BRPI1008623B1 - método para reparo e manutenção preventiva de um dormente ferroviário - Google Patents

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Douglas Delmonico
Fabian Weber
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Abstract

MÉTODOS PARA REPARO E MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE DORMENTES FERROVIÁRIOS, E PARA MUDAR A FORMA DO ASSENTO DO TRILHO DE UM DORMENTE FERROVIÁRIO. É descrito um método para reparo e manutenção preventiva de dormentes ferroviários pela aplicação de um sistema de polímero na superfície do assento do trilho. O sistema de polímero é curado pela irradiação com luz ultravioleta para curar completamente ou curar parcialmente o polímero. O sistema de polímero pode ser usado em conjunto com uma base do dormente que é capaz de transmitir luz ultravioleta para permitir a cura do polímero.

Description

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[001] A moderna ferrovia consiste em trilhos de aço presos no topo de dormentes ou dormentes cruzados. Frequentemente, dormentes cruzados ou dormentes são construídos a partir de madeira ou concreto. Quando dormentes de concreto são usados em uma ferrovia, é prática comum usar uma base do dormente de plástico ou de plástico composto multipartes entre a base do trilho de aço e o dormente de concreto. A função pretendida dessa base do dormente é mitigar as forças de impacto do tráfego no trilho para impedir dano ao dormente de concreto. Um ângulo para dentro é projetado no dormente de concreto e é referido como a "inclinação". O propósito da inclinação é angular os trilhos para neutralizar o momento de carga criado no dormente pela carga do trem, que é transmitido através dos trilhos para o dormente. Usualmente, a inclinação é moldada na geometria dos dormentes de concreto.
[002] Durante o tempo, a superfície do concreto debaixo da base do dormente se desgasta, e o concreto pode erodir. Esse desgaste, chamado de abrasão do assento do trilho, é uma ocorrência comum para ferrovias que lidam com frete de grande tonelagem e em áreas geográficas propensas a níveis mais altos de umidade. Abrasão do assento do trilho pode ocorrer em outras áreas de altas cargas na pista, tais como em pista curva ou onde aclives ou declives estiverem presentes. Severa abrasão do assento do trilho pode comprometer a efetividade de elementos de fixação usados para prender os trilhos de aço no dormente cruzado de concreto. A menor efetividade dos elementos de fixação do trilho leva a uma condição insegura, possivelmente, resultando em descarrilamento do trem.
[003] Modernas técnicas de reparo e de manutenção preventiva de dormente de concreto envolvem remover o trilho de aço e as bases do dormente, então, aplicar um epóxi ou outro material polímero para fortalecer a área desgastada. Esses materiais são sensíveis ao clima, e os tempos de cura para que eles enrijeçam o suficiente para permitir que o trilho seja recolocado pode ser de 5 a 30 minutos ou maior. Uma vez que o polímero curou, uma nova base do dormente é colocada na área do assento do dormente (assento do trilho) do dormente de concreto, então, o trilho de aço é substituído. Se tornou um padrão para todas as ferrovias de alta qualidade reparar abrasão do assento do dormente durante a substituição de um trilho (de aço) desgastado, o que é usualmente feito a cada 402 metros (um quarto de milha). Enquanto trabalho de manutenção está sendo feito no trilho, a ferrovia deve ser tirada de serviço, resultando em problemas de agendamento de tráfego de trem e atrasos de trem. O tempo gasto pelas equipes de manutenção para reparar os dormentes resulta em enormes atrasos de trem e receita perdida em função dos atrasos. Hoje em dia, a maior parte das ferrovias opera como ferrovias agendadas, o que significa que trens precisam ir do ponto A até o ponto B em um tempo pré-determinado. Entretanto, atrasos para procedimentos de manutenção como esses, necessariamente, ocasionam problemas para os departamentos de transporte das ferrovias.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[004] A presente invenção é direcionada a um método para reparo e manutenção preventiva de dormentes ferroviários, compreendendo as etapas de: prover uma composição ou sistema de polímero curável UV; aplicar o sistema de polímero curável UV no assento do trilho do dormente ferroviário; e polimerizar o sistema de polímero curável UV pela irradiação com luz ultravioleta.
[005] Em uma outra modalidade, a forma do assento do trilho do dormente pode ser mudada pelas etapas de: instalar uma base do dormente capaz de transmitir luz ultravioleta no assento do trilho para formar uma cavidade de molde entre a base do dormente e o assento do trilho, o assento do trilho tendo uma primeira forma; aplicar um sistema de polímero curável UV na cavidade de molde; e curar o sistema de polímero curável UV pela irradiação com luz ultravioleta para formar uma superfície no assento do trilho com uma segunda forma diferente da primeira forma.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS
[006] A figura 1 mostra a aplicação de um sistema de polímero curável UV no assento do trilho de um dormente ferroviário e subsequente irradiação com luz ultravioleta de acordo com uma modalidade do método da presente invenção.
[007] A figura 2 é uma vista lateral do equipamento móvel para a aplicação e irradiação UV de um sistema de polímero curável UV em dormentes ferroviários em operações de reparo e de manutenção no local da ferrovia, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[008] A figura 3a é uma vista de topo de um coletor para dispensai' um sistema de polímero curável UV, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[009] A figura 3b é uma vista lateral do coletor da figura 3a.
[0010] A figura 3c é uma vista de base do coletor da figura 3a.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0011] O início da abrasão do assento do trilho é atrasado pela ligação de um epóxi ou outro polímero na área do assento do trilho durante o procedimento de substituição da base do dormente. Essa é uma prática comum para todas as ferrovias de frete pesado que usam dormentes de concreto hoje em dia. Isso também pode ser feito nas instalações de fabricação do dormente de concreto em uma operação secundária depois que os dormentes foram removidos de suas cavidades de moldagem de forma.
[0012] Em ambas as situações, pré-uso e depois de serem colocados em serviço, a vida útil dos dormentes de concreto aumenta pela ligação de um polímero pretendido, tipicamente, um epóxi, mas outros materiais, tais como poliuretanos e poliureias, foram usados com sucesso para alcançar maior vida útil dos dormentes de concreto. A prática convencional é usar um composto líquido de múltiplos componentes que reage quimicamente quando misturado exatamente antes da aplicação no dormente, consequentemente, curando e enrijecendo, no local da área do assento do dormente do dormente de concreto. Esse processo, quando usado tanto antes do serviço quanto uma vez que o dormente foi colocado em serviço, é limitado pela reação química, tempos, temperaturas ambientes e vários tempos de endurecimento dos diferentes revestimentos.
[0013] A maior parte das ferrovias exige manutenção regular desses componentes de trilho da ferrovia para garantir que a estrutura da pista não seja a causa de um descarrilamento. Os intervalos de manutenção dependem de diversos fatores, incluindo frequência de tráfego no trilho, tonelagem do frete, velocidades de deslocamento e locais geográficos. Clima, inclinação da pista, curvatura da pista e estabilidade do leito da estrada também desempenham um papel em relação a quando a manutenção desse tipo é exigida. A extensiva rede de ferrovias e a maior tonelagem com a qual as ferrovias estão lidando exigem que operações de manutenção ocorram por todo o ano em todas as faixas de temperaturas ambientes. Em relação ao processo dessa invenção, um fator chave é a faixa de ambiente temperatura na qual operações de manutenção são ou podem ser conduzidas. Já que sistemas de polímero convencionais se baseiam, principalmente, em reações químicas para curar e o relacionamento desses tempos de cura é diretamente influenciado pelas temperaturas ambientes, a velocidade na qual esses materiais convencionais curam é diretamente influenciada pela temperatura ambiente. Quando o dormente de concreto estiver frio, os tempos de cura podem exceder 30 minutos, portanto, exigindo uma significativa quantidade de tempo de contato antes da subsequente operação de manutenção e consequente retorno ao tráfego normal de trem.
[0014] No caso de revestimento polimérico de dormentes de concreto antes de serem colocados em serviço, em que os dormentes são revestidos em instalações de fabricação do dormente de concreto, ou em uma operação secundária em um outro local, o ciclo de cura do polímero a fim de prover um processo consistente deve ser alcançado em um ambiente controlado, tipicamente, tanto em um prédio quanto em uma estrutura adequada para prover proteção contra influências climáticas locais. Nessa situação, a duração do ciclo de cura influencia diretamente toda a velocidade do processo, o espaço físico e, portanto, o capital de giro.
[0015] Como exposto, processos de revestimento convencionais, aplicados em dormentes ferroviários tanto novos quanto em serviço, são restritos pelo tempo exigido para que as resinas de polímero endureçam. Pela incorporação do sistema de polímero curável ultravioleta (UV) que compreende um fotoiniciador capaz de absorver energia UV de uma fonte de luz, e usando uma fonte de luz ultravioleta como o mecanismo de reação primária, esse processo tanto curará completamente o material de reparo quanto curará o material de reparo em um estado em que a próxima etapa do processo pode ser conduzida, em segundos até 20 a 40 minutos, conforme exigido para métodos convencionais, desse modo, diminuindo significativamente as restrições de temperatura e tempo para o ciclo de cura polimérica. No caso em que o material é parcialmente curado por meio de fotoiniciação, uma reação química secundária completará o processo de cura.
[0016] O reparo ou a manutenção preventiva de suave abrasão do assento do trilho para retardar o início da abrasão do assento do trilho podem ser alcançados pela aplicação de um revestimento de polímero relativamente fino, tipicamente, cerca de 4,76 milímetros (3/16 de uma polegada) ou menos. Em uma modalidade preferida, é usado um sistema de epóxi de 2 partes que é misturado exatamente antes da aplicação no dormente. Em uma modalidade alternativa, um sistema de polímero de 1 parte ou outras misturas podem ser usados. Preferivelmente, o sistema de polímero curável UV contém um fotoiniciador que absorve luz na próxima parte visível do espectro ultravioleta e, mais preferivelmente, em uma faixa de cerca de 300 nm até cerca de 450 nm. Em uma modalidade, pode ser usado um sistema de polímero de 1 parte, em que luz UV-C é usada para curar a superfície e luz UV-A ou UV-B é usada para prover cura no sistema de polímero.
[0017] O sistema de polímero pode ser aplicado usando uma variedade de meios, incluindo vazamento, escovação, rolamento, aspersão e trolhamento, como são conhecidos na tecnologia. Em uma modalidade preferida, o sistema de polímero é aplicado por meio de um dispositivo de aspersão ou de dispensação por atomização comercialmente disponível. Então, uma fonte de luz ultravioleta é usada para irradiar o polímero recém-aplicado para curar completamente ou curar parcialmente o polímero em um estado em que o próximo processo do processo pode ser aplicado.
[0018] O sistema de polímero pode incluir um ou mais aditivos para adaptar a viscosidade do sistema de polímero na aplicação específica. Em uma modalidade preferida, tais aditivos são agentes tixotrópicos que fazem com que o sistema de polímero exiba diferentes viscosidades quando sujeito a tensão de cisalhamento em relação a quando está em repouso. Por exemplo, o sistema de polímero pode ser relativamente fluido durante a aplicação, mas tem aumento de viscosidade uma vez aplicado no dormente ferroviário para reduzir submersão e gotejamento antes da cura. Agentes tixotrópicos são bem conhecidos na tecnologia e incluem aditivos, tal como sílica fumada.
[0019] Verificou-se que um sistema de polímero epóxi-acrilato com uma viscosidade de cerca de 600 cps a 23,89 °C (75° F) é adequado para aplicação na superfície do dormente por escovação, tal como pelo uso de um pincel. Nessa viscosidade, o epóxi fluiu rapidamente e dispersou no dormente para formar um revestimento muito liso, com uma profundidade de cerca de 0,61 milímetro (0,024 polegada). Verificou-se que revestimentos dessa espessura são úteis com propósitos de manutenção preventiva, e são suficientemente espessos para prover proteção contra o início da abrasão do conjunto de trilho sem ser tão espesso a ponto de interferir na operação do elemento de fixação que prende o trilho no dormente. A temperatura do processo foi mantida abaixo de 48,89 °C (120° F) para impedir que os acrilatos enrijeçam.
[0020] Para aplicações em que altas velocidades de produção são exigidas, pode ser desejável usar sistemas de polímero com menores viscosidades que são mais facilmente aspergidos. Formulações de maior viscosidade podem ser desejáveis para aplicações que exigem revestimentos relativamente espessos. Tais revestimentos espessos também podem ser alcançados usando uma barreira ou forma permanentes, temporárias ou descartáveis para manter o sistema de polímero no lugar no dormente até que o polímero possa ser curado por UV. Alternativamente, um revestimento espesso pode ser construído a partir da sucessiva aplicação e cura de múltiplas camadas de polímero.
[0021] Em alguns casos, o sistema de polímero pode ser suficientemente viscoso para permitir que uma única aplicação mantenha sua forma até que ela seja curada por UV. Por exemplo, verificou-se que sistemas de epóxi com uma viscosidade de cerca de 24.500 cps são úteis para o reparo de desgaste na pista onde os dormentes são altamente inclinados. Tais formulações são suficientemente viscosas para permitir que o sistema de epóxi mantenha sua posição na superfície inclinada até que ele possa ser curado por UV.
[0022] A fonte de luz ultravioleta pode ser uma lâmpada de arco elétrico, tais como uma lâmpada de mercúrio ou de xenônio, laser ou outra fonte de luz ultravioleta conhecida na tecnologia. Embora, em algumas condições, luz solar possa ser capaz de prover irradiação UV para cura no caso de avaria da lâmpada, ela não é prática como uma fonte de iluminação UV primária devido aos limitados níveis de energia no espectro desejado e às variações nas condições ambientais, tais como flutuações no nível de luz com base na hora do dia, condições atmosféricas e barreiras geográficas e outras barreiras de linha de visão.
[0023] Em uma modalidade preferida, uma lâmpada de arco elétrico sem eletrodo energizado por micro-onda é usada como a fonte de luz ultravioleta, que provê saída suficientemente alta para alcançar a cura desejada sem risco de cura prematura, devido à iluminação casual da luz solar. No geral, é desejável que a fonte ou fontes de luz tenham uma saída UV na faixa de cerca de 200 nm até cerca de 450 nm para garantir a cura da superfície e na camada de polímero aplicada. Um exemplo de um sistema de lâmpada UV adequado compreende uma unidade de lâmpada 1300 MB com um soprador integral e bulbo "D" conectado em uma fonte de alimentação P300MT (Fusion UV Systems, Inc. -Gaithersburg, Maryland). Bulbos "D" são relatados pelo fabricante como tendo saída variável através do espectro UV, com uma saída relativamente alta na faixa UV-A, o que é efetivo na penetração de sistemas de polímero epóxi e, portanto, na cura na camada aplicada. De acordo com o fabricante, o espectro de saída do bulbo "D" é, aproximadamente, 1/3 ultravioleta, 1/3 visível e 1/3 infravermelho, cada qual com cerca de 600 watts.
[0024] Preferivelmente, a lâmpada fica posicionada verticalmente acima do dormente e é configurada para iluminar todo o assento do dormente quando posicionado sob o centro da lâmpada e não houver movimento relativo entre a lâmpada e o dormente. Um defletor difusor pode ser instalado no sistema de lâmpada para ajudar a distribuir uniformemente a irradiação e, portanto, curar completamente toda a área do assento do dormente no tempo mínimo.
[0025] As condições de irradiação -por exemplo, a altura da lâmpada acima do assento do dormente e a duração de tempo para irradiação -são, no geral, selecionadas para minimizar o tempo de cura. Entretanto, deve-se considerar evitar a geração de temperaturas superficiais que sejam muito altas e derreteriam o epóxi curado. Em uma modalidade preferida, a base do alojamento da lâmpada fica posicionada aproximadamente 11,43 centímetros (4,5 polegadas) acima do assento do dormente. Verificou-se que essa distância permite fluxo de ar suficiente a partir do ventilador integral da unidade de lâmpada, de maneira tal que nenhum efeito adverso seja observado no epóxi para tempos de irradiação de, pelo menos, tanto quanto 30 segundos. Sob essas condições, verificou-se que uma camada de epóxi de 3,175 milímetros (1/8 polegada) ou menos é curada em menos de cerca de 5 segundos.
[0026] Em uma modalidade alternativa, a fonte de luz ultravioleta é um arranjo de LED com um espectro de emissão de banda estreito que corresponde intimamente com as exigências espectrais otimizadas do(s) fotoiniciador(es) contido(s) no sistema de polímero. O uso de uma fonte de luz LED tem diversas vantagens em relação a outras fontes de luz UV, tais como lâmpadas de arco elétrico de mercúrio e lâmpadas de arco elétrico de mercúrio energizadas por micro-onda. Essas vantagens incluem emissão de comprimento de onda de banda estreita, reduzido consumo de energia geral, rápida ciclagem de energia, maior rugosidade, vida útil, questões de segurança pessoal e ambiental em relação à possível exposição a mercúrio, micro-ondas e altas voltagens exigidas para energizar esses dispositivos.
[0027] A próxima etapa dependerá se os dormentes estão sendo revestidos antes de serem colocados em serviço, tais como em uma etapa de acabamento durante sua fabricação ou em um cenário de manutenção do trilho, em que o trilho e/ou as bases estão sendo substituídos depois de serem colocados em serviço. Para o caso em que abrasão do assento do trilho mais severa está sendo reparada, frequentemente visto em pista curva, em que cargas de reação tangencial na pista mais altas estão presentes, um revestimento de epóxi mais espesso precisará ser aplicado. Nesse caso e, possivelmente, nos casos de abrasão suave ou preventivo, manutenção ou restabelecimento da inclinação do trilho, uma inclinação em ângulo pré-determinado em novos assentos do dormente pode ser exigida. Isso pode ser alcançado pela instalação da nova base do (dormente) do assento do trilho exatamente depois de o epóxi ser aplicado. Essa base deve ser capaz de transmitir o espectro ultravioleta exigido ou outra emissão próxima de ultravioleta para iniciar a cura do sistema de polímero sem incorrer em significativa degradação. Em uma modalidade preferida, a base do dormente é dimensionada e modelada para fazer referência a partes do dormente de concreto não afetadas pelo desgaste como superfícies pormenores. Isso permitirá que a base aja como uma cavidade de molde parcial usada para formar a superior superfície do assento do dormente reparado. As áreas da base do dormente que fazem contato com o epóxi já aplicado, mas ainda viscoso, agora ensanduichado na cavidade de molde formada entre o dormente de concreto abradado e a base do dormente, reforma ou mantém as forma e inclinação apropriadas da superfície do assento do trilho original não desgastada. Possivelmente, essa mesma técnica pode ser usada para alterar a forma do assento do trilho e/ou a inclinação do trilho, caso se torne necessário. Em uma modalidade alternativa, a base do dormente é colocada no assento do dormente e o sistema de polímero viscoso é injetado abaixo ou através da base do dormente para encher o espaço ou a cavidade de molde formada entre o dormente e a base do dormente.
[0028] Uma vez que a nova base do dormente é aplicada e pressionada no lugar com força suficiente para fluir o sistema de polímero ainda viscoso, de maneira tal que a superfície da base do dormente fique em seu local apropriado, o processo de radiação ultravioleta, ou próximo de ultravioleta, pode ser iniciado para começar a cura do sistema de polímero.
[0029] A aplicação do sistema de polímero nos dormentes pode ser automatizada. Em uma modalidade, um sistema de polímero de baixa viscosidade pode ser dispensado sobre os dormentes como fluxos contínuos de líquido a partir de um coletor fabricado com um conjunto de aberturas espaçadas. A figura 3 mostra um exemplo de um coletor adequado 100. Um furo 102 com uma abertura 104 é provido para alimentar o sistema de polímero no interior do coletor 100. O sistema de polímero é dispensado a partir do coletor 100 através dos canais 114 com as aberturas 106, 108, 110 e 112. Os canais 114 são conectados por um canal principal 116 que é conectado no furo 102. O coletor pode ser feito de uma variedade de materiais conhecidos na tecnologia, incluindo metal ou plástico. Em uma modalidade preferida, o coletor é feito de um plástico polietileno de alta densidade.
[0030] Versados na técnica percebem que a pressão do sistema de polímero no coletor é, tipicamente, mais alta próximo do furo 102 e diminui à medida que ele se desloca para longe do furo. Assim, para garantir que o sistema de polímero seja uniformemente dispensado através do coletor, é preferível que as aberturas 106, 108, 110 e 112 aumentem de tamanho à medida que elas ficam posicionadas mais longe do furo. Além do mais, é desejável evitar o posicionamento de uma abertura diretamente alinhada com o furo 102, onde a pressão for mais alta. Pelos mesmos motivos, o espaçamento entre as aberturas 106 mais próximas do furo 102 é, tipicamente, maior que o espaçamento entre outras aberturas.
[0031] As dimensões preferidas do coletor variarão de acordo com a aplicação e a viscosidade do sistema de polímero. Em uma modalidade, o coletor 100 tem as dimensões aproximadas de 2,54 cm (1 ") x 5,08 cm (2 ") x 15,875 cm (614 "), com um canal principal 116 e o furo 112 com seções transversais circulares que têm aproximadamente 7,4 mm (5/16 ") e 14,68 mm (37/64 ") de diâmetro, respectivamente. Aberturas em forma circular 106, 108, 110, 112 têm respectivos diâmetros de aproximadamente 3,175 mm (1/8 ’’), 3,175 mm (1/8 ’’), 3,556 mm (9/64 ’’) e 3,969 mm (5/32 "), com canais correspondentemente dimensionados e modelados 114. O espaçamento entre aberturas adjacentes é de aproximadamente 14,2875 mm (9/16 ’’) entre centros, exceto em que o espaçamento entre aberturas 106 é de aproximadamente 19,05 mm (3/4 ").
[0032] Verificou-se que coletores com as dimensões supradescritas são adequados para dispensar sistemas de polímero com viscosidades entre cerca de 1.000 cps até cerca de 2.000 cps. Da forma mostrada na figura 1, o polímero dispensado forma uma série de pistas paralelas 2 na superfície dos dormentes 4 que, subsequentemente, fluem juntamente depois de um curto tempo para criar um revestimento liso 6. Então, uma(s) lâmpada(s) UV 8 passa sobre o revestimento e cura o polímero.
[0033] A aplicação automatizada de revestimentos de polímero também pode ser incorporada no processo de fabricação para dormentes de concreto. Tipicamente, dormentes de concreto recém-fundidos e desmoldados têm um alto conteúdo de umidade. Portanto, frequentemente, é necessário remover toda água superficial dos dormentes antes de aplicar o sistema de polímero. Por exemplo, um sistema de faca de ar pode ser usado para eliminar por sopro toda água superficial e remover toda poeira e detritos da superfície do dormente antes da aplicação do polímero.
[0034] O processo automatizado também pode ser incorporado em equipamento móvel para uso em operações de reparo e de manutenção no local da ferrovia. Em relação à figura 2, um exemplo de equipamento móvel 10 para manutenção no local da ferrovia é mostrado, tendo, como seus principais componentes, um aplicador de epóxi 12, uma(s) fonte(es) de luz UV 14, um contêiner de armazenamento 16 para o sistema de polímero, um sistema de bombeamento para o polímero 18 e uma fonte de alimentação 20. Além do mais, o equipamento é provido com dispositivo para se deslocar em uma ferrovia, ou ao longo dela, com pelo menos um trilho removido. Um exemplo de um dispositivo para se deslocar ao longo de uma ferrovia com um trilho ausente adequado é provido pelo sistema de esteira rolante móvel do Pedido de Patente US 11/999.699, que é, pela presente, incorporado pela referência. O equipamento móvel também pode incorporar subsistemas adicionais para auxiliar em processos relacionados, da forma conhecida na tecnologia.
[0035] O uso de um sistema de polímero curável UV provê inúmeras vantagens, incluindo, construção de uma superfície polimérica resistente ao desgaste em um dormente de concreto, estabelecimento da inclinação apropriada do dormente (trilho) e significativa melhoria na velocidade do processo de cura do revestimento do dormente polimérico. Essas vantagens também são obtidas quando o sistema de polímero curável UV estiver sendo usado com ou sem bases do dormente e quando revestimentos finos forem usados tanto antes de dormentes serem colocados em serviço quanto quando aplicações finas forem feitas para dormentes de concreto já em serviço em pista existente.
[0036] Embora várias modalidades tenham sido descritas, ficará aparente aos versados na técnica que muitas mais modalidades e implementações são possíveis no escopo da invenção.

Claims (20)

1. Método para reparo e manutenção preventiva de um dormente ferroviário com um assento de trilho, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: prover um sistema de epóxi curável UV (2, 6); aplicar o sistema de epóxi curável UV (2, 6) no assento do trilho (4); curar o sistema de epóxi curável UV (2, 6) pela irradiação com luz ultravioleta.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de epóxi curável UV (2, 6) é curado pela irradiação com luz ultravioleta por menos de 5 minutos.
3. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de epóxi curável UV (2, 6) é uma resina epóxi-acrilato.
4. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de epóxi curável UV (2, 6) compreende um fotoiniciador que absorve luz em uma faixa de cerca de 300 nm até cerca de 450 nm.
5. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de epóxi UV (2, 6) é curado com uma combinação de luz UV-C, e luz UV-A ou UV-B.
6. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de epóxi curável UV (2, 6) tem uma viscosidade de cerca de 600 cps.
7. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de epóxi curável UV (2, 6) tem uma viscosidade que varia de cerca de 1.000 cps até cerca de 2.000 cps.
8. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de epóxi curável UV (2, 6) tem uma viscosidade de cerca de 24.500 cps.
9. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de epóxi curável UV (2, 6) é aplicado como um revestimento com uma espessura de cerca de 3,175 milímetros (1/8 polegada) ou menos.
10. Método de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o sistema de epóxi curável UV (2, 6) é aplicado como um revestimento com uma espessura de cerca de 0,61 milímetro (0,024 polegada).
11. Método de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o sistema de epóxi curável UV (2, 6) é curado pela irradiação com luz ultravioleta por menos de 5 segundos.
12. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema de epóxi curável UV (2, 6) inclui um agente tixotrópico.
13. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente a etapa de instalar uma base do dormente capaz de transmitir luz ultravioleta sobre o sistema de epóxi curável UV (2, 6) aplicado no assento do trilho e, então, curar o sistema de epóxi curável UV (2, 6) pela irradiação com luz ultravioleta através da base do dormente.
14. Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o sistema de epóxi curável UV (2, 6) é aplicado no assento do trilho depois que a base do dormente for instalada.
15. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o sistema de epóxi curável UV (2, 6) é aplicado por injeção através da base do dormente instalada.
16. Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a base do dormente instalada forma uma cavidade de molde com o assento do trilho para modelar o sistema de epóxi curável UV (2, 6) aplicado no assento do trilho.
17. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o dormente ferroviário tem uma primeira inclinação e o sistema de epóxi curável UV (2, 6) é modelado com uma segunda inclinação diferente da primeira inclinação.
18. Método para reparo e manutenção preventiva de um dormente ferroviário tendo um assento de trilho com uma primeira forma, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: instalar uma base do dormente no assento do trilho (4) para formar uma cavidade de molde entre a base do dormente e o assento do trilho (4), a base do dormente capaz de transmitir luz ultravioleta; aplicar um sistema de epóxi curável UV (2, 6) no assento do trilho (4), na cavidade de molde; e curar o sistema de epóxi curável UV (2, 6) pela irradiação com luz ultravioleta através da base do dormente para formar uma superfície com uma segunda forma diferente da primeira forma.
19. Método de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o dormente ferroviário tem uma primeira inclinação e o sistema de epóxi curável UV (2, 6) é curado para formar uma superfície com uma segunda forma com uma segunda inclinação diferente da primeira inclinação.
20. Método de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o sistema de epóxi curável UV (2, 6) é aplicado por injeção através da base do dormente.
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