BRPI1011094A2 - dispositivo de distribuição de material de carga em um forno de cuba, instalação de carregamento de forno de cuba, e alto-forno que compreende a instalação de carregamento. - Google Patents

dispositivo de distribuição de material de carga em um forno de cuba, instalação de carregamento de forno de cuba, e alto-forno que compreende a instalação de carregamento. Download PDF

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BRPI1011094A2
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rotor
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BRPI1011094-1A
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Guy Thillen
Emile Lonardi
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Christian Benôit Thix
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Paul Wurth S.A.
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Abstract

DISPOSITIVO DE DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL DE CARGA EM UM FORNO DE CUBA, INSTALAÇÃO DE CARREGAMENTO DE FORNO DE 5 CUBA, E ALTO-FORNO QUE COMPREENDE A INSTALAÇÃO DE CARREGAMENTO A invenção se refere a um dispositivo (10) de distribuição de material de carga em um forno de cuba, compreendendo um envoltório principal (12), uma calha de distribuição (32), um rotor de suspensão (18) e um rotor de ajuste (26), que são rotativos em torno de um eixo substancialmente vertical. A calha (32) é suspensa pelo rotor de suspensão (18) de modo a girar para a distribuição circular do material de carga, e é de orientação ajustável através do rotor de ajuste (26) para a distribuição radial do material de carga. Uma engrenagem diferencial (72) interconecta o rotor de suspensão (18) e o rotor de ajuste (26), e é configurada para transmitir ao rotor de ajuste a mesma velocidade de rotação conferida ao rotor de suspensão por um acionador de rotação principal (60), a não ser que um acionador de ajuste (80) confira uma rotação diferencial ao rotor de ajuste. De acordo com a invenção, o dispositivo inclui: - um primeiro estojo de engrenagens (50) disposto no envoltório principal (12) e que aloja um mecanismo de engrenagens (52) que conecta o acionador de rotação principal (60) a um primeiro eixo de saída (54) que se projeta para dentro do envoltório principal onde é conectado a uma roda dentada (62) que se encaixa em um primeiro anel de engrenagem (64) do rotor de suspensão (18); - um segundo estojo de engrenagens (70) disposto no envoltório principal (12) e que aloja a engrenagem diferencial (72) que conecta o acionador de ajuste (80) a um segundo eixo de saída (74) que se projeta para dentro do envoltório principal onde é conectado a uma roda dentada (82) que se encaixa em um segundo anel de engrenagem (84) do rotor de ajuste (26); e - uma montagem de eixos (90; 190) equipada com um acoplamento de compensação (92, 94, 95; 192) e que conecta a engrenagem diferencial (72) no segundo estojo de engrenagens (70) ao mecanismo de engrenagens (52) no primeiro estojo de engrenagens (50).

Description

; RELATÓRIO DESCRITIVO Pedido de patente de invenção para “DISPOSITIVO DE
DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL DE CARGA EM UM FORNO DE CUBA, INSTALAÇÃO DE CARREGAMENTO DE FORNO DE CUBA, E ALTO-FORNO QUE COMPREENDE À INSTALAÇÃO DE CARREGAMENTO” Setor técnico A presente invenção se refere de um modo geral a uma instalação de carregamento para um forno de cuba, e particularmente a um dispositivo de distribuição equipado com uma calha para a distribuição circular e radial de material de carga no foro. Mais especificamente, a invenção se refere ao sistema de acionamento para a operação da calha nesse tipo de dispositivo. Estado da técnica Um dispositivo para a distribuição de material de carga em um forno de cuba é conhecido a partir da patente US 3693812. O dispositivo de acordo com US 3693812 tem um rotor de suspensão e um rotor de ajuste de calha que são suportados em um envoltório principal de modo a serem rotativos em torno de um eixo de rotação substancialmente vertical, que normalmente corresponde ao eixo do fomo. De uma maneira típica, a calha é suspensa pelo rotor de suspensão de modo a girar junto com este para a distribuição circular do material de carga. Além disso, no dispositivo de acordo com US 3693812, a calha é suspensa para ser articuladamente ajustável em torno de um eixo substancialmente horizontal para a distribuição radial do material de carga. O rotor de suspensão e o rotor de ajuste são acionados por uma unidade de acionamento diferencial que é equipada com um acionador de rotação principal, que é um motor elétrico, e com um acionador de ajuste, que é um motor elétrico. Isso permite a criação de uma rotação diferencial entre o rotor de suspensão e o rotor de ajuste.
No dispositivo de acordo com US 3693812, um mecanismo de articulação é fornecido para o ajuste da calha.
Esse mecanismo, que conecta a calha ao rotor de ajuste e que é acionado por meio do rotor de ajuste, transforma uma variação em deslocamento angular entre o rotor de suspensão e o rotor de ajuste devida à rotação diferencial em uma variação da posição de articulação, isto é, do ângulo de inclinação da calha entre duas posições limites.
O dispositivo de distribuição de material de carga de acordo com US 3693812 é equipado com uma unidade de acionamento compacta para o acionamento dos dois rotores como ilustra a Fig. 1 anexa.
Essa unidade fica alojada em um estojo de engrenagens 1 disposto em cima do envoltório principal que suporta os rotores e a calha, O estojo de engrenagens | tem um eixo de entrada principal 2; um eixo de entrada secundário 3; um primeiro eixo de saída 4, daqui por diante denominado eixo de rotação; e um segundo eixo de saída 5, daqui por diante denominado eixo de ajuste.
O eixo de entrada principal 2 é acionado pelo acionador de rotação principal 6. Dentro do estojo de engrenagens, um mecanismo de redução 7 conecta o eixo de entrada principal 2 ao eixo de rotação 4, que se estende verticalmente dentro do envoitório principal onde é fornecido com uma roda de engrenagem que se encaixa a um anel de engrenagem do rotor de suspensão.
O eixo de ajuste 5 também se estende verticalmente para dentro do envoltório principal onde é fornecido com uma roda de engrenagem que se encaixa a um anel de engrenagem do rotor de ajuste.
Dentro do estojo de engrenagens da unidade de acionamento, o eixo de rotação 4 e o eixo de ajuste 5 são interconectados por meio de uma engrenagem diferencial epicicloidal, isto é, um trem de engrenagens planetário 8. Este compreende principalmente um anel horizontal (anel de | engrenagem) que tem dentes externos que se encaixam em uma roda de engrenagem no eixo de rotação 4; uma engrenagem solar que é conectada ao eixo de entrada secundário 3 e um portador de engrenagens planeta com ao menos duas engrenagens planeta que se encaixam em dentes internos do anel e na engrenagem solar. Como visto na Fig. 1, o portador de engrenagens planeta aciona o eixo de ajuste 5 através de uma engrenagem intermediária.
Esse trem de engrenagens planetário 8 da Fig. 1 forma um mecanismo diferencial, que é um componente essencial de um dispositivo de distribuição da calha rotativa e articulável de acordo com US 3693812.
O mecanismo diferencial 8 tem suas dimensões projetadas para que o eixo de rotação 4 e o eixo de ajuste 5 girem sincronamente, isto é, tenham a mesma velocidade rotaciona! conferida pelo eixo de rotação principal 6, sempre que o eixo de entrada secundário 3 se encontra estacionário, ou seja, quando o acionamento de ajuste 9 conectado ao eixo de entrada secundário 3 está parado. Em virtude do mecanismo diferencial 8, o acionador de ajuste 9 permite o acionamento do eixo de ajuste 5 em uma velocidade rotacional superior e inferior à do eixo de rotação 4 para assim produzir uma rotação relativa, ou seja, diferencial entre o rotor de | suspensão e o rotor de ajuste. O mecanismo de articulação mencionado ! anteriormente (não mostrado na Fig. 1) transforma essa rotação diferencial em movimento de articulação da calha (não mostrada na Fig. 1).
Os dispositivos de distribuição com sistemas de acionamento diferencial se mostraram muito bem sucedidos na indústria. Como será observado, contudo, a operação adequada dos componentes de engrenagem no estojo 1, particularmente do trem de engrenagens planetário 8, requer uma fabricação de alta precisão do estojo 1. Com efeito, os vários eixos de rotação: o eixo A2 do eixo de entrada principal 2; o eixo A3 do eixo de entrada secundário 3, que coincide com o eixo principal do trem de engrenagens planetário 8; os eixos A4 e A5 do primeiro e segundo eixos de i 4/23 , saída 4, 5, respectivamente; e o eixo A7 da engrenagem de redução 7, devem ser todos paralelos e espaçados entre si na distância apropriada da forma mais precisa possível para assegurar o desgaste mínimo das engrenagens.
Consequentemente, a fabricação da unidade de acionamento, — especialmente por causa da fabricação de alta precisão do estojo 1, tende a ser relativamente cara a fim de prevenir quaisquer riscos de desgastes prematuros, especialmente do trem de engrenagens planetário 8, que é em si mesmo um componente pesado e portanto relativamente caro.
As operações de perfuração de alta precisão típicas, bem como outras práticas de fabricação de alta precisão, podem ainda introduzir pequenas imprecisões em relação ao posicionamento e à orientação dos suportes que definem os vários eixos A2, A3, A4, A5 e A7, de modo que o desgaste não pode ser minimizado de uma forma economicamente ideal.
Além disso, a experiência tem mostrado que falhas do mecanismo diferencial planetário | 8, apesar de serem raras, são uma das principais causas de interrupção do | sistema de acionamento.
Problema técnico Tendo em vista a discussão acima, um primeiro objetivo da presente invenção é fornecer um dispositivo de distribuição de material de cargaem um alto forno com um sistema de acionamento diferencial cujo projeto torne os requisitos relativos à precisão da fabricação menos severos sem aumentar os riscos de desgaste prematuro dos componentes do sistema de acionamento, em particular da engrenagem diferencial.
Descrição geral da invenção De uma forma em si conhecida, o dispositivo proposto para a distribuição de material de carga compreende um envoliório principal, uma calha de distribuição, um rotor de suspensão e um rotor de ajuste.
Ambos os rotores são montados no envoltório principal de modo a serem rotativos
' : em tomo de um eixo de rotação substancialmente vertical, normalmente o | eixo do forno de cuba, e possuem um respectivo anel de engrenagem para o : acionamento dos rotores. Além disso, também de forma conhecida, a calha : de distribuição é suspensa pelo rotor de suspensão de modo a girar para o 5 — efetuar a distribuição circular do material de carga, enquanto também é * ajustável em orientação em relação ao rotor de suspensão. Desta forma, como um de seus componentes primordiais, o dispositivo tem um | mecanismo diferencial, mais especificamente uma engrenagem diferencial, que interconecta o rotor de suspensão e o rotor de ajuste de modo a permitir a rotação diferencial e, evidentemente, síncrona do rotor de ajuste em relação ao rotor de suspensão. Para o acionamento dos rotores, o dispositivo inclui um acionador de rotação principal, em particular um motor elétrico, conectado ao rotor de suspensão para conferir rotação ao | rotor de suspensão e a um acionador de ajuste, em particular um motor elétrico, e para conferir rotação diferencial ao rotor de ajuste.
Í O diferencial conecta ambos os acionadores, isto é, O acionador de rotação e o acionador de ajuste, ao rotor de ajuste. Mais especificamente, o diferencial é configurado para girar sincronamente o rotor de ajuste e o rotor de suspensão com a ação do acionador de rotação e ao mesmo tempo permitir uma rótação assíncrona pela ação do acionador | de ajuste. Em outras palavras, o diferencial transmite ao rotor de ajuste a mesma velocidade de rotação que é conferida ao rotor de suspensão a fim de girar assincronamente o rotor de ajuste em relação ao rotor de suspensão. De acordo com a presente invenção, e a fim de alcançar o seu | primeiro objetivo, o dispositivo compreende ainda: | - um primeiro estojo de engrenagens no envoltório principal que envolve um mecanismo de engrenagens conectado a um primeiro eixo de saída, isto é, o eixo que se projeta para dentro do
[ 6/23 ' envoltório principal onde é conectado a uma roda dentada que se encaixa | no anel de engrenagem do rotor de suspensão; - um segundo estojo de engrenagens disposto no envoltório principal e envolvendo a engrenagem diferencial mencionada acima, que é conectada a um segundo eixo de saída, isto é, o eixo que se projeta para dentro do envoltório principal onde é conectado a uma roda dentada que se encaixa no anel de engrenagem do rotor de ajuste; e - uma montagem de eixo equipada com um acoplador de compensação, também chamado acoplador de tolerante, e que conecta a engrenagem diferencial no segundo estojo de engrenagens à engrenagem no primeiro estojo de engrenagens.
Os dois estojos de engrenagens separados que formam estruturas de montagem fixas independentes permitem um posicionamento e paralelismo independentes entre dois grupos de componentes de 15º engrenagens: a saber, aqueles necessários para a engrenagem diferencial, isto é, transmissão de torque diferencial do acionador principal para o rotor de ajuste, e aqueles necessários para a transmissão direta de torque do acionador de rotação principal para o rotor de suspensão.
Desta forma, o segundo estojo precisa conter apenas esses eixos, e por consequência posicionar e orientar adequadamente os eixos mínimos necessários por definição para a engrenagem diferencial mais um único eixo para conectar a montagem de eixo à engrenagem diferencial, desse modo reduzindo potenciais fontes de desalinhamento ou mau posicionamento que poderia afetar a durabilidade do diferencial.
A concepção proposta impede que —qualquer pequeno anti-paralelismo ou imprecisão de posicionamento entre o primeiro e o segundo eixos de saída (no lado dos rotores) e entre o primeiro e segundo eixos de entrada (no lado dos acionadores), respectivamente, possa aumentar o desgaste.
Como será observado, a configuração proposta impede em particular que tanto esse anti-paralelismo o como a imprecisão de posicionamento possam reduzir o tempo de serviço do diferencial.
Como bem conhecido, um acoplamento de compensação — também chamado acoplamento tolerante — é um acoplamento que tenha meios para permitir movimento ou desalinhamento permanente entre as peças que ele conecta durante a transmissão de torque entre as peças.
No presente contexto, a expressão acoplamento de compensação pretende incluir acoplamentos flexíveis e também acoplamentos baseados em juntas universais, todos bem conhecidos, por exemplo, a partir do manual “Mechanical Design of Machine Elements and Machines” de JT.
A.
Collins et al. (autores), John Wiley and Sons (Editora: ISBN 9780470413036). Desta forma, em virtude do acoplamento de compensação, ou seja, de um acoplamento configurado para compensar desalinhamentos radiais, axiais e/ou angulares entre os eixos que ele conecta, uma tolerância adicional relativa ao desalinhamento e ao posicionamento inadequado entre os dois grupos mencionados de componentes de engrenagens é criada durante a transmissão de torque.
Em princípio, qualquer tipo adequado de | acoplamento de compensação (em alemão: “Ausgleichskupplung" ou “bewegliche Kupplung") pode ser utilizado com este propósito, em | particular um acoplamento rígido em termos de torsão, mas flexível | radiam, axial e/ou angularmente.
Exemplos são acoplamentos do tipo pinos com buchas; um acoplamento universal, tal como um acoplamento Cardã; ' um acoplamento de Oldham; um acoplamento de fole; um acoplamento de garra; um acoplamento eletromagnético; etc.
O acoplamento é de um tipo | que não seja destacável durante a operação, isto é, um “acoplamento | permanente” ao invés de um engate.
Em outras palavras, o acoplamento | não pode ser desencaixado quando o torque é transmitido, o que é benéfico para a segurança e a confiabilidade do sistema.
Exemplos particularmente preferidos de acoplamentos flexíveis rígidos em termos de torção são os
O 8/23 acoplamentos de discos flexíveis (em alemão: “Federscheibenkupplung”) | ou acoplamentos de engrenagens, em particular acoplamentos de engrenagens com dentes curvilineos (em alemão: “Bogenzahnkupplung”). Preferivelmente, um acoplamento radial, axial e angularmente flexível é utilizado, ou seja, um acoplamento que ofereça tolerância em relação a todas as três espécies de desnível.
A fim de facilitar a construção, a montagem de eixo compreende um primeiro eixo de conexão conectado ao mecanismo de engrenagens e que se projeta lateralmente a partir do primeiro estojo de engrenagens, e um segundo eixo de conexão conectado à engrenagem diferencial e que se projeta lateralmente a partir do segundo estojo de engrenagens. Para facilitar a manutenção, o acoplamento de compensação é vantajosamente disposto por entre o primeiro estojo de engrenagens e o segundo estojo de engrenagens para conectar o primeiro eixo de conexão ao segundo eixo de conexão. Em combinação com estas últimas medidas, os eixos de conexão podem ser rotativamente suportados pelo respectivo estojo de engrenagens através de um par de rolamentos montado em uma parede lateral do estojo.
Sempre que o posicionamento e a orientação dos estojos separados não forem críticos, os eixos de conexão entre os estojos poderão ser substancialmente alinhados e, nesse caso, o acoplamento de compensação poderá ser um acoplamento de Oldham econômico ou um acoplamento de garra, que ofereça tolerância suficiente. Quando uma maior flexibilidade em relação ao posicionamento e à orientação dos estojos separados for desejada, contudo, o acoplamento de compensação será preferivelmente uma montagem de juntas universais homocinéticas, particularmente um eixo Cardã duplo que compreenda duas juntas Cardã que assegurem transmissão homocinética. Mais preferivelmente, um eixo Cardã duplo com compensação de comprimento, por exemplo, um eixo
B 9/23 Cardã duplo intermediário de comprimento extensível, é utilizado para fornecer mais tolerância de posicionamento.
Para facilitar a construção e evitar requisitos adicionais relativos à instalação do eixo Cardã duplo, cada uma das juntas Cardã é preferivelmente uma junta Cardã dupla centralizada.
Embora o acionador de rotação principal e o acionador de ajuste possam ser dispostos de outras formas, por exemplo, ambos no segundo estojo de engrenagens, em uma modalidade preferida, o acionador de rotação principal é suportado pelo primeiro estojo de engrenagens.
O acionador principal é nesse caso conectado através do mecanismo de engrenagens ao primeiro eixo de saída para girar o rotor de suspensão enquanto também é conectado por meio do mecanismo de engrenagens, da montagem de eixo e através da engrenagem diferencial ao segundo eixo de saída para girar sincronamente o rotor de ajuste.
Consegiientemente, o acionador de ajuste é suportado pelo outro, isto é, pelo segundo estojo de engrenagens e é conectado através da engrenagem diferencial ao segundo eixo de saída para conferir rotação diferencial assíncrona ao rotor de ajuste em relação ao rotor de suspensão.
A montagem de eixo pode ser conectada ao mecanismo de engrenagens no primeiro estojo e à engrenagem diferencial no segundo | estojo separado, por exemplo, por meio de respectivos pares de engrenagens cônicas.
Os respectivos eixos de saída para o rotor de suspensão e o rotor de ajuste podem ser suportados no primeiro e segundo | estojos, respectivamente, por meio de um par de rolamentos axialmente | —espaçados.
Em uma configuração que se mostrou útil na prática, o diferencial compreende um trem de engrenagens planetário epicicloidal, de preferência com uma engrenagem-sol conectada ao acionador de ajuste, com um portador de engrenagens-planeta fixo ao segundo eixo de saída e ao anel, que é conectado através da montagem de eixos com o acoplamento de compensação ao acionador de rotação principal no primeiro estojo.
Embora outras modalidades não estejam incluídas, o sistema de acionamento tipicamente compreende um dispositivo de articulação que conecta a calha de distribuição ao rotor de ajuste.
O dispositivo de articulação é preferivelmente configurado para transformar uma rotação diferencial do rotor de ajuste em relação ao rotor de suspensão em uma variação da posição de articulação da calha em torno de um eixo de articulação substancialmente horizontal para o ajuste do ângulo de inclinação da calha em relação ao rotor de suspensão.
Como será entendido, a presente invenção é industrialmente aplicável, em particular para equipar ou aprimorar uma instalação de carregamento de um forno de cuba, especialmente uma instalação de carregamento de topo de um alto-forno.
Breve descrição dos desenhos Outros detalhes e vantagens da presente invenção surgirão a partir da descrição detalhada a seguir de várias modalidades não limitativas com referência aos desenhos anexos, nos quais: - a Figura 1 é uma vista de seção transversal vertical de uma unidade de acionamento compacta do estado da técnica de acordo com a patente US 3693812 de um dispositivo de distribuição de material de carga em um forno de cuba; - a Figura 2 é uma vista de seção transversal vertical esquemática que ilustra um dispositivo de distribuição equipado com uma primeira modalidade de um sistema de acionamento; . r . n . - a Figura 3 é uma vista de seção transversal parcial | ampliada que mostra o sistema de acionamento da Figura 2 mais | detalhadamente;
| 11/23 - a Figura 4 é uma vista de seção transversal parcial | ampliada que mostra uma segunda modalidade de um sistema de acionamento para equipar um dispositivo de distribuição de acordo com a Figura 2. Nessas figuras, sinais de referência idênticos identificam partes idênticas ou semelhantes, enquanto que os sinais de referência com dígitos de centenas incrementados identificam partes funcionalmente semelhantes em uma modalidade estruturalmente diferente.
Descrição detalhada com relação aos desenhos A Fig. 2 ilustra um dispositivo 10 para a distribuição de material de carga a granel (“fardo”) em um forno de cuba, especialmente por sobre a linha de estoque de um alto-forno.
O dispositivo 10 é projetado para ser parte de uma instalação de carregamento, que não é mostrada inteiramente.
Ele compreende um envoltório principal 12 a ser disposto na 15º boca do fomo e que inclui um bico de alimentação fixo 14 que define um canal de alimentação vertical 16. Um rotor de suspensão 18 é suspenso | dentro do envoltório principal 12 por meio de um primeiro rolamento 20 anular de grande diâmetro a ser girado em torno de um eixo de rotação substancialmente vertical.
O rotor de suspensão 18 compreende um corpo geralmente cilíndrico fornecido em sua parte inferior com um flange de proteção horizontal em forma de disco 24, que forma uma tela entre o interior do envoltório principal 12 e o interior do forno.
Um segundo rotor, daqui por diante denominado rotor de ajuste 26, circunda o rotor de suspensão 18 e fica suspenso dentro do envoltório principal 12 por meio de um segundo rolamento 28 anular de grande diâmetro, que é disposto de modo que o eixo de rotação do rotor de ajuste 26 seja substancialmente coaxial ao eixo de rotação do rotor de suspensão 18. '
| 12/23 O número de referência 32 identifica uma calha de distribuição para o material a granel suprido através do canal de alimentação 16. À calha 32 tem dois braços de suspensão laterais 34, 34º por meio dos quais é suspensa pelo rotor de suspensão 18. Um dispositivo de articulação que é —acionado pelo rotor de ajuste 26 permite o ajuste da orientação da calha 32 em relação ao rotor de suspensão 18, mais especificamente a posição de articulação ou ângulo de inclinação da calha em torno de um eixo que é substancialmente horizontal.
Para este fim, o dispositivo de articulação conecta a calha de distribuição 32 ao rotor de ajuste 26 para transformar uma rotação diferencial do rotor de ajuste 26 em uma variação da posição de articulação da calha 32. No dispositivo 10 ilustrado, o dispositivo de | articulação compreende, para cada braço de suspensão 34, 34* da calha 32, um mecanismo de articulação 36, 36', os quais são portados em locais diametralmente opostos sobre e pelo rotor de suspensão 18. Cada um dos mecanismos de articulação 36, 36º tem um respectivo eixo de entrada vertical 38, 38, um sistema de engrenagens interno e um munhão de suspensão horizontal 44, 44º.
Os eixos de entrada 38, 38' são paralelos aos | eixos de rotação de ambos os rotores 18, 26 e conectados a uma respectiva roda dentada 40, 40º que se encaixa em um anel de engrenagem inferior 42 dorotor de ajuste 26. Cada sistema de engrenagens transforma a rotação do respectivo eixo de entrada 38, 38' em rotação do respectivo munhão de suspensão horizontal 44, 44º.
Como será observado, ambos os mecanismos de articulação 36, 36º são simétricos em relação a um plano central da calha 32, ou seja, a rotação dos eixos de entrada 38, 38º pelo anel de engrenagem inferior 42 do rotor de ajuste 26 resulta em uma rotação em sentidos opostos (vista a partir do plano mediano) de ambos os munhões de suspensão 44, 44º para articular a calha 32. Como se vê na Fig. 2, os braços de suspensão laterais 34, 34º são montados nos munhões 44, 44º de modo a
| 13/23 definirem um eixo de articulação substancialmente horizontal para a calha
32. Como será entendido, a presente invenção não está limitada em termos de aplicação a um mecanismo de articulação como indicado acima. À presente invenção pode ser posta em prática com vários outros mecanismos de ajuste para ajustar a posição da calha 32 em relação ao rotor de suspensão 18. Por exemplo, a patente US 4941792 divulga um mecanismo de articulação com uma alavanca de articulação bifurcada que conecta dois munhões de suspensão ao rotor de ajuste 26, respectivamente um segmento dentado anular que interage com um setor dentado fixo a um dos dois munhões da calha. A patente US 5002806 por outro lado propõe a conexão do rotor de ajuste 26 a uma manivela em um dos munhões da calha por meio de uma ligação de haste com juntas esféricas. Embora os mecanismos de ajuste acima sejam projetados para transformar uma rotação diferencial do rotor de ajuste 26 em relação ao rotor de suspensão 18 em uma variação do ângulo de inclinação da calha 32, outras possibilidades de ajuste não estão excluídas. Em mais uma alternativa, a calha não é uma calha articulável, mas uma espécie de calha de duas peças com uma porção superior, que é formada pelo rotor de suspensão e gira juntamente com este em torno do eixo central do forno, e uma porção | inferior da calha, que gira em torno de um segundo eixo de rotação vertical que é lateralmente espaçado do eixo central. Exemplos de tais dispositivos de distribuição e mecanismos de ajuste correspondentes para O acionamento da porção inferior da calha espaçada são divulgados no pedido de patente japonês nº JP 63096205 ou JP 02022409, ou no Certificado de Inventor Soviético SU 1669988. Na Fig. 2, o número de referência 50 identifica um primeiro estojo de engrenagens que é disposto em cima do envoltório principal 12. O primeiro estojo de engrenagens 50 aloja um mecanismo de engrenagens 52 | e fornece a este uma estrutura de trabalho fixa. O mecanismo de engrenagens 52 conecta o primeiro eixo de saída 54 a um primeiro eixo de conexão horizontal 56 que se projeta lateralmente a partir do primeiro - estojo de engrenagens 50 em um ângulo reto com relação ao eixo de saída
54. Além disso, o mecanismo de engrenagens 52 conecta o eixo de saída 54 a um acionador de rotação principal 60, de preferência um motor elétrico — embora outros acionadores, tais como acionadores hidráulicos ou pneumáticos, não estejam excluídos — que é suportado sobre o primeiro estojo 50. A extremidade inferior do eixo de saída 54 é fornecida com uma roda dentada 62 que se encaixa em um primeiro anel de engrenagem 64 no rotor de suspensão 18. Desta forma, o eixo de saída 54 atua como um eixo de acionamento de rotação para transmitir torque do acionador de rotação principal 60, através do mecanismo de engrenagens 52, para o rotor de suspensão 18.
Na Fig. 2, o número de referência 70 identifica um segundo estojo de engrenagens separado que é disposto em cima do envoltório principal 12. Esse segundo estojo de engrenagens 70 envolve um mecanismo diferencial, em particular uma engrenagem diferencial 72, e forma a sua estrutura de trabalho fixa. À engrenagem diferencial 72 (daqui por diante: diferencial 72) conecta um segundo eixo de saída 74 substancialmente vertical a um segundo eixo de conexão 76 substancialmente horizontal, que se projeta lateralmente a partir do | segundo estojo de engrenagens 70, no lado do primeiro estojo de engrenagens 50. Além disso, o diferencial conecta o segundo eixo de saída 74aum acionador de ajuste 80 que é suportado separadamente sobre o segundo estojo de engrenagens 70. Como será entendido, o segundo eixo de saída 74, que se projeta a partir do segundo estojo de engrenagens 70 para dentro do envoltório principal 12, é suportado pelo segundo estojo de engrenagens 70 e portanto independentemente do primeiro eixo de saída
54, A extremidade inferior do eixo de saída 74 porta uma roda dentada 82 que se encaixa em um segundo anel de engrenagem 84 que é fixo a uma região superior do rotor de ajuste 26, acima do anel de engrenagem inferior
42. Desta forma, o acionador de ajuste 80 é conectado através do Ss — diferencial 72 ao rotor de ajuste 26 para conferir rotação diferencial a este. Como mostra ainda a Fig. 2, uma montagem de eixos 90 conecta o diferencial 72 localizado dentro do segundo estojo de engrenagens 70 ao mecanismo de engrenagens 52 localizado dentro do primeiro estojo de engrenagens 50. Como será observado, a montagem de eixo90 é equipada com um tipo adequado de acoplamento de compensação configurado para compensar o desnível radial, axial e angular entre o primeiro eixo de conexão 56 e o segundo eixo de conexão 76. Por exemplo, na modalidade ilustrada esquematicamente na Fig. 2, a montagem de eixo 90 compreende uma montagem de juntas universais homocinéticas, em particular um eixo Cardã duplo com duas juntas Cardã 92, 94 para formar um acoplamento de compensação, embora qualquer outro tipo adequado de | acoplamento de compensação, de preferência rígido em termos de torção, possa ser utilizado. A Fig. 3 mostra o sistema de acionamento da Fig. 2 mais detalhadamente. O primeiro eixo de saída 54 é suportado pelo primeiro estojo de engrenagens 50 por meio de um par de rolamentos axialmente espaçados 96 montados em perfurações no primeiro estojo 50. O primeiro eixo de saída 54 porta uma roda dentada de grande diâmetro 98 que se encaixa em uma roda dentada inferior de pequeno diâmetro 102 portada por um eixo auxiliar 104. O eixo auxiliar 104 porta uma roda dentada superior de pequeno diâmetro106 que se encaixa em uma roda dentada de acionamento 108 no eixo de acionamento 110 do motor de acionamento principal 60. O eixo auxiliar 104 é também suportado pelo primeiro estojo 50 por meio de um par de rolamentos axialmente espaçados 112. O
16/23 | | mecanismo de engrenagens 52 no primeiro estojo 50 compreende ainda um par de engrenagens cônicas que conecta o eixo auxiliar 104 ao primeiro eixo de conexão 56 da montagem de eixo 90, O par de engrenagens cônicas é formado por uma primeira engrenagem cônica de grande diâmetro 114 $ fixaaoeixo auxiliar 104 e uma segunda engrenagem cônica 116 que é fixa ao eixo de conexão 56 e se encaixa na primeira engrenagem cônica 114, Como mostra ainda a Fig. 3, o primeiro eixo de conexão 56 é suportado rotativamente através de um par de rolamentos 118 montados em uma perfuração na parede lateral do primeiro estojo 50 que fica geralmente voltada para o segundo estojo 70. O primeiro estojo 50 assim envolve um mecanismo de engrenagens 52 que conecta o acionador de rotação principal 60, por um lado, ao primeiro anel de engrenagem no rotor de . suspensão 18 para conferir rotação à calha 32 e, por outro lado, à | montagem de eixo 90, que fornece uma conexão do acionador de rotação principal 60 ao diferencial 72 como será detalhado abaixo.
Como visto ainda na Fig. 3, o segundo estojo de engrenagens 70 aloja o diferencial 72, que é mais especificamente um mecanismo de engrenagens planetário epicicloidal (também chamado “engrenagem planetária”). O diferencial planetário 72 assim compreende, de uma forma em si conhecida, uma engrenagem sol 120, um portador de engrenagens | planeta 122 e um anel 124. O portador de engrenagens planeta 122 porta ao | menos duas engrenagens planeta que se encaixam na engrenagem sol 120 e | em uma engrenagem interna do anel 124 para girar em torno do eixo central comum da engrenagem sol 120 e do anel para acionar o portador de | engrenagens planeta 122, À engrenagem sol 120 é fixa a um eixo auxiliar | 128 que é acionado pelo motor de ajuste 80 através de uma engrenagem de redução 130, que é mostrada apenas esquematicamente na Fig. 3, e conecta o eixo de acionamento 132 do motor de ajuste 80 ao eixo auxiliar 128. Como visto ainda na Fig. 3, o portador de engrenagens planeta 122 é fixo à extremidade superior do segundo eixo de saída 74. O anel 124 por sua vez é fornecido com uma engrenagem cônica periférica 134 que se encaixa em uma engrenagem cônica 136 fixa ao segundo eixo de conexão 76 para formar um par de engrenagens cônicas que conecta a montagem de eixos Ss 90, e portanto o acionador de rotação principal 60, ao mecanismo de engrenagens planetário epicicloidal 72. De forma semelhante ao primeiro eixo de conexão 56 do primeiro estojo 50, o segundo eixo de conexão 76 é suportado rotativamente pelo segundo estojo 70 através de um par de rolamentos 138 que são montados em uma parede lateral! do segundo estojo | 70, que geralmente fica voltada para o primeiro estojo 50. Como mostrado na Fig. 3, o segundo eixo de saída 74 é suportado rotativamente pelo segundo estojo de engrenagens separado 70 através de um par de | rolamentos axialmente espaçados 142 montados em perfurações no segundo estojo 70. O eixo auxiliar 128 é suportado por rolamentos —montados dentro de uma bucha 144 que é montada em uma perfuração no segundo estojo 70. O segundo estojo 70 também suporta o anel por um par de rolamentos montados para fora sobre a bucha 144.
O mecanismo de engrenagens planetário epicicloidal 72 no segundo estojo de engrenagens 70 tem suas dimensões projetadas para que a velocidade rotacional NI do primeiro eixo de saída 54, conferida pelo acionador de rotação principal 60 através do mecanismo de engrenagens 52, e a velocidade rotacional N2 do segundo eixo de saída 74 sejam iguais, sempre que o eixo auxiliar 128, isto é, o eixo de acionamento do acionador de ajuste 80 não gire, ou seja, quando este se encontre parado (N3 = 0). Em outras palavras, o diferencial 72 é configurado para transmitir ao rotor de ajuste 26 a mesma velocidade de rotação que é conferida ao rotor de suspensão 18 pelo acionador de rotação principal 60, a não ser que o acionador de ajuste 80 confira rotação diferencial ao rotor de ajuste 26 em relação ao rotor de suspensão 18. Desta forma, quando o acionador de ajuste 80 for operado para girar o eixo auxiliar 128 em uma velocidade rotacional N3 (É 0) em um primeiro sentido, a velocidade rotacional N2 do segundo eixo de saída 74 irá corresponder à soma da velocidade rotacional
NI! do primeiro eixo de saída 54 com a velocidade rotacional N3 do eixo auxiliar 128 multiplicada por uma razão de transmissão apropriada (que depende do projeto do mecanismo de engrenagens planetário epicicloidal
72). Por outro lado, quando o acionador de ajuste 80 Birar o eixo auxiliar
128 em uma velocidade rotacional N3 (% O) no sentido oposto, a velocidade rotacional N2 do segundo eixo de saída 74 irá corresponder à velocidade rtotacional NI do primeiro eixo de saída 54 reduzida (subtraída) pela velocidade rotacional N3 multiplicada pela razão de transmissão apropriada.
Por conseguinte, ao se operar o acionador de ajuste 80 conforme desejado, o mecanismo de engrenagens planetário diferencial 72 permite o aumento, a redução ou a eliminação de um deslocamento angular
15º entre o rotor de suspensão 18 e o rotor de ajuste 26. Desta forma, o diferencial 72 interconecta o rotor de suspensão 18 e o rotor de ajuste 26 de uma forma que permite a rotação diferencial deste em relação àquele.
Por outro lado, o diferencial 72 permite a manutenção de ambos os rotores 18,
26 na mesma velocidade rotacional sem operação do acionador de ajuste
80, ou seja, quando este se encontra em repouso.
Qualquer mecanismo de ajuste adequado como descrito acima então transforma variações do deslocamento angular entre o rotor de suspensão 18 e o rotor de ajuste 26 em uma variação correspondente da posição da calha 32, em particular na posição de articulação/ângulo de inclinação no caso da Fig. 2. Como será entendido, a velocidade rotacional do acionador de ajuste 80 determina o ajuste, isto é, a velocidade de articulação da calha 32. Quando a calha 32 deve ser mantida no lugar (em relação ao rotor de suspensão 18), é suficiente fazer parar o acionador de ajuste 80. À ruptura pode ser obtida eletricamente.
Após a parada (repouso) do acionador de ajuste 80, este
RM o 19/23 pode ter sua rotação bloqueada mecanicamente, por exemplo, por meio de uma configuração de auto-bloqueio da engrenagem de redução 130. Na descrição funcional acima, é pressuposto que a razão de transmissão entre o primeiro anel de engrenagem 64 e a roda dentada 62 seja idêntica à razão —detransmissão entre o segundo anel de engrenagem 84 e a roda dentada 82. Caso estas razões de transmissão sejam diferentes, as razões de transmissão internas do mecanismo de engrenagens planetário diferencial 72 são adaptadas correspondentemente para alcançar a rotação síncrona dos rotores 18, 26 pela atuação isolada do acionador de rotação principal 60 e para permitir a rotação diferencial através da ação do acionador auxiliar 80. Como será entendido, a montagem de eixos 90 fornece a conexão mecânica para a transmissão de torque do primeiro estojo 50 para o segundo estojo 70, mais especificamente do acionador de rotação principal 60, através do mecanismo de engrenagens 52, para o diferencial 72afim de obter a rotação síncrona do rotor de suspensão 18 e do rotor de ajuste 26. Além dos eixos de conexão 56, 76, a montagem de eixos compreende um acoplamento de compensação, por exemplo, um eixo Cardã como mostrado na Fig. 3, a fim de oferecer tolerância adicional com relação à potencial imprecisão de alinhamento e de posicionamento entre os eixos 74,128 do diferencial 72, por um lado, e os eixos 54, 104 do mecanismo de engrenagens, por outro lado, em particular entre o primeiro eixo de saída 54 e o segundo eixo de saída 74. Outra vantagem fornecida pelos estojos de engrenagens separados 50, 70 e pela tolerância adicional devida ao acoplamento de compensação reside no fato de que os eixos de saída 54,74 podem ser independentemente montados paralelos ao eixo de rotação dos rotores 18, 26 para o encaixe apropriado entre a engrenagem 62, 82 e a engrenagem anular 64, 84 associada, respectivamente.
Além disso, a montagem de eixos 90 permite o posicionamento independente do | O Te acionador de rotação principal 60 com relação ao acionador de ajuste 80, facilitando a adaptação a restrições do espaço de construção.
A Fig. 3 mostra uma montagem de eixos 90 na qual o acoplamento de compensação é formado por um eixo Cardã duplo formado —porduasjuntas Cardã 92,94 e por um eixo intermediário de comprimento extensível 95, O eixo intermediário de comprimento extensível 95 é um eixo de duas peças rígido em termos de torção com uma primeira e uma segunda peças telescopicamente conectadas por uma conexão de encaixe positivo, por exemplo, uma primeira peça de perfil com projeções que se encaixeem um furo conjugado na segunda peça.
Cada uma das respectivas juntas de Cardã 92, 94 é preferivelmente uma junta Cardã dupla centralizada que mantém transmissão homocinética independentemente do | desnível angular entre o primeiro eixo de conexão 56 e o eixo intermediário 95 ou entre o segundo eixo de conexão 56 e o eixo intermediário 95. Independentemente do tipo de acoplamento de compensação utilizado, o acoplamento pode ser rígido em termos de torção a fim de assegurar uma transmissão de torque uniforme através da montagem de eixos 90. A Fig. 4 mostra um sistema de acionamento alternativo para uso em um dispositivo de distribuição 10 de acordo com a Fig. 2. Na Fig. 4, | números de referência idênticos identificam partes idênticas com relação à | Fig. 3, a diferença principal residindo no uso de uma montagem de eixos 190 diferente.
Na modalidade da Fig. 4, a montagem de eixos 190 alternativa compreende um primeiro e um segundo eixos de conexão 156, 176, que são dispostos substancialmente, embora nem sempre exatamente, —coaxialmente com relação a um eixo horizontal.
Como visto ainda na Fig. 4, a montagem de eixos 190 compreende um acoplamento de compensação 192 menos caro e comparativamente simples, por exemplo, um acoplamento de garra ou um acoplamento de Oldham.
Embora um acoplamento de Oldham possa acomodar um desnível radial maior, um acoplamento de garra é considerado mais confiável, uma vez que os cubos 193, 194 de um acoplamento de garra se encaixam entre si em caso de falha da peça intermediária. Para qualquer um dos tipos de acoplamento, um respectivo cubo de acoplamento 193, 194 é fornecido nas extremidades adjacentes de cada eixo de conexão 156, 176. Ambos os cubos de acoplamento 193, 194 se encaixam em uma peça intermediária levemente flexível (não mostrada em detalhes), usualmente chamada aranha ou disco central, por meio de um encaixe de bloqueio positivo. Embora esses acoplamentos de compensação mais simples tenham menores capacidades de compensar desníveis axiais, angulares e radiais entre os eixos de conexão 156, 176, suas capacidades são geralmente suficientes tendo em vista as tolerâncias de fabricação típicas aplicáveis aos estojos de | engrenagem 50, 70, sempre que, ao contrário de uma montagem de juntas | universais como na Fig. 3, nenhuma liberdade adicional de posicionamento eorientação dos estojos de engrenagem 50, 70 seja necessária. Além disso, um acoplamento de compensação 192 do tipo acoplamento de Oldham ou garra, ainda quando escolhido para ser tecnicamente rígido em termos de torção e homocinético, pode fornecer um certo grau de amortecimento entre os dois caminhos de transmissão de torque para rotação e articulação.
Em uma variante preferida da invenção (não ilustrada em detalhes), o acoplamento de compensação 192 é um acoplamento flexível rígido em termos de torção. Exemplos particularmente preferidos de acoplamentos flexíveis são um acoplamento de disco flexível ou um acoplamento de engrenagens. Um acoplamento de disco flexível compreende um ou mais membros elásticos tais como lâminas em forma de discos ou similares feitas de metal ou material sintético, normalmente aço especial. Os membros elásticos, que são tipicamente dispostos radialmente ao eixo de acoplamento e possuem carga de cisalhamento, fornecem tolerância radial, axial e angular por causa de sua flexibilidade. Em mais
| 22/23 uma modalidade preferida, o acoplamento de compensação 192 pode incluir dois acoplamentos de discos flexíveis que sejam conectados em série da maneira de um eixo Cardã duplo. Por outro lado, um acoplamento de engrenagens flexível compreende dois cubos de montagem com dentes —deengrenagem externos e uma manga que se encaixa por sobre os cubos. À manga possui dentes internos que se encaixam nos dentes externos dos | cubos. O uso de um acoplamento de engrenagens com dentes externos curvilíneos sobre os cubos é preferido para acomodar desníveis angulares maiores. Embora ofereça uma grande tolerância ao desnível angular, e normalmente uma tolerância ao desnível axial suficiente, um acoplamento de engrenagens é usualmente menos tolerante em termos de desnível radial.
Lista de números de referência Figs. 204 10 — dispositivo de distribuição 62 — primeiro anel de engrenagem (em 18) 12 — envoltório principal 70 — segundo estojo de engrenagens 14 — bico de alimentação 72 — engrenagem diferencial 16 — canal de alimentação 74 — segundo eixo de saída (em 70) 18 — rotor de suspensão 76 — segundo eixo de conexão (em 70) — rolamento 80 — acionador de ajuste 32 - calha de distribuição 82 — roda dentada (em 74) 34, 34º — braços de suspensão 84 — segundo anel de engrenagem (em 26) 36, 36º — mecanismo de articulação 90 — montagem de eixos 38, 38 — eixos de entrada (de 36, 36º) 92, 94* — juntas Cardã 44, 44º — munhões de suspensão 95 — eixo intermediário de comprimento extensível 40, 40º — roda dentada (de 38, 38”) 96 — rolamentos (para 54) 42 — anel de engrenagem inferior 98; 102; 106 — rodas dentadas 50 — primeiro estojo de engrenagens 104 — eixo auxiliar 52 — mecanismo de engrenagens 110 — eixo de acionamento (de 60) 54 — primeiro eixo de saída 112 — rolamentos (para 104) 56 — primeiro eixo de conexão 114 — engrenagem cônica de grande diâmetro 60 — acionador de rotação principal (em 116- engrenagem cônica 50) 62 — roda dentada (em 54) 118 — rolamentos (para 56) 120 — engrenagem-sol 122 — portador de engrenagens-planeta 124 — anel 128 — eixo auxiliar 130 — engrenagem de redução 132 — eixo de acionamento (de 80) 134 — engrenagens cônicas 136 — engrenagem cônica 138 — rolamentos (para 76) 142 — rolamentos (para 74) 144 — bucha 156; 176 - eixos de conexão (2º modalidade) 190 — montagem de eixos (2º modalidade) 192 -— acoplamento de compensação (2º modalidade) 193; 194 — cubos de acoplamento (2º 26- rotor de ajuste modalidade)

Claims (17)

REIVINDICAÇÕES
1. Dispositivo de distribuição de material de carga em um | forno de cuba, compreendendo: - um envoltório principal (12); - uma calha de distribuição (32) para a distribuição de material de carga; - um rotor de suspensão (18) montado no referido envoltório principal rotativamente em tomo de um eixo de rotação substancialmente vertical, sendo o referido rotor de suspensão fornecido comum primeiro anel de engrenagem (64); - um rotor de ajuste (26) montado no referido envoltório " principal rotativamente em torno de um eixo de rotação substancialmente + vertical, sendo o referido rotor de suspensão fornecido com um segundo anel de engrenagem (84); sendo a referida calha de distribuição suspensa pelo referido rotor de suspensão de modo a girar para a distribuição circular de material de carga, e sendo ajustável em orientação com relação ao referido rotor de suspensão através do referido rotor de ajuste para a distribuição radial de material de carga; - uma engrenagem diferencial (72) que interconecta o referido rotor de suspensão e o referido rotor de ajuste para permitir a rotação diferencial do rotor de ajuste em relação ao rotor de suspensão; - um acionador de rotação principal (60), em particular um motor elétrico, conectado ao referido rotor de suspensão para conferir rotação ao referido rotor de suspensão, e conectado através da referida engrenagem diferencial ao referido rotor de ajuste para conferir rotação ao referido rotor de ajuste;
- um acionador de ajuste (80), em particular um motor elétrico, conectado através da referida engrenagem diferencial ao referido | rotor de ajuste para conferir rotação diferencial ao referido rotor de ajuste ; em relação ao rotor de suspensão;
S sendo a referida engrenagem diferencial configurada para transmitir ao referido rotor de ajuste a mesma velocidade de rotação que é conferida ao referido rotor de suspensão pelo referido acionador de rotação principal a não ser que o referido acionador de ajuste confira, através da referida engrenagem diferencial, uma rotação diferencial ao referido rotor de ajusteem relação ao rotor de suspensão;
caracterizado por:
- um primeiro estojo de engrenagens (50) disposto no : referido envoltório principal (12) e que aloja um mecanismo de | engrenagens (52) que conecta o referido acionador de rotação principal (60)
15º a um primeiro eixo de saída (54) que se projeta para dentro do referido envoltório principal onde é conectado a uma roda dentada (62) que se encaixa no referido primeiro anel de engrenagem (64) do referido rotor de suspensão (18);
- um segundo estojo de engrenagens (70) disposto no referido envoltório principal (12) e que aloja a referida engrenagem | diferencial (72) que conecta o referido acionador de ajuste (80) a um segundo eixo de saída (74) que se projeta para dentro do referido envoltório principal onde é conectado a uma roda dentada (82) que se encaixa no referido segundo anel de engrenagem (84) do referido rotor de ajuste (26); e - uma montagem de eixos (90; 190) equipada com um acoplamento de compensação (92, 94, 95; 192) e que conecta a referida engrenagem diferencial (72) no referido segundo estojo de engrenagens
(70) ao referido mecanismo de engrenagens (52) no referido primeiro estojo de engrenagens (50).
2. Dispositivo de acordo com a reivindicação |, caracterizado pelo referido acoplamento de compensação ser um —acoplamento flexível rígido em termos de torção.
3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo referido acoplamento flexível ser um acoplamento de disco flexível.
4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo referido acoplamento flexível ser um acoplamento de engrenagens, em particular um acoplamento de engrenagens que inclua dentes de engrenagem externos curvilíneos.
5. — Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pela referida montagem de eixos (90; 190) compreender um primeiro eixo de conexão (56) conectado ao referido mecanismo de engrenagens e que se projeta lateralmente a partir do referido primeiro estojo de engrenagens (50), e um segundo eixo de conexão (76) conectado à referida engrenagem diferencial (72) e que se projeta lateralmente a partir do referido segundo estojo de engrenagens (70), e um acoplamento de compensação disposto entre o referido primeiro estojo de engrenagens e o referido segundo estojo de engrenagens para conectar o referido primeiro eixo de conexão ao referido segundo eixo de conexão.
6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo referido primeiro eixo de conexão (56) ser suportado —rotativamente pelo referido primeiro estojo de engrenagens (50) através de um par de rolamentos montados em uma parede lateral! do referido segundo estojo de engrenagens (70).
| 7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo referido primeiro eixo de conexão (56) e pelo referido segundo eixo de conexão (76) serem substancialmente alinhados, e pelo referido acoplamento de compensação ser um acoplamento de Oldham ou um acoplamento de garra.
8. — Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, | caracterizado pelo referido acoplamento de compensação ser uma montagem de juntas universais homocinéticas, em particular um eixo Cardã duplo que compreenda duas juntas Cardã (92, 94”), preferivelmente um eixo Cardã duplo com compensação de comprimento.
9, Dispositivo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo referido acoplamento de compensação ser um eixo Cardã duplo que compreenda duas juntas Cardã (92, 94º) e um eixo intermediário de comprimento extensível (95) que interconecte as referidas duas juntas Cardã, sendo cada uma das referidas juntas Cardã uma junta Cardã dupla, preferivelmente uma junta Cardã dupla centralizada.
10. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por: | - o referido acionador de rotação principal ser suportado pelo referido primeiro estojo de engrenagens (50); e - o referido acionador de ajuste (80) ser suportado pelo referido segundo estojo de engrenagens (70).
11. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por: - o referido primeiro estojo de engrenagens (50) compreender uma montagem de rolamentos que suporta o referido primeiro eixo de saída de modo que o referido primeiro eixo de saída se projete a partir do referido primeiro estojo de engrenagens para dentro do referido envoltório principal (12); e - o referido segundo estojo de engrenagens (70) compreender uma montagem de rolamentos que suporta o referido segundo eixode saída independentemente do referido primeiro eixo de saída e de modo que o referido segundo eixo de saída se projete a partir do referido segundo estojo de engrenagens para dentro do referido envoltório principal.
12. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações | a | 11, caracterizado pela referida engrenagem diferencial (72) compreender um trem de engrenagens planetário epicicloidal que compreenda um anel, uma engrenagem-sol (120) e um portador de engrenagens-planeta (122) que comporte ao menos duas engrenagens-planeta que se encaixem no referido anel e na referida engrenagem-sol.
13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por: - a referida engrenagem-sol (120) ser conectada ao referido acionador de ajuste (80); - o referido portador de engrenagens-planeta (122) ser fixo ao referido segundo eixo de saída; e - o referido anel ser conectado, através da referida montagem de eixos (90) ao referido acoplamento de compensação, e através do referido mecanismo de engrenagens no referido primeiro estojo de engrenagens ao referido acionador de rotação principal.
14. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 13,caracterizado por: - o referido primeiro eixo de saída (54) ser suportado rotativamente pelo referido primeiro estojo de engrenagens (50), em particular através de um par de rolamentos (96) axialmente espaçados montados em perfurações no referido primeiro estojo de engrenagens; e se projetar a partir do referido primeiro estojo de engrenagens para dentro do referido envoltório principal (12); e - o referido segundo eixo de saída (74) ser suportado rotativamente pelo referido segundo estojo de engrenagens (70), em particular através de um par de rolamentos (142) axialmente espaçados montados em perfurações no referido segundo estojo de engrenagens; e se projetar a partir do referido segundo estojo de engrenagens para dentro do referido envoltório principal.
15. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado por compreender ainda um dispositivo de articulação que conecta a referida calha de distribuição (32) ao referido rotor de ajuste (26), sendo o referido dispositivo de articulação configurado para transformar uma rotação diferencial do referido rotor de ajuste em relação ao referido rotor de suspensão (18) em uma variação da posição de | articulação da referida calha em tomo de um eixo de articulação substancialmente horizontal para ajustar o ângulo de inclinação da referida calha em relação ao referido rotor de suspensão.
16. Instalação de carregamento de fomo de cuba, caracterizada por compreender um dispositivo de distribuição de material de carga como definido em uma das reivindicações 1 a 15.
17. Alto-fomno caracterizado por compreender uma instalação de carregamento como definida na reivindicação 16.
BRPI1011094-1A 2009-06-05 2010-06-03 Dispositivo de distribuição de material de carga em um forno de cuba, instalação de carregamento de forno de cuba, e alto-forno que compreende a instalação de carregamento BRPI1011094B1 (pt)

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Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 03/06/2010, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS. PATENTE CONCEDIDA CONFORME ADI 5.529/DF, QUE DETERMINA A ALTERACAO DO PRAZO DE CONCESSAO.