BRPI1012053B1 - "estrutura fora da costa, e, arranjo de amarração" - Google Patents

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Philip Ian Jameson
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Shell Internationale Research Maatschappij B.V.
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Abstract

ESTRUTURA FORA DA COSTA, E, ARRANJO DE AMARRAÇÃO. Estrutura fora da costa compreendendo um casco externo tendo lados longitudinais e pelo menos um guia de cabo localizado adjacente a um lado longitudinal, e um gancho, conectado à estrutura e localizado mais a bordo em relação ao guia de cabo e sendo deslocado longitudinalmente ao longo do casco em relação ao guia de cabo, de tal forma que um ângulo de deslocamento entre uma tangente ao casco externo no centro do guia de cabo e o gancho, seja menor ou igual a 45°.

Description

"ESTRUTURA FORA DA COSTA, E, ARRANJO DE AMARRAÇÃO"
[0001] A presente invenção se relaciona a uma estrutura fora da costa e um arranjo de amarração.
[0002] Tal estrutura fora da costa pode ser usada para produzir fluidos de hidrocarbonetos a partir de poço submarino ou do fundo do mar e processar estes fluidos em uma forma transportável. Em alguns casos, por exemplo, quando um oleoduto não é tecnicamente e/ou comercialmente praticável, os fluidos de hidrocarbonetos processados precisam ser transferidos para um navio portador para transporte para além da estrutura fora da costa para um local de recebimento. No caso do gás natural, por exemplo, o gás pode ser primeiramente liquefeito para produzir gás natural liquefeito LNG e desta forma poder ser transportado por navio portador de LNG, geralmente referido como um portador LNG (LNGC)
[0003] Alternativamente, tal estrutura fora da costa pode ser usada para receber fluidos de hidrocarbonetos que tenham sidos transportados por um navio portador de alguma procedência, e opcionalmente armazenar e/ou processar os fluidos de hidrocarbonetos recebidos.
[0004] O gás natural liquefeito LNG é produzido quando o gás natural é refrigerado até tornar-se um líquido gelado e incolor a - 160° C (- 256° F). Armazenamento de LNG requer muito menos volume para a mesma quantidade de gás natural. Uma pluralidade de tanques de armazenamento tem sido desenvolvida para armazenar LNG em forma criogênica. De modo a usar o LNG como fonte de energia, o LNG é convertido para o seu estado gasoso usando um processo de re-vaporização. O LNG re-vaporizado pode então ser distribuído acilindro tomador de oleodutos para diversos usuários finais.
[0005] Uma vantagem do LNG é que o LNG pode ser transportado por navio para mercados mais distantes do que seria praticável com oleodutos. A capacidade de produzir LNG fora da costa e trazê-lo para bordo de um navio portador permite a explotação de reservatórios de gás que de outra forma estariam muito distantes dos consumidores de gás para ser extraído. Importar LNG por navios tem promovido o estabelecimento de plantas de armazenagem e re-vaporização em localizações na costa próximas das rotas. Existe também o desejo na indústria para fornecer a capacidade de receber os produtos LNG e LPG (sigla em Inglês para Liquefied Petroleum Gas) fora da costa de um navio portador. Como um exemplo, WO 2006/052896 divulga uma unidade de armazenamento e regaseificação flutuante de LNG. (FSRU, sigla em Inglês para Floating Storage and Regasification Unit).
[0006] Ambos os tipos de estruturas fora da costa descritas acima podem vantajosamente empregar um arranjo de amarração de maneira a permitir a amarração de portadores de transporte às estruturas fora da costa durante o carregamento e/ou a descarga do(s) fluido(s) de hidrocarbonetos.
[0007] Em WO 2006/101395 um arranjo de amarração é fornecido para a estrutura fora da costa, para amarrar uma embarcação petroleira a contrabordo da estrutura fora da costa. O arranjo de amarração usa um gancho de liberação rápida. As linhas de amarração são ainda menores devido à pequena distância da geometria da amarração a contrabordo comparada com a amarração na costa a um cais. Um cabo de nylon relativamente curto pode ser usado tendo em vista um amortecedor de choque expansível, que é fornecido no gancho, com o formato de um cilindro hidráulico e um braço expansível. As linhas de amarração podem ser dobradas em voltas ao redor de guia de cabos no convés do navio portador, e as extremidades opostas das linhas de amarração são diretamente conectadas ao amortecedor de choque na estrutura fora da costa.
[0008] US - 2008/0295526 divulga um terminal flutuante de LNG compreendendo uma torre de amarração, um navio de armazenamento de LNG e um navio de regaseificação. Uma embarcação portadora pode ser atracada a contrabordo do navio de regaseificação. Uma técnica divulgada para atracar a embarcação portadora usa linhas de amarração para amarrar a embarcação portadora ao navio de regaseificação. As ditas linhas de amarração estão localizadas a bordo da embarcação portadora, e podem ser dobradas ao redor de dispositivos guias que estão localizados no convés da embarcação portadora. As extremidades terminais das linhas de amarração são diretamente ligadas ao navio de regaseificação.
[0009] FR - 2916732 divulga uma embarcação flutuante de produção de LNG e uma embarcação portadora o qual está atracado a contrabordo da embarcação flutuante de produção de LNG usando linhas de amarração. As mencionadas linhas de amarração estão localizadas na embarcação portadora, e as extremidades das linhas de amarração estão diretamente afixadas à embarcação de produção de LNG.
[00010] US- 2007/0289517 divulga um sistema de amarração mais aperfeiçoado para amarração de uma embarcação portadora a contrabordo de uma embarcação de regaseificação de LNG. A embarcação de regaseificação de LNG é provida com uma pluralidade de defensas para manter uma distância predeterminada entre as embarcações. A embarcação portadora é afixada a um braço de amarração na proa da embarcação de regaseificação. Uma amarra se estende de um guincho a bordo da embarcação portadora, via uma polia na extremidade do braço de amarração para um guincho a bordo da embarcação de regaseificação. O guincho funciona como um elemento de força para manter a tensão constante.
[00011] Os sistemas de amarração fora da costa acima descritos todos diferem substancialmente em relação aos sistemas de amarração na costa, os quais compreendem tipicamente um cais e um arranjo de linhas de amarração. Tais cais são, por exemplo, os fabricados pela Harbour & Marine Engineering Pty Ltd. Além de serem equipados para atracarem em cais na costa, os portadores, por conseguinte, têm que ser adaptados para cada respectivo sistema de amarração fora da costa.
[00012] A presente invenção tem como objeto fornecer um sistema de amarração fora da costa descomplicado e que seja geralmente adequado para as embarcações portadoras.
[00013] Em um primeiro aspecto, a presente invenção fornece uma estrutura fora da costa compreendendo um casco externo possuindo lados longitudinais nos lados e pelo menos um guia de cabo localizado adjacente a um lado longitudinal, e um gancho, conectado à estrutura e localizado mais interiormente a bordo em relação ao guia de cabo e sendo deslocado longitudinalmente ao longo do casco em relação ao guia de cabo, de tal forma que um ângulo de deslocamento (alfa) entre a tangente ao casco externo no centro do guia de cabo e o gancho, seja menor ou igual a 45°.
[00014] Em uma modalidade, a estrutura fora da costa compreende uma pluralidade de guia de cabos e ganchos associados, os guia de cabos são espaçados ao longo do casco externo e estão configurados de tal forma para prover pontos de amarração para uma embarcação portadora, cada gancho sendo localizado mais interiormente a bordo em relação ao guia de cabo associado e sendo deslocado longitudinalmente do guia de cabo ao longo do casco.
[00015] Preferencialmente, o deslocamento de cada gancho com respeito ao guia de cabo associado é o adequado para acomodar o comprimento de uma linha de amarração de um sistema de amarração na costa.
[00016] O sistema de amarração fora da costa da invenção é, portanto, adequado para amarrar portadores de transporte típicos, assim eliminando sistemas adicionais de amortecimento de choque ou outra modificação.
[00017] Em um segundo aspecto, a presente invenção fornece um arranjo de amarração compreendendo pelo menos uma linha de amarração tendo então uma bandeirola em uma das suas extremidades, e uma estrutura fora da costa de acordo com o primeiro aspecto da invenção, aonde no mínimo uma linha de amarração está configurada para passar para o bordo interno do casco acilindro tomador do guia de cabo e ser amarrada ao gancho de tal forma que o ângulo de deslocamento de pelo menos uma linha de amarração entre a tangente ao casco no centro do guia de cabo e o gancho seja menor ou igual a 45°.
[00018] A presente invenção e suas vantagens serão agora mais ilustradas por meio de exemplos e com referência a figuras onde:
[00019] Figura 1 mostra uma vista plana esquemática de uma estrutura fora da costa na qual a posição do guia de cabo e do gancho em relação aos lados longitudinais da estrutura está representada;
[00020] Figura 2 mostra uma vista em planta esquemática de uma seção do convés de atracação da estrutura fora da costa da figura 1;
[00021] Figura 3 mostra uma representação em corte transversal de uma estrutura fora da costa de acordo com uma modalidade da invenção na qual o convés de atracação é localizado no interior do casco externo e é limitado pelo casco;
[00022] Figura 4 mostra uma representação esquemática de um arranjo de amarração de acordo com uma modalidade da invenção;
[00023] Figura 5a mostra uma representação esquemática de um arranjo de amarração com os pontos de amarração A até P em operação amarrando uma embarcação portadora;
[00024] Figura 5b mostra uma representação esquemática do desenho da amarração da Figura 5a em operação amarrando outra embarcação portadora;
[00025] Figura 6a mostra uma representação esquemática do arranjo de amarração da Figura 5 a na operação de amarração de LPG;
[00026] Figura 6b mostra uma representação esquemática do arranjo de amarração da figura 5a na operação de amarração de LPG; e
[00027] Figura 7 mostra uma representação esquemática de um arranjo de amarração da invenção para uma embarcação portadora em posição de amarração relativa a uma estrutura fora da costa na forma de uma FLNG.
[00028] Embora a invenção venha a ser descrita em termos de modalidades específicas, será compreensível que vários elementos das modalidades específicas da invenção serão aplicáveis para todas as modalidades aqui divulgadas.
[00029] Um arranjo de amarração aperfeiçoado é proposto para amarrar um navio portador a uma estrutura fora da costa, cuja estrutura fora da costa é desenvolvida tipicamente em um corpo de água. O arranjo de amarração é particularmente adequado para aplicação em uma unidade de produção de gás natural liquefeito fora da costa e/ou unidade de produção de gás liquefeito de petróleo fora da costa. A estrutura fora da costa pode ser uma estrutura flutuante, preferivelmente amarrada a um arranjo de arfagem com o tempo, o que facilita o procedimento de atracação dos portadores de transporte à estrutura fora da costa.
[00030] Figura 1 representa uma modalidade de uma estrutura fora da costa incorporando uma modalidade da invenção. A estrutura fora da costa, em algumas modalidades, pode ser uma unidade flutuante de produção de gás natural liquefeito. Em outras modalidades, a estrutura fora da costa é uma unidade de produção de gás liquefeito de petróleo (“FLPG). Muitas vezes, a estrutura fora da costa produz tanto gás natural liquefeito (LNG) quanto gases liquefeitos de petróleo (LPG) e/ou outros condensados. Para os fins desta especificação, qualquer unidade flutuante de produção de LNG e/ou LPG será referida como uma estrutura FLNG/FLPG. A invenção pode também ser incorporada a uma estrutura fora da costa capaz de receber, e opcionalmente armazenar e/ou processar, LNG ou LPG ou outros fluidos de hidrocarbonetos de um navio portador. Um exemplo de tal unidade para receber, armazenar e regaseificar LNG é uma unidade flutuante de armazenamento e regaseificação (“FRSU”).
[00031] A estrutura fora da costa é projetada para permitir portadores de transporte, como, por exemplo, embarcação portadoras ou portadores de transporte de LPG (LNGC e/ou LPGC), para atracarem diretamente a contrabordo da estrutura e descarregar e/ou carregar fluidos de hidrocarbonetos como LNG e/ou LPG. Tais embarcação portadoras ou portadores de transporte de LPG podem ser atracados a contrabordo por boreste da estrutura fora da costa, opcionalmente com defensas flutuantes Yokohama para proteger os cascos (aço) do contato de um com o outro. A amarração de uma embarcação portadora ou de um navio portador de LPG à estrutura fora da costa pode ser garantida pelo uso de linhas de amarração. As linhas de amarração são empregadas a partir da embarcação portadora/navio portador de LPG (LNGC/LPGC) para a estrutura fora da costa, de tal forma que o navio portador e a estrutura fora da costa possam ser atracados a contrabordo de um e do outro para a transferência de fluidos de hidrocarbonetos.
[00032] No presente exemplo, a estrutura fora da costa 1 será referida como uma estrutura FLNG/FLPG 1 embora os princípios básicos da invenção não estejam limitados por este tipo de estrutura fora da costa. A estrutura FLNG/FLPG 1 tem um casco externo possuindo dois lados longitudinais 2. As seções de proa e popa ligam-se aos lados longitudinais 2 para formar perímetro externo do casco externo. Embora não necessariamente para a invenção, o casco externo, quando visto de cima em corte transversal, é, nesta modalidade em particular, uma estrutura substancialmente oblonga, com dois lados paralelos 2 e as seções de proa 12 e popa 13 em curva. Em modalidades alternativas, as seções de popa e/ou de proa podem ser, por exemplo, uma seção de casco reto entre os lados longitudinais da estrutura.
[00033] A estrutura FLNG/FLPG 1 pode ser amarrada em um ponto de amarração, por exemplo na forma da torre 17, na proa. Preferivelmente, a estrutura FLNG/FLPT 1 é capaz de arfar com o tempo em torno do ponto de amarração.
[00034] Pelo menos um guia de cabo 3 está posicionado adjacente a um lado longitudinal 2. Um gancho 4 é fixado à estrutura 1 e localizado a bordo mais para o interior em relação ao guia de cabo 3 de tal maneira que o ângulo de deslocamento alfa entre a tangente do casco externo 5 no centro do guia de cabo 3 e o gancho 4 seja menor ou igual a 45o.
[00035] Selecionar que um ângulo de deslocamento seja menor do que ou igual a 45°, permite usar linhas de amarração de maior comprimento do que as do caso de amarração a contrabordo convencional fora da costa, embora o arranjo de amarração fora da costa consuma um afastamento lateral entre o guia de cabo e o gancho, consideravelmente menor. Assim é possível evitar a necessidade de um gancho especial com propriedades de amortecimento de choque, ou pelo menos reduzir a capacidade de absorção de choque, devido ao fato de que a linha de amarração ser comprida o suficiente para absorver choques de maneira convencional. Maneira convencional aqui se refere aos sistemas de atracação na costa usando um cais, aonde as linhas de amarração têm um comprimento predeterminado e que é longo o suficiente para habilitar as linhas de amarração para absorver choques, devido à sua elasticidade intrínseca, evitando assim amortecedores de choque adicionais.
[00036] O sistema de amarração fora da costa da presente invenção habilita o uso de linhas de amarração que têm o mesmo comprimento predeterminado que as linhas de amarração para atracação na costa, uma vez que as linhas de amarração se estendem além do guia de cabo ou guias a bordo da embarcação. Os ganchos são localizados a uma distância predeterminada dos guias, de tal maneira que o comprimento total das linhas de amarração seja similar ao comprimento predeterminado das linhas de amarração dos sistemas de atracação na costa.
[00037] A economia de espaço lateral entre o guia de cabo e o gancho pode representar a redução de espaço a bordo necessário para o convés de amarração dentro dos limites do casco externo da estrutura, o que é particularmente bem aceito para uma estrutura FLNG/FLPG ou uma estrutura FSRU, uma vez que espaço no convés é necessário para os equipamentos lado de topo de processamento de hidrocarbonetos. Alternativamente, a economia de espaço pode ser traduzida em redução de necessidade de espaço borda afora (isto é, prolongamentos além do perímetro do casco), o que é considerado aprimorar a segurança durante as operações de aproximação dos portadores de transporte em direção às estruturas fora da costa.
[00038] Ainda mais, ao permitir um maior comprimento da linha além do guia de cabo em relação aos arranjos convencionais de atracação, o arranjo de amarração fora da costa da invenção emula a estabilidade de um arranjo de amarração na costa no interior de um ambiente especial mais limitado. Um ângulo de deslocamento menor do que 45° permite uma bandeirola de maior comprimento do que nos sistemas de amarração fora da costa previamente conhecidos, assim permitindo que o arranjo de amarração fora da costa se assemelhe mais ainda com um arranjo de amarração na costa, no qual uma amarração mais segura é fornecida uma vez que uma bandeirola de maior comprimento é usado no arranjo de amarração.
[00039] Quando referido neste texto, a “bandeirola” é o cabo terminal de uma linha de amarração ou cabo. A extremidade terminal de uma linha de amarração ou cabo é a extremidade a qual se conecta ao gancho da estrutura fora da costa ou a um gancho a bordo de uma embarcação portadora ou navio portador de gás liquefeito de petróleo. Em uma modalidade preferida, a bandeirola é protegida sobre um comprimento predeterminado para resistir ao atrito entre a bandeirola e o respectivo guia de cabo. A proteção da bandeirola compreende, por exemplo, uma capa protetora ou revestimento. O comprimento predeterminado coberto com um revestimento protetor excede o comprimento dos revestimentos protetores usados nos sistemas de amarração na costa para cobrir o espaçamento entre os guia de cabos e os ganchos associados da presente invenção.
[00040] Preferivelmente, a distância do centro do guia de cabo ao gancho está na faixa de 10 a 22 metros. Isto excede a distância dos arranjos convencionais de amarração fora da costa que usam um comprimento de 11 metros para as bandeirolas e, portanto, tipicamente não empregam ganchos além de 10 metros do guia de cabo. O comprimento adicional disponível em excesso aos 10 metros é vantajoso para o amortecimento de choque como em uma amarração a contrabordo na qual o comprimento que é necessário a ser percorrido pelas linhas a partir da estrutura fora da costa para os portadores de transporte é relativamente pequena. Um comprimento a bordo de cerca de 15 m é tipicamente recomendado, isto é, a distância entre o centro do guia de cabo e o gancho é preferencialmente de 15m.
[00041] O ângulo de deslocamento alfa é preferencialmente menor do que ou igual a 250. Assim, é possível manter aproximadamente 15m de comprimento da linha de amarração entre o guia de cabo e o gancho ao mesmo tempo consumindo menos do que 7m de profundidade lateral do convés de amarração. Isto é considerado um espaço lateral aceitável para um convés de amarração em uma FLSO/FLPG.
[00042] Por outro lado, o ângulo de deslocamento alfa é preferencialmente de no mínimo 4°. Manter no mínimo 4° assegura que a linha de amarração passando acilindro tomador do guia de cabo para o gancho associado afastado de aproximadamente 15m do guia de cabo, está deslocado o suficiente do lado longitudinal da estrutura para capacitar uma operação segura do gancho por um operador que possa então ser posicionado distante do lado longitudinal da estrutura durante a operação de atracação. Ainda mais, o esforço sobre a linha de amarração está dentro dos limites operacionais de modo a assegurar que a linha de amarração passando acilindro tomador do guia de cabo não se curve agudamente em direção do lado longitudinal, como ocorreria no caso de um ângulo de deslocamento menor do que 4°.
[00043] O gancho e o guia de cabo como mostrados na Figura 1 podem ser fornecidos sobre o convés de amarração. A Figura 2 mostra uma planta esquemática de um exemplo de um tal convés de amarração 7 sendo posicionado dentro do perímetro do casco externo 2 da FLNG/FLPG 1. O guia de cabo 3 está localizado sobre convés de amarração no lado longitudinal do casco externo 2, e o gancho associado 4 sobre o convés de amarração mais interiormente do lado longitudinal do casco externo 2, e deslocado do guia de cabo 3 longitudinalmente em relação ao casco da FLNG/FLPG. Um operador, trabalhando com uma linha de amarração lançada de um LNGC/LPGC para a FLNG/FLPG sobre o convés de amarração para conectar ao gancho 4, estará posicionado distante do lado longitudinal do casco externo 2 e estará, portanto, protegido dos equipamentos e de cair ao mar a partir da FLNG/FLPG.
[00044] Como geralmente representado na Figura 2, o deslocamento lateral do gancho 4 interiormente a bordo a partir do seu guia de cabo associado está na faixa de 1 a 5 metros para permitir acesso seguro ao conjunto do gancho distante da borda do casco externo 2 do FLNG/FLPG. Em uma preferida FLNG/FLPG da invenção, o deslocamento lateral a bordo do gancho em relação ao guia de cabo associado é de 3 metros. A largura do convés de amarração 7 pode estar na faixa de 1 a 7, preferivelmente de 1 a 6 metros.
[00045] Em algumas modalidades, como geralmente representado na Figura 3, o convés de amarração está limitado casco externo 8 em dois lados 8 a, 8b e por uma abertura no lado longitudinal do casco externo 8c. O casco externo 8c pode ter meios de proteção 9, que pode ser uma balaustrada, um cabo, um painel de aço, ou uma combinação deles, na abertura longitudinal do lado. O operador está, então, mais protegido ainda tanto dos equipamentos quanto do risco do cenário de Homem ao Mar.
[00046] A FLNG/FLPG representada na Figura 3, mostra ainda o convés de amarração 7 com o gancho 4 localizado acima e um guia de cabo localizado no lado longitudinal do casco externo 8. O convés de amarração 7 nesta modalidade é contido sobre os tanques de lastro laterais 10 da FLNG/FLPG, portanto, a capacidade de carga transportável da FLNG/FLPG não é diminuída ou limitada pela presença do convés de amarração 7 no interior dos limites do casco externo 8. Ainda mais, o convés de amarração sendo fornecido em um recesso do perfil do casco externo fornece uma proteção adicional, para um operador trabalhando em uma linha de amarração sobre o gancho, do que seria no caso de um arranjo de convés exposto.
[00047] Pelo modo de fornecer um convés de amarração no interior do casco externo da FLNG/FLPG, e integrado com a estrutura, a FLNG/FLPG tem uma borda livre, sem protuberâncias de convés. Portanto, o risco de uma saliência do casco externo ser danificada devido a uma colisão com um navio portador LNGC/LPGC é reduzido ou mesmo eliminado.
[00048] A invenção pode ser implantada em uma FLNG/FLPG que é fornecida com um ou mais tanques de armazenamento de LNG/LPG, preferencialmente tanques isolados para armazenar LNG ou LPGs em estado criogênico. Em algumas modalidades, a estrutura fora da costa tem um comprimento no mínimo igual a um comprimento requerido para fornecer acostamento suficiente a contrabordo da estrutura fora da costa para um navio portador, por exemplo, uma embarcação portadora, tendo capacidade maior do que cerca de 200.000 metros cúbicos.
[00049] Espias de amarração podem ser lançadas do navio portador para os guias de cabo 3 e ganchos de amarração associados 4 na FLNG/FLPG como representado geralmente na figura 2. O gancho pode ser um gancho de liberação rápida operável para receber a linha de amarração do guia de cabo do lado da FLNG/FLPG. O gancho de liberação rápida pode incorporar um cabrestante motorizado para trabalhar a linha de amarração de um navio portador LNGC/LPGC para bordo da estrutura da FLNG/FLPG. Em algumas modalidades, o gancho constituirá um conjunto de par de ganchos de liberação rápida com um conjunto de cabrestante motorizado associado.
[00050] Em modalidades aonde todas as linhas de amarração são lançadas dos portadores de transporte LNGC/LPGC para a FLNG/FLPG, a operação remota do gancho de liberação rápida facilita a liberação do navio portador da estrutura fora da costa em uma única operação, no evento de uma emergência.
[00051] O gancho pode compreender uma célula de monitoração da carga sobre a linha de amarração. A célula de carga será operável para transmitir para a sala de controle da FLNG/FLPG dados pertinentes sobre a carga aplicada pela linha de amarração no gancho, fornecendo, portanto, a indicação em tempo real e o registro das cargas da amarração sendo aplicadas em cada um e em todos os conjuntos de ganchos. A liberação remota dos ganchos de amarração pode ser fornecida a partir da sala de controle. A liberação da linha do gancho sob tensão pode ser fornecida. Tensões de carga das linhas de amarração devem ser preferivelmente mantidas abaixo de cerca de 55% da Carga Mínima de Ruptura. Aumentar o comprimento das linhas de amarração passando mais linha acilindro tomador dos guia de cabos 3 na FLNG/FLPG e os Ganchos de Liberação Rápida remotos (QRH, sigla em Inglês para Quick Release Hooks) pode causar atrito. Em algumas modalidades, a flexibilidade de uma linha de amarração pode estar em sua bandeirola de cabo de nylon. Uma linha de amarração pode ser passada diretamente de um navio portador, acilindro tomador do guia de cabo 3 para um gancho associado 4 como representado na Figura 2. Espias de amarração podem ser projetadas para atender as orientações da OCIMF (sigla em Inglês para Oil Companies International Maritime Forum).
[00052] Em algumas modalidades, a flexibilidade das linhas de amarração está em sua bandeirola. Exemplos de materiais adequados para uso nas bandeirolas são poliamida e PET (sigla para Politereftalato de Etileno), por exemplo. É geralmente considerado que maiores comprimentos da bandeirola reduzem a carga na linha e aumentam a vida limitada por fadiga. O uso de materiais mais elásticos na bandeirola pode aumentar a vida do cabo da linha principal de amarração devido à diminuição das cargas.
[00053] O comprimento de uma linha de amarração de mínimo de cerca de 15 metros entre o guia de cabo 3 e o QRH pode assegurar que a bandeirola de nylon e a manilha de conexão estão livres do guia de cabo do navio e não estão sujeitos a atrito. Em uma modalidade, a carga mínima de segurança de trabalho para cada gancho de amarração pode ser maior do que a carga mínima de ruptura prevista para a linha de amarração mais forte. Em algumas modalidades, a linha de amarração operacional pode não exceder o máximo de 2,5 vezes a capacidade do freio de sustentação do guincho ou 2.500 KN. A carga extrema de uma linha de amarração pode não exceder o máximo de 2.5 vezes a carga de ruptura mínima de uma linha ou 3.125 KN. O tambor do cabrestante deve estar em uma altura adequada para permitir o manuseio seguro dos cabos mensageiros. O conjunto QRH pode ser eletricamente isolado da plataforma do convés. O isolamento pode fornecer uma resistência elétrica de pelo menos cerca de 1 mega-Ohm.
[00054] Os QRHs podem ser instalados a bordo da FLNG/FLPG. As linhas de amarração podem ser lançadas dos portadores de transporte para os guia de cabos 3 e os QRHs a bordo da FLNG/FLPG. O convés de amarração pode ter ressaltos arredondados à frente dos ganchos de amarração para prevenir as linhas de amarração do atrito. Pelo menos um guia de cabo pode ser fixado à estrutura adjacente ao lado longitudinal.
[00055] O guia de cabo pode ser um guia de cabo aberto tendo uma abertura no topo.
[00056] Entretanto, um guia de cabo fechado pode ser preferido, por exemplo, o chamado tipo Panamá, de modo a evitar que uma linha de amarração seja elevada por sobre o guia de cabo. Uma linha de amarração pode ser passada acilindro tomador da abertura no guia de cabo. Particularmente, um tipo Panamá, de guia de cabo fechado pode ser instalado no lado longitudinal da FLNG/FLPG para receber as linhas de amarração dos LNGC/LPGC e direcionar as linhas internamente do lado longitudinal para o gancho de liberação rápida da amarração, situado no convés de amarração da FLNG/FLPG. A especificação do guia de cabo é preferivelmente consistente com a carga de segurança de trabalho (SWL, sigla em Inglês para Safe Working Load) do conjunto do gancho de liberação rápida. Exemplarmente SWLs são 125 t, SWL, considerando a tensão mínima de ruptura MBL (sigla em Inglês para Minimum Breaking Strain) das linhas de amarração dos LNGC/LPGC.
[00057] Em algumas modalidades, um único guia de cabo pode servir exclusivamente uma única linha de amarração e gancho.
[00058] Os guia de cabos podem ser dispostos adjacentes e conectados ao lado longitudinal da FLNG/FLPG. O guia de cabo preferivelmente não terá protuberâncias ou arestas agudas tanto nos lados internos quanto externos, de maneira de evitar desgaste adicional das linhas de amarração ao passarem acilindro tomador do guia de cabo.
[00059] Um guia de cabo fechado do tipo Panamá, terá tipicamente uma seção base conectada à estrutura fora da costa. O guia de cabo terá um formato de anel estendido para cima a partir da seção base e tendo um furo anular em seu centro. O furo anular é geralmente oval. A seção base tem, tipicamente, 1.300 mm de comprimento por 560 mm de largura. A seção base está tipicamente a 505 mm do centro do furo anular, com o guia de cabo tendo 930 mm de altura. O furo anular é, tipicamente, de 450 mm em altura e 600 mm em comprimento, com um raio de aproximadamente 225 mm. O raio interno do guia de cabo será tão extenso quanto praticável para reduzir esforço nas linhas de amarração.
[00060] O guia de cabo pode ser revestido com um agente ou material redutor de atrito. O agente redutor de atrito pode ser um revestimento protetor Nylast™ para reduzir o atrito de uma bandeirola de uma linha de amarração sintética. O material Nylast™ é um material sintético incorporando um lubrificante que minimizará os danos do atrito nas bandeirolas de amarração dos LNGC/LNPG no guia de cabo.
[00061] Sistemas de monitoração podem ser fornecidos na estrutura fora da costa para detectar a velocidade de aproximação dos portadores de transporte; cargas nas linhas de amarração acilindro tomador de medidores de tensão nos QRHs; e/ou sistemas de monitoração de pressão nas defensas pneumáticas. Dados dos sistemas de monitoração podem ser coletados centralizadamente e mostrados em uma sala de controle.
[00062] Uma modalidade de uma FLNG/FLPG incorporando a invenção está representada na figura 4. A FLNG/FLPG 1 compreende uma pluralidade guia de cabos 3 e ganchos associados 4. Na modalidade representada, os guia de cabos 3 estão espaçados ao longo do casco externo 8 da FLNG/FLPG e estão configurados de modo a fornecer pontos de amarração para o embarcação portadora 11 e/ou navio portador de LPG 11. Para facilidade de referência os guia de cabos podem ser numerados da proa para a popa usando letras do alfabeto, no presente caso, na faixa de A até P. O convés de amarração pode ser definido ao longo do lado de boreste do casco (assumindo que o FLNG/FLPG está amarrada na sua proa) para acomodar os guia de cabos 3 na borda e os ganchos de amarração 4 geralmente configurados como mostrados na Figura 4. O arranjo de amarração da FLNG/FLPG pode, tipicamente, compreender as linhas de amarração desdobradas dos LNGC/LPGC. As linhas típicas de amarração típicas podem incluir linhas de vante, linhas de ré, linhas de cilindro tomador e molas.
[00063] A FLNG/FLPG pode compreender uma conexão de carregamento/ descarga para transferência de fluido(s) de hidrocarbonetos. A conexão compreende um coletor de um ou mais braços de transferência. Tais coletores de per se são conhecidos e um típico coletor de transferência de LNG compreende três braços em um dos quais, o do meio, é um braço de vapor. Um coletor de transferência para LPG pode também compreender um ou mais braços de transferência. Tipicamente a linha de transferência de vapor é combinada com outro braço de modo que um braço separado de vapor não seja fornecido. Os braços de transferência podem ser braços de descarga Chiksan disponibilizados pela FMC Energy Systems. Um equipamento típico de transferência de LNG/LPG pode incluir um conjunto de energia, controles, tubulações e coletores de tubulações, proteção da tubulação contra danos mecânicos, prancha de acesso navio-terra com cubículo de operação, detector de gás, detector de fogo, capacidade para telecomunicações, espaço para manutenção, Sistemas de Liberação em Emergência (ERS, sigla em Inglês para Emergency Release Systems), Acopladores de Conexão/Desconexão rápida (QCDC, sigla em Inglês para Quick Connect/Disconnect Couplers), sistemas de monitoração, e/ou sistemas de drenagem.
[00064] Assumindo uma amarração em uma torre na proa, o coletor de carga/descarga pode ser apropriadamente instalado, por razões de segurança, entre o cilindro tomador e a seção de ré da estrutura fora da costa, de modo a ser afastado o máximo possível para ré dos equipamentos de processo e da torre. Idealmente, contudo, o coletor está também mais afastado de qualquer casario da tripulação na estrutura fora da costa do que no caso de um típico navio portador.
[00065] Com o propósito de ilustrar a invenção, é assumido que o coletor de transferência compreende tanto um coletor de transferência para LNG e como também um coletor de transferência para LPG. Nos exemplos abaixo, é assumido que o braço de vapor do LNG está situado na FLNG/FLPG a 185 metros da popa da estrutura, com a conexão do LPG sendo localizada cerca de 10 m a ré do braço de vapor do LNG. Portanto, deslocamentos de até 25 metros (relativas ao meio-navio dos portadores de transporte) são acomodados entre os coletores dos LNGC/LPGC. A posição dos guia de cabos 3, com referência à localização do braço de vapor LNG/LPG, pode ser configurada de tal forma para receber linhas de amarração de embarcação portadoras na faixa de capacidade de 75.000 metros cúbicos até 217.000 metros cúbicos, e de portadores de transporte de LPG na faixa de capacidade de 74.000 metros cúbicos até 84.000 metros cúbicos.
[00066] Com referência as Figuras 5a, 5b, 6a e 6b, em certas modalidades da invenção, as localizações dos pontos de amarração (A até P) representados pelos guia de cabos 3, relativas ao braço de vapor do LNG 6
estão de acordo com a Tabela 1.
Figure img0001
[00067] Um valor positivo para a distância entre o ponto de amarraçã (A até P) e o coletor de vapor do LNG na Tabela 1 indica uma localização da linha de amarração avante do braço de vapor do LNG (A até H), e um valor negativo indica uma posição da linha de amarração a ré do braço de vapor do LNG (I até P).
[00068] Na modalidade da Tabela 1, cada ponto de amarração acomoda vários guias de cabos. Os pontos de amarração A até N, cada um acomoda dois guias de cabos, e os pontos de amarração O e P, cada um acomoda três guias de cabos. A direção das linhas dos guias de cabos para o gancho está indicada, sendo que a direção da linha de amarração é estabelecida depois de passar acilindro tomador do guia de cabo com destino ao conjunto do gancho associado. Os três conjuntos dos pontos de amarração a ré N, O e P, situados no interior da área de serviço/casario da FLNG/FLPG, serão direcionados para o interior da FLNG/FLPG em direção ao conjunto do gancho associado. Na modalidade descrita pela Tabela 1, a distância entre o guia de cabo e o gancho associado é de 15 metros. Esta distância habilita que o comprimento total das linhas empregadas dos LNGC/LPGC seja de comprimento suficiente, em combinação com a bandeirola de nylon/poliéster da linha de amarração, para absorver tensões de pico na amarração, em estado do mar de até 3m de altura das ondas, enquanto amarrados.
[00069] Em algumas modalidades, uma bandeirola de 11 m de comprimento poderá ser suficiente. Entretanto, em certas modalidades, é preferido uma bandeirola de 22 m.
[00070] Em modalidades da invenção onde a distância entre o ponto de amarração e o gancho é de 15 metros e o comprimento da bandeirola é de 22 metros, a distância de 15 metros entre o ponto de amarração e o gancho permite que os 22 metros da bandeirola de amarração estejam localizados na FLNG/FLPG além do ponto de amarração, por conseguinte, evitando danos por incompatibilidade de material com linhas de amarração alternativas sintéticas de HMPE (sigla em Inglês para High Modulus Poly Ethylene) ou de cabo de aço do LNGC/LPGC, usadas no mesmo ponto de amarração. Adicionalmente, a configuração de 15 metros entre o ponto de amarração e o gancho poderá permitir um maior comprimento da linha de amarração (do guincho do LNGC/LPGC até o gancho da FLNG/FLPG) do que, tipicamente, seria o caso. Em um cais na costa acostável, uma linha de amarração de 30 a 50 metros de comprimento é típica, cujo comprimento de linha de amarração não é tipicamente disponível em uma configuração de amarração a contrabordo convencional fora da costa.
[00071] De modo a maximizar o comprimento da linha de amarração a bordo depois do guia de cabo, a distância entre o guia de cabo e o gancho associado é preferivelmente a maior possível.
[00072] Como pode ser visto nas Figuras 5a, 5b, 6a, 6b, o arranjo de amarração permite a amarração a contrabordo de uma variedade de tipos e tamanhos de portadores de transporte e ao mesmo tempo estar capacitado para alinhar os coletores de carga/ descarga dos portadores de transporte com o correspondente coletor a bordo da estrutura FLNG/FLPG, mesmo quando o coletor dos portadores de transporte não estiver localizado a meio-navio dos portadores de transporte.
[00073] Figuras 5a e 5b representam arranjos de amarração com os pontos de amarração de A até P, mostrando que a FLNG é capaz de amarrar a contraborda embarcação portadoras 11 de 290 metros de comprimento tendo seus coletores de carregamento/descarga em diferentes posições em relação ao meio-navio das embarcações portadoras. Na Figura 5a o coletor 16 está a meio-navio da embarcação portadora c, mas na figura 5b o coletor 16 está a cerca de 15 metros avante do meio-navio da embarcação portadora c. Em ambos os casos, é alcançado um bom alinhamento entre o coletor da embarcação portadora e o objetivo representado pelo braço de vapor do LNG 6.
[00074] Testes usando a ferramenta de análise Optimoor têm mostrado que mesmo o coletor de LNG de uma embarcação portadora de 290 metros de comprimento deslocado 24 metros avante do meio-navio da embarcação portadora, a embarcação portadora pode ser amarrada com segurança a contrabordo pelo arranjo de amarração. O arranjo de amarração é também capaz de amarrar embarcação portadoras tendo o seu coletor de LNG à ré do meio-navio da embarcação portadora, mas esta situação pode ser rara tendo em vista a intenção da indústria em deslocar os coletores para o mais distante possível dos casarios.
[00075] Nas modalidades representadas nas figuras 6a e 6b, uma estrutura fora da costa 1 é mostrada com um arranjo de amarração contendo os pontos de amarração de A até P, capaz de amarrar a contrabordo portadores de transporte de LPG com comprimentos de 203 metros e 214 metros, respectivamente. Os coletores 16’ de carregamento/descarga do navio portador de LPG estão, nos casos mostrados, relativamente próximos da linha de meio-navio c, mas o coletor objetivo 6’ da estrutura fora da costa 1, sendo a conexão do LPG, está cerca de 10 m à ré do braço de vapor do LNG 6. Novamente, um bom alinhamento é obtido.
[00076] Portanto, uma estrutura fora da costa 1 acomodando um arranjo de amarração como proposto está adaptada para acomodar LNGCs e/ou LPGCs de uma variedade de diferentes tamanhos e arquiteturas, incluindo defasagens entre coletores.
[00077] Em certas modalidades uma FLNG/FLPG acomodando a invenção pode compreender pelo menos três guias de cabos de mola e conjuntos de gancho associados. Portanto, o arranjo da amarração da FLNG/FLPG acomoda molas desdobradas dos LNGC/LPGC. Aonde as condições meteorológicas exijam, um LNGC/LPGC pode desdobrar dois molas do convés principal e uma mola de um outro convés, com o consequente requisito de correspondência entre os pontos de amarração das molas com os conjuntos de ganchos da FLNG/FLPG.
[00078] A Figura 7 mostra outro exemplo de uma FLNG/FLPG estando amarrada a uma torre 17 na sua proa 12. Um convés de amarração é fornecido no lado de boreste do casco externo da FLNG/FLPG. Como está geralmente representado na Figura 7, o convés de amarração corre da popa da FLNG/FLPG 1 para vante por aproximadamente 380 metros e a 14,5 metros acima da linha d’água de operação. Em algumas modalidades, a FLNG/FLPG pode ter um convés de amarração contendo uma largura na faixa de 1 a 6 metros para permitir o acesso seguro por trás dos conjuntos de gancho e as anteparas avante e à ré, para permitir espaço suficiente para colher o mensageiro da linha de amarração, quando um operador estiver entrando com as linhas de amarração 20 para a FLNG/FLPG, por exemplo, com um cabrestante motorizado. Em uma modalidade, a FLNG/FLPG pode ter um convés de amarração com a largura de 4 metros. Como ainda ilustrado na figura 7, um número de defensas 22 estão posicionadas entre a FLNG/FLPG e os LNGC/LPGC para prevenir danos durante a atracação e a amarração dos navios 11 a contrabordo da estrutura fora da costa 1.
[00079] Uma estrutura fora da costa, por exemplo, no caso de uma FLNG/FLPG, pode acomodar tanques de armazenamento de LNG/LPG e permitir equipamento de vaporização de LNG/LPG e/ou outros equipamentos de processo e facilidades como equipamento de liquefação, equipamento para tratamento de gás (por exemplo, equipamento para remoção de gás ácido, equipamento para desidratação, equipamento para remoção de mercúrio e outros) separadores de admissão de gás e receptador de tampões, equipamento para estabilização de condensado, etc., para serem instalados na mais alta superfície da FLNG/FLPG, e habilitar os LNGC/LPGC para atracarem diretamente a contrabordo da FLNG/FLPG, com segurança. Está também contemplada a instalação de equipamento para capturar e seqüestrar o gás carbônico, para tratamento do CO2 removido após a combustão dos gases residuais e/ou da alimentação de hidrocarboneto.
[00080] No caso de uma FSRU, a estrutura fora da costa pode acomodar equipamentos de revaporização, de controle da temperatura de aquecimento, e de medição como descrito, por exemplo, na WO 2006/052896, cujo conhecimento é aqui incorporado como referência.
[00081] Um sistema de torre externa 17 pode ser uma opção preferencial para amarração da estrutura fora da costa em profundidades tipicamente superiores a 30 metros. Uma torre externa pode ser preferível a um sistema de amarração Yoke, mas pode ser dependente da profundidade e pode requerer um projeto completo de tubos ascendentes como parte da seleção conceitual. Uma configuração de tubos ascendentes com bossa dupla pode ser um arranjo exequível.
[00082] Ainda mais, um sistema de amarração de uma FLNG/FLPG da invenção pode ter um arranjo de arfagem com o tempo para obter um nível suficientemente elevado de conexão para as operações de atracagem de um LNGC/LPGC. Um outro sistema de amarração e uma tubulação de exportação de gás em alta pressão podem ser instalados na proa de uma FLNG/FLPG da invenção. Depois de escolhida a locação de uma FLNG/FLPG da invenção, deve ser realizada uma avaliação sobre a viabilidade técnica de um sistema de amarração adicional compreendendo, por exemplo, um sistema de torre externa, um sistema de torre interna, um sistema de amarração YOKE (YMS, sigla em Inglês para Yoke Mooring System), e a combinação entre eles. Um exemplo de YMS compreende, por exemplo: uma jaqueta (a jaqueta pode compreender uma estrutura tubular com quatro pernas que pode ser fixada ao fundo do mar via uma ou mais, geralmente quatro, estacas, cravadas ao cilindro tomador das tubulações das arestas, uma cabeça de amarração (uma cabeça de amarração pode ser localizada no topo da jaqueta e pode ter liberdade para girar; a cabeça de amarração pode sustentar as tubulações e equipamentos, incluindo o tornel da coluna, uma forquilha (uma forquilha pode ser uma tubulação em moldura triangular que pode ser conectada à cabeça de amarração via uma articulação em balanço e caturro; tanques de lastro permanentes podem ser parte da estrutura da forquilha para fornecer a requerida pré tensão nas pernas de fundeio), pernas de fundeio (pernas de fundeio podem compreender membros de tubulações de aço conectadas com estrutura adjacente via manilhas; um mancal de empuxo axial pode também ser incluído para permitir liberdade rotacional; as pernas de fundeio com o peso da forquilha suspensa por baixo podem constituir um mecanismo de pêndulo do sistema de amarração), a estrutura de amarração a bordo da FLNG/FLPG (uma estrutura de amarração a bordo da FLNG/FLPG pode compreender uma moldura tubular instalado por sobre a proa da FLNG/FLPG; a estrutura pode estar suspensa por sobre a proa da embarcação de forma a fornecer espaço livre para a forquilha; meios de içamento podem ser providenciados para manuseio de um ou dois mangotes de transferência), e a transferência de gás pode ser realizada via um ou mais, geralmente dois, mangotes flexíveis de 16”que podem fornecer 2 x 100% da capacidade.
[00083] Outro sistema de amarração compreendendo um YMS pode incluir uma conexão giratória para transferir e exportar gás da FLNG/FLPG arfante com o tempo para um gasoduto fixo. Um tornel em linha pode ser incluído para fornecer uma confiabilidade suficiente (tipicamente um período médio para falha de 20 anos - MTTF), mas um ‘N+1’ arranjo de sistema de transferência de fluido pode ser obtido acilindro tomador de módulos adicionais de torneis toroidais. O tornel em linha pode ser usado para operação; o módulo em toróide pode ficar em reserva. Em caso de avaria, o tornel em linha pode ser substituído enquanto o gás de exportação pode ser desviado acilindro tomador do caminho do tornel em toróide.
[00084] Em algumas modalidades, a altura da superfície mais alta, na qual o equipamento de amarração, por exemplo, os ganchos de liberação rápida (QRHs) são instalados, acima da superfície da água pode ser tal que um ângulo das linhas de amarração estendidas a partir do equipamento de amarração até o embarcação portadora atracado ao arranjo seja menor do que cerca de 30 graus.
[00085] A linha de centro dos braços de descarga pode ser posicionada para criar o máximo grau de proteção para todos os tipos comuns de LNGC/LPGC/LPGCs.
[00086] Embora o conceito de três braços de descarga, como mencionado acima, seja tecnicamente aceitável, o conceito de quatro braços de descarga pode oferecer mais redundância. Redundância pode aumentar o nível de integridade e/ou confiabilidade. O braço de descarga reserva pode ser usado no dia a dia. Isto pode salvaguardar o funcionamento próprio do equipamento. A instalação de um ou mais braços de descarga reserva pode aumentar a capacidade total de carregamento de LNG/LPG. O projeto da FLNG/FLPG deve considerar as condições severas de tempo.
[00087] A transferência de LNG/LPG entre LNGC/LPGC e uma FLNG/FLPG pode está com base nos tradicionais braços rígidos, que são usados correntemente nos terminais na costa para transferência de LNG/LPG do navio para a terra. Para habilitar uma conexão e desconexão segura e confiável sob as condições de balanço do mar, para transferências do tipo flutuante para flutuante, um sistema guia de cabo de aço pode ser usado para guiar o braço de carregamento para o coletor do navio.
[00088] Um comprimento total apropriado para a estrutura fora da costa sobre a qual a invenção é aplicada pode ser qualquer comprimento que permita a armazenagem e/ou processamento de fluidos de hidrocarbonetos como o LNG/LPG, como aqui descrito, e é geralmente no mínimo de cerca de 100 metros, especificamente no mínimo de cerca de 200 metros, mais especificamente no mínimo de cerca de 300 metros, e geralmente não mais do que cerca de 1.000 metros, especificamente não mais do que cerca de 750 metros, e mais especificamente não mais do que cerca de 500 metros.
[00089] Uma boca apropriada para a estrutura fora da costa pode ser qualquer boca que permita o armazenamento e/ou processamento de fluidos de hidrocarbonetos, como o LNG/LPG, como descrito aqui, e é geralmente de no mínimo de cerca de 20 metros, especificamente no mínimo de cerca de 30 metros, mais especificamente no mínimo de cerca de 40 metros e geralmente não mais do que de cerca de 300 metros, especificamente não mais do que de cerca de 200 metros, e mais especificamente não mais do que de cerca de 100 metros.
[00090] Um calado apropriado para a estrutura fora da costa pode ser qualquer calado que permita o armazenamento e/ou processamento de fluidos de hidrocarbonetos, como o LNG/LPG, como descrito aqui, e é geralmente no mínimo de cerca de 5 metros, especificamente no mínimo de cerca de 7 metros, mais especificamente no mínimo de cerca de 10 metros, e geralmente não mais do que 25 metros, preferencialmente não mais do que de cerca de 20 metros. Em uma modalidade, o calado pode ser de cerca de 17,6 m.
[00091] Uma apropriada razão comprimento:profundidade da estrutura fora da costa pode ser qualquer razão que permita o armazenamento e/ou processamento de LNG/LPG, como descrito aqui, e é geralmente no mínimo de cerca de 5, especificamente no mínimo de cerca de 7, mais especificamente no mínimo de cerca de 10, e geralmente não mais do que cerca de 20, especificamente não mais do que de cerca de 18, e mais especificamente não mais do que de cerca de 15.
[00092] Um exemplo de outro sistema de amarração da estrutura fora da costa pode ser um sistema de amarração Yoke (“YMS”), porque as profundidades das locações em águas interiores possam estar na faixa de 15 metros até cerca de 30 metros e não podem permitir a catenária para um sistema de torre externa. Informações sobre o máximo estado do mar devem ser conhecidas de modo que outros sistemas de amarração utilizados possam suportar estas condições máximas de estado do mar.
[00093] Um exemplo de procedimento de aproximação de um LNGC/LPGC para uma FLNG/FLPG da invenção pode incluir: cerca de 12 horas antes da hora estimada da chegada (“ETA”, sigla em Inglês para Estimated Time of Arrival), as condições de tempo e estado do mar predominantes tanto na área da FLNG/FLPG quanto na área do LNGC/LPGC são intercambiadas; preparações são conduzidas, por exemplo, testes dos braços de LNG/LPG, equipamento de amarração, defensas e seleção da aproximação do LNGC/LPGC, cerca de 1 hora antes do ETA, o LNGC/LPGC atingirá o ponto inicial acordado, cerca de 2 a 3 milhas náuticas da FLNG/FLPG, com uma velocidade avante, tipicamente, de 4 nós; o prático de atracação embarca e os rebocadores em prontidão para a manobra, o LNGC/LPGC aproa para uma posição a boreste da FLNG/FLPG e manobra para parar completamente afastado de, aproximadamente, 100 m, o LNGC/LPGC move-se lateralmente, enquanto monitora a força aplicada pelos hélices laterais/rebocadores, em direção a FLNG/FLPG e a velocidade de aproximação, se o controle sobre a posição do LNGC/LPGC e da aproximação se torna difícil, a aproximação deverá ser abortada, lança-retinidas da FLNG/FLPG devem disparar os cabos mensageiros. Pode ser esperado que as linhas de amarração sejam passadas depois que as defensas sejam tocadas.
[00094] Correntemente, o limite significativo de altura das ondas (Hs) para atracação de um LNGC/LPGC a contrabordo de uma FLNG/FLPG pode ser considerado para estar na faixa de cerca de 2,0 a cerca de 2,5 metros, e na faixa de 2,5 a cerca de 3,0 metros para ser amarrado a contrabordo de uma FLNG/FLPG da invenção.
[00095] Um exemplo de manobra de desatracação parece muito com uma imagem de espelho do processo de aproximação. Ao início da manobra de desatracação, os sistemas de enlace de descarga eletrostática ESD (sigla em Inglês para Eletrostatic Discharge) são desconectados, e os enlaces rádio mantendo integrados os sistemas necessários para uma desatracação segura. O LNGC/LPGC prepara-se para iniciar a manobra de desatracação. Então as linhas de amarração são largadas, o que pode ser feito uma por uma, dependendo das condições de tempo predominantes e dos procedimentos finais da operação.
[00096] Um exemplo de manobra de desatracação pode contemplar o LNGC/LPGC afastando sua proa da FLNG/FLPG usando rebocadores ou o hélice lateral da proa do navio em combinação com as condições de vento/ondas/corrente. Quando os lados estiverem livres um do outro o LNGC/LPGC usará o seu sistema de propulsão principal para mover-se com segurança e os rebocadores serão dispensados.
[00097] Um LNGC/LPGC pode ser amarrado em posições mais avante e mais a ré. O arranjo de amarração da presente invenção pode ser utilizado em conjunto com linhas de cilindro tomador e linhas molas.
[00098] A descrição acima tem mostrado que uma estrutura fora da costa, com um arranjo de amarração como descrito, pode efetivamente amarrar portadores de transporte de diferentes tamanhos e arquiteturas na maioria dos estados do mar até alturas de ondas significativas de 2,5 ou 3,0 m.
[00099] Ainda mais, o arranjo de amarração imita um arranjo de amarração na costa, isto quer dizer, as linhas desdobradas dos portadores de transporte têm um plano de disposição similar àqueles usados em terminais na costa.
[000100] Enquanto a invenção seja susceptível a diversas modificações e formas alternativas, todavia modalidades específicas foram mostradas como meio de exemplo em figuras e foram descritas em detalhes. Contudo, deve ser entendido que as figuras e as descrições detalhadas não estão intencionadas a limitar a invenção à forma particular exposta, mas ao contrário, a intenção é cobrir todas as modificações, equivalências e alternativas que se encaixam dentro do espírito e escopo da invenção como definida pelas reivindicações anexas.

Claims (15)

  1. Estrutura fora da costa (1) caracterizada pelo fato de compreender um casco externo com lados longitudinais (2) e pelo menos um guia de cabo (3) localizado adjacente ao lado longitudinal (2), e um gancho (4), conectado à estrutura (1) e localizado a bordo em relação ao guia de cabo (3) e sendo deslocado ao longo do casco longitudinalmente em relação ao guia de cabo (3), de tal forma que um ângulo de deslocamento (α) entre uma tangente do casco externo (5) ao centro do guia de cabo e o gancho (4) seja menor ou igual a 450.
  2. Estrutura fora da costa de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender uma pluralidade de guia de cabos (3) e ganchos associados (4), os guia de cabos (3) sendo espaçados ao longo do casco externo (8) e sendo configurados para fornecer pontos de amarração (A até P) para portadores de transporte (11), cada gancho localizado a bordo em relação ao guia de cabo associado (3) e sendo deslocado ao longo do casco longitudinalmente a partir do guia de cabo (3).
  3. Estrutura fora da costa de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2 caracterizada pelo fato de que o deslocamento de cada gancho com relação ao guia de cabo associado ser apropriado para acomodar o comprimento de uma linha de amarração de um sistema de amarração na costa.
  4. Estrutura fora da costa (1) de acordo com a reivindicação 1 caracterizada pelo fato de a distância do centro do guia de cabo (3) para o gancho (4) estar em uma faixa de 10 a 22 metros, preferivelmente cerca de 15 metros.
  5. Estrutura fora da costa (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o ângulo de deslocamento (α) ser menor ou igual a 25°.
  6. Estrutura fora da costa (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o ângulo de deslocamento ser de pelo menos 4°.
  7. Estrutura fora da costa (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o deslocamento do gancho (4) a bordo a partir do centro do guia de cabo (3) estar na faixa de 1 até 5 metros, preferivelmente cerca de 3 metros.
  8. Estrutura fora da costa (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o gancho (4) e o guia de cabo (3) estarem localizados por sobre o convés (7), cujo convés está dentro do perímetro do casco externo (8).
  9. Estrutura fora da costa (1) de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de o convés (7) ser limitado pelo casco externo (8) em dois lados (8a, 8b) e ser aberto no lado longitudinal do casco externo (8c), e ainda pelo fato de o casco externo possuir meios de proteção (9) no lado da abertura do lado longitudinal (8c).
  10. Estrutura fora da costa (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 ou 9 caracterizada pelo fato de a largura do convés (7) estar dentro da faixa de 1 até 6 metros.
  11. Estrutura fora da costa (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de a dita estrutura ser uma unidade flutuante de produção de gás natural liquefeito ou uma unidade flutuante de produção de gás liquefeito de petróleo.
  12. Estrutura fora da costa (1) de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de o convés (7) estar limitado pelo casco externo (8a, 8b) em dois lados e ser aberto no lado longitudinal do casco externo (8c), e ainda pelo fato de o casco externo possuir meios de proteção (9) no lado da abertura do lado longitudinal (8c) e a largura do convés estar dentro da faixa de 1 até 6 metros e contido no espaço dos tanques de lastro laterais (10) da unidade flutuante de produção de gás natural liquefeito ou unidade flutuante de produção de gás liquefeito de petróleo.
  13. Estrutura fora da costa (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de o guia de cabo (3) ser revestido com um agente ou material redutor de atrito.
  14. Arranjo de amarração caracterizado pelo fato de compreender pelo menos uma linha de amarração (20) tendo uma bandeirola na extremidade do mesmo, e uma estrutura fora da costa como definida nas reivindicações de 1 a 12, em que é dita pelo menos uma linha de amarração (20) é configurada para embarcar pelo casco externo acilindro tomador do dito guia de cabo e ser afixável ao gancho de tal forma que o ângulo de deslocamento de pelo menos uma linha de amarração entre a tangente ao casco no centro do guia de cabo e o gancho seja inferior ou igual a 450.
  15. Arranjo de amarração de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a bandeirola tem 22 metros de comprimento.
BRPI1012053-0A 2009-05-26 2010-05-25 "estrutura fora da costa, e, arranjo de amarração" BRPI1012053B1 (pt)

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