BRPI0925342B1 - método de comunicação de sinal cooperativa, dispositivo, rede de comunicação, e, meio legível por computador - Google Patents

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BRPI0925342B1
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signal
cooperation
quantization
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Michael Meyer
Laetitia Falconetti
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Telefonaktiebolaget Lm Ericsson (Publ)
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Abstract

MÉTODO DE COMUNICAÇÃO DE SINAL COOPERATIVA, DISPOSITIVO, REDE DE COMUNICAÇÃO, PROGRAMA DE COMPUTADOR, E, MEIO LEGÍVEL POR COMPUTADOR Em comunicação de sinal cooperativa entre um terminal móvel (200) e uma pluralidade de nós de acesso (100-1; 100-2; 100-3), sinais de cooperação (20), por exemplo, sinais recebidos ou sinais a serem transmitidos, são comunicados aos nós de acesso (100-1; 100-2; 100-3). Os sinais de cooperação (20) são quantizados de acordo com um parâmetro de quantização, por exemplo, profundidade de quantização, e/ou tipo de quantização, que são adquiridos com base em um parâmetro de comunicação cooperativa. O parâmetro de comunicação cooperativa é uma característica do processo de comunicação cooperativa, por exemplo, esquema de modulação.

Description

Campo Técnico
[001] A presente invenção relaciona-se a técnicas para adaptação de quantização em transmissão de sinal cooperativa.
Fundamentos
[002] Sistemas celulares em geral sofrem de interferência de co- canal. Por exemplo, transmissões simultâneas podem usar os mesmos recursos físicos e então gerar interferência mútua. Esta interferência de co- canal reduz a qualidade de sinal, que pode ser medida como a interferência mais a relação de ruído (SINR). A qualidade de sinal reduzida, por sua vez, reduz a capacidade do sistema.
[003] Redes sem fio futuras, por exemplo, Projeto de Parceria de Terceira Geração de Evolução de Longa Duração (3GPP LTE) e 3GPP LTE Avançado, com uma disposição mais densa dos nós de acesso, por exemplo, estações base (BSs) ou com uma densidade de usuários mais alta, muito provavelmente permanecerá limitado em interferência.
[004] Há propostas para usar uma abordagem de comunicação de sinal cooperativa, por exemplo, no 3GPP LTE avançado, que se refere a ela como transmissão e recepção multi ponto cooperativa (COMP). Nesta abordagem os sinais de recepção (Rx) são coletados a partir de diversas BSs para implementar cooperação de enlace ascendente (UL) e sinais de transmissão (Tx) são transmitidos a partir de diversas BSs para implementar cooperação de enlace descendente (DL).
[005] Na cooperação de UL, vários nós de acesso de recepção, por exemplo, estações base (BSs) ou pontos de rádio remoto (RRHs) recebem um sinal de um terminal móvel, também referido como Equipamento de Usuário (UE), obtendo deste modo sinais de Rx múltiplos a partir do terminal. Os sinais de Rx são então comunicados entre mós de acesso e processados em conjunto, por exemplo, em um nó central ou em uma BS de serviço.
[006] Na cooperação DL, um nó central ou BS de serviço distribui um sinal Tx a vários nós de acesso de transmissão, por exemplo, BSs ou RRHs. Os nós de acesso de transmissão transmitem em conjunto o sinal ao terminal.
[007] Em ambos cenários de cooperação, sinais podem ser processados, isto é, por recepção conjunta em UL ou pré-codificação conjunta em DL, em um nó central ou em um nó de acesso de serviço, de tal modo que a interferência de co-canal é reduzida. Ainda mais, a recepção ou transmissão de sinal cooperativa pode aumentar a força de sinal de portadora.
[008] Na abordagem de comunicação de sinal cooperativa, nós de comunicação de cooperação, isto é, nós de acesso de recepção e/ou nós de acesso de transmissão, necessitam quantizar informação analógica no sentido de comunicá-la de um modo digital a outros nós de acesso. Parâmetros do processo de quantização, por exemplo, a profundidade de quantização que pode ser definida como a quantidade de bits por valor analógico, determinam a quantidade de informação comunicada e a capacidade de transporte requerida. Por exemplo, quanto mais alta a profundidade de quantização maior é a quantidade de informação de comunicação. Quanto menor a profundidade de quantização menor é a capacidade de transporte requerida.
[009] Um critério de projeto típico ao implementar um processo de quantização é a distância entre o valor esperado/recebido e o valor quantizado. Por exemplo, quantizadores para detecção de sinal podem ser configurados para desempenho ótimo sob uma dada Relação Sinal Ruído (SNR). Se a SNR varia ao longo do tempo, uma abordagem conhecida é projetar um quantizador fixo para uma SNR aproximada. O quantizador fixo é então usado independentemente da SNR real.
[0010] Ao usar comunicação de sinal cooperativa, por exemplo, em sistemas habilitados por COMP, a troca de sinais de Rx ou Tx especialmente em amostras Em Fase/Quadratura (IQ), causa uma porção de tráfego entre BSs ou outros nós. A exigência de capacidade de tráfego de dados resultante depende, entre outros, do número de nós de acesso de cooperação. Consequentemente, podem ocorrer situações nas quais não é possível usar comunicação de sinal cooperativa com um número desejado de nós de acesso de cooperação, devido a capacidade de tráfego de dados insuficiente entre os nós de acesso. Por outro lado, prover uma rede de capacidade de tráfego de dados aumentada para comunicação entre nós de acesso ou outros nós pode requerer recursos significativos.
[0011] Consequentemente, há uma necessidade de técnicas que superem os problemas anteriormente mencionados e permitam implementação eficiente de uma rede de comunicação habilitada para comunicação de sinal cooperativa.
Sumário
[0012] É um objetivo da presente invenção satisfazer a necessidade acima. Isto é alcançado por métodos e dispositivos de acordo com as reivindicações independentes. As reivindicações dependentes definem realizações adicionais da invenção.
[0013] De acordo com um aspecto da invenção, é provido um método de comunicação de sinal cooperativa. De acordo com o método, é determinado um parâmetro de comunicação cooperativa para comunicação cooperativa de um sinal. A comunicação cooperativa do sinal tem lugar pelo menos em um primeiro caminho de comunicação entre um primeiro nó de acesso e um terminal móvel, e um segundo caminho de comunicação entre um segundo nó de acesso e o terminal móvel. Adicionalmente, um parâmetro de quantização digital de um sinal de cooperação comunicado com o primeiro nó de acesso e/ou segundo nó de acesso é configurado com base no citado parâmetro de comunicação cooperativa. O sinal de cooperação leva informação para a citada comunicação cooperativa do sinal.
[0014] De acordo com um aspecto adicional da invenção, é provido um programa de computador a ser executado por um processador. O programa de computador compreende código adaptado para executar as etapas do método acima.
[0015] De acordo com um aspecto adicional da invenção, é provido um dispositivo. O dispositivo compreende um processador. O processador é configurado para determinar um parâmetro de comunicação cooperativa para comunicação cooperativa de um sinal. A comunicação cooperativa do sinal tem lugar pelo menos em um primeiro caminho de comunicação entre um primeiro nó de acesso e um terminal móvel, e um segundo caminho de comunicação entre um segundo nó de acesso e o terminal móvel. O processador é adicionalmente configurado para ajustar, com base no citado parâmetro de comunicação cooperativo, um parâmetro de quantização digital do sinal de cooperação. O sinal de cooperação é comunicado ao primeiro nó de acesso e/ou segundo nó de acesso. O sinal de cooperação leva a informação para a citada comunicação cooperativa do sinal.
Breve descrição dos desenhos
[0016] Figura 1 ilustra esquematicamente um ambiente de rede de comunicação no qual conceitos de acordo com realizações da presente invenção podem ser aplicados.
[0017] Figura 2 ilustra esquematicamente uma implementação de dispositivos em uma rede de comunicação de acordo com uma realização da invenção.
[0018] Figura 3 ilustra esquematicamente uma implementação adicional de dispositivos em uma rede de comunicação de acordo com uma realização da invenção.
[0019] Figura 4 ilustra esquematicamente um tipo exemplar de quantização de uma constelação de sinal de Modulação em Amplitude de Quadratura (QAM).
[0020] Figura 5 ilustra esquematicamente um tipo exemplar de quantização para uma constelação de sinal de Codificação de Deslocamento de Fase de Quadratura (QPSK).
[0021] Figura 6 ilustra esquematicamente um tipo exemplar adicional de quantização para uma constelação de sinal PQSK.
[0022] Figura 7 ilustra esquematicamente um processo de quantização exemplar com representação de bit temporária para uma constelação de sinal QAM.
[0023] Figura 8 ilustra esquematicamente componentes em dispositivos de acordo com realizações da invenção.
[0024] Figura 9 mostra um fluxograma para ilustrar um método de acordo com uma realização da invenção.
[0025] Figura 10 ilustra esquematicamente um processo de cooperação de UL de acordo com uma realização da invenção.
[0026] Figura 11 ilustra esquematicamente um processo adicional de cooperação de UL de acordo com uma realização da invenção.
[0027] Figura 12 ilustra esquematicamente processo de cooperação DL de acordo com uma realização da invenção.
Descrição detalhada das realizações
[0028] A seguir, a invenção será explicada em mais detalhe, referindo-se a realizações típicas que se relacionam a métodos, dispositivos e programas de computador para transmissão de sinal cooperativa.
[0029] Os conceitos de acordo com as realizações conforme descritas aqui levam vantagem a partir do fato de que, na comunicação de sinal cooperativa em uma rede de comunicação, a quantidade de dados a serem comunicados entre nós de acesso de cooperação depende tipicamente dos parâmetros de quantização do sinal digital comunicado. Tal parâmetro de quantização pode ser uma profundidade de quantização, isto é, quantos bits são usados para representar informação tal como uma amostra IQ de um bit temporário. De acordo com uma realização, é proposto adaptar um parâmetro de quantização, por exemplo, a profundidade de quantização ou um tipo de quantização, dependendo de um parâmetro de comunicação cooperativo. O parâmetro de comunicação cooperativo caracteriza a comunicação cooperativa de um sinal e pode ser, por exemplo, um parâmetro específico de transmissão, tal como um tipo de esquema de modulação ou um tipo de codificação, ou pode ser um parâmetro específico de cooperação, tal como uma diferença de ganho de caminho entre diferentes caminhos de comunicação usados na comunicação de sinal cooperativa.
[0030] Consequentemente, vários critérios podem ser considerados para adaptar o parâmetro de quantização. Alguns dos critérios podem ser conhecidos em um nó central da rede de comunicação ou em um nó de acesso de serviço, alguns critérios podem ser conhecidos na recepção ou transmissão de um nó de acesso, por exemplo, um nó de acesso de suporte ou RRH.
[0031] Um nó de acesso pode ser realizado em uma BS ou uma seção de uma BS. Adicionalmente, um nó de acesso pode também ser um eNodeB (eNB). Uma seção de uma BS pode ser vista como uma unidade para cobrir uma área de célula de uma rede de comunicação de rádio frequência (RF) celular. Tal unidade compreende tipicamente uma ou mais antenas, partes de RF tais como filtros e amplificadores de potência ou amplificadores de baixo ruído, e meios de processamento de sinal. Comunicação de sinal cooperativa pode ser obtida via pelo menos dois nós de acesso, por exemplo, uma primeira BS e uma segunda BS e/ou uma primeira seção de uma primeira BS e uma segunda seção da mesma BS ou de uma segunda BS. Cooperação de BS para BS pode ser também denotada como cooperação inter estação base ou cooperação inter eNB, e uma cooperação de seção para seção da mesma estação base também como cooperação intra estação base ou cooperação intra eNB.
[0032] Na descrição das realizações seguintes, os termos “nó de acesso” e “estação base” são usados de maneira sinônima. Isto foi feito para legibilidade e por razões ilustrativas e não significa excluir cooperação de seção para seção, seja esta com as mesmas ou entre estações base diferentes, de serem aplicáveis às realizações a seguir.
[0033] De acordo com algumas realizações, um esquema de controle centralizado pode ser aplicado. Com um esquema de controle centralizado, um nó central pode coletar sinais de UL de nós de acesso de recepção e/ou distribuir sinais de DL para nós de acesso de transmissão.
[0034] De acordo com algumas realizações, um esquema de controle distribuído pode ser aplicado. Com um esquema de controle distribuído, um nó de acesso, por exemplo, uma BS de serviço ou uma seção de uma BS de serviço é responsável por transmissões de comunicação de sinal em sua própria célula. Se necessário, o nó de comunicação pode requerer cooperação a partir de um ou mais nós de acesso adicionais, por exemplo, suportando BSs e/ou seções adicionais da BS de serviço e/ou BSs adicionais.
[0035] De acordo com algumas realizações, é também possível combinar características de um esquema de controle centralizado e características de um esquema de controle distribuído. Por exemplo, alguns processos podem ser realizados sob controle centralizado, ao passo que outros processos podem ser realizados sob controle distribuído.
[0036] De acordo com algumas realizações, cooperação UL de nós de acesso é implementada. Na cooperação UL, um nó de acesso, por exemplo, uma BS ou uma seção de uma BS, recebe um sinal de UL de um terminal e pode também pré processar o sinal de UL. O sinal de UL recebido é comunicado a um nó central e/ou a um outro nó de acesso, por exemplo, uma BS de serviço do terminal ou uma outra seção da mesma BS, para detecção conjunta e/ou decodificação conjunta. Neste processo, o sinal de UL pode ser comunicado como amostrar no domínio do tempo, como amostras IQ no domínio da frequência ou como valores de bit temporário de bits codificados ou não codificados.
[0037] De acordo com algumas realizações, cooperação DL de nós de acesso é implementada. Na cooperação DL, um nó central ou um nó de acesso, por exemplo, uma BS de serviço ou uma seção de uma BS, pré processa dados destinados a um terminal, Geraldo deste modo um sinal DL a ser transmitido ao terminal. O sinal DL é comunicado a um ou mais nós de acesso adicionais, por exemplo, suportando nós de acesso ou outras seções da mesma BS, para serem cooperativamente transmitidos ao terminal. Neste processo, o sinal DL pode ser comunicado como amostrar no domínio do tempo ou como amostras IQ no domínio da frequência.
[0038] De acordo com algumas realizações, cooperação UL e cooperação DL podem ser combinadas.
[0039] A seguir, realizações da presente invenção serão explicadas em mais detalhe, referindo-se aos desenhos que a acompanham.
[0040] Figura 1 mostra um ambiente de rede de comunicação móvel, no qual conceitos de acordo com realizações da presente invenção podem ser aplicados. Por exemplo, o ambiente de rede de comunicação móvel pode ser uma rede LTE. O ambiente de rede de comunicação móvel compreende uma pluralidade de nós de acesso 100-1, 100-2 e 100-3 e um terminal móvel 200. A seguir, será suposto que os nós de acesso 100-1, 100-2 e 100-3 são BSs da rede de comunicação. Entretanto, deve ser entendido que os conceitos descritos aqui poderiam também ser aplicados a outros tipos de nós de acesso, por exemplo, diferentes seções da mesma BS. O terminal 200 pode ser um telefone móvel, um computador portátil ou outro tipo de UE. A seguir, o terminal será também referido como UE.
[0041] As BSs 100-1, 100-2 e 100-3 podem ser comunicar cooperativamente com o terminal 200 transmitindo, isto é, enviando ou recebendo um sinal 10 em caminhos de comunicação diferentes, isto é, um primeiro caminho de comunicação entre a BS 100-1 e o terminal 200, um segundo caminho de comunicação entre a BS 100-2 e o terminal 200 e um terceiro caminho de comunicação entre a BS 100-3 e o terminal 200. Uma das BSs, por exemplo, a BSs 100-1 pode ser uma BS de serviço e as outras BSs, por exemplo, as BSs 100-2, 100-3 podem ser BSs de suporte.
[0042] A recepção cooperativa do sinal 10 por pelo menos duas das BSs 100-1, 100-2 e 100-3 pode também ser referida como cooperação de UL, ao passo que a transmissão cooperativa do sinal 10 a partir de pelo menos duas das BSs 100-1, 100-2 e 100-3 pode também ser referida como cooperação de DL.
[0043] Para a recepção cooperativa do sinal 10, as BSs 100-1, 100-2 e 100-3 trocam informação relativa a sinais de Rx individuais a partir do terminal 200, por exemplo, a BS de suporte 100-2 pode comunicar informação relativa ao sinal Rx do terminal 200 para a BSs de serviço 100-1, e a BS de suporte 100-3 pode comunicar informação relativa ao sinal Rx do terminal 200 para a BS de serviço 100-1. Para esta finalidade, as BSs 100-1, 100-2 e 100-3 trocam sinais de cooperação 20, por exemplo, em um enlace de transporte, algumas vezes referido como "de retorno".
[0044] Para transmissão cooperativa do sinal 10, as BSs 100-1, 100-2 e 100-3 trocam informação relativa a sinais Tx destinadas ao terminal 200, por exemplo, a BS de serviço 100-1 pode comunicar informação relativa ao sinal Tx para o terminal 200 à BS de suporte 100-2 e à BS de suporte 100-3. Novamente, isto é obtido pelas BSs 100-1, 100-2 e 100-3 trocando sinais de cooperação 20. A estação base de serviço 100-1 e as estações base de suporte 100-2, 100-3 podem então transmitir conjuntamente o sinal de Tx ao terminal 200.
[0045] Diferentes tipos de sinais de cooperação 20 podem ser trocados. No caso de cooperação de UL, um sinal Rx recebido pelas BSs de suporte 100-2, 100-3 pode ser comunicado à BS de serviço 100-1, por exemplo, na forma de sinais recuperáveis de banda base complexos, por exemplo, amostras IQ comprimidas e/ou quantizadas, ou sinais de banda base complexos recuperáveis residuais, onde fluxos já detectados são cancelados. Os sinais Rx podem também ser comunicados na forma de bits temporários comprimidos e/ou quantizados. Valores temporários de bits codificados podem ser gerados por um demodulador das BSs de suporte 100-2, 100-3. Valores temporários de bits não codificados podem ser gerados em um decodificador convolucional de um turbo decodificador nas BSs de suporte 100-2, 100-3. No caso de cooperação DL, um sinal Tx a ser transmitido ao terminal 200 pode ser comunicado da BS 100-1 de serviço às BSs de suporte 100-2, 100-3, por exemplo, na forma de sinais de banda base complexos recuperáveis, por exemplo, amostras IQ comprimidas e/ou quantizadas ou amostras no domínio do tempo.
[0046] Deve ser entendido que um número arbitrário de BSs poderia participar da comunicação de sinal cooperativa. Por exemplo, poderia haver apenas uma BS de suporte ou poderia haver duas, três, quatro ou mais BS de suporte. Adicionalmente, as BSs 100-1, 100-2 e 100-3 e o terminal podem operar em um modo cooperativo, no qual o sinal 10 é cooperativamente comunicado no caminho de comunicação entre o terminal 200 e a BS de serviço 100-1 e em pelo menos um caminho de comunicação adicional entre o terminal 200 e respectivas BSs de suporte 100-2, 100-3, ou em modo não cooperativo, no qual o sinal 10 é comunicado entre o terminal 200 e apenas a BS 100-1 de serviço. Na cooperação de UL, o modo cooperativo pode também ser referido como modo cooperativo ponto-multiponto (co-PTM). Na cooperação de DL, o modo cooperativo pode também ser referido como um modo cooperativo multiponto-ponto (co-MTP).
[0047] Figura 2 ilustra esquematicamente uma implementação típica de dispositivos de acordo com uma realização da invenção, que se relaciona- se a cooperação de nós de acesso com controle distribuído. Os nós de acesso podem ser BSs ou outros tipos de nós de acesso, por exemplo, diferentes seções da mesma BS. Adicionalmente, Figura 2 também ilustra comunicação entre estes dispositivos. Na Figura 2, elementos que são similares aos da Figura 1 foram designados com os mesmos sinais de referência. Informação adicional concernente a estes elementos pode então ser obtida das explicações acima em conexão com a Figura 1.
[0048] Na Figura 2, um nó de acesso de serviço (BS1) 100-1, por exemplo, uma BS de serviço, um nó de acesso de suporte (BS2) 100-2, por exemplo, uma BS de suporte, e um terminal ou UE 200 são exibidos. A seguir, o nó de acesso de serviço 100-1 pode também ser referido como primeiro nó de acesso ou primeira BS, e o nó de acesso de suporte 100-2 pode também ser referido como segundo nó de acesso ou segunda BS. O nó de acesso de suporte 100-2 pode ter sido selecionado para uma cooperação com o nó de acesso de serviço 100-1, de modo a melhorar ou otimizar a recepção ou transmissão de sinal com respeito ao terminal 200, por exemplo, de acordo com um ou mais critérios selecionados.
[0049] Por razões ilustrativas, adicionalmente um ou mais nós de acesso de suporte possíveis, que podem ser selecionados ou não, ou adicionalmente um ou mais nós de acesso que não se qualificam de todo para suporte, por exemplo, porque não existe enlace entre o nó de acesso de serviço e estes um ou mais nós de acesso adicionais, não são exibidos. Terminais possíveis adicionais que poderiam ser associados aos nós de acesso 100-1, 100-2 ou a qualquer nó de acesso adicional não são igualmente exibidos.
[0050] Adicionalmente, deveria ser notado que um nó de acesso, por exemplo, um dos nós de acesso 100-1, 100-2 pode ser um nó de acesso de serviço para um terminal particular, enquanto é um nó de acesso de suporte para um outro terminal. Se o terminal se move e um nó de acesso adicional assume o papel de nó de acesso de serviço, o nó de acesso de serviço anterior pode assumir o papel de um nó de acesso de suporte ou pode não ser considerado mais para cooperação.
[0051] Os dispositivos individuais 100-1, 100-2, 200 compreendem cada um, uma ou mais subunidades, como uma subunidade começando com T denotando uma unidade de transmissão ou transmissor, uma subunidade começando com R denotando uma unidade de recepção ou receptor, uma subunidade começando com P denotando uma unidade de processamento ou processador e uma subunidade começando com S denotando uma unidade de armazenagem ou memória.
[0052] O terminal 200 compreende uma unidade de transmissão T31 para enviar um sinal 10-1 ao nó de acesso de serviço 100-1 e um sinal 10-2 ao nó de acesso de suporte 100-2. Na prática, os sinais 10-1 e 10-2 são tipicamente transmitidos pelo terminal 200, isto é, a unidade de transmissão T31, como um sinal Tx somente. Adicionalmente, o terminal compreende uma unidade de recepção R31 para receber um sinal Rx 12, por exemplo, a partir do nó de acesso de serviço 100-1 ou a partir do nó de acesso de suporte 100-2, conforme ilustrado pelas setas tracejadas. Devido a uma antena, tipicamente não direcional, do terminal 200 e características de canal, o sinal Tx é recebido pelo nó de acesso de serviço 100-1 como o sinal de Rx 10-1 e pelo nó de acesso de suporte 100-2 como o sinal de Rx 10-2. Devido a considerações similares, o sinal Rx 12 pode ser uma superposição de um sinal Tx 12-1 a partir da BS 100-1 de serviço e um sinal Tx 12-2 a partir do nó de acesso de suporte 100-2. Em adição, o terminal 200 compreende uma unidade de processamento P3 para processar informação e mensagens, e uma unidade de armazenagem S3 para armazenar e recuperar informação.
[0053] O nó de acesso de serviço 100-1 compreende uma unidade de recepção R11, e o nó de acesso de suporte 100-2 compreende uma unidade de recepção R21, para receber o sinal 10-1 e 10-2, respectivamente, a partir do terminal 200. Aqui deve ser entendido que as unidades de recepção R11, R21 podem também ser usadas para receber sinais de terminais adicionais não mostrados aqui. Adicionalmente, o nó de acesso de serviço 100-1 compreende uma unidade de transmissão T11 para transmitir o sinal Tx 12-1 ao terminal 200 e o nó de acesso de suporte 100-2 compreende uma unidade de transmissão T21 para transmitir o sinal Tx 12-1 ao terminal 200. Deve ser entendido que as unidades de transmissão T11, T21 podem também ser usadas para transmitir sinais a terminais adicionais não mostrados aqui. Conforme ilustrado adicionalmente, o nó de acesso de serviço 100-1 compreende um processador P1 e uma unidade de armazenagem S1. Similarmente, o nó de acesso de suporte 100-2 compreende uma unidade de processamento P2 e uma unidade de armazenagem S2. Os nós de acesso 100- 1, 100-2 podem então ser providos de uma capacidade de processamento para processar a informação trocada e recebida e/ou com capacidade de armazenagem para armazenar dados.
[0054] Em adição, o nó de acesso de serviço 100-1 compreende uma unidade de transmissão T12 para transmitir sinais a outros nós de acesso, por exemplo, ao nó de acesso de suporte 100-2, e uma unidade de recepção R12 para receber sinais de outros nós de acesso, por exemplo, a partir do nó de acesso de suporte 100-2. Similarmente, o nó de acesso de suporte 100-2 compreende uma unidade de transmissão T22 para transmitir sinais a outros nós de acesso, por exemplo, ao nó de acesso de serviço 100-1 e uma unidade de recepção R22 para receber sinais de outros nós de acesso, por exemplo, a partir do nó de acesso de serviço 100-1. A unidade de transmissão T12 e a unidade de recepção R12 provêm então uma interface do nó de acesso de serviço 100-1 com respeito a outros nós de acesso, por exemplo, o nó de acesso de suporte 100-2 e a unidade de transmissão T22 e a unidade de recepção R22 provêm então uma interface do nó de acesso de suporte 100-2 com respeito a outros nós de acesso, por exemplo, o nó de acesso de serviço 100-1.
[0055] A unidade de transmissão T12 e a unidade de recepção R22 podem ser conectadas diretamente, por exemplo, em uma conexão com fio tal como via um cabo ou via plano posterior de um rack de servidor, ou indiretamente, por exemplo, através de qualquer rede de transporte sem fio ou com fio com nós intermediários de comutação e/ou roteamento. Similarmente, a unidade de transmissão T22 e a unidade de recepção R12 podem ser conectadas diretamente, por exemplo, com um cabo, ou indiretamente, por exemplo, através de qualquer rede de transporte com fio ou sem fio com nós intermediários de comutação e/ou roteamento.
[0056] Consequentemente, o nó de acesso de serviço 100-1 e o nó de acesso de suporte 100-2 podem se comunicar via conexão física dedicada, por exemplo, cabo ou fibra, conectando diretamente o nó de acesso de serviço 100-1 e o nó de acesso de suporte 100-2. De acordo com um outro exemplo, o nó de acesso de serviço 100-1 e o nó de acesso de suporte 100-2 podem se comunicar através de uma rede de comunicação comutada ou roteada com nós intermediários de comutação ou roteamento. Um exemplo para uma interconexão de nós de acesso adequado para implementar os conceitos descritos aqui é a interface X2 de acordo com a especificação 3GPP LTE que é uma interface baseada em IP dependente da rede de transporte fundamental.
[0057] As unidades de recepção R11 e R12 podem usar diferentes tecnologias de comunicação, por exemplo, para comunicação com o terminal 12, via unidade de transmissão T31, uma técnica de comunicação sem fio tal como LTE pode ser usada, e para comunicação com o nó de acesso de suporte 100-2, via unidade de transmissão T22, uma técnica de comunicação com fio pode ser usada, tal como a Ethernet. O mesmo se aplica às unidades de transmissão T11 e T12 bem como às unidades correspondentes R21 e R22 ou T21 e T22 do nó de acesso de suporte 100-2. Entretanto, são concebíveis implementações onde as unidades de recepção R11 e R12 podem ser da mesma tecnologia de comunicação, por exemplo, ambas sem fio ou mesmo podem ser combinadas em uma unidade de recepção. O mesmo pode se aplicar às unidades de transmissão T11 e T12 bem como às subunidades correspondentes do nó de acesso de suporte 100-2, isto é, as unidades de recepção R21 e R22 ou as unidades de transmissão T21 e T22. Uma unidade de recepção e uma unidade de transmissão correspondente no mesmo dispositivo, tal como a unidade de recepção R11 e a unidade de transmissão T11, a unidade de recepção R12 e a unidade de transmissão T12, a unidade de recepção R21 e a unidade de transmissão T21, a unidade de recepção R22 e a unidade de transmissão T22, ou a unidade de recepção R31 e a unidade de transmissão T31 podem ser combinadas em uma unidade transceptora ou transceptor.
[0058] Na cooperação de UL, o nó de acesso de serviço 100-1 pode requisitar informação relativa ao sinal Rx 10-2 do nó de acesso de suporte 100-2, usando a unidade de transmissão T12, por exemplo, enviando uma mensagem de requisição de cooperação de UL 22 ou uma mensagem de subscrição de cooperação de UL 22’ ao nó de acesso de suporte 100-2. O nó de acesso de suporte 100-2 recebe o sinal 10-2 através da unidade de recepção R21. A informação pode ser o sinal Rx 10-2 em um formato definido na requisição, por exemplo, amostras IQ no domínio da frequência, amostras no domínio do tempo, bits recuperáveis ou bits permanentes, codificados ou não codificados. A unidade de processamento P2 é adaptada para obter a informação requisitada a partir do sinal Rx 10-2. O nó de acesso de suporte 100-2 pode enviar a informação requisitada através de sua unidade de transmissão T22, à unidade de recepção R12 ou nó de acesso de serviço 100- 1, por exemplo, em uma mensagem de resposta 24 ou em uma mensagem de publicação 24’. Detalhes adicionais relativos à mensagem de resposta 24 e mensagem de publicação 24’ serão explicados abaixo. A unidade de processamento P1 do nó de acesso de serviço é adaptada para determinar um sinal melhorado ou otimizado Rx a partir do terminal, o que é obtido com base na informação requisitada, conforme recebido a partir do nó de acesso de suporte 100-2 e na informação correspondente relativa ao sinal 10-1, que é recebida pelo próprio nó de acesso de serviço 100-1.
[0059] Na cooperação de DL, o nó de acesso de serviço 100-1 pode enviar informação relativa ao sinal 12-2 para ser transmitida do nó de acesso de suporte 100-2, usando sua unidade de transmissão T12, por exemplo, em uma mensagem de cooperação de DL 22. A informação pode estar no sinal Tx 12-2 em um formato específico, por exemplo, amostras IQ no domínio da frequência ou amostras no domínio do tempo. Com base na informação recebida do nó de acesso de serviço 100-1, o nó de acesso de suporte 100-2 envia o sinal 12-2 ao terminal 200.
[0060] A mensagem requisição de cooperação de DL 22 pode então compreender sinais de cooperação comunicados a partir do nó de acesso de serviço 100-1 para o nó de acesso de suporte 100-2. Detalhes adicionais relativos à mensagem requisição de cooperação de DL 22 são explicados abaixo. Similarmente, a mensagem de resposta 24 ou a mensagem de publicação 24’ podem compreender sinais de cooperação comunicados a partir do nó de acesso de suporte 100-2 para o nó de acesso de serviço.
[0061] Figura 3 ilustra esquematicamente uma implementação típica adicional de dispositivos de acordo com uma realização da invenção. Em adição, Figura 3 ilustra também comunicação entre estes dispositivos. Na Figura 3, elementos que são similares aos das Figuras 1 e 2 foram projetados com os mesmos sinais de referência. Informação adicional concernentes a estes elementos pode então ser obtida das explicações acima em conexão com as Figuras 1 e 2. Se comparada com a Figura 2, que se relaciona a uma realização com controle distribuído da comunicação de sinal cooperativa, Figura 3 ilustra uma situação na qual pelo menos uma parte da comunicação de sinal cooperativa está submetida a um esquema de controle centralizado.
[0062] Na Figura 3, um nó central 300 é provido, o qual implementa funcionalidades de controle com respeito a cooperação de um nó de acesso de serviço 100-1’ e um nó de acesso de suporte 100-2’. O nó central 300 compreende uma unidade de armazenagem S4, um processador P4, uma unidade de recepção R4 e uma unidade de transmissão T4. A unidade de transmissão pode transmitir um sinal de cooperação 26-1 ao nó de acesso de serviço 100-1’, e um sinal de cooperação 26-2 ao nó de acesso de suporte 100-2’.
[0063] Na realização da Figura 3, o nó de acesso de serviço 100-1’ pode ser similar ao nó de acesso de serviço 100-1, e o nó de acesso de suporte 100-2’ pode ser similar ao nó de acesso de suporte 100-2. Entretanto, o nó de acesso de serviço 100-1’ compreende adicionalmente uma unidade de recepção R13 para receber o sinal de cooperação 26-1 do nó central 300 e uma unidade de transmissão T13 para transmitir o sinal de cooperação 28-1 ao nó central 300. Similarmente, o nó de acesso de suporte 100-2’ compreende adicionalmente uma unidade de recepção R23 para receber o sinal de cooperação 26-2 do nó central 300 e uma unidade de transmissão T23 para transmitir o sinal de cooperação 28-2 ao nó central 300. A unidade de transmissão T13 e a unidade de recepção R13 então provêm uma interface do nó de acesso de serviço 100-1 com respeito ao nó central 300, e a unidade de transmissão T23 e a unidade de recepção R23 então provêm uma interface do nó de acesso de suporte 100-2’ com respeito ao nó central 300. Em algumas realizações, por exemplo, somente com o controle centralizado, a unidade de transmissão T12 e a unidade de recepção R12 do nó de acesso de serviço 100- 1’ e a unidade de transmissão T22 e a unidade de recepção R22 do nó de acesso de suporte 100-2’ podem ser omitidas. Em algumas realizações, a interface com respeito ao nó central 300 e a interface com respeito a outros nós de acesso poderia ser implementada como uma interface única do nó de acesso de serviço 100-1’ ou do nó de acesso de suporte 100-2’. De acordo com algumas realizações, o nó de acesso de serviço 100-1’ e o nó de acesso de suporte 100-2’ podem então comunicar sinais de cooperação 26-1, 26-2, 28-1, 28-2 com o nó central 300, ao passo que em outras realizações, os sinais de cooperação 22/22’, 24/24’ podem ser comunicados diretamente entre o nó de acesso de serviço 100-1’ e o nó de acesso de suporte 100-2’. Em algumas realizações, conforme ilustrado na Figura 3, ambos cenários podem ser combinados um com o outro. Por exemplo, sinais de cooperação associados a alta carga de dados podem ser comunicados diretamente entre o nó de acesso de serviço 100-1’ e o nó de acesso de suporte 100-2’, ao passo que sinais de cooperação associados a uma baixa carga de dados poderiam ser comunicados com ou através do nó central 300. Nesta conexão, deve ser entendido que o nó central 300 pode receber o sinal de cooperação 28-2 na forma do sinal Rx 100-2 a partir do nó de acesso de suporte 100-2, processar o sinal Rx e transmitir o sinal Rx processado 10-2 ao nó de acesso de serviço 100-1’ como o sinal de cooperação 26-1. Alternativamente, o nó central 300 poderia também enviar o sinal Rx 10-2 sem qualquer processamento. Quaisquer etapas de processamento requeridas poderiam então ser executadas no nó de acesso de suporte 100-2’ e/ou no nó de acesso de serviço 100-1’. Adicionalmente, o nó central 300 pode receber o sinal de cooperação 28-1 do nó de acesso de serviço 100-1’ na forma do sinal Tx a ser transmitido ao terminal 200, processar o sinal Tx e transmitir o sinal Tx processado ao nó de acesso de suporte 100-2’. Alternativamente, o nó central 300 poderia também enviar o sinal Tx sem qualquer processamento. Quaisquer etapas de processamento requeridas poderiam então ser executadas no nó de acesso de serviço 100-1’ e/ou no nó de acesso de suporte 100-2’.
[0064] Nos cenários acima, conforme explicado em conexão com as Figuras 1-3, sinais de cooperação são comunicados de vários modos. Por exemplo, sinais de cooperação podem ser comunicados a partir de um nó de acesso 100-1, 100-1’, 100-2, 100-2’ para o outro ou de um nó de acesso 100- 1, 100-1’, 100-2, 100-2’ para o nó central 300. Adicionalmente, sinais de cooperação podem ser recebidos em um nó de acesso 100-1, 100-1’, 100-2, 100-2’ ou serem recebidos no nó central 300. Os sinais de cooperação são comunicados como sinais digitais e então submetidos a um processo de quantização, tipicamente em um nó de origem do sinal de cooperação. A seguir, realizações da invenção serão descritas em mais detalhe. De acordo com estas realizações, um ou mais parâmetros de quantização são adaptados. Estas realizações serão baseadas nos dispositivos e estruturas de uma rede de comunicação, conforme ilustrado em qualquer uma das Figuras 1-3.
[0065] A descrição da Figura 2 e da Figura 3 acima foi escrita a partir da perspectiva de cooperação inter estação base. Para cooperação de seção para seção, o sinal de referência 100-1 ou 100-1’ pode indicar uma primeira seção e o sinal de referência 100-2 ou 100-2’ uma segunda seção. Se os nós de acesso 100-1 e 100-2 ou os nós de acesso 100-1’ e 100-2’ são seções de uma única estação base, interfaces R12, T12, R22, T22 podem ser interfaces externas da estação base, por exemplo, para comunicação entre dois painéis de processamento no mesmo rack de estação base. Neste caso, a conexão de unidades de transmissão e recepção R12, T12 com unidades de transmissão e recepção T22, R22 (conforme exibido) podem ser através do plano posterior do rack do servidor da estação base ou através de um barramento de computador se as duas seções estiverem localizadas na mesma localização física. Ainda mais, o nó central 300 pode ser separado das duas seções 100-1’, 100-2’ ou pode estar localizado na mesma localização física da seção 100-1’ e/ou 100-2’. No caso de co-localização, interfaces R4, T4 tornam-se interfaces internas para T13, R13 e/ou T23, R23, por exemplo, via plano posterior de um rack de servidor de estação base ou via um barramento de computador.
[0066] A quantidade de dados trocados e de informação trocada entre nós de acesso de cooperação ou comunicados com outros nós, depende dos parâmetros de quantização do sinal de cooperação. Por exemplo, se um gasta mais bits, isto é, usa uma profundidade de quantização aumentada para quantizar, por exemplo, uma amostra IQ, a informação comunicada torna-se mais precisa, porém a quantidade de dados comunicados aumenta também. O mesmo se aplica à quantização de bits recuperáveis e é também válida quando o sinal é comprimido antes da troca entre nós.
[0067] A seguir, alguns exemplos de informação quantizada em sinais de cooperação serão discutidos.
[0068] De acordo com um exemplo, amostras IQ são quantizadas. Este pode ser o caso para ambas cooperação de UL na qual um sinal Rx é comunicado e em cooperação de DL, na qual um sinal Tx é comunicado.
[0069] Figura 4 mostra um exemplo de um diagrama de constelação 16QAM, isto é, um diagrama de constelação QAM com 16 pontos de constelação ou ordem de modulação de 16. Cada ponto 50 representa um ponto de constelação válido usado por um transmissor, por exemplo, uma das unidades de transmissão T11, T12, T31 nos dispositivos das Figuras 2 e 3. Figuras 5 e 6 mostram, cada uma, um diagrama de constelação para modulação QPSK com quatro pontos de constelação válidos 50 a serem usados por um transmissor, por exemplo, uma das unidades de transmissão T11, T12, T31 nos dispositivos das Figuras 2 e 3. Em alguns casos, pontos de constelação podem ser adicionalmente multiplicados por um vetor de pré codificação de valor complexo, antes da transmissão. Os pontos de constelação recebidos em um receptor, por exemplo, uma das unidades de recepção R11, R21 nos dispositivos das Figuras 2 e 3, são os valores transmitidos que são tipicamente distorcidos, por exemplo, pela influência de um canal de transmissão sem fio. Consequentemente, os pontos de constelação recebidos não coincidem com os pontos de constelação transmitidos ou pontos ideais da constelação.
[0070] Para comunicar digitalmente os pontos de constelação no sinal de cooperação, estes são quantizados. No processo de quantização, um valor definindo a posição do ponto de constelação é comparado com um ou mais valores de limite de quantização. Como um resultado da comparação, um número de bits digitais é obtido. O número de bits digitais depende do número de valores de limite de quantização. Nas Figuras 4-6, valores de limite de quantização são denotados por linhas pontilhadas. Linhas pontilhadas verticais mostram os valores de limite de quantização para o eixo Q, e linhas pontilhadas horizontais mostram valores de limite de quantização para o eixo I. Do lado esquerdo dos diagramas de constelação, são ilustradas sequências de bits que correspondem aos valores de limite de constelação do eixo I, e no lado inferior dos diagramas de constelação, são ilustradas sequências de bits que correspondem aos valores de limite de quantização do eixo Q. Deveria ser notado que a localização de pontos de constelação pode ser representada por amostrar IQ conforme mostrado nas Figuras 4-6, mas também por uma amplitude A e uma fase p, conforme indicado na Figura 4, ou por qualquer outra representação equivalente. O efeito geral da quantização não muda.
[0071] Na Figura 4, a profundidade de quantização é três, isto é, três bits são usados para representar um valor no eixo I ou um valor no eixo Q. Isto corresponde a oito valores de limite de quantização diferentes por eixo. Nas Figuras 5 e 6, a profundidade de quantização é dois, isto é, dois bits são usados para representar um valor no eixo I ou um valor no eixo Q. Isto corresponde a quatro valores de limite de quantização diferentes por eixo. Nas Figuras 4 e 5, os valores de limite de quantização são igualmente espaçados. Na Figura 6, um espaçamento desigual dos valores de limite de quantização é usado. Isto pode permitir uma precisão aumentada da quantização, sem aumentar a profundidade de quantização.
[0072] No sentido de facilitar a diferenciação entre diferentes pontos de constelação, amostras IQ de esquemas de modulação de ordem mais alta podem se quantizadas com uma profundidade de quantização maior. Por exemplo, amostras IQ de uma constelação 16QAM podem ser quantizadas com uma profundidade de quantização maior que amostras IQ de uma constelação QPSK.
[0073] De acordo com um exemplo adicional, bits recuperáveis são quantizados. Isto pode ser aplicado no caso de cooperação de UL.
[0074] Como um exemplo de quantização de bits recuperáveis, Figura 7 mostra um diagrama de constelação 16QAM no qual um ponto de constelação corresponde a quatro bits b0, b1, b2, b3. A título de exemplo, Figura 7 ilustra representações de bits recuperáveis dos bits b0 e b1. Do lado esquerdo da Figura 7, o mapeamento dos valores de bits dos bits b0 e b1 para um valor de bit recuperável por meio de funções de valor recuperável 80 é ilustrado. Na situação da Figura 7 um sinal é transmitido usando um ponto de constelação válido, porém devido a perturbações, por exemplo, a influência do canal sem fio, o receptor recebe um sinal Rx que não coincide com um ponto de constelação exatamente. Na Figura 7, a localização do sinal Rx no diagrama de constelação é marcada com uma cruz 60. Valores recuperáveis de bits codificados podem agora ser derivados do sinal Rx. Dado o sinal Rx e as funções de valor recuperável da Figura 7, o bit recebido b1, que é o segundo bit na sequência de bit associada a um ponto de constelação é um “0”. De acordo com a função de valor recuperável 80, sua representação com uma profundidade de quantização de 2 é “00”. O bit recebido b0, que é o primeiro bit da sequência de bit associada a um ponto de constelação, é mais provável de ser um “1” do que um “0”. Então, o valor analógico correspondente do bit recuperável é 0,6, o valor quantizado usando uma profundidade de quantização de 2 é “11”. Quanto mais bits de quantização são permitidos para representar o valor recuperável, mais precisa é a informação correspondente.
[0075] Valores recuperáveis de bits codificados podem ser gerados por uma unidade de demodulador conforme mostrado acima. Valores recuperáveis de bits não codificados podem ser gerados em um decodificador convolucional como parte de uma unidade de turbo decodificador no receptor.
[0076] Deve ser entendido que os processos de quantização conforme explicados em conexão com as Figuras 4-7 são meramente exemplos e podem ser modificados ou mesmo combinados um com o outro. Por exemplo, diferentes parâmetros de quantização podem ser usados para o eixo I e eixo Q.
[0077] Figura 8 mostra componentes para implementar um processo de adaptação de quantização de acordo com uma realização da invenção. O processo de adaptação pode ser aplicado a todos os exemplos acima mencionados de informação quantizada, por exemplo, amostras IQ, amostras no domínio do tempo, bits recuperáveis codificados ou bits recuperáveis não codificados.
[0078] Especificamente, a Figura 8 mostra um processador 102 e um quantizador 104. O processador 102 pode estar localizado em qualquer dos dispositivos, conforme mostrado nas Figuras 1-3. Quer dizer, o processador 102 pode estar localizado no nó de acesso de serviço 100-1, 100-1’, por exemplo, pode corresponder à unidade de processamento P1, pode estar localizado no nó de acesso de suporte 100-2, 100-2’, por exemplo, pode corresponder à unidade de processamento P2, pode estar localizado no nó central 300, por exemplo, pode corresponder à unidade de processamento P4 ou pode estar localizado no terminal 200, por exemplo, pode corresponder à unidade de processamento P3. Similarmente, o quantizador 104 pode estar localizado em qualquer dos dispositivos, conforme mostrado nas Figuras 1-3. Entretanto, deve ser notado que o quantizados 104 não está necessariamente localizado no mesmo dispositivo que o processador 102. Em alguns cenários o processador 102 e o quantizador 104 podem estar localizados em diferentes dispositivos e a comunicação entre o processador 102 e o quantizador 104 ocorre através de uma interface entre os diferentes dispositivos, por exemplo, via uma interface entre um nó de acesso de serviço 100-1, 100-1’ e o nó de acesso de suporte 100-2, 100-2’ ou através de uma interface entre o nó central 300 e o nó de acesso de serviço 100-1’ ou o nó de acesso de suporte 100-2’. O quantizador 104 pode ser um componente de hardware dedicado ou pode ser implementado por software executado por um processador. O quantizador 104 é configurado para ser ajustável com respeito a pelo menos um parâmetro de quantização 40. O parâmetro de quantização pode ser uma profundidade de quantização (qDepth) e/ou um tipo de quantização (qType). De acordo com algumas realizações, ambos profundidade de quantização e tipo de quantização são ajustados.
[0079] O quantizador 104 recebe um sinal de entrada 20’, que pode ser o sinal de cooperação a ser quantizado em forma analógica ou uma versão já quantizada do sinal de cooperação. No último caso, o processamento no quantizador 104 corresponderá a uma re-quantização que pode usar parâmetros de quantização diferentes da quantização do sinal de entrada 20’. O sinal de saída do quantizador 104 é o sinal de cooperação quantizado 20.
[0080] Conforme mencionado acima, a profundidade de quantização corresponde ao número de bits usados para representar uma amostra ou valor. O tipo de quantização ser refere à medida de distância para a qual um quantizador é otimizado. O tipo de quantização via determina basicamente a localização e a distância entre os pontos de quantização. Dois exemplos diferentes de tipos de exemplo são mostrados nas Figuras 5 e 6.
[0081] O processador 102 é configurado para determinar um parâmetro de comunicação cooperativa 30. O parâmetro de comunicação cooperativa 30 pode ser armazenado em uma armazenagem ou memória, por exemplo, no mesmo dispositivo do processador 102, e o processador 102 recupera o parâmetro de comunicação cooperativa 30 armazenado. Alternativamente ou em adição, o parâmetro de comunicação cooperativa 30 pode ser obtido de um outro dispositivo.
[0082] Com base no parâmetro de comunicação cooperativa 30, o processador 102 configura o parâmetro de quantização 40 que é fornecido ao quantizador 104. Em adição, o parâmetro de quantização 40 pode ser fornecido a outros dispositivos, por exemplo, um dispositivo recebendo o sinal de cooperação quantizado 20. Isto pode ser obtido via quantizador 104 ou em outros caminhos de sinalização.
[0083] O parâmetro de comunicação cooperativa pode ser um parâmetro específico de transmissão, tal como um tipo de esquema de modulação ou um tipo de codificação, ou pode ser um parâmetro específico de cooperação, tal como uma diferença de ganho de caminho entre diferentes caminhos de comunicação usados na comunicação de sinal cooperativa. A seguir, exemplos mais detalhados de parâmetros de comunicação cooperativa serão explicados. Alguns destes parâmetros de comunicação cooperativa ou uma combinação destes podem ser usados como uma base para configurar o parâmetro de quantização 40.
[0084] Exemplos de parâmetros específicos de transmissão são: - esquema de modulação usado para transmitir o sinal entre um ou mais nós de acesso e o terminal, por exemplo, tipo de modulação tal como QAM ou QPSK ou ordem de modulação, - esquema de codificação usado para transmitir o sinal entre o nó de acesso de serviço e o terminal, por exemplo, uma taxa de código e/ou o tipo de código, - qualidade de sinal esperada ou percebida, por exemplo, uma SINR no modo não cooperativo, - para cooperação de UL, potência Tx do terminal, - para cooperação de DL, potência Tx do nó de acesso de serviço, - tipo ou capacidades de algoritmos de receptor e/ou transmissor do terminal ou do nó de acesso de serviço, por exemplo, capacidades de cancelamento de interface ou formação de feixe adaptiva.
[0085] A título de exemplo, a profundidade de quantização deveria ser mais alta com modulação 16QAM comparada a modulação QPSK. Ainda mais, a profundidade de quantização de amostras de IQ a serem transmitidas deveria ser mais alta quando o transmissor aplica formação de feixe adaptiva, comparada a transmissão não adaptiva.
[0086] Exemplos de parâmetros específicos de cooperação são: - diferença entre ganhos de caminho, por exemplo, medidas como força de sinal recebida (RSS), de diferentes nós de acesso, tal como uma diferença entre um ganho de caminho do caminho de comunicação entre o nó de acesso de serviço e o terminal e um ganho de caminho do caminho de comunicação entre o nó de acesso de suporte e o terminal, - um número de nós de cooperação, por exemplo, um número de nós de acesso de cooperação, - qualidade de sinal esperada ou percebida, por exemplo, medida como SINR, no modo cooperativo, por exemplo, modo UL-PTM ou modo DL-MTP, capacidade disponível de tráfego de dados nos nós de acesso, por exemplo, no nó de acesso de serviço e/ou nó de acesso de suporte, para comunicar o sinal de cooperação, por exemplo, uma capacidade “de retorno” em uma rede de transporte, - na cooperação de DL, potência Tx do nó de acesso de suporte, - tipo ou capacidades de algoritmos de receptor e/ou transmissor dos nós de acesso de suporte, por exemplo, capacidades de cancelamento de interferência ou formação de feixe adaptiva.
[0087] A título de exemplo, a profundidade de quantização deveria ser mais alta quando há capacidade de tráfego de uma pluralidade de dados disponíveis. Ainda mais, se comparada com algoritmos de receptor simples tal como combinação de relação máxima, a profundidade de quantização das amostras IQ recebidas deveria ser mais alta quando cancelamento de interferência avançada conjunta é aplicado.
[0088] Figura 9 mostra um fluxograma ilustrando um método de acordo com os conceitos conforme explicado acima.
[0089] O método começa na etapa 510.
[0090] Na etapa 520, o parâmetro de comunicação cooperativa é determinado. Conforme mencionado acima, isto pode ser obtido com base na informação armazenada ou estimada.
[0091] Na etapa 520, o parâmetro de quantização é configurado com base no parâmetro de comunicação cooperativa.
[0092] Etapa 520 pode ser obtida automaticamente ou pode também envolver interação manual de um operador.
[0093] De acordo com algumas realizações, a profundidade de quantização pode ser pré configurada na configuração do sistema ou mantida por sistemas de Operação e Manutenção (O&M). Por exemplo, uma rede celular com uma rede de transporte de fibra óptica para retorno pode ser pré configurada com uma grande profundidade de quantização. Enquanto uma operadora com linhas telefônicas de baixa capacidades como enlaces de transporte pode configurar seus nós para uso em uma profundidade de quantização baixa. Similarmente, o parâmetro de quantização deveria ser adaptado para outros parâmetros de comunicação cooperativa que não variam durante a operação de rede, tal como o tipo de retorno ou a capacidade dos algoritmos de receptor/transmissor nos nós de cooperação.
[0094] De acordo com algumas realizações, a profundidade de quantização pode ser adaptada sob demanda, por exemplo, em um meio de escala de tempo, que pode ser obtido do modo acima mencionado, sob controle de um processador. Por exemplo, para terminais com uma pequena diferença em RSS entre o nó de acesso de serviço e o nó de acesso de suporte, isto é, uma pequena diferença de ganho de caminho, uma alta profundidade de quantização pode ser selecionada. Uma vez que o terminal começa a se mover e a diferença RSS aumenta, a profundidade de quantização pode ser reduzida. Similarmente, o parâmetro de quantização poderia ser adaptado para efeitos de longa duração tal como sombreamento ou carga de tráfego no retorno.
[0095] O método termina na etapa 530.
[0096] A seguir, processos de acordo com realizações da invenção serão descritos, os quais podem ser usados em conexão com os dispositivos e componentes conforme descrito acima.
[0097] Figura 10 ilustra esquematicamente um exemplo de um processo de cooperação de UL entre o nó de acesso de serviço 100-1 e o nó de acesso de suporte 100-2. Conforme mencionado acima, o nó de acesso de serviço 100-1 e o nó de acesso de suporte 100-2 podem ser BSs diferentes ou seções diferentes da mesma BS. Novamente, deve ser entendido que mais de um nó de acesso de suporte 100-2 poderia ser provido.
[0098] O UE 200 está associado ao nó de acesso de serviço 100-1. O nó de acesso de serviço 100-1 controla o UE 200 e aloca recursos para comunicação. Isto pode fazer parte de uma etapa de programação 110. O UE 200 já havia sido identificado como um candidato para cooperação de UL. Tendo alocado certos blocos de recurso (RBs) ao UE 200, o nó de acesso de serviço 100-1 faz uma requisição para suporte a partir do nó de acesso de suporte 100-2, com respeito ao UE 200 em particular, enviando uma mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22 ao nó de acesso de suporte 100-2. A mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22 pode, por exemplo, indicar qual tipo de informação relacionada ao sinal Rx 10-2 é requerida, por exemplo, amostras IQ, dados codificados demodulados (bits recuperáveis) tais como LLRs, dados de usuário decodificados (bits permanentes), etc. Ainda mais, a mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22 pode compreender parâmetros adicionais que são requeridos para fornecer o sinal Rx requisitado 10-2, por exemplo, intervalos de tempo, intervalos de tempo de transmissão (TTIs) e RBs a serem recebidos, ou parâmetros para Cancelamento de Interferência (IC) no nó de acesso de suporte 100-2.
[0099] Nos RBs indicados, o nó de acesso de suporte 100-2 recebe o sinal Rx 10-2 do UE 200, conforme indicado na etapa de recepção 120-2. O sinal Rx 10-1 a partir do UE 200 é recebido no nó de acesso de serviço 100-1 na etapa de recepção 120-1. Dependendo do tipo requisitado de informação relativa ao sinal Rx, o nó de acesso de suporte 100-2 pode necessitar processar o sinal Rx 10-2 conforme recebido do UE 200, conforme indicado pela etapa de processamento por BS 130-2. Tipicamente, o processamento em uma base por nó de acesso ou por BS no nó de acesso de suporte 100-2 será similar ao processamento em uma base por nó de acesso ou por BS no nó de acesso de serviço 100-1, por exemplo, conforme efetuado em uma etapa de processamento por BS 130-1. Por exemplo, se dados de usuário decodificados são requisitados, o nó de acesso de suporte 100-2 demodula e decodifica o sinal Rx 10-2 como recebido do UE 200.
[00100] Após processamento por nó de acesso, o nó de acesso de suporte 100-2 responde enviando uma mensagem de resposta (rsp) 24 com a informação requisitada, isto é, o sinal Rx 10-2 possuindo o tipo conforme especificado na requisição, ao nó de acesso de serviço 100-1. Alternativamente, o nó de acesso de suporte 100-2 pode responder enviando informação de um tipo que está relacionado à informação requisitada. Por exemplo, se os bits decodificados são requisitados, o nó de acesso de suporte 100-2 pode responder enviando bits codificados, por exemplo, se o nó de acesso de suporte 100-2 não for capaz de decodificar bits a partir do sinal Rx 10-2. Adicionalmente o nó de acesso de suporte 100-2 pode transmitir parâmetros usados pelo nó de acesso de serviço 100-2, por exemplo, parâmetros usados para IC no nó de acesso de serviço 100-2.
[00101] Tendo recebido a informação requisitada do nó de acesso de suporte 100-2, o nó de acesso de serviço 100-1 pode processar conjuntamente os sinais Rx recebidos por ele próprio e pelo nó de acesso de suporte 100-2. Isto é obtido em uma etapa de processamento conjunto 130. Dependendo do tipo do sinal Rx 10-2 requisitado, o nó de acesso de serviço 100-1 pode, por exemplo, selecionar o fluxo de bit codificado com sucesso (combinação de seleção), pode efetuar combinação recuperável de bits recuperáveis codificados ou pode fazer combinação de rejeição de interferência ou IC no caso de troca de amostra IQ. Como resultado, o nó de acesso de serviço 100-1 determina um sinal melhorado ou otimizado mais tarde com base nos sinais 10-1 e 10-2 recebidos do terminal 200.
[00102] Conforme acima, a abordagem de cooperação é delineada apenas para um nó de acesso de suporte 100-2. Se o nó de acesso de serviço 100-1 tiver identificado nós de acesso de suporte múltiplos, a abordagem apresentada é executada individualmente para cada nó de acesso de suporte. Quer dizer, o nó de acesso de serviço 100-1 requisita cooperação de cada nó de acesso de suporte. As mensagens de requisição de cooperação de UL 22 podem ser transmitidas como mensagem unilance, como mensagem multilance ou, dependendo das circunstâncias, até mesmo como mensagem de radiodifusão. Cada nó de acesso de suporte responde com a informação requisitada, isto é, o sinal Rx possuindo o tipo conforme especificado na requisição. Adicionalmente, cada nó de acesso de suporte pode cancelar ou desprezar a requisição. Finalmente, o processamento conjunto no nó de acesso de serviço 100-1 combina e processa os sinais Rx recebidos em suas próprias antenas e nos nós de suporte.
[00103] Todos os parâmetros ou informações que são trocadas com a mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22 ou na mensagem de resposta 24 podem ser comprimidos antes da troca de mensagem real e descomprimidos após a troca de mensagem real. Aqui, deve ser notado que a compressão introduz tipicamente retardo de tempo adicional, que pode ser indesejável em alguns casos.
[00104] No processo da Figura 10, é requisitada cooperação antes do nó de acesso de serviço 100-1 executar o processamento de seu próprio sinal Rx 10-1 em uma base por nó de acesso ou base por BS, isto é, antes do nó de acesso de serviço 100-1 recebe o sinal Rx 10-1. Esta abordagem pode ser referida como uma abordagem proativa. Em uma abordagem alternativa, que pode ser referida como uma abordagem reativa, a cooperação é requisitada após processamento por nó de acesso ou por BS, no nó de acesso de serviço 100-1, isto é, após a recepção real do sinal Rx 10-1 no nó de acesso de serviço 100-1. Isto pode ser benéfico, por exemplo, se a própria tentativa de decodificação do nó de acesso de serviço 100-1 falhar.
[00105] O processo de cooperação, conforme ilustrado na Figura 10 pode ser cancelado por ambos nó de acesso de serviço 100-1 e nó de acesso de suporte 100-2. Por exemplo, no caso de decodificação bem sucedida no nó de acesso de serviço 100-1 antes da resposta 24 ter sido recebida, o nó de acesso de serviço 100-1 poderia enviar uma mensagem de cancelamento ao nó de acesso de suporte 100-2.
[00106] A requisição poderia ser desprezada pelo nó de acesso de suporte 100-2 por várias razões. Por exemplo, o nó de acesso de suporte 100- 2 poderia simplesmente ignorar a requisição ou poderia enviar uma mensagem de cancelamento implícita. A mensagem de cancelamento poderia conter a razão do cancelamento. O nó de acesso de suporte 100-2 poderia desprezar a requisição no caso, por exemplo, de processamento por nó de acesso mal no nó de acesso de suporte 100-2 ou saturação da capacidade “de retorno”, isto é, uma capacidade de tráfego de dados disponíveis para transmitir dados a partir do nó de acesso de suporte 100-2 para o nó de acesso de serviço 100-1.
[00107] Por meio da mensagem de troca conforme descrito acima, é até mesmo possível o nó de acesso de serviço 100-1 indicar explicitamente sob quais circunstâncias a requisição deveria ser desprezada. Vários exemplos de tal indicação são possíveis. De acordo com um exemplo, é recebido um sinal no nó de acesso de suporte 100-2 com uma qualidade mais alta, se não houver transmissão simultânea em andamento na célula do nó de acesso de suporte 100-2. Então, um nó de acesso de serviço 100-1 poderia requisitar cooperação somente se não houver transmissões simultâneas de RBs indicadas. Esta exceção pode ser indicada na mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22 ou pode ser pré configurada. De acordo com um exemplo adicional, uma prioridade poderia indicar quão importante ou valioso é o processo de recepção cooperativa. Por exemplo, um “usuário ouro” com uma assinatura dispendiosa pode obter uma prioridade mais alta que um usuário de melhor esforço com uma subscrição de baixo custo. No caso em que o nó de acesso de suporte 100-2 recebe requisições múltiplas que não pode processar, o nó de acesso de suporte 100-2 pode descartar as requisições com as prioridades mais baixas.
[00108] No processo de cooperação de UL conforme ilustrado na Figura 10, a quantização do sinal de cooperação tem lugar no nó de acesso de suporte 100-2. Informação quantizada é então transferida ao nó de acesso de serviço 100-1. A adaptação do parâmetro de quantização pode ser obtida pelo nó de acesso de serviço 100-1 e então sinalizada ao nó de acesso de suporte 100-2, por exemplo, na mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22. Esta opção pode ser usada quando o parâmetro de comunicação cooperativa usado para adaptação estiver disponível no nó de acesso de serviço 100-1. A mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22 pode então compreender o parâmetro de quantização relativa a informação requisitada, por exemplo, profundidade de quantização (qDepth) ou tipo de quantização (qType), conforme determinado pelo nó de acesso de serviço 100-1. A adaptação pode então ter lugar em uma escala de tempo curta, com cada nova mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22. Isto pode permitir levar em conta efeitos de curta duração tais como desvanecimento rápido ou número instantâneo de nós de acesso de cooperação.
[00109] De acordo com uma opção adicional, o nó de acesso de suporte 100-2 poderia obter a adaptação do parâmetro de quantização. O parâmetro de quantização poderia então ser indicado ao nó de acesso de serviço 100-1 na mensagem de resposta 24. A última opção pode ser útil quando o parâmetro de comunicação cooperativa usado para adaptação estiver disponível no nó de acesso de suporte 100-2.
[00110] O processo conforme ilustrado na Figura 10 é baseado em um mecanismo de requisição-resposta, no qual o nó de acesso de serviço 100-1 envia uma mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22 e o nó de acesso de suporte 100-2 responde com uma mensagem de resposta 24, incluindo a informação requisitada. Em algumas realizações, um mecanismo de requisição-resposta pode ser substituído por um mecanismo de subscrição- publicação. Um processo correspondente é ilustrado na Figura 11.
[00111] No processo da Figura 11, que é baseado no mecanismo de subscrição-publicação, um nó de acesso 100-2 oferece para publicar o sinal Rx 10-2 recebido para todos que tenham assinado aquele “serviço”. A oferta, juntamente com capacidades do nó de acesso 100-2, por exemplo, algoritmos de receptor implementados, restrições “de retorno”, número de antenas, etc., podem ser anunciada a outros nós de acesso diretamente ou a um sistema O&M da rede de comunicação. Um nó de acesso de serviço 100-1 interessado subscreve o serviço oferecido, que pode ser, por exemplo, “transferência de amostra IQ”, e o nó de acesso 100-2 da oferta torna-se então um nó de acesso de suporte 100-2. Para esta finalidade, o nó de acesso de serviço 100-1 envia uma mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22’ ao nó de acesso de suporte 100-2, e o nó de acesso de suporte então envia pelo menos uma mensagem de publicação (pub) 24’ incluindo a informação requisitada, ao nó de acesso de serviço 100-1. Alternativamente, o nó de acesso de suporte 100- 2 pode responder enviando informação de um tipo que está relacionado à informação requisitada. Por exemplo, se os bits decodificados são requisitados, o nó de acesso de suporte 100-2 pode responder enviando bits codificados, por exemplo, se o nó de acesso de suporte 100-2 não for capaz de decodificar bits a partir do sinal Rx 10-2. A mensagem de publicação 24’ pode ser enviada várias vezes com informação adicional atualizada, relativa ao sinal Rx 10-2. O envio das mensagens de publicação 24’ pode ser interrompido em resposta ao nó de acesso de serviço 100-1 enviar uma mensagem de não subscrição 25 ao nó de acesso de suporte 100-2. Aqui, deve ser notado que, no processo, a mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22 pode ser visualizada como uma requisição para informação relativa ao sinal Rx 10-2.
[00112] A mensagem de assinatura de cooperação de UL 22’ pode conter toda informação relevante ou parâmetros que também fazem parte da mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22, conforme explicado em conexão com a Figura 10. Em particular, a mensagem de assinatura de cooperação de UL 22’ pode conter o parâmetro de quantização relativo à informação requisitada, por exemplo, profundidade de quantização (qDepth) ou tipo de quantização (qType). Neste caso, a adaptação do parâmetro de quantização pode ter lugar em uma escala de tempo média, com cada nova mensagem de assinatura de cooperação de UL 22’. A mensagem de publicação 24’ pode conter o sinal Rx 10-2, por exemplo, na forma de amostras IQ, bem como parâmetros adicionais que fazem também parte da mensagem de resposta, conforme explicado em conexão com as Figuras 10. O sinal Rx 10-2 na mensagem de publicação 24’ é quantizado de acordo com o parâmetro de quantização recebido do nó de acesso de serviço 100-1. Se o nó de acesso de suporte 100-2 obtém a adaptação do parâmetro de quantização, o parâmetro de quantização pode ser indicado ao nó de acesso de serviço 100-1 na mensagem de publicação 24’.
[00113] A assinatura do nó de acesso de serviço 100-1 para o serviço oferecido pelo nó de acesso de suporte 100-2 pode ser cancelada quando a informação relativa ao sinal Rx 10-2, por exemplo, amostras IQ, daquele nó de acesso de suporte 100-2 em particular não são mais necessárias. Para esta finalidade, o nó de acesso de serviço 100-1 pode enviar a mensagem de não assinatura 25. Outros procedimentos de cancelamento podem ser usados como uma alternativa ou em adição.
[00114] O mecanismo de assinatura-publicação permite estabelecer relações de longa duração entre nós de acesso com sobrecarga reduzida, por exemplo, para programação persistente onde RBs são alocadas em uma sequência de TTIs.
[00115] Conforme mencionado acima, de acordo com algumas realizações, a adaptação do parâmetro de quantização pode também ser obtida pelo nó de acesso de suporte 100-2. Por exemplo, se a SINL do sinal Rx 10-2 no receptor do nó de acesso de suporte 100-2 for alta, o nó de acesso de suporte 100-2 pode transmitir bits recuperáveis com baixa profundidade de quantização, porque a probabilidade de recepção bem sucedida é alta. Se a SINR do sinal Rx 10-2 no receptor do nó de acesso de suporte 100-2 é baixa, o nó de acesso de suporte 100-2 pode usar uma profundidade de quantização mais alta porque a informação é mais incerta. Em tal cenário, a sobrecarga de sinalização para adaptar o parâmetro de quantização é reduzida porque os nós envolvidos decidem por si próprios. Os parâmetros de quantização usados podem ser sinalizados juntamente com o sinal de cooperação.
[00116] Figura 12 ilustra esquematicamente um exemplo de um processo de cooperação DL entre um nó de acesso de serviço 100-1 e um nó de acesso de suporte 100-2. Conforme mencionado acima, o nó de acesso de serviço 100-1 e o nó de acesso de suporte 100-2 podem ser BSs diferentes ou seções diferentes da mesma BS. Novamente, deve ser entendido que mais de um nó de acesso de suporte 100-2 poderia ser provido.
[00117] O UE 200 é associado ao nó de acesso de serviço 100-1. O nó de acesso de serviço 100-1 controla o UE 200 e aloca recursos para comunicação. Isto pode fazer parte de uma etapa de programação 150. O UE 200 já havia sido identificado como um candidato para cooperação. Adicionalmente, o nó de acesso de serviço 100-1 pode executar processamento conjunto na forma de pré codificação do sinal a ser transmitido ao UE 200, conforme ilustrado pela etapa de pré codificação 160. Tendo alocado certos blocos de recurso ao UE 200, o nó de acesso de serviço 100-1 faz uma requisição de suporte de DL a partir do nó de acesso de suporte 100-2, com respeito ao UE 200 em particular, enviando uma mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22 ao nó de acesso de suporte 100-2. A mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22 compreende informação relativa ao sinal Tx 12-2 a ser transmitido a partir do nó de acesso de suporte 100-2, por exemplo, amostrar IQ no domínio da frequência ou amostras no domínio do tempo do sinal Tx. Ainda mais, a mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22 pode compreender parâmetros caracterizando adicionalmente o tipo desejado de cooperação.
[00118] O nó de acesso de suporte 100-2 recebe a requisição de cooperação de DL 22 do nó de acesso de serviço 100-1. O nó de acesso de serviço 100-1 e o nó de acesso de suporte 100-2 podem então transmitir cooperativamente os sinais Tx 12-1 e 12-2 ao UE, conforme indicado pelas etapas de transmissão 180-1 e 180-2, respectivamente.
[00119] Acima, a abordagem de cooperação de DL é delineada somente para um nó de acesso de suporte 100-2. Se o nó de acesso de serviço 100-1 tiver identificado nós de acesso de suporte múltiplos, a abordagem apresentada é executada individualmente para cada nó de acesso de suporte. Quer dizer, o nó de acesso de serviço 100-1 requisita cooperação de DL de cada nó de acesso de suporte. As mensagens de requisição de cooperação de DL 22 podem ser transmitidas como mensagem unilance, como mensagem multilance ou, dependendo das circunstâncias, até mesmo como mensagem de radiodifusão.
[00120] No processo de cooperação de DL ilustrado, a quantização do sinal de cooperação tem lugar no nó de acesso de serviço 100-1. A adaptação dos parâmetros de quantização pode ser igualmente obtida no nó de acesso de serviço 100-1. O sinal de cooperação quantizado é então transferido para o nó de acesso de suporte 100-2 na mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22. Os parâmetros de quantização usados podem ser sinalizados juntamente com o sinal de cooperação. Se o parâmetro de comunicação cooperativa usado na adaptação não está disponível no nó de acesso de serviço 100-1, pode ser obtido de outros nós, por exemplo, o nó de acesso de suporte 100-2 ou um nó central, por exemplo, o nó central 300 da Figura 3. No último caso, o parâmetro de comunicação cooperativa pode então ser sinalizado ao nó de acesso de serviço 100-1, antes do nó de acesso de serviço 100-1 fazer a requisição para o nó de acesso de suporte 100-2.
[00121] Todos os parâmetros ou informações que são trocados na mensagem de requisição de cooperação de UL (req) 22, por exemplo, a informação relativa ao sinal Tx 12-2, podem ser comprimidos antes da transmissão da mensagem de requisição de cooperação de DL 22 e descomprimido após a recepção da mensagem de requisição de cooperação de DL 22. Aqui, deve ser notado que a compressão introduz tipicamente retardo de tempo adicional, que pode ser indesejável em alguns casos.
[00122] Também no caso de cooperação de DL, é possível que a adaptação do parâmetro de quantização tenha lugar fora do nó de acesso de serviço 100-1, por exemplo, no nó de acesso de suporte 100-2 ou em um nó central, por exemplo, o nó central 300 da Figura 3. Em tal cenário, os parâmetros de quantização adaptados poderiam ser sinalizados separadamente ao nó de acesso de serviço 100-1.
[00123] Os conceitos descritos acima permitem adaptar eficientemente a quantidade de dados e informação trocada entre nós de cooperação. Como consequência, um compromisso flexível entre consumo da capacidade de tráfego de dados e desempenho da comunicação de sinal cooperativa pode ser obtido.
[00124] Deve ser entendido que os conceitos acima, exemplos e realizações são meramente ilustrativos e são suscetíveis a várias modificações. Por exemplo, nos métodos e processos acima descritos, etapas ou procedimentos podem ser executados de acordo com a ordem em que são descritos, ou em uma ordem diferente. Adicionalmente, é também possível omitir certas etapas ou procedimentos, sem se afastar do escopo da presente descrição. Ainda mais, características individuais de exemplos ou realizações diferentes podem ser combinadas uma com a outra conforme apropriado. Em adição, deve ser entendido que procedimentos ou funções conforme descrito aqui podem ser implementados por hardware dedicado ou por software compreendendo um código de programa a ser executado por um processador.

Claims (21)

1. Método de comunicação de sinal cooperativa, caracterizado pelo fato de compreender: - determinar um parâmetro de comunicação cooperativa (30) para comunicação cooperativa de um sinal (10) pelo menos em um primeiro caminho de comunicação entre um primeiro nó de acesso (100-1; 100-1’) e um terminal móvel (200) e um segundo caminho de comunicação entre um segundo nó de acesso (100-2; 100-2’) e o terminal móvel (200); e - configurar, com base no citado parâmetro de comunicação cooperativa (30), um parâmetro de quantização (40) de um sinal de cooperação (20) comunicado com pelo menos um dentre o primeiro nó de acesso (100-1; 100-1’) e o segundo nó de acesso (100-2; 100-2’), o sinal de cooperação (20) levando informação para citada comunicação cooperativa do sinal (10) e compreendendo valores digitais representando o sinal (10).
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que o parâmetro de quantização (40) compreende uma profundidade de quantização.
3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o parâmetro de quantização (40) compreende um tipo de quantização.
4. Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizadopelo fato de que o parâmetro de comunicação cooperativa (30) compreende um esquema de modulação.
5. Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizadopelo fato de que o parâmetro de comunicação cooperativa (30) compreende um esquema de codificação.
6. Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizadopelo fato de que o parâmetro de comunicação cooperativa (30) compreende uma potência de transmissão.
7. Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o parâmetro de comunicação cooperativa (30) compreende uma qualidade de sinal no primeiro caminho de comunicação e/ou no segundo caminho de comunicação.
8. Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o parâmetro de comunicação cooperativa (30) compreende um tipo de algoritmo de receptor e um tipo de algoritmo de transmissor.
9. Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o parâmetro de comunicação cooperativa (30) compreende uma diferença entre um ganho de caminho do primeiro caminho de comunicação e um ganho de caminho do segundo caminho de comunicação.
10. Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o parâmetro de comunicação cooperativa (30) compreende um número de nós de acesso cooperativos.
11. Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o parâmetro de comunicação cooperativa (30) compreende uma capacidade de tráfego de dados disponível para transmitir o sinal de cooperação (20).
12. Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o sinal de cooperação (20) compreende amostras digitais ou valores de bit temporário do sinal (10).
13. Método de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o sinal de cooperação (20) é transmitido do segundo nó de acesso (100-2; 100-2’), em resposta a uma requisição (22; 22’), a partir do primeiro nó de acesso (100-1; 100-1’).
14. Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o parâmetro de quantização digital é indicado para segundo nó de acesso (100-2) na requisição (22; 22’).
15. Dispositivo (100-1; 100-1’; 200; 300) caracterizadopelo fato de compreender: - um processador (P1; P2; P4; 102) configurado para determinar um parâmetro de comunicação cooperativa (30) para comunicação cooperativa de um sinal (10), pelo menos em um primeiro caminho de comunicação entre um primeiro nó de acesso (100-1; 100-1’) e um terminal móvel (200), e um segundo caminho de comunicação entre um segundo nó de acesso (100-2; 100-2’) e o terminal móvel (200), onde o processador (P1; P2; P4; 102) é adicionalmente configurado para ajustar, com base no citado parâmetro de comunicação cooperativa (30), um parâmetro de quantização digital (40) de um sinal de cooperação (20) comunicado a pelo menos um dentre o primeiro nó de acesso (100-1; 100-1’) e o segundo nó de acesso (110-2; 110-2’), o sinal de cooperação (20) levando informação para citada comunicação cooperativa do sinal (10) e compreendendo valores digitais representando o sinal (10).
16. Dispositivo de acordo com a reivindicação 15, caracterizadopelo fato de compreender: - uma interface (T11; T12; T31; T4) configurada para emitir o parâmetro de quantização digital.
17. Dispositivo de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizadopelo fato de compreender: - uma interface (T12; R12; T11; R11; T4; R4) configurada para comunicar o sinal de cooperação (20) a pelo menos um dentre o primeiro nó de acesso (100-1; 100-1’) e o segundo nó de acesso (110-2; 110-2’).
18. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 17, caracterizadopelo fato de compreender: - uma interface (T11; R11) configurada para comunicar o sinal (10) ao terminal móvel (200).
19. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 18, caracterizado pelo fato de que o dispositivo é configurado para operar de acordo com um método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1-14.
20. Rede de comunicação, caracterizada pelo fato de compreender pelo menos um terminal móvel (200), um primeiro nó de acesso (100-1; 100-1’) e um segundo nó de acesso (110-2; 110-2’), onde o primeiro nó de acesso (100-1; 100-1’) é conectado a e/ou é um dispositivo (100-1; 100- 1’; 300) conforme definido em qualquer das reivindicações 15 a 19.
21. Meio legível por computador caracterizado pelo fato de compreender instruções legíveis por computador que, quando executadas por um computador, fazem com que o computador realize o método conforme definido em qualquer das reivindicações 1 a 14.
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