BRPI1007328B1 - método e equipamento de comunicação sem fio para facilitar implementação de virtualização de antena em um ambiente de comunicação sem fio e memória legível por computador - Google Patents

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BRPI1007328B1
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Xiliang Luo
Amir Farajidana
Xiaoxia Zhang
Juan Montojo
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Qualcomm Incorporated
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Abstract

VIRTUALIZAÇÃO DE ANTENA EM UM AMBIENTE DE COMUNICAÇÃO SEM FIO. São descritos sistemas e metodologias que facilitam efetuar virtualização de antena em um ambiente de comunicação sem fio. Um conjunto de antenas de transmissão físicas pode ser dividido em uma pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas.Além disso pode ser formulado um vetor de pré-codificação para um grupo específico de antenas de transmissão físicas a partir da pluralidade de grupos de antenas de transmissão. Adicionalmente, o grupo especifica. Como outro exemplo, pode ser formulado um vetor de pré codificação diferente para um diferente grupo de antenas de transmissão físicas a partir da pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas e o grupo diferente de antenas de transmissão físicas pode formar uma antena virtual diferente. o vetor de pré- codificação pode ser aplicado a um sinal diferente. O vetor de pré codificação pode ser aplicado a um sinal diferente para transmissão através da antena virtual diferente.

Description

Referência Cruzada a Pedidos Correlacionados
[001] O presente pedido de patente reivindica a prioridade do Pedido Provisório de Patente U.S. No de Série 61/149 325, intitulado “A METHOD AND APPARATUS FOR MAPPING VIRTUAL ANTENNA'S IN A WIRELESS COMMUNICATION SYSTEM”, depositado em 2 de fevereiro de 2009 e aqui expressamente incorporado em sua totalidade pela presente referência.
Campo da Invenção
[002] A presente invenção está de um modo geral relacionada às comunicações sem fio e mais especificamente à implementação de virtualização de antenas em um sistema de comunicação sem fio. Descrição da Técnica Anterior
[003] Os sistemas de comunicação sem fio estão amplamente implementados para prover vários serviços de comunicação, tais como voz e/ou dados. Tais sistemas ou redes sem fio podem ser sistemas de múltiplo acesso capazes de dar suporte a múltiplos usuários por compartilhamento dos recursos de rede disponíveis (por exemplo, amplitude de banda, potência de transmissão, etc.). Como exemplo, tais redes de múltiplo acesso incluem redes de múltiplo acesso por divisão de código (CDMA), redes de múltiplo acesso por divisão de tempo (TDMA), redes de múltiplo acesso por divisão de frequência (FDMA), redes de múltiplo acesso por divisão de frequência ortogonal (OFDMA) e outros.
[004] De um modo geral, os sistemas de comunicação sem fio de múltiplo acesso podem dar suporte simultâneo à comunicação para múltiplos equipamentos de usuário (UEs). Cada UE pode se comunicar com uma ou mais estações base por meio de transmissões através dos links de emissão e reverso. O link direto (ou downlink) se refere ao link de comunicação das estações base para os UEs, enquanto o link reverso (ou uplink) se refere ao link de comunicação dos UEs para as estações base. Além disso, as comunicações entre os UEs e as estações base podem ser estabelecidas através de sistemas de entrada única e saída única (SISO), sistemas de múltiplas entradas e saída única (MISO), sistemas de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO) e assim por diante.
[005] Sistemas MIMO emprega múltiplas ( N ) antenas de transmissão e múltiplas ( N ) antenas de recepção para a transmissão de dados. Um canal MIMO formado pelas N antenas de transmissão e N antenas de recepção pode ser decomposto em N canais independentes, os quais são também designados como canais espaciais, em que Ns < {NT,NR} . Cada um dos N canais independentes corresponde a uma dimensão. O sistema MIMO pode prover melhor desempenho (por exemplo, maior eficiência espectral, capacidade de transmissão mais elevada e/ou maior confiabilidade) caso sejam utilizadas as dimensionalidades adicionais criadas pelas múltiplas antenas de transmissão e recepção.
[006] Um sistema MIMO dá suporte a sistemas de duplexação por divisão de tempo (TDD) e duplexação por divisão de frequência (FDD) através de um meio físico em comum. Em um sistema TDD, as transmissões dos links de emissão e reverso ocorrem na mesma região de frequências de forma que o princípio de reciprocidade permite a estimativa do canal de link direto a partir do canal de link reverso.
[007] Os sistemas de comunicação sem fio muitas vezes empregam uma ou mais estações base que propiciam uma certa área de cobertura. Uma estação base típica pode transmitir múltiplas correntes ou fluxos de dados para serviços de transmissão em difusão, multidifusão e/ou unidifusão, em que fluxo de dados pode ser um fluxo de dados de interesse de recepção independente para um dado UE. Um UE no interior da área de cobertura de tal estação base pode ser empregado para receber um, mais de um ou todos os fluxos de dados portados pela corrente composta. De forma similar, um UE pode transmitir dados para a estação base ou outro UE.
[008] Um equipamento de comunicações sem fio (por exemplo, um UE, estação base, etc.) pode estar equipado com uma pluralidade de antenas de transmissão físicas. Muitas vezes, vários sinais são providos para utilizar a pluralidade de antenas de transmissão físicas. Dessa forma, por exemplo, quatro sinais podem ser providos para empregar quatro antenas de transmissão (por exemplo, cada antena de transmissão física envia um respectivo sinal dentre os quatro). No entanto, um overhead significativo pode resultar de tal procedimento. Ademais, o uso de um subconjunto da pluralidade de antenas de transmissão físicas pode resultar em uma utilização ineficiente das antenas de transmissão físicas, de amplificadores de potência (PAs) associados às antenas de transmissão físicas e assim por diante. Como outro exemplo, um equipamento de comunicações sem fio receptor (por exemplo, um UE ou estação base) pode ser incapaz de receber e/ou processar a pluralidade de sinais enviados pela pluralidade de antenas de transmissão físicas. Assim sendo, o número de antenas de transmissão físicas com as quais o equipamento de comunicações está equipado pode superar o número de antenas de transmissão físicas suportado pelo equipamento de comunicações sem fio receptor.
Resumo da Invenção
[009] O que se segue apresenta um resumo simplificado de uma ou mais modalidades, de modo a proporcionar uma compreensão básica de tais modalidades. O presente resumo não constitui uma completa visão geral de todas as modalidades contempladas, não se destinando a identificar elementos chave ou críticos de todas as modalidades, nem a delinear o escopo de quaisquer ou de todas as modalidades. Seu único propósito é o de apresentar alguns conceitos de uma ou mais modalidades, de uma forma simplificada, como um prelúdio para a descrição mais detalhada que será apresentada mais adiante.
[0010] De acordo com uma ou mais modalidades e sua correspondente descrição, são descritos vários aspectos em conexão com a facilitação do desempenho de virtualização de antenas em um ambiente de comunicação sem fio. Um conjunto de antenas pode ser dividido em uma pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas. Além disso, pode ser formulado um vetor de pré-codificação para um grupo específico de antenas de transmissão físicas dentre a pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas. Além disso, o grupo específico de antenas de transmissão físicas pode formar uma antena virtual específica. Como outro exemplo, pode ser formulado um vetor de pré- codificação para um grupo diferente de antenas de transmissão físicas dentre a pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas e o grupo diferente de antenas de transmissão físicas pode formar uma antena virtual diferente. O vetor de pré-codificação pode ser aplicado a um sinal para transmissão através da antena virtual específica e o vetor de pré-codificação diferente pode ser aplicado a um sinal diferente para transmissão através da antena virtual diferente.
[0011] De acordo com uma ou mais modalidades da invenção, um método que facilita a implementação de virtualização de antenas em um ambiente de comunicação sem fio compreende dividir um conjunto de antenas de transmissão físicas em uma pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas; formular um vetor de pré-codificação para um grupo específico de antenas de transmissão físicas dentre a pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas, o grupo específico de antenas de transmissão físicas formando uma antena virtual específica; e aplicar o vetor de pré-codificação a um sinal para transmissão através da antena virtual específica.
[0012] Outro aspecto está relacionado a um equipamento de comunicações sem fio. O equipamento de comunicações sem fio pode compreender uma memória que retém instruções relacionadas à divisão de um conjunto de antenas de transmissão físicas em uma pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas, à geração de um vetor de pré-codificação para um grupo específico de antenas de transmissão físicas a partir da pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas, em que o grupo específico de antenas de transmissão físicas forma uma antena virtual específica, e à aplicação do vetor de pré-codificação a um sinal para transmissão através da antena virtual específica; e um processador, acoplado à memória, configurado para executar as instruções retidas na memória.
[0013] Outro aspecto está relacionado a um equipamento de comunicações sem fio que permite efetuar a virtualização de antenas em um ambiente de comunicação sem fio. O equipamento de comunicações sem fio pode compreender meios para dividir um conjunto de antenas de transmissão físicas em uma pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas, cada um dos grupos correspondendo a uma respectiva antena virtual. Além disso, o equipamento de comunicações sem fio pode compreender meios para gerar os respectivos vetores de pré-codificação para a pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas. Adicionalmente, o equipamento de comunicações sem fio pode incluir meios para implementar a pré-codificação sobre sinais para transmissão usando os respectivos vetores de pré-codificação.
[0014] Outro aspecto está relacionado a um produto de programa de computador compreendendo um meio para leitura por computador que inclui um código para dividir um conjunto de antenas de transmissão físicas em uma pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas, cada um dos grupos correspondendo a uma respectiva antena virtual; um código para gerar os respectivos vetores de pré- codificação para a pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas; e um código para implementar a pré- codificação sobre sinais para transmissão usando os respectivos vetores de pré-codificação.
[0015] Outro aspecto está relacionado a um equipamento de comunicações sem fio compreendendo um processador configurado para dividir um conjunto de antenas de transmissão físicas em uma pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas; formular um vetor de pré- codificação para um grupo específico de antenas de transmissão físicas dentre a pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas, o grupo específico de antenas de transmissão físicas formando uma antena virtual específica; e aplicar o vetor de pré-codificação a um sinal para transmissão através da antena virtual específica.
[0016] Para atingir as metas e acima e outras correlacionadas, as uma ou mais modalidades compreendem as características que são a seguir completamente descritas e particularmente apontadas nas reivindicações. A descrição que se segue e os desenhos anexos apresentam em detalhes certos aspectos ilustrativos das uma ou mais modalidades. No entanto, tais aspectos são indicativos de apenas algumas das várias formas pelas quais os princípios de várias modalidades podem ser empregados, as modalidades descritas se destinando a incluir todos estes aspectos e seus equivalentes.
Breve Descrição das Figuras
[0017] A Figura 1 é uma ilustração de um sistema de comunicação sem fio de acordo com várias modalidades aqui descritas.
[0018] A Figura 2 é uma ilustração de um sistema exemplar que emprega a virtualização de antenas em um ambiente de comunicação sem fio.
[0019] A Figura 3 é uma ilustração de um sistema exemplar que formula um vetor de pré-codificação correspondente a uma antena virtual em um ambiente de comunicação sem fio.
[0020] A Figura 4 é uma ilustração de um sistema exemplar que efetua a virtualização de antenas em um UE em um ambiente de comunicação sem fio.
[0021] A Figura 5 é uma ilustração de um sistema exemplar que efetua a virtualização de antenas em uma estação base em um ambiente de comunicação sem fio.
[0022] A Figura 6 é uma ilustração de um sistema exemplar que emprega portas de antenas virtuais para envio de sinais em um ambiente de comunicação sem fio.
[0023] A Figura 7 é uma ilustração de um método exemplar que facilita a implementação da virtualização de antenas em um ambiente de comunicação sem fio.
[0024] A Figura 8 é uma ilustração de um método exemplar que facilita o projeto compatível com redes legadas permitindo a virtualização de antenas em um ambiente de comunicação sem fio.
[0025] A Figura 9 é uma ilustração de um UE exemplar que emprega a virtualização de antenas em um sistema de comunicação sem fio.
[0026] A Figura 10 é uma ilustração de um sistema exemplar que estabelece e utiliza antenas virtuais em um ambiente de comunicação sem fio.
[0027] A Figura 11 é uma ilustração de um ambiente de rede sem fio que pode ser empregado em conjunto com os vários sistemas e métodos aqui descritos.
[0028] A Figura 12 é uma ilustração de um sistema exemplar que permite efetuar a virtualização de antenas em um ambiente de comunicação sem fio.
Descrição Detalhada da Invenção
[0029] Serão agora descritas várias modalidades com referência aos desenhos, por todos os quais referências numéricas semelhantes são usadas para se referir a elementos similares. Na descrição que se segue, com o propósito de explanação, vários detalhes específicos são apresentados de modo a propiciar uma completa compreensão de uma ou mais modalidades. No entanto, ficará claro que tais modalidades podem ser praticadas sem tais detalhes específicos. Em outros casos, estruturas e dispositivos bem conhecidos são apresentados na forma de diagramas de blocos de modo a facilitar a descrição de uma ou mais modalidades.
[0030] Tal como usados no presente pedido, os termos “componente”, "módulo", “sistema” e similares se destinam a referenciar uma entidade relacionada a computadores, seja hardware, firmware, uma combinação de hardware e software, software, ou software em execução. Como exemplo, um componente pode ser, porém não fica limitado a ser, um processo "rodando" em um processador, um processador, um objeto, um executável, uma cadeia de execução, um programa e/ou um computador. Como exemplo, tanto um aplicativo “rodando” em um dispositivo de computação como o dispositivo de computação podem ser um componente. Um ou mais componentes podem residir dentro de um processo e/ou cadeia de execução, e um componente pode estar localizado em um computador e/ou distribuído entre dois ou mais computadores. Além disso, tais componentes podem ser executados a partir de vários meios para leitura por computador, possuindo várias estruturas de dados neles armazenadas. Os componentes podem se comunicar por meio de processos locais e/ou remotos, por exemplo de acordo com um sinal possuindo um ou mais pacotes de dados (por exemplo, dados provenientes de um componente interagindo com outro componente em um sistema local, um sistema distribuído, e/ou através de uma rede, tal como a Internet, com outros sistemas, por meio do sinal).
[0031] As técnicas aqui descritas podem ser usadas para vários sistemas de comunicação sem fio, tais como sistemas de múltiplo acesso por divisão de código (CDMA), múltiplo acesso por divisão de tempo (TDMA), múltiplo acesso por divisão de frequência (FDMA), múltiplo acesso por divisão de frequência ortogonal (OFDMA), múltiplo acesso por divisão de frequência de portadora única (SC- FDMA) e outros. Os termos “sistema” e “rede” são frequentemente usados de forma intercambiável. Um sistema CDMA pode implementar uma rádio tecnologia tal como a UTRA (rádio acesso terrestre universal), CDMA 2000, etc. A UTRA inclui o CDMA de banda larga (W-CDMA) e outras variantes do CDMA. O CDMA 2000 inclui as normas 2000, IS-95 e IS-856. Um sistema TDMA pode implementar uma rádio tecnologia tal como o Sistema Global para Telecomunicações Móveis (GSM). Um sistema OFDMA pode implementar uma rádio tecnologia tal como a de rede de rádio acesso terrestre universal ampliada (e- UTRA), UMB (banda ultra larga móvel), IEEE 802.11 (WiFi), IEEE 802.16 (WiMAX), IEEE 802.20, flash-OFDM e assim por diante. O UTRA e o e-UTRA fazem parte do sistema de telecomunicação móvel universal (UMTS). O 3GPP LTE (evolução de longo prazo) é uma versão sendo lançada do UMTS que usa o e-UTRA, que emprega OFDMA no downlink e SC-FDMA no uplink. O UTRA, o e-UTRA, o UMTS, o LTE e o GSM estão descritos em documentos de uma organização denominada "3rd Generation Partnership Project" (3GPP). Além disso, o CDMA 2000 e o UMB estão descritos em documentos de uma organização denominada "3rd Generation Partnership Project 2" (3GPP2). Além disso, tais sistemas de comunicação sem fio podem compreender também sistemas de rede ad hoc p2p (peer-to-peer) (por exemplo, unidade móvel a unidade móvel) frequentemente usando espectros não licenciados não parelhos, LAN sem fio 802.xx, Bluetooth e quaisquer outras técnicas de comunicação sem fio de curto ou longo alcance.
[0032] O múltiplo acesso por divisão de frequência de portadora única (SC-FDMA) utiliza modulação em portadora única e equalização no domínio das frequências. O SC-FDMA apresenta desempenho similar e essencialmente a mesma complexidade geral que aqueles de um sistema OFDMA. Um sinal SC-FDMA apresenta razão de potência pico para média (PAPR) mais baixa devido à sua estrutura inerente de portadora única. O SC-FDMA pode ser usado, por exemplo, nas comunicações de uplink em que a PAPR mais baixa beneficia em muito os UEs em termos de eficiência de potência de transmissão. Assim sendo, o SC-FDMA pode ser implementado na forma de um esquema de múltiplo acesso de uplink no 3GPP LTE ou e-UTRA.
[0033] Além disso, várias modalidades são aqui descritas em conexão com um terminal sem fio ou equipamento de usuário (EU). Um UE pode também ser denominado como um sistema, uma unidade de assinante, uma estação móvel, telemóvel, estação remota, ponto de acesso, terminal remoto, terminal de acesso, terminal de usuário, agente de usuário, dispositivo de usuário, UE, etc. Um UE pode ser uma estação de assinante, um dispositivo sem fio, um telefone PCS, um telefone sem fio, um telefone de protocolo de inicialização de sessão (SIP), uma estação de sistema sem fio de circuito local (WLL), um assistente de dados pessoal (PDA), um dispositivo de mão possuindo capacidade de conexão “sem fio”, ou outro dispositivo de processamento conectado a um modem sem fio. Além disso, várias modalidades são aqui descritas em conexão com uma estação base. Uma estação base pode ser utilizada para a comunicação com UE(s) e pode também ser designada como um ponto de acesso, um nodo B, nodo B ampliado (e-nodo B, eNB) ou alguma outra terminologia.
[0034] Além disso, o termo “ou” tenciona exprimir um “ou” inclusivo e não um “ou” excludente. Isto é, a menos de especificação em contrário, ou caso claro pelo contexto, “X emprega A ou B” tenciona exprimir quaisquer das permutações naturais inclusivas; isto é, caso X empregue A, X emprega B, ou X emprega tanto A como B, então “X emprega A ou B” é atendido sob quaisquer dos casos acima. Além disso, os artigos “um” e “uma”, tal como usados no presente documento e nas reivindicações anexas devem ser de um modo geral considerados como significando “um ou mais”, a menos de especificação em contrário, ou caso fique claro pelo contexto como estando dirigidos a uma forma singular.
[0035] Vários aspectos, características ou recursos aqui descritos podem ser implementados na forma de um método, equipamento, ou artigo de fabricação, usando técnicas padrão de programação e/ou projeto. O termo “artigo de fabricação”, tal como é aqui utilizado, se destina a englobar um programa de computador acessível a partir de qualquer dispositivo, portador ou meio para leitura por computador. Como exemplo, os meios para leitura por computador podem incluir, porém não ficam limitados a, dispositivos de armazenamento magnéticos (por exemplo, um disco rígido, disquete, fitas magnéticas, etc.), discos ópticos (por exemplo, um disco compacto (CD), um disco versátil digital (DVD), etc.), placas inteligentes, dispositivos de memória flash (por exemplo, placa, pente, pen drive, etc.), e circuitos integrados, tais como memórias de acesso aleatório, memórias apenas para leitura programáveis e memórias apenas para leitura programáveis eletricamente apagáveis. Adicionalmente, vários meios de armazenamento aqui descritos podem representar um ou mais dispositivos e/ou outros meios para leitura por máquina para o armazenamento de informações. O termo "meio legível por máquina pode incluir, sem ficar limitado a, canais sem fio e várias outras mídias capazes de armazenar, conter e/ou portar instruções e/ou dados.
[0036] Fazendo agora referência à Figura 1, está ali ilustrado um sistema 100 de acordo com várias modalidades aqui descritas. O sistema 100 compreende uma estação base 102 que pode incluir múltiplos grupos de antenas. Como exemplo, um grupo de antenas pode incluir as antenas 104 e 106, outro grupo pode compreender as antenas 108 e 110 e outro grupo pode incluir as antenas 112 e 114. São ilustradas duas antenas para cada grupo de antenas; todavia podem ser utilizadas mais ou menos antenas para cada grupo. A estação base 102 pode compreender também uma cadeia de transmissão e uma cadeia de recepção, cada uma das quais pode, por sua vez, incluir uma pluralidade de componentes associados à transmissão e recepção de sinais (por exemplo, processadores, moduladores, multiplexadores, demoduladores, demultiplexadores, antenas e assim por diante), como saberão os técnicos na área.
[0037] A estação base 102 pode se comunicar com um ou mais equipamentos de usuário (UEs), tais como o UE 116 e o UE 122. No entanto, deve ficar claro que a estação base 102 pode se comunicar substancialmente com qualquer número de UEs similares aos UEs 116 e 122. Os UEs 116 e 122 podem ser, por exemplo, telefones celulares, smart phones, laptops, equipamentos de comunicação de mão, dispositivos de computação de mão, rádios via satélite, sistemas de posicionamento global, PDAs e/ou qualquer outro dispositivo adequado para a comunicação através do sistema de comunicação sem fio 100. Tal como mostrado, o UE 116 está em comunicação com as antenas 112 e 114, em que as antenas 112 e 114 transmitem informações para o UE 116 através de um link direto 118 e recebem informações provenientes do UE 116 através de um link reverso 120. Além disso, o UE 122 está em comunicação com as antenas 104 e 106, em que as antenas 104 e 106 transmitem informações para o UE 122 através de um link direto 124 e recebem informações provenientes do UE 122 através de um link reverso 126. Em um sistema de duplexação por divisão de frequência (FDD), o link direto 118 pode utilizar uma banda de frequências daquela usada pelo link reverso 120 e o link direto 124 pode empregar uma banda de frequências daquela usada pelo link reverso 126, por exemplo. Além disso, em um sistema de duplexação por divisão de tempo (TDD), o link direto 118 e o link reverso 120 podem utilizar uma banda de frequências em comum e o link direto 124 e o link reverso 126 podem utilizar uma banda de frequências em comum.
[0038] Cada grupo de antenas e/ou a área em que eles estão designados para se comunicar pode ser designado como um setor da estação base 102. Como exemplo, os grupos de antenas podem ser designados para se comunicar com os UEs em um setor das áreas cobertas pela estação base 102. Na comunicação através dos links de emissão 118 e 124, as antenas de transmissão da estação base 102 podem utilizar conformação de fachos para melhorar a razão de sinal para ruído dos links de emissão 118 e 124 para os UEs 116 e 122. Além disso, quando a estação base 102 utiliza conformação de fachos para transmitir para os UEs 116 e 122 aleatoriamente dispersos por uma área de cobertura associada, os UEs em células vizinhas podem ser submetidos a uma menor interferência em comparação com uma estação base que transmite através de uma única antena para todos os seus UEs.
[0039] Como exemplo, um UE (por exemplo, o UE 116, o UE 122) pode incluir múltiplas antenas de transmissão físicas. Os UEs convencionais incluem, muitas vezes, uma antena de transmissão física. Assim sendo, tais UEs comuns enviam tipicamente um sinal através da única antena de transmissão física. Em contraste, o UE 116 e/ou o UE 122 pode incluir múltiplas antenas de transmissão físicas (por exemplo, duas, quatro, ou qualquer número inteiro maior que 1). Como exemplo, o UE 116 e/ou o UE 122 podem ser UEs do tipo LTE avançados (LTE-A) que incluem as múltiplas antenas de transmissão físicas.
[0040] Os UEs 116 e/ou 122 podem criar antenas virtuais por meio da implementação de pré-codificação. O estabelecimento de antenas virtuais através da aplicação de pré-codificação pode permitir a utilização de amplificadores de potência (PAs) associados às múltiplas antenas de transmissão físicas eficientemente enquanto se transmite através das antenas virtuais. Como exemplo, um UE (por exemplo, o UE 116, o UE 122) pode incluir duas antenas de transmissão físicas. Cada uma das quais pode estar associada a um respectivo PA. Caso uma antena virtual não seja estabelecida e o UE possua um sinal para envio através de uma das duas antenas de transmissão físicas, então um dos dois Pas é utilizado, enquanto o outro PA permanece não utilizado, portanto os recursos do UE são empregados de forma ineficiente. Em lugar disto, o UE pode virtualizar as duas antenas de transmissão físicas como sendo uma única antena virtual. Além disso, o UE pode enviar um sinal através da antena virtual única, o que leva ao sinal ser transmitido através das duas antenas de transmissão físicas usando os dois Pas a elas associados. Assim sendo, os recursos do UE podem ser utilizados de forma mais eficiente em comparação às técnicas convencionais que falham em equilibrar as antenas virtuais. Além disso, as duas antenas de transmissão físicas que formam a antena virtual podem aparentar ser uma única antena de um ponto de vista offsite (por exemplo, da perspectiva da estação base 102 que recebe o sinal proveniente do UE). No entanto, deve ser notado que a matéria objeto reivindicada não fica limitada ao exemplo acima mencionado.
[0041] Como outro exemplo, a estação base 102 pode incluir múltiplas antenas de transmissão físicas. O número de antenas de transmissão físicas da estação base 102 pode ser maior que o número de antenas anunciado ao UE 116 e/ou ao UE 122 (por exemplo, UEs legados, UEs LTE-A, etc.). Dessa forma, a estação base 102 pode implementar a virtualização de antenas para se beneficiar da utilização da potência total de Pas associados às múltiplas antenas de transmissão físicas e permitir um projeto compatível com sistemas legados.
[0042] Como foi aqui descrito, um equipamento de comunicações sem fio (por exemplo, a estação base 102, os UEs 116, 122, etc.) pode estabelecer antenas virtuais a partir de uma pluralidade de antenas de transmissão físicas. Além disso, a virtualização de antenas pode estar transparente para um equipamento de comunicações sem fio receptor (por exemplo, o UE 116, o UE 122, a estação base 102, etc.). Dessa forma, o equipamento de comunicações sem fio receptor pode não estar informado a respeito da virtualização de antenas sendo efetuada pelo equipamento de comunicações sem fio, da pré-codificação efetuada pelo equipamento de comunicações sem fio e similares. Como exemplo, a formação de antenas virtuais pela estação base 102 pode estar transparente para o UE 116 e/ou para o UE 122. De forma similar, por exemplo, o estabelecimento de antenas virtuais por um UE (por exemplo, o UE 116, o UE 122) pode estar transparente para a estação base 102.
[0043] Como outro exemplo, a virtualização de antenas pode ser não transparente. Dessa forma, o equipamento de comunicações sem fio que forma as antenas virtuais pode indicar que a virtualização de antenas está sendo empregada, especificar a pré-codificação que é utilizada, etc., para o equipamento de comunicações sem fio receptor. Adicional ou alternativamente, o equipamento de comunicações sem fio receptor pode controlar os detalhes da virtualização (por exemplo, por meio de sinalização) e, portanto, estar informado sobre os detalhes de virtualização.
[0044] A Figura 2 é uma ilustração de um sistema 200 que emprega a virtualização de antenas em um ambiente de comunicação sem fio. O sistema 200 inclui um equipamento de comunicações sem fio 202 que transmite informações, sinais, dados, instruções, comandos, bits, símbolos e similares através de um canal (por exemplo, uplink, downlink) para um equipamento de comunicações sem fio receptor (não é mostrado). O equipamento de comunicações sem fio 202, por exemplo, pode ser uma estação base (por exemplo, a estação base 102 da Figura 1), um UE (por exemplo, o UE 116 da Figura 1, o UE 122 da Figura 1), ou similares. Além disso, o equipamento de comunicações sem fio receptor pode ser, por exemplo, um UE (por exemplo, o UE 116 da Figura 1, o UE 122 da Figura 1), uma estação base (por exemplo, a estação base 102 da Figura 1), etc.
[0045] O equipamento de comunicações sem fio 202 pode compreender também um componente de virtualização de antenas 204 e uma pluralidade de antenas de transmissão físicas. O equipamento de comunicações sem fio 202 pode incluir T antenas de transmissão físicas (por exemplo, uma antena de transmissão física 1 206, etc., e uma antena de transmissão física T 208), em que T pode ser substancialmente qualquer número inteiro maior que 1. As T antenas de transmissão físicas, incluindo a antena de transmissão física 1 206, etc., e a antena de transmissão física T 208 serão abaixo designadas como as antenas de transmissão físicas 206 a 208. Além disso, o componente de virtualização de antenas 204 pode dar suporte a várias antenas virtuais. Como exemplo, o número de antenas virtuais providas pelo componente de virtualização de antenas 204 pode ser menor ou igual ao número de antenas de transmissão físicas 206 a 208 (por exemplo, o número de antenas virtuais é um número inteiro menor ou igual a T).
[0046] O componente de virtualização de antenas 204 pode implementar a pré-codificação para utilizar eficientemente as antenas de transmissão físicas 206 - 208, bem como os Pas respectivamente associados às antenas de transmissão físicas 206 - 208. Como exemplo, o componente de virtualização de antenas 204 pode empregar um vetor de pré- codificação correspondente para uma antena virtual suportada pelo mesmo. Dessa forma, caso sejam formadas duas antenas virtuais, o componente de virtualização de antenas 204 pode utilizar dois vetores de pré-codificação, em que cada uma das antenas virtuais está associada a um dos respectivos vetores de pré-codificação. No entanto, deve ser notado que a matéria objeto reivindicada não fica limitada a tal. Um vetor de pré-codificação pode ser usado para formular uma antena virtual a partir de uma pluralidade de antenas de transmissão físicas 206 a 208 (por exemplo, o conjunto de antenas de transmissão físicas 206 a 208, um subconjunto dentre o conjunto de antenas de transmissão físicas 206 a 208, etc.).
[0047] Como exemplo, o equipamento de comunicações sem fio 202 pode incluir duas antenas de transmissão físicas (por exemplo, a antena de transmissão física 1 206 e a antena de transmissão física T 208). Além disso, o componente de virtualização de antenas 204 pode dar suporte a uma antena virtual formada a partir das duas antenas de transmissão físicas e, portanto, pode empregar um vetor de pré-codificação. Como exemplo, o vetor de pré- codificação para a antena virtual pode ser um vetor 2x1, tal como [α β] . De acordo com tal exemplo, um sinal, X, a ser enviado através da antena virtual, pode ser recebido pelo componente de virtualização de antenas 204. o componente de virtualização de antenas 204 pode aplicar o vetor de pré- codificação ao sinal X. Dessa forma, o componente de virtualização de antenas 204 pode multiplicar o sinal X por α produzindo um primeiro sinal de saída / emissão a ser enviado através de uma primeira antena de transmissão física (por exemplo, a antena de transmissão física 1 206). Além disso, o componente de virtualização de antenas 204 pode multiplicar o sinal X por β produzindo um segundo sinal de emissão a ser enviado através de uma segunda antena de transmissão física (por exemplo, a antena de transmissão física T 208). Na ponta do receptor, um equipamento de comunicações sem fio receptor (não é mostrado) pode efetivamente perceber uma antena de transmissão após a combinação de canais (por exemplo, caso o equipamento de comunicações sem fio possua uma antena de recepção). No entanto, considera-se que a matéria objeto reivindicada não fica limitada ao exemplo acima.
[0048] A Figura 3 é uma ilustração de um sistema 300 que formula um vetor de pré-codificação correspondente a uma antena virtual em um ambiente de comunicação sem fio. O sistema 300 inclui o equipamento de comunicações sem fio 202, que pode enviar sinais através de um canal (por exemplo, de uplink, downlink, etc.). O equipamento de comunicações sem fio 202 pode incluir o componente de virtualização de antenas 204 e uma pluralidade de antenas de transmissão físicas (por exemplo, a antena de transmissão física 1 206, etc., a antena de transmissão física T 208).
[0049] O equipamento de comunicações sem fio 202 pode compreender também um componente de geração de vetores de pré-codificação 302 que pode formular um vetor de pré-codificação para uma antena virtual. Como exemplo, o componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode selecionar várias antenas virtuais a serem formadas a partir das T antenas de transmissão físicas 206 a 208. Além disso, o componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode gerar um respectivo vetor de pré-codificação para cada antena virtual a ser formada.
[0050] De acordo com um exemplo em que o equipamento de comunicações sem fio 202 é um UE, os detalhes de virtualização incluindo o número de antenas virtuais a serem formadas e o vetor de pré-codificação para cada antena virtual podem ser iniciados pelo próprio UE pelo componente de geração de vetores de pré-codificação 302. Adicional ou alternativamente, tais detalhes de virtualização podem ser sinalizados de forma semi-estática por uma estação base e recebidos pelo UE (por exemplo, o equipamento de comunicações sem fio 202). Dessa forma, o componente de geração de vetores de pré-codificação 302 (e/ou o componente de virtualização de antenas 204) pode coletar as informações recebidas especificando o número de antenas virtuais a ser formado e/ou o vetor de pré-codificação para cada antena virtual.
[0051] De acordo com outro exemplo, o equipamento de comunicações sem fio 202 pode ser uma estação base. Assim sendo, a estação base pode empregar o componente de geração de vetores de pré-codificação 302 para produzir os detalhes de virtualização, incluindo o número de antenas virtuais a serem formadas e o vetor de pré-codificação para cada antena virtual.
[0052] Apesar de não ser mostrado, os vetores de pré-codificação produzidos, coletados, etc., pelo componente de geração de vetores de pré-codificação 302 podem ficar retidos na memória do equipamento de comunicações sem fio 202. Além disso, os vetores de pré- codificação podem ser recuperados pelo componente de virtualização de antenas 204 quando da implementação da pré- codificação, tal como aqui descrito. A memória pode armazenar os dados a serem transmitidos, os dados recebidos e quaisquer outras informações adequadas relacionada ao efetuar as diversas ações e funções aqui descritas. Deve ser notado que o armazenamento de dados (por exemplo, a memória) aqui descrito pode ser de memórias voláteis e/ou memórias não voláteis. Como exemplo, mas não limitação, as memórias não voláteis incluem memória apenas para leitura (ROM), memória apenas para leitura programável (PROM), ROM eletricamente programável (EPROM), memória apenas para leitura programável eletricamente apagável (EEPROM), ou memória flash. As memórias voláteis incluem memória de acesso aleatório (RAM), que atua como uma memória cache externa. Como exemplo, mas não limitação, a RAM está disponível em várias formas, tais como memória de acesso aleatório estática ou síncrona (SRAM), memória de acesso aleatório dinâmico (DRAM), memória de acesso aleatório dinâmica síncrona (SDRAM), SDRAM de taxa de dados dupla (DDR SDRAM), SDRAM ampliada (ESDRAM), DRAM Synchlink (SLDRAM) e RAM Rambus direta (DRRAM). A memória 708 dos sistemas e métodos da invenção compreende, sem ficar limitada a, estes e quaisquer outros tipos adequados de memória.
[0053] A Figura 4 é uma ilustração de um sistema 400 que efetua a virtualização de antenas em um UE em um ambiente de comunicação sem fio. O sistema 400 inclui um UE 402 (por exemplo, o equipamento de comunicações sem fio 202 da Figura 2) e uma estação base 404 (por exemplo, um equipamento de comunicações sem fio receptor). O UE 402 pode transmitir e/ou receber informações, sinais, dados, instruções, comandos, bits, símbolos e similares. O UE 402 pode se comunicar com a estação base 404 através do link direto e/ou do link reverso. A estação base 404 pode transmitir e/ou receber informações, sinais, dados, instruções, comandos, bits, símbolos e similares. Além disso, apesar de não ser mostrado, considera-se que qualquer número de UEs similares ao UE 402 podem estar incluídos no sistema 400 e/ou qualquer número de estações base similares à estação base 404 podem estar incluídos no sistema 400.
[0054] O UE 402 inclui múltiplas antenas de transmissão físicas (por exemplo, a antena de transmissão física 1 206, etc., e a antena de transmissão física T 208). Além disso, o UE 402 pode incluir o componente de geração de vetores de pré-codificação 302 e o componente de virtualização de antenas 204. De acordo com um exemplo, antenas virtuais podem ser criadas pelo componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pela produção de vetores de pré-codificação. Como exemplo, L vetores de pré- codificação podem ser estabelecidos pelo componente de geração de vetores de pré-codificação 302 (por exemplo, o vetor de pré-codificação 1, etc., e o vetor de pré- codificação L), em que L pode ser substancialmente qualquer número inteiro menor ou igual a T (em que T é, por exemplo, o número de antenas de transmissão físicas 206 a 208). Apesar de não ser mostrado, considera-se que um vetor de pré-codificação pode ser criado pelo componente de geração de vetores de pré-codificação 302. Os vetores de pré- codificação providos pelo componente de geração de vetores de pré-codificação 302 podem permitir a utilização eficiente de Pas durante a transmissão através das antenas virtuais.
[0055] Como exemplo, os detalhes de virtualização, incluindo o número de antenas virtuais a serem formadas e o vetor de pré-codificação para cada antena virtual, podem ser iniciados pelo próprio UE 402 através do uso do componente de geração de vetores de pré-codificação 302. Adicional ou alternativamente, tais detalhes de virtualização podem ser sinalizados de forma semi-estática pela estação base 404 para o UE 402. Assim sendo, o componente de geração de vetores de pré-codificação 302 (e/ou o componente de virtualização de antenas 204) pode coletar as informações recebidas especificando o número de antenas virtuais a serem formadas e/ou o vetor de pré- codificação para cada antena virtual.
[0056] Como outro exemplo, os detalhes sobre a pré-codificação para formação de antenas virtuais podem ficar transparentes para a estação base 404. Dessa forma, o UE 402 pode empregar antenas virtuais através da implementação de pré-codificação sem indicar para a estação base 404 que tal virtualização está sendo efetuada. No entanto, considera-se também que a virtualização efetuada pelo UE 402 pode ser não transparente para a estação base 404 e, portanto, a estação base 404 pode possuir conhecimento da virtualização de antenas efetuada pelo UE 402.
[0057] O UE 402 pode transmitir informações, sinais, dados, instruções, comandos, bits, símbolos e similares através do uplink para a estação base 404. A forma de onda do uplink pode ser uma forma de onda OFDM pré- codificada por Transformada Discreta de Fourier (DFT) (por exemplo, uma forma de onda FDM de portadora única (SC-FDM)). Uma forma de onda de portadora única pode possuir uma razão de potência pico para média mais baixa em comparação a uma forma de onda de múltiplas portadoras, o que pode resultar em maior eficiência de um PA. Dessa forma, o componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode tentar reduzir a probabilidade de geração de uma forma de onda de múltiplas portadoras nas antenas de transmissão físicas 206 a 208 tanto quanto possível ao formar as antenas virtuais. Assim sendo, o componente de geração de vetores de pré- codificação 302 pode adotar várias regras tal como aqui descrito para produzir vetores de pré-codificação baseados na seleção de antenas.
[0058] O componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode formar grupos a partir das antenas de transmissão físicas 206 a 208 como se segue, em que um grupo corresponde a uma antena virtual específica. Vamos presumir que o componente de geração de vetores de pré- codificação 302 deve formar L antenas virtuais a partir de T antenas de transmissão físicas 206 a 208. Dessa forma, o componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode dividir as T antenas de transmissão físicas 206 a 208 em L grupos. O grupo i determina as antenas de transmissão físicas dentre as T antenas de transmissão físicas 206 a 208 (por exemplo um subconjunto das T antenas de transmissão físicas 206 a 208) que são usadas para formar uma antena virtual i, em que i é um índice e i = 0, 1, ..., L-1.
[0059] Além disso, o componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode formular vetores de pré- codificação para os grupos. O componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode produzir um vetor de pré-codificação de acordo com um grupo específico, em que o vetor de pré-codificação é um vetor unitário normal de Tx1 com entradas diferentes de zero correspondentes às antenas de transmissão físicas no grupo específico que participa na formação de uma antena virtual específica.
[0060] Como exemplo, vamos presumir que duas antenas virtuais (por exemplo, L = 2, ...) devem ser formadas a partir de quatro antenas de transmissão físicas 206 a 208 (isto é, T = 4). As duas antenas virtuais podem incluir a antena virtual 1 e a antena virtual 2, e as quatro antenas de transmissão físicas podem incluir a antena de transmissão física 1, a antena de transmissão física 2, a antena de transmissão física 3 e a antena de transmissão física 4. De acordo com tal exemplo, um grupamento que pode ser formado pelo componente de geração de vetores de pré- codificação 302 pode ser {{3, 4} {1. 2}}, em que um primeiro grupo correspondente à antena virtual 1 inclui a antena de transmissão física 3 e a antena de transmissão física 4, enquanto um segundo grupo correspondente à antena virtual 2 inclui a antena de transmissão física 1 e a antena de transmissão física 2. Além disso, o componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode formular um primeiro vetor de pré-codificação (por exemplo o vetor de pré- codificação 1) para a antena virtual 1, tal como: [0 0 ejD1 e jD2 ]/sqrt(2) , e um segundo vetor de pré-codificação (por exemplo o vetor de pré-codificação 2) para a antena virtual 2, tal como: [ ejD3 e jD4 0 0]/sqrt(2) , em que os valores de fase podem ser diferentes para diferentes tons de frequência (por exemplo, recursos) e/ou podem mudar com o tempo. No entanto, deve ser notado que a matéria objeto reivindicada não fica limitada ao exemplo acima.
[0061] Como outro exemplo, duas antenas virtuais (por exemplo, L = 2, ...) podem ser formadas a partir de quatro antenas de transmissão físicas 206 a 208 (por exemplo, T = 4, ...). Novamente, as duas antenas virtuais podem incluir a antena virtual 1 e a antena virtual 2, e as quatro antenas de transmissão físicas podem incluir a antena de transmissão física 1, a antena de transmissão física 2, a antena de transmissão física 3 e a antena de transmissão física 4. Como exemplo, o componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode fornecer dois vetores de pré-codificação, cada um com uma dimensão de Tx1 (por exemplo, 4 por 1). Um vetor de pré-codificação 1 para a antena virtual 1 formulado pelo componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode ser [α β y δ] e um vetor de pré-codificação 2 para as antenas virtuais 2 formulado pelo componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode ser [a b c d]. Além disso, um primeiro sinal, X, pode ser enviado através da antena virtual 1, que utiliza o vetor de pré-codificação 1, [α β y δ], enquanto um sinal, Y, pode ser simultaneamente enviado através da antena virtual 1, que utiliza o vetor de pré-codificação 2, [a b c d]. Dessa forma, o componente de virtualização de antenas 204 pode implementar a pré-codificação sobre o primeiro sinal, X, e o segundo sinal, Y, utilizando o vetor de pré-codificação 1 e o vetor de pré-codificação 2. Assim sendo, X vezes α mais Y vezes a pode ser enviado através da antena de transmissão física 1, X vezes y mais Y vezes b pode ser enviado através da antena de transmissão física 2, X vezes y mais Y vezes c pode ser enviado através da antena de transmissão física 3, e X vezes δ mais Y vezes d pode ser enviado através da antena de transmissão física 4. Para manter a natureza de portadora única da forma de onda OFDM pré-codificada por DFT transmitida através do uplink pelo UE 402 para a estação base 404, α ou a é zero, β ou b é zero, y ou c é zero e δ ou d é zero. Assim sendo, cada antena de transmissão física 206 a 208 pode ser usada para uma antena virtual (por exemplo, a antena virtual 1 ou a antena virtual 2 no exemplo acima) de forma a que a transmissão de múltiplos sinais através de uma antena de transmissão física possa ser evitada. Portanto, cada antena de transmissão física 206 a 208 pode transmitir uma forma de onda de portadora única independentemente de se diferentes sinais são simultaneamente transmitidos através de diferentes antenas virtuais. No entanto, deve ser notado que a matéria objeto reivindicada não fica limitada ao exemplo acima.
[0062] O componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode levar uma antena virtual formada a ocupar um subconjunto de antenas de transmissão físicas 206 a 208. por todas as antenas de transmissão físicas, podem ser incluídos valores diferentes de zero nas posições correspondentes ao subconjunto de antenas de transmissão físicas dentro de um vetor de pré-codificação formado para a antena virtual. Além disso, para as antenas de transmissão físicas que não estão incluídas no subconjunto, podem ser incluídos valores diferentes de zero nas posições correspondentes dentro do vetor de pré-codificação formado para a antena virtual.
[0063] Além disso, após terem sido formadas as antenas virtuais, estas podem ser consideradas como sendo antenas de transmissão físicas do ponto de vista de dados, de um sinal de referência e controle. Como exemplo, caso o UE 402 possua quatro antenas de transmissão físicas 206 a 208, o componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode virtualizar as quatro antenas de transmissão físicas 206 a 208 em duas antenas virtuais. Após efetuar a virtualização, o UE 402 pode ser tratado como possuindo duas (por exemplo duas antenas virtuais) apesar de possuir quatro antenas de transmissão físicas 206 a 208. Além disso, a estação base 404 pode perceber o UE 402 como possuindo duas antenas de transmissão (por exemplo, duas antenas virtuais) e diferentes sinais de referência, controle, dados, etc., podem ser recebidos a partir das duas antenas de transmissão do UE 402.
[0064] A Figura 5 é uma ilustração de um sistema 500 que efetua a virtualização de antenas em uma estação base em um ambiente de comunicação sem fio. O sistema 500 inclui uma estação base 502 (por exemplo, o equipamento de comunicações sem fio 202 da Figura 2, a estação base 404 da Figura 4, etc.) e um UE 504 (por exemplo, um equipamento de comunicações sem fio receptor, o UE 402 da Figura 4, etc.). A estação base 502 pode transmitir e/ou receber informações, sinais, dados, instruções, comandos, bits, símbolos e similares. A estação base 502 pode se comunicar com o UE 504 através do link direto e/ou do link reverso. O UE 504 pode transmitir e/ou receber informações, sinais, dados, instruções, comandos, bits, símbolos e similares. Além disso, apesar de não ser mostrado, considera-se que pode ser incluído qualquer número de estações base similares à estação base 502 e/ou qualquer número de UEs similares ao UE 504 no sistema 500.
[0065] A estação base 502 inclui múltiplas antenas de transmissão físicas (por exemplo, a antena de transmissão física 1 206, ..., e as antenas de transmissão física T 208). Além disso, a estação base 502 pode incluir o componente de geração de vetores de pré-codificação 302 e o componente de virtualização de antenas 204. Como exemplo, antenas virtuais podem ser criadas pelo componente de geração de vetores de pré-codificação 302 fornecendo vetores de pré-codificação. Como exemplo, L vetores de pré- codificação podem ser estabelecidos pelo componente de geração de vetores de pré-codificação 302 (por exemplo, o vetor de pré-codificação 1, etc., vetor de pré-codificação L), em que L pode ser substancialmente qualquer número inteiro menor ou igual a T (em que T é o número de antenas de transmissão físicas 206 a 208). Apesar de não ser mostrado, considera-se que um vetor de pré-codificação pode ser criado pelo componente de geração de vetores de pré- codificação 302. os vetores de pré-codificação providos pelo componente de geração de vetores de pré-codificação 302 podem permitir a utilização de Pas de forma eficiente ao se transmitir através das antenas virtuais, permitindo à estação base 502 se beneficiar da utilização da potência total dos Pas.
[0066] Além disso, a estação base 502 pode incluir um componente de notificação 506 que pode indicar um número de antenas para o UE 504. Como exemplo, o número indicado de antenas pode ser um certo número de antenas virtuais formadas pelo componente de geração de vetores de pré-codificação 302 e/ou utilizadas pelo componente de virtualização de antenas 204. Um certo número das antenas de transmissão físicas 206 a 208 incluídas na estação base 502 pode ser maior que o número de antenas anunciadas pelo componente de notificação 506 para o UE 504 (por exemplo, um UE legado, um UE LTE-A). Como exemplo, no LTE Versão 8, um número máximo de antenas de transmissão físicas de downlink pode ser oito. Dessa forma, caso o UE 504 seja um UE legado (por exemplo, um UE do LTE Versão 8) operando em uma rede LTE-A em que a estação base 502 inclui oito antenas de transmissão físicas 206 a 208 ((T = 8), então o componente de notificação 506 pode sinalizar ao UE 504 que a estação base 502 inclui quatro antenas de transmissão (ou menos do que quatro antenas de transmissão). Portanto, a virtualização de antenas pode dar suporte a UEs legados prevendo um esquema compatível com sistemas legados ou herdados. No entanto, deve ser notado que a matéria objeto reivindicada não fica limitada ao exemplo acima.
[0067] Além disso, os UEs legados e UEs não legados (por exemplo, UEs LTE-A) podem coexistir e operar em uma rede em comum. A virtualização de antenas pode ser empregada para UEs legados (por exemplo, formando quatro ou menos antenas virtuais a partir de oito antenas de transmissão físicas 206 a 208 da estação base 502 para UEs legados). Como exemplo, a virtualização de antenas pode ser empregada para UEs não legados (por exemplo, formando quatro ou menos antenas virtuais a partir de oito antenas de transmissão físicas 206 a 208 da estação base 502 para UEs não legados). Como outro exemplo, a virtualização de antenas não necessita ser empregada para UEs não legados, enquanto que a virtualização de antenas é utilizada para UEs legados. Dessa forma, o componente de notificação 506 pode indicar o número de antenas de transmissão físicas 206 a 208 da estação base 502, ou o número de antenas virtuais formuladas pelo componente de geração de vetores de pré-codificação 302 e implementadas pelo componente de virtualização de antenas 204, para um UE não legado (por exemplo, o UE 504). De acordo com a ilustração acima, em que o componente de notificação 506 sinaliza para um UE legado que a estação base 502 inclui quatro (ou menos) antenas de transmissão (por exemplo, quatro ou menos antenas virtuais) em lugar de oito antenas de transmissão físicas 206 a 208, o componente de notificação 506 pode também sinalizar a um UE não legado que a estação base 502 inclui quatro (ou menos) antenas de transmissão (por exemplo, quatro ou menos antenas virtuais) ou oito antenas de transmissão (por exemplo, oito antenas de transmissão físicas 206 a 208).
[0068] Além disso, para um caso de downlink, a virtualização pode ficar transparente para o UE 504. Dessa forma, o UE 504 pode não dispor de detalhes da virtualização empregada pela estação base 502 tais como, por exemplo, de que a virtualização é efetuada, os vetores de pré- codificação empregados, como os vetores de pré-codificação são gerados e similares.
[0069] Uma forma de onda empregada para o downlink pode ser uma forma de onda OFDM. Dessa forma, as restrições utilizadas em conexão com a virtualização de antenas de uplink (tal como foi descrito com referência à Figura 4) não necessitam ser empregadas no sistema 500. Como exemplo, múltiplos sinais podem ser transmitidos simultaneamente através de uma antena de transmissão física (por exemplo, a partir das antenas de transmissão físicas 206 a 208) e, portanto, a forma de onda não necessita ser uma forma de onda de portadora única. No entanto, deve ser notado que a matéria objeto reivindicada não fica limitada a tal.
[0070] O componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode virtualizar as antenas de transmissão físicas 206 a 208 como se segue. Como exemplo, um mapeamento das antenas de transmissão físicas 206 a 208 para antenas virtuais pode ser qualquer vetor de pré- codificação unitário normal. Os vetores de pré-codificação podem ser projetados de forma a que a dimensionalidade de um canal virtual não seja reduzida para além de um número de antenas virtuais desejadas. Como exemplo, o componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode dividir as antenas de transmissão físicas 206 a 208 em grupos, em que cada grupo corresponde a uma antena virtual. O componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode fornecer um vetor de pré-codificação para cada grupo. Como exemplo, um vetor de pré-codificação para um grupo específico pode ser um vetor unitário normal com entradas diferentes de zero correspondentes a antenas de transmissão físicas no grupo específico que participa em tal antena virtual. Como outro exemplo, o componente de geração de vetores de pré- codificação 302 pode utilizar vetores de pré-codificação fixos (por exemplo, diferentes colunas de uma matriz DFT como vetores de pré-codificação para antenas virtuais).
[0071] Além disso, após serem formadas as antenas virtuais, as antenas virtuais podem ser consideradas como sendo antenas de transmissão físicas do ponto de vista de dados, sinais de referência e controle. Como exemplo, caso a estação base 502 possua quatro antenas de transmissão físicas 206 a 208, o componente de geração de vetores de pré-codificação 302 pode virtualizar as quatro antenas de transmissão físicas 206 a 208 em duas antenas virtuais. Após efetuar a virtualização, a estação base 502 pode ser tratada como possuindo duas antenas de transmissão (por exemplo, duas antenas virtuais) apesar de possuir na realidade quatro antenas de transmissão físicas 206 a 208. Além disso, o UE 504 pode perceber a estação base 502 como possuindo duas antenas de transmissão (por exemplo, duas antenas virtuais) e diferentes sinais de referência, controle, dados, etc., podem ser recebidos a partir das duas antenas de transmissão da estação base 502.
[0072] A Figura 6 é uma ilustração de um sistema 600 que emprega portas de antenas virtuais para envio de sinais em um ambiente de comunicação sem fio. O sistema 600 inclui o equipamento de comunicações sem fio 202 (por exemplo o UE 402 da Figura 4, a estação base 502 da Figura 5). O equipamento de comunicações sem fio 202 pode compreender também o componente de virtualização de antenas 204 e múltiplas antenas de transmissão físicas (por exemplo, a antena de transmissão física 1 206, etc., e a antena de transmissão física T 208). Além disso, podem ser formadas L antenas virtuais a partir das múltiplas antenas de transmissão físicas 206 a 208 (por exemplo, pelo componente de geração de vetores de pré-codificação 302 da Figura 3). Dessa forma, o equipamento de comunicações sem fio 202 pode incluir L portas de antenas virtuais (por exemplo, a porta de antena virtual 1 602, etc., e a porta de antena virtual L 604), que podem ser usadas para o envio dos respectivos sinais.
[0073] De acordo com um exemplo, o equipamento de comunicações sem fio 202 pode incluir quatro antenas de transmissão físicas 206 a 208 (por exemplo T = 4). Além disso, podem ser formadas duas antenas virtuais (L = 2) a partir das quatro antenas de transmissão físicas 206 a 208. Dessa forma, o equipamento de comunicações sem fio 202 pode incluir duas portas de antenas virtuais 602 a 604. Ademais, um primeiro sinal a ser enviado através de uma primeira antena virtual pode ser provido a uma primeira porta de antena virtual (por exemplo, a porta de antena virtual 1 602) e um segundo sinal ser enviado através de uma segunda antena virtual pode ser provido a uma segunda porta de antena virtual (por exemplo, a porta de antena virtual L 604). O componente de virtualização de antenas 204 pode aplicar um primeiro vetor de pré-codificação (por exemplo, o vetor de pré-codificação 1) ao primeiro sinal obtido pela primeira porta de antena virtual e pode aplicar um segundo vetor de pré-codificação (por exemplo, o vetor de pré- codificação L) ao segundo sinal obtido pela segunda porta de antena virtual. Assim sendo, podem ser enviados dois sinais através das quatro antenas de transmissão físicas 206 a 208 de acordo com o exemplo acima descrito (o que pode levar, por exemplo, a um overhead reduzido, dado que menos sinais de referência deverão ser gerados pelo equipamento de comunicações sem fio 202 para transmissão).
[0074] Além disso, os vetores de pré- codificação aqui descritos não necessitam ser constantes através das frequências. A virtualização pode ser um mapeamento dependente das frequências para prover diversidade de frequência adicional para situações de frequência plana. Os esquemas como diversidade de retardo cíclico (CDD) ou offset de fase dependente das frequências dentro de cada grupo constituem exemplos de mapeamento dependente da frequência. Além disso, caso o equipamento de comunicações sem fio 202 for uma estação base (por exemplo, a estação base 502 da Figura 5) com estimativa razoável de canal das antenas virtuais, o mapeamento dependente das frequências pode ser suave ou contínuo e pode não mudar rapidamente ao longo das frequências. Dessa forma, para fazer com que uma antena virtual aparente ser similar a uma antena de transmissão física, um vetor de pré-codificação pode mudar suavemente ao longo dos tons, em lugar de mudar arbitrariamente ao longo dos tons.
[0075] Fazendo referência às Figuras 7 e 8, estão ali ilustrados métodos relacionados ao uso de virtualização de antenas em um ambiente de comunicação sem fio. Apesar de os métodos, com o propósito de simplicidade da explanação, serem apresentados e descritos na forma de uma série de atos ou ações, deve ficar claro que os métodos não estão limitados pela ordem das ações uma vez que, algumas ações podem, de acordo com uma ou mais modalidades, ocorrer em ordens diferentes e/ou concomitantemente com outras ações que não aquelas aqui descritas ou apresentadas. Como exemplo, os técnicos na área notarão que um método poderia ser alternativamente representado na forma de uma série de estados ou eventos inter-relacionados, tal como em um diagrama de estado. Além disso, nem todas as ações ilustradas podem ser necessárias para a implementação de um método de acordo com uma ou mais modalidades.
[0076] A Figura 7 é uma ilustração de um método 700 que facilita a implementação da virtualização de antenas em um ambiente de comunicação sem fio. Em 702 um conjunto de antenas de transmissão físicas podem ser divididas em uma pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas. Como exemplo, o conjunto de antenas de transmissão físicas pode incluir T antenas de transmissão físicas, em que T pode ser substancialmente qualquer número inteiro. Além disso, o conjunto de T antenas de transmissão físicas pode ser dividido em L grupos, em que L pode ser substancialmente qualquer número inteiro menor ou igual a T.
[0077] Em 704 pode ser formulado um vetor de pré-codificação para um grupo específico de antenas de transmissão físicas a partir da pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas. O grupo específico de antenas de transmissão físicas pode formar uma antena virtual específica. Além disso, caso o conjunto de T antenas de transmissão físicas seja dividido em L grupos, então podem ser formulados L vetores de pré-codificação. Além disso, os L vetores de pré-codificação podem corresponder a L antenas virtuais. De acordo com um exemplo, pode ser formulado um vetor de pré-codificação diferente para um grupo diferente de antenas de transmissão físicas dentre a pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas, em que o grupo diferente de antenas de transmissão físicas pode formar uma antena virtual diferente. Em 706 o vetor de pré- codificação pode ser aplicado a um sinal para transmissão através da antena virtual específica. Além disso, diferentes vetores de pré-codificação correspondentes a diferentes antenas virtuais podem ser aplicados a diferentes sinais para transmissão através das diferentes antenas virtuais.
[0078] De acordo com um exemplo, o conjunto de antenas de transmissão físicas pode estar associado a um equipamento de usuário (UE) e o sinal pode ser para transmissão através de um uplink para uma estação base. Como exemplo, podem ser selecionadas várias antenas virtuais a formar (por exemplo, pelo UE), em que o número de antenas virtuais pode ser um número dos grupos em que o conjunto de antenas de transmissão físicas foi dividido. Além disso, o vetor de pré-codificação para o grupo específico (e/ou diferentes vetores de pré-codificação para diferentes grupos) podem ser escolhidos (por exemplo, pelo UE). Como outro exemplo, pode ser recebida uma indicação que especifica pelo menos um dentre um número de antenas virtuais a formar (por exemplo, em que o número de antenas de transmissão físicas é dividido), ou o vetor de pré- codificação para o grupo específico (e/ou diferentes vetores de pré-codificação para diferentes grupos) a partir da estação base. Além disso, as informações relacionadas à virtualização de antenas podem estar transparentes para a estação base. Ademais, uma forma de onda enviada através do uplink pode ser uma forma de onda de portadora única (por exemplo, uma forma de onda de modulação por divisão de frequência ortogonal (OFDM) pré-codificada por Transformada Discreta de Fourier (DFT)). Como outro exemplo, o vetor de pré-codificação pode ser um vetor unitário normal com tamanho de T por 1 com entradas diferentes de zero correspondentes a antenas de transmissão físicas no grupo específico que forma a antena virtual específica, em que T é um número de antenas de transmissão físicas no conjunto. Além disso, o restante das entradas no vetor unitário normal de T por 1 (por exemplo, correspondendo às antenas de transmissão físicas não incluídas no grupo específico, correspondentes a antenas de transmissão físicas associadas a uma antena virtual diferente) podem ser zero. Além disso, as entradas diferentes de zero no vetor de pré-codificação podem ser constantes. Além disso, as entradas diferentes de zero no vetor de pré-codificação podem ser dependentes da frequência e/ou dependentes do tempo.
[0079] Como outro exemplo, o conjunto de antenas de transmissão físicas pode estar associado a uma estação base e o sinal pode ser para transmissão através de um downlink para um equipamento de usuário (UE). Como exemplo, as informações relacionadas à virtualização de antena podem estar transparentes para o UE. De acordo com um exemplo, o vetor de pré-codificação pode ser um vetor unitário normal. De acordo com outro exemplo, o vetor de pré-codificação pode ser um vetor unitário normal com entradas diferentes de zero correspondentes a antenas de transmissão físicas no grupo específico que participa na antena virtual específica. Mais outro exemplo está relacionado a um vetor de pré-codificação que é uma coluna específica de uma matriz de Transformada Discreta de Fourier (DFT), em que diferentes colunas da matriz DFT são utilizadas para antenas virtuais diferentes. Além disso, as entradas diferentes de zero no vetor de pré-codificação podem ser constantes. Além disso, as entradas diferentes de zero no vetor de pré-codificação podem ser dependentes da frequência e/ou dependentes do tempo.
[0080] A Figura 8 é uma ilustração de um método 800 que facilita o projeto compatível com redes legadas permitindo a virtualização de antenas em um ambiente de comunicação sem fio. Em 802 pode ser estabelecido um conjunto de antenas virtuais a partir de um conjunto de antenas de transmissão físicas. Como exemplo, o conjunto de antenas virtuais pode ser estabelecido por uma estação base. Além disso, o conjunto de antenas de transmissão físicas associado à estação base pode incluir um grande número de antenas de transmissão físicas quando comparado a um número máximo de antenas de transmissão físicas que pode ser empregado por uma estação base legada. Como exemplo, o conjunto de antenas de transmissão físicas associado à estação base pode incluir oito antenas de transmissão físicas, enquanto um número máximo de antenas de transmissão físicas que pode ser empregado pela estação base legada pode ser de quatro antenas de transmissão físicas. No entanto, deve ser notado que a matéria objeto reivindicada não fica limitada a tal. Em 804 um certo número de antenas virtuais no conjunto de antenas virtuais pode ser anunciado para um equipamento de usuário (UE) legado. Em 806 um certo número de antenas de transmissão físicas no conjunto de antenas de transmissão físicas pode ser anunciado para um UE não legado (por exemplo, um UE LTE-A). Dessa forma, a virtualização pode ser empregada para o UE legado (por exemplo, ao notificar o número de antenas virtuais no conjunto de antenas virtuais), enquanto a virtualização não necessita ser empregada para o UE não legado. No entanto, é também considerado que o número de antenas virtuais no conjunto de antenas virtuais pode ser anunciado para o UE não legado e/ou a virtualização pode ser empregada para o UE não legado.
[0081] Deve ser notado que, de acordo com uma ou mais modalidades aqui descritas, podem ser efetuadas inferências com referência à seleção ou determinação de um período de símbolos e/ou subportadora através da qual enviar um ou mais símbolos de beacon tal como descrito. Tal como é aqui utilizado, o termo “inferir” ou “inferência” se refere de um modo geral ao processo de deduzir a respeito ou inferir estados do sistema, ambiente e/ou usuário a partir de um conjunto de observações tal como captadas através de eventos e/ou dados. A inferência pode ser empregada para identificar um contexto ou ação específicos, ou pode gerar uma distribuição de probabilidades através de estados, por exemplo. A inferência pode ser probabilística, isto é, a computação de uma distribuição de probabilidades entre estados de interesse com base em uma consideração de dados e eventos. A inferência pode também se referir a técnicas empregadas para compor eventos de nível superior a partir de um conjunto de eventos e/ou dados. Tal inferência resulta na construção de novos eventos ou ações a partir de um conjunto de eventos observados e/ou dados de eventos armazenados, estejam os eventos correlacionados ou não em proximidade temporal e se os eventos e dados provêem de uma ou várias fontes de eventos e dados.
[0082] A Figura 9 é uma ilustração de um UE 900 que emprega a virtualização de antenas em um sistema de comunicação sem fio. O UE 900 compreende um receptor 902 que recebe um sinal proveniente, por exemplo, de uma antena de recepção (não é mostrada) e efetua ações típicas sobre o mesmo (por exemplo, filtra, amplifica, converte para recepção, etc.) e digitaliza o sinal condicionado para a obtenção de amostras. O receptor 902 pode ser, por exemplo, um receptor MMSE e compreender um demodulador 904 que pode demodular símbolos recebidos e os prover a um processador 906 para estimativa do canal. O processador 906 pode ser um processador dedicado à análise de informações recebidas pelo receptor 902 e/ou geração de informações para transmissão por um transmissor 916, um processador que controla um ou mais componentes do UE 900 e/ou um processador que tanto analisa as informações recebidas pelo receptor 902, gera informações para transmissão pelo transmissor 916 e controla um ou mais componentes do UE 900.
[0083] O UE 900 pode compreender também uma memória 908 que está operacionalmente acoplada ao processador 906 e que pode armazenar dados a serem transmitidos, dados recebidos e quaisquer outras informações adequadas relacionadas ao efetuar das várias ações e funções aqui descritas. A memória 908, por exemplo, pode armazenar protocolos e/ou algoritmos associados à divisão de uma pluralidade de antenas de transmissão físicas em múltiplos grupos, à formulação dos respectivos vetores de pré- codificação para os múltiplos grupos e similares. Além disso, a memória 908 pode manter vetores de pré-codificação.
[0084] Deve ser notado que o armazenamento de dados (por exemplo, a memória 908) aqui descrito pode ser de memórias voláteis e/ou memórias não voláteis. Como exemplo, mas não limitação, as memórias não voláteis incluem memória apenas para leitura (ROM), memória apenas para leitura programável (PROM), ROM eletricamente programável (EPROM), memória apenas para leitura programável eletricamente apagável (EEPROM), ou memória flash. As memórias voláteis incluem memória de acesso aleatório (RAM), que atua como uma memória cache externa. Como exemplo, mas não limitação, a RAM está disponível em várias formas, tais como memória de acesso aleatório estática ou síncrona (SRAM), memória de acesso aleatório dinâmico (DRAM), memória de acesso aleatório dinâmica síncrona (SDRAM), SDRAM de taxa de dados dupla (DDR SDRAM), SDRAM ampliada (ESDRAM), DRAM Synchlink (SLDRAM) e RAM Rambus direta (DRRAM). A memória 708 dos sistemas e métodos da invenção compreende, sem ficar limitada a, estes e quaisquer outros tipos adequados de memória.
[0085] O processador 906 pode estar operacionalmente acoplado a um componente de virtualização de antenas 910 e/ou a um componente de geração de vetores de pré-codificação 912. O componente de virtualização de antenas 910 pode ser substancialmente similar ao componente de virtualização de antenas 204 da Figura 2 e/ou ao componente de geração de vetores de pré-codificação 302 da Figura 3. O componente de geração de vetores de pré- codificação 912 pode fornecer vetores de pré-codificação associados a antenas virtuais formadas a partir de uma pluralidade de antenas de transmissão físicas (não são mostradas) do UE 900. Além disso, o componente de virtualização de antenas 910 pode implementar a pré- codificação (por exemplo usando os vetores de pré- codificação fornecidos pelo componente de geração de vetores de pré-codificação 912) para envio de sinais para transmissão através das antenas virtuais. O UE 900 compreende também um modulador 914 e um transmissor 916 que transmite dados, sinais, etc., para uma estação base. Apesar de ser representado como separado do processador 906, deve ser notado que o componente de virtualização de antenas 910, o componente de geração de vetores de pré-codificação 912 e/ou o modulador 914 podem fazer parte do processador 906 ou de vários processadores (não são mostrados).
[0086] A Figura 10 é uma ilustração de um sistema 1000 que estabelece e utiliza antenas virtuais em um ambiente de comunicação sem fio. O sistema 1000 compreende uma estação base 1002 (por exemplo, um ponto de acesso) com um receptor 1010 que recebe sinais provenientes de um ou mais UEs 1004 através de uma pluralidade de antenas de recepção 1006 e um transmissor 1024 que transmite para os um ou mais UEs 1004 através de uma pluralidade de antenas de transmissão 1008. O receptor 1010 pode receber informações provenientes das antenas de recepção 1006 e está operacionalmente associado a um demodulador 1012 que demodula as informações recebidas. Os símbolos demodulados são analisados por um processador 1014 que pode ser similar ao processador acima descrito com referência à Figura 9 e que está acoplado a uma memória 1016 que armazena dados a serem transmitidos para, ou recebidos de, UEs 1004 e/ou quaisquer outras informações adequadas relacionadas ao efetuar as várias ações e funções aqui descritas. O processador 1014 está também acoplado a um componente de virtualização de antenas 1018 e/ou a um componente de geração de vetores de pré-codificação 1020. O componente de virtualização de antenas 1018 pode ser substancialmente similar ao componente de virtualização de antenas 204 da Figura 2 e/ou o componente de geração de vetores de pré- codificação 1020 pode ser substancialmente similar ao componente de geração de vetores de pré-codificação 302 da Figura 3. O componente de geração de vetores de pré- codificação 1020 pode fornecer vetores de pré-codificação associados a antenas virtuais formadas a partir da pluralidade de antenas de transmissão físicas 1008 da estação base 1002. Além disso, o componente de virtualização de antenas 1018 pode implementar a pré-codificação (por exemplo, usando os vetores de pré-codificação fornecidos pelo componente de geração de vetores de pré-codificação) para enviar sinais para transmissão através das antenas virtuais. Apesar de não ser mostrado, considera-se que a estação base 1002 pode compreender também um componente de notificação, que pode ser substancialmente similar ao componente de notificação 506 da Figura 5. A estação base 1002 pode compreender também um modulador 1022. O modulador 1022 pode multiplexar um quadro para transmissão por um transmissor 1024 através das antenas 1008 para os UEs 1004 de acordo com o que foi acima descrito. Apesar de ser representado como separado do processador 1014, deve ser notado que o componente de virtualização de antenas 1018, o componente de geração de vetores de pré-codificação 1020 e/ou o modulador 1022 podem fazer parte do processador 1014 ou de vários processadores (não são mostrados).
[0087] A Figura 11 é um sistema de comunicação sem fio 1100 exemplar. O sistema de comunicação sem fio 1100 apresenta uma estação base 1110 e um UE 1150 para maior brevidade. No entanto, deve ficar claro que o sistema 1100 pode incluir mais de uma estação base e/ou um ou mais UEs, em que as estações base e/ou UEs adicionais podem ser substancialmente similares ou diferentes dos exemplos de estação base 1110 e UE 1150 descritos mais adiante. Além disso, deve ser notado que a estação base 1110 e/ou o UE 1150 podem empregar os sistemas (das Figuras 1 a 6, 9, 10 e 12) e/ou métodos (das Figuras 7 e 8) aqui descritos para facilitar a comunicação sem fio entre eles.
[0088] Na estação base 1110 dados de tráfego para vários fluxos de dados são providos a partir de uma fonte ou origem de dados 1112 para um processador de dados de transmissão (TX) 1114. Em uma modalidade, cada fluxo de dados é transmitido através de uma respectiva antena de transmissão. O processador de dados TX 1114 formata, codifica e intercala os dados de tráfego para cada fluxo de dados com base em um esquema de codificação específico para tal fluxo de dados para prover dados codificados.
[0089] Os dados codificados para cada fluxo de dados podem ser multiplexados com dados de piloto usando-se técnicas OFDM. Os dados de piloto são tipicamente um padrão de dados conhecido que é processado de maneira conhecida e podem ser usados no sistema receptor para estimar a resposta de canal. Os dados codificados e de piloto multiplexados para cada fluxo de dados são a seguir modulados (isto é, mapeados para símbolos) com base em um esquema de modulação específico (por exemplo, BPSK, QPSK, M-PSK ou M-QAM) selecionado para tal fluxo de dados para prover símbolos de modulação. A taxa de dados, a codificação e a modulação para cada fluxo de dados podem ser determinadas por instruções efetuadas pelo processador 1130.
[0090] Os símbolos de modulação para todos os fluxos de dados são a seguir providos para um processador MIMO TX 1120 que pode processar adicionalmente os símbolos de modulação (por exemplo, para OFDM). O processador MIMO TX 1120 a seguir provê N correntes de símbolos de modulação para N transmissores (TMTR) 1122. Em certas modalidades, o processador MIMO TX 1120 aplica pesos conformadores de facho aos símbolos dos fluxos de dados e à antena a partir da qual os símbolos estão sendo transmitidos.
[0091] Cada transmissor 1122 recebe e processa uma respectiva corrente de símbolos para prover um ou mais sinais analógicos e condiciona adicionalmente (por exemplo, amplifica, filtra e converte para transmissão) os sinais analógicos para prover um sinal modulado adequado para transmissão através do canal MIMO. Os N sinais modulados provenientes dos transmissores 1122a a 1122t são a seguir transmitidos a partir de N antenas 1124a a 1124t, respectivamente.
[0092] No UE 1150 os sinais modulados transmitidos são recebidos por N antenas 1152a a 1152r e o sinal recebido proveniente de cada antena 1152 é provido a um respectivo receptor (RCVR) 1154a a 1154r. Cada receptor 1154 condiciona (por exemplo, filtra, amplifica e converte para recepção) um respectivo sinal recebido, digitaliza o sinal condicionado para prover amostras e processa adicionalmente as amostras para prover uma respectiva corrente de símbolos “recebida”.
[0093] Um processador de dados RX 1160 a seguir recebe e processa as N correntes de símbolos recebidas a partir dos N receptores 1154 com base em uma técnica de processamento de receptor específica para prover N correntes de símbolos “detectadas”. O processador de dados RX 1160 a seguir demodula, deintercala e decodifica cada corrente de símbolos detectada para recuperar os dados de tráfego para o fluxo de dados. O processamento pelo processador de dados RX 1160 é complementar àquele efetuado pelo processador MIMO TX 1120 e pelo processador de dados TX 1114 no sistema transmissor 1110.
[0094] Um processador 1170 determina periodicamente qual matriz de pré-codificação utilizar tal como foi acima descrito. O processador 1170 formula uma mensagem de link reverso compreendendo uma parte de índice de matriz e uma parte de valor hierárquico.
[0095] A mensagem de link reverso pode incluir vários tipos de informações com referência ao link de comunicação e/ou à fluxo de dados recebido. A mensagem de link reverso é a seguir processada por um processador de dados TX 1138, que também recebe dados de tráfego para vários fluxos de dados provenientes de uma fonte / origem de dados 1436, moduladas por um modulador 1180, condicionadas pelos transmissores 1154a a 1154r e transmitidas de volta ao sistema transmissor 1110.
[0096] Na estação base 1110 os sinais modulados provenientes do UE 1150 são recebidos pelas antenas 1124, condicionados pelos receptores 1122, demodulados por um demodulador 1140 e processados por um processador de dados RX 1142 para extração da mensagem de link reverso transmitida pelo sistema receptor 1150. O processador 1130 a seguir determina qual matriz de pré-codificação utilizar para determinar os pesos de conformação de facho e a seguir processa a mensagem extraída.
[0097] Os processadores 1130 e 1170 podem dirigir (por exemplo, controlar, coordenar, gerenciar e assim por diante) a operação na estação base 1110 e no UE 1150, respectivamente. Os respectivos processadores 1130 e 1170 podem estar associados às memórias 1132 e 1172 que armazenam dados e códigos de programas. Os processadores 1130 e 1170 podem também efetuar computações para derivar estimativas de resposta de impulso e frequência para o uplink e o downlink, respectivamente.
[0098] Em uma modalidade, os canais lógicos são classificados como canais de controle e canais de tráfego. Os canais lógicos de controle podem incluir um canal de controle de difusão (bcch), que é um canal de DL para irradiar informações de controle do sistema de difusão. Além disso, os canais lógicos de controle podem incluir um canal de controle de paging (pcch), que é um canal DL que transfere informações de paging. Além disso, os canais lógicos de controle podem incluir um canal de controle multidifusão (mcch), que é um canal DL de ponto a múltiplos pontos usado para transmissão de serviço de difusão e multidifusão multimídia (MBMS), informações de controle e programação para um ou vários MTCHs. De um modo geral, após estabelecer uma conexão de controle de recursos de rádio (RRC) tal canal é usado apenas por UEs que recebem MBMS (por exemplo, o antigo MCCH + MSCH). Adicionalmente, os canais lógicos de controle podem incluir um canal de controle dedicado (dcch), que é um canal bidirecional ponto a ponto que transmite informações de controle dedicadas e pode ser usado por UEs possuindo uma conexão RRC. Em uma modalidade, os canais lógicos de tráfego podem incluir um canal de tráfego dedicado (dtch), que é um canal bidirecional ponto a ponto dedicado a um UE para a transferência de informações de usuário. Além disso, os canais lógicos de tráfego podem incluir um canal de tráfego multidifusão (mtch) para um canal DL de ponto a múltiplos pontos para transmissão de dados de tráfego.
[0099] Em um aspecto os canais de transporte são classificados em DL e UL. Os canais de transporte DL compreendem um canal de difusão (bch), um canal de downlink de dados compartilhado (dl-sdch) e um canal de paging (pch). O pch pode suportar esquemas de economia de energia para UEs (por exemplo, ciclos de recepção descontínua (DRX) que podem ser indicados pela rede para o UE), sendo irradiados em difusão para toda uma célula e sendo mapeados para recursos de camada física que podem ser usados para outros canais de controle / tráfego. Os canais de transporte UL podem incluir um canal de acesso aleatório (rach), um canal de requisição (reqch), um canal de uplink de dados compartilhado (ul-sdch) e uma pluralidade de canais PHY.
[00100] Os canais PHY podem incluir um conjunto de canais DL e canais UL. Como exemplo, os canais DL PHY podem incluir: o canal comum de piloto (cpich), o canal de sincronização (sch), canal comum de controle (ccch), o canal compartilhado de controle DL (sdcch), o canal de controle multidifusão (mcch), o canal de designação UL compartilhado (suach), o canal de confirmação (ackch), o canal físico DL de dados compartilhado (dl-psdch), o canal de controle de potência UL (upcch), o canal de indicador de paging (pich) e/ou o canal indicador de carga (lich). Como outro exemplo, os canais UL PHY podem incluir: o canal físico de acesso aleatório (prach), o canal indicador de qualidade de canal (cqich), o canal de confirmação (ackch), o canal indicador de subconjunto de antenas (asich), o canal de requisição compartilhado (sreqch), o canal físico UL de dados compartilhado (ul-psdch) e/ou o canal piloto de banda larga (bpich).
[00101] Deve ficar claro que as modalidades aqui descritas podem ser implementadas por meio de hardware, software, firmware, middleware, microcódigo, ou quaisquer combinações de tais. Para uma implementação em hardware, as unidades de processamento podem ser implementadas dentro de um ou mais circuitos integrados específicos para aplicação (ASICs), processadores de sinais digitais (DSPs), dispositivos processadores de sinais digitais (DSPDs), dispositivos lógicos programáveis (PLDs), arranjos de porta programáveis no campo (FPGAs), processadores, controladores, micro controladores, microprocessadores, outras unidades eletrônicas projetadas para efetuar as funções aqui descritas, ou uma combinação de tais.
[00102] Quando os sistemas e/ou métodos são implementados em software, firmware, middleware, microcódigo, código de programa, ou segmentos de código, eles podem ser armazenados em um meio para leitura por máquina, tal como um componente de armazenamento. Um segmento de código pode representar um procedimento, uma função, um sub-programa, um programa, uma rotina, uma sub- rotina, um módulo, um pacote de software, uma classe, ou qualquer combinação de instruções, estruturas de dados, ou declarações de programa. Um segmento de código pode ser acoplado a outro segmento de código ou a um circuito de hardware por passagem e/ou recepção de informações, dados, argumentos, parâmetros, ou conteúdos de memória. As informações, dados, argumentos, parâmetros, etc., podem ser passados, repassados, ou transmitidos pelo uso de quaisquer mecanismos adequados, incluindo compartilhamento de memória, passagem de mensagens, passagem de tokens, transmissão em rede, etc.
[00103] Para uma implementação em software, as técnicas aqui descritas podem ser implementadas por meio de módulos (por exemplo, procedimentos, funções e assim por diante) que efetuam as funções aqui descritas. Os códigos de software podem ser armazenados em unidades de memória e executadas por um processador. A unidade de memória pode ser implementada no interior do processador ou externamente ao processador, caso este em que ela pode estar acoplada em comunicação com o processador através de vários mecanismos como é do conhecimento dos técnicos na área.
[00104] A Figura 12 é uma ilustração de um sistema 1200 que permite efetuar a virtualização de antenas em um ambiente de comunicação sem fio. Como exemplo, o sistema 1200 pode residir, pelo menos parcialmente, no interior de um UE. Deve ser notado que o sistema 1200 é representado como incluindo blocos funcionais, os quais podem ser blocos funcionais que representam funções implementadas por um processador, software, ou combinação de tais (por exemplo, firmware). O sistema 1200 inclui um grupamento lógico 1202 de componentes elétricos que podem atuar em conjunto. Como exemplo, o grupamento lógico 1202 pode incluir um componente elétrico para dividir um conjunto de antenas de transmissão físicas em uma pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas 1204. Além disso, cada um dos grupos pode corresponder a uma respectiva antena virtual. Ademais, o grupamento lógico 1202 pode incluir um componente elétrico para a geração de respectivos vetores de pré-codificação para a pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas 1206. Além disso, o grupamento lógico 1202 pode incluir um componente elétrico para implementar a pré-codificação em sinais para transmissão usando os respectivos vetores de pré-codificação 1208. Adicionalmente, o sistema 1200 pode incluir uma memória 1210 que retém instruções para a execução das funções associadas aos componentes elétricos 1204, 1206 e 1208. Apesar de apresentados como externos à memória 1210, deve ficar claro que um ou mais dos componentes elétricos 1204, 1206 e 1208 podem existir no interior da memória 1210.
[00105] O que foi acima descrito inclui exemplos de uma ou mais modalidades. Naturalmente não é possível descrever cada combinação concebível de componentes ou metodologias com o propósito de descrever as modalidades, porém os técnicos na área notarão que várias outras combinações e permutações são possíveis. Assim sendo, tais modalidades tencionam englobar todas as alterações, modificações e variações que se inserem no espírito e escopo das reivindicações anexas. Além disso, no grau em que o termo “inclui” é utilizado, seja na descrição detalhada ou nas reivindicações, tal termo tenciona ser inclusivo, de forma similar ao termo “compreende”, tal como “compreende” é interpretado quando empregado como uma palavra de transição em uma reivindicação.

Claims (17)

1. Método para facilitar implementação de virtualização de antena em um ambiente de comunicação sem fio, caracterizado pelo fato de que compreende: - dividir (702) um conjunto de antenas de transmissão físicas (206, 208) em uma pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas; - formular (704) um vetor de pré-codificação para um grupo específico de antenas de transmissão físicas a partir da pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas, o grupo específico de antenas de transmissão físicas formando uma antena virtual específica; - estabelecer (802) um conjunto de antenas virtuais do conjunto de antenas de transmissão físicas; - informar (804) um número das antenas virtuais no conjunto de antenas virtuais para um UE legado; - informar (806) um número de antenas de transmissão físicas no conjunto de antenas de transmissão físicas para um UE não legado; e - aplicar (706) o vetor de pré-codificação a um sinal para transmissão através da antena virtual específica, em que o conjunto de antenas de transmissão físicas é associado com uma estação base (502), e o sinal é para transmissão através de um downlink para um equipamento de usuário, UE, (504).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o conjunto de antenas de transmissão físicas (206, 208) inclui T antenas de transmissão físicas, e o conjunto das T antenas de transmissão físicas é dividido em L grupos de antenas de transmissão físicas, em que T é um inteiro e L é um inteiro menor ou igual a T.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que L vetores de pré-codificação correspondentes a L antenas virtuais são formulados.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: - formular um vetor de pré-codificação diferente para um grupo diferente de antenas de transmissão físicas a partir da pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas, o grupo diferente de antenas de transmissão físicas formando uma antena virtual diferente; e - aplicar o vetor de pré-codificação diferente a um sinal diferente para transmissão através da antena virtual diferente.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o conjunto de antenas de transmissão físicas é associado a um equipamento de usuário, UE, e o sinal é para transmissão através de um uplink para uma estação base.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente selecionar um número de antenas virtuais para formar, em que o número de antenas virtuais é um número dos grupos no qual o conjunto de antenas de transmissão físicas é dividido.
7. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente escolher o vetor de pré-codificação para o grupo específico.
8. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente receber uma indicação da estação base que especifica pelo menos uma de um número de antenas virtuais para formar, ou o vetor de pré-codificação para o grupo específico.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a informação relacionada à virtualização de antena é transparente para um equipamento de comunicação sem fio receptor.
10. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o vetor de pré-codificação é um vetor unitário normal de dimensões T-por-1, com entradas diferentes de zero correspondentes às antenas de transmissão físicas no grupo específico que forma a antena virtual específica, em que T é um número de antenas de transmissão físicas no conjunto.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que um restante das entradas no vetor de pré-codificação correspondente às antenas de transmissão físicas associadas a uma antena virtual diferente são zero.
12. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que: - as entradas diferentes de zero no vetor de pré- codificação são constantes; e/ou - as entradas diferentes de zero no vetor de pré- codificação são pelo menos uma entre dependente de frequência ou dependente de tempo.
13. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o vetor de pré-codificação é um vetor unitário normal.
14. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: - o vetor de pré-codificação é um vetor unitário normal com entradas diferentes de zero correspondentes às antenas de transmissão físicas no grupo específico que participa na antena virtual específica; e/ou - o vetor de pré-codificação é uma coluna específica de uma matriz de Transformada Discreta de Fourier (DFT), em que uma coluna diferente da matriz de DFT é utilizada por uma antena virtual diferente.
15. Equipamento de comunicação sem fio (1202) que permite efetuar virtualização de antena em um ambiente de comunicação sem fio, caracterizado pelo fato de que compreende: - meios para dividir (1204) um conjunto de antenas de transmissão físicas em uma pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas, cada um dos grupos correspondendo a uma respectiva antena virtual; - meios para gerar (1206) respectivos vetores de pré-codificação para a pluralidade de grupos de antenas de transmissão físicas; - meios para estabelecer um conjunto de antenas virtuais do conjunto de antenas de transmissão físicas; - meios para informar um número das antenas virtuais no conjunto de antenas virtuais para um UE legado; - meios para informar um número de antenas de transmissão físicas no conjunto de antenas de transmissão físicas para um UE não legado; e - meios para implementar (1208) pré-codificação nos sinais para transmissão usando os respectivos vetores de pré-codificação, em que o conjunto de antenas de transmissão físicas é associado com uma estação base, e o sinal é para transmissão através de um downlink para um equipamento de usuário, UE.
16. Equipamento de comunicação sem fio, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a informação relacionada à virtualização de antena é transparente para um equipamento de comunicação sem fio receptor.
17. Memória legível por computador caracterizada pelo fato de que contém gravado na mesma o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 14.
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