SISTEMA DE COMUNICAÇÃO VIA RÁDIO SEM FIO E MÉTODO DE COMUNICAÇÃO DE UMA TRANSMISSÃO DE PACOTES
REFERÊNCIA CRUZADA COM PEDIDOS RELACIONADOS
[001] O presente pedido é relacionado ao Pedido de Patente Provisório N° de Série 61/109 679, depositado em 30 de outubro de 2008, e sua prioridade é reivindicada para este depósito anterior de acordo com o artigo 35 USC § 119(e). Esse pedido de patente provisório é também incorporado ao presente pedido de patente de utilidade a título de referência.
CAMPO DA TÉCNICA DA INVENÇÃO
[002] O presente pedido refere-se a técnicas de comunicação sem fio em geral, e a técnicas de retransmissão (relay) apropriadas a um equipamento de usuário em enlace descendente, em particular.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[003] Há uma demanda crescente de operadoras de telefonia móvel sem fio no sentido de oferecer serviços de dados e voz em alta velocidade e, ao mesmo tempo, de essas operadoras poder suportar mais usuários por estação base a fim de reduzir os custos gerais de rede e tornar os serviços acessíveis aos seus assinantes. Como resultado, são necessários sistemas sem fio que permitam taxas mais altas de dados e maior capacidade para o equipamento do usuário. No entanto, o espectro disponível para os serviços sem fio é limitado, e as tentativas anteriores de se aumentar o tráfego dentro de uma largura de banda fixa trouxeram maior interferência para o sistema e degradaram a qualidade do sinal.
[004] As redes de comunicação sem fio são tipicamente divididas em células, com cada uma das células divididas ainda em setores de célula. Uma estação base é proporcionada em cada célula de modo a permitir comunicação sem fio com as estações móveis localizadas dentro da célula. Um dos problemas existentes nos sistemas da técnica anterior inclui a situação na qual a transmissão / recepção de sinal de cada usuário se torna uma fonte de interferência para outros usuários situados no mesmo local de célula na rede, fazendo com que o sistema global se torne limitado por interferência.
[005] Uma forma eficaz de se aumentar a eficiência do uso da largura de banda e reduzir este tipo de interferência é a utilização da tecnologia de múltiplas entradas múltiplas saídas (MIMO), que suporta múltiplas antenas no transmissor e no receptor. Para um canal de difusão de múltiplas antenas, tais como no enlace descendente em uma rede celular, têm se desenvolvido estratégias de transmissão / recepção no sentido de maximizar a produção de enlace descendente por meio da divisão da célula em múltiplos setores e usando antenas setorizadas que se comunicam simultaneamente com múltiplos usuários. Esta tecnologia de antenas setorizadas oferece uma solução significativamente aperfeiçoada para a redução dos níveis de interferência e melhorar a capacidade do sistema.
[006] O sistema de antenas setorizadas é caracterizado por um transmissor central (local / torre de célula) que, simultaneamente, se comunica com vários receptores (equipamento de usuário, telefone celular, etc.) que estão envolvidos na sessão de comunicação. Com esta tecnologia, o sinal de cada usuário é transmitido e recebido pela estação base apenas na direção daquele usuário em particular. Isto permite ao sistema reduzir significativamente a interferência geral no sistema. Um sistema de antenas setorizadas é constituído por um conjunto de antenas que direcionam diferentes feixes de transmissão / recepção para cada usuário no sistema ou diferentes direções na rede celular com base na localização do usuário.
[007] Para melhorar o desempenho de um setor de células setorizadas, foram implementados esquemas que utilizam os sistemas de acesso múltiplo por domínio de frequência ortogonal (OFDMA). Os vários componentes do sistema podem ser chamados de diversas maneiras, dependendo da nomenclatura utilizada em qualquer configuração de rede ou sistema de comunicação em particular. Por exemplo, "equipamento de usuário" engloba os PC de uma rede a cabo, bem como outros tipos de equipamentos acoplados por conectividade sem fio diretamente à rede celular, como podem ser experimentados por várias marcas e modelos de terminais móveis (celulares) com várias características e funcionalidades, como acesso à Internet, e-mail, serviços de mensagens, e assim por diante.
[008] Além disso, as palavras "receptor" e "transmissor" podem se referir ao "ponto de acesso (AP)," à estação base" ou ao "usuário", dependendo da direção na qual a comunicação está sendo transmitida e recebida. Por exemplo, um ponto de acesso AP ou uma estação base (eNodeB ou eNB) é o transmissor e um usuário é o receptor para ambientes de enlace descendente, enquanto que um ponto de acesso AP ou uma estação base (eNodeB ou eNB) é o receptor e um usuário é o transmissor para ambientes de enlace ascendente. Estes termos (como transmissor ou receptor) não se destinam a ser definido de forma restritiva, e podem incluir várias unidades de comunicação móvel ou dispositivos de transmissão localizados na rede.
[009] Um dos principais desafios enfrentados pelos atuais desenvolvedores de sistema é prover uma alta taxa de transferência na borda da célula. Tecnologias, como as de múltiplas entradas múltiplas saídas (MIMO), a multiplexação por divisão de frequência ortogonal (OFDM), e os códigos de controle avançado de erro, aumentam a taxa de transferência por enlace, porém, essas tecnologias não resolvem os efeitos negativos da interferência nas bordas com outras células ou na borda da célula.
[0010] O desempenho de borda celular é cada vez mais importante à medida que os sistemas celulares utilizam larguras de banda maiores com a mesma quantidade de potência de transmissão e os sistemas utilizam frequências mais altas de portadoras com uma infraestrutura projetada para frequências mais baixas de portadora. Novos padrões se tornam necessários para o acesso de banda larga móvel que irá atender as necessidades de taxa de transferência e cobertura para uma tecnologia celular de quarta geração.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0011] A presente invenção proporciona uma solução para melhorar a cobertura e o desempenho da borda celular em um sistema de comunicação móvel de usuário, com o uso de retransmissores fixos, que vêm a ser peças de infraestrutura sem uma conexão física de retorno (backhaul). Os retransmissores transmitem ou "retransmitem" mensagens de enlace descendente entre a estação base (BS) e as estações móveis (MS) através de uma comunicação multi hop (com múltiplos saltos). A presente invenção é um método e sistema para suportar uma rede de comunicação móvel de banda larga de múltiplos usuários que inclui técnicas de retransmissão apropriadas para o equipamento do usuário na comunicação de enlace descendente com o equipamento do usuário. Várias técnicas de retransmissão específicas são abordadas com relação às modalidades específicas mostradas nas figuras de desenho em anexo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0012] Modalidades do presente pedido serão descritas a seguir, tão-somente a título de exemplo, com referência às figuras de desenho em anexo, em que:
[0013] a figura 1 é um diagrama de blocos de um sistema de comunicação celular;
[0014] a figura 2 é um diagrama de blocos de uma estação base exemplar que pode ser usada para implementar algumas modalidades do presente pedido;
[0015] a figura 3 é um diagrama de blocos de um terminal sem fio exemplar que pode ser usado para implementar algumas modalidades do presente pedido;
[0016] a figura 4 é um diagrama de blocos de uma estação retransmissora exemplar que pode ser usada para implementar algumas modalidades do presente pedido;
[0017] a figura 5 é um diagrama de blocos de uma falha lógica de uma arquitetura de transmissor de multiplexação OFDM exemplar que pode ser usada para implementar algumas modalidades do presente pedido, e
[0018] a figura 6 é um diagrama de blocos de uma falha lógica de uma arquitetura de receptor de multiplexação OFDM exemplar que pode ser usada para implementar algumas modalidades do presente pedido;
[0019] a figura 7 é um diagrama de blocos de um transmissor de acesso SC-FDMA 7(a) e um receptor 7(b) usado para implementar algumas modalidades do presente pedido;
[0020] a figura 8(a) são diagramas de pacotes usados na presente invenção;
[0021] a figura 8(b) são diagramas de pacotes usados na presente invenção;
[0022] a figura 9(a) são diagramas de pacotes usados na presente invenção;
[0023] a figura 9(b) são diagramas de pacotes usados na presente invenção;
[0024] Numerais de referência similares são usados nas diferentes figuras para indicar elementos similares.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS
[0025] Com referência aos desenhos, a figura 1 mostra uma controladora de estação base (BSC) 10, que controla as comunicações sem fio dentro de múltiplas células 12, cujas células são servidas por estações base correspondentes (BS) 14. Em algumas configurações, cada célula é dividida ainda em múltiplos setores 13 ou zonas (não mostradas). Em geral, cada estação base 14 facilita as comunicações usando a multiplexação OFDM com terminais móveis e/ou sem fio 16, que ficam dentro da célula 12 associada à estação base correspondente 14. O movimento dos terminais móveis 16 em relação às estações base 14 resulta em uma significativa flutuação nas condições do canal.
[0026] Conforme mostrado, as estações base 14 e os terminais móveis 16 podem incluir múltiplas antenas de modo a prover diversidade espacial para as comunicações. Em algumas configurações, as estações de retransmissão 15 podem auxiliar nas comunicações entre as estações base 14 e os terminais sem fio 16. Os terminais sem fio 16 podem ser manuseados a partir de qualquer célula 12, zona / setor 13, estação base 14 ou retransmissor 15 para outra célula 12, zona / setor 13, estação base 14 ou retransmissor 15. Em algumas configurações, as estações base 14 se comunicam com cada ou com outra rede (tal como uma rede núcleo ou a Internet, ambas não mostradas) através de uma rede de retorno 11. Em algumas configurações, uma controladora de estação base 10 não se faz necessária.
[0027] Com referência à figura 2, um exemplo de uma estação base 14 é mostrado. A estação base 14 de modo geral inclui um sistema de controle 20, um processador de banda base 22, um circuito transmissor 24, um circuito receptor 26, múltiplas antenas 28, e uma interface de rede 30. O circuito receptor 26 recebe sinais de radiofrequência que suportam as informações de um ou mais transmissores proporcionados pelos terminais móveis 16 (mostrados na figura 3) e estações de retransmissão 15 (mostradas na figura 4). Além dos componentes mostrados na figura 2, um amplificador de baixo ruído e um filtro podem cooperar no sentido de amplificar e remover a interferência de banda larga do sinal para processamento. Além disso, um circuito de conversão descendente e digitalização, em seguida, irá converter descendentemente o sinal recebido, filtrado em um sinal de frequência intermediária ou de banda base, que é, em seguida, digitalizado em um ou mais fluxos digitais.
[0028] O processador de banda base 22 processa o sinal digitalizado recebido no sentido de extrair os bits de informação ou de dados transmitidos no sinal recebido. Este processamento normalmente compreende operações de demodulação, decodificação, e de correção de erro. Assim sendo, o processador de banda base 22 é geralmente implementado em um ou mais processadores de sinal digital (DSP) ou circuitos integrados específicos de aplicação (ASIC). A informação recebida é então enviada através de uma rede sem fio através da interface de rede 30 ou transmitida para outro terminal móvel 16 servido pela estação base 14, diretamente ou com o auxílio de um retransmissor 15.
[0029] Quanto à transmissão, o processador de banda base 22 recebe dados digitalizados, que podem representar as informações de voz, dados ou de controle da interface de rede 30 sob o controle do sistema de controle 20, e codifica os dados para transmissão. Os dados codificados são enviados para o circuito transmissor 24, onde os mesmos são modulados por um ou mais sinais de portadora com uma frequência ou frequências de transmissão desejada(s). Um amplificador de potência (não mostrado) irá amplificar os sinais de portadora modulados a um nível apropriado para transmissão, e libera os sinais de portadora modulados para as antenas 28 através de uma rede de correspondência (não mostrada). Os detalhes da modulação e processamento são descritos em mais detalhes abaixo.
[0030] Com referência à figura 3, um exemplo de um terminal móvel 16 é mostrado. Semelhante à estação base 14, o terminal móvel 16 irá incluir um sistema de controle 32, um processador de banda base 34, um circuito transmissor 36, um circuito receptor 38, múltiplas antenas 40 e um circuito de interface de usuário 42. O circuito receptor 38 recebe sinais de radiofrequência que suportam as informações de uma ou mais estações base 14 e dos retransmissores 15. Um amplificador de baixo ruído e um filtro (não mostrado) podem cooperar no sentido de amplificar e remover as interferências de banda larga do sinal para processamento. O circuito de conversão descendente e digitalização (não mostrado), em seguida, irá converter o sinal recebido, filtrado em um sinal de frequência intermediária ou de banda base, que é, em seguida, digitalizado em um ou mais fluxos digitais.
[0031] O processador de banda base 34 processa o sinal digitalizado recebido a fim de extrair os bits de informação ou de dados transportados no sinal recebido. Este processamento normalmente compreende operações de demodulação, decodificação, e de correção de erro. O processador de banda base 34 é geralmente implementado em um ou mais processadores de sinal digital (DSP) e nos circuitos integrados específicos de aplicação (ASIC).
[0032] Para transmissão, o processador de banda base 34 recebe dados digitalizados, que podem representar informações de voz, de vídeo, de dados ou de controle, do sistema de controle 32, o qual o mesmo codifica para transmissão. Os dados codificados são enviados para o circuito transmissor 36, onde os mesmos são usados por um modulador a fim de modular um ou mais sinais que se encontram em uma frequência ou frequências de transmissão desejada(s). Um amplificador de potência (não mostrado) irá amplificar os sinais de portadora modulados em um nível apropriado para transmissão, e libera o sinal de portadora modulado para as antenas 40 através de uma rede de correspondência (não mostrada). Várias técnicas de modulação e de processamento disponíveis aos versados na técnica são utilizadas para a transmissão de sinais entre o terminal móvel e a estação base, quer diretamente, quer através da estação retransmissora.
[0033] Na modulação OFDM, a banda de transmissão é dividida em múltiplas ondas portadoras ortogonais. Cada onda portadora é modulada de acordo com os dados digitais a serem transmitidos. Uma vez que a multiplexação OFDM divide a banda de transmissão em múltiplas portadoras, a largura de banda por portadora diminui e o tempo de modulação por portadora aumenta. Uma vez que as múltiplas portadoras são transmitidas em paralelo, a taxa de transmissão de dados digitais, ou símbolos, em qualquer portadora dada, será menor do que quando uma única portadora é usada.
[0034] A modulação OFDM utiliza o desempenho de uma Transformada Rápida de Fourier Inversa (IFFT) sobre a informação a ser transmitida. Para demodulação, o desempenho de uma Transformada Rápida de Fourier (FFT) sobre o sinal recebido recupera a informação transmitida. Na prática, a transformada IFFT e a transformada FFT são proporcionadas pelo processamento de sinal digital que executa uma Transformada Discreta de Fourier Inversa (IDFT) e uma Transformada Discreta de Fourier (DFT), respectivamente. Por conseguinte, o aspecto caracterizante da modulação OFDM é que as ondas portadoras ortogonais são geradas para múltiplas bandas dentro de um canal de transmissão. Os sinais modulados são sinais digitais tendo uma taxa de transmissão relativamente baixa e capaz de permanecer dentro de suas respectivas bandas. As ondas portadoras individuais não são moduladas diretamente pelos sinais digitais. Em vez disso, todas as ondas portadoras são moduladas imediatamente pelo processamento de transformada IFFT.
[0035] Em operação, a multiplexação OFDM é de preferência utilizada para, pelo menos, uma transmissão de enlace descendente das estações base 14 para os terminais móveis 16. Cada estação base 14 é equipada com "n" antenas transmissoras 28 (n>=1), e cada terminal móvel 16 é equipado com "m" antenas receptoras 40 (m>=1). Notavelmente, as respectivas antenas podem ser usadas para recepção e transmissão mediante o uso de duplexadores ou chaves adequadas e são assim rotuladas apenas para fins de clareza. Quando as estações de retransmissão 15 são utilizadas, a multiplexação OFDM é de preferência usada para a transmissão de enlace descendente a partir das estações base 14 para os retransmissores 15 e das estações de retransmissão 15 para os terminais móveis 16.
[0036] Com referência à figura 4, um exemplo de uma estação retransmissora 15 é mostrado. Da mesma forma que a estação base 14 e o terminal móvel 16, a estação retransmissora 15 irá incluir um sistema de controle 132, um processador de banda base 134, um circuito transmissor 136, um circuito receptor 138, múltiplas antenas 130, e um circuito de retransmissão 142. O circuito de retransmissão 142 permite que o retransmissor 15 auxilie nas comunicações entre uma estação base 14 e os terminais móveis 16. O circuito receptor 138 recebe sinais de radiofrequência que suportam informações de uma ou mais estações base 14 e dos terminais móveis 16. Um amplificador de baixo ruído e um filtro (não mostrado) pode cooperar de modo a amplificar e remover a interferência de banda larga do sinal para processamento. Um circuito de conversão descendente e digitalização (não mostrado), nesse caso, irá converter descendentemente o sinal recebido, filtrado em um sinal de frequência intermediária ou de banda base, que é, em seguida, digitalizado para um ou mais fluxos digitais.
[0037] O processador de banda base 134 processa o sinal recebido digitalizado a fim de extrair os bits de informações ou de dados transportados no sinal recebido. Este processamento tipicamente compreende operações de demodulação, decodificação, e de correção de erro. O processador de banda base 134 é de modo geral implementado em um ou mais processadores de sinal digital (DSP) e nos circuitos integrados específicos de aplicação (ASIC).
[0038] Para transmissão, o processador de banda base 134 recebe dados digitalizados, que podem representar informações de voz, de vídeo, de dados ou de controle, do sistema de controle 132, que codifica os mesmos para transmissão. Os dados codificados são enviados para o circuito transmissor 136, onde os mesmos são usados por um modulador a fim de modular um ou mais sinais de portadora que se encontra(m) em uma frequência ou frequências de transmissão desejada(s). Um amplificador de potência (não mostrado) irá amplificar os sinais de portadora modulados para um nível apropriado para transmissão, e libera o sinal de portadora modulado para as antenas 130 através de uma rede de correspondência (não mostrada). Várias técnicas de modulação e processamento disponíveis aos versados na técnica são utilizadas para a transmissão de sinais entre o terminal móvel e a estação base, quer direta ou indiretamente através de uma estação retransmissora, conforme descrito acima.
[0039] Com referência à figura 5, uma arquitetura de transmissão OFDM lógica será descrita. Inicial mente, a controladora de estação base 10 irá enviar os dados a serem transmitidos para vários terminais móveis 16 para a estação base 14, quer diretamente ou com o auxílio de uma estação retransmissora 15. A estação base 14 pode usar os indicadores de qualidade de canal (CQI) associados aos terminais móveis a fim de programar os dados para transmissão, bem como selecionar a codificação e modulação apropriadas para a transmissão dos dados programados. Os indicadores CQI podem ser determinados diretamente a partir dos terminais móveis 16 ou determinados na estação base 14 com base nas informações proporcionadas pelos terminais móveis 16. Em ambos os casos, o indicador CQI, para cada terminal móvel 16, é uma função do grau para o qual varia a amplitude (ou resposta) do canal através da banda de frequência de multiplexação OFDM.
[0040] Os dados programados 44, que vêm a ser um fluxo de bits, são misturados de uma forma a reduzir a razão de potência pico para média, associada aos dados que utilizam a lógica de mistura de dados 46. Uma verificação de redundância cíclica (CRC) para os dados misturados é determinada e anexada aos dados misturados utilizando a lógica de adição de verificação CRC 48. Em seguida, a codificação de canal é realizada utilizando uma lógica de codificador de canal 50 a fim de efetivamente adicionar redundância aos dados de modo a facilitar a recuperação e a correção de erros no terminal móvel 16.
[0041] Mais uma vez, a codificação de canal para um determinado terminal móvel 16 se baseia no indicador CQI. Em algumas implementações, a lógica de codificador de canal 50 utiliza técnicas de codificação turbo conhecidas. Os dados codificados são, em seguida, processados pela lógica de correspondência de taxa 52 a fim de compensar a expansão de dados associada à codificação.
[0042] A lógica de intercalação de bits 54 sistematicamente reordena os bits nos dados codificados a fim de minimizar a perda de bits de dados consecutivos. Os bits de dados resultantes são sistematicamente mapeados para símbolos correspondentes, dependendo da modulação de banda base escolhida pela lógica de mapeamento 56. De preferência, a Modulação de Amplitude em Quadratura (QAM) ou a Modulação por Deslocamento de Fase em Quadratura (QPSK) é utilizada. O grau de modulação é de preferência escolhido com base no indicador CQI para o terminal móvel específico. Os símbolos podem ser sistematicamente reordenados a fim de reforçar ainda mais a imunidade do sinal transmitido para a perda periódica de dados provocada pelo desvanecimento seletivo de frequência ao se usar a lógica de intercalação de símbolos 58.
[0043] Neste aspecto, grupos de bits foram mapeados em símbolos que representam os locais em uma constelação de amplitude e fase. Quando uma diversidade espacial é desejada, blocos de símbolos são então processados pela lógica de codificador de código de bloco espaço - tempo (STC) 60, que modifica os símbolos de uma forma tornando os sinais transmitidos mais resistentes à interferência e mais facilmente decodificados em um terminal móvel 16. A lógica de codificador de código STC 60 irá processar os símbolos de entrada e prover "n" saídas correspondentes ao número de antenas transmissoras 28 para a estação base 14. O sistema de controle 20 e/ou processador de banda base 22, como descrito acima com relação à figura 5, irá prover um sinal de controle de mapeamento a fim de controlar a codificação de código STC. Neste aspecto, presume-se que os símbolos para as "n" saídas sejam representativos dos dados a serem transmitidos, e capazes de serem recuperados pelo terminal móvel 16.
[0044] Para o presente exemplo, presume-se que a estação base 14 tenha duas antenas 28 (n=2) e a lógica de codificador de código STC 60 proporciona dois fluxos de saída de símbolos. Por conseguinte, cada um dos fluxos de símbolo enviados pela lógica de codificador de código STC 60 é enviado para um processador de transformada IFFT correspondente 62, ilustrado separadamente para facilitar entendimento. Os versados na técnica irão reconhecer que um ou mais processadores podem ser usados para prover tal processamento de sinal digital, sozinho ou em combinação com outro processamento descrito no presente documento. Os processadores de transformada IFFT 62 de preferência irão operar nos respectivos símbolos de modo a prover uma transformada inversa de Fourier.
[0045] A saída dos processadores de transformada IFFT 62 proporciona símbolos no domínio do tempo. Os símbolos no domínio do tempo são agrupados em quadros, que são associados a um prefixo pela lógica de inserção de prefixo 64. Cada um dos sinais resultantes é convertido no domínio digital em uma frequência intermediária e convertido em um sinal analógico através da conversão ascendente digital correspondente (DUC) e do circuito de conversão digital para analógico (D/A) 66. Os sinais (analógicos) resultantes são, em seguida, modulados simultaneamente na frequência RF desejada, amplificados e transmitidos através do circuito de frequência RF 68 e das antenas 28. Notavelmente, os sinais piloto conhecidos pelo terminal móvel em questão 16 são dispersados entre as subportadoras. O terminal móvel 16, que é apresentado em detalhe abaixo, irá usar os sinais piloto para a estimativa de canal.
[0046] A seguir, faz-se referência à figura 6 para mostrar a recepção dos sinais transmitidos por um terminal móvel 16, quer diretamente da estação base 14 ou com o auxílio de um retransmissor 15. Após a chegada dos sinais transmitidos em cada uma das antenas 40 do terminal móvel 16, os respectivos sinais são demodulados e amplificados pelo circuito de frequência RF correspondente 70. Por motivo de concisão e clareza, apenas um dentre os dois caminhos de recepção é descrito e ilustrado em detalhe. O circuito do conversor analógico para digital (A/D) e de conversão descendente 72 digitaliza e converte descendentemente o sinal analógico para processamento digital. O sinal digitalizado resultante pode ser usado por um circuito de controle automático de ganho (AGC) 74 para controlar o ganho dos amplificadores no circuito de frequência RF 70 com base no nível de sinal recebido.
[0047] Inicialmente, o sinal digitalizado é proporcionado para a lógica de sincronização 76, que inclui a lógica de sincronização grossa 78, que armazena temporariamente vários símbolos de multiplexação OFDM e calcula uma autocorrelação entre os dois símbolos de multiplexação OFDM sucessivos. Um índice de tempo resultante correspondente ao máximo do resultado de correlação determina uma janela de pesquisa de sincronização fina, que é usada pela lógica de sincronização fina 80 a fim de determinar uma posição inicial exata de enquadramento com base nos cabeçalhos. A saída da lógica de sincronização fina 80 facilita a aquisição de quadros pela lógica de alinhamento de quadros 84.
[0048] O alinhamento de enquadramento adequado é importante para que o processamento de transformada FFT subsequente provenha uma conversão exata do domínio do tempo para o domínio da frequência. O algoritmo de sincronização fina se baseia na correlação entre os sinais piloto recebidos carregados pela cabeçalhos e uma cópia local dos dados piloto conhecidos. Quando a aquisição de alinhamento de quadro acontece, o prefixo do símbolo de multiplexação OFDM é removido com a lógica de remoção de prefixo 86 e as amostras resultantes são enviadas para a lógica de correção de deslocamento de frequência 88, que compensa o deslocamento de frequência do sistema causado pelos osciladores locais não combinados no transmissor e no receptor. De preferência, a lógica de sincronização 76 inclui a lógica de deslocamento de frequência e de estimativa de relógio 82, que se baseia nos cabeçalhos para ajudar a estimar tais efeitos sobre o sinal transmitido e prover essas estimativas para a lógica de correção 88 a fim de processar apropriadamente os símbolos de multiplexação OFDM.
[0049] Neste aspecto, os símbolos de multiplexação OFDM no domínio do tempo estão prontos para a conversão para o domínio da frequência usando a lógica de processamento de transformada FFT 90. Os resultados são símbolos no domínio da frequência, que são enviados para a lógica de processamento 92. A lógica de processamento 92 extrai o sinal piloto disperso utilizando a lógica de extração piloto dispersa 94, determina uma estimativa de canal com base no sinal piloto extraído usando a lógica de estimativa de canal 96, e proporciona respostas de canal para todos as subportadoras usando a lógica de reconstrução de canal 98. A fim de determinar uma resposta de canal para cada uma das subportadoras, o sinal piloto são essencialmente múltiplos símbolos piloto que se encontram dispersos entre os símbolos de dados em todas as subportadoras de multiplexação OFDM em um padrão conhecido tanto em tempo como em frequência.
[0050] Continuando com a figura 6, a lógica de processamento compara os símbolos piloto recebidos com os símbolos piloto que são esperados em determinadas subportadoras em determinados momentos a fim de determinar uma resposta de canal para as subportadoras às quais símbolos piloto foram transmitidos. Os resultados são interpolados de modo a estimar uma resposta de canal para a maioria das, senão todas, as demais subportadoras para as quais símbolos piloto não foram proporcionados. As respostas de canal em questão e interpoladas são utilizadas no sentido de estimar uma resposta de canal geral, que inclui as respostas de canal para a maioria das, senão todas, as subportadoras no canal de multiplexação OFDM.
[0051] Os símbolos no domínio da frequência e as informações de reconstrução de canal, que são derivados das respostas de canal para cada caminho de recepção são proporcionados para um decodificador de código STC 100, que proporciona a decodificação do código STC em ambos os caminhos recebidos para recuperar os símbolos transmitidos. As informações de reconstrução de canal proporciona informações de equalização para o decodificador de código STC 100 suficientes para eliminar os efeitos do canal de transmissão ao processar os respectivos símbolos no domínio da frequência.
[0052] Os símbolos recuperados são colocados em ordem de novo usando a lógica do intercalador de símbolo 102, que corresponde à lógica do intercalador de símbolo 58 do transmissor. Os símbolos desintercalados são então demodulados ou desmapeados para um fluxo de bits correspondente usando a lógica de desmapeamento 104 (“de-mapping logic”). Os bits são então desintercalados usando a lógica do desintercalador de bits 106, que corresponde à lógica do intercalador de bits 54 da arquitetura do transmissor. Os bits desintercalados são então processados pela lógica de descorrespondência de taxa 108 e apresentados à lógica do decodificador de canal 110 de modo a recuperar os dados inicialmente misturados e a soma de verificação CRC. Sendo assim, a lógica da verificação CRC 112 remove a soma de verificação CRC, verifica os dados misturados na maneira tradicional, e proporciona os mesmos para a lógica de desmistura 114 para desmisturar os mesmos usando o código de desmistura de estação base a fim de recuperar os dados originalmente transmitidos 116.
[0053] Em paralelo à recuperação dos dados 116, um indicador CQI, ou pelo menos as informações suficientes para criar um indicador CQI na estação base 14, é determinado e transmitido para a estação base 14. Como mencionado acima, o indicador CQI pode ser uma função da razão portadora para interferência (CR), bem como o grau em que a resposta de canal varia entre as várias subportadoras na banda de frequência de multiplexação OFDM. Para esta modalidade, o ganho de canal para cada subportadora na banda de frequência de multiplexação OFDM que é usada para transmitir informações é comparado um ao outro a fim de determinar o grau em que o ganho de canal varia na banda de frequência de multiplexação OFDM. Apesar de inúmeras técnicas estarem disponíveis para a medição do grau de variação, uma técnica é calcular o desvio padrão do ganho de canal para cada subportadora por toda a banda de frequência de multiplexação OFDM que é usada para transmitir dados.
[0054] Com referência à figura 7, um transmissor 7(a) e receptor 7(b) de acesso SC-FDMA exemplar para uma configuração de única entrada única saída (SISO) é ilustrado, proporcionado de acordo com uma modalidade do presente pedido. Na configuração SISO, as estações móveis transmitem em uma antena e as estações base e/ou estações de retransmissão recebem em uma antena. A figura 7 mostra as etapas básicas de processamento de sinal necessárias no transmissor e receptor para o enlace ascendente do acesso SC-FDMA LTE.
[0055] Em algumas modalidades, é usado o SC-FDMA (Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência por Única Portadora). O acesso SC-FDMA é um esquema de modulação e múltiplo acesso introduzido para o enlace ascendente dos padrões de interface aérea de quarta geração (4G) em banda larga sem fio de Evolução de Longo Prazo (LTE) do projeto 3GPP, ou coisa do gênero. O acesso SC-FDMA pode ser visto como um esquema de acesso OFDMA pré-codificado de transformada DFT, ou, pode ser visto como um esquema de múltiplo acesso de única portadora (SC). Há diversas semelhanças no processamento geral do transceptor de acesso SC-FDMA e de acesso OFDMA. Estes aspectos comuns entre os acessos OFDMA e SC-FDMA são mostrados no CIRCUITO DE TRANSMISSÃO DE ACESSO OFDMA e NO CIRCUITO DE RECEPÇÃO DE ACESSO OFDMA, como seria óbvio a uma pessoa com habilidade simples na técnica tendo em consideração o presente relatório descritivo. O acesso SC-FDMA é distintamente diferente do acesso OFDMA em função da pré-codificação de transformada DFT dos símbolos modulados, e da correspondente transformada IDFT dos símbolos demodulados. Devido a esta pré-codificação, as subportadoras de acesso SC-FDMA não são independentemente moduladas, como no caso das subportadoras de acesso OFDMA. Como resultado, a razão PAPR do sinal de acesso SC-FDMA é inferior à razão PAPR do sinal de acesso OFDMA. A razão PAPR mais baixa beneficia muito o terminal móvel em termos da eficiência de transmissão de energia.
[0056] As figuras 1 a 7 proveem um exemplo específico de um sistema de comunicação que poderia ser usado para implementar as modalidades do presente pedido. É preciso entender que as modalidades do presente pedido podem ser implementadas com sistemas de comunicação com arquiteturas diferentes das do exemplo específico, mas que operam de uma maneira consistente com a implementação das modalidades conforme descritas no presente documento.
[0057] Duas modalidades alternativas são apresentadas de acordo com técnicas de retransmissão apropriadas a um equipamento de usuário em enlace descendente. Ambas as modalidades são particularmente apropriadas para o sistema de padrão LTE Rel-8 em enlace descendente, e são descritas nesse contexto tão-somente de uma maneira exemplar, uma vez que outras pessoas versadas na técnica serão capazes de aplicar os ensinamentos da presente invenção a outros padrões tendo em vista a presente invenção. Primeira Modalidade Preferida
[0058] Para esta modalidade, um novo tipo de subquadro deve ser introduzido na especificação Rel-8, o qual pode ser sinalizado como UE por meio de uma sinalização de camada superior semiestática. A posição e a periodicidade de tais subquadros podem ser configuradas através da sinalização de camada superior. Nestes subquadros, a região de controle é referida como os primeiros um ou dois símbolos de multiplexação OFDM e a região de dados é referida como os demais símbolos no subquadro.
[0059] Os sinais de controle para os subquadros UE servidos diretamente pela estação eNB podem ser transmitidos na região de controle em tais subquadros. A transmissão da estação eNB para o nó de retransmissão (RN) pode ser programada em conjunto com os canais PDSCH para os subquadros UE diretamente servidos pela estação eNB e transmitida na região de dados de tais subquadros.
[0060] Um bloco de recurso dedicado (RB) pode ser reservado para transportar informações de controle para uma transmissão da estação eNB para o nó RN. Nenhum canal de controle novo é necessário para a transmissão da estação eNB para o nó RN. A alocação de recursos para as informações de controle para o nó RN pode ser sinalizada estática ou dinamicamente para o nó RN, juntamente com a configuração do novo subquadro, por exemplo, seu deslocamento e periodicidade.
[0061] Um sinal de referência (RS) e dedicado RS comum pode ser usado para decodificar a transmissão da estação eNB para o nó RN. O nó RN transmite um sinal de controle e um sinal RS na região de controle de tais subquadros para o subquadro UE que o mesmo serve, para que o mesmo possa efetuar a medição e a estimativa de canal. O nó RN recebe e decodifica a transmissão da estação eNB para o nó RN na região de dados de tais subquadros. Não se deve esperar que o subquadro UE servido pelo nó RN decodifique e realize a medição / estimativa de canal nas regiões de dados de tais subquadros.
[0062] Um rádio é necessário no nó RN para o enlace descendente. O mesmo transmite na região de controle e recebe na região de dados de tais subquadros.
Segunda Modalidade Preferida
[0063] Nesta segunda modalidade, não há necessidade de se introduzir um novo tipo de subquadro na especificação Rel-8. O nó RN é tratado como um subquadro UE e pode ser programado diretamente com o subquadro UE diretamente servido pela estação ENB. Um sinal de alta camada pode ser necessário para informar o subquadro UE sobre os subquadros que contêm a transmissão da estação eNB para o nó RN. No entanto, isso não traz impacto ao subquadro UE versão Rel-8.
[0064] Por exemplo, a posição e a periodicidade de tais subquadros podem ser configuradas através de sinalização da camada superior. De maneira similar a um subquadro UE, o nó RN poderá também decodificar o canal PDCCH no sentido de localizar os dados transmitidos da estação eNB para o nó RN, o que poderá consistir de algumas informações de controle para o nó RN e os dados a serem retransmitidos para o subquadro UE.
[0065] Nos subquadros quando a estação eNB transmite para o nó RN, o nó RN transmite um sinal de controle, juntamente com o sinal RS em ambas as regiões de controle e de dados para o subquadro UE que o mesmo serve usando um rádio transmissor, enquanto simultaneamente decodifica a transmissão da estação eNB para o nó RN em ambas as regiões de controle e de dados usando um rádio receptor separado.
[0066] Em tais subquadros quando a estação eNB transmite para o nó RN, o subquadro UE servido pelo nó RN não será programado para a recepção de dados, mas poderia ainda realizar uma medição / estimativa de canal com base no sinal RS transmitido a partir do nó RN em ambas as regiões de controle e de dados.
[0067] Nenhum impacto haverá sobre o padrão Rel-8 com relação ao comportamento do subquadro UE. Dois rádios são necessários no nó RN para o enlace descendente, um para a transmissão do sinal de controle e do sinal RS por todo o subquadro, e outro para a recepção da transmissão da estação eNB. Esses dois rádios precisam de boas separações a fim de reduzir uma autointerferência.
[0068] As soluções são tentar solucionar o problema de o subquadro UE de padrão LTE Rel-8 ser suportado especificamente pelo sistema de retransmissão e genericamente por outro subquadro UE. A presente invenção ensina como aperfeiçoar o desempenho do sistema de padrão LTE com o auxílio do retransmissor, ao mesmo tempo minimizando o impacto sobre a especificação LTE e ao terminal Rel-8. Algumas soluções no sentido de introduzir retransmissão no subquadro UE versão Rel-8 foram também propostas, como se segue. SOLUÇÃO 1: Introdução de subquadros brancos na especificação Rel-8
[0069] Subquadros brancos serão usados para a transmissão de estação eNB e de nó de retransmissão (RN). O subquadro UE não decodificará esses subquadros. Tais subquadros brancos podem ser sinalizados para o subquadro UE através de sinais de camada alta, como o SIB. Tal proposta tornaria a introdução retransmissores, tais como a do retransmissor L2 no subquadro UE versão Rel-8, mais fácil no futuro.
[0070] No entanto, isso requer a mudança da especificação Rel-8 no sentido de acomodar esses novos subquadros brancos. Isso poderá retardar o término da especificação Rel-8. Uma vez que nada é transmitido nesses subquadros brancos que incluem o sinal RS, o impacto sobre o subquadro UE em termos de medição de canal e de estimativa de canal é igualmente desconhecido neste estágio.
[0071] A introdução de um novo tipo de subquadro na especificação Rel-8 é similar a do subquadro MBSFN, que é mostrado na Figura 8. O mesmo usa até dois símbolos de multiplexação OFDM como a região de controle a fim de transmitir um sinal de controle para o subquadro UE servido diretamente pela estação eNB.
[0072] Os demais símbolos no subquadro formam a região de dados e são usados para transmitir canais PDSCH entre a estação eNB e o nó RN, e entre a estação eNB e os subquadros UE diretamente servidos pela estação eNB. Alguns blocos RB dedicados podem ser reservados para a transmissão de informações de controle entre a estação eNB e o nó RN. Deste modo, não há necessidade de se desenhar um novo canal de controle para a transmissão da estação eNB para o nó RN.
[0073] Um sinal RS dedicado pode ser usado para transmissão da estação eNB para o nó RN. Neste cenário, um sinal RS comum poderia também ser transmitido da estação eNB para os subquadros UE diretamente servidos pelas estações eNB no sentido de monitorar o canal. Esses novos subquadros podem ser sinalizados por meio de sinais de alta camada usando um sinal SIB, similar ao usado para sinalizar os subquadros MBSFN.
[0074] Quanto ao nó RN, nesses subquadros, o nó RN transmite um sinal de controle e um sinal RS para o subquadro UE que o mesmo serve na região de controle. Na região de dados, o nó RN ouve a estação eNB e decodifica a transmissão da estação eNB para o nó RN. Nenhuma transmissão a partir do nó RN ocorre nessa região.
[0075] Nenhum subquadro UE servido pelo nó RN será programado em tais subquadros. O subquadro UE poderá ainda realizar uma medição de canal e uma estimativa de canal com base no sinal RS da região de controle. Apenas um rádio será necessário no nó RN para o enlace descendente. Nesses subquadros novos, o rádio primeiramente transmite na região de controle e, em seguida, recebe na região de dados.
[0076] É necessária uma alteração na especificação para que a versão Rel-8 introduza esse novo tipo de subquadros nos quais não se espera que o subquadro UE venha a decodificar ou fazer medição / estimativa de canal na região de dados. No entanto, como tal subquadro é muito similar ao subquadro MBSFN, o impacto de se introduzir esse subquadro na versão Rel8 deve ser muito pequeno. Isto pode ser observado como uma solução de consenso entre as soluções 1 e 2 propostas no presente documento.
SOLUÇÃO 2: Reutilização de subquadros MBSFN para suportar retransmissão
[0077] Os subquadros MBSFN podem ser usados para transmissão entre a estação eNB e o nó RN. Um novo sinal de controle pode ser definido para indicar que tal subquadro é usado para transmissão entre a estação eNB e o nó RN. Um novo canal de controle e canal de tráfego podem ser definidos para transmissão entre a estação eNB e o nó RN.
[0078] Uma vez que o canal PDCCH é ainda transmitido nos diversos primeiros símbolos nos subquadros MBSFN, o mesmo poderá ser usado para servir o subquadro UE diretamente servido pelas estações eNB. No entanto, essa solução tem um impacto menor sobre a especificação Rel-8 em questão, em comparação com a solução 1, uma vez que nenhum tipo novo de subquadro é introduzido nesse caso.
[0079] Para essa alternativa, não há necessidade de se introduzir um novo tipo de subquadro na especificação Rel-8, já que o nó RN é tratado como um subquadro UE e é programado juntamente com outro subquadro UE servido diretamente pela estação eNB, conforme mostrado na Figura 9. Nenhum sinal de controle L1 é necessário para a transmissão da estação eNB para o nó RN.
[0080] Um sinal RS dedicado pode ser usado para a transmissão da estação eNB para o nó RN, e uma sinalização de camada superior poderá ser necessária para informar ao nó RN dos subquadros contendo a transmissão da estação eNB para o nó RN. Isso, porém, não deve ter impacto sobre o subquadro UE Rel-8. Quanto ao nó RN, nos subquadros que contêm a transmissão da estação eNB para o nó RN, o nó RN transmite o sinal de controle e o sinal RS em ambas as regiões de controle e de dados para o subquadro UE que o mesmo serve.
[0081] Nenhum subquadro UE é servido pelo nó RN a ser programado nesses subquadros. No entanto, DE poderá ainda realizar a medição de canal e a estimativa de canal com base no sinal RS em ambas as regiões de controle e de dados. O nó RN escuta a estação eNB na região de dados e decodifica a transmissão da estação eNB para o nó RN. Quando um sinal dedicado RS é usado para transmissão da estação eNB para o nó RN, a interferência sobre a estimativa de canal poderá ser reduzida.
[0082] Dois rádios são necessários no nó RN para o enlace descendente, um para a transmissão de recepção da estação eNB para o nó RN na região de dados e outro para a transmissão do sinal de controle, juntamente com o sinal RS em ambas as regiões de controle e de dados. Uma boa separação se faz necessária entre esses dois rádios a fim de reduzir a autointerferência. Antenas setorizadas ou direcionais podem ser usadas para cada rádio. Isso poderá adicionar uma complexidade maior de implementação e desempenho do nó RN.
[0083] As modalidades acima descritas do presente pedido são concebidas tão-somente como exemplo. Os versados na técnica poderão fazer alterações, modificações e variações às modalidades particulares sem se afastar do seu âmbito de aplicação. Na descrição acima, inúmeros detalhes são apresentados no sentido de propiciar o entendimento da presente invenção. No entanto, os versados na técnica deverão entender que a presente invenção pode ser praticada sem esses detalhes. Embora a presente invenção tenha sido apresentada com relação a um número limitado de modalidades, os versados na técnica irão apreciar inúmeras modificações e variações a partir das mesmas. Pretende-se que as concretizações abranjam estas modificações e variações conforme recaem dentro do verdadeiro espírito e âmbito de aplicação da presente invenção.