BRPI0912018B1

BRPI0912018B1 - órgão de travamento para dispositivo de fixação de setores de anel sobre um cárter de turbomáquina de aeronave, dispositivo de fixação de setores de anel sobre um cárter de turbomáquina de aeronave, turbina de turbomáquina e turbomáquina de aeronave

Info

Publication number: BRPI0912018B1
Authority: BR
Inventors: Dominique Gendraud Alain
Original assignee: Snecma
Priority date: 2008-05-16
Filing date: 2009-05-14
Publication date: 2019-11-26
Also published as: EP2297431A1; FR2931196A1; EP2297431B1; CA2724256A1; WO2009138443A1; FR2931196B1; CN102027199B; US8721277B2; JP2011521143A; CA2724256C; US20110121150A1; RU2010151721A; JP5443476B2; BRPI0912018A2; CN102027199A; RU2498088C2

Abstract

órgão de travamento para dispositivo de fixação de setores de anel sobre um cárter de turbomáquina de aeronave, dispositivo de fixação de setores de anel sobre um cárter de turbomáquina de aeronave, turbina de turbomáquina e turbomáquina de aeronave a presente invenção se refere a um órgão de travamento (24) para dispositivo de fixação de setores de anel sobre um cárter de turbomáquina de aeronave, o órgão apresentando dois ramos de aperto (28, 30) conectados entre si em sua extremidade traseira por um ramo de conexão (32) que se estende substancialmente paralelamente a uma direção geral de espaçamento dos dois ramos de aperto. de acordo com a invenção, o órgão é provido, de um lado e de outro de um plano mediano fictício (p2) ortogonal à dita direção circunferencial, de uma passagem (42) que permite a preensão do órgão, cada passagem sendo feita no ramo de conexão (32), se estendendo para isso de acordo com uma linha diretriz (44) substancialmente paralela à direção de espaçamento.

Description

“ÓRGÃO DE TRAVAMENTO PARA DISPOSITIVO DE FIXAÇÃO DE SETORES DE ANEL SOBRE UM CÁRTER DE TURBOMÁQUINA DE AERONAVE, DISPOSITIVO DE FIXAÇÃO DE SETORES DE ANEL SOBRE UM CÁRTER DE TURBOMÁQUINA DE AERONAVE, TURBINA DE TURBOMÁQUINA E TURBOMÁQUINA DE AERONAVE”

DESCRIÇÃO

DOMÍNIO TÉCNICO [0001] A presente invenção se refere de modo geral a um órgão de travamento para dispositivo de fixação de setores de anel sobre um cárter de turbomáquina de aeronave, por exemplo um cárter de turbina.

[0002] A invenção se refere também a uma turbomáquina para aeronave que compreende tais órgãos de travamento, essa turbomáquina podendo tomar a forma de um turbopropulsor ou de um turborreator.

ESTADO DA TÉCNICA ANTERIOR [0003] Da técnica anterior, são conhecidos setores de anel fixados circunferencialmente no cárter em torno das pás móveis da turbina de um turborreator, esses setores formando conjuntamente um invólucro cilíndrico contínuo que delimita exteriormente a corrente de passagem dos gases na turbina. Os setores de anel são montados sobre um cárter interno da turbina com o auxílio de elementos de cárter, denominados elementos intermediários de cárter ou ainda travessas, nos quais eles são afixados em sua extremidade dianteira e retidos em sua extremidade traseira por órgãos de travamento em forma de C ou de U deitado. Esses últimos são introduzidos axialmente/longitudinalmente a partir da parte de trás em rebordos circunferenciais das extremidades traseiras dos setores de anel e dos elementos intermediários de cárter, para mantê-los aplicados radialmente uns contra os outros.

[0004] Essa fixação dos setores de anel nos elementos intermediários do cárter da turbina permite que os mesmos acompanhem as dilatações e contrações térmicas do cárter da turbina, no qual são injetados gases quentes ou gases frios para controlar suas dilatações e contrações térmicas a fim de conservar uma folga

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2/15 radial que seja a menor possível entre as superfícies internas dos setores de anel e as extremidades das pás móveis da turbina, e assim aumentar o rendimento da turbina.

[0005] De maneira conhecida, os órgãos de travamento formam conjuntamente um dispositivo de travamento anular centrado no eixo da turbomáquina, cada órgão só formando, portanto, um setor angular desse dispositivo. Cada órgão compreende dois ramos longitudinais de aperto que se estendem axialmente/longitudinalmente para trás e que são conectados em suas extremidades traseiras por um ramo de conexão, enquanto que suas extremidades dianteiras são destinadas a aplicar entre essas últimas pelo menos um setor de anel contra pelo menos um elemento de cárter. Esses dois últimos elementos aplicados radialmente um contra o outro são efetivamente previstos para serem alojados no espaço formado entre os dois ramos longitudinais, aberto longitudinalmente para a frente.

[0006] Os órgãos de travamento são projetados, notadamente no que diz respeito à elasticidade e ao afastamento dos dois ramos longitudinais, para que o aperto radial aplicado seja de bom desempenho. Ora em um tal caso, a extração desses órgãos de travamento, necessitada por exemplo por ocasião das operações de manutenção da turbina, se revela extremamente difícil de realizar, em razão da grande força de aperto radial exercida pelos ramos longitudinais sobre os rebordos circunferenciais. Devido a isso, a extração exige habitualmente o emprego de uma ferramenta pelo operador, ferramenta que apresenta geralmente uma forma não adaptada, suscetível de danificar os órgãos de travamento, assim como os elementos circunvizinhos. Uma tal situação se apresenta por exemplo por ocasião da utilização de uma chave de fenda, que o operador tenta deslizar entre um dos ramos longitudinais do órgão e o rebordo circunferencial em contato com esse ramo. De fato, a chave de fenda é nesse caso utilizada como um braço de alavanca, suscetível de danificar ao mesmo tempo o ramo longitudinal e o rebordo circunferencial em questão, ou ainda ferir o operador.

[0007] Conseqüentemente, a concepção dos órgãos de travamento atuais não permite uma extração rápida e fácil, e gera além disso riscos grandes de danificação

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3/15 dos ramos de aperto, por ocasião de uma tal extração.

EXPOSIÇÃO DA INVENÇÃO [0008] A invenção tem, portanto, como objetivo corrigir pelo menos parcialmente os inconvenientes mencionados acima, relativos às realizações da técnica anterior.

[0009] Para fazer isso, a invenção tem primeiramente como objeto um órgão de travamento para dispositivo de fixação de setores de anel sobre um cárter de turbomáquina de aeronave, o dito órgão se estendendo de acordo com uma direção circunferencial entre uma primeira extremidade circunferencial e uma segunda extremidade circunferencial, o dito órgão apresentando, em corte de acordo com um plano ortogonal à dita direção circunferencial, dois ramos de aperto conectados entre si em sua extremidade traseira por um ramo de conexão que se estende substancialmente paralelamente a uma direção geral de espaçamento dos dois ramos de aperto, as extremidades dianteiras dos dois ramos de aperto sendo destinadas a aplicar entre esses últimos pelo menos um setor de anel contra pelo menos um elemento de cárter.

[0010] De acordo com a invenção, o dito órgão é provido, de um lado e de outro de um plano mediano fictício ortogonal à dita direção circunferencial, de uma passagem que permite a preensão do dito órgão, cada passagem sendo feita no dito ramo de conexão, se estendendo para isso de acordo com uma linha diretriz substancialmente paralela à dita direção de espaçamento.

[0011] Assim, o órgão de acordo com a invenção prevê de modo original meios que permitem sua preensão, destinados a facilitar sua extração depois que ele tenha sido colocado no lugar nos setores de anel, por exemplo com o auxílio de uma ferramenta apropriada.

[0012] Por outro lado, o posicionamento especial das passagens ao nível do ramo de conexão, a saber à distância das extremidades dianteiras dos ramos de aperto que asseguram a aplicação dos setores de anel, implica que elas podem facilmente operar junto com uma ferramenta de extração sem apresentar o risco de deteriorar as funcionalidades desse órgão de travamento, em especial, portanto, em razão da ausência de contato direto entre a ferramenta e as extremidades dianteiras

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4/15 precitadas. Em outros termos, o fato de agarrar essas passagens com uma ferramenta não gera nenhuma solicitação mecânica direta sobre as extremidades dianteiras dos ramos de aperto que não apresentam o risco, portanto, de serem danificados pela pressão da ferramenta, as solicitações sendo de fato essencialmente concentradas no ramo de conexão desviado para trás da zona sensível.

[0013] De preferência, cada linha diretora é uma linha reta, por exemplo que se estende substancialmente radialmente, e, portanto, ortogonalmente à dita direção circunferencial de acordo com a qual se estende o órgão de travamento. Em outros termos, cada linha reta passa de preferência por um eixo de uma turbina equipada com uma pluralidade desses órgãos para assegurar a aplicação dos setores de anel contra elementos de cárter. Naturalmente, a orientação das linhas diretrizes das passagens poderia ser diferente da direção radial, como por exemplo fixada de maneira a que as duas linhas diretrizes sejam substancialmente paralelas entre si.

[0014] De preferência, as duas passagens são dispostas na ou na proximidade respectivamente da dita primeira extremidade circunferencial e da dita segunda extremidade circunferencial. Essas extremidades correspondem às porções do órgão menos solicitadas quando esse último se encontra em condição de aperto dos setores de anel, de modo que a presença das passagens nesses locais só cria um enfraquecimento mecânico negligenciável do órgão, que não necessita de nenhum super dimensionamento das zonas circunvizinhas.

[0015] De preferência, por facilidades de realização e de operação conjunta com uma ferramenta de extração, cada passagem é substancialmente cilíndrica, de eixo que corresponde à dita linha diretriz. Com referência a isso, é possível indiferentemente prever que cada passagem seja realizada transpassante, ou cega. No primeiro caso, o acesso com a ferramenta é permitido de um lado e de outro do órgão, de acordo com a linha diretriz, enquanto que no segundo caso, o acesso só é permitido a partir do único lado do qual desemboca a passagem cega.

[0016] De acordo com um modo de realização preferido, cada passagem toma a forma de uma ranhura que se estende de acordo com a linha diretriz, a saber que o

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5/15 fundo dessa ranhura se estende substancialmente paralelamente à direção de espaçamento. De preferência, é previsto que cada ranhura é feita de maneira a se abrir na dita direção circunferencial. Alternativamente, cada ranhura poderia ser feita de maneira a se abrir para trás em uma direção longitudinal de acordo com a qual se estendem substancialmente cada um dos dois ramos de aperto, sem sair do âmbito da invenção.

[0017] De preferência, em especial para o caso das ranhuras abertas na direção circunferencial, cada ranhura apresenta, em vista tomada exteriormente em relação ao órgão e de acordo com a dita linha diretriz, uma forma substancialmente semicircular.

[0018] Qualquer que seja o caso considerado, cada ranhura forma pelo menos uma superfície de batente no dito ramo de conexão, a dita superfície de batente sendo substancialmente orientada na direção de um espaço inter-ramos do órgão, definido entre os ditos ramos de aperto. Essa superfície de batente pode, portanto, servir como superfície de apoio para uma ferramenta de extração, que pode em seguida ser solicitada na direção longitudinal para trás a fim de provocar a extração desejada. Naturalmente, a superfície de batente pode apresentar diferentes formas, por exemplo curva no caso preferido da forma semicircular precitada da ranhura, o objetivo permanecendo, no entanto, sempre de constituir com essa superfície um batente na direção longitudinal para trás, para uma ferramenta solicitada nessa última direção depois de ter sido introduzida na passagem associada.

[0019] De acordo com um outro modo de realização preferido da presente invenção, cada passagem apresenta, em vista tomada exteriormente em relação ao órgão e de acordo com a dita linha diretriz, uma linha de delimitação fechada. Com referência a isso, pode se tratar de uma linha de delimitação de forma geral oblonga ou em círculo, do tipo perfuração.

[0020] De preferência, o órgão de travamento forma um setor angular de um dispositivo de travamento anular, destinado a ser centrado no eixo da turbina equipado com um tal dispositivo.

[0021] A invenção tem também como objeto um dispositivo de fixação de setores

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6/15 de anel sobre um cárter de turbomáquina de aeronave, que compreende elementos de cárter formados com primeiros rebordos circunferenciais traseiros sobre os quais são aplicados segundos rebordos circunferenciais traseiros dos setores de anel, o dispositivo de fixação compreendendo por outro lado uma pluralidade de órgãos de travamento tais como descritos acima, introduzidos nos ditos primeiro s e segundos rebordos circunferenciais para mantê-los aplicados uns contra os outros. Em um tal caso, os primeiros e segundos rebordos circunferenciais, que se estendem para trás de acordo com a direção longitudinal, penetram, portanto, através da abertura dianteira dos órgãos definida entre os ramos de aperto, a fim de serem mantidos aplicados radialmente uns contra os outros.

[0022] A invenção tem também como objeto uma turbina de turbomáquina de aeronave que compreende um dispositivo de fixação de setores de anel tal como descrito acima, e/ou pelo menos um órgão de travamento tal como descrito acima. Poderia alternativamente se tratar de um compressor de turbomáquina, sem sair do âmbito da invenção.

[0023] Finalmente, a invenção tem como objeto uma turbomáquina de aeronave que compreende uma turbina tal como descrita acima, e/ou um dispositivo de fixação de setores de anel tal como descrito acima, e/ou pelo menos um órgão de travamento tal como descrito acima, essa turbomáquina podendo indiferentemente ser um turborreator ou um turbopropulsor.

[0024] Outras vantagens e características da invenção aparecerão na descrição detalhada não limitativa abaixo.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0025] Essa descrição será feita com referência aos desenhos anexos entre os quais:

- a figura 1 representa uma vista parcial em corte longitudinal de um dispositivo de fixação de setores de anel sobre um cárter de turbina de turbomáquina de aeronave, de acordo com um modo de realização preferido da presente invenção, essa vista correspondendo também a uma vista tomada em corte de acordo com o plano P1 da figura 3, ortogonal à direção circunferencial e que

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7/15 passa por uma das passagens que permitem a preensão do órgão;

- a figura 2 representa uma vista parcial e ampliada similar àquela mostrada na figura 1, essa vista correspondendo também a uma vista tomada em corte de acordo com o plano P2 da figura 3, que constitui um plano mediano fictício ortogonal à direção circunferencial;

- a figura 3 representa uma vista em perspectiva de um órgão de travamento que pertence ao dispositivo de fixação de setores de anel mostrado nas figuras 1 e 2;

- a figura 4 representa, de modo ampliado, o órgão de travamento mostrado na figura 1;

- a figura 5 representa o órgão mostrado nas figuras 3 e 4, a parte da esquerda correspondendo a uma vista tomada de acordo com a linha diretriz da passagem prevista nessa parte do órgão, e a parte da direita correspondendo a uma vista tomada de acordo com a linha diretriz da outra passagem prevista nessa parte do órgão;

- as figuras 6a a 6c esquematizam um processo de extração do órgão de travamento mostrado nas figuras 1 a 5;

- a figura 7 esquematiza um outro processo que visa realizar a extração simultânea de dois órgãos de travamento do tipo daquele mostrado nas figuras 1 a 5; e

- as figuras 8 e 9 representam vistas similares àquela mostrada na figura 3, o órgão de travamento se apresentando respectivamente sob a forma de duas alternativas de realização.

EXPOSIÇÃO DETALHADA DE MODOS DE REALIZAÇÃO PREFERIDOS [0026] Em referência conjuntamente às figuras 1 e 2, é possível perceber um dispositivo de fixação de setores de anel sobre um cárter de turbina de turbomáquina de aeronave, de acordo com um modo de realização preferido da presente invenção.

[0027] Nas figuras, a direção A corresponde à direção longitudinal ou direção axial, paralela ao eixo longitudinal 2 da turbina e da turbomáquina. A direção B

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8/15 corresponde no que lhe diz respeito à direção radial da turbina, e a direção C à direção circunferencial. Além disso, a flecha 4 esquematiza a direção principal de escoamento dos gases dentro da turbomáquina, paralela à direção A, os termos “dianteiro(a)”, “a montante”, “traseiro(a)”, “a jusante” utilizados na seqüência da descrição devendo ser considerados em relação a uma direção de deslocamento da aeronave sob a ação do impulso da turbomáquina, essa direção de deslocamento sendo contrária ao sentido da flecha 4.

[0028] Na figura 1, a referência 10 designa as pás móveis de um estágio de turbina de alta pressão de um turborreator, que giram dentro de um cárter de turbina 12 no interior do qual são fixados elementos de cárter 14, denominados travessas ou elementos intermediários de cárter. Os elementos 14 levam setores de anel 16 dispostos circunferencialmente em torno do eixo de rotação 2 da turbina, de acordo com a direção C, as superfícies internas desses setores de anel formando uma superfície cilíndrica contínua que delimita exteriormente uma corrente de passagem de gás dentro da turbina.

[0029] Os setores de anel 16 têm uma extensão angular em torno do eixo da turbina, de acordo com a direção C, de cerca de 10 a 20°, e são por exemplo em número de uma trintena.

[0030] Cada setor de anel 16 compreende em sua extremidade a montante ou extremidade dianteira um rebordo circunferencial 18 em porção de cilindro, pelo qual ele é afixado ou fixado em uma travessa 14, e compreende também em sua extremidade traseira ou extremidade a jusante um rebordo circunferencial 20 em porção de cilindro que é aplicado sobre um rebordo circunferencial 22 correspondente em porção de cilindro da travessa 14. Na seqüência, o rebordo circunferencial 22 é dito primeiro rebordo circunferencial, e o rebordo circunferencial 20 é dito segundo rebordo circunferencial.

[0031] Os dois rebordos circunferenciais 20 e 22 que se estendem na direção A são mantidos aplicados um contra o outro de acordo com a direção B na qual eles são superpostos, por um órgão de travamento 24 em forma de C ou de U deitado que é introduzido por trás sobre os rebordos circunferenciais 20 e 22 e que os

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9/15 mantém apertados radialmente um sobre o outro.

[0032] Conjuntamente, os órgãos de travamento 24 formam um dispositivo de travamento anular centrado no eixo 2, que é parte integrante do dispositivo de fixação dos setores de anel. Assim, cada órgão 24 toma a forma de um setor angular do dispositivo de travamento anular, se estendendo por exemplo em cerca de 10 a 20°, na direção C. Para formar um anel completo, de preferência contínuo, eles são previstos adjacentes na direção C, por exemplo em número de uma trintena centrados no eixo 2.

[0033] Com relação a isso, é notado que se a extensão angular dos órgãos 24 em torno do eixo 2 da turbina pode ser da mesma ordem daquela dos setores de anel 16, essa extensão pode alternativamente ser superior, sem sair do âmbito da invenção. Assim, de acordo com os casos, é possível prever um órgão de travamento 24 por setor de anel 16, ou então um órgão de travamento 24 para vários setores de anel 16.

[0034] Os setores de anel 16, as travessas 14 e os órgãos de travamento 24 são metálicos, feitos de compósito de matriz metálica (CMC), ou feitos de outros materiais, e os órgãos de travamento 24 são montados elasticamente de modo apertado sobre os rebordos circunferenciais 20 e 22, para aplicar os mesmos um contra o outro com uma certa tensão prévia na direção radial B, tal como será detalhado abaixo.

[0035] Como está representado esquematicamente na figura 2, o segundo rebordo circunferencial 20 do setor de anel 16 se termina em sua extremidade traseira por dentes radiais 26 orientados para o exterior, e introduzidos em entalhes correspondentes do primeiro rebordo circunferencial 22 da travessa 14, de modo a imobilizar cada setor de anel 16 em rotação em torno do eixo 2 da turbina sobre uma travessa 14.

[0036] De modo geral, cada órgão de travamento 24 compreende, em corte de acordo com um plano ortogonal à direção C tal como é o caso na figura 2, dois ramos de aperto 28 e 30, ditos ramos longitudinais radialmente externo e radialmente interno, respectivamente, que são ligados rigidamente entre si em sua

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10/15 extremidade traseira por um ramo de conexão 32, e cujas extremidades dianteiras são aplicadas sobre a face cilíndrica externa do primeiro rebordo circunferencial 22 da travessa 14 e sobre a face cilíndrica interna do segundo rebordo circunferencial 20 do setor de anel 16, respectivamente. Globalmente, os ramos circunferenciais 28, 30 se estendem longitudinalmente na direção A, e são espaçados um do outro de acordo com uma direção geral de espaçamento, que corresponde aqui de preferência à direção radial B. O ramo circunferencial 32 se estende no que lhe diz respeito substancialmente de acordo com essa direção de espaçamento, a saber na direção radial B, para ligar as duas extremidades traseiras dos ramos 28 e 30. Esses dois últimos ramos formam, portanto, conjuntamente um espaço inter-ramos 40 aberto para a frente na direção A para a passagem dos rebordos 20, 22, e fechado para trás nessa mesma direção A pelo ramo de conexão 32.

[0037] Se a figura 2 mostra que o órgão 24 toma, em corte ortogonal à direção C, a forma de um C ou de um U deitado, deve ser compreendido que o órgão se estende sob essa forma em um setor angular dado de acordo com a direção C, entre uma primeira extremidade circunferencial 24a e uma segunda extremidade circunferencial 24b, como mostrado na figura 3.

[0038] Mais especificamente em referência a essa figura, uma das particularidades da presente invenção reside na implantação, de preferência nas extremidades circunferenciais 24a, 24b ou na proximidade dessas últimas, de meios que permitem a preensão do órgão de travamento 24, globalmente dispostos na direção da parte de trás desse último, em especial no ramo de conexão 32.

[0039] Esses meios tomam a forma de duas passagens, cada uma delas em forma de ranhura, respectivamente previstas de um lado e de outro do plano P2 que constitui um plano mediano fictício ortogonal à direção C. Mais precisamente e como mencionado acima, as duas ranhuras 42 são respectivamente dispostas nas extremidades 24a, 24b, e apresentam a particularidade de se estenderem cada uma delas de acordo com uma linha reta diretriz 44, disposta de preferência radialmente, paralelamente ao ramo 32. A título indicativo, as duas linhas retas radiais 44 sendo espaçadas circunferencialmente uma da outra, elas não são devido a isso realmente

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11/15 paralelas entre si, mesmo se uma tal configuração permanece podendo ser considerada.

[0040] Em referência conjuntamente às figuras 3 a 5, é possível perceber que cada ranhura 42 se estende de modo cilíndrico de acordo com sua linha reta diretriz 44, sendo para isso pelo menos em parte feita no ramo de conexão 32 que ela atravessa de preferência inteiramente na direção B. No modo de realização preferido representado, cada ranhura 42 é feita não somente no ramo 32, mas também através de uma parte traseira de cada um dos dois ramos de aperto 28, 30, ao mesmo tempo em que permanece à distância da extremidade dos mesmos antes de aplicação. No entanto, cada ranhura 42 poderia ser feita somente no ramo 32, sem sair do âmbito da invenção.

[0041] Cada ranhura 42 se abre na direção circunferencial C, a saber que seu fundo 46 é orientado nessa mesma direção, para o exterior do órgão. De preferência, em vista tomada exteriormente em relação ao órgão e de acordo com a linha diretriz 44, tal como aquela da figura 5, a ranhura 42 toma uma forma substancialmente semicircular, com o diâmetro que corresponde à abertura da ranhura, e a parte curva oposta ao diâmetro que corresponde ao fundo 46 dessa última. Além disso, a parte curva adjacente ao diâmetro e situada no lado do ramo 32, referenciada 51, forma uma superfície de batente 51 nesse ramo de conexão, a superfície de batente 51 sendo, portanto, substancialmente paralela à direção radial B, e substancialmente orientada na direção do espaço inter-ramos 40. Essa superfície de batente 51 pode nesse caso servir de superfície de apoio para uma ferramenta de extração do órgão 24, que pode em seguida ser solicitado na direção longitudinal para trás a fim de provocar a extração desejada. De fato, as ranhuras 42 que permitem a preensão do órgão 24, são destinadas a facilitar sua extração depois que ele tenha sido colocado no lugar nos setores de anel 16. O posicionamento especial desses meios, desviados para trás no órgão 32, implica que eles podem facilmente operar junto com uma ferramenta de extração sem apresentar o risco de deteriorar as funcionalidades desse órgão de travamento 24, em especial, portanto, em razão da ausência de contato direto entre a ferramenta e

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12/15 a extremidade dianteira dos ramos 28, 30. Conseqüentemente, como será detalhado abaixo, o fato de agarrar essas ranhuras 42 com uma ferramenta que penetra nessas últimas vindo para isso se apoiar contra as superfícies de batente 51 não gera nenhuma solicitação mecânica direta sobre os ramos longitudinais de aperto 28, 30, que não apresentam, portanto, o risco de serem danificados pela pressão da ferramenta.

[0042] Em referência agora às figuras 6a e 6c, é esquematizado um processo que visa à extração de um órgão de travamento 24 inicialmente situado em sua posição de aperto dos setores de anel 16, mostrada nas figuras precedentes. Para fazer isso, uma ferramenta 50 de forma apropriada é empregada, essa ferramenta apresentando globalmente uma cabeça em forma de forquilha que compreende dois braços respectivamente providos de duas extremidades 52, por exemplo em forma de espiga cilíndrica de forma substancialmente complementar àquelas das ranhuras 42 nas quais elas estão respectivamente destinadas a penetrar, como está melhor visível na figura 6b, vista de acordo com a direção radial B.

[0043] De fato, as duas extremidades 52 são inseridas respectivamente nas duas ranhuras 42, por exemplo deslocando-se para isso a ferramenta na direção radial, com o eixo de cada espiga substancialmente confundido com a linha diretriz de sua ranhura associada. Para fazer isso, a ferramenta 50 pode, portanto, ser apresentada acima do órgão 24 na direção B, ou embaixo desse último nessa mesma direção, em razão do caráter transpassante das ranhuras.

[0044] Em seguida, a ferramenta 50 é solicitada na direção longitudinal A para trás, como o mostra a figura 6c, manualmente ou automaticamente, o que tem como efeito, se tal já não for o caso, colocar em contato as espigas 52 com suas superfícies de batente respectivas 51. O prosseguimento dessa ação sobre a ferramenta 50, esquematizada pela flecha 54 na figura 6c, tem como conseqüência deslocar progressivamente o órgão 24 na direção A por deslizamento para trás dos ramos 28, 30 sobre os rebordos 20, 22, até a extração total do órgão 24 que libera os setores de anel 16 associados.

[0045] A figura 7 mostra um outro processo de extração que visa realizar,

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13/15 simultaneamente, a extração de dois órgãos 24 diretamente consecutivos na direção C, com o auxílio de uma única ferramenta 50. Para fazer isso, essa ferramenta 50, mostrada de maneira esquematizada na figura 7, apresenta também uma cabeça em forma de forquilha que compreende dois braços respectivamente providos de duas extremidades 52, por exemplo em forma de espiga cilíndrica de forma substancialmente complementar àquelas das ranhuras 42 nas quais elas estão respectivamente destinadas a penetrar, a saber de preferência, de seção semicircular.

[0046] Assim, a espiga central 58 penetra simultaneamente nas duas ranhuras 42 confrontantes, que pertencem respectivamente aos dois órgãos 24, essas duas ranhuras confrontantes formando de fato conjuntamente um alojamento de seção substancialmente circular de forma complementar àquela da espiga 58. Paralelamente, as duas espigas de extremidade 52 são inseridas respectivamente nas duas outras ranhuras 42 dos dois órgãos 24, a saber aquelas situadas nas extremidades circunferenciais do par de órgãos em questão, sempre por exemplo deslocando-se a ferramenta na direção radial. Para fazer isso, a ferramenta 50 pode, portanto, ser apresentada acima dos dois órgãos 24 na direção B, ou embaixo desse último nessa mesma direção.

[0047] Em seguida, para assegurar a extração dos dois órgãos, a ferramenta 50 é solicitada na direção longitudinal A para trás, como o mostra a flecha da figura 7.

[0048] Outras concepções podem ser previstas para o órgão de travamento de acordo com a invenção, como aquelas mostradas nas figuras 8 e 9, em cada uma das quais as passagens que formam meios de preensão são substancialmente recentradas, a saber afastadas das extremidades circunferenciais 24a, 24b, ao mesmo tempo em que permanecem dispostas de um lado e de outro do plano mediano fictício P2.

[0049] Para o que diz respeito à figura 8, as duas passagens tomam também cada uma delas a forma de uma ranhura 42 que se estende de acordo com uma linha reta diretriz 44 substancialmente radial, mas que se abre longitudinalmente para trás, e não mais circunferencialmente como para o modo de realização

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14/15 precedente. De preferência, em vista (não representada) tomada exteriormente em relação ao órgão e de acordo com a linha diretriz 44, cada ranhura 42 toma uma forma substancialmente circular não fechada, mas que se estende em um setor angular superior a 180°, a fim de formar duas superfícies de batente 51 de um lado e de outro da abertura da ranhura. Cada uma das duas superfícies de batente curvo 51 é, portanto, substancialmente paralela à direção radial B, e substancialmente orientada na direção do espaço inter-ramos 40. Aqui ainda, essas superfícies de batente 51 podem nesse caso servir de superfície de apoio para uma ferramenta de extração do órgão 24, que pode em seguida ser solicitado na direção longitudinal para trás a fim de provocar a extração desejada.

[0050] Nesse modo de realização, o fundo da ranhura 46, orientado para trás na direção longitudinal A, pode indiferentemente ser previsto no ramo de conexão 32 ao longo desse último na direção B, ou ainda em uma parte traseira dos ramos de aperto 28, 30, como mostrado na figura 8.

[0051] Para o que diz respeito à figura 9, o modo de realização que está representado aí difere dos dois precedentes pelo fato de que as duas passagens que permitem a preensão não tomam mais a forma de ranhuras, mas se aparentam a perfurações. De fato, cada passagem 42 apresenta, em vista (não representada) tomada exteriormente em relação ao órgão e de acordo com a linha diretriz 44, uma linha de delimitação fechada 60, por exemplo de forma circular ou oblonga. As passagens feitas são nesse caso aqui também feitas unicamente no ramo de conexão 32, ou então superpostas nesse ramo 32 e nos dois ramos de aperto 28, 30 como está representado na figura 9.

[0052] A parte traseira de cada passagem 42, que se estende de preferência ao longo de todo o ramo de conexão na direção B, forma também uma superfície de batente 51 substancialmente paralela a essa direção radial B, e substancialmente orientada na direção do espaço inter-ramos 40. Aqui ainda, essas superfícies de batente 51 podem nesse caso servir de superfície de apoio para uma ferramenta de extração do órgão 24, que pode em seguida ser solicitado na direção longitudinal para trás a fim de provocar a extração desejada.

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15/15 [0053] Naturalmente, diversas modificações podem ser trazidas pelo profissional à invenção que acaba de ser descrita, unicamente a título de exemplos não limitativos.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Órgão de travamento (24) para dispositivo de fixação de setores de anel sobre um cárter de turbomáquina de aeronave, o dito órgão se estendendo de acordo com uma direção circunferencial (C) entre uma primeira extremidade circunferencial (24a) e uma segunda extremidade circunferencial (24b), o dito órgão apresentando, em corte de acordo com um plano ortogonal à dita direção circunferencial, dois ramos de aperto (28, 30) conectados entre si em sua extremidade traseira por um ramo de conexão (32) que se estende substancialmente paralelamente a uma direção geral de espaçamento dos dois ramos de aperto, as extremidades dianteiras dos dois ramos de aperto sendo destinadas a aplicar entre esses últimos pelo menos um setor de anel contra pelo menos um elemento de cárter, caracterizado pelo fato de que o dito órgão é provido, de um lado e de outro de um plano mediano fictício (P2) ortogonal à dita direção circunferencial, de uma passagem (42) que permite a preensão do dito órgão, cada passagem sendo feita no dito ramo de conexão (32), se estendendo para isso de acordo com uma linha diretriz (44) substancialmente paralela à dita direção de espaçamento.
2. Órgão de travamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada linha diretriz (44) é uma linha reta.
3. Órgão de travamento de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que as duas passagens (42) são dispostas na ou na proximidade respectivamente da dita primeira extremidade circunferencial (24a) e da dita segunda extremidade circunferencial (24b).
4. Órgão de travamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que cada passagem (42) é substancialmente cilíndrica, de eixo que corresponde à dita linha diretriz (44).
5. Órgão de travamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que cada passagem (42) é realizada transpassante, ou cega.
6. Órgão de travamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que cada linha diretriz (44) se estende

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2/3 substancialmente radialmente.
7. Órgão de travamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que cada passagem (42) toma a forma de uma ranhura que se estende de acordo com a linha diretriz.
8. Órgão de travamento de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que cada ranhura (42) é feita de maneira a se abrir na dita direção circunferencial (C).
9. Órgão de travamento de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que cada ranhura (42) apresenta, em vista tomada exteriormente em relação ao órgão e de acordo com a dita linha diretriz (44), uma forma substancialmente semicircular.
10. Órgão de travamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo fato de que cada ranhura (42) forma pelo menos uma superfície de batente (51) no dito ramo de conexão (32), a dita superfície de batente sendo substancialmente orientada na direção de um espaço inter-ramos (40) do órgão, definido entre os ditos ramos de aperto (28, 30).
11. Órgão de travamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que cada passagem (42) apresenta, em vista tomada exteriormente em relação ao órgão e de acordo com a dita linha diretriz (44), uma linha de delimitação fechada (60).
12. Órgão de travamento de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que cada linha de delimitação (60) apresenta uma forma geral oblonga ou em círculo.
13. Órgão de travamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que forma um setor angular de um dispositivo de travamento anular.
14. Dispositivo de fixação de setores de anel sobre um cárter de turbomáquina de aeronave, que compreende elementos de cárter (14) formados com primeiros rebordos circunferenciais traseiros (22) sobre os quais são aplicados segundos rebordos circunferenciais traseiros (20) dos setores de anel (16),

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3/3 caracterizado pelo fato de que o dispositivo de fixação compreende adicionalmente uma pluralidade de órgãos de travamento (24) como definidos em qualquer uma das reivindicações 1 a 13, introduzidos nos ditos primeiros e segundos rebordos circunferenciais (22, 20) para mantê-los aplicados uns contra os outros.
15. Turbina de turbomáquina de aeronave caracterizada pelo fato de que compreende um dispositivo de fixação de setores de anel como definido na reivindicação 14, e/ou pelo menos um órgão de travamento como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 13.
16. Turbomáquina de aeronave caracterizada pelo fato de que compreende uma turbina como definida na reivindicação 15, e/ou um dispositivo de fixação de setores de anel como definido na reivindicação 14, e/ou pelo menos um órgão de travamento como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 13.
17. Turbomáquina de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que é um turborreator ou um turbopropulsor.