BRPI0917530B1

BRPI0917530B1 - Projeto de multiportadora para controle e procedimentos compreendendo o emparelhamento de portadoras

Info

Publication number: BRPI0917530B1
Application number: BRPI0917530-0A
Authority: BR
Inventors: Jelena M. Damnjanovic; Juan Montojo; Sandip Sarkar
Original assignee: Qualcomm Incorporated
Priority date: 2008-08-11
Filing date: 2009-08-10
Publication date: 2020-10-06
Also published as: CN102119569B; PL2327263T3; RU2011108996A; JP2011530965A; AU2009282176B2; PT2327263E; DK2327263T3; US9369990B2; JP5960218B2; KR20110050506A; US20100035625A1; CN102119569A; HUE026079T2; TWI472240B; JP2015039183A; IL210709A0; CA2731594C; MX2011001534A; KR101315224B1; SG2013060413A

Abstract

projeto de multiportadora para controle e procedimentos compreendendo o emparelhamento de portadoras. são proporcionados um métodos, um aparelho e um produtos de programa de computador operáveis em um sistema de comunicação sem fio, no qual é determinado um emparelhamento entre uma ou mais portadoras de uplink e uma ou mais portadoras downlink. entre as uma ou mais portadoras de uplink e as uma ou mais portadoras de downlink se incluem pelo menos três portadores de dowlink se incluem pelo menos três portadoras. em qual portadora trocar informações de controle dentre uma ou mais portadoras vai depender do emparelhamento ou em uma designação de uma portadora âncora.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDO(S) RELACIONADO(S)

[0001] Em acordo com o USC 35 § 119(e), esse pedido reivindica como prioridade o Pedido Provisório N° de Série US 61/087.959, depositado em 11 de agosto de 2008, e também como prioridade o Pedido Provisório N° de Série US 61/088.321, depositado em 12 de agosto de 2008, cujos conteúdos são incorporados aqui por referência em sua totalidade.

CAMPO DA INVENÇÃO

[0002] A presente invenção se refere geralmente a comunicações e, mais particularmente, a um projeto de multiportadora para controle e procedimentos.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA ANTERIOR

[0003] Sistemas de comunicação sem fio são amplamente empregados para fornecer vários serviços de telecomunicação, tais como telefonia, video, dados, troca de mensagens e difusões. Esses sistemas sem fio podem ser sistemas de acesso múltiplo capazes de suportar múltiplos usuários pelo compartilhamento dos dispositivos de sistema disponíveis. Exemplos de tais sistemas de acesso múltiplo incluem sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA), sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA), sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência (FDMA), sistemas FDMA Ortogonais (OFDMA) e sistemas FDMA de Única Portadora (SC-FDMA).

[0004] Sistemas de comunicação sem fio são geralmente projetados para proporcionar acesso sem fio a uma rede (por exemplo, a Internet) para múltiplas estações móveis dentro de uma região geográfica. Acesso é provido por um ponto de

[0005] acesso ou estação base servindo a região geográfica. Uma estação base é um aparelho que possui um transceptor de rádio para suportar um protocolo de acesso sem fio (isto é, um link de comunicação com base em rádio) com múltiplas estações móveis. 0 protocolo de acesso sem fio é definido geralmente por um padrão industrial que inclui, entre outras coisas, o sistema de acesso múltiplo utilizado pela estação base para se comunicar com as estações móveis.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[0006] Em um aspecto da exposição, é provido um método utilizado em um sistema de comunicação sem fio, em que um emparelhamento é determinado entre uma ou mais portadoras de uplink e uma ou mais portadoras downlink. As uma ou mais portadoras de uplink e as uma ou mais portadoras de downlink incluem pelo menos três portadoras. Na qual, a portadora trocar informações de controle dentre uma ou mais portadoras baseia-se no emparelhamento ou em uma atribuição de portadora âncora.

[0007] Em outro aspecto da descrição, um aparelho operável em um sistema de comunicação sem fio inclui meios para determinar um emparelhamento entre uma ou mais portadoras de uplink e uma ou mais portadoras downlink. As uma ou mais portadoras de uplink e as uma ou mais portadoras downlink incluem pelo menos três portadoras. O aparelho inclui adicionalmente meios para trocar informações de controle em uma ou mais dentre as portadoras com base no emparelhamento ou em uma atribuição de portadora âncora.

[0008] Em outro aspecto da descrição, um aparelho operável em um sistema de comunicação inclui um sistema de processamento. O sistema de processamento é configurado para determinar um emparelhamento entre uma ou mais portadoras de uplink e uma ou mais portadoras downlink. As uma ou mais portadoras de uplink e as uma ou mais portadoras downlink incluem pelo menos três portadoras. O sistema de processamento é configurado adicionalmente para trocar informações de controle em uma ou mais dentre as portadoras com base no emparelhamento ou em uma atribuição de portadora âncora.

[0009] Em outro aspecto da descrição, é provido um produto de programa de computador. O produto de programa de computador tem um código para determinar um emparelhamento entre uma ou mais portadoras de uplink e uma ou mais portadoras downlink. As uma ou mais portadoras de uplink e as uma ou mais portadoras downlink incluem pelo menos três portadoras. O produto de programa de computador tem também um código para trocar informações de controle em uma ou mais dentre as portadoras com base no emparelhamento ou em uma atribuição de portadora âncora.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[0010] A Figura 1 é um diagrama de blocos conceituai ilustrando um exemplo de um sistema de comunicações sem fio.

[0011] A Figura 2 é um diagrama de blocos ilustrando uma configuração de hardware para um aparelho.

[0012] A Figura 3 é um diagrama ilustrando um emparelhamento de uplink/downlink.

[0013] A Figura 4 é um diagrama ilustrando emparelhamento de uplink/downlink com portadoras âncora.

[0014] A Figura 5 é um diagrama de blocos conceituai ilustrando a funcionalidade de um aparelho exemplar.

[0015] A Figura 6 é um diagrama de blocos conceituai ilustrando a funcionalidade de um aparelho exemplar.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[0016] Vários aspectos da invenção são descritos de forma mais completa a seguir com referência aos desenhos apensos. Esta invenção pode, entretanto, ser configurada em muitas formas diferentes e não deve ser interpretada como limitada a qualquer estrutura ou função especifica apresentada nesta descoberta. Esses aspectos são por sua vez proporcionados para que essa exposição seja inteira e completa, e transmitirá na totalidade o escopo da invenção àqueles versados na técnica.

[0017] A descrição detalhada pode incluir detalhes específicos para ilustrar vários aspectos da invenção. Entretanto, ficará claro para aqueles versados na técnica que a invenção pode ser posta em prática sem esses detalhes específicos. Em alguns casos, elementos bem conhecidos podem ser mostrados em forma de diagrama de blocos, ou omitidos, para evitar obscurecer o entendimento dos conceitos inventivos apresentados ao longo dessa descoberta.

[0018] Diversos aspectos de um sistema de comunicações sem fio serão apresentados agora com referência à Figura 1. O sistema de comunicações sem fio 100 pode suportar qualquer número de aparelhos. Um aparelho pode ser um eNó B ou um equipamento de usuário (UE) . Na Figura 1, o sistema sem fio 100 é mostrado com diversos UEs 102 em comunicação com um eNó B (isto é, estação base) 104. Os UEs 102 são mostrados como telefones celulares, mas podem ser telefones sem fio, telefones inteligentes, telefones de protocolo de inicialização de sessão (SIP), laptops, assistentes digitais pessoais (PDAs), rádios via satélite, sistemas de posicionamento global, dispositivos multimídia, dispositivos de video, tocadores de áudio digital (por exemplo, um tocador de MP3), câmeras, consoles de jogos ou qualquer outro dispositivo adequado que possua capacidade de conexão sem fio. Uma UE 102 pode ser referida como uma estação móvel, estação de assinante, unidade móvel, unidade de assinante, unidade sem fio, unidade remota, dispositivo móvel, dispositivo sem fio, dispositivo de comunicação sem fio, dispositivo remoto, estação de assinante móvel, terminal de acesso, terminal móvel, terminal sem fio, terminal remoto, aparelho celular, agente de usuário, cliente móvel, cliente ou qualquer outra terminologia adequada. O eNó B 104 pode ser chamado de uma estação base, estação base transceptora, estação rádio base, ponto de acesso, Nó B, função transceptora, roteador de rádio, transceptor de rádio, conjunto de serviços básico (BSS), conjunto de serviços estendido (ESS) ou alguma outra terminologia apropriada. Os vários conceitos apresentados ao longo dessa descoberta se destinam a serem aplicados a todas as entidades adequadas independente de sua nomenclatura especifica.

[0019] O sistema de comunicação sem fio pode ser configurado para suportar a Evolução de Longo Prazo (LTE), que é um conjunto de melhoramentos para o padrão de telefonia móvel do Sistema Móvel Universal das Telecomunicações (UMTS) visando aprimorar eficiência espectral, diminuir custos, melhorar serviços, fazer uso de um novo espectro e se integrar melhor com outros padrões abertos.

[0020] Entretanto, como aqueles versados na técnica observarão, os diversos conceitos apresentados ao longo dessa descoberta podem ser estendidos a outras tecnologias sem fio apropriadas e/ou a padrões de interface aérea. A titulo de exemplo, o sistema de comunicação sem fio pode ser um sistema IEEE 802.11 suportando comunicação OFDM, um IS-2000, IS-95, IS-856, CDMA de banda larga (WCDMA) suportando comunicação CDMA ou um Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM) suportando comunicação TDMA.

[0021] A Figura 2 é um diagrama de blocos conceituai ilustrando uma configuração de hardware para um aparelho 200, o qual pode ser um UE 102 ou um eNó B 104. O aparelho 200 pode incluir uma interface sem fio 202, um sistema de processamento 204 e um meio legivel por máquina 206. A interface sem fio 202 inclui uma ou mais antenas e pode incluir um transceptor para suportar comunicações de duas vias através do meio sem fio. Alternativamente, a interface sem fio 202 pode incluir um transmissor ou um receptor para suportar comunicações de uma via. Na descrição detalhada a seguir, a interface sem fio 202 pode ser descrita como um transmissor ou receptor para ilustrar um aspecto particular da invenção. Tal referência não implica que a interface sem fio 202 seja incapaz de desempenhar tanto as operações de transmissão quanto as de recepção.

[0022] A interface sem fio 202 pode ser integrada ao sistema de processamento 204 ou distribuída através de múltiplas entidades no aparelho. A interface sem fio 202 e o sistema de processamento 204 podem suportar a interface aérea de Acesso de Rádio Terrestre de UMTS Evoluido (E-UTRA) . E-UTRA é a interface aérea da via de atualização do LTE do 3GPP para redes móveis. E-UTRA utiliza multiplexação por divisão de frequência ortogonal (OFDM) e tecnologia de antena de múltiplas entradas e múltiplas saldas (MIMO) para suportar mais usuários e taxas de dados mais altas.

[0023] O sistema de processamento 204 pode ser implementado com um ou mais processadores. O um ou mais processadores podem ser implementados com qualquer combinação de microprocessadores de finalidades gerais, microcontroladores, processadores digitais de sinais (DSPs), arranjo de portas programável em campo (FPGAs), dispositivos lógicos programáveis (PLDs), controladores, circuitos integrados, máquinas de estado, lógica com portas, componentes de hardware distintos ou quaisquer outras entidades adequadas que possam realizar cálculos ou outras manipulações de informações.

[0024] O sistema de processamento 204 é acoplado a um meio legivel por máquina 206 para armazenar software. Alternativamente, o sistema de processamento 204 pode ele mesmo incluir o meio legivel por máquina 206. O software deverá ser interpretado num sentido amplo como significando qualquer tipo de instruções, sejam referentes ou não a software, firmware, middleware, microcódigo, linguagem de descrição de hardware ou outros. As instruções podem incluir um código (por exemplo, em formato de código fonte, formato de código binário, formato de código executável ou qualquer outro formato adequado de código). As instruções, quando executadas pelo um ou mais processadores, leva o sistema de processamento 204 a realizar várias funções descritas abaixo, bem como várias funções de processamento de protocolo.

[0025] O meio legivel por máquina 206 pode ser uma memória de acesso aleatório (RAM), uma memória flash, uma memória somente de leitura (ROM), uma ROM programável (FROM), uma FROM apagável (EPROM), registradores, um disco rigido, um disco removível, um CD-ROM, um DVD, uma onda portadora, uma linha de transmissão, qualquer outro dispositivo de armazenamento adequado ou qualquer outro aparelho ou mecanismos através dos quais as instruções possam ser transmitidas.

[0026] O aparelho 200 é configurado para operar em um espectro puncionado e então suporta alocações de frequência de downlink (DL) e uplink (UL) separadas (isto é, não-contiguas) e larguras de banda de DL/UL assimétricas, e pode transmitir em alocações de frequências separadas (isto é, portadoras) em um instante determinado. Uma ou mais dentre as portadoras podem ser separadas e/ou ter uma largura de banda assimétrica se comparado às outras portadoras. As portadoras possuírem uma largura de banda assimétrica pode depender das demandas de tráfego para a UL e a DL. Os UEs com menor demanda de tráfego ou com uma necessidade de conservar a carga da bateria podem utilizar uma portadora de DL com uma largura de banda de 5 MHz, enquanto que UEs com uma maior demanda de tráfego possam utilizar múltiplas portadoras de DL com largura de banda maiores.

[0027] O aparelho 200 suporta operação multissegmentada em DL e UL, na qual múltiplas portadoras são segmentadas dentro de uma largura de banda especifica tal que as múltiplas portadoras tenham alocações de frequência contíguas. O aparelho 200 pode permitir baixo consumo de bateria através do confinamento do controle e da transmissão de dados para uma velocidade de dados baixa dentro de uma banda estreita (por exemplo, 5 MHz) e proporciona retro-compatibilidade com sistemas de legado, tais como, por exemplo, LTE Versão 8.

[0028] O esquema de transmissão de DL para sistemas LTE é baseado em OFDMA. O esquema de pode ser OFDMA, SC-FDMA, ou um hibrido OFDMA/SC-FDMA com a possibilidade de troca entre OFDMA e SC-FDMA para proporcionar retro-compatibilidade para atribuição de única portadora.

[0029] O aparelho 200 é configurado adicionalmente para suportar emparelhamento de portadoras entre as portadoras de DL e UL. O emparelhamento pode se dar entre uma ou mais portadoras de DL e uma ou mais portadoras de UL. Em uma configuração, pelo menos uma portadora de DL é emparelhada com uma pluralidade de portadoras de UL ou uma pluralidade de portadoras de DL são emparelhadas com pelo menos uma portadora de UL, de modo que o grupo de emparelhamento de portadoras de DL e UL tenham pelo menos três portadoras.

[0030] A Figura 3 é um diagrama de blocos que ilustra um exemplo de emparelhamento de portadora de DL/UL para o aparelho 200. A Figura 3 mostra um intervalo de tempo de transmissão (TTI) 302 para três portadoras de DL, banda de portadora 0 304, banda de portadora 1 306, e banda de portadora 2 308. Cada uma das portadoras de DL inclui uma porção de controle de legado 310 e uma porção de carga útil 312. A banda de portadora 0 304 inclui ainda uma região 314 de controle de multiportadora na porção de carga útil.

[0031] Na Figura 3, a banda de portadora 0 304 é emparelhada com uma portadora 0 (328) e as banda de portadora 1 306 e banda de portadora 2 308 estão ambas emparelhados com uma segunda portadora de UL 2 (330) . A Figura 3 ilustra um mapeamento 320 de realimentação de indicação de qualidade de canal (CQI) e mensagens de confirmação (ACK/NACK) comunicadas na portadora de UL 1 (330) que estejam emparelhadas com as duas portadoras, banda de portadora 1 306 e banda de portadora 2 308. Como mostrado na Figura 3, a portadora de UL 1 (330) compartilhada pelas duas portadoras de DL recebe feedback de CQI 322 e ACK 324 para a portadora 1 e portadora de DL 2 separadamente em bandas de frequência diferentes da portadora de UL 1 (330) . O ACK 324 para a portadora de DL 1 começa na fronteira CQI, e o ACK 326 para a portadora de DL 2 é mapeado para começar em uma fronteira mapeada até o fim do ACK para a portadora 1, designado como fronteira CQI para C2.

[0032] Como mostrado na Figura 3, a portadora de UL 1 (330) é emparelhada com duas portadoras de DL 306, 308; e a portadora de UL 0 (328) está emparelhada com a portadora de DL 304. A portadora de UL 0 (328) recebe informações de controle para a portadora de DL 304, e a portadora de UL 1 (330) recebe informações de controle de UL para as portadoras de DL 306, 308. As informações de controle de UL podem incluir feedback de CQI e feedback de ACK/NACK de solicitação de retransmissão automática hibrida (HARQ) de DL. Da mesma forma, a portadora de DL 304 recebe informações de controle de DL para a portadora de UL 0 (328), e as portadoras de DL 306, 308 recebem informações de controle de DL para a portadora de UL 1 (330) . A informações de controle de DL inclui feedback de UL HARQ, concessões de UL, e concessões de DL.

[0033] O emparelhamento de portadora pode ser semi-estático ou dinâmico como determinado pelo eNó B 104. Para emparelhamento semi-estático, o eNó B 104 pode notificar todas os UEs do emparelhamento pela difusão da informação do sistema em um bloco de informação de sistema (SIB) . Alternativamente, o eNó B 104 pode informar cada UE 102 a respeito do emparelhamento com uma sinalização dedicada através da sinalização do controle de recurso de rádio (RRC) na mensagem de configuração de conexão RRC. Para um emparelhamento dinâmico, o eNó B 104 pode notificar os UEs 102 do emparelhamento através de sinalização de controle de acesso ao meio (MAC) incluído na mensagem de concessão.

[0034] A Figura 4 é um diagrama ilustrando um emparelhamento de uplink/downlink com portadoras âncora para o aparelho 200. Conforme mostrado na Figura 4, a portadora de DL 1 (DL Cl) e a portadora de DL 2 (DL C2) estão emparelhadas (400) com a portadora de UL 1 (UL Cl), e a portadora de DL 3 (DL C3) está emparelhada (402) com a portadora de UL 2 (UL C2) . Como discutido acima, pode ser baseado no emparelhamento a portadora na qual a informação de controle é enviada. Alternativamente, a portadora na qual a informação de controle é enviada pode ser baseada em se existem portadoras âncora designadas. Quando a base é o emparelhamento, UL Cl recebe informações de controle para DL Cl e DL C2, DL Cl e DL C2 recebem informações de controle para UL Cl, UL C2 recebe informações de controle para DL C3, e DL C3 recebe informações de controle para UL C2. Quando a base é a existência ou não de portadoras âncoras designadas, as informações de controle são enviadas nas portadoras âncora para uma ou mais das portadoras correspondentes, mesmo se as portadoras estiverem fora do emparelhamento. Por exemplo, se DL Cl for designado como portadora âncora (404) para as portadoras de DL Cl, C2 e C3, e UL Cl for designado como portadora âncora (406) para as portadoras de UL, Cl e C2, UL Cl então receberia informações de controle para as portadoras de DL, Cl, C2 e C3, e DL Cl receberia informações de controle para as portadoras de UL, Cl e C2.

[0035] Uma ou mais portadoras âncora podem ser definidas para cada uma das portadoras de uplink e das portadoras de downlink. A transmissão de informações de controle em uplink e downlink são baseadas no emparelhamento designado ou nas âncoras designadas para cada uma das portadoras de uplink e downlink. O eNó B 104 decide o emparelhamento e comunica o emparelhamento para os UEs 102, com os quais o eNó B 104 está em comunicação. 0 eNó B 104 pode comunicar o emparelhamento através de uma difusão de informação de sistema para todos os UEs 102 ou por meio de sinalização dedicada para cada UE 102. A UE 102 recebe informação de emparelhamento proveniente do eNó B 104 e identifica o emparelhamento a partir da sinalização de difusão ou dedicada.

[0036] Como descrito com relação à Figura 4, quando há uma portadora âncora, as informações de controle para múltiplas portadoras de DL podem ser transportadas em uma portadora de UL (uma portadora âncora de UL). A portadora âncora de UL em que as informações de controle para portadoras de DL particulares são transmitidas não é especificamente a portadora de UL com que as portadoras de DL específicos são emparelhados. O eNó B 104 pode notificar os UEs 102 de uma portadora âncora em um SIB ou através de uma sinalização dedicada, tal como uma sinalização RRC. O eNó B 104 notifica os UEs 102 do emparelhamento UL/DL e quaisquer portadoras âncora em SIBs. Os SIBs podem incluir locações de portadora (isto é, frequências centrais de portadora), larguras de banda de portadora, designação de portadora (UL/DL), emparelhamento de portadora e informações de portadora âncora. Em uma configuração, parte das informações de controle pode ser enviada através da portadora âncora e outras informações de controle podem ser enviadas através da portadora emparelhada. Por exemplo, o eNó B 104 poderia indicar com um indicador através de uma difusão ou sinalização RCC que o feedback de CQI e/ou o feedback DL HARQ seja enviado em uma portadora de UL emparelhada e não na portadora âncora UL designada.

[0037] O feedback de UL HARQ em DL pode vir na portadora de DL, na qual a concessão de UL foi enviada. Para concessões de multiportadora, os feedbacks de HARQ para diferentes portadoras de UL podem ser enviados na portadora âncora onde a concessão foi enviada. O mapeamento dos recursos pode ser ajustado de modo que ACKs para diferentes portadoras sejam distinguidos. Em uma configuração, um indicador pode indicar que o feedback de HARQ seja enviado na portadora de DL emparelhado com a portadora de UL, na qual a transmissão tenha ocorrido, e não necessariamente na portadora onde a concessão foi enviada. Como discutido acima, a informação do sistema pode ser transmitida através de uma difusão ou de uma sinalização dedicada, tal como, por exemplo, uma sinalização RRC. Se os dados forem codificados conjuntamente através de múltiplas portadoras de UL, utilizadas para transmissão de dados para um UE 102, poderia haver um feedback de HARQ correspondente mapeado na portadora âncora, na qual a concessão de DL (para todas portadoras de UL a serem usadas para a transmissão UL de um UE) foi enviada, ou poderia haver múltiplos feedbacks de HARQ repetidos mapeados nas portadoras de DL correspondentes às portadoras de UL emparelhadas onde as transmissões UL ocorreram.

[0038] O feedback de DL HARQ em UL pode vir na portadora de UL emparelhada com a portadora de DL, na qual a concessão foi enviada. Para concessões de multiportadora, os feedbacks de HARQ para diferentes portadoras de DL podem ser enviados na portadora de UL emparelhados com a portadora âncora de DL, pela qual a concessão foi enviada. O mapeamento de recursos pode permitir que ACKs de diferentes portadoras sejam diferenciadas. Múltiplas portadoras de DL podem ser mapeadas em uma portadora de UL. Para SC-FDMA, um desvio espacial de feedback de CQI apropriado pode ser usado para compensar os recursos utilizados pelo feedback de HARQ para outras portadoras de DL emparelhadas com a mesma portadora de UL. O feedback de CQI para todas as portadoras de DL pode ser enviado no bloco designado para o feedback na sinalização de RRC.

[0039] Além de controlar a informação, a portadora âncora pode também portar informações de sistema e dados. Uma portadora âncora pode ser definida para um subconjunto das portadoras. O subconjunto pode incluir todas as portadoras ou pode ser um subconjunto próprio e não incluir todas as portadoras. Desta forma, múltiplas portadoras âncora podem ser definidas para um conjunto de portadoras e pode haver diversas portadoras âncora para diferentes grupos de portadoras. Se uma portadora âncora for definida para apenas uma portadora, a portadora âncora age como uma portadora normal. Por exemplo, se uma portadora de UL for portadora âncora para uma portadora de DL, a portadora âncora de UL atuará como uma portadora regular para essa portadora de DL, pois essa portadora de UL não receberá informações (isto é, informações de sistema, informações de controle, dados) para quaisquer outras portadoras de DL.

[0040] Portadoras que não são âncora podem portar informações de sistema de legado (por exemplo, LTE Versão 8) e um SIB adicional para apontar à portadora âncora. A concessão de DL na portadora âncora atribui recursos de DL nas outras portadoras de DL para as quais ela esteja definida como portadora âncora. Concessões de DL em uma portadora de DL que não seja uma portadora âncora pode atribuir recursos de DL apenas para aquela portadora. Uma atribuição de multiportadora pode vir como uma concessão codificada conjuntamente na portadora âncora. O controle DL/IL pode ser transmitido apenas na região de controle de legado ou em um espaço de controle adicional dedicado/especifiçado no espaço de dados de legado. A concessão de UL na portadora âncora atribui recursos de UL nas outras portadoras de UL para as quais ela for definida como portadora âncora. As atribuições de UL através de múltiplas portadoras de UL podem assumir codificação de dados conjunta ou independente. Concessões de UL em uma portadora de DL que não seja uma portadora âncora podem atribuir apenas os recursos para a portadora de UL com a qual a portadora de DL esteja emparelhada.

[0041] O eNó B 104 inclui um programador. O programador pode ser independente ao longo das portadoras ou acoplado através de todas ou de um subconjunto de portadoras. Quando os dados são codificados conjuntamente através de múltiplas portadoras, o programador é um programador acoplado. Um programador acoplado através de múltiplas portadoras, mesmo em casos onde ele não é necessário, poderia proporcionar uma melhor utilização dos recursos. Para o programador de DL, um UE 102 pode ser programado em uma ou em várias portadoras de DL. Cada UL pode portar, independentemente ou conjuntamente, pacotes codificados, no caso de UL com base em OFDMA. Para o programador de UL, um UE 102 poderia ser programado em uma ou em múltiplas portadoras de UL. Cada UL pode portar, independentemente ou conjuntamente, pacotes codificados, no caso de UL com base em OFDMA.

[0042] A Figura 5 é um diagrama de blocos conceituai ilustrando um algoritmo exemplar implementado pelo sistema de processamento 204. O sistema de processamento 204, quando estiver implementando o algoritmo, proporciona meios para determinar um emparelhamento entre uma ou mais portadoras de UL e uma ou mais portadoras de DL, e meios para trocar informações de controle em uma ou mais das portadoras com base no emparelhamento ou uma designação de portadora âncora. 0 sistema de processamento 204 pode estar localizado no eNó B 104 ou no UE 102 e é configurado para determinar o emparelhamento das portadoras de DL e UL (500) . Quando o sistema de processamento 204 se encontra no UE 102, o UE 102 recebe informações de emparelhamento do eNó B 104 e identifica o emparelhamento das portadoras de DL e UL a partir da informação de emparelhamento recebida. Quando o sistema de processamento 204 se encontra no eNó B, o sistema de processamento 204 define o emparelhamento das portadoras de DL e UL e comunica o emparelhamento para os UEs 102, com os quais o eNó B 104 está em comunicação. A comunicação pode ser dedicada sinalizando-se para UEs individuais 102 ou pode ser uma difusão de informações de sistema para todos os UEs 102. Em uma configuração, o emparelhamento se dá entre pelo menos uma portadora de DL e uma pluralidade de portadoras de UL, ou entre uma pluralidade de portadoras de DL e pelo menos uma portadora de UL. Geralmente, duas ou mais portadoras de DL podem estar emparelhadas com uma portadora de UL, duas ou mais portadoras de UL podem estar emparelhadas com uma portadora de DL, ou uma pluralidade de portadoras de DL pode estar emparelhada com uma pluralidade de portadoras de UL. O sistema de processamento 204 determina em qual portadora trocar (isto é, fornecer ou receber) informações de controle com base no emparelhamento ou em se uma portadora âncora foi designada para a portadora. Quando se baseia no emparelhamento, as portadoras de UL portam informações de controle para portadoras de DL com os quais as portadoras de UL estejam emparelhadas, e as portadoras de DL portam informações de controle para portadoras de UL com as quais as portadoras de DL estejam emparelhadas. Quando se baseia em uma portadora âncora designada, a portadora âncora designada porta as informações de controle para as portadoras para as quais a portadora âncora for designada. A portadora âncora pode ou não estar dentro do emparelhamento. Após determinar quais portadoras portam a informações de controle, o sistema de processamento 204 troca (isto é, fornece ou recebe) as informações de controle em uma ou mais das portadoras com base no emparelhamento ou em uma designação de portadora âncora (502) .

[0043] Com relação à etapa 502, quando o sistema de processamento 204 se encontra em um UE 102, o UE 102 recebe informações de controle em DL em uma ou mais das portadoras com base no emparelhamento ou em uma designação de portadora âncora, e fornece informações de controle em UL em uma ou mais das portadoras com base no emparelhamento ou em uma designação de portadora âncora. Da mesma forma, quando o sistema de processamento 204 se encontra em um eNó B 104, o eNó B 104 recebe informações de controle em UL em uma ou mais das portadoras com base no emparelhamento ou em uma designação de portadora âncora, e fornece informações de controle em DL em uma ou mais dentre as portadoras com base no emparelhamento ou em uma designação de portadora âncora.

[0044] A Figura 6 é um diagrama de blocos conceituai ilustrando a funcionalidade de um aparelho exemplar. O aparelho 200 inclui um módulo para determinar um emparelhamento das portadoras (602) de downlink e uplink, e um módulo para fornecer ou receber as informações de controle em uma ou mais das portadoras com base no emparelhamento ou em uma designação de portadora âncora (604). Os módulos 602 e 604 podem ser uma parte do sistema de processamento 204 e/ou da interface sem fio 202.

[0045] A descrição prévia é provida para permitir a qualquer pessoa versada na técnica compreender totalmente o escopo integral da descoberta. Modificações nas várias configurações descritas aqui serão prontamente aparentes aos versados na técnica. Assim, as reivindicações não pretendem se limitar aos vários aspectos da exposição aqui descritos, mas deve ser concedido à mesma o escopo completo consistente com os termos das reivindicações, nas quais referência a um elemento no singular não se destina a indicar "um e somente um", a menos que assim esteja especificamente expresso, mas sim "um ou mais". A menos que especificamente expresso de outra forma, o termo "alguns" se refere a um ou mais. Uma reivindicação que enuncie pelo menos um dentre uma combinação de elementos (por exemplo, "ao menos um dentre A, B ou C") se refere a um ou mais dos elementos enunciados (por exemplo, A, B ou C, ou qualquer combinação dos mesmos). Todos os equivalentes estruturais e funcionais aos elementos dos vários aspectos descritos ao longo dessa descoberta que sejam conhecidos ou venham a ser conhecidos depois por aqueles com conhecimento comum na técnica estão expressamente incorporados aqui como referência e pretendem ser abrangidos pelas reivindicações. Além disso, nada do que foi aqui descrito pretende ser dedicado ao público, independente do fato de tal exposição ser explicitamente enunciada nas reivindicações. Nenhum elemento das reivindicações deve ser interpretado segundo as disposições do Código US 35, § 112, 6o parágrafo, a menos que o elemento seja enunciado expressamente utilizando a frase "meios para" ou, no caso de uma reivindicação de método, o elemento seja enunciado utilizando-se a frase "etapa para".

Claims

1. Método utilizado em um sistema de comunicação sem fio, compreendendo: determinar (500) um emparelhamento entre uma ou mais portadoras de uplink e uma ou mais portadoras de downlink, as uma ou mais portadoras de uplink e as uma ou mais portadoras de downlink compreendendo pelo menos três portadoras; o método caracterizadopelo fato de que compreende adicionalmente: decidir se troca informações de controle com base no emparelhamento ou em uma portadora âncora designada; e trocar (502) as informações de controle em uma ou mais dentre as portadoras de downlink e portadoras de uplink emparelhadas ou na portadora âncora designada.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que determinar o emparelhamento compreende decidir o emparelhamento entre as uma ou mais portadoras de uplink e as uma ou mais portadoras de downlink.

3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que determinar o emparelhamento compreende identificar o emparelhamento entre as uma ou mais portadoras de uplink e as uma ou mais portadoras downlink proveniente de informações de sistema difundidas ou sinalização dedicada.

4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que quando a seleção compreende selecionar que a informação de controle é trocada com base no emparelhamento, a troca das informações de controle compreende trocar em todas dentre as uma ou mais portadoras de uplink as informações de controle para as uma ou mais portadoras de downlink, as quais as uma ou mais portadoras de uplink estejam emparelhadas.

5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que quando a seleção compreende selecionar que as informações de controle são trocadas com base no emparelhamento, a troca de informações de controle compreende trocar em todas dentre as uma ou mais portadoras de downlink as informações de controle para as uma ou mais portadoras de uplink, as quais as uma ou mais portadoras de downlink estejam emparelhadas.

6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que quando uma portadora âncora é designada para uplink, e em que quando a seleção compreende selecionar que as informações de controle são trocadas com base na designação de portadora âncora, a troca das informações de controle compreende trocar na portadora âncora designada de uplink todas as informações de controle para as uma ou mais portadoras de downlink com as quais as uma ou mais portadoras de uplink estão emparelhadas.

7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizadopelo fato de que a portadora âncora designada de uplink não está emparelhada com as uma ou mais portadoras de downlink, as quais uma ou mais portadoras de uplink estão emparelhadas.

8. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizadopelo fato de que a portadora âncora designada de uplink é uma dentre as uma ou mais portadoras de uplink.

9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, quando a portadora âncora é desiqnada para downlink, e em que quando a seleção compreende selecionar que as informações de controle são trocadas com base na designação de portadora âncora, a troca das informações de controle compreende trocar na portadora âncora designada de downlink todas as informações de controle para as uma ou mais portadoras de uplink, as quais as uma ou mais portadoras de downlink estão emparelhadas.

10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a portadora âncora designada de downlink não está emparelhada com as uma ou mais portadoras de uplink, as quais uma ou mais outras portadoras de downlink estão emparelhadas.

11. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a portadora âncora designada de downlink é uma dentre as uma ou mais portadoras de downlink.

12. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as informações de controle compreendem pelo menos um dentre feedback de indicação de qualidade de canal, feedback de solicitação de retransmissão automática hibrida, concessões de downlink ou concessões de uplink.

13. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as informações de controle são trocadas dentro de espaço de dados das portadoras.

14. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma dentre as três portadoras emparelhadas tem pelo menos uma dentre uma alocação de frequência separada ou uma largura de banda assimétrica se comparada às outras dentre as pelo menos três portadoras emparelhadas.

15. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: determinar o emparelhamento compreende determinar uma pluralidade de emparelhamentos para todas portadoras de downlink e portadoras de uplink disponíveis; e pelo menos uma dentre todas as portadoras de downlink e portadoras de uplink tem pelo menos uma entre uma alocação de frequência separada ou uma largura de banda assimétrica se comparada às outras dentre todas as portadoras de downlink e portadoras de uplink.

16. Aparelho (200) operável em um sistema de comunicação sem fio, compreendendo: meios (602) para determinar um emparelhamento entre uma ou mais portadoras de uplink e uma ou mais portadoras downlink, as uma ou mais portadoras de uplink e as uma ou mais portadoras de downlink compreendendo pelo menos três portadoras, o aparelho caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: meios para decidir se troca informações de controle com base no emparelhamento ou em uma portadora âncora designada; e meios (604) para trocar as informações de controle em uma ou mais dentre as portadoras de downlink e as portadoras de uplink emparelhadas ou na portadora âncora designada.

17. Memória legível por computador caracterizada pelo fato de que contém gravado na mesma o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 15.