BRPI0908439B1 - Sistema de implante mamário - Google Patents

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BRPI0908439B1
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Peter Forsell
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Implantica Patent Ltd.
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Abstract

sistema de implante mamário. é provido um sistema de implante mamário compreendendo uma pluralidade de câmaras incluindo uma ou mais primeiras câmaras de fluido (1) e uma ou mais segundas câmaras de fluido ( 2) . a primeira câmara de fluido ( 1) fazendo parte de um implante mamário (10), enquanto que a segunda câmara de fluido ( 2) pode também fazer parte do implante mamário ou pode ser implantada afastada do implante mamário. a primeira e a segunda câmara de fluido são interconectadas de maneira a permitir o intercâmbio de fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido, desta forma fazendo com que o formato e, dependendo da realização específica, também o volume se alterem em concordância.

Description

SISTEMA DE IMPLANTE MAMÁRIO Antecedentes da invenção
A presente invenção refere-se a um sistema de implante mamário que permite que o formato de um implante mamário seja variado após seu implante no corpo do paciente.
Implantes mamários são utilizados tipicamente ou para substituir um seio natural que foi removido, por exemplo, devido a câncer, ou para aumentar o tamanho de um seio natural quando o tamanho natural é considerado insatisfatório. Em qeral, pessoas que desejam alterar o tamanho e formato gerais de seus implantes mamários após o implante, devem se submeter a cirurgia. Seria desejável que o paciente pudesse ajustar o tamanho e formato do implante mamário facilmente, dependendo das necessidades correntes. Por exemplo, com o passar do tempo, o paciente pode não mais estar satisfeito com o tamanho e/ou formato do seio artificial. Ou o paciente pode desejar alterar o formato ou tamanho apenas temporariamente. Por exemplo, se pode desejar reduzir o volume do implante mamário durante atividades esportivas ou se pode desejar aumentar o tamanho para um evento em particular, tal como uma festa ou semelhante.
A patente US 6.875.233 BI descreve um implante mamário que permite que seu tamanho e formato sejam alterados uma vez implantado cirurgicamente. Tal implante mamário inclui uma carcaça externa e uma bexiga interna. A carcaça externa é tipicamente um fole apresentando uma pluralidade de pregas, de tal forma que o tamanho externo do implante é variável. Conforme a bexiga é preenchida, a carcaça externa se expande de tal forma que cria um efeito de levantamento e um efeito de balão. Uma válvula conectada tanto à carcaça externa quanto à bexiga interna pode ser utilizada para preencher a bexiga externa ao paciente sem a necessidade uma cirurgia adicional após o implante ter sido colocado no paciente. A bexiga pode ser preenchida com um liquido, um gás ou um sólido, e tal enchimento pode ser adicionado e removido através da válvula conforme a necessidade. A válvula ou permanece externa, de forma que possa ser utilizada sem qualquer cirurgia adicional, ou pode ser localizada sob a pele do paciente, caso em que uma pequena cirurgia deve ser realizada para se acessar a válvula.
As opções para alterar o formato deste implante mamário do estado da técnica são limitadas. Da mesma forma, é inconveniente para o paciente que a válvula para acesso à bexiga interna do implante mamário penetre permanentemente na pele do paciente ou, quando implantada subcutaneamente, requeira uma pequena cirurgia para ser acessada.
Sumário da invenção
Portanto é um objetivo principal da presente invenção prover implantes mamários ou, mais especificamente, um sistema de implante mamário, que ofereça novas possibilidades para variar o formato do implante mamário após o implante.
Um sistema de implante mamário de acordo com a presente invenção compreende uma pluralidade de câmaras, incluindo uma ou mais primeiras câmaras de fluido e uma ou mais segundas câmaras de fluido. Pelo menos as primeiras câmaras de fluido são implantadas no corpo humano para fazer parte de um implante mamário. As segundas câmaras de fluido ou são implantadas também para fazerem parte do implante mamário, ou são implantadas no interior do corpo do paciente afastadas do implante mamário. As primeiras câmaras de fluido são interconectadas com as segundas câmaras de fluido, de tal forma que fluido pode ser trocado entre a primeira e a segunda câmara de fluido, de maneira a alterar seus respectivos conteúdos de fluido. Em realizações especificas, câmaras adicionais (terceiras) podem estar presentes, as quais podem estar ou não em conexão fluida com a primeira e/ou segunda câmara de fluido e que não precisam necessariamente conter qualquer fluido, mas podem mesmo conter um material incapaz de fluir.
Um fluido no sentido da presente invenção engloba qualquer material fluido que possa ser trocado entre a primeira e a segunda câmara de fluido, em particular gás, um liquido, um gel, uma espuma fluida ou qualquer combinação destes.
O intercâmbio de fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido, resultante de uma alteração do respectivo conteúdo de fluido nas câmaras de fluido, permite que o formato e tamanho do implante mamário variem sem a necessidade de administrar ou remover qualquer fluido através da pele do paciente. Isto é muito conveniente para o paciente, na medida em que não existe qualquer válvula saindo através da pele e não há a necessidade de se realizar pequenas cirurgias para se acessar qualquer válvula localizada sob a pele. Isto não exclui o fato de ser provida na presente invenção uma porta de injeção disposta subcutaneamente de maneira a preencher novamente o conteúdo de qualquer das câmaras ou para liberar qualquer excesso de fluido, conforme a necessidade.
Desta forma é possível se implantar o sistema de implante mamário da presente invenção completamente no corpo do paciente (afora quaisquer elementos externos de controle remoto sem fio, se presentes, conforme será descrito abaixo).
Conforme mencionado acima, uma ou mais segundas câmaras de fluido ou mesmo todas as câmaras de fluido do sistema de implante mamário podem fazer parte do implante mamário. Desta forma, de acordo com uma realização preferida, o formato do implante mamário pode ser alterado sem se alterar o volume total do implante mamário, a saber, no caso em que uma segunda câmara de fluido faz parte do implante mamário juntamente com a primeira câmara de fluido, e fluido é trocado entre esta segunda câmara de fluido e a primeira câmara de fluido. Por exemplo, o paciente pode simplesmente comprimir uma das câmaras de fluido dentro do implante mamário a partir do exterior do peito para fazer com que fluido flua para uma câmara de fluido vizinha dentro do implante mamário, e vice-versa, até se obter uma distribuição de fluido apropriada entre as várias câmaras de fluido de maneira a proporcionar ao implante mamário o formato pessoalmente mais preferido.
Uma ou mais terceiras câmaras de fluido podem adicionalmente ser providas no implante mamário para participarem quando fluido é trocado entre a primeira e a segunda câmara de fluido. Por exemplo, a terceira câmara de fluido pode ser interposta entre a primeira e a segunda câmara de fluido e pode compreender meios, tais como uma bomba, para suportar a troca de fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido.
A primeira e a segunda câmara de fluido podem ser separadas entre si por uma parede não estirável, que pode ser flexível ou rígida, mas apresentar paredes externas estiráveis. A parede de separação não estirável garante que sob compressão das câmaras, fluido irá fluir da câmara de fluido comprimida através da parede não estirável para uma câmara adjacente com uma parede externa estirável. Desde que a rota do fluxo entre as duas câmaras de fluido adjacentes inclua uma válvula que se abre em uma e/ou outra direção apenas quando uma diferença de pressão predeterminada é excedida, a parede de separação não estirável impede que a pressão alta em uma câmara seja transmitida pela parede de separação para o fluido na câmara adjacente. Desta forma, é possível se ter diferentes pressões em diferentes câmaras de fluido. Desta forma, o número de variações de formato do implante mamário é aumentado.
De acordo com outras realizações da invenção, não apenas o formato do implante mamário é variado, mas também seu volume. Isto pode ser obtido pela adição de fluido ou remoção de fluido das primeiras câmaras de fluido no implante mamário a partir do exterior do implante mamário. Neste caso, a massa do implante mamário se altera. Entretanto, de acordo com uma realização específica da presente invenção, o formato e também o volume do implante mamário são alterados com a massa do implante mamário permanecendo constante. Isto pode ser obtido com diferentes tipos de fluido nas câmaras de fluido, isto é, pelo menos uma câmara de fluido compreendendo um fluido compressivel e pelo menos uma outra câmara de fluido compreendendo um fluido incompressivel. Mais especificamente, a primeira câmara de fluido dentro do implante mamário pode compreender um fluido incompressivel e a segunda câmara de fluido no interior do implante mamário pode conter um fluido compressivel, e uma transferência do fluido incompressivel da primeira câmara de fluido para a segunda câmara de fluido irá resultar em um aumento da pressão no interior da segunda câmara de fluido e, desta forma, em uma redução de volume do fluido compressivel contido na segunda câmara de fluido. Novamente, este efeito pode ser ampliado quando uma parede não estirável, a qual pode ser flexível ou rígida, é disposta entre a primeira e a segunda câmara de fluido. Mais preferivelmente, a parede não estirável pode englobar completamente a câmara de fluido compreendendo o fluido compressivel. Por exemplo, a câmara de fluido compreendendo o fluido compressivel pode ser colocada no interior da câmara de fluido compreendendo o fluido incompressivel.
Quando um fluido incompressivel é transferido para a câmara compreendendo um fluido compressivel, pode ser difícil se assegurar que na próxima variação de formato do implante mamário apenas o fluido incompressivel e nenhum fluido compressivel sejam deslocados de volta para a câmara com fluido incompressivel. Desta forma é preferido se prover o fluido compressivel em uma câmara isolada. Neste caso, tanto a primeira quanto a segunda câmara de fluido no implante mamário compreendem um fluido incompressivel e o intercâmbio de fluido incompressivel entre a primeira e a segunda câmara de fluido resulta em um aumento da pressão no interior da terceira câmara de fluido que também faz parte do implante mamário e que é preenchida com o fluido compressivel. Desta forma, o volume da terceira câmara de fluido será reduzido de acordo, e da mesma forma o volume total do implante mamário.
Desta forma, o formato do implante mamário pode ser alterado de plano para alto e vice-versa, isto envolvendo uma alteração de volume do implante mamário, enquanto que o peso do implante mamário não é afetado.
Onde pelo menos uma das segundas câmaras de fluido é implantada afastada do implante mamário no corpo do paciente, e onde o formato do implante mamário é alterado pelo intercâmbio de fluido entre a primeira câmara ou câmaras de fluido no implante mamário e a segunda câmara de fluido implantada afastada, tal variação de formato irá envolver uma alteração do volume (e peso) do implante mamário. Desta forma, o tamanho do implante mamário irá aumentar da mesma forma.
Podem haver uma ou mais primeiras câmaras de fluido providas no implante mamário e/ou podem haver uma ou mais segundas câmaras de fluido implantadas afastadas. Cada uma das segundas câmaras de fluido implantadas afastadas pode ser conectada às uma ou mais das primeiras câmaras de fluido no implante mamário. Da mesma forma, cada uma das primeiras câmaras de fluido no implante mamário pode ser conectada a uma ou mais das segundas câmaras de fluido implantadas afastadas. Dependendo de como a primeira e a segunda câmara de fluido estão interconectadas, uma grande variedade de variações de formato pode ser obtida com o sistema de implante mamário. Uma ou mais válvulas podem ser providas para controlar o fluxo de fluido entre as câmaras de fluido.
Novamente, uma terceira câmara isolada da primeira e da segunda câmara de fluido pode ser provida e pode apresentar funções diferentes. Por exemplo, a terceira câmara pode fazer parte do implante mamário e pode conter um fluido compressivel, a disposição sendo tal que o intercâmbio de fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido contendo um fluido incompressivel resulta em uma alteração de pressão no interior da pelo menos uma terceira câmara contendo o fluido compressivel, desta forma causando uma alteração de volume do implante mamário.
Em uma outra realização da invenção, a terceira câmara é uma câmara de fluido cooperando com a primeira e a segunda câmara de fluido de tal forma que quando fluido é trocado entre a primeira e a segunda câmara de fluido o fluido na terceira câmara de fluido é deslocada, a quantidade de fluido deslocada na terceira câmara de fluido sendo diferente da quantidade de fluido trocado entre a primeira e a segunda câmara de fluido. Isto pode também ser chamado de sistema servo.
De acordo com uma realização preferida de tal sistema servo, a terceira câmara de fluido compreende sub-câmaras que são interconectadas. Pelo menos uma das primeira e a segunda câmara de fluido é conectada operativamente a pelo menos uma das sub-câmaras e é adaptada para expandir esta sub-câmara quando fluido é trocado entre a primeira e a segunda câmara de fluido. 0 fluido irá então fluir entre as sub-câmaras e a sub-câmara expandida, e a quantidade de fluxo de fluido pode ser substancialmente diferente da quantidade de fluido trocado entre a primeira e a segunda câmara de fluido. Existem várias formas alternativas de realização de tal sistema servo no sistema de implante mamário da presente invenção. Neste contexto, é preferível se prover um elemento em mola para fazer com que a terceira câmara de fluido ou pelo menos uma das sub-câmaras desta assuma um estado de volume mínimo ou máximo, isto é, para um estado normalmente pequeno ou um estado normalmente grande. Energia é então necessária apenas para trocar fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido em uma direção, enquanto que a força necessária requerida para trocar o fluido na direção oposta é provida pela força da mola, força da mola esta que pode ser liberada até uma quantidade apropriada de acordo com as preferências do paciente.
O sistema servo pode ser projetado como um sistema servo reverso desde que apenas uma pequena quantidade de fluido necessite ser trocada entre as sub-câmaras da terceira câmara de fluido de maneira a se obter uma quantidade relativamente grande de fluido trocado entre a primeira e a segunda câmara de fluido. Isto significa que uma força relativamente alta, mas baixo golpe, é necessária para se obter a quantidade relativamente alta de troca de fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido. Isto é particularmente conveniente quando uma das sub-câmaras da terceira câmara de fluido é provida para implante subcutâneo de forma a ser manualmente compressível pelo paciente a partir do exterior do corpo do paciente. Desta forma, a sub-câmara compressível disposta subcutaneamente pode apresentar um volume relativamente pequeno e não irá desta forma afetar negativamente a aparência visual do paciente, com o efeito colateral negativo de que o paciente terá que aplicar uma força relativamente grande na sub-câmara subcutânea relativamente pequena de maneira a obter a alteração de volume relativamente alta desejada no implante mamário.
Em casos em que o sistema de implante mamário não inclui um sistema servo ou, assim, quaisquer sub-câmaras de qualquer terceira câmara de fluido, a segunda sub-câmara implantada afastada pode em si ser disposta para implante subcutâneo de maneira a ser operável pelo paciente a partir do exterior do corpo do paciente.
Em vez de qualquer câmara de fluido ser disposta sob a pele do paciente para operação manual pelo paciente, esta pode ser implantada mais fundo no corpo do paciente, tal como na cavidade abdominal do paciente ou no interior da área peitoral do paciente, onde é preferivelmente implantada externamente ao tórax do paciente, em particular sob o músculo peitoral. Neste contexto o sistema de implante mamário deve compreender uma bomba para bombear o fluido entre as câmaras de fluido no interior do implante mamário e aquelas câmaras de fluido afastadas do implante mamário. De certo, uma bomba pode também ser útil no caso em que fluido é trocado entre duas ou mais câmaras de fluido no interior do implante mamário.
Quando do implante de uma ou mais das segundas câmaras de fluido do sistema sob o músculo peitoral, estas podem ser implantadas ou sob o músculo peitoral menor do paciente próximo ao tórax do paciente ou entre os músculos peitorais maior e menor do paciente. Em ambos os casos, a segunda câmara de fluido é preferivelmente ampla e plana em comparação com a primeira câmara de fluido · do implante mamário, isto é, apresenta uma razão superficie/volume substancialmente maior que a primeira câmara de fluido. Desta forma, uma alteração de volume subjetiva substancial do peito do paciente pode ser obtida por intercâmbio de fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido. A disposição da segunda câmara de fluido entre os músculos peitorais maior e menor pode ser mais conveniente para o paciente quando em comparação com a disposição próxima ao tórax do paciente.
De acordo com um aspecto preferido da presente invenção, o implante mamário é feito para ser leve. Por esta razão, pelo menos uma da pluralidade de câmaras é pelo menos parcialmente preenchida com um gás ou com um outro material de peso leve que apresente uma densidade substancialmente mais baixa que a densidade da água. A câmara preenchida com o material leve não necessita estar necessariamente em conexão fluida com a primeira e a segunda câmara de fluido. Pode estar isolada da primeira e a segunda câmara de fluido, conforme na realização mencionada previamente com uma câmara de fluido compreendendo um fluido compressivel.
Em vez de um gás, pode ser provida uma espuma não fluida, e a espuma pode ser preenchida com gás. A espuma não fluida pode da mesma forma ser preenchida com um material semelhante a um material humano, tal como colágeno. Da mesma forma, uma parte da espuma não fluida pode formar células fechadas que são preferivelmente preenchidas com gás ou com um outro material leve, tal como colágeno. Uma outra parte da espuma não fluida pode ser uma espuma de célula aberta que pode ser disposta para absorver pelo menos parte do fluido a ser trocado entre a primeira e a segunda câmara de fluido.
A câmara com o material leve pode incluir também um material mole, tal como silicone ou qualquer outro material semelhante a gel, com bolhas dispersas. Novamente, as bolhas podem ser preenchidas com gás e/ou material que se assemelhe a um material humano, tal como colágeno.
De acordo com um outro aspecto do sistema de implante mamário, de maneira a prover rigidez conferindo ao implante mamário um contorno básico que é mantido por todas e quaisquer alterações de formato do implante mamário, uma parede traseira rígida pode ser provida para ser colocada adjacente ao tórax do paciente. Pelo menos a primeira câmara que faz parte do implante mamário é fixamente conectada à parede traseira rígida. A primeira câmara de fluido e a parede traseira rígida podem em conjunto formar convenientemente um espaço fechado.
Podem ocorrer problemas de formação de fibrose na superfície externa do implante mamário. Tal fibrose se torna relativamente forte e podem obstruir quaisquer alterações de volume do implante mamário. Desta forma, é preferível se projetar o implante mamário de tal forma que as paredes externas deste não alterem sua área de superfície externa por um aumento ou redução do volume do implante mamário. Por exemplo, o implante mamário pode apresentar uma parede externa flexível que é preferivelmente não estirável, e a parede externa flexível pode ser formada como uma tigela, da tal forma que o formato da tigela pode ser alterado sem alteração da área de superfície externa desta. Novamente, a parede externa flexível pode ser montada em uma esquadria rígida para garantir um contorno básico do implante mamário.
Em uma realização específica, a parede externa flexível é provida com uma ou mais dobras ou pregas de maneira a permitir um movimento flexível da parede externa pelo desdobramento das dobras ou pregas pelo aumento de um volume interno do implante mamário. Uma vez que a fibrose tende a crescer nos cantos internos de uma parede em formato de zig-zag, é preferível que as dobras - em seção transversal - compreendam seções trapezoidais.
Entretanto, não está excluído o fato da parede externa flexível ser pelo menos parcialmente estirável de maneira a permitir, onde possível, o estiramento da parede externa por um aumento de um volume interno do implante mamário.
De maneira a melhorar a aparência geral do implante mamário, a parte da parede externa voltada em oposição ao peito do paciente pode compreender um compartimento preenchido com um material mole, tal como uma espuma ou um silicone. Isto confere ao implante mamário uma aparência e tato de um seio natural e pode servir também para nivelar quaisquer desigualdades causadas por diferentes cargas e/ou diferentes pressões câmaras de fluido do implante mamário.
Após um tempo pode se tornar necessário remover fluido de uma ou mais das câmaras de fluido ou, mais provavelmente, se adicionar fluido a estas. Em particular quando gás está contido em uma ou mais câmaras de fluido, é possível que parte do gás se perca com o termpo devido a vazamentos. Por esta razão, de maneira a manter um equilíbrio desejado nas câmaras de fluido, o sistema de implante mamário de acordo com uma realização preferida inclui pelo menos uma porta de injeção para implante sob a pele do paciente de maneira a permitir que fluido seja adicionado ou removido das câmaras de fluido por injeção a partir do exterior do corpo do paciente. Duas ou mais portas de injeção podem ser providas e podem ser conectadas às câmaras de fluido por meio de conexões individuais de maneira a permitir que fluido seja adicionado ou removido individualmente às câmaras de fluido específicas. A porta ou as portas de injeção podem ser utilizadas adicionalmente para ajustar a pressão no sistema de implante mamário. Por exemplo, quando um paciente obteve uma distribuição particular de fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido que melhor se ajusta a si, é conveniente para o paciente liberar qualquer excesso de pressão do sistema pela remoção seletiva de fluido do sistema através da porta ou portas de injeção.
Alternativamente, a pressão nas câmaras de fluido pode ser igualada utilizando-se uma válvula de alívio de pressão. Tal válvula de alívio de pressão pode ser provida pelo menos para controlar a pressão em uma ou mais das primeiras câmaras de fluido que fazem parte do implante mamário.
Conforme mencionado acima, uma bomba pode ser provida no sistema de implante mamário para bombear fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido. Neste contexto, pelo menos um reservatório, isto é, uma terceira câmara de fluido, pode ser provido afastado do implante mamário e conectado à bomba de maneira a permitir que fluido seja trocado pelo menos entre a primeira e a segunda câmara de fluido por bombeamento com a dita bomba da primeira câmara de fluido para o reservatório e do reservatório para a segunda câmara de fluido, e vice-versa. Alternativamente, a bomba pode ser disposta entre a primeira câmara de fluido no implante mamário e uma segunda câmara de fluido implantada afastada. Em vez da bomba ser provida externamente à primeira e à segunda câmara de fluido, pode estar contida no interior da primeira e da segunda câmara de fluido.
Conforme mencionado acima, a bomba pode ser também implantada subcutaneamente de maneira a ser manualmente operável através da pele. Neste caso, uma bomba puramente hidráulica ou puramente pneumática pode ser utilizada.
Entretanto, onde a bomba não é operável manualmente, o sistema de implante mamário pode compreender pelo menos um motor para acionar automaticamente a bomba. Neste caso, a bomba pode ser do tipo hidráulico, pneumático ou mecânico. Da mesma forma, um comutador operável manualmente para ativar o motor pode ser disposto subcutaneamente para operação pelo paciente a partir do exterior do corpo do paciente.
O motor em si pode ser disposto para ser acionado por energia elétrica ou eletromagnética, por um campo pulsante elétrico ou magnético ou por energia ultrassónica.
O sistema de implante mamário pode compreender adicionalmente uma fonte de energia para suprimento de energia diretamente ou indiretamente à pelo menos uma parte consumidora de energia do sistema, em particular o motor mencionado acima para acionar a bomba. Tal fonte de energia pode incluir meios de armazenamento de energia, tais como uma bateria ou um acumulador, em particular uma ou mais baterias recarregáveis e um capacitor.
A fonte de energia, quando provida externamente ao corpo do paciente, preferivelmente compreende um transmissor de energia sem fio para a transmissão sem fio de energia a partir do exterior do corpo do paciente para o meio de armazenamento de energia implantado.
O sistema de implante mamário preferivelmente compreende ainda um dispositivo transformador de energia implantável para transformar a energia transmitida sem fio em energia elétrica. A energia elétrica é armazenada no meio de armazenamento de energia e/ou é utilizada para acionar a parte consumidora de energia (motor e bomba) conforme o dispositivo transformador de energia transforma a energia sem fio em energia elétrica. Alternativamente, a parte consumidora de energia pode ser adaptada para transformar diretamente a energia transmitida sem fio em energia cinética.
É ainda preferível prover um sub-sistema de retroalimentação adaptado para enviar sem fio informação de retorno relacionada com a energia a ser armazenada no meio
de armazenamento de energia mencionado acima a partir do interior do corpo humano para seu exterior. A informação de retorno é utilizada pelo sistema de implante mamário para ajustar a quantidade de energia transmitida sem fio pelo transmissor de energia a partir do exterior do corpo do paciente. A informação de retorno provida pelo sistema de retro-alimentação pode ser relativa a um equilíbrio de energia que é definido como o equilíbrio entre uma quantidade de energia sem fio recebida no interior do corpo humano e uma quantidade de energia consumida pela pelo menos uma parte consumidora de energia. Alternativamente, a informação de retorno pode estar relacionada com um equilíbrio de energia que é definido como o equilíbrio entre uma taxa de energia sem fio recebida no interior do corpo humano e uma taxa de energia consumida pela pelo menos uma parte consumidora de energia.
É ainda preferido prover o sistema de implante mamário com uma unidade de controle para controlar diretamente ou indiretamente um ou mais elementos do sistema de implante mamário. Por exemplo, a unidade de controle pode ser adaptada principalmente para controlar o intercâmbio de fluido pelo menos entre a primeira e a segunda câmara de fluido. Preferivelmente, tal ação de controle é conduzida de forma não invasiva a partir do exterior do corpo do paciente, tal como por um controle remoto sem fio. Neste caso, uma parte da unidade de controle é implantada no corpo do paciente, enquanto que uma outra parte não é implantada. Em particular no caso em que a unidade de controle é completamente implantada no corpo do paciente, um comutador operável manualmente para ativar a unidade de controle pode ser disposto subcutaneamente de maneira a ser operável a partir do exterior do corpo do paciente.
Onde uma parte da unidade de controle é provida externamente ao corpo do paciente e a outra parte é implantada no corpo do paciente, a parte externa da unidade de controle pode ser utilizada para programar a parte implantada da unidade de controle, preferivelmente de forma sem fio. Da mesma forma, a parte implantável da unidade de controle pode ser adaptada para transmitir um sinal de retorno para a parte externa da unidade de controle.
O sistema de implante mamário da presente invenção pode ser implantado no corpo do paciente por cirurgia aberta ou cirurgia laparoscópica. Ά cirurgia aberta inclui as seguintes etapas de implante:
- corte de uma abertura na pele na área peitoral,
- dissecação da área,
- colocação de pelo menos uma parte do sistema de implante mamário ajustável na área dissecada, e
- sutura da pele.
Um método laparoscópico de implante inclui as seguintes etapas:
- inserção de um tubo em forma de agulha na área peitoral do corpo do paciente,
utilização do tubo em forma de agulha para preencher a área peitoral com gás, desta forma expandindo uma cavidade,
- avanço de pelo menos dois trocartes laparoscópicos no corpo do paciente,
- inserção de uma câmara através de um dos trocartes, - inserção de pelo menos uma ferramenta de dissecação através de um outro dos trocartes e dissecação de uma área de pelo menos uma parte da área peitoral do paciente, e
- colocação de pelo menos uma parte do sistema de implante mamário ajustável na área dissecada.
Como mencionado acima, nenhuma parte do sistema de implante mamário deve penetrar a pele quando a esta é suturada.
A invenção será agora descrita em mais detalhes no contexto de algumas realizações preferidas da invenção conforme mostradas nos desenhos anexos.
Breve descrição dos desenhos
As Figuras IA a 1C mostram um sistema de implante
mamário de acordo com uma primeira realização da presente invenção.
As Figuras 2A a 2C mostram um sistema de implante
mamário de acordo com uma segunda realização da presente
invenção.
As Figuras 3A e 3B mostram um sistema de implante
mamário de acordo com uma terceira realização da presente invenção.
As Figuras 4A e 4B mostram um sistema de implante
mamário de acordo com uma quarta realização da presente
invenção.
As Figuras 5A e 5B mostram um sistema de implante
mamário de acordo com uma quinta realização da presente
invenção.
As Figuras 6A e 6B mostram um sistema de implante
mamário de acordo com uma sexta realização da presente invenção.
As Figuras 7A e 7B mostram um sistema de implante mamário de acordo com uma sétima realização da presente invenção.
As Figuras 8A e 8B mostram um sistema de implante mamário de acordo com uma oitava realização da presente invenção.
As Figuras 9A e 9B mostram um sistema de implante mamário de acordo com uma nona realização da presente invenção.
A Figura 10 mostra um sistema de implante mamário de acordo com uma décima realização da presente invenção.
A Figura 11 mostra um sistema de implante mamário de acordo com uma décima primeira realização da presente invenção.
As Figuras 12A e 12B mostram um sistema de implante mamário de acordo com uma décima segunda realização da
presente invenção.
E as Figuras 13A e 13B mostram um sistema de implante mamário de acordo com uma décima terceira realização da
presente invenção.
A Figura IA mostra esquematicamente uma vista em
seção transveral vertical de um sistema de implante mamário de acordo com uma primeira realização. O sistema de implante mamário compreende uma primeira câmara de fluido (1) e uma segunda câmara de fluido (2), cada uma fazendo parte do implante mamário (10) a ser implantado na área peitoral de um paciente. A primeira e a segunda câmara de fluido (1,2) são montadas fixamente a uma placa traseira rígida (3) com um contorno adaptado para que esta seja colocada adjacente ao tórax do paciente. Uma linha de fluido (4) conecta a primeira e a segunda câmara de fluido (1,2) e se estende, na realização mostrada, através da placa traseira rígida (3) . Uma bomba (5) é incluída na linha de fluido (4) e é mostrada apenas muito esquematicamente. A bomba (5) pode apresentar muitas formas diferentes e pode ser de qualquer adequado. Da mesma forma, a maneira certa de acionar a bomba, tal como manualmente ou automaticamente por meio de um motor, não é de particular importância e pode ser escolhida apropriadamente. Na realização mostrada, a bomba (5) inclui um pistão móvel em uma terceira câmara de fluido (7), uma das extremidades da qual é conectada por meio da linha de fluido (4) à primeira câmara de fluido (1) . e a outra extremidade é conectada por meio da linha de fluido (4) à segunda câmara de fluido (2). Pela utilização da bomba (5), fluido pode ser bombeado e, desta forma, "trocado" entre a primeira e a segunda câmara de fluido (1, 2) .
Na Figura IA a câmara de fluido (1) é preenchida com fluido até quase sua capacidade máxima, de tal forma que o implante mamário (10) total é relativamente firme. A Fig. 1B mostra o mesmo implante mamário (10) com algum fluido sendo removido da primeira câmara de fluido (1) para a segunda câmara de fluido (2) pela utilização da bomba (5) (não mostrada na Figura 1B) . Neste estado, o implante mamário (10) está relativamente flácido. A Figura 1C mostra o mesmo implante mamário com a segunda câmara de fluido (2) sendo preenchida quase em seu máximo. O volume da câmara de fluido (1) é em concordância reduzido. Neste caso, novamente, o implante mamário (10) está relativamente firme e é levantado mais acima da placa traseira rígida (3) em comparação com o estado mostrado na Figura IA. A firmeza do implante mamário (10) no estado mostrado na Figura 1C resulta parcialmente do fato de que uma pressão cresce na segunda câmara de fluido (2) conforme o volume da segunda câmara de fluido (2) alcança sua capacidade máxima.
A Figura 2A mostra uma estrutura simplificada de uma vista em seção transversal de um implante mamário de acordo com uma segunda realização. Diferentemente da D=Figura 1, a Figura 2A mostra uma seção transversal tomada horizontalmente através do implante mamário. Não é provida uma placa traseira rígida nesta realização, mas pode ser provida se desejado. 0 implante mamário (10) compreende uma primeira câmara de fluido (1) e duas segundas câmaras de fluido (2) . Mais câmaras de fluido (1) e mais ou menos câmaras de fluido (2) podem estar presentes. Nesta realização, as câmaras de fluido (1) e (2) são separadas por paredes de separação (8) feitas de um material polimérico. As paredes de separação (8) são flexíveis, mas preferivelmente não estiráveis. A parede externa (9) das câmaras de fluido (1, 2) é também flexível e preferivelmente estiráveis. São providas válvulas (11) nas paredes de separação (8) para permitir que fluido seja trocado entre as câmaras de fluido (1, 2). Estas válvulas (11) são desenhadas como válvulas de alívio de pressão e podem ser de muitos tipos diferentes. O propósito das válvulas (11) é o de permitir que fluido flua de uma câmara de fluido para a próxima câmara de fluido quando uma diferença de pressão predeterminada é excedida. De maneira a permitir que fluido flua através da mesma válvula em ambas as direções, as válvulas (11) são formadas como válvulas de alivio de pressão de duas vias. Uma forma muito simples de prover tal válvula de alivio de pressão de duas vias é mostrada na Figura 2C. Da mesma forma, existe uma fenda (12) na parede de separação flexivel (8) que se abre quando uma certa diferença de pressão entre as câmaras de fluido adjacentes é excedida. A Figura 2A mostra uma estado "intermediário" do implante mamário (10). Entretanto, a Figura 2A mostra também por linhas pontilhadas um estado extremo possivel do implante mamário (10) . Isto é, quando a pressão nas segundas câmaras de fluido (2) é aumentada, tal como pela compressão manual por parte do paciente das segundas câmaras de fluido (2), fluido irá fluir para a primeira câmara de fluido (1), como mostrado pelas setas. Então, quando op paciente libera a pressão nas segundas câmaras de fluido (2), o implante mamário (10) irá assumir o formato mostrado pelas linhas pontilhadas.
A Figura 2B mostra um outro estado extremo do implante mamário (10) da Figura 2A. Neste caso, quando a pressão na primeira câmara de fluido é aumentada, o fluido flui para a segunda câmara de fluido (2) adjacente, como indicado na Figura 2B pelas setas. Uma vez que a pressão é liberada, o implante mamário (10) assumirá o formato mostrado na Figura 2B pelas linhas pontilhadas. Da mesma forma, o paciente pode facilmente alterar o formato do implante mamário (10) entre os três estados mostrados nas Figuras 2A e 2B. Estados intermediários adicionais podem ser também obtidos e mesmo outras formas podem ser obtidas, por exemplo, quando apenas uma das duas segundas câmaras de fluido (2) é comprimida para levar fluido para a primeira câmara de fluido (1) vizinha.
As Figuras 3A e 3B mostram o implante mamário (10) das Figuras 2A, 2B coberta no exterior com uma camada (13) de material mole de acordo com uma terceira realização. A camada (13) pode ser formada por um liquido ou silicone do tipo gel ou por uma espuma ou uma combinação destes. Também, bolhas de ar ou colágeno podem ser incorporadas no silicone, espuma ou outro material mole. O compartimento formando a camada (13) é completamente separada da primeira e da segunda câmara de fluido (1, 2) interconectadas. Novamente, uma placa traseira rígida (3) é provida nesta realização, mas pode ser dispensada se desejado. As Figuras 3A e 3B demonstram como tal camada externa (13) pode nivelar irregularidades das paredes da câmara de fluido. Mais importante, entretanto, a camada externa (13) forma uma barreira entre as câmaras de fluido (1, 2) internas flexíveis estiráveis e qualquer fibrose que possa se formar sobre o exterior do implante mamário.
As Figuras 4A e 4B mostram uma quarta realização de um implante mamário. Novamente, uma placa traseira rígida (3) é provida na qual uma primeira câmara de fluido (1) e uma segunda câmara de fluido (2) são fixamente montadas. Por meio da bomba (5), a qual - na realização mostrada - é novamente integrada na placa traseira rígida (3) , fluido pode ser trocado entre a primeira e a segunda câmara de fluido (1, 2) . A primeira câmara de fluido (1) juntamente com a placa traseira rígida (3) definem um espaço fechado formando uma terceira câmara de fluido (14). A terceira câmara de fluido (14) compreende um meio compressive!, tal como um gás ou uma espuma na qual está contido gás. 0 fluido é trocado apenas entre a primeira e a segunda câmara de fluido (1, 2), enquanto que a terceira câmara de fluido (14) é completamente isolada, sendo separada da primeira câmara de fluido por uma parede de separação (15) e da segunda câmara de fluido (2) por uma parede de separação (16) . Ambas as paredes de separação (15, 16) , são flexíveis e pelo menos a parede de separação (15) deve ser não estirável.
Quando fluido é bombeado da primeira câmara de fluido (1) para a segunda câmara de fluido (2), os volumes das câmaras de fluido (1) e (2) irão se alterar em concordância, como é mostrado na Figura 4B. A parede externa da primeira câmara de fluido (1) é elástica - na realização mostrada - de maneira a se adaptar ao volume reduzido, mas pode também ser não elástica, desde que seja suficientemente flexível para se conformar ao volume alterado. Novamente, uma camada externa (13), como mostrada nas Figuras 3A, 3B, pode ser provida aqui (e em todas as realizações descritas aqui). Devido ao fato de que a parede de separação (15) é não estirável, o volume aumentado da segunda câmara de fluido (2) faz com que a pressão na terceira câmara de fluido (14) aumente a partir de uma pressão inicial PI para uma pressão aumentada P2. No todo, não apenas o formato do implante mamário (1) foi dramaticamente alterado, mas o volume também se alterou. Entretanto, a massa e, desta forma, o peso do implante mamário não foi de forma alguma alterado.
Na realização mostrada nas Figuras 4A, 4B, a parede elástica não estirável (15) que circunda a terceira câmara de fluido (14) pode ser substituída por uma parede rígida de forma constante. Uma quinta realização similar à mostrada nas Figuras 4A, 4B, mas com uma parede de separação rígida (15), é mostrada nas Figuras 5A, 5B. a parede externa (17) da primeira câmara de fluido (1), a qual nesta realização particular constitui a parede mais externa do implante mamário (10), compreende dobras em forma de pregas (18). As dobras em forma de pregas são trapezoidais na seção transversal de maneira a permitir que aas dobras (18) sejam expandidas e comprimidas independente de qualquer fibrose que tenha sido formada sobra a superfície externa (17). Desta forma, devido a estas dobras (18), a fibrose que se forma sobre o implante mamário (10) não impedirá o aumento do implante mamário (10).
Deve ser entendido que a membrana (16) que separa o fluido incompressível na segunda câmara de fluido (2) do fluido compressível, tal como gás, na terceira câmara de fluido (14) pode ser dispensada nos casos em que não há perigo do fluido compressível da câmara de fluido (14) atingir a primeira câmara de fluido (1). Por exemplo, se o paciente estiver deitado quando o fluido incompressível está sendo re-transferido da câmara de gás (14) para a primeira câmara de fluido (1), isto pode ser uma forma segura para prevenir que qualquer gás seja transferido da câmara de gás (14) para a câmara de fluido (1).
Enquanto as Figuras 1 e 3 se referem a implantes mamário de volume e peso constantes, mas com formato variável, e as Figuras 4 e 5 referem-se a realizações com um peso constante, mas formato e volume variáveis, as realizações a seguir referem-se a implantes mamários em que o formato e volume variáveis envolvem uma alteração de peso do implante mamário. Mais especificamente, pelo menos uma das segundas câmaras de fluido (2) é implantada no corpo do paciente afastada do implante mamário (10) e é conectada à primeira câmara ou câmaras de fluido (1) no implante mamário (10) por meio de uma ou mais linhas de fluido (19). Um exemplo é mostrado nas Figuras 6A e 6B. As Figuras 6A e 6B mostram, como uma sexta realização, uma vista em seção transversal através do implante mamário (10) similar à vista em seção transversal na Figura 1. Na realização especifica mostrada, uma camada externa (13) similar à camada externa (13) na Figura 3 é provida como uma opção. Uma esquadria angular (20) a ser colocada próxima ao tórax do paciente provê estabilidade ao implante mamário (10). A primeira câmara de fluido (1) é fixamente conectada a tal esquadria (20). Pela remoção de fluido da primeira câmara de fluido (1) no implante mamário (10) para a segunda câmara de fluido (2) implantada afastada, pode-se alterar a aparência e o toque do implante mamário (10) de firme a flácido, conforme pode ser observado nas Figuras 6A e 6B.
As Figuras 6A e 6B mostram o principio do sistema. Não é mostrada a exata localização da segunda câmara de fluido (2) no corpo do paciente, nem a forma especifica de intercâmbio de fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido (1, 2). No que diz respeito ao local do implante no corpo do paciente, a segunda câmara de fluido (2) pode ser implantada na cavidade abdominal do paciente ou na área peitoral do paciente. Mais especificamente, pode ser colocado externamente ao tórax do paciente, em particular sob o músculo peitoral. Esta última localização pode ser facilmente alcançada durante a cirurgia quando o implante mamário (10) é implantado, e esta localização não perturba muito o paciente.
Alternativamente, a segunda câmara de fluido (2) pode ser disposta subcutaneamente de maneira a ser facilmente acessível a partir do exterior do corpo do paciente. 0 paciente pode então comprimir a segunda câmara de fluido (2) de maneira a deslocar o fluido para a primeira câmara de fluido (1) do implante mamário (10), enquanto que o fluxo de retorno para a segunda câmara de fluido (2) implantada afastada pode ser obtido, por exemplo, por compressão manual do implante mamário (10) . Muitas variantes para regular o fluxo de fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido (1, 2) são concebíveis, e uma destas opções será descrita a seguir com relação a uma outra realização.
As Figuras 7A e 7B mostram uma sétima realização de um sistema de implante mamário incluindo um sistema servo. Aparte do sistema servo, uma variante para regular o fluxo de fluido entre primeira e a segunda câmara de fluido (1, 2) por meio de uma câmara de fluido implantada subcutaneamente será também descrita no contexto desta realização.
Mais especificamente, a segunda câmara de fluido (2), que é interconectada com a primeira câmara de fluido (1) no implante mamário (10) e implantada no corpo do paciente afastada do implante mamário (10), apresenta a forma de um fole. Uma terceira câmara de fluido compreendendo duas sub-câmaras (21) e (22) está operativamente conectada ao fole (2). A sub-câmara (21) coopera com o fole (2) de tal forma que o enchimento da sub-câmara (21) com um fluido proveniente da sub-câmara (22) irá fazer com que o fole (2) se expanda. A situação é tal, entretanto, que a alteração de volume na sub-câmara (21) , que é também na forma de fole, é menor que a alteração de volume no fole (2) . Por sua vez, quando fluido é removido da sub-câmara (21) para a sub-câmara (22), o comprimento e, desta forma, o volume da segunda câmara de fluido (2) são reduzidos.
A forma de se obter um implante mamário firme é mostrada na Figura 7A. Isto é, quando o paciente tem uma câmara de pressão (23) disposta subcutaneamente de maneira a abrir uma válvula (24) para permitir que fluido flua entre as sub-câmaras (21) e (22), uma mola pré-carregada (25) irá fazer com que a segunda câmara de fluido (2) se reduza, desta forma fazendo com que não apenas fluido da sub-câmara (21) flua para a sub-câmara (22) , mas também fluido da segunda câmara de fluido (2) flua para a primeira câmara de fluido (1) do implante mamário (10). O implante mamário (10) irá se encher como um balão em concordância. Quando satisfeito com a quantidade de enchimento do implante mamário, o paciente irá simplesmente pressionar a câmara (23), de tal forma que a válvula (24) é fechada.
Quando se deseja levar o implante mamário (10) de volta para o estado flácido, o paciente pode simplesmente comprimir a sub-câmara (22) implantada subcutaneamente. Isto é mostrado na Figura 7B. a pressão aumentada na sub-câmara (22) irá fazer com que a válvula (24), a qual é projetada como uma válvula de alivio de pressão, abra de maneira a que o fluido flua da sub-câmara (22) para a sub-câmara (21). A sub-câmara (21) irá se expandir em concordância contra a força da mola (25). Isto por sua vez faz com que a segunda câmara de fluido (2) também se expanda, e fluido irá ser retirado da câmara de fluido (1) do implante mamário (10) para a câmara de fluido (2) implantada afastada do sistema servo.
Com o sistema servo mostrado nas Figuras 7A e 7B, a sub-câmara (22) pode ser mantida relativamente pequena de tal forma a não perturbar muito a aparência do paciente. Como efeito colateral negativo, a pressão que o paciente aplicou à sub-câmara (22) de maneira a superar a força da mola (25) é relativamente alta. Entretanto, se a carga da mola é mantida pequena, isto tem o efeito de que a dilatação da primeira câmara de fluido (1) no implante mamário (10) pela ação automática da mola (25) leva um pouco mais de tempo.
As Figuras 8A e 8B mostram um sistema servo diferente. A diferença aqui é que a segunda câmara de fluido (2) não é implantada afastada, mas faz parte do implante mamário (10). O implante (10) compreende uma placa traseira rígida (3) e uma parede de separação (26) relativamente rígida, mas relativamente flexível separando a primeira e a segunda câmara de fluido. A parede de separação (26) apresenta aberturas (27) para permitir que fluido seja trocado entre a primeira e a segunda câmara de fluido (1, 2). A parede de separação (2 6) é conectada fixamente à parede traseira rígida (3) , com sua posição normal mostrada na Figura 8A.
No sistema servo mostrado nas Figuras 8A e 8B a sub-câmara (21) é novamente na forma de fole que se estende entre a placa traseira rígida (3) e a parede de separação (26) relativamente rígida, mas não obstante elástica. Quando a sub-câmara (21) é preenchida com fluido da sub-câmara (22), a sub-câmara (21) irá se expandir no comprimento, desta forma separando a parede de separação (26) relativamente rígida e a placa traseira rígida (3). Isto por sua vez faz com que fluido flua da primeira câmara de fluido (1) através da parede de separação (2 6) para a segunda câmara de fluido (2). Como resultado, o formato do implante mamário (10) se altera, alteração esta que é mostrada na Figura 8B um pouco exagerada. Novamente, a maneira de controlar o fluxo de fluido entre as sub-câmaras (21) e (22) pode ser definida pelo usuário e realizada, por exemplo, da mesma maneira que descrita em relação às Figuras 7A e 7B. A força de mola requerida para comprimir a sub-câmara (21) de maneira a gerar um fluxo de retorno da segunda câmara de fluido (2) para a primeira câmara de fluido (1) é provida pela elasticidade da parede de separação (26) relativamente rígida, devido ao fato de ser fixamente conectada à placa traseira rígida (3), similar ao funcionamento de um arco (de um arco e flecha).
As Figuras 9A e 9B mostram uma nona realização com uma pluralidade de primeiras câmaras (1) no implante mamário (10). As primeiras câmaras (1) preenchem apenas parte do implante mamário (10), enquanto que a maior parte do implante mamário é preenchido com um material diferente, tal como uma espuma ou um silicone ou uma combinação destes. Colágeno artificialmente produzido pode ser também utilizado para preencher o implante mamário (10) . A segunda câmara de fluido (2) é novamente implantada subcutaneamente aqui. Como fica evidente a partir da Figura 9A, uma pequena quantidade de fluido transferido da segunda câmara de fluido (2) para a primeira câmara de fluido (1) do implante mamário irá causar uma alteração substancial no formato do implante mamário. A Figura 9B mostra o formato do implante mamário (10) com as primeiras câmaras de fluido (1) completamente infladas. Por compressão manual do implante mamário (10), conforme indicado pelas setas P na Figura 9B, o fluido nas primeiras câmaras de fluido (1) do implante mamário (10) pode ser instado de volta para a segunda câmara de fluido (2) implantada afastada, de maneira a recuperar o estado flácido mostrado na Figura 9A.
Uma válvula de não retorno de duas vias pode ser colocada na linha (29) que conecta a primeira e a segunda câmara de fluido (1, 2) . A válvula de não retorno de duas vias (28) é mostrada esquematicamente em mais detalhe na Figura 9C.
Ά figura 10 mostra uma décima realização para demonstrar que o implante mamário (10) pode compreender uma pluralidade de primeiras câmaras de fluido (1) em uma disposição arbitrária, e uma pluralidade de segundas câmaras de fluido (2) em conexão fluida com as primeiras câmaras de fluido (1) pode ser provida afastada do implante mamário (10). Em particular, as segundas câmaras de fluido (2) podem ser implantadas subcutaneamente para uso manual direto pelo paciente. Uma segunda câmara de fluido (2) pode ser conectada a uma ou mais das primeiras câmaras de fluido (1) . Da mesma forma, uma primeira câmara de fluido (1) pode ser conectada a uma ou mais das segundas câmaras de fluido (2). Isto permite o desenho do implante mamário (10) de acordo com necessidades muito pessoais.
A Figura 11 mostra um sistema de implante mamário mais complexo. A estrutura básica do sistema de implante mamário corresponde à estrutura descrita acima em relação às Figuras 9A e 9B, mas pode também ser completamente diferente. 0 que é importante na décima primeira realização da Figura 11 é uma bomba (P) acionada por um motor (M) e disposta para bombear fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido (1, 2) . A câmara de fluido (2) pode ser implantada em qualquer parte do corpo do paciente, tal como na cavidade abdominal.
O motor (M) é acionado com energia transmitida sem fio. Para este propósito, o sistema de implante mamário compreende um transmissor de energia (29) externo ao corpo do paciente e um dispositivo transformador de energia (30) no interior do corpo do paciente, preferivelmente implantado subcutaneamente, para transformar a energia sem fio em energia elétrica. Embora seja possível a utilização de um motor (M) adaptado para transformar diretamente a energia transmitida sem fio em energia cinética, ou, alternativamente, utilizar a energia transmitida sem fio transformada em energia elétrica por meio do dispositivo transformados de energia (30) para acionar o motor (M) conforme o dispositivo transformador de energia transforma a energia sem fio em energia elétrica, a realização específica mostrada na Figura 11 primeiramente armazena a energia elétrica transformada em um meio de armazenamento de energia (E) , antes de a fornecer ao motor (M) . De certo, é também possível que uma parte da energia elétrica transformada seja diretamente utilizada pelo motor, enquanto que outra parte da energia elétrica transformada seja armazenada no meio de armazenamento de energia (E). O meio de armazenamento de energia (E) inclui um acumulador tal como uma bateria recarregável e/ou um capacitor. É menos conveniente, mas possível, se implantar uma bateria normal como meio de armazenamento de energia (E) . NO entanto, uma bateria normal pode ser utilizada como fonte de energia para prover a energia sem fio a ser transmitida a partir do exterior do corpo do paciente.
O sistema de implante mamário mostrado na realização específica da Figura 11 inclui adicionalmente uma unidade de controle. A unidade de controle aqui compreende uma primeira parte (Cl) a ser utilizada pelo paciente a partir do exterior do corpo do paciente e uma segunda parte (C2) a ser implantada no interior do corpo do paciente. Dados podem ser, desta forma, transmitidos sem fio entre a primeira e a segunda parte (Cl, C2) da unidade de controle. Em adição ou alternativamente, a segunda parte implantável (C2) da unidade de controle pode ser programável por meio da primeira parte da unidade de controle. Preferivelmente, os dados são transmitidos entre a primeira e a segunda parte (Cl, C2) da unidade de controle da mesma maneira que a energia é transmitida, tal como por meio dos elementos (29) e (30).
A parte externa (Cl) da unidade de controle pode ser também substituída por um comutador operável manualmente simples para ativar a unidade de controle implantável (C2). Tal comutador é então disposto para implante subcutâneo de maneira a ser operável a partir do exterior do corpo do paciente. É também possível se combinar o comutador com uma parte externa (Cl) da unidade de controle.
Além disto, informação de retorno pode ser enviada entre a parte implantada (C2) e a parte externa (Cl) da unidade de controle. Tal informação de retorno pode incluir informação relacionada com a energia a ser armazenada no meio de armazenamento de energia (E) . A unidade de controle pode fazer uso de tal informação de retorno para ajustar a quantidade de energia sem fio transmitida pelo transmissor de energia (29). A informação de retorno pode ser relacionada com um equilíbrio de energia, o qual pode ser definido ou como o equilíbrio entre uma quantidade de energia sem fio recebida no interior do corpo humano e uma quantidade de energia consumida pelo motor e pela bomba, ou como o equilíbrio entre uma taxa de energia sem fio recebida no interior do corpo humano e uma taxa de energia consumida pelo motor e pela bomba.
A Figura 11 mostra uma porta de injeção (31) implantada sob a pele do paciente. Fluido pode ser adicionado ou removido do sistema de implante mamário por meio de uma seringa normal se houver necessidade. Embora apenas uma porta de injeção (31) seja mostrada na Figura 11, duas ou mais portas de injeção podem ser providas de maneira a permitir o ajuste individual do volume de fluido nas câmaras de fluido particulares. A porta de injeção (31) pode ser utilizada também para igualar uma diferença de pressão entre uma ou mais das câmaras de fluido.
Em contexto com uma décima segunda realização de um sistema de implante mamário, as Figuras 12A e 12B mostram uma maneira de implantar a segunda câmara ou câmaras de fluido afastada(s) do implante mamário sob o músculo peitoral. 0 implante mamário (10) é aqui formado por uma primeira câmara (1) única, mas pode também compreender mais de uma primeira câmara de fluido (1). É projetado para aumentar o volume de um seio natural (50) , no entanto pode da mesma forma ser projetado para substituir um seio amputado. A segunda câmara de fluido (2) (câmaras de fluido) funciona como um reservatório para a primeira câmara de fluido e é implantada afastada da primeira câmara de fluido (1) sob o músculo peitoral menor do paciente (40) próximo ao tórax do paciente. Uma bomba (5) é também implantada afastada do implante mamário (10) para trocar fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido (1, 2) . A bomba (5) pode ser combinada com um motor, unidade de controle e outras partes dos sistemas previamente descritos. No lugar ou em adição à bomba (5), outros elementos das realizações do sistema de implante mamário descritas acima podem ser combinados com esta décima segunda realização, tal como elementos implantados afastados para operação manual pelo paciente, válvulas de alivio de pressão e assim em diante.
Nesta décima segunda realização, a segunda câmara de fluido (2) é ampla e plana quando em comparação com a primeira câmara de fluido (1), isto é, apresenta uma razão superficie/volume substancialmente maior que a primeira câmara de fluido (1). Isto permite uma alteração de volume subjetiva substancial do seio (50) do paciente a ser obtida por bombeamento de fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido (1, 2) , como pode ser observado por uma comparação das Figuras 12A e 12B mostrando o sistema de implante mamário com a primeira e a segunda câmara de fluido (1, 2) preenchidas diferentemente.
Devido às dimensões relativas da segunda câmara de fluido, a segunda câmara de fluido (2) apresenta meramente a função de prover um reservatório para a primeira câmara de fluido (1) e em si não contribui muito para o formato do seio (50) do paciente. É por esta razão acurado se dizer que a primeira câmara de fluido (1) faz parte do implante mamário (10), enquanto que a segunda câmara de fluido (2) meramente funciona como um reservatório, é "implantada afastada" e, desta forma, não faz parte do implante mamário (10), mesmo embora seja localizada na área do seio do paciente acima do tórax. Alternativamente, onde a razão superficie/volume da primeira e da segunda câmara de fluido (1, 2) é da mesma ordem de magnitude, em particular quase idêntica, uma alteração de volume em qualquer uma das câmaras de fluido efetivamente contribui para uma alteração do formato do seio (50) do paciente, caso em que é acurado se dizer que ambas a primeira e a segunda câmara de fluido (1, 2) fazem parte do implante mamário (10).
É de consideração e pode mesmo ser preferível se colocar tanto a segunda câmara de fluido (2) quanto a pelo menos uma primeira câmara de fluido (1) sob o músculo peitoral menor (40) do paciente ou se colocar a primeira câmara de fluido (1) entre os músculos peitorais maior e menor do paciente. Neste caso a primeira câmara de fluido (1) ainda seria considerada como fazendo parte do implante mamário (10) e a segunda câmara de fluido (2) ainda seria considerada como implantada afastada do implante mamário (10), quando devido a suas razões superfície/volume substancialmente diferentes a segunda câmara de fluido (2) meramente funciona como um reservatório não contribuindo substancialmente para o formato geral do seio (50) do paciente e a primeira câmara de fluido (1) contribui principalmente para as variações de formato do seio (50) do paciente. Alternativamente, quando ambas a primeira e a segunda câmara de fluido (1, 2) apresentam substancialmente a mesma razão superfície/volume, então também alterações de volume na segunda câmara de fluido (2) contribuem substancialmente para as alterações de formato do seio (50) do paciente e, por esta razão, deve ser considerada como fazendo parte do implante mamário.
As Figuras 13A e 13B mostram, em contexto com uma décima terceira realização de um sistema de implante mamário, uma maneira diferente de como a segunda câmara de fluido ou câmaras de fluido podem ser implantadas afastadas do implante mamário sob o músculo peitoral. Esta realização difere da descrita em relação às Figuras 12A e 12B no fato da segunda câmara de fluido (2) (ou câmaras de fluido) ser implantada entre o músculo peitoral menor (40) e o músculo peitoral maior (41) do paciente. Também nesta décima terceira realização, a segunda câmara de fluido (2) é ampla e plana quando em comparação com a primeira câmara de fluido (1) , isto é, apresenta uma razão superfície/volume substancialmente maior que a da primeira câmara de fluido (1) , de tal forma que uma alteração de volume subjetiva substancial do seio (50) do paciente pode ser obtida por bombeamento de fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido (1, 2) . A disposição da segunda câmara de fluido (2) entre os músculos peitorais maior e menor pode ser mais conveniente para o paciente.
Novamente, é concebível e pode mesmo ser preferível se colocar tanto a segunda câmara de fluido (2) quanto a primeira câmara de fluido (1) entre os músculos peitorais.

Claims (15)

  1. Sistema de implante mamário que compreende: uma pluralidade de câmaras incluindo pelo menos uma primeira câmara de fluido (1) e pelo menos uma segunda câmara de fluido (2), a dita primeira câmara de fluido e a dita segunda câmara de fluido serem adaptadas para implante no corpo humano com a dita pelo menos uma primeira câmara de fluido formando parte de um implante mamário (10), as ditas câmaras de fluido sendo interconectadas quando implantadas de tal forma que fluido pode ser trocado entre a primeira e a segunda câmara de fluido de forma a alterar seus respectivos conteúdos de fluido, caracterizado pelo fato de pelo menos uma das ditas pelo menos segunda câmara de fluido (2) ser adaptada para implante no interior do corpo humano em relação de afastamento ao implante mamário (10) de tal forma a formar um reservatório para a pelo menos uma primeira câmara de fluido (1), o sistema compreendendo adicionalmente pelo menos um conduto entre a segunda câmara de fluido implantável em afastamento e a pelo menos uma primeira câmara de fluido para intercâmbio de fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido.
  2. Sistema de implante mamário de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do implante mamário apresentar um volume variável, o volume sendo variável pelo intercâmbio de fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido.
  3. Sistema de implante mamário de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de compreender mais de duas câmaras de fluido.
  4. Sistema de implante mamário de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de duas ou mais das ditas pelo menos uma câmara de fluido fazer parte do implante mamário.
  5. Sistema de implante mamário de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de compreender uma válvula adaptada para trocar fluido em comunicação entre a pelo menos uma segunda câmara de fluido e qualquer uma das primeiras câmaras de fluido.
  6. Sistema de implante mamário de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de duas ou mais das ditas segundas câmaras de fluido serem adaptadas para implante no interior do corpo humano em relação de afastamento com o seio.
  7. Sistema de implante mamário de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de compreender condutos individuais entre as duas ou mais segundas câmaras de fluido e a pelo menos uma primeira câmara de fluido para intercâmbio individual de fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido.
  8. Sistema de implante mamário de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de compreender pelo menos uma terceira câmara de fluido, onde a pelo menos uma terceira câmara de fluido é isolada da primeira e da segunda câmara de fluido.
  9. Sistema de implante mamário de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato da pelo menos uma terceira câmara de fluido fazer parte do implante mamário e conter um fluido compressível, e pelo fato da primeira e da segunda câmara de fluido conterem um fluido incompressível, a disposição sendo tal que o intercâmbio de fluido entre a primeira e a segunda câmara de fluido resulta em uma troca de pressão dentro da pelo menos uma terceira câmara de fluido, desta forma causando uma alteração de volume do implante mamário.
  10. Sistema de implante mamário de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de pelo menos uma das ditas segundas câmaras de fluido ser adaptada para implante na cavidade abdominal do paciente, ou no interior da área peitoral do paciente, ou externamente ao tórax, ou preferivelmente sob o músculo peitoral menor ou entre os músculos peitorais, maior e menor.
  11. Sistema de implante mamário de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato da razão superfície/volume da segunda câmara de fluido adaptada para implante externamente ao tórax ser maior que a razão superfície/volume da pelo menos uma primeira câmara de fluido do implante mamário.
  12. Sistema de implante mamário de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de pelo menos uma das ditas pelo menos uma segunda câmara de fluido ser adaptada para ser implantada subcutaneamente de tal forma que fluido pode ser trocado pelo menos entre a primeira e a segunda câmara de fluido por compressão manual de uma ou de outra câmara de fluido, desta forma, fazendo com que o fluido flua de uma câmara de fluido para a outra câmara de fluido, o referido sistema de implante mamário compreendendo preferivelmente pelo menos uma válvula (28) entre a primeira e a segunda câmaras de fluido.
  13. Sistema de implante mamário de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que mais de uma primeira câmara de fluido fazer parte do implante mamário pelo que mais de uma segunda câmara de fluido ser adaptada para ser implantada subcutaneamente de tal forma que fluido pode ser trocado entre a primeira e a segunda câmara de fluido por compressão manual de uma ou de outra segunda câmara de fluido, desta forma fazendo com que fluido flua de uma ou da outra segunda câmara de fluido para a uma ou mais das primeiras câmaras de fluido, o referido sistema de implante mamário compreendendo preferivelmente pelo menos uma válvula entre a primeira e a segunda câmaras de fluido para cada uma das segundas câmaras de fluido.
  14. Sistema de implante mamário de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato da pelo menos uma válvula incluir uma válvula de alívio de pressão que se abre a uma pressão predeterminada.
  15. Sistema de implante mamário de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato da válvula de alívio de pressão ser uma válvula de duas vias que se abre em uma ou outra direção, dependendo do lado em que a pressão predeterminada é aplicada, sendo que a válvula de pressão de duas vias compreende uma válvula flap que automaticamente é propendida para sua posição de fechamento.
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