de rastreamento via satélite ou estaçôes radio bases de telefonia celular,erb,internet,rf,radiaçôes,etc, ao sistema integrado de leitura automática de chips veiculares visando que em tempo real um cliente que dispõe de um sistema de rastreamento e esteja sofrendo um ataque de miliantes,ao apertar o sensor de pânico imediatamente venha a sinalizar e informar as informações gerais do veículo em emergência aos sistemas de monitoramento via chips de que o veículo esta sendo alvo de ação criminosa em tempo real.

Description

5'- C*T*G T C T*C*C G C T*T C*T I^C T*T*’c*C T*G C*C ATA G G*A*G ou 5'-C*T*G T C T*C*C G c*T*T C T*T*C*T T*C C*T G C*C ATA
G G*A*G
OU
5'- C*T*G T*C*T C C G C*T T*C*T T C*T*T C*C T G C*C ATA G G*A*G ou 5'- C*T*G T C*T C C G C*T T*C*T*T C*T*T C*C T G C*C ATA G G*A*G ou (VI) b) contra HSV-1, por exemplo 5'- G*C*G G G G C T C C*A T G G G G G T*C*G -3' OU 5'- G*C*G G G G C*T C C A*T G G G G G T*C*G -3 ou 5'- G*C*G G G G C*T C*C*A*T G G G G G T*C*G _3' (VII) As composições farmacêuticas da presente inven- ção são apropriadas, por exemplo, também para o tratamen- to do cancro. Aqui podem utilizar-se, por exemplo seqüên- cias oligonucleotidicas dirigidas contra alvos responsá- veis pelo surgimento do cancro ou crescimento do cancro.
Estes alvos são, por exemplo: 1) Oncoproteinas nucleares, como por exemplo c- myc, N-myc, c-myb, c-fos, c-fos/jun, PCNA, pl20; 2) Oncoproteinas citoplásmicas membrano-associ- adas, como por exemplo EJ-ras, c-Ha-ras, N-ras, rrg, bcl- 2, cdc-2, c-raf-1, c-mos, c-src, c-abl; 3) Receptores celulares, como por exemplo recep- ladora da proteinoquinase, c-fms;' 4) Citoquinas, factores de crescimento, matrizes extracelulares, como por exemplo CSF-1, IL-6, IL-la, IL- 2, IL-4, bFGF, mieloblastina, fibronectina.
Os oligonucleotídeos antisense de acordo com a presente invenção eficazes contra estes alvos são, por exemplo: a) contra c-Ha-ras, por exemplo 5'- C*A*G C*T G*C A A C*C*C A*G*C -3 OU
5’- C*A*G*C T G C A A C*C C*A*G*C -3' OU 5'- C*A*G*C T G C*A A C*C C*A*G*C -3' ou 5'- C*A*G*C T G*C*A A C*C C*A*G*C -3' OU
5'- C*A*G*C*T G*C A A C*C C*A*G*C -3' OU 5'- C*A*G*C T*G C*A A C*C*C*A*G*C -3’ (VIII) c) c-myc, por exemplo 5'- G*G*C*T G C*T G G A G*C G G G G*C A C*A*C -3' OU 5'- G*G*C T G C*T GGAGCGGGG C*A C*A*C -3' ou 5'- G*G*C*T G C*T G G A G*C G G G G C*A*C*A*C -3' ou 5'- G*G*C*T G C*T*G G A G*C*G G G G*C A C*A*C -3' ou (IX) 5'- A*A*C G T*T G A G G G G C*A*T -3’ OU
5'- A*A*C*G T*T G A G G G G*C*A*T -3’ OU
5'- A*A*C*G*T T*G A G G G G*C*A*T -3' OU (X) 5'- C*A*C*G T*T*G A G G G G*C*A*T -3' (XI) d) c-myb, por exemplo 5'- G*T*G C*C G G G G T*C T*T*C C? G*ff*c"-3*" OU 5’- G*T*G C*G G G G T*C T*T*C G G*G*C -3' ou 5'- G*T*G*C C*G G G G T*C T*T*C G G*G*C -3' OU 5'- G*T*G C*C G G G G*T C*T T*C G G*G*C -3' (XII A) 5'- G*T*G*T C*G G G G T*C*T C*C G*G*G*C -3' (rato) (XII B) e) c-fos, por exemplo 5'- G*G*A G A A C*A T*C A T*G G T*C G A A*A*G -3' OU
5'- G*G*A G A A*C A T*C A T*G G T*C G A A*A*G -3' OU
5'- G*G*A*G A A C*A T*C A T*G G T*C G A*A*A*G -3' OU
5'-G*G*A G A A C*A*T*C A T*G G T*C G A A*A*G -3' OU 5'- G*G*A G A A *C*A T*C*A*T G G T*C G A A*A*G -3' ou (XIII) 5'- C*C*C*G A G A A*C A T*C A T*G G T*C G A*A*G -3' OU 5'- C*C*C G A G A A C*A T*C A*T G G T*C G A*A*G -3' (XIV) 5'- G*G*G G A A A G C*C*C G G*C A A G G*G*G -3’ ou 5'- G*G*G G A A A G C*C C*G G C*A A G G*G*G -3’ (XV) f) pl20, por exemplo 5'- C*A*C*C C*G C*C T*T G G C C T*C C*C*A*C -3' ou 5'- C*A*C*C*C*G C C*T*T G G C C*T C C*C*A*C -3' OU
5'- C*A*C C*C*G C*C T*T G G C C T*C*C C*A*C -3' OU
5'- C*A*C*C C G C C T*T G G C C T*G C*C*A*C -3' OU
5'- C*A*C*C C G C*C T*T G G C C*T C C*C*A*C -3' OU (XVI) rr> Re^í-eirvt-o-r Ρ.Γ,Ρ . nnr pypmnl o 5'- G*G*G A C*T*C*C G G*C G*C A G? C*G*c‘~3' OU
5'- G*G*G A*C T*C*C G G*C G*C A G C*G*C -3’ OU 5'- G*G*G A C T*C*C G G*C G*C A G C*G*C -3’ (XVII) 5'- G*G*C A A A C T*T*T C T T*T*T C C T*C*C -3' OU
5'- G*G*C A A A C*T T*T*C T T*T T C C*T*C*C -3' OU
5'- G*G*C A A A C*T*T T C*T T*T T C C*T*C*C -3' OU 5'- G*G*C A A A C*T*T T C T*T T*T C*C T*C*C -3' (XVIII) h) Supressor de tumores p53, por exemplo 5’- G*G*G AAGGAGGAGGA T*G A*G*G -3’ OU 5'- G*G*G*A AGGAGGAGG A*T G*A*G*G -3' (XIX) 5'- G*G*C A G T*C A T*C*C A G C*T T*C G G*A*G -3' ou 5'- G*G*C A G T*C A T*C C A G C*T T*C G G*A*G -3' OU 5'- G*G*C A G*T C*A*T C*C A G*C T*T C G G*A*G -3' ou (XX) j) Oligonucleotideo antisense contra cdc2-quinase: 5’- G*T*C*T T C*C A T*A G T*T A C*T*C*A -3' (XXI) k) Oligonucleotideo antisense contra PCNA (proliferating cell nuclear antlgen): 5'- G*A*T*C A G G*C G*T G C*CT C*A*A*A-3' (XXII) l) Oligonucleotideo antisense contra IGF-1: 5'- T*G*A*A G A*C G A C*A*T G A T*G*T*G -3' (XXIII) m) Oligonucleotideo antisense contra bFGF Translation Start Site: 5'- G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C -3' S■-farnpsi1-G*G*G*T G C*C A*T G G T*C*C*C -3' 5 ' -fltil-G*G*C*T G C*C A*T G G T**C*C~C 3 5'-hexadecll-G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C -3' 5'-colesteril-G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C -3' 51-hexametilenotetraamina-G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C - 3 1 5'- G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C-hexadecilo-3' 5'- G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C-colesterilo-3' 5'- G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C-vitamina E-3' 5'- G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C-ácido biliar-3' (XXIV) n) Oligonucleotideo antisense contra bFGF Codon 58 ff: 5'- C*T*G*T A G T*T*T G A C*G*T G T*G*G*G -3' (XXV) o) Oligonucleotideo antisense contra receptor FGF: 5'- G*G*C *C C C*T*C C A G C*C C*C A C A T*C*C*C -3' (XXVI) As composições faramcêuticas da presente inven- ção são apropriadas, além disso, por exemplo para o tra- tamento de doenças que são influenciadas por integrinas ou receptores de adesão célula-célula, por exemplo por VLA-4, VLA-2, ICAM ou ELAM.
Os oligonucleotídeos antisense de acordo com a presente invenção eficazes contra estes alvos são, por exemplo: a) VLA-4, por exemplo 5'- G*C*A G*T A A G C*A T*C*C A T*A*T*C -3' OU
5'- G*C*A G*T A A G*C A T*C*C A T*A*T*C -3' OU (XXVII) b) ICAM, por exemplo 5'- C*C*C C C A C*C A C T*T*C*C C C T C*T*C -3' OU
5'- C*C*C*C C A C*C A C T*T*C*C C C T*C*T*C -3' OU 5'- C*C*C*C C A*C C*A C T*T*C*C C c*T*C*T*C -3’ (XXVIII) 5'- C*T*C*C C C C A C*C A C T*T C C C*C*T*C -3 OU
51-C*T*C*C* C C C A C*C A C T*T C C*C*C*T*C -3’ OU (XXIX) 5’- G*C*T G G G A G C*C A*T A G*C G A*G*G -3’ OU 5’- G*C*T G G G A G C*C A T*A G*C*G A*G*G -3’ (XXX) c) ELAM-1, por exemplo 5’- A*C*T G C*T G C*C T*C T*T G T*C T*C A*G*G -3' OU 5'- A*C*T G C T G C*C T*C T*T G T*C T C A*G*G -3' (XXXI) 5'- C*A*A T*C A A T*G A C*T T*C A A G A G T*T*C -3' ou 5'- C*A*A T C A A T*G A C*T T*C A A G A G T*T*C -3' (XXXII) Os princípios activos terapêuticos podem utili- zar-se por exemplo sob a forma de composições farmacêuti- cas a administrar por via oral, por exemplo sob a forma de comprimidos, drageias, cápsulas de gelatina duras ou moles, soluções, emulsões ou suspensões.
Podem ser administradas, também, por via rectal, por exemplo sob a forma de supositórios, ou por via pa- renteral, por exemplo sob a forma de soluções injectá- veis. Para a elaboração de composições farmacêuticas, es- tes comDostos Dodem ser incoroorados em substratos orgâ- nicos e inorgânicos terapeuticamentS inertes. Exemplos destes substratos para comprimidos, drageias e cápsulas de gelatina duras são lactose, amido de milho ou deriva- dos do mesmo, sebo e ácido esteárico ou os seus sais.
Substratos apropriados para a preparação de soluções são água, polióis, sacarose, açúcar invertido e glucose.
Substratos apropriados para soluções injectáveis são água, álcoois, polióis, glicerol e óleos vegetais. Subs- tratos apropriados para supositórios são óleos vegetais e de origem animal, ceras, graxas e polióis semiliquidos.
As composições farmacêuticas podem conter também conser- vantes, solventes, estabilizantes, humectantes, emulsifi- cantes, adoçantes, corantes, corretivos do sabor, sais para a modificação da pressão osmótica, tampões, agentes de revestimento, anti-oxidantes, bem como eventualmente outros princípios activos farmacêuticos.
Uma forma preferida da administração é a injec- ção. Para tanto, formulam-se os oligonucleotídeos anti- sense numa solução líquida, de preferência num tampão fi- siologicamente aceitável, com por exemplo solução de Hank ou solução de Ringer. Os oligonucleotídeos antisense tam- bém podem ser formulados, contudo, sob a forma sólida, sendo dissolvidos ou suspendidos antes do uso. As doses posológicas preferidas para a administração sistêmica é de cerca de 0,01 mg/kg até cerca de 50 mg/kg de peso cor- poral e dia.
Exemplo 1 Síntese do oligonucleotídeo Sintetizaram-se oligonucleotídeos não modifica- dos num sintetizador automático de DNA (Applied Biosys- tems Modelo 380B ou 394), utilizando-se a química de fos- foramidito padronizada e oxidação com iodo. Para a intro- dução de pontes de fosforotioato em oligonucleotídeos mistos de fosforotioatos e fosforamiditos oxidou-se com TETD (dissulfeto de tetraetiltiurama) em vez de iodo (Applied Biosystems User Bulletin 65). Depois da dissoci- ação do portador sólido (CPG ou Tentagel) e eliminação dos grupos protectores com NH3 concentrado a 55 °C duran- te 18 horas, purificaram-se primeiro os oligonucleotídeos por meio de precipitação em butanol (Sawadogo, Van Dyke, Nucl. Acids Res. 19 (1991) 674). Em seguida, obteve-se o sal de sódio por meio da precipitação a partir de uma so- lução de NaCl 0.5 M com 2,5 partes volumétricas de eta- nol. A introdução do [4-[1-pirenil)butanil]fosfodiés- ter no terminal 5' faz-se como descrito em J.S. Mann et. al. Bioconj. Chem. 3 (1992) 554. A análise dos oligonucleotídeos faz-se por meio de a) Electrof orese analítica de gel em 20 % de arilamida, 8 M de uréia e/ou b) Análise HPLC: Waters GenPak FAX, gradiente CH3CN (400 ml), H20 (1,6 1), NaH2P04 (3,1 g), NaCl (11,7 g) , pH 6,8 (0,1 M em NaCl) depois dê!'CH3CN (400 ml), H20 (1,6 1), NaH2P04 (3,1 g) , NaCl (175,3 g) , pH 6,8 (1,5 M em NaCl) e/ou c) Electroforese de gel capilar, capilar Be- ckmann eCAP®, U10 0P GE1 Colurnn, 6 5 cm length, 10 0 mm I.D., window 15 cm from one end. Tampão 140 μΜ tris, 360 mM ácido bórico, 7 M uréia e/ou d) Espectrometria de massa electrospray A análise dos oligonucleotídeos mostrou que es- tes tinham, respectivamente, um grau de pureza de mais de 90 %.
As estruturas dos oligonucleotídeos sintetizados estão representadas na tabela 1.
Exemplo 2 Exame da actividade antiviral de substâncias de teste contra vírus de herpes in vitro Examina-se a actividade antiviral das substân- cias de teste contra diversos vírus de herpes humanopato- génicos no sistema de teste de culturas celulares.
Para o ensaio inoculam-se células renais de ma- cacos (Vero, 2xl05/ml) em Dulbecco's MEM contendo soro (5 % de soro fetal de vitelos FCS) em placas de microtitula- ção de 96 cavidades e incuba-se durante 24 horas a 37 °C e 5 % de C02. Aspira-se então o meio contendo soro e lava-se as células duas vezes com Dulbecco's MEM isento de soro ( -FCS) .
Pré-diluem-se as substâncias de teste em H20 para uma concentração de 600 μΜ 'e conserva-se a -18 °C.
Para o teste, têm lugar novos passos de diluição em Dul- becco's Minimal Essential Médium (MEM). Adicionam-se, respectivamente, 100 μΐ das diferentes diluições de subs- tância de teste juntamente com 100 μΐ de Dulbecco' s MEM (-FCS) às células lavadas.
Depois de 3 horas de incubação a 37 °C e 5 % de CC>2 infectam-se as células com vírus de herpes simplex tipo 1 (ATCC VR733, HSV-1 F-strain) ou com vírus de her- pes simplex tipo 2 (ATCC VR734, HSV-2 G-strain) em con- centrações, às quais o tapete celular é totalmente des- truído dentro de 3 dias. No caso do HSV-1, a intensidade infecciosa é de 500 unidades formadoras de plaque (PFU) por cavidade, no caso do HSV-2, 350 PFU/cavidade. As pre- parações de ensaio contêm, então, substância de teste em concentrações de 80 μΜ até 0,04 μΜ em MEM, completadas por 100 U/ml de penicilina G e 100 mg/1 de estreptomici- na. Todos os ensaios realizam-se como determinação dupla, com excepção das testemunhas, que se realizam oito vezes por placa.
Incubam-se as preparações de ensaio durante 17 horas a 37 °C e 5 % de CO2- Determina-se a citotoxicidade das substâncias de ensaio depois de 20 horas de incubação total, por meio de avaliação microscópica das culturas celulares. Denomina-se dose tolerada máxima (DTM) a máxi- ma concentração de preparação que, sob as condições de nhecíveis ao microscópio.
Faz-se então a adição de FCS para uma concentra- ção final de 4 % com incubação subseqüente durante 55 ho- ras a 37 °C e 5 % de CO2· As testemunhas de infecção não tratadas apresentam então um efeito citopático completo (CPE) .
Depois da avaliação microscópica das culturas celulares coloram-se estas com vermelho neutro, de acordo com o processo de coloração vital segundo Finter (1966).
Define-se a actividade antiviral de uma substân- cia de ensaio como concentração inibidora mínima (CIM), que é necessária para proteger 30-60 % das células contra 0 efeito citopático causado por virus.
Tabela 1: Actividade de diversos oligonucleotí- deos antisense modificados contra HSV-1 na cultura celu- lar., Marcaram-se com *, na seqüência, as ligações de fosfodiéster substituídas por uma ponte de fosforotioato (P 'S) ; M° Sectüência CIM (DTM) 01 (S92 6418) G*C*G GGGCTCCATGGGGG T*C*G 27 (> 80) 03 (S93 1558) G*C*G G G G C T C C*A T G G G G G T*C*G 9 (> 80) 04 (S93 1559) G*C GGGGCTCCATGGGGGT C*G 80 (> 80) 05 (S93 1560) G*C*G G G G C*T C C A*T G G G G G T*C*G 3 (> 80) 06 (S93 1561) G*C*G G G G C*T C*C*A*T G G G G G T*C*G 1 (> 80) 07 (S93 1562) GCGGGGCTCCATGGGG G*T*C*G 27 (> 80) 08 (S93 1725) G*C*G*G GGCTCCATGGGGGTCG 27 (>80) 09 (S93 2736) G*C*G*G*G*G*C*T*C*C*A*T*G*G*G*G*G*T*C*G 1 (> 80) Exemplo 3 Exame da actividade antioroliferativa de substâncias de ensaio em músculos celulares lisos Os oligonucleotídeos relacionados em seguida fo- ram examinados quanto à sua capacidade de inibir a proli- feração de músculos celulares lisos. Realizou-se o teste como descrito em S. Biro et al. [Proc. Natl. Acad. Sei. USA 90(1993) 654]. Todos os oligonucleotídeos foram acti- vos na faixa de 5 até 20 μΜ. Marcaram-se com *, na se- qüência, as ligações de fosfodiéster substituídas por uma ponte de fosforotioato (P 'S); 1) oligonucleotldeo antisense contra cdc2-quinase: 5’- G*T*C*T T C*A T*A G T*T A C*T*C*A -3’ 2) Oligonucleotldeo antisense contra PCNA (proliferating cel nuclear antigen): 5'- G*A*T*C A G G*C G*T G C*C T C*A*A*A -3' 3) Oligonucleotldeo antisense contra IGF-1: 5'- T*G*A*A G A*C G A C*A*T G A T*G*T*G -3' 4) Oligonucleotldeo antisense contra mouse c-myb: 5'- G*T*G*T C*G G G G T*C*T C*C G*G*G*C -3' 5) Oligonucleotldeo antisense contra bFGF Translation Start site: 5'- G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C -3' 5'- farnesil-G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C -3' 5'- fÍtíl-G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C -3’ 5'- hexadecil-G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C -3' 5’- colesteril-G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C -3’ -3 ' 5'- G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C-hexadecilo -3' 5'- G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C~colesterilo -3' 5'- G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C-vitamina E -3' 5'- G*G*C*T G C*C A*T G G T*C*C*C-ácido biliar -3' 6) Oligonucleotideo antisense contra bGFG Codon 58 ff 5'- C*T*G*T A G T*T*T G A C*G*T G T*G*G*G -3' 7) Oligonucleotideo antisense contra receptor FGF: 5'- G*G*C*C C C*T*C C A G C*C C*C A C A T*C*C*C “3’ 8) Oligonucleotideo antisense contra c-myc: 5’- C*A*C*G T*T*G A G G G G*C*A*T -3' PROTOCOLO SEQÜÊNCIAL (1) INFORMAÇÃO GERAL: (i) REQUERENTE: (A) NOME: Hoechst Aktiengesellschaft (B) RUA:- (C) LUGAR: Frankfurt am Main (D) ESTADO FEDERADO: - (E) PAÍS: Alemanha (F) CÓDIGO POSTAL: 65926 (G) TELEFONE: 069-305-6031 (H) TELEFAX: 069-35 7175 (I) TELEX: 41234700 hod (ii) TÍTULO REQUERIDO: Oligonucleotídeos estabi- lizados e sua utilização (iii) NÚMERO DE SEQÜÊNCIAS: 33 (iv) FORMA LEGÍVEL POR COMPUTADOR: (A) PORTA-DADOS: Floppy disk (B) COMPUTADOR: IBM PC compatible (C) SISTEMA OPERACIONAL: PC-DOS/MS-DOS (D) SOFTWARE: Patentln Release #1.0, Versão #1.25 (EPA) (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 1: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 20 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (iii ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (qenómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: HIV (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..20 (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 1: ACACCCAATT CTGAAAATGG 20 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 2: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 20 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: HIV (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..20 (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 2: AGGTCCCTGT TCGGGCGCCA 20 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 3: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 28 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido micléjico··' (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: HIV (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..28 (Xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 3: GTCGACACCC AATTCTGAAA ATGGATAA 28 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 4: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 25 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: HIV (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..25 (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 4: GCTATGTCGA CACCCAATTC TGAAA 25 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 5: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPR IMENTO: 31 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (11) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: HIV (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..31 (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 5: TCGTCGCTGT CTCCGCTTCT TCTTCCTGCC A 31 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 6: (1) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 31 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ix) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (Vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: HIV (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..31 (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 6: CTGTCTCCGC TTCTTCTTCC TGCCATAGGA G 31 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 7: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 20 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: HSV-1 (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..20 (Xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 7: GCGGGGCTCC ATGGGGGTCG 20 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 8: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 15 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não {iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..15 (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 8: CAGCTGCAAC CCAGC 15 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: ): (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 21 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (Vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..21 (C) OUTROS DADOS:/note= "c-myc" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 9: GGCTGCTGGA GCGGGGCACA C 21 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 10: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 15 pareá. dê' Bksê*s (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..15 (C) OUTROS DADOS./note= "c-myc" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 10: AACGTTGAGG GGCAT 15 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 11: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 15 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..15 (C) OUTROS DADOS./note= "c-myc" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 11: CACGTTGAGG GGCAT 15 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 12: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 18 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..18 (C) OUTROS DADOS./note= "c-myb" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 12: GTGCCGGGGT CTTCGGGC 18 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 13: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 18 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não {íii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: rato (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..18 (C) OUTROS DADOS./note= "c-myb" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 13: GTGTCGGGGT CTCCGGGC 18 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 14: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 21 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (Vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..21 (C) OUTROS DADOS./note= "C-fos" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 14: GGAGAACATC ATGGTCGAAA G 21 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 15: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQUÊNCIA'!' (A) COMPRIMENTO: 22 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..22 (C) OUTROS DADOS./note= "c-fos" (Xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 15: CCCGAGAACA TCATGGTCGA AG 22 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 16: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 20 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exorj" (B) POSIÇÃO: 1..20 (C) OUTROS DADOS./note= "c-fos" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQUÊNCIA: SEQ ID NO: 16: GGGGAAAGCC CGGCAAGGGG 20 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 17: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 20 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (Vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..20 (C) OUTROS DADOS./note= "p-120" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 17: CACCCGCCTT GGCCTCCCAC 20 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 18: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 18 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: :DNA, :/ g*ê”h dítti £'õ)' * *' 5 **' (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..18 (C) OUTROS DADOS./note= "receptor EGF" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 18: GGGACTCCGG CGCAGCGC 18 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 19: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 20 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..20 (C) OUTROS DADOS./note= "receptor EGF" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 19: GGCAAACTTT CTTTTCCTCC 20 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 20: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 19 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..19 (C) OUTROS DADOS./note= "supressor de turno res p53" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 20: GGGAAGGAGG AGGATGAGG 19 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 21: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 21 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser huníano··* (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..21 (C) OUTROS DADOS./note= "supressor de tumo res p53" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 21: GGCAGTCATC CAGCTTCGGA G 21 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 22: (1) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 18 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não {ii i) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..18 (C) OUTROS DADOS./note= "cdc2-quinase" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 22: GTCTTCCATA GTTACTCA 18 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 23: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 18 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nuôléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..18 (C) OUTROS DADOS./note= "PCNA (proliferating cell nuclear antigen)" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 23: GATCAGGCGT GCCTCAAA 18 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 24: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 21 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..21 (C) OUTROS DADOS./note= "IGF-l" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 24: TGAAGACGAC ATGATGATGT G 21 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 25: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 15 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (XX) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..15 (C) OUTROS DADOS./note= "bFGF Translation Start Site" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 25: GGCTGCCATG GTCCC 15 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 26: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 19 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: I$NA -fçfenomicô') (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (XX) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..19 (C) OUTROS DADOS./note= "bFGF Codon 58 ff” (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 26: CTGTAGTTTG ACGTGTGGG 19 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 27: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 22 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..22 (C) OUTROS DADOS./note= "receptor FGF" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 27: GGCCCCTCCA GCCCCACATC CC 22 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 28: (1) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 18 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..18 (C) OUTROS DADOS./note= "VLA-4" (Xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 28: GCAGTAAGCA TCCATATC 18 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 29: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 20 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..20 (C) OUTROS DADOS./note= "ICAM" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 29: CCCCCACCAC TTCCCCTCTC 20 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 30: (1) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 20 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..20 (C) OUTROS DADOS./note= "ICAM" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 30: CTCCCCCACC ACTTCCCCTC 20 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 31: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 19 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear > (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..19 (C) OUTROS DADOS./note= "ICAM" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 31: GCTGGGAGCC ATAGCGAGG 19 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 32: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 21 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..21 (C) OUTROS DADOS./note= "ELAM-1" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 32: ACTGCTGCCT CTTGTCTCAG G 21 (2) INFORMAÇÃO SOBRE SEQ ID NO: 33: (i) CARACTERÍSTICAS DA SEQÜÊNCIA: (A) COMPRIMENTO: 22 pares de bases (B) ESPÉCIE: ácido nucléico (C) FORMA DA CADEIA: simples (D) TOPOLOGIA: linear (ii) ESPÉCIE DA MOLÉCULA: DNA (genómico) (iii) HIPOTÉTICO: não (iii) ANTISENSE: sim (vi) PROCEDÊNCIA ORIGINAL: (A) ORGANISMO: ser humano (ix) CARACTERÍSTICAS: (A) NOME/CÓDIGO: exon (B) POSIÇÃO: 1..22 (C) OUTROS DADOS./note= "ELAM-1" (xi) DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA: SEQ ID NO: 33: CAATCAATGA CTTCAAGAGT TC 22 Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "OLIGONUCLEOTIDEOS ESTABILIZADOS E SUA UTILIZAÇÃO" . A presente invenção refere-se a novos oligonu- cleotideos estabilizados, nos quais no mínimo um núcleo- sídeo pirimidina não terminal está modificado, bem como a sua utilização como agente de diagnóstico ou princípio activo farmacêutico para o tratamento de infecções por vírus, cancro ou doenças nas quais agem integrinas ou re- ceptores de adesão célula-célula.
Os oligonucleotldeos antisense (AO) e os oligo- nucleotideos formadores de tripla hélix (TFO) revelaram- se como inibidores específicos da expressão genética numa grande variedade de sistemas, tanto in vitro quanto in vivo [Uhlmann & Peyman, Chem. Rev. 1990, 90, 543; Milli- gan et al., J. Med. Chem. 1993, 36, 1923; Stein & Cheng, Science 1993, 261, 1004].
Um dos principais problemas na utilização de oligonucleotideos de fosfodiéster (PO) de ocorrência na- tural é a sua rápida degradação por diversas actividades nucleotiticas tanto nas células quanto no meio de cultura celular. Para a estabilização dos oligonucleotideos uti- lizaram-se diversas modificações químicas. Um resumo re- lativamente ao nível da técnica apresentam, por exemplo, Milligan et al. , acima e Uhlmann ■& Peyman, acima. A esta- bilização contra a degradação nucleolitica pode fazer-se por meio da modificação ou troca de pontes de fosfato, do componente açúcar, da nucleobase ou troca da coluna de açúcar e fosfato dos oligonucleotideos. Visto que a ponte de fosfato é o centro do ataque nucleolitico, descreve- ram-se em especial numerosas modificações da ponte inter- nucleosídica. As pontes internucleosidicas resistentes à nuclease utilizadas com maior freqüência são as pontes de fosforotioato (PS), metilfosfonato (MeP) e fosforoditioa- to (PA).
Deve ter-se em atenção, aqui, que com a introdu- ção de modificações altera-se não só a estabilidade con- tra nucleases, mas simultaneamente também uma infinidade de propriedades dos oligonucleotideos antisense ou dos oligonucleotideos formadores de tripla hélix, como por exemplo a sua adesão celular, a activação de RNase H, a especificidade e a capacidade de hibridização com RNA (para AO) ou DNA (para TFO) etc. Além disso, existem in- dícios de que a estabilidade sérica, que muitas vezes é utilizada como critério para a estabilidade à nuclease, nem sempre reflete a actividade intracelular [P.D. Cook em "Antisense Research and Applications"; Crooke and Le- bleu, Eds., CRC Press, Boca Raton, 1993, Capitulo 9, pá- gina 149ss].
Ao lado da resistência à nuclease, portanto, a eficácia biológica de oligonucleotideos antisense ou oli- gonucleotídeos formadores de tripla hélix esclarece sobre a qualidade de modificações deste: gérierc Na questão relativamente às posições no oligonu- cleotideo em que deveríam fazer-se modificações deste gê- nero, desenvolveram-se as estratégias seguintes [P.D. Co- ok (acima) ; Uhlmann & Peyman (acima) ; Milligan et al. (acima)]: I) A substituição de todas as pontes internucle- osidicas, por exemplo para oligonucleotídeos all-PS.
Esta substituição resulta em oligonucleotídeos extremamente estáveis à nuclease.
Por exemplo, a degradação por endonucleases (Sl- nucleases) e pela endo/exo-nuclease PI num all-PS- oligonucleotídeo é retardada pelo factor 2-45 em compara- ção com um oligonucleotídeo PO [Stein et al., Nucl. Acids Res. 1988, 16, 1763]. Os oligonucleotídeos all-PS são re- sistentes também em células intactas. Em oócitos ou em- briões xenopus, os oligonucleotídeos PO microinjectados são degradados com uma meia-vida de trinta minutos, en- quanto oligonucleotídeos all-PS apresentam, sob as mesmas condições, uma meia-vida de mais de três horas [Woolf et al., Nucl. Acids Res. 1990, 18, 1763]. Também os oligonu- cleotídeos all-MeP são extremamente resistentes à nuclea- se . A desvantagem de oligonucleotídeos all-PS ou oligonucloetídeos all-MeP em relação aos oligonucleotó- deos PO é a menor capacidade destes de formar híbridos estáveis com o RNA alvo (target) . Uma outra desvantagem dos oligonucleotídeos all-Ps são os efeitos inespecíficos ("não-antisense") , que muitas vezes *se observam com esta classe de compostos [Milligan et a. , acima; Stein &
Cheng, acima].
Também outros derivados uniformemente modifica- dos, por exemplo os derivados all-2'-O-metilo ou os deri- vados all-a-2'-desoxirribo em geral são caracterizados pela perda da capacidade de activação de RNase H. II) Pontes de diéster de fósforo co-polímeras modificadas e não modificadas Ghosh et al. [Anti-Cancer Drug Design 1993, 8 15] descrevem um oligonucleotideo de fosforotioato-dié- ster de fósforo com diversas partes percentuais de pontes PS. Estas são construídas, por exemplo de acordo com o esquema [PS-PO-PO-PO]n, [PO-PO-PS]n, [(PO)2-(PS)2]n- [po_ PS,PS]n. Elas ensinam que, para a inibição selectiva da translação é necessário um teor de no minimo 50 % de pon- tes de PS e que, abaixo disso, ocorre um queda abrupta da actividade. A presente invenção mostra que estes resulta- dos não são correctos e que, com o posicionamento certo da modificação, é suficiente um teor de muito menos de 50 % de ligações Ps para a inibição selectiva (ver abaixo).
Outrossim, ensinam Ghosh et al. que se obtêm bons resul- tados com a técnica Endcapping Gap descrita no item III. A substituição alternante de cada segunda ponte internucleosidica, por exemplo por pontes MeP (Fundan et al., Nucl. Acids Res. 1989, 17, 9193), não constitui van- tagem em relação aos oligonucleotideos MeP uniformemente :·· : .:. .:. .. ; ·· ·· modificados. Assim, o oligonucleo-tíd^o MeP modificado al- ternadamente, por exemplo, igualmente não causa uma acti- vação da RNase H.
Os oligonucleotideos com ésteres O-etílicos de fosfato ou ésteres O-isopropílicos de fosfato alternantes e os oligonucleotideos MeP alternantes também revelaram- se menos activos em relação aos oligonucleotideos all-MeP ou all-Ps [Marcus-Secura et al., Nucl. Acids Res., 1987, 15, 5749]. III) A substituição de uma, duas ou três pontes internucleosídicas no terminal 5 ' ou no terminal 3' dos oligonucleotideos (end-capping), bem como a substituição de uma, duas ou três pontes internucleosídicas no termi- nal 5' ou no terminal 3' dos oligonucleotideos (técnica gap) .
Sobre a efectividade do end-capping existem re- . sultados em parte contraditórios.
Em especial, descreve-se o 3'-end-capping por pontes de PS, PA ou MeP como protecção contra nucleases [P.D. Cook, acima; Milligan et al., acima].
Obteve-se protecção por 3'-end-capping também por meio de diversas outras modificações. Vários autores descreveram o 3'-31-end-capping como protecção contra a degradação nucleolitica [Shaw et al. , Nucl. Acids Res. 1991, 19, 747; Seliger et al., Nucloesides & Nucleotides 1991, 10, 469], Uma outra variante do 3'-end-capping é a introdução de moléculas de conjugado no terminal 3' , o que igualmente aumenta a estabilidade à nuclease, como por exemplo 3 ' -dodec.anol ou 3 '-aèridàná’* [P*.D. Cook, aci- ma] , ou 3-amino-2,3-propanodiol [WO 92/20697], A técnica gap, portanto a substituição de uma, duas ou três pontes internucleosidicas no terminal 5' ou no terminal 3' dos oligonucleotideos aprovou especialmen- te porque, com excepção dos oligonucleotideos PS, a maio- ria das modificações uniformes são acompanhadas de uma perda da capacidade para a activação da RNase H e, por- tanto, uma forte perda de actividade. Também aqui utili- zaram-se para a estabilização os mais variados derivados, pontes de diéster de fosfato modificadas, açúcares modi- ficados, bases modificadas, como por exemplo oligonucleo- tideos MeP-, PS-, PA-, 2’-O-alquil-, 2'-F-derivatizados.
Um resumo destes resultados encontra-se em P.D. Cook aci- ma. No "gap" basta então uma seqüência de duas ou quatro ligações PO para activar a RNase H.
Giles et al. [Anti-Cancer Drug Design 1993, 8, 33] descrevem oligonucleotideos quimeros metilfosfonato- fosfodiéster, nos quais o gap em pontes PO não modifica- das foi encurtado continuamente de oito para duas pontes.
Verificou-se aqui uma tendência para uma assimilação ce- lular melhorada no caso de gap encurtado, mas os oligonu- cleotideos não foram examinados quanto ao seu efeito an- tisense.
Hoke et al. [Nucl. Acids Res. 1991, 19, 5743] fornecem uma comparação interessante de diversas estraté- gias. Eles comparam o efeito de diversos oligonucleoti- deos antisense PS-modificados contra HSV-1 na cultura ce- :*· : .:. .:. '..· ··' ; ·· ·· lular. Os seus resultados confirmam que os oligonucleoti- deos 3'-end-capplng ou 3' + 5'-end-capping (modificam-se, respectivamente, as três primeiras pontes internucleosi- dicas) são suficientemente protegidas contra a degradação por nucleases no soro, em comparação com os all-PS- oligonucleotídeos.
Em contrapartida, os oligonucleotideos modifica- dos internamente (3 pontes PS) e somente 5'-end-capping (igualmente modificam-se as três primeiras pontes inter- nucleosidicas) são degradadas rapidamente. Em contrapar- tida, descobriram que, para o efeito na célula, não bas- tam um 5'-end-capping nem um 3'-end-capping ou ambos, e concluem que é necessária uma modificação uniforme (all- PS) para se obter uma suficiente estabilidade contra nu- cleases em células.
Surpreendentemente, descobriu-se agora que os nucleosideos de pirimidina nos oligonucleotideos repre- sentam pontos fracos contra a resistência às nucleases.
Se estes sítios são protegidos agora por modificações que aumentam a resistência à nuclease, isto por seu turno re- sulta numa considerável melhoria da estabilidade e da ac- tividade.
Objecto da presente invenção são, por isso, os oligonucleotideos da fórmula ACACCCAATTCTGAAAATGG (I), AGGTCCCTGTTCGGGCGCCA (II) , GTCGACACCCAATTCTGAAAATGGATAA (III) , GCTATGTCGACACCCAATTCTGAAA (IV) , TCGTCGCTGTCTCCGCTTCTTCTTCCTGCCA *(V) , CTGTCTCCGCTTCTTCTTCCTGCCATAGGAG (VI) , GCGGGGCTCCATGGGGGTCG (VII), CAGCTGCAACCCAGC (VIII), GGCTGCTGGAGCGGGGCACAC (IX), AACGTTGAGGGGCAT (X), CACGTTGAGGGGCAT (XI), GTGCCGGGGTCTTCGGGC (XII), GGAGAACATCATGGTCGAAAG (XIII), CCCGAGAACATCATGGTCGAAG (XIV), GGGGAAAGCCCGGCAAGGGG (XV) , CACCCGCCTTGGCCTCCCAC (XVI), GGGACTCCGGCGCAGCGC (XVII), GGCAAACTTTCTTTTCCTCC (XVIII), GGGAAGGAGGAGGATGAGG (XIX), GGCAGTCATCCAGCTTCGGAG (XX), GTCTTCCATAGTTACTCA (XXI), GATCAGGCGTGCCTCAAA (XXII), TGAAGAC GACAT GAT GT G (XXIII) , GGCTGCCATGGTCCC (XXIV), CTGTAGTTTGACGTGTGGG (XXV), GGCCCCTCCAGCCCCACATCCC (XXVI), GCAGTAAGCATCCATATC (XXVII), CCCCCACCACTTCCCCTCTC (XXVIII), CTCCCCCACCACTTCCCCTC (XXIX), GCTGGGAGCCATAGCGAGG (XXX), ACTGCTGCCTCTTGTCTCAGG (XXXI), CAATCAATGACTTCAAGAGTTC (XXXII) ψ , *»· ·«* ·* ·* · ·· * estando modificado ηο múnirrr© um nucleosideo de pirimidina não terminal.
Preferem-se aqui os oligonucleotideos, nos quais são modificados 2-10, em especial 3-6 nucleosideos de pirimidina não terminais, devendo sobretudo estar modifi- cados não mais de 8 nucleotideos consecutivos.
Em especial preferem-se os oligonucleotideos nos quais, adicionalmente, estão modificados os terminais 5' e 3' , em especial aqueles, nos quais os primeiros 1-5, em especial 1-3, sobretudo 2-3 nucleotideos estão li- gados no terminal 5' e/ou no terminal 3' de preferência por pontes de fosforotioato, pontes de fosforoditioato e/ou pontes de fosfonato de metilo. Principalmente prefe- rem-se aqueles oligonucleotideos modificados que contêm um ou vários grupos de no mínimo 1-4, em especial 3-4 nucleotideos não modificados e ligados entre si. A tabela 1 mostra, como exemplo, o oligonucleo- tídeo antisense 01 duplamente modificado por capping PS no terminal 5' e no terminal 3' contra HSV-1, que é efi- caz numa concentração de 27 μΜ. A introdução de três pon- tes PS no terminal 5' e 3', respectivamente, proporciona um incremento da actividade para 9 μΜ, obtendo-se o mesmo efeito por meio da introdução de uma outra ponte PS 3' unitária a um radical de citosina C (oligonucleotideo an- tisense n° 03) . A introdução de duas pontes PS 5' e 3' , respectivamente, a T e C (oligonucleotideo antisense n° 05) ou a introdução de quatro pontes PS 5' ou 3', respec- tivamente, a T e C (oligonucleotídeo-Wtisensè n° 06) re- sultam em novos incrementos da actividade de valores CIM (concentração inibidora mínima) de 3 e 1 μΜ, respectiva- mente. Em 1 μΜ situa-se também o valor CIM do derivado all-PS correspondente.
Por meio da protecção dos nucleosídeos de piri- midina obteve-se, portanto, um aumento da estabilidade e da actividade, em comparação com o oligonucleotídeo all- modifiçado, sem contudo ter que aceitar as desvantagens descritas acima de uma modificação tão drástica.
As estabilizações nas posições de pirimidina, assim como nos terminais 5' e/ou 3', podem fazer-se, in- dependentes entre si, da maneira seguinte: a) Substituição das pontes de diéster de ácido 3'- e/ou 5’-fosfórico, por exemplo por uma ponte de fos- forotioato, f os f oroditioato , NR-^-R2 - f osf oramidato , borano- fosfato, fosfato-(C1-C2)“O-alquiléster, fosfato-[ (C5-C12)~ aril-(C1-C21)-0-alquil]éster, 2,2,2-triclorodimetiletil- fosfonato, (C^-Cg)-alquilfosfonato, (C5-C12)-arilfosfona- to. Preferida é a substituição por uma ponte de fosforo- tioato, f osf oroditioato, NR^R^fosforamidato, fosfato-O- metiléster, fosfato-O-etiléster, fosfato-O-isopropilés- ter, metilfosfonato, fenilfosfonato. Especialmente prefe- rida é a substituição por uma ponte de fosforotioato, fosforoditioato, metilfosfonato. Muito especialmente pre- ferida é a substituição por uma ponte de fosforotioato. R1 e R2 representam, independentes entre si, hi- ··* ; .:. .:. · ·· ·■■ drogénio ou Ci-Cig-alquilo, c6-C*2o · (Cg-C^)-aril- (Ci-Cg)-alquilo, - (CH2)c-[NHtCH2)c]d“WR3R3 - sendo c um número inteiro de 2 a 6 e d um número inteiro de 0 a 6, e R3 independentes entre si hidrogênio ou C^-Cg-alquilo ou Ci-C4-alcoxi"Ci-C5-alquilo; de preferência, R1 e R2 re- presentam hidrogênio, C]_~Cg-alquilo ou metoxietilo, de preferência especial hidrogênio, C4-C4-alquilo ou metoxi- etilo. R1 e R2 podem também formar juntamente com o seu átomo de nitrogênio portador um anel heterociclico de 5-6 segmentos, que adicionalmente pode conter mais um hetero- átomo da série O, S, N. b) Substituição da ponte de 3’- ou 5'-diéster do ácido fosfórico por pontes "defosfo" [ver por exemplo Uhlmann e Peyman em "Methods in Molecular Biology", volu- me 20: Protocols for Oligonucleotides an Analogs", S.
Agrawal, Ed. Humana Press, Totowa 1993, capitulo 16, 355ss], por exemplo por formacetal, 3'-tioformacetal, me- tilidroxilamina, oxima, metilenodimetilidrazo, dimetile- nossulfona, grupos sililo. Prefere-se a substituição por formacetais e 3'-tioformacetais. c) Substituição da coluna de fosfato de açúcar, por exemplo por oligómeros "morfolinonucleosídicos" [E.P.
Stirchak et al. , Nucleic Acids Res. 17 (1989) 6129] . d) Substituição da β-ϋ-2'-desoxirribose, por exemplo por a-D-2'-desoxirribose, L-2'-desoxirribose, 2'- F-2'-desoxirribose, 2'-O- (C^-Cg) -alquil-ribose, 2'-0-(C2- í“ · »·. ··· ·· ·· · ·* ·· Cg)-alquenil-ribose, ■ 2'-NH2-2'-désoxirribose, β-D-xilofu- ranose, a-arabinofuranose, 2,4-didesoxi-p-D-eritro-hexo- piranose, e análogos de açúcar carbociclicos [por exemplo Froehner, J. Am. Chem. Soc. 1992, 114, 8320] e análogos de açúcar de cadeia aberta [por exemplo Vandendriessche et al. , Tetrahedron 1993, 49, 7223] , análogos de açúcar biciclico (por exemplo Tarkov et al. , Helv. Chim. Acta 1993, 76, 481].
Prefere-se a substituição por 2'-F-2'-desoxirri- bose, 2'-O-(C^-Cg)-alquil-ribose, 2 ' -O- {C2-C5) -alquenil- ribose, 2'-NH2-2'-desoxirribose Em especial prefere-se a substituição por 2'-F- 2 '-desoxirribose , 2' -O- (C4-C4) - alquil - ribose , 2'-0-(C2- C4)-alquenil-ribose, 2'-NH2-2'-desoxirribose Muito especialmente prefere-se a substituição por 2'-metilribose, 2'-O-alilribose, 2'-O-butilribose. e) Substituição das bases nucleosidicas de ocor- rência natural, por exemplo por 5 -(hidroximetil)uracil, 5-aminouracil, pseudouracil, diidrouracil, 5-(Οχ-Cg)-al- quil-uracil, 5 -(C2-Cg)-alquenil-uracil, 5-(C2“Cg)-alqui- nil-uracil, 5-(C^-Cg)-alquil-citosina, 5-(C2-C5)-alque- nil-citosina, 5-(C2_Cg)-alquinil-cito s ina, 5-fluoruracil, 5 -fluorcitosina, 5-clorouracil, 5-clorocitosina, 5-bro- mouracil, 5-bromocitosina.
Prefere-se a substituição por 5-{C4-C5)-alquil- uracil, 5 -(C2-Cg)-alquenil-uracil, 5 - (C2“Cg)-alquinil-u- racil, 5- (C^-Cg) -alquil-citosina ,· 5J*,(C2-Cg)-alquenil-ci- tosina, 5-(C2~Cg)-alquinil-citosina, 5-fluoruracil, 5- fluorcitosina, 5-clorouracil, 5-clorocitosina, 5-bromo- uracil, 5-bromocitosina.
Em especial prefere-se a substituição por 5- (C3- Cg)-alquil-uracil, 5 -(C2“Cg)-alquenil-uracil, 5-(C2-Cg)- alquinil-uracil, 5-(C^-Cg)-alquil-citosina, 5-(C2~Cg)- alquenil-citosina, 5-(C2_Cg)-alquinil-citosina.
Muito especialmente prefere-se a substituição por 5-pentinilcitosina, 5-hexiniluracil, 5-hexinilcitosi- na.
Das modificações mencionadas acima preferem-se em especial as modificações dos grupos a) , b) , c) e d) , sobretudo dos grupos a) e d), em especial do grupo a).
Adicionalmente, os oligonucleotideos de acordo com a presente invenção podem estar ligados (conjugados) no terminal 3' e/ou 5' com moléculas que exercem influên- cias favoráveis sobre as propriedades de oligonucleoti- deos antisense ou de oligonucleotideos formadores de tri- pla hélix (como por exemplo penetração celular, degrada- ção por nucleases, afinidade para o RNA/DNA alvo, farma- cocinética). Exemplos são conjugados com poli-lisina, com intercaladores, como pireno, acridina, fenazina, fenan- tridina, com compostos fluorescentes, como fluoresceina, com cross-linker, como psoraleno, azidoproflavina, com moléculas lipófilas, como Ci2_c20_al<iu:i--Lo' ou os seus de“ rivados, como por exemplo hexametilenotetraamina, com terpenos, como farnesol ou fitol,* com*'lipídeos, como 1,2- di-hexadecil-rac-glicerina, com esteróides, como ácido biliar, colesterol ou testosterona, com vitaminas, como vitamina E, com polietilenoglicol ou oligoetilenoglicol, com diésteres de fosfato de (Ci2~c18) ' com -0- CH2-CH(OH)-O-(Ci2-C18) _al<3uil°- Preferidos são os conju- gados com moléculas lipóf ilas , como C12 ~c 18 " alquilo ■ com esteróides, como colesterol ou testosterona, com polieti- lenoglicol ou oligoetilenoglicol, com vitamina E, com in- tercaladores, como pireno, com diésteres de fosfato de (Cl4-Ci8)-aiquüo, com -0-CH2-CH(OH)-O-(C12-C16)-alquilo. O especialista conhece a preparação destes con- jugados oligonucleotidicos (ver por exemplo Uhlmann &
Peyman, Chem. Rev. 1990, 90, 543; M. Manoharan em "Antisense Research and Applications", Crooke and Lebleu, Eds. CRC-Press, Boca Raton, 1993, capitulo 17, página 3031 ss, EP 0 552 768 A2).
Além disso, os oligonucleotideos de acordo com a presente invenção podem ter inversões 3'-3' e 5'-5' no terminal 3' e/ou no terminal 5'. [descrito por exemplo em M. Koga et al. , J. Org. Chem. 56 (1991) 3757] .
Objecto da presente invenção, além disso, são processos para a preparação dos oligonucleotideos de acordo com a presente invenção segundo processos conheci- dos ao especialista, em especial a síntese química, a utilização dos compostos de acordo com a presente inven- ção para a elaboração de uma composição farmacêutica, bem ;·■ : ................ como um processo para a elaboração dé"uma composição far- macêutica, caracterizado por se misturar os oligonucleo- tídeos de acordo com a presente invenção com um substrato fisiologicamente inócuo, bem como, eventualmente adjuvan- tes e/ou excipientes apropriados.
De modo geral, a presente invenção compreende também a utilização de oligonucleotideos terapeuticamente eficazes para a elaboração de uma composição farmacêuti- ca, nos quais no mínimo um nucleosídeo de pirimidina não terminal está modificado. Por oligonucleotideos terapeu- ticamente eficazes entendem-se em geral oligonucleotideos antisense, oligonucleotideos formadores de tripla hélix, aptámeros (moléculas de RNA ou DNA que podem aderir a mo- léculas-alvos específicas, por exemplo proteínas ou re- ceptores (por exemplo L.C. Bock et al., Nature 1992, 355, 564) ou ribozimas (RNA catalíticos, ver por exemplo Cas- tanetto et al., Criticai Rev. Eukar. Gene Expr. 1992, 2, 331), em especial oligonucleotideos antisense.
Um outro objecto da presente invenção, outros- sim, é a utilização de oligonucleotideos com no mínimo um nucleosídeo de pirimidina não terminal e modificado com agentes de diagnóstico, por exemplo para a detecção da presença ou ausência ou da quantidade de uma molécula de ácido nucléico de cadeia simples ou de cadeia dupla espe- cífica numa amostra biológica.
Para a utilização de acordo com a presente in- venção, os oligonucleotideos têm um comprimento de cerca de 6 - 100 nucleotídeos, de preferência cerca de 10 - 40, em especial cerca de· 12 - 25. De' reSto, são válidas tam- bém aqui as faixas preferenciais, modificações e conjuga- ções , respectivamente.
As composições farmacêuticas da presente inven- ção podem ser utilizadas, por exemplo, para o tratamento de doenças causadas por virus, por exemplo por HIV, HSV- 1, HSV-2, Influenza, VSV, Hepatite B ou virus de papilo- ma.
Os oligonucleotideos antisense de acordo com a presente invenção eficazes contra estes alvos são, por exemplo: a) contra HIV, por exemplo 5'-A*C*A*C A* C A A T*T*C*T A A A A *T*G*G -3' OU
5'-A*C*A C*C* C A A*T T*C T*G A A A A *T*G*G -3' OU 5'-A*C*A C*C C A A T*T*C*T G A A A A *T*G*G -3' (I) 51~A*G*G T*C C*C*T G T*T*C G G G C G C*C*A -3’ OU 51-A*G*G T*C C*C*T G*T T*C G G G C G C*C*A -3' ou 5'-A*G*G T*C C*C*T G T*T*C G G G C G C*C*A -3' (II) 5'- G*T*C G A*C A C*C C A A T*T C*T G A A A A T*G G A T*A*A -3 ou 5'- G*T*C G A*C A C*C*C A A T*T C*T G A A A A T*G G A T*A*A -3' ou 5'- Q*T*C G A*C A C*C*C A A T*T C*T G A A A A T*G G A*T*A*A -3' ou 5'- G*T*C*G A*C A C*C*C A A T*T*C*T G A A A A T*G G A*T *A*A -3' (XII) 5'- G*C*T A T G T*C G A*C A C C*C A A T*T*C*T*G A*A*A -3' OU 5'- G*C*T A T*G T*C G A*C A C C*C A A T*T*C*T*G A*A*A -3 OU 5'- G*C*T A T*G T*C G A C A C*C C*A A T*T C*T G A*A*A -3 ou 5'- G*C*T A T*G T*C G A C*A C*C C*A A T*T C*T G A*A*A -3' OU 5’- G*C*T A T G T*C G A C A C*C C*A A T*T C*T G A*A*A -3' (IV) 5'_ T*C*G*T*C G C*T G T C*T*C*C G C T*T CTTCTTCC
T*G*C*C*A OU
5’- T*C*G*T*C G C* T G T C*T*C*C G C T*T C T*T C T T C C
T*G*C*A ou 5'- T* C *G* T * C G C*T G T*C*T*C*C G C T*T*C T*T*C T T C C
T*G*C*C*A ou 5 ’ - T*C*G*T*C G C*T G T C*T*C*C G C T*T C T*T*C*T*T C C
T*G*C*C*A
OU
5'- T*C*G*T*C G C * T G T*C*T*C*C G C T*T*C T*T*C T T C C
T*G*C*C*A
OU
5'- T*C*G T*C G C*T G T*C*T*C*C G C T*T*C T*T*C T*T C*C*T

Claims (16)

1. Oligonucleotideos da fórmula Objecto da presente invenção são, por isso, os oligonucleotídeos da fórmula ACACCCAATTCTGAAAATGG (I) , AGGTCCCTGTTCGGGCGCCA (II), GTCGACACCCAATTCTGAAAATGGATAA (III), GCTATGTCGACACCCAATTCTGAAA (IV) , TCGTCGCTGTCTCCGCTTCTTCTTCCTGCCA (V) , CTGTCTCCGCTTCTTCTTCCTGCCATAGGAG (VI) , GCGGGGCTCCATGGGGGTCG (VII), CAGCTGCAACCCAGC (VIII), GGCTGCTGGAGCGGGGCACAC (IX) , AACGTTGAGGGGCAT (X) , CAC GT TGAGGGGCAT (XI) , GTGCCGGGGTCTTCGGGC (XII), GGAGAACATCATGGTCGAAAG (XIII), C C C GAGAAC AT CAT GG TC GAAG (XIV) , GGGGAAAGCCCGGCAAGGGG (XV) , CACCCGCCTTGGCCTCCCAC (XVI), GGGACTCCGGCGCAGCGC (XVII), GGCAAACTTTCTTTTCCTCC (XVIII), GGGAAGGAGGAGGATGAGG (XIX) , GGCAGTCATCCAGCTTCGGAG : .:. .....(XXJ , GTCTTCCATAGTTACTCA (XXI), GATCAGGCGTGCCTCAAA (XXII), T GAAGAC GACAT GAT GTG (XXIII) , GGCTGCCATGGTCCC (XXIV), CTGTAGTTTGACGTGTGGG (XXV), GGCCCCTCCAGCCCCACATCCC (XXVI), GCAGTAAGCATCCATATC (XXVII), CCCCCACCACTTCCCCTCTC (XXVIII), CTCCCCCACCACTTCCCCTC (XXIX), GCTGGGAGCCATAGCGAGG (XXX), ACTGCTGCCTCTTGTCTCAGG (XXXI), CAATCAATGACTTCAAGAGTTC (XXXII) caracterizados por estar modificado no mínimo um nucleosídeo de pirimidina não terminal.
2. Oligonucleotideos de acordo com a reivindica- ção 1, caracterizados por estarem modificados 2-10 nu- cleosideos de pirimidina não terminais.
3. Oligonucleotideos de acordo com as reivindi- cações 1 e 2, caracterizados por estarem os oligonucleo- tideos modificados adicionalmente no terminal 5' e no terminal 3'.
4. Oligonucleotideos de acordo com uma das rei- vindicações 1 - 3, caracterizados por não estarem modifi- cados um ou mais grupos de no mínimo 1-4 nucleotídeos interligados entre si.
5. Oligonucleotideos de acordo com uma das rei- vindicações 1-4, caracterizados por a modificação ser definida como (a) Substituição de no mínimo uma ligação 3’ e/ou 5' diéster de ácido fosfórico de nucleotideos vizi- nhos e/ou (b) Ligação defosfo de nucleotideos vizinhos e/ou (c) Substituição de no mínimo um radical açúcar e/ou (d) Substituição de no mínimo um nucleotídeo de ocorrência natural.
6. Oligonucleotídeos de acordo com a reivindica- ção 5, caracterizados por a modificação ser definida como (a) uma ligação fosforotioato, fosforoditioato, NrAr2-f osf oramidato , boranof osf ato, fosf ato-(C]_-C2i)-0- alquiléster, fosfato- [ (Cg-C^) -aril- (C]_-C2i) -O-alquil] és- ter, 2,2,2-triclorodimetiletilfosfonato, (Ci~C8)-alquil- fosfonato, {C5-C12)-arilfosfonato de nucleotideos vizi- nho s, signi f ic ando r! e R2, independentes entre si, hidrogênio ou C1-C1s _ alqui10, C5-C20-arilo, (C5-C14)-aril-(C^-Cg)alqui- lo, -(CH2)c-[WH(CH2)c]d“NR3R3' sendo c um número inteiro de 2 a 6 e d um número inteiro de 0 a 6, e R3 , indepen- dentes entre si, hidrogênio, ou C^-Cg-alquilo ou C1-C4- alcoxi-C]_-Cg-alquilo ou R1 e R2 formam, juntamente com o seu átomo de nitrogênio portador, um anel heterociclico de 5-6 segmen- tos, que eventualmente pode conter âdic.iorí£lment‘e mai‘s um heteroátomo da série O, S, N, (b) urna ligação formacetal, 31-tioformacetal, metil-hidroxilamino, oxima, metilenodimetil-hidrazo, di- metilenossulfona, sililo de nucleotídeos vizinhos, (c) substituição da coluna de fosfato de açúcar por oligómeros "morfolinonucleosídicos" ou (d) substituição da β-ϋ-2'-desoxirribose por a- D-2'-desoxirribose, L-2'-desoxirribose, 2'-F-2'desoxirri- bose, 2'-O-(Cq-Cg)alquil-ribose, 2'-O-(C2-C5)-alquenil- ribose, 2'-NH2-2'-desoxirribose, β-D-xilofuranose, a-ara- binofuranose, 2,4-didesoxi^-D-eritro-hexo-piranose, aná- logos de açúcar carbociclicos ou de cadeia aberta ou aná- logos de açúcar bicxclico, (e) substituição das bases nucleosidicas natu- rais por 5 -(hidroximetil)uridina, 5-aminouridina, pseu- douridina, diidrouridina, 5-(Cq-Cg)-alquil-uridina, 5- (Ci-C6)-alquenil-uridina, 5 -(C^-Cg-alquinil-uridina, 5- (Ci-Cg) -alquil-citidina, 5-{C]_-Cg)-alquenil-citidina, 5- (C]_-Cg)-alquinil-citidina, 5-f luoruridina, 5- f luorcitidi- na, 5-clorouridina, 5-clorocitidina, 5-bromouridina ou 5- bromocitidina.
7. Oligonucleotídeos de acordo com uma das rei- vindicações 1 - 6, caracterizados por o oligonucleotideo portar no terminal 5' e/ou no terminal 3' um radical li- pófilo, de preferência um radical farnesil, fitil, hexa- decil, colesteril, hexametilenotetrâaanviíid*,' ^têfmina E ou ácido biliar.
8. Processo para a preparação dos oligonucleotí- deos de acordo com uma das reivindicações 1-7, caracte- rizado por se sintetizar os oligonucleotídeos por via química.
9. Processo para a preparação de uma composição farmacêutica, caracterizado por se misturar no mínimo um oligonucleotídeo de acordo com uma das reivindicações 1 - 7 com um substrato fisiologicamente aceitável, bem como eventualmente adjuvantes e excipientes apropriados.
10. Utilização dos oligonucleotídeos de acordo com uma das reivindicações 1-7 para a elaboração de uma composição farmacêutica.
11. Utilização de oligonucleotídeos para a ela- boração de uma composição farmacêutica ou de um agente de diagnóstico, caracterizados por estar modificado no míni- mo um nucleosídeo de pirimidina.
12. Utilização de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por estarem modificados 2-10 nucleosldeos de pirimidina.
13. Utilização de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizada por os oligonucleotídeos estarem mo- dificados adicionalmente no terminal 5' e/ou no terminal 3 ' .
14. Utilização de acordo com uma das reivindica- ções 11 - 13, caracterizada por não estarem modificados um ou vários grupos de no mínimo 1-4 nucleotídeos in- terligados entre si.
15. Utilização de acordo com uma das reivindica- ções 11 - 14, caracterizada por a modificação ser defini- da de acordo com a reivindicação 5 ou 6.
16. Utilização de acordo com uma das reivindica- ções 11 - 15, caracterizada por os oligonucleotídeos te- rem um comprimento de cerca de 6 - 100 nucleotídeos.
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