Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "AJUSTE DE PEÇA DE COMPRESSÃO".
ANTECEDENTES
Uma preocupação principal para pacientes imóveis e pessoas similares são as condições médicas que formam coágulos no sangue, tais como trombose de veia profunda (DVT) e edema periférico. Tais pacientes e pessoas freqüentemente incluem aqueles que se submetem a cirurgia, anes- tesia, períodos estendidos de repouso na cama, etc. Estas condições de co- agular sangue em geral ocorrem nas veias profundas das extremidades infe- riores e/ou pélvis. Estas veias, tais como a ilíaca, femoral, popiliteal, e tibial, retornam sangue desoxigenado para o coração. Quando a circulação de sangue nestas veias é retardada devida a doença, ferimento, ou inatividade, por exemplo, existe uma tendência do sangue se acumular ou empoçar. Uma poça estática de sangue pode levar à formação de um coágulo sanguí- neo. Um risco maior associado com esta condição é a interferência com cir- culação cardiovascular. Mais seriamente, um fragmento do coágulo sangüí- neo pode romper e migrar. Uma embolia pulmonar pode se formar a partir do fragmento bloqueando potencialmente uma artéria pulmonar principal, o que pode ser fatal.
Sistemas de compressão vascular encontram uso freqüente para
melhorar o fluxo sangüíneo em uma área alvo do corpo de um paciente (por exemplo, um membro, tal como uma perna, é ou braço). Um sistema de compressão convencional tipicamente incorpora uma peça de compressão para aplicar forças compressivas na área alvo. O sistema distribui pulsos intermitentes ou cíclicos de ar comprimido para pelo menos uma câmara inflável na peça, que por sua vez infla e comprime a parte do corpo na qual a peça é usada. A inflação cíclica da peça de compressão fornece um método não invasivo de profilaxia para reduzir a probabilidade de incidência de DVT e melhorar o fluxo sangüíneo. Uma fonte principal de ineficiência em qualquer sistema de com-
pressão é o desperdício de energia exigido para inflar as peças de compres- são ajustadas frouxamente. Volumes de ar relativamente grandes são exigi- dos para estabelecer o ajuste durante o enchimento inicial e durante cada inflação subsequente para ser responsável por quaisquer espaços entre a peça e o paciente. Um usuário, tal como uma enfermeira ou o paciente, ajus- ta tiras, fivelas, envoltórios, ou similares na peça em uma tentativa de obter um ajuste confortável e eficaz. Uma abordagem crua usada para determinar bom ajuste da peça envolve inserir um ou mais dedos no espaço entre a pe- ça e o membro. Em adição a uma falta de precisão, inconvenientes desta abordagem incluem uma inabilidade de monitorar o ajuste durante o uso e a dificuldade em ajustar o encaixe em perfis de membro incomuns tais como músculos grandes ou tecido inchado.
SUMÁRIO
Resumidamente, um sistema para aplicar tratamento de com- pressão incorporando os aspectos da invenção, compreende uma peça di- mensionada e formatada para ser enrolada substancialmente em torno de uma parte do corpo de um usuário. A peça tem um ou mais prendedores para prender a peça em uma configuração envolvida de auto-retenção em torno da parte de corpo e uma ou mais câmaras de ar seletivamente infláveis para aplicar compressão na parte do corpo sob inflação. O sistema também inclui pelo menos um sensor capacitivo formado na peça. O sensor gera um sinal indicativo de um espaço entre a peça e a parte do corpo quando a peça está na configuração envolvida. Uma unidade de controle de compressão, que inclui uma bomba para pressurizar fluido, distribui fluido pressurizado para as câmaras de ar infláveis por meio de um orifício de saída em comuni- cação fluida com a bomba. A unidade de controle de compressão, que inclui um ou mais processadores recebendo e responsivos ao sinal do sensor ca- pacitivo para avaliar um ajuste total da peça na parte de corpo baseado no espaço entre a peça e a parte de corpo.
Em um aspecto, uma montagem de peça de compressão inclui uma peça de compressão adaptado para colocação em uma parte do corpo. A peça tem pelo menos uma câmara de ar seletivamente inflável para aplicar compressão na parte de corpo na inflação. A montagem também inclui vá- rios sensores capacitivos formados na peça. Cada sensor capacitivo gera um sinal indicativo de um espaço entre a peça e a parte de corpo quando a peça é colocado na mesma. Os sensores definem uma ou mais áreas de ajuste local especificadas para operação apropriada, cada área tendo pelo menos um da pluralidade de sensores capacitivos formados na mesma. O sinal gerado de cada um dos sensores capacitivos é indicativo de um espaço entre a peça e a parte de corpo na área respectiva de ajuste local. A monta- gem também inclui uma unidade de controle de compressão para inflar sele- tivamente a câmara de ar. Um processador da unidade de controle é opera- tivamente conectado à pluralidade de sensores capacitivos, e configurado para indicar o ajuste apropriado de cada uma das uma ou mais áreas do a- juste local na parte do corpo como uma função dos sinais gerados dos sen- sores capacitivos. Desta maneira, a montagem de peça de compressão a- perfeiçoa a eficiência de tratamento de compressão.
Método para monitorar o uso de uma peça de compressão por um paciente incorpora aspectos adicionais da invenção. O método inclui re- ceber um sinal gerado por um sensor capacitivo formado na peça, onde o sinal é indicativo de um espaço entre a peça e o paciente durante o uso. O método também inclui avaliar o sinal de um ou mais sensores para determi- nar um ajuste total da peça no membro baseado no espaço entre a peça e o paciente. E o método inclui determinar o uso de peça de compressão pelo paciente e gerar dados de eficiência de conformidade como uma função do ajuste total determinado e o uso de peça determinado.
Outros objetivos e aspectos serão em parte evidentes e em par- te mostrados daqui em diante. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A figura 1 é um esquema de um sistema para aplicar tratamento de compressão em um paciente;
a figura 2 é uma vista dianteira de uma peça de compressão em uma configuração não enrolada de acordo com uma modalidade da inven- ção;
a figura 3 ilustra a peça de compressão da figura 2 durante o u-
so; a figura 4 é uma seção aumentada tomada no plano 4-4 da figu- ra 3;
a figura 5 é uma vista dianteira de um indicador de ajuste de a- cordo com uma modalidade da invenção;
a figura 6A é um fluxograma exemplar para gerar dados de efici-
ência de conformidade de acordo com uma modalidade da invenção;
a figura 6B é um fluxograma exemplar para monitorar a confor- midade de acordo com uma modalidade da invenção;
a figura 7 é uma seção aumentada tomada no plano 7-7 da figu- ra 3 de acordo com uma modalidade da invenção; e
a figura 8 é uma vista de topo de tiras condutoras sobrepostas para ilustrar o alinhamento relativo e sobreposição das tiras condutoras de acordo com uma modalidade da invenção.
Numerais de referência correspondentes indicam partes corres- pondentes por todos os desenhos.
DESCRIÇÃO DETALHADA
A figura 1 ilustra conceitualmente um sistema, em geral desig- nado 100, para aplicar o tratamento de compressão em um paciente de a- cordo com uma modalidade da invenção. O sistema 100 compreende uma peça de compressão 102, um controlador 104, e uma bomba 106. O contro- lador 104 controla a bomba 106 para inflar seletivamente a peça 102 por meio de tubo conectado a um orifício de saída (também designado pelo nu- merai de referência 106). O controlador 104 é também adaptado para rece- ber sinais de múltiplos sensores de ajuste Si-Sn e para indicar, por meio de um indicador de ajuste 108, um ajuste de peça 102 durante o uso em um paciente como uma função de sinais gerados pelos sensores de ajuste Si- Sn-
Referindo-se à figura 2, uma peça de compressão incorporando aspectos da invenção é designada em geral 202 e é ilustrada em uma confi- guração não enrolada. A figura 3, por outro lado, ilustra a peça 202 quando vestida em uma parte de corpo do paciente em uma configuração enrolada durante o uso para aplicar compressão seletiva intermitente. Como mostrado na figura 3, a peça 202 é usada na perna do paciente, por exemplo.
Referindo-se novamente à figura 2, a peça de compressão 202 compreende uma ou mais câmaras de ar infláveis (não mostradas) para se- letivamente aplicar compressão na parte do corpo do paciente (por exemplo, perna). Qualquer número, formato e configuração das câmaras de ar inflá- veis estão dentro do escopo da invenção. A peça 202 também compreende um ou mais conjuntos de prendedores 204A-D, 212A-D para prender a peça no lugar no paciente em uma configuração de autorretenção. A figura 2 ilus- tra o gancho (204A-D) e a abas de alça (212A-D) correspondentes para este propósito. Alternativamente, os prendedores podem incluir outros meios tais como fivelas e/ou ganchos e envoltórios de alça. Qualquer dispositivo de posicionamento está dentro do escopo da invenção.
Desejavelmente, a peça 202 tem uma ou mais áreas específicas de ajuste local. Como descrito acima, uma peça mal ajustada desperdiça precioso volume de ar e energia de bomba para encher espaços indesejá- veis. A peça 202 também inclui um mecanismo de otimizar ajuste adaptado para uso quando a peça é colocada no paciente. Em uma modalidade, o mecanismo de otimizar ajuste compreende sensores de ajuste 224A-D, um painel indicador de ajuste 240, traços condutores 242, e um controlador 244. Como será descrito em detalhe posteriormente, os sinais dos sensores de encaixe 224A-D são monitorados para estabelecer, aperfeiçoar, e/ou monito- rar o ajuste da peça 202 na perna do paciente. Na modalidade ilustrada, ca- da área de ajuste local tem um sensor de ajuste (por exemplo, 224A) e um prendedor correspondente (204A, 212A) formado em sua vizinhança imedia- ta para ajuste e monitoramento durante o uso. Tais áreas se referem aos vazios típicos formados quando a peça 202 é colocada no paciente. Como ilustrado melhor nas figuras 2 e 3, exemplos de tais áreas de ajuste para uma perna podem incluir o topo da panturrilha quando uma luva de perna é usada (prendedor 204C, 212C e o sensor 224C)m, entre a panturrilha e o tornozelo (prendedor 204D, 212D e sensor 224D) e o topo (prendedor 204A, 212A e sensor 224A) e fundo (prendedor 204B, 212B e sensor 224B) da co- xa quando um câmara de ar de compressão de coxa é usada. A figura 3 em geral ilustra os sensores 224A-D formados em cada uma destas localizações como indicado pelos numerais de referência acima mencionados. Em uma modalidade, cada câmara de ar inflável da peça 202 pode ter um sensor formado na mesma. Variações do desenho de peça (por exemplo, número e formato de câmaras de ar, colocação de prendedores, etc.) estão dentro do escopo da invenção.
A peça 202 ainda compreende o controlador de compressão 244 fixado ou de outro modo integrado na mesma, para operar a peça. O contro- lador 244 é de preferência dimensionado para facilitar o uso e sem ser incô- modo ou obstáculo para a mobilidade do paciente. O controlador 244 tam- bém de preferência compreende a bomba/orifício 106 (vide figura 1) para distribuir ar pressurizado para a peça 202, e tubo associado (não mostrado) para distribuir o ar pressurizado para a peça. Alternativamente, como ilustra- do na figura 1, a bomba pode ser formada na peça separada do controlador (por exemplo, a bomba 106 e o controlador 104). O tubo é desejavelmente nivelado com a superfície da peça ou oculto dentro da peça, e pode ser elás- tico por natureza para acomodar o estiramento devido ao movimento do pa- ciente. O controlador 244 ainda compreende um ou mais processadores (não mostrados) para realizar várias funções associadas com a operação da peça 202, incluindo (mas não limitado a) detecção e monitoramento de ajus- te de peça, concordância do paciente, etc. De preferência, um alojamento protetor blinda o controlador 244. Aqueles versados na técnica estão familia- rizados com uma variedade de processadores adequados para implementar as funções de controle e monitoramento do controlador 244. Desejavelmen- te, o processador do controlador 244 consume energia mínima e tem um modo de repouso. Também o processador pode ser operável para aceitar entradas analógicas dos sensores, tais como freqüência capacitiva e/ou car- ga de corrente, bem como entradas digitais. O processador pode também ser capaz de fornecer saída variada, incluindo sinais de vídeo, sinais de áu- dio, e informação histórica. A informação histórica pode ser utilizada para medir parâmetros do sistema, tal como a eficiência.
Ainda referindo-se à figura 2, um ou mais dos sensores de ajuste 224A-D são formados na peça 202 para avaliar o ajuste da peça no pacien- te, Em uma modalidade preferida, sensores de ajuste 224A-D são patches de elementos condutores impressos, embora outras formas de sensores es- tejam dentro do escopo da invenção. Os sensores 224A-D podem ser for- mados em ou perto das áreas de ajuste local da peça 202. Desta maneira, os sensores 224A-D podem ser usados para avaliar e monitorar o ajuste nas áreas mais críticas como especificado pelo fabricante da peça para opera- ção eficiente.
Cada um dos sensores 224A-D são conectados no controlador 244 por meio dos elementos de conexão ou traços 242, como ilustrado. De preferência, a conexão é feita por meio de fiação impressa, similar a tecno- logia de PCB (Painel de circuito impresso), na peça 202 propriamente dita. Desta maneira, o uso de arames de enrolamento e volumosos é limitado, ajudando na compacidade da peça 202. Outros meios de conectar o contro- Iador 244 aos sensores 224A-D, incluindo meios sem fio, estão dentro do escopo da invenção.
Referindo-se agora à figura 4, aspectos da invenção são mos- trados com respeito a uma peça 402. Uma fonte de radio freqüência (RF) do controlador 244 pode ser usada para gerar um sinal de RF para aplicação em sensores 224A-D, desse modo completando um circuito de RF. Desta maneira, como ilustrado melhor na figura 4 para um único sensor 424, cada sensor 424 formado na peça 402 funciona como um disco capacitivo, tam- bém indicado pelo numerai de referência 424. Quando o disco 424 é movido mais perto de uma parte do corpo do paciente, como indicado em 426, a e- nergia de RF do disco 424 é absorvida no paciente como uma função de um espaço 428 de espaçamento G1 como ilustrado. Isto, por sua vez, cria uma carga no circuito de RF quer varia de acordo com o espaçamento Gi, isto é o acoplamento capacitivo do disco 424 no paciente 426. A corrente de ab- sorção de RF gerada pelo disco 424 é coletada e monitorada pelo controla- dor 244, e um algoritmo apropriado converte os valores de corrente em um valor de ajuste. Em uma modalidade, uma derivação de corrente distribui a RF do controlador 244 para os sensores capacitivos 224A-D. Desde que o paciente atue como um escoadouro para a energia de RF, um nível grande de energia de RF circulante pode ser exigida para manter o nível de sinal do circuito de RF. As derivações de corrente são benéficas para a medição e distribuição destes grandes valores de corrente, e são ainda considerados mais precisos e econômicos que os sensores de corrente de efeito Hall e- quivalentes, por exemplo.
Em uma modalidade alternativa, quando o espaço 428 varia, a freqüência do circuito de RF formado pela fonte de RF, o disco 424, o paci- ente 414, varia como uma função do espaço 410. Um algoritmo apropriado então monitora a mudança de freqüência para determinar um valor de ajus-
20
25 te.
Referindo-se novamente às figuras 2 e 3, um valor de ajuste do ajuste local de peça 202 em torno de cada um dos sensores 224A-D, bem como um valor de ajuste combinado correspondendo a sinais de todos os sensores 224A-D, pode ser calculado em qualquer meio possível. Em uma modalidade preferida, cada um dos sensores 224A-D é formado perto de um prendedor correspondente 204A-D como ilustrado, e corresponde com uma área de ajuste local desejado como discutido anteriormente. O ajuste é en- tão avaliado comparando o sinal de RF do sensor 224A (por exemplo) com um valor aceitável para a área correspondente do ajuste local, e se o sinal excede o valor conhecido (isto é, limite) um ajuste de local aceitável para o sensor 224A é indicado.
O ajuste pode ser indicado por um usuário por vários meios. Em uma modalidade, um indicador visual é empregado. Referindo-se às figuras 2 e 3, e como ilustrado melhor na figura 5, um painel de diodo de emissão de luz (LED) 502 é formado na peça 202 e conectado de modo operativo no controlador 244. o painel 502 compreende múltiplos LEDs 51OA-D1 cada um correspondendo com um dos sensores capacitivos 224A-D. Quando o sinal de RF do sensor 224A (por exemplo) atinge seu valor aceitável, o LED cor- respondente 51OA acende para indicar o ajuste aceitável. O usuário ajusta os prendedores 204A-D, 212A-D perto dos sensores 224A-D até que todos os LEDs 51OA-D estão acesos, indicando que o ajuste apropriado da peça 202 foi alcançado. Os LEDs 51OA-D podem ser dispostos em qualquer ma- neira no painel de vídeo 502. Um envoltório gráfico, por exemplo, fornece uma indicação visual mapeando a localização de cada um dos LEDs 51OA-D nos sensores 224A-D. a figura 3 ilustra uma disposição preferida onde os LEDs 51OA-D são dispostos para ajudar visualmente o usuário. Em uma modalidade alternativa, o painel de LED pode ser formado no controlador propriamente dito. Em ainda outra modalidade, o indicador visual é integral com o controlador, tal como um monitor de LCD no corpo do controlador que pode também incluir outros aspectos de controlador.
Em uma modalidade alternativa, um indicador audível é empre- gado para sinalizar o ajuste total da peça 202 como determinado pelos sen- sores 224A-D. Um som audível ouvido pelo usuário enquanto ajusta a peça 202 indica o ajuste ótimo. Quando o ajuste total (determinado calculando um valor de ajuste total de todos os sensores 224A-D) aperfeiçoa, o som au- menta em altura de modo perceptível. Quando todos os sensores 224A-D detectam o ajuste aceitável, o som silencia. Outras modificações alternativas para o som audível (por exemplo, volume, som) para indicar a mudança no ajuste são possíveis e dentro do escopo da invenção.
Um método de monitorar o uso de peça de compressão 202 das figuras 2 e 3 por um paciente de acordo com um aspecto da invenção é em geral ilustrado na figura 6A. Em 602, o controlador 244 da peça 202 recebe o sinal de RF de um dos sensores 224A-D, tal como o sensor 224A como des- crito anteriormente. Para o propósito de explicação será descrito um sensor 224A, embora o método seja facilmente extensível a múltiplos sensores 224A-D. Como descrito anteriormente com respeito à figura 4, o sinal de RF recebido é indicativo do espaçamento Gi do espaço 428 entre o sensor 424 e a parte de corpo do paciente 426. em 604, o sinal de RF é convertido em capacitância, e em 606A, o controlador 244 compara a capacitância estima- da versus um limite, aceitável ou valor recomendado. O controlador 244 en- tão determina se ou não a peça 202 tem um ajuste aceitável.
O controlador 244 monitora concorrentemente o uso de peça 2020 pelo usuário com o sinal de RF do sensor 224A em 606B. O monitora- mento do uso de peça pode ser realizado por qualquer meio conhecido na técnica, incluindo sensores de pressão, sensores de temperatura, prendedo- res de gancho e alça condutores que completam um circuito elétrico, e simi- lar. Em um exemplo, dados de sensor de pressão são usados para determi- nar a pressão aplicada como uma medida de conformidade. Então, em 610, o controlador 244 correlaciona a informação de ajuste do sensor 224A com a informação de conformidade para determinar a eficiência de terapia, e/ou qualidade de conformidade.
A figura 6B ilustra uma modalidade onde o sinal de RF de um ou mais sensores 224A-D, tal como o sensor 224A, pode ser usado para moni- torar a conformidade. Durante um ciclo de compressão, o elemento exerce pressão comparativamente maior contra a peça 202 como uma função de reenchimento venoso desse modo reduzindo o espaçamento Gi- Isto é, o sangue removido de um membro durante o ciclo de compressão retorna pa- ra o membro depois disto. Um tempo de reenchimento venoso mensurável (VRT) está associado com a maioria das terapias de compressão. Esta mu- dança periódica no espaço 410 causada pelo reenchimento venoso pode ser detectada como variações periódicas no sinal de RF do sensor 224A. O con- trolador 244 recebe o sinal de RF em 620 do sensor 224A e, em 624, moni- tora variações no sinal de RF com o tempo. O valor VRT pode ser calculado destas variações em 626. O VRT calculado é comparado com valores nor- mais, 30-60 segundos por exemplo, em 630. Se o VRT está acima do limite superior, é assumido que o paciente não está usando a peça 202, e não conformidade é indicado em 632. Em uma modalidade alternativa ou adicional, o controlador 244 é
ainda operável para reivindicar o tamanho de uma peça 702 para o paciente. Como ilustrado na figura 7, esta modalidade envolve desenhar os prendedo- res da peça 702 quando sobrepõem as abas superior e inferior 702A, 702B, respectivamente. Cada uma das abas 702A-B tem uma tira condutora 706A, 706B, respectivamente, impressa na mesma. As abas 702A-B podem ter estruturas de gancho e alça formadas no mesmo, ou outros meios de fixação um no outro. As tiras 706A-B alinham uma com a outra durante a aplicação de peça 702, formando em efeito um capacitor variável. Aumentar o envoltó- rio da peça 702 leva a uma área aumentada de sobreposição OL entre as tira condutores 706A-B, e, portanto leva a maior capacitância medida. O con- trolador 244 mede sua capacitância e, se excede um valor superior (indican- do sobreposição significante), o controlador 244 indica ao usuário que a pe- ça 702 é muito grande para uso. Por outro lado, se a capacitância é muito baixa (pouca sobreposição), o controlador 244 indica ao usuário que a peça 702 é muito pequeno, e que um tamanho maior é recomendado.
Adicional ou alternativamente, se as tiras 706A-B não são corre- tamente alinhadas, um código de erro é gerado. Em uma modalidade tal co- mo ilustrado na figura 8, as tiras condutoras 806A-B (que corresponde ás tiras condutoras 706A-B) são suficientemente estreitas para efetuar uma di- minuição exagerada na área da sobreposição OL' (que corresponde com a área OL) e a capacitância medida, se as abas correspondentes 702A-B (não mostradas na figura 8 por clareza) não são alinhadas corretamente. Em uma modalidade alternativa (não mostrada), as marcações de linha nas abas 702A-B são fornecidas para ajudar o usuário no alinhamento correto dos prendedores. A capacitância medida é então uma função da quantidade de sobreposição OL' e o alinhamento correto das tiras 806A-B. Como descrito acima, um tamanho de peça aceitável e alinhamento apropriado são indica- dos ao usuário se esta capacitância medida excede um valor limite.
Tendo aspectos descritos da invenção em detalhe, será evidente que modificações e variações são possíveis sem se afastar do escopo da invenção definido as reivindicações anexas. Por exemplo, os sensores224A- D são idealmente dimensionados para serem pequenos o bastante para a indicação efetiva de ajuste local, mas grande o bastante para gerar sinais discerníveis. Traços condutores 242 podem também ter um valor capacitivo, que pode desviar a capacitância medida. Os sensores 224A-D, portanto têm desejavelmente uma área de superfície bastante grande para fornecer um componente significante da capacitância medida. Em outras palavras, uma relação entre uma área de superfície dos sensores 224A-D e uma área de superfície dos traços 242 determinará o sinal para ruído (SNR) da invenção. Em uma modalidade, os sensores 224A-D são de diâmetro de aproximada- mente 15 mm e em formato de disco. Alternativamente, é ainda possível que sensores 224A-D sejam dimensionados de modo variado. Desta maneira, cada sensor pode ser formatado e dimensionado para conformar com a área específica de medição e monitoramento de ajuste.
Como outro exemplo, as modalidades ilustradas nas figuras 6A e 6B podem ser combinadas, de modo que o sinal de RF do sensor 224A pode ser usado para estimativa de encaixe e monitoramento de conformidade pa- ra gerar os dados de eficiência de conformidade da figura 6A. Esta aborda- gem é benéfica por não exigir um sensor adicional para determinar confor- midade.
Referindo-se novamente às figuras 2 e 3, sensores 224A-D e traços condutores 242 são de preferência impressos em elementos como descritos. No entanto, é possível desenhar sensores removíveis que são fixados em qualquer lugar na peça 202. Este desenho é benéfico para des- dobramento flexível dos sensores 224A-D.
Quaisquer componentes adequados podem ser usados para construir sensores e traços impressos, dadas as exigências de flexibilidade, baixo perfil e condutividade. Em uma modalidade, sensores de encaixe 224A-D são filmes condutores de volume construídos como uma camada única de polietileno carregado de carbono, desse modo fornecendo os bene- fícios de independência de umidade e biocompatibilidade. Traços condutores 242 podem ser construídos de tecidos condutores que fornecem elasticida- de, tal como o Novonic® e Tex | mate® de Amphenol Corporation. O painel de vídeo 502 pode ser construído de filmes de baixo perfil. Por exemplo, na- nofilme fornece nanocompostos de condutividade ultrafinos compreendendo nanopartículas condutoras em um filme invisível, transparente tão fino quan- to 1 mícron. O filme é condutor e flexível. As interconexões entre os vários componentes podem ser feitas através de componentes condutores e adesi- vos, tais como adesivos Anisotropic Conductive Filme (ACF) 3M® que con- sistem em adesivos termoplásticos e de termocura randomicamente carre- gados com partículas condutoras. Alternativamente, ou em adição, soluções mais simples tais como fitas adesivas condutoras (por exemplo, 3M® Elec- trically Conductive Adhesive Transfer Tape, ou ECATT) podem ser usadas.
Para aperfeiçoar a experiência do paciente, existe uma tendên- cia de miniaturização, e estão sendo desenvolvidos sistemas de compressão vascular, menores e mais leves, que integram todos os componentes na pe- ça de compressão propriamente dita. Este apresente um grupo inteiro de desafios únicos. Existe um conjunto em cascata de limitações que são ime- diatamente evidentes para aqueles versados na técnica. O controlador deve ser reduzido em tamanho para ser um ajuste confortável na peça e no mem- bro do paciente. Como resultado, válvulas menores reduzem a quantidade de ar enviada para a câmara de ar, resultando em volumes de câmaras me- nores. Mais importante, é crítico que estes dispositivos menores ainda forne- cem compressão suficiente para terapia efetiva a despeito de habilidades de compressão mais limitadas. Em vista do acima, será visto que vários objetivos da invenção
são alcançados e outros resultados vantajosos obtidos. Pelo monitoramento inicial e subsequente do ajuste dos peças de compressão, é assegurado que a peça de compressão dada sua habilidade de compressão limitada, é posi- cionada para fornecer a transferência mais eficiente de forças de compres- são possível para o paciente. Colocando múltiplos sensores capacitivos em todas as áreas de uma peça consideradas críticas para estabelecer um ajus- te apropriado, os aspectos da invenção podem monitorar áreas que não são facilmente evidentes para o usuário. Fornecendo um indicador visual e/ou de áudio, o usuário pode receber facilmente o retorno confirmando ou negando que um ajuste apropriado foi estabelecido. Desta maneira, o controlador po- de ser operável se a peça é apropriadamente instalada.
Em operação, o uso de peça de compressão 202 por um pacien- te é monitorado por sinais de recepção gerados pelos sensores capacitivos 224A-D. Os sinais são em geral indicativos de espaços entre a peça 202 e o paciente durante o uso. Os sinais recebidos são avaliados para determinar um ajuste total da peça 202 no membro baseado nos espaços entre a peça e o paciente em cada localização de sensor. O uso de peça 202 pelo pacien- te é determinado. Os dados de eficiência de conformidade como uma função do ajuste total determinado e o uso de peça determinado são então gerados.
Um sistema para aplicar tratamento de compressão incorporan- do aspectos da invenção, compreende uma peça dimensionada e formatada para ser enrolada substancialmente em torno de uma parte do corpo de um usuário. A peça tem um ou mais prendedores para prender a peça em uma configuração enrolada de autorretenção em torno da parte do corpo e uma ou mais câmaras de ar seletivamente infláveis para aplicar compressão na parte do corpo na inflação. O sistema também inclui pelo menos um sensor capacitivo formado na peça. O sensor gera um sinal indicativo de um espaço entre a peça e a parte do corpo quando a peça está na configuração enrola- da. Uma unidade de controle de compressão, que inclui uma bomba para pressurizar fluido, distribui fluido pressurizado nas câmaras de ar infláveis por meio de um orifício de saída em comunicação fluida com a bomba. A unidade de controle de compressão também inclui um ou mais processado- res recebendo e responsivo ao sinal do sensor capacitivo para avaliar um ajuste total da peça na parte de corpo baseado no espaço entre a peça e a parte de corpo.
O sensor capacitivo pode ser um elemento condutor impresso formado na peça. Adicional ou alternativamente, cada câmara de ar inflável tem pelo menos um sensor capacitivo formado na mesma, adicional ou al- ternativamente, a peça compreende uma ou mais áreas de ajuste local, e em que cada área de ajuste local tem pelo menos um sensor capacitivo corres- pondente formado na mesma. Adicional ou alternativamente, um prendedor ajustável é formado
perto de cada sensor capacitivo para ajustar o ajuste local da peça na vizi- nhança do sensor capacitivo correspondente. O prendedor ajustável pode compreender pelo menos um do seguinte: uma cinta de gancho e alça, uma cinta de gancho e alça enlaçada, um envoltório de gancho e alça, e uma cor- reia e fivela.
Adicional ou alternativamente, a unidade de controle ainda com- preende um gerador de sinal de rádio freqüência para transmitir sinais de RF para cada sensor capacitivo. Cada sensor capacitivo gera corrente de ab- sorção de RF como uma função do espaço entre o sensor capacitivo e a par- te de corpo, a dita corrente de absorção de RF sendo indicativa de ajuste local da peça na vizinhança do sensor capacitivo. Cada sensor capacitivo forma um circuito oscilador com o gerador de sinal RF1 em que uma fre- qüência ressonante do circuito oscilador varia como uma função do espaço entre o sensor capacitivo e a parte de corpo, a dita freqüência ressonante sendo indicativa de ajuste local da peça na vizinhança do eletrodo capaciti- vo.
Adicional ou alternativamente, a unidade de controle ainda com-
preende um indicador de ajuste. O indicador de ajuste pode incluir vários indicadores visuais. Cada indicador visual que corresponde com um dos sensores capacitivos e é indicativo de ajuste local da peça na vizinhança do sensor capacitivo correspondente. O indicador visual pode ser um diodo de emissão de luz. Adicional ou alternativamente, o indicador de ajuste é um som audível que aumenta em altura como uma função do ajuste total da pe- ça.
Em um aspecto, a montagem de peça de compressão inclui uma peça de compressão adaptado para colocação em uma parte de corpo. A peça tem pelo menos uma câmara de ar seletivamente inflável para aplicar compressão na parte do corpo na inflação. A montagem também inclui vá- rios sensores capacitivos formados na peça. Cada sensor capacitivo gera um sinal indicativo de um espaço entre a peça e a parte do corpo quando a peça é colocado na mesma. Os sensores definem uma ou mais áreas de ajuste local específicas para operação apropriada, cada área tendo pelo me- nos um dos vários sensores capacitivos formados nas mesmas. O sinal ge- rado de cada um dos sensores capacitivos é indicativo de um espaço entre a peça e a parte de corpo na área respectiva de ajuste local. A montagem também inclui uma unidade de controle compressão para inflar seletivamen- te a câmara de ar. Um processador da unidade de controle é operativamente conectado nos vários sensores capacitivos e configurado para indicar ajuste apropriado de cada uma das uma ou mais áreas do ajuste local na parte de corpo como uma função dos sinais gerados dos sensores capacitivos. Desta maneira, a montagem de peça de compressão aperfeiçoa a eficiência do
tratamento de compressão.
O sensor capacitivo pode ser um elemento condutor impresso
formado na peça. Adicional ou alternativamente, um prendedor ajustável é
formado perto de cada sensor capacitivo para ajustar o ajuste local da área
correspondente para alcançar o ajuste apropriado. O prendedor ajustável por
ser pelo menos um dois seguintes: uma cinta de gancho e alça, uma cinta de
gancho e alça enlaçada, um envoltório de gancho e alça, e uma correia e
fivela.
Adicional ou alternativamente, a peça de compressão ainda compreende um gerador de sinal de radio freqüência (RF) para transmitir sinais de RF para cada sensor capacitivo. Cada sensor capacitivo gera cor- rente de absorção de RF como uma função do espaço entre o sensor capa- citivo e a parte de corpo do paciente na área correspondente de ajuste local. Cada sensor capacitivo forma um circuito oscilador com o gerador de sinal de RF1 em que uma freqüência ressonante do circuito oscilador varia como uma função do espaço entre o sensor capacitivo e o membro do paciente na
área correspondente do ajuste local.
Adicional ou alternativamente, o controlador ainda compreende um indicador de ajuste. O indicador de ajuste pode incluir vários indicadores visuais, Cada indicador visual que corresponde a um dos sensores capaciti- vos e é indicativo do ajuste local da peça na vizinhança do sensor capacitivo correspondente. O indicador visual pode ser um diodo de emissão de luz. Adicional ou alternativamente, o indicador de ajuste é um som audível que aumenta em altura como uma função de ajuste total da peça.
Um método de monitorar o uso de uma peça de compressão por um paciente incorpora aspectos adicionais da invenção. O método inclui re- ceber um sinal gerado por um sensor capacitivo formado na peça, onde o sinal é indicativo de um espaço entre a peça e o paciente durante o uso. O método também inclui avaliar o sinal de um ou mais sensores para determi- nar um ajuste total da peça no membro baseado no espaço entre a peça e o paciente. E o método inclui determinar o uso de peça de compressão pelo paciente e gerar dados de eficiência de conformidade como uma função do ajuste total determinado e o uso de peça determinado.
Avaliar o sinal pode compreender determinar se a peça é apro- priadamente dimensionado para o paciente. Adicional ou alternativamente, a peça compreende um prendedor ajustável prendendo a peça no paciente. O método pode também incluir formar, pelo prendedor ajustável durante o uso, um capacitor variável, e avaliar a capacitância do capacitor variável. O mé- todo pode também incluir indicar que a peça é muito grande para o paciente quando a capacitância é maior que ou igual a um máximo predeterminado, e indicar que a peça é muito pequena para o paciente quando a capacitância é menor que ou igual a um mínimo predeterminado. O método inclui indicar que a peça é apropriadamente dimensionada para o paciente quando a ca- pacitância está entre o máximo previsto e o mínimo previsto.
Adicional ou alternativamente, o prendedor ajustável compreen- de um par de abas de gancho e alça sobrepostas, cada aba tendo uma tira impressa na mesma. A capacitância avaliada é uma função de uma área de sobreposição entre as tiras condutoras das abas de gancho e alça sobrepos- tas. A capacitância avaliada é ainda ser uma função de um alinhamento rela- tivo entre as tiras condutoras das abas de gancho e alça sobrepostas.
Adicional ou alternativamente, a peça de compressão compre- ende várias áreas críticas de ajuste desejável. Cada área crítica tem pelo menos um sensor capacitivo formado na mesma, e o ajuste total da peça é determinado como uma função dos vários sensores correspondendo com
várias áreas críticas.
Adicional ou alternativamente, o método ainda inclui monitorar
variações o sinal recebido do sensor capacitivo. As variações monitoradas são indicativas das variações no espaço entre a peça e o paciente causado por circulação sangüínea sistêmica no paciente. O método também inclui calcular um valor de tempo de reenchimento venoso (VRT) como uma fun- ção das variações monitoradas, e disparar um indicador de advertência indi- cativo de não conformidade quando o valor de VRT cai abaixo de um limite inferior predeterminado.
Ao introduzir elementos da presente invenção ou das modalida- des preferidas da mesma, os artigos "um", "uma", "o", "a", e "dito","dita" pre- tendem significar que existem um ou mais dos elementos. Os termos "com- Preendendo", "incluindo" e "tendo" são pretendidos para serem inclusivos e significam que podem existir elementos adicionais diferentes dos elementos
listados.
Como várias mudanças poderiam ser feitas nas construções a- cima, produtos e métodos sem se afastar do escopo da invenção, é preten- dido que toda a matéria contida na descrição acima e mostrada nos dese- nhos anexos deve ser interpretada como ilustrativa e não em um sentido
limitante.