BRPI0900973B1 - dispositivo de sensor óptico, e, sensor de luz/chuva - Google Patents
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Abstract
dispositivo de sensor óptico, e, sensor de luz/chuva. um dispositivo de sensor óptico tem uma unidade de sensor o qual inclui um emissor de luz (24), um receptor de luz (26), e uma placa de lente (12) que é usado para acoplar um feixe de raios irradiados pelo emissor de luz (24), para dentro e para fora de uma vidraça, e direcionando-o sobre o receptor de luz (26). a placa de lente (12) inclui uma estrutura combinada fresnel (16a, 16b) tendo uma estrutura de lente fresnel (18a, 18b) e uma estrutura de refletor fresnel (20a, 20b) sobre uma primeira superficie (12a) faceando o emissor de luz (24) e o receptor de luz (26), e uma estrutura de refletor fresnel (22a, 22b) sobre uma segunda superficie oposta (12b) faceando a vidraça. a configuração é especialmente adequada para uso como um sensor de chuva. sem o emissor de luz o dispositivo de sensor é adequado para ser usado como um sensor de luz.
Description
(54) Título: DISPOSITIVO DE SENSOR ÓPTICO, E, SENSOR DE LUZ/CHUVA (51) Int.CI.: B60Q 3/00; G02B 3/08; B60S 1/08 (30) Prioridade Unionista: 22/04/2008 DE 10 2008 020 171.5 (73) Titular(es): TRW AUTOMOTIVE ELECTRONICS & COMPONENTS GMBH (72) Inventor(es): ULRICH BACKES (85) Data do Início da Fase Nacional: 31/03/2009 “DISPOSITIVO DE SENSOR ÓPTICO, E, SENSOR DE LUZ/CHUVA”
A presente invenção se refere a um dispositivo de sensor óptico que é adaptado para ser acoplado a uma vidraça, em particular a um para-brisas de um veículo a motor.
Dispositivos sensores deste tipo são usados principalmente como sensores de chuva em veículos a motor para um acionamento automático dos limpadores de para-brisas e como sensores de luz para controlar a iluminação do veículo. O uso das lentes tradicionais para influenciar o trajeto do raio, tal como, por exemplo, as lentes de um sensor de chuva mostrado na EP 1 068 112 B1, as quais são inclinadas em direção ao para-brisas, exige uma quantidade de espaço comparativamente grande.
O uso de estruturas holográficas permite realizar projetos menores, como é conhecido a partir da e.g. WO 03/026937 Al. Esses sensores são baseados no princípio da difração com a ajuda dos elementos difrativos e portanto têm a desvantagem de princípio de indução de uma eficiência luminosa útil substancialmente mais baixa e uma sensibilidade mais alta para difundir luz.
DE 19608648 Cl propõe um dispositivo de sensor óptico no qual a entrada da luz e as superfícies de saída da unidade guia de onda óptica são configuradas na forma de lentes Fresnel. Mas, desde que as superfícies do guia de onda óptico no qual as lentes configuradas são perpendiculares a superfícies da vidraça, este dispositivo exige uma quantidade de espaço muito grande.
As desvantagens básicas do sensor de chuva óptico da arte anterior ou dispositivos sensores de luz do dia são encontradas na alta despesa de produção e na relação desfavorável das dimensões do sensor com o tamanho da área da superfície sensível ao uso.
A invenção provê um dispositivo de sensor óptico o qual com condições ópticas ótimas, exige apenas um muito pequeno espaço estrutural e tem uma sensibilidade a qual é tão baixa quanto possível para detectar objetos e luz estranha.
Com esse objetivo, em uma primeira configuração do dispositivo de sensor óptico, uma unidade de sensor é provida a qual inclui um emissor de luz, um receptor de luz, e uma placa de lente que é usada para acoplar um feixe de raios, irradiado pelo emissor de luz para dentro e para fora da vidraça e direcionando-o para o receptor de luz. A placa de lente inclui uma estrutura Fresnel combinada tendo uma estrutura de lente Fresnel e uma estrutura de refletor Fresnel em uma primeira superfície faceando o emissor de luz e o receptor de luz, e uma estrutura de refletor Fresnel em um oposto, segunda superfície faceando a vidraça. Essa configuração é especialmente adequada para uso como um sensor de chuva.
Nesse caso, a unidade de sensor na placa de lente tem duas estruturas Fresnel isoladas, combinadas, adjacentes uma a outra, tendo estruturas de refletor Fresnel localizadas opostamente. O emissor de luz é colocado no ponto focal de uma estrutura de lente Fresnel e o receptor de luz é colocado no ponto focal de outra estrutura de lente Fresnel. O feixe de raios emitidos pelo emissor de luz é colimado por uma estrutura Fresnel combinada, passa perpendicularmente através da placa de lente, é direcionada contra a vidraça em um ângulo pela estrutura do refletor Fresnel associado e totalmente refletido pela vidraça, e é então acoplado à placa de lente pela estrutura do refletor Fresnel que é associada à outra estrutura Fresnel combinada, e é direcionado perpendicularmente através da placa de lentes sobre a outra estrutura Fresnel combinada e focada no receptor de luz pela outra estrutura Fresnel combinada. O fato de que todos os elementos oticamente ativos são concentrados na placa de lente resulta em um mínimo espaço exigido. Ao mesmo tempo, é obtida uma grande e útil superfície de sensor.
Em uma segunda configuração do dispositivo de sensor óptico é provido uma unidade de sensor a qual inclui um receptor de luz e uma placa de lente que é usada para acoplar um feixe de raios incidentes sobre a vidraça, fora da vidraça e direcionando isso sobre o receptor de luz. A placa de lente inclui uma estrutura Fresnel combinada tendo uma estrutura de lente Fresnel e uma estrutura de refletor Fresnel em uma primeira superfície faceando o receptor de luz, e uma estrutura de refletor Fresnel em uma segunda superfície oposta, faceando a vidraça. Essa configuração é especialmente adequada para uso como um sensor de luz.
Neste caso, um feixe de raios encontrando-se paralelamente sobre a vidraça, passa através dela em um ângulo e é então acoplada dentro da placa de lente pela estrutura de refletor Fresnel e direcionada perpendicularmente atravessa placa de lente sobre a estrutura Fresnel combinada e enfoca o receptor de luz pela outra estrutura Fresnel combinada. Aqui também, todos os elementos ópticos ativos são concentrados na placa de lente, de forma que é obtida a exigência de um espaço mínimo. Ao mesmo tempo, um excelente efeito direcional é alcançado para a luz a ser detectada.
Em uma configuração vantajosa de um sensor de luz/chuva, ambas as configurações do dispositivo de sensor óptico são combinadas e compartilham uma placa de lente comum tendo todas as estruturas Fresnel combinadas e estruturas de refletor Fresnel formadas aí.
Desenvolvimentos expedientes e adicionalmente vantajosos do dispositivo de sensor óptico de acordo com a invenção ficarão claros a partir das reivindicações dependentes.
A invenção será explicada em maiores detalhes abaixo nas bases de configurações preferidas e com referência aos desenhos anexos, nos quais:
Figura 1 mostra esquematicamente uma vista seccional diagramática de uma unidade de sensor de um sensor de chuva;
Figura 1 a mostra esquematicamente um detalhe ampliado da estrutura Fresnel de fundo da Figura 1;
Figura 2 mostra esquematicamente uma vista seccional ampliada de uma estrutura de refletor Fresnel;
Figuras 3a a 3c mostram esquematicamente vistas seccionais transversais correspondentes de diferentes configurações;
Figura 4 mostra esquematicamente uma vista seccional diagramática do lado emissor de luz de uma configuração especial de uma unidade de sensor de um sensor de chuva;
Figura 5 mostra esquematicamente uma vista seccional diagramática de um sensor de luz do dia.
Um sensor de chuva é geralmente incluído em duas unidades de sensor ópticas idênticas. Uma unidade de sensor desse tipo é esquematicamente ilustrada na Figura 1. A unidade de sensor é presa ao parabrisas 10 de um veículo a motor. O elemento oticamente ativo da unidade de sensor é uma placa de lente 12. A placa de lente 12 é oticamente acoplada ao para-brisas 10 por meio de uma camada de acoplador 14.
Na primeira superfície 12a faceando para fora a partir do parabrisas 10, a placa de lente 12 é provida com duas estruturas Fresnel idênticas 16a, 16b, as quais são colocadas a uma pequena distância uma da outra. Ambas as estruturas Fresnel 16a, 16b são projetadas para serem racionalmente simétricas com relação a um eixo A e B, respectivamente. As estruturas Fresnel 16a, 16b podem ser divididas em uma parte interna e uma parte externa tendo uma distância radial a partir do eixo A ou B maior do que o eixo radial interno. A parte interna constitui uma estrutura de lente Fresnel 18a e 18b; a parte externa constitui uma estrutura de refletor Fresnel 20a e 20b. A seguir, as estruturas Fresnel na primeira superfície 12a da placa de lente 12 faceando para fora a partir do para-brisas 10 são, portanto referenciadas às estruturas Fresnel combinadas 16a e 16b.
Como pode ser visto em particular, em um detalhe ampliado da Figura 1 a, tanto a estrutura de lente Fresnel 18 a e 18b como a estrutura de refletor Fresnel 20a e 20b têm um perfil tipo dentes de serra, os flancos da estrutura de refletor Fresnel 20a e 20b faceando o eixo A e B, respectivamente, sendo mais íngremes e maiores que os flancos correspondentes da estrutura de lente Fresnel 18a e 18b.
Em uma segunda superfície 12b faceando o para-brisas 10, oposto às estruturas Fresnel combinadas 16a 16b, a placa de lente 12 é provida com duas estruturas de refletor Fresnel 22a e 22b as quais são espelho simétrico em relação à vidraça plana M da placa de lente 12. De forma semelhante às estruturas do refletor Fresnel 20a, 20b da primeira superfície 12a, as estruturas de refletor Fresnel 22a, 22b da segunda superfície 12b também consistem de formações de superfície fina as quais são altemadamente levantadas e abaixadas.
Um emissor de luz 24 é colocado no ponto de foco da estrutura de lente Fresnel 18 a. a qual se estende no eixo A, associado à simetria rotacional. Um receptor de luz 26 é colocado no ponto de foco da estrutura de lente Fresnel 18b, a qual se estende no eixo associado de simetria rotacional B.
O emissor de luz 24 irradia luz em uma faixa de frequência particular; nessa conexão, o termo “luz” não é limitado à luz visível, mas, pode mais particularmente ser radiação na faixa infravermelha. O feixe de raios divergente emitido pelo emissor de luz 24 é remodelado pela estrutura Fresnel combinada 16 a para dentro da luz paralela a qual atravessa a placa de lente 12 perpendicularmente. A estrutura Fresnel combinada 16 a é designada aqui tal que aqueles feixes de raios os quais são incidentes sobre a estrutura de lente Fresnel 18a são apenas refratados, em que aqueles raios do feixe os quais são incidentes sobre a estrutura de refletor Fresnel 20 a são refratados e refletidos (ver Figuras 1 e la). Na análise final, a todos os raios é dada a mesma direção, de forma como um todo um feixe de raios é produzido.
Como será entendido, com referência à Figura la, a posição (radial) da borda entre a estrutura de lente Fresnel 18a e 18b e a estrutura de refletor Fresnel 20a e 20b depende do ângulo de incidência dos raios de luz do feixe de raios a partir do emissor de luz 24 sobre o flanco do lado direito (de acordo com a ilustração na Figura 1 a) da estrutura de lente Fresnel 18 a na qual os raios de luz são refratados. A inclinação desses flancos é predefinida pelo fato de que os raios refratados são destinados a correr perpendicularmente através da placa de lente 12. Como a distância radial do eixo A aumenta, isso determina que o ângulo de incidência se tome menor e menor. Uma transição sensível para a estrutura de refletor Fresnel 20a é provida nesse ponto no qual o ângulo de incidência descería de um valor predeterminado (isto é, raios de luz incidiríam sobre os flancos em um ângulo pequeno demais).
Tendo passado através da placa de lente 12, o feixe de raios paralelo é refletido pela estrutura de refletor Fresnel 22 a em um ângulo para a vidraça da placa de tente 12e entra a camada de acoplamento 14. Passando através da camada de acoplamento 14, o feixe de raios entra no para-brisas 10 e é totalmente refletido na superfície interna oposta 10a do mesmo. Passa então através do para-brisas 10 novamente, entra a camada de acoplamento 14 e é defletida pela estrutura de refletor Fresnel 22b de forma que passa perpendicularmente através da placa de lente 12. A estrutura Fresnel combinada 16b transforma eventualmente o feixe de raios paralelo em um feixe de raios convergente o qual encontra sobre o receptor de luz 26.
As estruturas de refletor Fresnel 22a, 22b exibem poucas características especiais as quais serão explicadas agora com referencia à Figura 2. As formações de superfície das estruturas de refletor Fresnel 22 a, 22b são geralmente moldadas como dentes de serra em seção transversal e constituem várias seções em forma de prisma. Um primeiro flanco 221 se estende continuamente, reto a partir da base para o ápice; um segundo flanco consiste de duas seções 222 e 223. A seção 222 do segundo flanco (no lado direito da Figura 2) é menos íngreme que a segunda seção 223, a qual é também mais íngreme do que o flanco 22 b
Os índices refrativos nl e n2 dos materiais refrativos a partir dos quais a placa de tente 12 e a camada de acoplamento 14 são feitas são cuidadosamente coincidentes como são os ângulos nos flancos das estruturas de refletor moldadas como dentes de serra 22 a, 22b. Um raio de luz L que passa perpendicularmente através da placa de lente 12 é incidente no flanco
221 em um ângulo agudo a, é totalmente refletido, e é incidente sobre o flanco
222 em um ângulo β. Na configuração mostrada na Figura 2, o ângulo β é igual a 90 graus, de forma que o ângulo de saída y também mede 90 graus. Como resultado, não ocorre nenhuma refração de luz no flanco 222.
Os índices refrativos nl e n2 diferem apenas levemente um do outro. Uma condição para a reflexão total do raio de luz no flanco 221 é que o ângulo de incidência é maior que o seno do arco da relação dos índices refrativos. Uma vez que a relação dos índices refrativos difere apenas levemente de 1, o ângulo de incidência α deve ser relativamente plano. Por exemplo, um ângulo máximo de incidência α de aproximadamente 26 graus resulta pelo emparelhar de materiais de policarbonato para a placa de lente 12 e borracha de silicone para a camada de acoplamento 14. Esse ângulo determina a mínima declividade da estrutura do refletor. A declividade atual é determinada pelo fato de que o raio de luz existente em direção ao para-brisas 10 tem o ângulo necessário para a reflexão total na vidraça. O ângulo de entrada desejável para a reflexão total no para-brisas 10 geralmente é de aproximadamente 45 graus. Este ângulo é compatível com a demanda feita na geometria das estruturas do refletor Fresnel 22a, 22b.
A Figura 3 a mostra novamente, esquematicamente a condução da luz a qual pode ser alcançada com a geometria das estruturas de refletor Fresnel 22a, 22b, ilustradas na Figura 2. Nenhuma refração de luz ocorre na camada de limite entre a placa de lente 12 e a camada de acoplamento 14. A conseqüência é uma iluminação não ótima da superfície do sensor formada pela totalidade da superfície refletora do para-brisas 10.
As condições são até mesmo mais desfavoráveis na Figura 3b, onde a seção 222 no flanco do lado direito da estrutura em forma de dentes de serra é até mais plana. Uma vez que os raios de luz são incidentes sobre o flanco 222 em um ângulo diferente de 90 graus, ocorre uma refração de luz em uma direção matematicamente negativa (à direita na Figura 3 b). Os feixes de raios na saída são até mais estreitos que na Figura 3a.
Condições de iluminação ótimas são mostradas pela geometria na Figura 3c. Aqui o flanco do lado direito da estrutura de dentes de serra nessa Figura é indivisível e contínua e feita para ser mais íngreme que o flanco do lado esquerdo. No flanco do lado direito uma refração ocorre em um sentido matematicamente positivo (para a esquerda na Figura 3c). O ângulo de impacto para o raio de luz no flanco do lado esquerdo é ainda compatível com a condição para reflexão total. O feixe de raios refratados no flanco direito apenas toca o ápice de uma estrutura de dentes de serra vizinha. Isso produz uma iluminação completa da superfície do sensor no para-brisas
10.
De acordo com um enfoque diferente, o princípio explicado acima de uma iluminação que é tão compreensível quanto possível da superfície do sensor é parcialmente abandonada em favor de uma supressão de luz estranha melhorada. De fato, deve ser levado em conta que luz estranha (e.g. luz do sol) agindo de fora sobre o para-brisas 10 pode igualmente ser incidente sobre o receptor de luz 26. Testes e simulações têm mostrado que dentro de condições esboçadas discutidas acima um projeto substancialmente simétrico da estrutura na forma de dente de serra resulta em uma insensibilidade melhor possível à luz estranha. Uma configuração configurada de acordo com essa abordagem é mostrada na Figura 4.
Um projeto simétrico nesse contexto pretende significar que os flancos esquerdo e direito são diretos (sem subdivisão) e têm substancialmente a mesma inclinação relativa ao plano do para-brisas 10 ou a placa de lente 12. Além disso, o projeto “substancialmente” simétrico da estrutura em forma de dente de serra pretende explicitamente incluir desvios dentro de uma faixa de tolerância usual e levar em consideração as diferenças nos índices refrativos da placa de lente 12 e a camada de acoplamento 14.
Para uma perfeita função das configurações descritas acima das estruturas de refletor Fresnel 22 a, 22b, é necessário para a camada de acoplamento 14 estar em contato com a superfície das estruturas do refletor 22 a, 22b de uma maneira de ajuste de forma e sem inclusão de bolhas de ar ou semelhante.
A configuração de um dispositivo de sensor óptico mostrada na Figura 5 é um sensor de luz do dia sensível a direção. A unidade de sensor mostrada aqui novamente tem uma placa de lente 12 servindo como um elemento óptico; nesse caso a placa de lente tem apenas uma estrutura Fresnel combinada 16 e localizada oposta a mesma, uma estrutura de refletor Fresnel correspondente 22. A estrutura Fresnel combinada 16 é da mesma construção como no dispositivo de sensor de chuva ilustrado na s Figuras 1 e 4 e adequadamente inclui uma estrutura (interna) de lente Fresnel e uma estrutura de refletor Fresnel (externo), embora apenas uma estrutura de lente Fresnel seja mostrada na Figura 5, a fim de simplificar.
O receptor de luz 26 é colocado no ponto focal da estrutura de lente Fresnel. A placa de lente 12 é acoplada ao para-brisas 10 por meio da camada de acoplamento 14, o ângulo de inclinação do para-brisas 10, chegando a aproximadamente 27 graus na configuração de exemplo mostrada. Para a geometria da estrutura de refletor de Fresnel 22 são aplicados os mesmos critérios que foram aplicados às configurações descritas anteriormente, as quais se referem a um sensor de chuva.
O sensor de luz do dia é sensível à luz que incide no parabrisas 10 horizontalmente e é refratada obliquamente para baixo sobre sua incidência na vidraça e passa através da camada de acoplamento 14 para impactar a estrutura de refletor Fresnel 22, a qual deflete os raios de luz e os direciona particularmente através da placa de lente 12 e sobre a estrutura Fresnel combinada 16, a qual foca a luz sobre o receptor de luz 26.
Na prática, são exigidos sensores de chuva/luz combinados. O sensor de chuva contém um número de unidades de sensores do tipo mostrado na Figura 1 ou Figura 4.
As unidades de sensor são colocadas adjacentes uma a outra e partilham uma placa de lente comum 12. As estruturas oticamente ativas do sensor de luz do dia mostrado na Figura 5 são colocadas também na mesma placa de lente 12. Sensores adicionais são providos e exigidos, os quais são capazes de receber luz de diferentes direções. Luz ambiente não direcional pode ser adicionalmente detectada através de uma porção da placa de lente 12 que não está ou está apenas levemente ativa.
A placa de lente 12 pode ser produzida usando-se uma técnica de moldagem de injeção convencional. Como uma alternativa, uma técnica de estampagem pode ser usada.
Para evitar um mau funcionamento causado pela luz sendo acoplada dentro e/ou fora de uma forma indesejada, cujas possíveis causas serão discutidas em maiores detalhes abaixo, pelo menos parte das superfícies não ativas da placa de lente 12 é provida com estruturas reffativas ou reflexivas, tais como, e.g. elementos retrorreflexivos (chamados refletores de reflexo). Isso determina que a luz que não é incidente sobre as superfícies oticamente ativas sejam defletidas para direções “inofensivas”. Alternativamente, a porção não ativa oticamente pode ser provida em um ou em ambos os lados com uma impressão que é impérvia à luz. De fato, basicamente existe a possibilidade de que adicionalmente ao feixe de luz paralelo desejável que é usado para a iluminação do para-brisas 10 em um ângulo de 45 graus, adicionalmente, raios de luz indesejáveis iluminam o objeto tal como grãos de areia, os quais são localizados na frente da face frontal do para-brisas 10 e assim não constituir nenhuma umidade. Parte dos raios de luz pode ser refletida nesses objetos novamente e podem possivelmente chegar ao receptor de luz 26 dessa maneira. Adicionalmente, como já foi anteriormente mencionado, luzes estranhas agindo a partir do exterior (por exemplo, a luz do sol) podem alcançar o receptor de luz 26. Também, luz proveniente do emissor de luz 24 pode, possivelmente, chegar ao receptor de luz 26, diretamente por reflexão múltipla (i. e sem o “desvio” através do para-brisa 10). Todos esses efeitos podem levar a um falso reconhecimento de umidade.
Claims (2)
1/6
1. Dispositivo de sensor óptico que é adaptado para ser acoplado a uma vidraça, em particular a um para-brisas (10) de um veículo a motor, incluindo uma unidade de sensor a qual inclui um emissor de luz (24), um receptor de luz (26), e uma placa de lente (12) que é usado para acoplar um feixe de raios, irradiados pelo emissor de luz (24), dentro e fora de uma vidraça, direcionando-o para o receptor de luz (26), caracterizado pelo fato de que a placa de lente (12) inclui uma estrutura Fresnel combinada (16a, 16b) tendo uma estrutura de lente Fresnel (18a, 18b) e uma estrutura de refletor Fresnel (20a, 20b) em uma primeira superfície (12a) faceando o emissor de luz (24) e o receptor de luz (26) e uma estrutura de refletor Fresnel (22 a, 22b) em um oposto, segunda superfície (12b) faceando a vidraça.
2. Dispositivo de sensor óptico que é adaptado para ser acoplado a uma vidraça, em particular a um para-brisas (10) de um veículo a motor, incluindo uma unidade de sensor a qual inclui um receptor de luz (26), e uma placa de lente (12) que é usado para acoplar um feixe de raios, incidentes sobre a vidraça, direcionando-o para o receptor de luz (26), caracterizado pelo fato de que a placa de lente (12) inclui uma estrutura Fresnel combinada (16) tendo uma estrutura de lente Fresnel e uma estrutura de refletor Fresnel em uma primeira superfície (12a) faceando o receptor de luz (26) e uma estrutura de refletor Fresnel (22) em um oposto, segunda superfície (12b) faceando a vidraça.
3. Dispositivo de sensor óptico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a estrutura combinada Fresnel (16a) da primeira superfície (12a) remodela um feixe de raios divergentes para um feixe de raios paralelos.
4. Dispositivo de sensor óptico de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a estrutura combinada Fresnel (16a, 16b; 16) da primeira superfície (12a) remodela um feixe de raios acoplados fora da vidraça e atravessando a placa de lente (12) em um feixe de raios convergente.
5. Dispositivo de sensor óptico de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o feixe de raios paralelos atravessa a placa de lente (12) perpendicularmente.
6. Dispositivo de sensor óptico de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a estrutura combinada Fresnel (16a; 16b; 16) da primeira superfície é uma estrutura rotativamente simétrica para focalizar um feixe de raios divergentes ou paralelos.
7. Dispositivo de sensor óptico de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a estrutura de refletor Fresnel (20a e 20b) da estrutura Fresnel combinada (16a, 16b; 16) tem uma distância radial maior a partir do eixo (A, B) de simetria rotativa que a estrutura de lente Fresnel (18a, 18b) da estrutura Fresnel combinada (16a, 16b; 16).
8. Dispositivo de sensor óptico de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a estrutura de refletor Fresnel (22a, 22b; 22) da segunda superfície (12b) é uma estrutura linear para defletir um feixe de raios paralelo em uma direção específica.
9. Dispositivo de sensor óptico de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a placa de lente (12) é acoplada à vidraça por uma camada de acoplamento (14) que está em contato de ajuste de forma com a estrutura de refletor Fresnel (22a, 22b; 22) da segunda superfície (12b).
10. Dispositivo de sensor óptico de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a estrutura de refletor Fresnel (22a, 22b; 22) da segunda superfície (12b) reflete nas superfícies internas.
11. Dispositivo de sensor óptico de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a estrutura de refletor
Fresnel (22a, 22b; 22) da segunda superfície (
12b) é geralmente em seção transversal em forma de dentes de serra, tendo os primeiros flancos (22 ]), no qual ocorre a reflexão, e segundos flancos (222, 223), nos quais um feixe de raios paralelos entra ou sai.
5 12. Dispositivo de sensor óptico de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que os segundos flancos (222, 223) são perpendicularmente transversais.
13. Dispositivo de sensor óptico de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a refração da luz é efetuada
10 nos segundos flancos (222, 223).
14. Dispositivo de sensor óptico de acordo com as reivindicações 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que os segundos flancos têm duas seções (222, 223) de diferentes declividades, as seções com menos declive (222) formando as superfícies de entrada e saída.
15 15. Dispositivo de sensor óptico de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que os segundos flancos (222,
223) formam superfícies de entrada e saída, respectivamente, as quais são mais íngremes do que os primeiros flancos.
16. Dispositivo de sensor óptico de acordo com a
20 reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que os primeiros e segundos flancos (22b 222, 223, respectivamente) são feitos para ser substancialmente simétricos em relação um a outro.
17. Dispositivo de sensor óptico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma unidade de
25 sensor para a qual são formadas duas estruturas Fresnel separadas, combinadas (16a, 16b) na placa de lente (12), adjacentes uma a outra, incluindo uma estrutura de lente Fresnel (18a, 18b) e uma estrutura de refletor Fresnel (20a, 20b) com estruturas de refletor Fresnel localizadas opostamente (22a, 22b), e o emissor de luz (24) é colocada no ponto de foco de uma estrutura de lente Fresnel (18 a) e o receptor de luz (26) é colocado no ponto de foco de outra estrutura de lente Fresnel (18b), o feixe de raios emitidos pela emissor de luz (24) sendo colimado por uma estrutura Fresnel combinada (18a), passando perpendicularmente através da placa de lente (12) sendo
5 direcionado contra uma vidraça em um ângulo pela estrutura de refletor Fresnel oposta (22a) e totalmente refletido pela vidraça, e sendo acoplado na placa de lente (12) pela estrutura de refletor Fresnel (22b) à outra estrutura Fresnel combinada (16b) e sendo direcionado perpendicularmente através da placa de lente (12) sobre a outra estrutura Fresnel combinada (16b) e focado
10 sobre o receptor de luz (26) pelo posterior.
18. Dispositivo de sensor óptico de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que inclui um número de unidades de sensores os quais têm uma placa de lente partilhada (12).
19. Dispositivo de sensor óptico de acordo com a
15 reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que um feixe de raios incidente sobre uma vidraça em um ângulo estreito de detecção atravessa a vidraça em um ângulo e assim acoplado na placa de lente (12) pela estrutura de refletor Fresnel (22) oposto à vidraça e direcionado perpendicularmente através da placa de lente (12) sobre a estrutura Fresnel combinada (16) e focado sobre o
20 receptor de luz (26) pelo posterior.
20. Sensor de luz/chuva, caracterizado pelo fato de compreender um dispositivo de sensor óptico como definido na reivindicação 17 combinado com um dispositivo de sensor óptico como definido na reivindicação 19, os dispositivos de sensor tendo uma placa de lente
25 partilhada (12).
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