BRPI0911000B1 - sistema para a produção de uma lama de partículas sólidas e fluido de produção de um poço submarino e método para a produção de uma lama de partículas sólidas e fluido de produção dotado de uma característica desejada - Google Patents

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Abstract

sistema para a produção de uma lama de partículas sólidas e fluido de produção de um poço submarino e método para a produção de uma lama de partículas sólidas e fluido de produção dotado de uma característica desejada a presente invenção refere-se a um sistema para a produção de uma lama de partículas sólidas (26) e fluido de produção (22) de um poço submarino compreendendo: uma bomba (30) dotada de uma entrada (36) e uma descarga (38); uma linha de desvio (34) que acopla a descarga da bomba (38) a entrada da bomba (36) para desviar uma parte do fluxo da descarga (38) da bomba (30); uma unidade de refrigeração (32) disposta na linha de desvio (34) e adaptada para resfriar o fluido de produção (22) dentro da unidade de refrigeração até uma temperatura na qual os hidratos possam se precipitar a partir do fluido de produção a fim de produzir uma lama de partículas de hidrato (26) e fluido de produção; um sensor adaptado (46) para produzir um sinal representativo de pelo menos uma característica da lama (26); e um sistema de controle (44) adaptado para controlar o fluxo através do sistema baseado no sinal representativo de pelo menos uma característica da lama (26) em que pelo menos uma característica da lama (26) compreende o tamanho da partícula de hidrato; uma válvula de controle de pressão de descarga disposta a montante da descarga (38) da bomba (30) e o acoplamento entre a linha de desvio (34) e uma válvula de reciclagem (42) é disposto na linha de desvio (34) a montante da unidade de refrigeração (32) ou então a válvula de reciclagem (42) é disposta na linha de desvio (34) a jusante da unidade de refrigeração (32).

Description

SISTEMA PARA A PRODUÇÃO DE UMA LAMA DE PARTÍCULAS SÓLIDAS E FLUIDO DE PRODUÇÃO DE UM POÇO SUBMARINO E MÉTODO PARA A PRODUÇÃO DE UMA LAMA DE PARTÍCULAS SÓLIDAS E FLUIDO DE PRODUÇÃO DOTADO DE UMA CARACTERÍSTICA DESEJADA
Campo da Invenção [001] A presente invenção refere-se a um sistema e método para reduzir ou eliminar o acúmulo de sólidos, como parafinas, em uma linha de fluxo submarino que transporta fluidos de hidrocarboneto. Em particular, a presente invenção se refere a um sistema e método para controlar a produção de uma lama de partículas sólidas no fluido de produção de hidrocarboneto, a fim de reduzir ou eliminar o acúmulo de sólidos ao longo de uma linha de fluxo submarino que transporta o fluido de produção de hidrocarboneto a partir de um poço.
Antecedentes da Invenção [002] Uma das questões mais desafiadoras acerca do transporte de fluidos de hidrocarboneto, através de longas distâncias embaixo da água, é o acúmulo e a cristalização de sólidos no interior do tubo de produção usado para transportar os hidrocarbonetos. Além do petróleo ou gás, os fluidos de hidrocarboneto produzidos a partir de um poço contêm, tipicamente, água, gás e sólidos dissolvidos. Os sólidos dissolvidos podem incluir ceras, sais orgânicos e sais inorgânicos.
[003] Por várias razões, uma camada de sólidos pode-se formar na tubulação de produção que transporta os fluidos de hidrocarboneto. O acúmulo de sólidos dentro da tubulação de produção pode provocar a perda ou redução do fluxo de petróleo ou gás que atravessa a tubulação de produção. Os sólidos podem ser formados a partir de inúmeras substâncias diferentes. Por exemplo, os sólidos podem ser hidratos formados a partir de uma mistura
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2/12 de gás e água, cera, asfaltenos ou sais orgânicos e inorgânicos. Estes sólidos são dissolvidos no fluido de produção à temperatura de produção e, então, precipitam-se do fluido de produção a temperaturas abaixo da temperatura ou pressão de produção. Por exemplo, os sólidos dissolvidos podem precipitar-se do fluido de hidrocarboneto, como resultado de uma redução na temperatura do fluido, como a formação de gelo na água resfriada abaixo do ponto de congelamento da água. Ademais, uma mudança da pressão do fluido de hidrocarboneto pode fazer com que os sólidos dissolvidos precipitem-se do fluido de hidrocarboneto. Alterações químicas no fluido de hidrocarboneto também podem fazer com que os sólidos dissolvidos precipitem-se do fluido de hidrocarboneto.
[004] Uma redução ou perda de fluxo causada pelo acúmulo de sólidos dentro de uma linha de fluxo pode requerer esforços de remediação extensos. Por exemplo, uma linha de fluxo com um acúmulo de sólidos pode necessitar ser jateada, perfurada, ou tratada com calor ou química para dissolver os sólidos e retornar a linha de fluxo à sua condição original. Tais esforços de remediação consomem tempo e são caros.
[005] Várias abordagens foram tentadas para superar este problema. Por exemplo, várias tecnologias foram desenvolvidas quer para aquecer a linha de fluxo para produção de fluido ou para isolar as linhas de fluxo numa tentativa de manter a temperatura e pressão do fluido de produção fora da região onde a formação de sólidos pode ocorrer.
[006] Uma abordagem alternativa que foi tentada é aceitar que haverá perdas de calor e pressão associadas com o fluido de produção fluindo através de tubulação de produção que se estende ao longo do fundo do mar e tentar controlar o processo de formação de sólidos dentro da linha de fluxo. Essa solução, geralmente, é referida como tecnologia de “fluxo frio” ou “fluxo sub-resfriado”. Em sistemas de fluxo frio, o fluido de produção é resfriado em
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3/12 uma locação a jusante a uma temperatura na qual sólidos vão precipitar do fluido de produção. Deste ponto, os sólidos são transportados com o fluido de produção como lama. Uma lama é uma suspensão de partículas sólidas em um líquido. Os sólidos na lama são menos prováveis de se formarem na linha de fluxo do que os sólidos que precipitam do fluido em vários pontos ao longo da linha de fluxo.
[007] Existem vários inconvenientes e problemas associados com os sistemas de fluxo frio existentes. Primeiramente, estes sistemas são complexos, instáveis, e fornecem resultados insatisfatórios. Em particular, controlar a formação de sólidos de forma que os sólidos não se acumulem no sistema ou na linha de fluxo demonstrou ser difícil.
[008] Portanto, uma técnica mais efetiva é desejável para fornecer um fluxo frio de produtos de hidrocarbonetos. Em particular, uma técnica de fluxo frio é desejável posto que permitiria uma lama de hidrocarboneto ser formada numa linha de fluxo submarino e transportada a uma destinação desejada sem adesão às paredes da linha de fluxo.
Descrição da Invenção [009] Uma técnica é fornecida para produção de uma lama de partículas sólidas e fluido de produção de hidrocarbonato para transporte via uma linha de fluxo submarina. A técnica utiliza um sistema de fluxo frio que resfria o fluxo de produção a uma temperatura abaixo da temperatura na qual os hidratos e outras substâncias precipitam do fluido de produção e formam partículas sólidas. O sistema é operável para estabelecer ao menos uma característica das partículas sólidas formadas no fluido de produção, tal como o tamanho e/ou número de partículas solidas formadas no fluido de produção. O sistema pode usar uma variedade de diferentes tipos e números de sensores, tais como medidores de vazão e contadores de partículas, para estabelecer as características das partículas sólidas no fluido de produção. Além disso, o
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4/12 sistema é operável para controlar a operação do sistema baseado em características das partículas sólidas e, deste modo, controlar as propriedades da lama das partículas sólidas e fluido de produção de hidrocarboneto produzido pelo sistema.
[010] Um gás de resfriamento pode ser usado para facilitar o sub-resfriamento do fluido de produção. O gás de resfriamento é comprimido e resfria o fluido de produção conforme o gás se expande via expansão de “Joule-Thompson”. O gás de resfriamento fornece sub-resfriamento do fluido de produção.
[011] Além disso, um controlador de pressão de descarga pode ser usado para controlar o tamanho e/ou número de partículas sólidas no sistema de fluxo frio. O controlador de pressão de descarga pode ser usado para controlar o fluxo através do sistema e, deste modo, controlar a formação de partículas sólidas na lama.
[012] Um sistema de controle e instrumentação é usado para receber e processar dados dos sensores. O sistema de controle e instrumentação então fornece sinais de controle para um ou mais componentes do sistema de fluxo frio para produzir uma lama que contém partículas sólidas com características desejadas. Por exemplo, o sistema de controle e instrumentação pode controlar a operação do sistema de fluxo frio para reduzir o número e/ou tamanho das partículas sólidas com base nos dados recebidos dos sensores.
Breve Descrição dos Desenhos [013] Essas e outras características, aspectos, e vantagens da presente invenção serão mais bem entendidas quando a seguinte descrição detalhada for lida com referência aos desenhos que acompanham, nos quais caracteres similares representam partes similares por todos os desenhos, sendo que:
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5/12 a FIG. 1 é uma vista esquemática de um sistema para produzir um fluxo de fluido de produção de um poço que é resfriado abaixo da temperatura de formação para hidratos, de acordo com uma realização exemplar da presente técnica.
a FIG. 2 é um gráfico da relação entre o teor de água e a viscosidade, de acordo com uma realização exemplar da presente técnica.
a FIG. 3 é uma vista em corte transversal de uma bomba de maceração de um sistema para produzir um fluxo de fluido de produção de um poço que é resfriado abaixo da temperatura de formação para hidratos, de acordo com uma realização exemplar da presente técnica.
a FIG. 4 é uma vista em elevação de um circuito de resfriamento de um sistema para produzir um fluxo de fluido de produção de um poço resfriado abaixo da temperatura de formação para hidratos, de acordo com uma realização exemplar da presente técnica.
a FIG. 5 é uma vista esquemática de uma realização alternativa de um sistema para produzir um fluxo de fluido de produção de um poço que é resfriado abaixo da temperatura de formação para hidratos, de acordo com uma realização exemplar da presente técnica.
Descrição de Realizações da Invenção [014] Referindo-se agora a FIG.1, a presente invenção será descrita como deverá ser aplicada em conjunção com uma técnica exemplar, nesse caso, um sistema para produzir um fluxo de fluido de produção de um poço submarino que é resfriado de uma temperatura acima da temperatura na qual hidratos podem tornar-se sólidos a uma temperatura abaixo da temperatura na qual os hidratos no fluido de produção podem se tornar sólidos, como representado, geralmente, pela referência numérica 20. Como um resultado da diminuição da temperatura, os hidratos no fluido de produção podem se tornar sólidos. Entretanto, como será discutido em mais detalhe
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6/12 abaixo, o sistema de sub-resfriamento 20 controla a formação de hidratos sólidos assim o tamanho da partícula dos hidratos sólidos permanece suficientemente pequeno de forma que eles não se acumulam como camada sólida dentro do sistema de sub-resfriamento 20. Como um resultado, o fluido sub-resfriado pode ser transportado a distâncias de muitas milhas sem os problemas associados com a formação de uma camada sólida de hidratos na linha de fluxo.
[015] O fluido de produção 22 entra no sistema de subresfriamento 20 através de uma linha de fluxo de entrada 24. O fluido de produção 22 sai como uma lama 26 de partículas de hidrato e fluidos através de uma linha de descarga 38. Na realização ilustrada, o fluido de produção 22 que entra nos sistemas está a uma temperatura acima da temperatura na qual os hidratos no sistema de sub-resfriamento são sólidos, isto é, acima da temperatura de formação de hidratos para a pressão do fluido de produção. O sistema de sub-resfriamento 20 resfria o fluido de produção 22 que entra no sistema a uma temperatura que é abaixo da temperatura na qual hidratos no sistema de sub-resfriamento tornam-se sólidos, isto é, abaixo da temperatura de formação dos hidratos para dada pressão do fluido de produção de um poço. Como um resultado, partículas de hidrato são precipitadas do fluido de produção 22. As partículas de hidrato são misturadas com a parte de fluido restante do fluido de produção 22, produzindo uma lama 26 de partículas de hidrato sólido e fluido de produção.
[016] Para prevenir o acúmulo de hidratos na linha de fluxo de entrada 22, a linha de fluxo de entrada 22 é isolada pra manter a temperatura do fluido de produção 22 que entra no sistema 20 acima da temperatura de formação dos hidratos. Entretanto, uma parte da linha de fluxo de entrada 22 pode não ter isolamento ou ter um montante menor de isolamento para iniciar o processo de resfriamento. Inversamente, a linha de fluxo de descarga 24 é não
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7/12 isolada para permitir que o calor escape do fluxo de produção na linha de fluxo de descarga 24 e mantenha o fluido de produção abaixo da temperatura na qual os hidratos tornam-se sólidos. Por exemplo, se, a jusante do sistema de sub-resfriamento 20, a temperatura do fluido de produção foi para subir acima do ponto de fundição dos hidratos, as partículas de hidrato podem fundir e voltar a forma líquida. Se o fluido de produção foi então resfriado de volta abaixo da temperatura de formação dos hidratos, os hidratos poderiam se resolidificar, potencialmente causando um acúmulo de uma camada de sólidos dentro da linha de fluxo que poderia interferir com o fluxo do fluido de produção.
[017] Na realização ilustrada, o sistema de sub-resfriamento 20 compreende uma bomba 30 e uma unidade de resfriamento 32 localizada em uma linha de fluxo de desvio 34. A bomba 30 tem uma entrada 36 e uma descarga 38. Uma parte do fluxo da descarga 38 da bomba 30 é derivada para o fluxo através da linha de fluxo de desvio 34. Essa parte do fluido de produção é resfriada abaixo da temperatura de formação de hidratos sólidos pela unidade de resfriamento 32. Os hidratos precipitam do fluido de produção e ambos os hidratos e fluido de produção resfriado são reintroduzidos no fluxo de fluidos de produção a montante da bomba 30. A bomba 30 macera a partícula de hidrato, deste modo, reduzindo o tamanho das partículas flutuando na lama 26. Como discutido acima, o produto do sistema 20 é uma lama que é descarregada através da linha de fluxo de descarga 28.
[018] Um controlador de pressão de descarga 40 é usado nesta realização para regular a pressão de descarga do sistema 20, assim, um fluxo desejado de fluido através da linha de fluxo de desvio 34 é produzido. Além disso, uma válvula de reciclagem 42 é usada para controlar a reintrodução do fluido sub-resfriado no atalho 34 na entrada 36 da bomba 30. Conforme será discutido em mais detalhe abaixo, uma ou ambas dessas válvulas podem ser
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8/12 controladas automaticamente para regular o tamanho das partículas de hidrato na lama 26 descarregada do sistema de sub-resfriamento 20.
[019] Na realização ilustrada, o sistema de sub-resfriamento 20 tem um sistema de controle e instrumentação 44 que é adaptado para controlar a operação do sistema 20 de modo que as partículas de hidrato que são precipitadas durante o sub-resfriamento têm um tamanho pequeno e transportável. O sistema de controle e instrumentação 44 tem sensores 46 que são usados para estabelecer as características da lama, assim como o tamanho e/ou número de partículas de hidrato na lama. Várias tecnologias podem ser usadas para estabelecer as características da lama. Em particular, várias tecnologias podem ser usadas para estabelecer as características das partículas de hidrato da lama. Por exemplo, dispositivos que usam sensores de radiação eletromagnética, sonoros, ópticos e/ou radioativos podem ser usados. Estes dispositivos podem usar fontes e/ou detectores de microondas, raios-X, raios gama, nêutrons, etc. Os dados desses vários dispositivos podem ser usados para identificar e diferenciar partículas de hidrato de outras partículas na lama. Além disso, os dados podem incluir o número, tamanho e/ou qualquer outra característica desejável que pode ser usada para caracterizar as partículas na lama.
[020] O sistema de controle e instrumentação 44 também recebe dados de um medidor de vazão multifásico 50 nesta realização. Dados dos vários sensores são acoplados a uma unidade de controle e instrumentação 48 que processa os dados para estabelecer as características das partículas de hidrato no sistema 20. Se as partículas de hidrato forem muito grandes, o sistema de controle e instrumentação 44 controla a operação do sistema 20 para reduzir o tamanho das partículas de hidrato no sistema de subresfriamento 20.
[021] A válvula de descarga 40 e a válvula de reciclagem 42 são
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9/12 válvulas eletricamente operadas que são controladas pelo sistema de controle e instrumentação 44 nesta realização. As válvulas podem ser operadas para controlar o fluxo na linha de desvio 34, que controlará o fluxo da lama 26 do sistema 20. Se o tamanho da partícula de hidrato na lama 26 for muito grande, as válvulas podem ser operadas para reduzir, ou mesmo bloquear o fluxo do sistema. Isto pode fornecer a bomba 30 com uma oportunidade adicional de macerar as partículas de hidrato e, deste modo, reduzir o tamanho das partículas de hidrato. Além disso, a velocidade de controle da bomba 30 é controlada pelo sistema de controle e instrumentação 44 nesta realização. Aumentando a velocidade da bomba 30, a maceração das partículas de hidrato pode ser aumentada.
[022] Os sensores 46 podem utilizar tipos diferentes variados de tecnologia para caracterizar as partículas de hidrato no sistema de subresfriamento 20. Por exemplo, uma tecnologia de contagem de partículas pode ser usada. Alternativamente, propriedades reológicas da lama podem ser usadas para caracterizar as partículas de hidrato na lama. A reologia é o estudo da deformação e fluxo de matéria sob a influência de uma tensão aplicada, tal como uma tensão de cisalhamento ou uma tensão extensional. A viscosidade é um exemplo de uma propriedade reológica de um fluido ou uma lama, assim como o número de “Reynolds”.
[023] Referindo-se, de forma geral, à FIG. 2, um gráfico da relação entre o tamanho da partícula e a viscosidade em uma lama é apresentado, e representado, geralmente, pela referência numérica 52. O eixo vertical 54 representa a viscosidade. O eixo horizontal 56 representa a porcentagem de água na lama. Há três diagramas da viscosidade pelo teor de água para uma lama apresentada na FIG 2: um primeiro diagrama 58, um segundo diagrama 60, e um terceiro diagrama 62. Os três diagramas representam pastas dotadas de diferentes tamanhos de partículas. O primeiro
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10/12 diagrama 58 representa uma lama dotada de partículas de menor tamanho. O segundo diagrama 60 representa uma lama dotada de partículas que são maiores do que as partículas no primeiro diagrama 58. Finalmente, o terceiro diagrama 62 representa uma lama dotada de partículas maiores que o segundo diagrama 60. Do gráfico 52, pode ser observado que quanto menor a partícula, mais baixa a viscosidade.
[024] Na realização ilustrada, o sistema de controle e instrumentação 44 é adaptado para reverter o tamanho da partícula calculado baseado no teor de água e na viscosidade. A viscosidade efetiva é obtida da queda de pressão detectada do medidor de vazão multifásico 50. Entretanto, a viscosidade pode ser estabelecida de outro dispositivo.
[025] Além disso, a tomografia pode ser usada para caracterizar o fluido de produção e/ou lama. A tomografia é a imagem que é realizada em seções ou por seccionamento. Tecnologias de imagem, como microondas, MRI, NMR, ultrasom, podem ser usadas para fornecer dados de imagem da lama para permitir que o sistema de controle e instrumentação estabeleça as características da lama. Isto permite que o sistema estabeleça se o fluxo homogêneo desejado de lama está sendo formado ou um fluxo não homogêneo consistente com um dispositivo de fluxo líquido sub-resfriado operando fracamente está sendo formado.
[026] Referindo-se novamente a FIG.1, um gás resfriado 64 é injetado na linha de atalho 34 a montante da válvula de reciclagem 42 através de uma entrada de gás resfriado 66 na realização ilustrada. O gás resfriado 64 fornece resfriamento adicional da lama através da expansão de “JoulesThompson”. O resfriamento adicional fornecido pelo gás resfriado melhora a habilidade do sistema 20 para produzir partículas de hidrato do fluido de produção. Além disso, o gás resfriado 64 aumenta a velocidade da lama. O aumento na velocidade melhora a habilidade do sistema 20 de produzir
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11/12 partículas de hidrato transportáveis pequenas.
[027] Referindo-se, geralmente, a FIG.3, a bomba 30 é configurada para ampliar a redução em tamanho das partículas de hidrato formadas dentro do sistema 20. A bomba 30 tem um motor 68 com um eixo de direção 70 acoplado a um impulsor 72 configurado para macerar as partículas de hidrato. Em particular, o impulsor 72 na realização ilustrada não é um único impulsor, mas uma série de impulsores que são unidos em série ao longo do eixo 70. Assim, uma partícula de hidrato precisa passar através de múltiplos impulsores conforme percorre a bomba 30. Como um resultado, as partículas de hidrato 74 que entram na bomba 30 são triturados em partículas de hidrato menores 76 pelas lâminas do impulsor 72. Além disso, o motor 68 da bomba 30 recebe um sinal de controle 78 de uma unidade de controle e instrumentação 48 nesta realização. O sinal de controle 78 é usado para controlar a velocidade do motor 68. Quanto maior a velocidade do motor 68, maior a velocidade do impulsor 72. Quanto maior a velocidade do impulsor 72, maior a pressão produzida pela bomba 30 e maior a trituração das partículas de hidrato.
[028] Referindo-se, geralmente, a FIG.4, a unidade de resfriamento 32 utiliza uma bobina de resfriamento 80 para facilitar a transferência de calor para a água do mar em volta 82. A bobina de resfriamento 80 é compreendida de um tubo 84 que é enrolado em volta das colunas 86 de uma estrutura 88. Além disso, nesta realização, a bomba 30 e os outros componentes do sistema de sub-resfriamento 20 são montados na estrutura 88. A estrutura 88 é localizada no fundo do mar 90 nesta realização.
[029] Referindo-se, geralmente, a FIG. 5, uma realização alternativa de um sistema de sub-resfriamento é apresentada, representada, geralmente, pela referência numérica 92. Nesta realização, o gás resfriado 64 é injetado a jusante da válvula de reciclagem 42. Nesta configuração, o gás resfriado 64 produz um grau maior de sub-resfriamento do fluido de produção.
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O fluxo de gás de resfriamento 64 é controlado por uma válvula de controle de resfriamento de gás 94.
[030] Nesta realização, a válvula de reciclagem 42 foi movida a montante da unidade de resfriamento 32 e a válvula de controle de pressão de descarga foi removida. O fluxo através da linha de atalho 34 é controlado pela válvula de reciclagem 42.
[031] Enquanto somente certas características da invenção foram ilustradas e descritas no presente documento, muitas modificações e mudanças vão ocorrer aos técnicos no assunto. É, portanto, para ser entendido que as reivindicações anexadas têm por objetivo cobrir todas estas modificações e mudanças de acordo com o real espírito da invenção.

Claims (11)

  1. Reivindicações
    1. SISTEMA PARA A PRODUÇÃO DE UMA LAMA DE
    PARTÍCULAS SÓLIDAS (26) E FLUIDO DE PRODUÇÃO (22) DE UM POÇO SUBMARINO compreendendo:
    uma bomba (30) dotada de uma entrada (36) e uma descarga (38);
    uma linha de desvio (34) que acopla a descarga da bomba (38) a entrada da bomba (36) para desviar uma parte do fluxo da descarga (38) da bomba (30);
    uma unidade de refrigeração (32) disposta na linha de desvio (34) e adaptada para resfriar o fluido de produção (22) dentro da unidade de refrigeração até uma temperatura na qual os hidratos possam se precipitar a partir do fluido de produção a fim de produzir uma lama de partículas de hidrato (26) e fluido de produção;
    um sensor adaptado (46) para produzir um sinal representativo de pelo menos uma característica da lama (26); e um sistema de controle (44) adaptado para controlar o fluxo através do sistema baseado no sinal representativo de pelo menos uma característica da lama (26);
    caracterizado pelo fato de que pelo menos uma característica da lama (26) compreende o tamanho da partícula de hidrato;
    uma válvula de controle de pressão de descarga (40) disposta a montante da descarga (38) da bomba (30) e o acoplamento entre a linha de desvio (34) e uma válvula de reciclagem (42) é disposto na linha de desvio (34) a montante da unidade de refrigeração (32) ou então a válvula de reciclagem (42) é disposta na linha de desvio (34) a jusante da unidade de refrigeração (32); e o sistema de controle (44) é configurado para operar a válvula de
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  2. 2/4 reciclagem (42) ou então operar a válvula de reciclagem (42) e a válvula de controle de pressão de descarga (40) para reduzir ou bloquear o fluxo do sistema se o tamanho da partícula de hidrato na lama for superior a determinado tamanho, o tamanho da partícula é calculado com base na porcentagem de água na lama e na viscosidade da lama.
    2. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo sistema de controle (44) ser adaptado para controlar o fluxo através do sistema para produzir um tamanho desejado de partícula de hidrato dentro da lama de partículas de hidrato (26) e fluido de produção (22).
  3. 3. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo sistema de controle (44) ser adaptado para controlar o fluxo através do sistema a fim de que se produza um número desejado de partículas de hidrato dentro da lama de partículas de hidrato (26) e fluido de produção (22).
  4. 4. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo sistema de controle (44) ser adaptado para controlar o fluxo através do sistema para produzir propriedades reológicas desejadas para a lama de partículas de hidrato (26) e fluido de produção (22).
  5. 5. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo sistema de controle (44) e a bomba (38) serem adaptados para permitir que o sistema de controle regule o fluxo produzido pela bomba.
  6. 6. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por pelo menos uma característica da lama (26) compreender a quantidade da partícula de hidrato para um determinado tamanho de amostra.
  7. 7. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por pelo menos uma característica da lama (26) compreender uma propriedade reológica da lama.
  8. 8. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender:
    Petição 870190057416, de 21/06/2019, pág. 13/15
    3/4 um sistema de controle e de instrumentação (44) adaptado para controlar a operação do sistema para produzir uma lama, de tal forma a produzir uma lama de partículas de hidrato (26) e fluido de produção (22) dotado de uma característica de particular hidrato desejada.
  9. 9. MÉTODO PARA A PRODUÇÃO DE UMA LAMA DE PARTÍCULAS SÓLIDAS E FLUIDO DE PRODUÇÃO DOTADO DE UMA CARACTERÍSTICA DESEJADA, caracterizado por compreender:
    desviar, através de uma linha de desvio (34), uma parte do fluxo da descarga (38) da bomba (30) para uma unidade de refrigeração (32); resfriar uma porção do fluido de produção (22) de um poço submarino a uma temperatura na qual os hidratos possam se precipitar a partir do fluido de produção para produzir uma lama de partículas de hidrato (26) e fluido de produção (22);
    bombear a lama de partículas de hidrato (26) e fluido de produção (22) até um local desejado;
    detectar pelo menos uma característica da lama de partículas (26) de hidrato compreendendo o tamanho da partícula de hidrato e fluido de produção (22);
    calcular o tamanho da partícula com base na porcentagem de água na lama e na viscosidade da lama; e reduzir ou bloquear o fluxo do sistema se o tamanho da partícula de hidrato na lama for superior a determinado tamanho, controlando uma válvula de reciclagem (42) disposta na linha de desvio (34) a jusante da unidade de refrigeração (32) ou controlando a válvula de reciclagem (42) disposta na linha de desvio (34) a montante da unidade de refrigeração (32) e uma válvula de controle de pressão de descarga (40) disposta a montante da descarga (38) da bomba (30) e do acoplamento da linha de desvio (34).
  10. 10. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado
    Petição 870190057416, de 21/06/2019, pág. 14/15
    4/4 por pelo menos uma característica da lama de partículas de hidrato (26) e fluido de produção (22) compreender a viscosidade.
  11. 11. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por pelo menos uma característica da lama de partículas de hidrato (26) e fluido de produção (22) compreender o tamanho da partícula de hidrato.
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