BRPI0823185A2 - sistema de manejo de contêiner compreendendo um guindaste e uma pluralidade de elementos de base que podem ser montados no alto de contêineres para sustentação do guindaste e transporte dos contêineres - Google Patents

sistema de manejo de contêiner compreendendo um guindaste e uma pluralidade de elementos de base que podem ser montados no alto de contêineres para sustentação do guindaste e transporte dos contêineres Download PDF

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Abstract

"sistema de manejo de contêiner compreendendo um guindaste e uma j:'luralidade de elementos de base que podem ser montados no alto de contêineres pa- ra sustentação do guindaste e transporte dos contêine- res". a presente invenção refere-se a um sistema de manejo de contêiner compreendendo um guindaste (312, 313) e uma pluralidade de elementos de base (21, 22). os elementos de base são projetados para repousarem sobre os contêineres (1) e o guindaste é projetado para ser sustentado sobre os contêineres ou elementos de base. os contêineres podem ser transportados sobre os elementos de base, que são preferencialmente dispostos para formar um trajeto (214, 215). do mesmo modo os guindastes, outro elemento de base etc. podem se locomover sobre os trajetos. os ele- mentos de base podem ser dotados de roldanas ou similares e podem compreender uma unidade giratória para girar contêineres etc. em volta de um eixo geométrico vertical. a invenção refere-se ainda a um pátio de contêineres (9) organizado com tal sistema de manejo de contêiner e a um navio de carga (4), onde o sistema de manejo é parte de seu equipamento a bordo.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para SISTEMA DE MANEJO DE CONTÊINER COMPREENDENDO UM GUINDASTE E UMA PLURALIDADE DE ELEMENTOS DE BASE QUE PODEM SER MONTADOS NO ALTO DE CONTÊINERES PARA SUSTENTAÇÃO DO GUINDASTE E 5 TRANSPORTE DOS CONTÊINERES.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a um sistema de manejo de contêiner para carregar e descarregar contêineres para / a partir de navios de 10 carga e transferi-los para / a partir de outros meios de transporte, tais como caminhões ou trens, ou para / a partir de um pátio de contêineres.
Na maioria dos portos modernos o carregamento e descarregamento de contêineres provenientes de navios de carga de contêineres são executados por meio de guindastes situados no cais. Os guindastes têm lanças, que são suficientemente longas para alcançarem o lado do navio voltado para o lado oposto ao cais. Habitualmente eles deslocam-se sobre trilhos ao longo da beira do cais, podendo assim pegar e depositar embaixo contêineres em qualquer lugar do navio. Alguns contêineres podem ser transferidos diretamente para / a partir de caminhões ou trens, possivelmente com 20 uma temporária localização em uma posição de espera, enquanto outros são postos em um pátio de contêineres, que constitui uma disposição tridimensional compreendendo diversas fileiras, colunas e camadas. O transporte dos contêineres para e do pátio de contêineres e internamente no local é habitualmente executado por guindastes de ponte rolante em combinação com 25 caminhões, carros elevadores etc. Soluções complexas de software foram desenvolvidas para minorar a necessidade de transportar os contêineres e para evitar ter que mover um contêiner para alcançar um outro.
Tais sistemas estão funcionando muito bem em incontáveis portos no mundo todo, mas com a sempre crescente quantidade de mercadori30 as sendo transportada por distâncias ainda maiores o número de contêineres a serem manejados está aumentando e se torna cada vez mais difícil achar o espaço necessário para os pátios de contêineres. Além disso, os
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custos correntes dos modernos navios de carga de contêineres são altíssimos e há, portanto, uma demanda por soluções que diminuam o tempo de atracação. Além disso, o manejo e transporte de contêineres consome grandes quantidades de energia, algo que se torna cada vez mais inaceitável 5 considerando os preços atuais da energia e a preocupação com o meio ambiente.
Esses problemas são resolvidos com um sistema de manejo de contêineres de acordo com a invenção, que compreende um guindaste e uma pluralidade de elementos de base, onde os elementos de base são pro10 jetados para repousarem sobre o alto dos contêineres, onde o guindaste é projetado para ser sustentado sobre um ou mais contêineres ou elementos v de base, e onde os contêineres podem ser transportados sobre os elemen\ tos de base.
Com esse sistema o guindaste pode ser localizado perto de um 15 contêiner a ser suspenso, seja diretamente sobre um ou mais contêineres próximos ou sobre um ou mais elementos de base próximos. A necessidade de guindastes grandes com longas lanças é assim eliminada. Além disso, os grandes guindastes em terra precisam de certa distância um do outro para serem capazes de operar em segurança, significando que não serão capa20 zes normalmente de funcionar em duas fileiras contíguas de contêineres ao mesmo tempo. Com o sistema de acordo com a invenção essa limitação foi eliminada e será mesmo possível para dois ou mais guindastes operar simultaneamente na mesma fileira de contêineres.
Os guindastes usados podem ser guindastes tradicionais ou ro25 bóticos dispostos no alto de contêineres ou elementos de base, mas outros tipos de guindaste podem também ser usados. Um exemplo de tal alternativa de tipo de guindaste é a que pode ser usada onde a fileira de contêineres compreende espaços semelhantes a poços entre as fileiras e ou colunas. Esse guindaste pode ser disposto de modo que é carregado nas bordas dos 30 contêineres mais acima nas fileiras circunvizinhas às colunas, abarcando assim o poço e sendo capaz de alcançar os contêineres abaixo. Esse tipo de guindaste pode também repousar sobre as cremalheiras, que são encontra
3/22 dos na maioria dos navios de carga de contêiner modernos e podem, além disso, servir como uma ponte sobre o poço. Os contêineres de estabilidade podem também ser usados para sustentar tal guindaste.
Uma vez suspenso, o contêiner é colocado sobre um elemento 5 de base (ou um guindaste abrangente como descrito acima) e transportado para a borda da disposição ou o lado do navio. Isso significa que a altura da disposição no pátio não é mais limitada pela altura do guindaste e que as passagens habitualmente deixadas abertas no pátio de contêineres para os guindastes de ponte rolante não são mais necessárias. Os contêineres po10 dem assim ser armazenados substancialmente sem espaços intermediários em uma área de 50 metros por 50 metros ou mais e a altura da disposição é limitada somente pela força do contêiner mais abaixo. Além disso, os gran’s des guindastes usados no cais para alcançar além dos navios podem ser dispensados e, particularmente nos grandes navios, os guindastes e ele15 mentos de base do sistema de manejo de acordo com a invenção podem ser parte do equipamento a bordo. Em ambos os casos o uso do sistema de manejo de acordo com a invenção significa que os contêineres não são suspensos tão alto no ar como é presentemente a norma, e essa altura reduzida de suspensão implica uma redução do consumo de energia.
Como os guindastes usados no sistema de acordo com a invenção não têm que alcançar muito longe, podem ser relativamente pequenos e assim também relativamente econômicos. Isso significa que o número de guindastes individuais pode aumentar extraordinariamente, o que por sua vez permita um manejo mais flexível dos contêineres. Além disso, o tempo e 25 energia atualmente utilizados para deslocar o aparelho do turco para frente e para trás são poupados, e o tamanho pequeno dos guindastes significa que os guindastes podem operar relativamente perto um do outro sem colidirem. No todo, isso leva a uma considerável redução dos tempos de carregamento e descarregamento bem como do consumo de energia associado com isso.
30 O número de guindastes e elementos de base em uso pode, é claro, ser adaptado ao trabalho específico, acrescentando assim ainda mais à flexibilidade do sistema.
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Em uma utilização preferencial do sistema de manejo de contêiner, uma série de elementos de base é disposta para formar um trajeto, em que guindastes, contêineres, outro elemento de base etc. podem se locomover. Um contêiner, que foi suspenso de seu lugar na disposição, tanto no navio quanto no pátio, é colocado sobre um elemento de base em uma extremidade do trajeto e depois levado ao longo do trajeto para a borda da disposição, de onde pode ser transferido diretamente para o navio / pátio, para outras destinações ou para outros meios de transporte.
No caso do nível superior da disposição ou em um navio ou em um pátio de contêineres, ter vãos, um elemento de base capaz de abranger o vão pode ser usado. No entanto, também é possível preencher, completa ou parcialmente, o vão com contêineres de estabilidade, que são contêineres vazios, possivelmente reforçados e/ou enrijecidos por uma estrutura interna ou similar. Pode ser vantajoso usar contêineres de estabilidade que correspondam em dimensões às dimensões de um contêiner de tamanhopadrão, como um contêiner ISO de 61,26 metros (20 pés), porém outros tamanhos e formatos também podem ser imaginados.
Um trajeto de elementos de base pode também ser usado para temporariamente armazenar contêineres até serem levados para sua destinação. No pátio, isso significa que os contêineres a serem carregados no navio agendado para chegar a seguir podem ser levados da disposição e ser dispostos no trajeto prontos para carregamento. Similarmente, no navio, será possível começar a erguer os contêineres a serem descarregados já quando da aproximação do porto. Da mesma forma, esse trajeto compensador pode ser usado para tornar mais fácil dispor o contêiner na ordem ótima para carregamento e descarregamento. Todas as medidas irão contribuir para aumentar a velocidade do carregamento e descarregamento do navio.
Para fins de transporte de contêineres, os elementos de base podem ser munidos de cilindros, correias ou similares, que podem ser passivos, simplesmente permitindo que os contêineres sejam puxados ou empurrados ao longo do trajeto, ou ativas de modo que o contêiner pode ser transportado sobre o elemento de base. Os cilindros ou rodas são preferenciais
5/22 pois são seguros e resistentes a desgaste, mas outros recursos condutores tais como correntes ou correias podem também ser usados. Os recursos condutores ativos podem, por exemplo, ser acionados por motores elétricos. Os elementos de base podem também compreender freios para parar a locomoção de contêineres. Esses freios podem ser equipados para acumular a energia cinética, que pode então ser usada, por exemplo, para colocar outros contêineres em movimento.
Caso se use elementos de base passivos, o guindaste pode ser usado para empurrar ou puxar os contêineres, mas uma unidade separada de acionamento pode também ser empregada. Alternativamente, o guindaste pode se deslocar ao longo do trajeto enquanto carrega o contêiner.
Absorvedores de choque podem ser providenciados nos elementos de base para amortecer vibrações e compensar quaisquer desníveis em contêineres e similares em locomoção. Esses absorvedores de choque podem ser guarnecidos em cilindros ou condutores, na superfície inferior do elemento de base ou em pés ou similares usados para sustentar o elemento de base.
Dependendo da construção dos elementos de base e dos dispositivos de propulsão pode ser vantajoso que o sistema de manejo inclua ainda um ou mais vagões, sapatas ou similares projetados para carregar ou sustentar contêineres, guindastes etc. sobre os elementos de base. Enquanto que os cilindros fornecem somente suporte local, linear, o uso de vagões etc. irá dar uma área maior de suporte. Da mesma maneira, se o contêiner é dotado de sapatas, as capas de extremidade ou similares podem ser sustentadas somente sobre seus cantos, onde é mais resistente, minorando assim o risco de o contêiner ficar danificado. As sapatas e capas de extremidades podem ser munidas de cubas ou rotores.
Os vagões podem sertróleis rodoviários tradicionais ou de estrutura mais complexa e podem ser acionados por quaisquer dispositivos escolhidos variando de tração por corrente sobre motores individuais a soerguimento por almofadas pneumáticas ou propulsão eletromagnética. É possível a eles também, contudo, mover-se sob a influência da gravidade, ao se Io6/22 comoverem em um trajeto inclinado.
Outra maneira de propiciar uma área maior de suporte para o contêiner é fornecer os elementos de base com condutores do tipo correia em vez dos cilindros.
Para alguns tipos de vagões pode ser vantajoso ou mesmo necessário que os elementos de base compreendam trilhos ou carris, mas esse recurso pode ser também utilizado em sistemas sem vagões. Podem então cooperar com saliências ou recessos nos contêineres, guindastes etc. a fim de impedi-los de se desligarem dos elementos de base. Os trilhos ou 10 carris podem também servir com condutores elétricos ou contribuir de outras maneiras para a propulsão.
Independente de como o transporte é realizado será vantajoso deixar duas ou mais seções do elemento de base operarem separadamente. Deste modo é, por exemplo, possível transportar contêineres em uma dire15 ção em metade do elemento de base e na outra direção na outra metade. O número de seções irá é claro depender do tamanho total do elemento de base.
Seções independentes funcionando em diferentes velocidades ou ocasionando fricção diferente podem também ser usadas para mudar a 20 direção de um contêiner se deslocando sobre o local. Ao serem dotados de tais seções independentes, alguns ou todos os elementos de base podem assim ser feitos para compreender uma unidade giratória para contêineres giratórios e ou guindastes em volta de um eixo geométrico vertical, mas resultados similares podem também ser conseguidos providenciando-se um 25 prato giratório ou similar no elemento de base.
Acima os elementos de base foram descritos como usados para o transporte de contêineres, mas deve ser entendido que podem também ser empregados para transportar outros itens, tais como outros elementos de base. Desse modo os elementos de base já dispostos podem transportar o 30 elemento de base seguinte necessário à formação de um trajeto e o trajeto pode assim ser formado substancialmente sem uso de outro equipamento. Os elementos de base podem mesmo ser equipados com rodas acionadas,
7/22 correias ou similares em sua face inferior de modo que podem deslizar sobre o alto dos contêineres e ficar em posição por sua própria força.
Para diminuir o número de elementos de base necessários e ou para permitir flexibilidade do projeto do trajeto a ser percorrido pelos contêineres, é, contudo também possível continuamente dispor novos elementos de base em frente a um contêiner que avança. Isso pode ser feito por uma unidade de manejo de elementos de base separado ou um guindaste pode compreender um guincho de suspensão para manejar os elementos de base. Os elementos de base podem mesmo ser transportados no alto dos contêineres.
A localização e operação do guindaste ou guindastes e dos elementos de base podem é claro ser controladas manualmente, mas são preferencialmente feitas por um computador apropriadamente programado. Versões modificadas do software de otimização atual podem ser usadas para esse fim, mas os sistemas em que unidades individuais, tais como guindastes etc., operam autonomamente, como inteligência coletiva (inteligência de enxames) podem também ser imaginados.
A energia necessária para o transporte dos contêineres e ou para a operação dos guindastes pode ser suprida via elementos de base. Para esse fim podem ser equipados com condutos elétricos e conectores para estabelecer uma conexão elétrica entre eles e as saídas elétricas para guindastes e outros equipamentos. Tal fiação elétrica pode também ser empregada para transferir energia cinética acumulada ao parar um contêiner, para outro elemento de base em que é usada para colocar outro contêiner em movimento. Os elementos de base podem, contudo, compreender também baterias para armazenamento de tal energia para uso posterior.
Uma fonte de energia, tal como coletor de energia solar ou catavento, pode ser disposta sobre ou em conexão com um ou mais elementos de base e conectados diretamente ao sistema elétrico.
Para propiciar um manejo e disposição fácil dos elementos de base, seu comprimento e largura correspondem vantajosamente ao comprimento e largura de um contêiner de tamanho-padrão, tal como um contêiner
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ISO de seis ou doze metros (vinte ou quarenta pés). Os contêineres de seis ou doze metros (vinte ou quarenta pés) são os mais comumente usados hoje, mas se outros padrões se tornarem amplamente usados futuramente, o tamanho dos elementos de base deve é claro ser adaptado de acordo. Ao se usarem tais elementos de base de tamanho padrão, eles podem ser manejados usando-se equipamento destinado a manejar contêineres e o elemento de base pode engatar nos encaixes de canto do contêiner no qual está localizado. Elementos menores ou maiores podem, contudo, ser também usados, assim como uma combinação de elementos de tamanhos diferentes.
A transferência de contêineres de uma disposição para outra, tal como do lado do navio para o pátio de contêineres, ou entre uma disposição e um meio de transporte, como caminhão ou trem, pode ser feita com um guindaste tradicional, que irá diminuir a necessidade de novos investimentos. É, contudo, preferencial usar uma unidade de distribuição com pelo menos um braço equipado para transportar contêineres, em que o(s) braço(s) pode ser disposto para interconectar uma posição de onde os contêineres serão movidos com uma posição de destinação. Tal unidade de distribuição pode também ser usada para mover contêineres de uma parte do pátio de contêineres para outra ou de um nível na disposição para outro. Os elementos de base, guindastes etc. podem é claro também ser movidos via unidade de distribuição. Uma extremidade do braço ou braços será então disposta a uma altura substancialmente correspondente à posição de onde o contêiner deve ser movido, enquanto a outra extremidade ou a extremidade do outro braço deve ser em um nível com a posição de destinação. Em uma modalidade preferencial a unidade de distribuição tem dois braços dispostos em continuação de cada um e fixados articuladamente à estrutura nas extremidades em que se encontram. Cada braço é equipado com um transportador semelhante à esteira rolante. Ao ser usado para transferir contêineres diretamente do lado de um navio de carga de contêineres para um pátio de contêineres em terra, a extremidade livre de um braço é disposta perto do lado do navio, nivelada com os contêineres a serem descarregados, enquanto a extremidade livre do outro é disposta perto da borda do pátio nivelada com o
9/22 contêiner mais acima da disposição. O ponto de fixação dos braços deve preferencialmente ser nivelado entre o nível das extremidades livres dos dois braços, quando de uma disposição dessa maneira. Os contêineres a serem descarregados são então transferidos para o braço da lateral do navio, pos5 sivelmente ajudados por um guindaste a bordo, e a esteira rolante os leva para o outro braço, que outra vez os leva para o pátio de contêineres. Quando o nível de descarregamento do navio é localizado mais alto do que o nível do pátio, as esteiras rolantes inteira ou parcialmente pela gravidade, levando a uma redução do consumo de energia. Uma contribuição ainda mais pro10 nunciada para a redução do consumo de energia, entretanto, reside no fato de que os contêineres somente são suspensos ou baixados na medida em que necessitem, enquanto que anteriormente eram abaixados até o nível do solo só para serem suspensos de volta para o nível mais alto da disposição do pátio ao chegarem lá.
Naturalmente, alguns contêineres têm que ser baixados ao nível do solo para serem transferidos a caminhões e trens ou vice-versa, e a unidade de distribuição pode, portanto compreender ainda um elevador. Meios para transferência de contêineres para o elevador são preferencialmente guarnecidos onde os dois braços se encontram, mas mais esteiras rolantes 20 podem ser guarnecidas servindo ao mesmo propósito que o elevador.
A seguir a invenção será descrita em maiores detalhes com referência às modalidades preferidas mostradas no desenho. No desenho:
a figura 1 é uma vista de cima de uma disposição de contêineres, onde os contêineres individuais são manejados por um sistema de acor25 do com a invenção;
a figura 2 mostra três diferentes modalidades de elementos de base em uma vista em perspectiva e vistos de cima;
a figura 3 mostra um vagão de contêineres em uma vista em perspectiva;
a figura 4 mostra uma montagem de sapatas para sustentação de um contêiner em vista em perspectiva;
a figura 5 mostra um trajeto com elementos de base elevados
10/22 vistos de lado;
a figura 6 mostra um elemento de túnel em vista em perspectiva e com contêineres em duas diferentes orientações;
a figura 7 é uma primeira vista do lado de uma disposição de contêineres sendo gerenciada de acordo com a invenção;
a figura 8 é uma segunda vista do lado da disposição de contêineres sendo gerenciada de acordo com a invenção;
a figura 9 é uma vista do lado de uma disposição de contêineres disposta dentro de uma cremalheira de estabilidade e sendo gerenciada de acordo com a invenção;
a figura 10 é uma vista em perspectiva de um guindaste de cremalheira;
a figura 11 é uma vista do lado de um navio de carga de contêineres sendo descarregado de acordo com a invenção;
a figura 12 é uma vista em perspectiva de um navio de contêineres atracada no cais durante o descarregamento por meio de um sistema de acordo com a invenção;
a figura 13 mostra uma unidade de distribuição vista do lado;
a figura 14 mostra um transportador para transferir contêineres de um pátio de contêineres para o nível do solo;
a figura 15 mostra um transportador para transferir contêineres de um nível elevado do solo para um pátio de contêineres; e a figura 16 corresponde a qualquer uma das figuras 14 ou 15 vistas de cima.
Uma disposição de contêineres 1 vista de cima é mostrada na figura 1. Os elementos de base 21, 22 foram dispostos no alto de alguns contêineres, de modo que os trajetos 211, 212 e 213 foram formados, sendo o trajeto 213 perpendicular aos outros. Um guindaste 31 é situado no trajeto 211, alcançando um contêiner contíguo 11a ser suspenso. Outros guindastes 32, 33 já suspenderam os contêineres 12, 13, enquanto que o guindaste 34 sustenta um elemento de base 23 destinado a alongar o trajeto 213.
Todos os guindastes são equipados com guinchos suspensores
11/22 capazes de pegar e sustentar contêineres bem como elementos de base. Esses guinchos são conhecidos neste campo de tecnologia. Os guinchos usados hoje são destinados somente para contactar o contêiner de cima, mas bem facilmente poderíam ser modificados de modo a serem usados também para contactar os contêineres do lado. O guincho pode ser regulável de maneira telescópica para permitir a um e o mesmo guincho ser usado para suspender contêineres de tamanhos diferentes.
Os contêineres suspensos pelos guindastes 32 e 33 podem então ser baixados sobre os trajetos 211 e 212, respectivamente. Como se pode ver, os elementos 21 e 22 têm um comprimento que permite ao guindaste baixar o contêiner sobre os mesmos elementos de base em que está sustentado. Isso permite aos contêineres passar por outros guindastes funcionando no trajeto, o contêiner 12, por exemplo, passando pelo guindaste 31 ao se deslocar à esquerda no desenho, ou mesmo outros contêineres (não mostrados) se deslocando do outro lado do trajeto. É também possível, contudo, dispor os elementos de base longitudinalmente como no trajeto 213 de modo a formar trajetos mais estreitos.
Uma vez que os guindastes 31, 32,33 concluíram o manejo dos contêineres, o que pode ser conseguido a partir de suas posições atuais, eles podem ser movidos para outra posição em qualquer dos trajetos 211, 212, 213 ou novos trajetos podem ser dispostos para habilitá-los a alcançar contêineres em outras partes da disposição. Para esse fim os guindastes devem preferencialmente ser capazes de se mover ao longo dos trajetos tanto com sua própria força quanto acionados pelos elementos de base.
Neste ponto, um sistema muito simples é mostrado, mas se deve entender que o número de guindastes e a complexidade dos trajetos dependerá do trabalho específico a ser assumido pelo sistema.
Os guindastes 31, 32, 33 e 34 podem ser acionados manualmente, mas é preferencial usar um tipo de guindaste robótico, que funciona mais ou menos autonomamente. Do mesmo modo, o controle de qual guindaste ir para onde e quais trajetos a serem dispostos é vantajosamente executado por um computador, possivelmente mesmo com guindastes, elemen12/22 tos de base etc. possuindo um grau de autonomia.
A figura 1 mostra dois tipos diferentes de elementos de base 21, 22 que são mostrados em maior detalhe nas figuras 2a e 2b e na figura 2d, respectivamente. Ambos os tipos são dotados de cilindros acionados 24, por meio das quais os contêineres e outros equipamentos tais como outros elementos de base podem ser transportados perpendicularmente para o eixo geométrico longitudinal do elemento de base como ilustrado pelas setinhas. O elemento de base mostrado na figura 2d tem ainda correias de transporte embutidas 25, que podem se elevar sobre o nível mais alto dos cilindros e ser usados para transportar contêineres etc. ao longo do eixo geométrico longitudinal do elemento de base.
O elemento de base 26 na figura 2c corresponde ao da figura 2a, exceto por ser equipado com correias transportadoras 27 em vez de cilindros e é destinado a transportar contêineres etc. perpendicularmente ao eixo geométrico longitudinal do elemento de base.
Dependendo do uso a que se destinam os elementos de base, é também possível, naturalmente, dispor cilindros e correias transportadores em uma posição diferente ou usar outros dispositivos de acionamento tais como, por exemplo, correias dentadas, dentes de roda ou séries de rodas. Cada elemento de base pode ser dotado de um motor para ajustar cilindros etc. em movimento ou os elementos de base podem ser interconectado por rodas dentadas ou similares para permitir que o movimento seja transferido de um motor comum para os elementos de base individuais. Um sistema com motor comum irá diminuir a necessidade de manutenção e soluções de baixa tecnologia sejam geralmente preferidas, pois serão geralmente usáveis com a maioria dos tipos de contêineres e fornecem confiabilidade operacional.
Como pode ser visto tanto na figura 1 quanto na figura 2 cada elemento de base compreende três seções de cilindros. Isso significa que cada um dos trajetos 211, 212 pode funcionar eficazmente como três partes separadas. Como um exemplo as seções de cilindro mais acima dos elementos de base no trajeto 211 podem transportar contêineres à esquerda no
13/22 desenho, enquanto que as seções de cilindro ficam paradas, sustentando os guindastes 31, 32.
Pode ser vantajoso também dotar os elementos de base com freios, que podem ser usados para bloquear seções de cilindro, quando funcionam como suportes. É, contudo, preferencial os guindastes terem seus próprios recursos para fixação aos elementos de base.
Elementos de base com múltiplas seções como descrito acima podem também ser usados para contêineres giratórios.
Se o contêiner repousa com o eixo geométrico longitudinal paralelamente ao eixo geométrico longitudinal do elemento de base dos cilindros em uma seção da extremidade 21a pode simplesmente ser deslocado em uma direção, enquanto os cilindros na seção 21c da extremidade oposta são deslocados na direção oposta. Elementos de base circunvizinhos podem contribuir para o giro.
Se, por outro lado, o contêiner repousa com seu eixo geométrico longitudinal perpendicularmente ao eixo geométrico longitudinal do elemento de base, o giro pode ser realizado usando-se o elemento de base dos tipos mostrados na figura 2d. Neste ponto, as correias transportadoras 25 serão operadas em grande parte do mesmo modo que o descrito para os cilindros acima, mas a operação irá naturalmente incluir diversos elementos de base.
Outras unidades giratórias tais como plataformas giratórias podem, contudo, ser também usadas como será explicado adiante e deve-se entender que tal sistema, bem como os cilindros e correias transportadoras acima, poderia ser projetado para girar os contêineres em qualquer ângulo escolhido. Uma plataforma giratória irá preferencialmente ocupar a seção média do elemento de base.
Acima o uso de elementos de base com dispositivos de acionamento ativos foi descrito, mas deve-se entender que é também possível usar uma unidade de acionamento separada, tal como um trator, para puxar ou empurrar contêineres ao longo dos trajetos ou que os guindastes podem servir a esse propósito, tanto funcionando como um trator quanto se deslocando ao longo do trajeto ao mesmo tempo em que carregam os contêine14/22 res. Os contêineres podem também ser dispostos em vagões projetados para se locomoverem ao longo dos trajetos ou dotados de sapatas, capas de extremidade ou similares, de modo a evitar que os contêineres repousem diretamente sobre os cilindros. Um exemplo de tal vagão 17 tendo rodas 171 é mostrado na figura 3 e um exemplo de uma montagem de sapatas 18 é mostrado na figura 4. Tanto o vagão 17 quanto as sapatas 18 são destinados a entrar em engate com os encaixes de canto 19 de um contêiner 1.
Independente de se os elementos de base têm dispositivos de acionamento ou não, os contêineres podem ser colocados em movimento ao serem baixados em um trajeto inclinado, de modo que ganham energia cinética ao deslizarem para baixo. Isto é preferencialmente conseguido simplesmente inclinando-se os primeiros poucos elementos de base do trajeto como descrito acima, seja dotando-os de pernas 28 que podem ser reguladas em altura como mostra a figura 5, seja dispondo-os no alto de um elemento em formato de cunha. Alternativamente, é imaginável providenciar elementos de base especiais que são eles próprios em formato de cunha.
Da mesma forma, outros tipos de elementos de base especializados, tais como elemento em formato de túnel para fornecer um atalho através da disposição de contêineres, podem ser imaginados. Uma modalidade possível de tal elemento de túnel 29 é mostrada na figura 6, onde um contêiner 1 se locomove ao longo do eixo geométrico longitudinal do elemento de túnel 29 da figura 6a e atravessa seu eixo geométrico longitudinal na figura 6b. Na figura 6b um segundo contêiner 16 foi disposto no alto do elemento de túnel 29. Neste ponto, o elemento de túnel é mostrado com correias transportadoras 29 correspondentes ao elemento de base na figura 2c, mas os cilindros etc. podem, é claro, ser também usados. O elemento de túnel é munido de dispositivo de travamento 291 nos cantos correspondendo aos encaixes de canto usado nos contêineres e destinado a entrar em engate com estes.
Todos os tipos de elementos de base podem ser dotados de fiação elétrica para suprir energia às cilindros e correias transportadoras e possivelmente também para guindastes etc. Cada elemento de base deve então
15/22 ser munido de conectores para interconectá-los um ao outro, projeto que é do conhecimento das pessoas versadas na técnica. Outras funcionalidades tais como meios de comunicação, suprimento líquido etc. podem também ser providenciadas nos elementos de base. Tais características irão, entre5 tanto, aumentar o custo dos elementos e a complexidade da disposição dos mesmos.
Além disso, os elementos de base podem ser equipados com sistemas de suspensão (não mostrados) capazes de amortecer movimentos de impacto causados pela colocação de contêineres e ou vibrações causa10 das por contêineres, guindastes etc. se movendo no alto deles. Isso é para proteger os contêineres abaixo.
A figura 1 mostra dois diferentes tipos de guindaste, em que os guindastes 31, 32 e 34 são de um primeiro tipo e o guindaste 33 é do segundo tipo. A figura 7 mostra esses dois tipos de guindastes vistos de lado 15 enquanto operam no alto da disposição de contêineres 1. O guindaste 31 do primeiro tipo é projetado para suspender contêineres situados no mesmo nível do guindaste ou poucos níveis acima ou abaixo dele. Ele alcança duas ou três larguras de contêineres do lado. O outro tipo de guindaste 33 e 36 é projetado para girar contêineres ou transferi-los de um trajeto para outro, 20 mas só é capaz de suspendê-los o suficiente para liberá-los dos elementos de base. Guindastes deste tipo podem também ser usados para suspender contêineres para e de vagões ou sapatas como descrito acima. Como se pode ver, os guindastes 33 e 36 do segundo tipo são munidos de guinchos de suspensão 355 engatando os contêineres a partir do lado e tendo um 25 braço 356 se estendendo ao longo de cada uma das extremidades do contêiner para estabilidade. Isso permite manejo mais fácil, mas os guinchos engatando de cima podem também ser usados. Além disso, o guincho de suspensão de tipo padrão 35 também pode ser girado, de modo que engata o contêiner do lado. Ambos os tipos de guindaste são dotados de contrape30 sos 311, 331 para impedi-los de tombar ao suspenderem contêineres pesados.
Um terceiro tipo de guindaste 37 e 38 é mostrado na figura 8.
16/22
Esses guindastes são projetados para executar suspensões profundas, quando os contêineres têm que ser trazidos de níveis recônditos da disposição. Para esse fim esses guindastes são dotados de guinchos 35 pendurados de cabos 351, de modo que o guincho pode ser trazido da posição mos5 trada no guindaste 37 para a que é mostrada no guindaste 38 desenrolandose os cabos. O mecanismo necessário para essa operação é bem conhecido a partir de guindastes de tipo convencional. Esses guindastes também são dotados de contrapesos 371, 381 para impedi-los de tombar.
Um quarto tipo de guindaste 39 é mostrado nas figuras 9 e 10.
Esse guindaste é primordialmente destinado para uso na cremalheira de estabilidade 42, que se encontra no nível do convés nos maiores navios de contêineres. Como se pode ver na figura 9, onde o mesmo guindaste 39 é mostrado em quatro diferentes estados de operação, esse guindaste está substancialmente em formato de prato e projetado para repousar com suas 15 duas extremidades em dois elementos circunvizinhos de cremalheira abarcando o espaço entre eles. Para esse fim o guindaste é preferencialmente telescópico de modo que os elementos da extremidade 391, 392 podem ser contraídos e expandidos em relação à parte central 393. Na posição inicial o guindaste simplesmente repousa sobre o alto dos elementos de cremalheira 20 como se mostra à extrema esquerda na figura 9. Se o contêiner 1 deve ser suspenso a partir de um nível recôndito na cremalheira de estabilidade 42, o guincho de suspensão 35 é baixado e levantado por meio de cabos 352 de maneira convencional como retratado na segunda seção da cremalheira na figura 9. Uma vez suspenso o contêiner em uma posição imediatamente a25 baixo do guindaste 39, todos os guindastes se elevam por deslocamento dos elementos da extremidade 391, 392 nas colunas 394, 395 como se mostra na terceira seção da figura 9. Neste ponto, as colunas 394, 395 são retratadas como sendo telescópicas, o que contribui para a elevação, mas podem é claro ser também de altura constante. O contêiner é então finalmente girado 30 como se mostra na quarta seção à extrema direita na figura 9. Isso é preferencialmente feito girando a seção 396 da parte central 393, que está carregando o guincho de suspensão 35. Esse giro irá fazer com que as extremi
17/22 dades do contêiner se projetem sobre as fileiras circunvizinhas da disposição do contêiner, onde podem ser fornecidos elementos de base 2 para recebêlas.
É possível também usar outro guindaste (não mostrado) para receber o contêiner do guindaste da cremalheira 39, caso em que não será necessário girar o contêiner por meio do guindaste da cremalheira.
A figura 10 mostra o guindaste da cremalheira em uma vista em perspectiva. Como se pode ver o lado superior do guindaste é munido de cilindros 354 do mesmo modo que os elementos de base 21, 22 descritos acima e podem assim formar parte de um trajeto para transportar contêineres. Deste modo o guindaste 39 pode servir tanto para suspender contêineres quanto como ponte sobre o espaço entre cremalheiras. Neste ponto, a seção mais mediana 396 é na forma de uma plataforma giratória e pode assim girar tanto o guincho de suspensão do guindaste quanto os contêineres que se locomovem no alto do guindaste.
Os guindastes do tipo mostrado nas figuras 9 e 10 podem também repousar nas bordas dos contêineres circunvizinhos em vez de sobre a cremalheira. Além disso, podem ser dotados de rodas ou similares (não mostrados) para habilitá-los a se locomoverem ao longo das cremalheiras ou das bordas dos contêineres.
O guincho de suspensão 35 mostrado na figura 10 é uma modalidade preferencial, que pode também vantajosamente ser usada para outros tipos de guindaste. Como se pode ver o guincho 35 compreende um elemento central 357 e dois elementos da extremidade 358, 359. Os elementos da extremidade são munidos de pinças para segurar o contêiner e podem preferencialmente ser deslocadas em relação ao elemento central de modo a abrir e fechar o guincho de suspensão. As pinças são projetadas para engatar os encaixes de canto dos contêineres de tipo padrão.
O sistema de acordo com a invenção ao ser usado para descarregar um navio de carga de contêineres 4 é mostrado nas figuras 11 e 12. Neste ponto, os trajetos 214, 215 dos elementos de base 2 foram dispostos em dois níveis diferentes 51, 52 dentro da disposição 5 dos contêineres 1.
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Os contêineres originários dos níveis 51 e 52 são colocados no trajeto 215 usando-se o guindaste 312, enquanto que o guindaste 313 suspende contêineres dos níveis 51, 52, 53 e 54 e coloca-os no trajeto 214. Na extremidade do trajeto 214 o guindaste 312 transfere os contêineres do trajeto 214 para o trajeto 215, que leva os contêineres para o lado 41 do navio. Daí eles são transferidos para o sistema de manejo em terra 6, possivelmente por meio de um guindaste a bordo (não mostrado).
Na figura 11 os trajetos 214 e 215 foram retratados como sendo dispostos em duas fileiras diferentes da disposição 5 do mesmo modo que os trajetos 211 e 212 da figura 1, mas podem também ter sido disposto na mesma fileira.
O sistema de manejo em terra pode em princípio ser um guindaste cantiléver de tipo padrão ou similar, mas na figura 11 o manejo em terra dos contêineres é executado por unidades de distribuição 6, 7. As unidades de distribuição 6 e 7 são situadas no cais 8 e capazes de deslizar ao longo do lado do navio 4, de modo que podem operar em qualquer lugar ao longo do eixo geométrico longitudinal do navio e até se deslocar para outros navios (não mostrados) atracando mais abaixo ao longo do cais. As unidades de distribuição podem ter rodas para se locomoverem diretamente sobre o cais ou ser equipadas para deslizarem sobre trilhos. É também possível, contudo, usar unidades de distribuição estacionárias, que se estendem ao longo da extensão do cais. Neste caso, os condutores e outros equipamentos podem ser deslocáveis em relação à estrutura em uma direção ao longo do cais.
Ambas as unidades de distribuição 6 e 7 compreendem uma estrutura 61, 71 e um ou mais condutores de tipo esteira rolante 62, 12. para conduzir contêineres. Cada estágio ou prateleira 63, 73 dos condutores corresponde substancialmente em tamanho ao tamanho de um contêiner ISO padrão de 12 metros (quarenta pés), mas outras dimensões podem ser empregadas dependendo das demandas.
Na unidade de distribuição maior 6 as extremidades da maioria dos condutores 621, 622, 623 são fixadas na estrutura 61, de modo que po
19/22 dem ser levantadas ou baixadas dependendo do nível em que os contêineres 1 são descarregados do navio 4. Um quarto condutor 624 é um braço de tipo cantiléver fixado a uma extremidade da estrutura, enquanto a outra extremidade é livre. Um braço de sustentação 625 é usado para sustentar o braço cantiléver.
Na unidade de distribuição menor 7, que é primordialmente destinada a transferir contêineres da maior para o pátio 9, o condutor 72 é também um tipo de braço cantiléver.
A unidade de distribuição maior operando próximo ao navio também tem uma estrutura de ponde semelhante à prateleira destinada a abarcar o vão entre o lado do navio e os condutores. Esta estrutura é sustentada pelo braço 641, que é preferencialmente dotado de um mecanismo amortecedor para compensar possíveis movimentos do navio.
Na modalidade mostrada as unidades de distribuição 6, 7 se aforquilham por sobre a ferrovia 81 e a rodovia 82 de modo que trens e caminhões podem passar por baixo. Os contêineres podem ser carregados em ou suspensos de caminhões por meio dos guindastes 36, 37. O guindaste 36 transfere os contêineres de / para o condutor mais abaixo 621, enquanto que o guindaste 37 transfere para / da plataforma 73 ou para o condutor 624, que pode ser baixado para esse fim. As unidades de distribuição podem, contudo, incluir também um elevador (não mostrado) para baixar e suspender contêineres ou os guindastes 36, 37 poderíam se localizar em um nível mais alto, caso em que seriam equipados para alcançar mais abaixo. Guindastes adequados para executar essa operação são conhecidos pelas pessoas versadas na técnica e não serão, portanto, comentados aqui.
Para baixar contêineres ao nível do solo, o braço cantiléver 72 da unidade de distribuição menor 7 pode também ser baixado como descrito na figura 13.
Dependendo das demandas locais os condutores podem ser dispostos diferentemente na respectiva unidade de distribuição. Como exemplo, pode ser vantajoso ter dois braços cantiléver na unidade menor 7, correspondendo ao condutor 624 sendo localizado na unidade menor 6, ca
20/22 so em que a unidade maior pode ser tornada mais simples. Alternativamente, as unidades podem ser designadas para trabalharem bem juntas, caso em que o braço intermediário 624 pode ser completamente eliminado. Além disso, a estrutura de ponte 64 que se projeta da unidade de distribuição maior 6 em direção ao navio pode ser substituída por um braço de tipo cantiléver, que irá aumentar a flexibilidade do sistema.
Preferencialmente, deve ser possível colocar os condutores em ponto morto, de modo que os contêineres etc. se locomovendo para baixo sejam transportados somente pela força da gravidade atuando sobre eles. Além disso, a energia de tração da gravidade sobre os contêineres se locomovendo para baixo pode ser acumulada e usada para suspender outros contêineres ou usada em elementos de base. Alternativamente, as esteiras rolante indo para baixo, podem ser substituídas por calhas de transporte permitindo aos contêineres simplesmente deslizarem ou as prateleiras das esteiras rolantes podem ser contraídas ou giradas, de modo que a esteira rolante pode funcionar como calha de transporte. O ângulo máximo de inclinação da tal calha de transporte é de aproximadamente 30 graus para evitar danos às mercadorias dentro do contêiner.
O sistema com duas unidades de distribuição próximas conectando o navio 4 diretamente com o pátio de contêineres 9 permite aos contêineres serem transportados entre eles sem serem baixados ao nível do solo. Isto não só acarreta economia de energia como também diminui o tráfego ao nível do solo.
Se permitido pelo panorama em que o pátio de contêineres 9 se localiza, os contêineres podem ser descarregados de caminhões ou trens 83 em um nível acima do nível mais alto do pátio de contêineres como retratado na figura 14. O condutor 91 do mesmo tipo que o descrito acima pode então ser utilizado para transferir os contêineres ao pátio, usando a força da gravidade para acionar a esteira rolante. Se, contudo, o panorama não inclui as necessárias elevações 84, um condutor 92 pode ser disposto como retratado na figura 15. Ambos esses condutores 91, 92 servem assim como alternativas para as mais complexas unidades de distribuição 6, 7.
21/22
Disposições como as descritas acima com referência às figuras 9 e 10 poderíam ter a aparência retratada na figura 16, quando vistas de cima.
O pátio de contêineres é preferencialmente também gerenciado por um sistema de manejo de contêineres como descrito e retratado acima com referência a manejo de contêineres a bordo do navio.
Quando guindastes estão operando no alto da disposição de contêineres, não há mais necessidade de ruas dentro do pátio e os contêineres podem ser dispostos lado a lado sobre áreas bem grandes e ininterruptas. Isso economiza consideráveis quantidades de espaço e assim possibilita um uso muito mais eficaz da área do pátio e um considerável aumento da capacidade.
O nível mais acima da disposição pode ser vantajosamente dotado de painéis solares, que poderíam vantajosamente ser feitos do mesmo tamanho que os elementos de base ou mesmo a eles integrados. Podem, contudo, ser facilmente movidos para admitir acesso aos contêineres abaixo. Aíternativamente, cataventos em tamanho pequeno poderíam ser colocados a intervalos no alto dos pátios de contêineres. Desse modo será possível fornecer energia aos guindastes ou o sistema poderia ser conectado à rede pública de distribuição de energia. Os painéis solares e similares podem também ser usados na disposição de contêineres nos navios, mas neste caso as inóspitas condições climáticas marítimas, movimentos do navio etc. devem ser levadas em consideração.
Acima foram descritos os níveis mais altos das disposições de contêineres tanto no navio quanto no pátio e mostradas como sendo relativamente uniformes. Na prática, entretanto, haverá circunstâncias em que a armazenagem de contêineres não pode ser otimizada neste sentido e em que trajetos ótimos podem, portanto, não ser dispostos na disposição existente ou em que será difícil encontrar posição adequada para um guindaste. Isto poderia ser resolvido movendo-se outros contêineres para conseguir uma disposição mais adequada, mas é preferencial ao contrário encher vãos na disposição com os denominados contêineres de estabilidade. Um contêi
22/22 ner de estabilidade é um contêiner que é vazio e que foi reforçado com uma grade de hastes de aço ou similar.
Unidades de suprimento de energia, caixas de conexão elétrica, equipamentos de controle etc. podem também ser mantidos em contêineres especializados, o que tornará fácil movê-los para a disposição dependendo das demandas e mesmo carregar rapidamente em um navio à chegada ao porto. Tal contêiner pode mesmo ter uma bateria, que é carregada por energia produzida por painéis solares nos contêineres.
Acima os guindastes foram descritos como sendo sustentados sobre elementos de base. Deve-se, contudo entender que eles podem também se locomover diretamente no alto da disposição de contêineres ao longo do lado dos trajetos formados pelos elementos de base. Isto pode, por exemplo, ser vantajoso ao construir os trajetos, mas irá também liberar espaço nos trajetos, o que pode ser usado para transportar contêineres. Similarmente, deve-se entender que muitos tipos de guindaste serão utilizáveis nos elementos de base e no alto dos contêineres e que os guindastes podem operar simultaneamente em ambos os locais.
Os guindastes aqui descritos e retratados nos desenhos são projetados para suspenderem somente um contêiner a cada vez, mas deve-se entender que podem ser modificados para suspender dois ou mais contêineres a cada vez.

Claims (18)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Sistema de manejo de contêiner compreendendo um guindaste e uma pluralidade de elementos de base, onde os elementos de base são projetados para repousar sobre o alto dos contêineres, onde o guindaste é projetado para ser sustentado sobre um ou mais contêineres ou elementos de base, e onde os contêineres podem ser transportados sobre os elementos de base.
  2. 2. Sistema de manejo de contêiner de acordo com a reivindicação 1, onde uma série de elementos de base pode ser disposta para formar um trajeto, no qual guindastes, contêineres, outro elemento de base etc. podem se locomover.
  3. 3. Sistema de manejo de contêiner de acordo com a reivindicação 1 ou 2, onde um ou mais elementos de base são dotados de roldanas ou similares permitindo aos contêineres serem puxados, empurrados ou portados sobre o elemento de base.
  4. 4. Sistema de manejo de contêiner de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, incluindo ainda um ou mais vagões, sapatas ou similares projetados para carregar ou sustentar contêineres e ou guindastes sobre os elementos de base.
  5. 5. Sistema de manejo de contêiner de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, onde os elementos de base compreendem trilhos ou carris.
  6. 6. Sistema de manejo de contêiner de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, onde o elemento de base compreende uma unidade giratória para girar contêineres, guindastes e ou outros elementos de base em volta de um eixo geométrico vertical.
  7. 7. Sistema de manejo de contêiner de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo ainda pelo menos uma unidade de manejo de elemento de base.
  8. 8. Sistema de manejo de contêiner de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, onde o guindaste compreende um gancho de suspensão para manejar elementos de base.
    2/3
  9. 9. Sistema de manejo de contêiner de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo ainda um computador programado para controlar a localização e operação do guindaste ou guindastes, dos elementos de base, dos contêineres e dos vagões ou sapatas, se
    5 houver.
  10. 10. Sistema de manejo de contêiner de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, onde pelo menos um dos elementos de base compreende condutos elétricos e conectores para estabelecer uma conexão elétrica entre eles e saídas elétricas para guindastes e outro equi-
    10 pamento.
  11. 11. Sistema de manejo de contêiner de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, onde uma fonte de força, tal como um coletor de energia solar ou um catavento, é disposta sobre ou em conexão com um ou mais elementos de base.
  12. 15 12. Sistema de manejo de contêiner de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, onde o comprimento e a largura de um elemento de base correspondem ao comprimento e à largura de um contêiner de tamanho-padrão, tal como um contêiner ISO de 609,6 cm (20 pés) ou 1219,2 cm (40 pés).
    20 13. Sistema de manejo de contêiner de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, compreendendo ainda uma unidade de distribuição que tem pelo menos um braço equipado para transportar contêineres, em que o(s) braço(s) pode ser disposto para interconectar uma posição de onde os contêineres serão movidos com uma posição de destinação.
    25 14. Sistema de manejo de contêiner de acordo com a reivindicação 13, onde o(s) braço(s) compreende um transportador para transportar contêineres, guindastes, elementos de base etc.
    15. Sistema de manejo de contêiner de acordo com a reivindicação 13 ou 14, onde a unidade de distribuição compreende ainda um eleva30 dor para abaixar ou levantar contêineres de / para o braço(s) ou uma calha de transporte.
  13. 16. Pátio de contêiner organizado com um sistema de manejo de
    3/3 contêiner como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 15, onde os contêineres são armazenados substancialmente sem espaços intermediários em uma área de 50 metros por 50 metros ou mais.
  14. 17. Navio de carga, onde seu equipamento a bordo compreende um sistema de manejo de contêiner como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12.
  15. 18. Método de manejar contêineres armazenados em uma disposição tridimensional compreendendo diversas fileiras, colunas e camadas, o dito método compreendendo as etapas de:
    - dispor os elementos de base sobre o alto dos contêineres;
    - suspender os contêineres sobre os elementos de base usando guindastes sustentados sobre um ou mais elementos de base ou contêineres;
    - mover os contêineres através ou ao longo dos elementos de base para uma localização diferente na fileira.
  16. 19. Método de acordo com a reivindicação 18, usado para carregar e descarregar contêineres para/de um navio de carga, onde os guindastes, elementos de base e vagões, se houver, são parte do equipamento a bordo dos navios e onde os contêineres são movidos para e ou do lado do navio.
  17. 20. Método de acordo com a reivindicação 18 ou 19, onde uma unidade de distribuição em terra é usada para transferir contêineres entre o lado de um navio, a borda de um pátio de contêiner e outros meios de transporte, como caminhões ou trens.
  18. 21. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 20, onde contêineres são movidos dentro de um pátio de contêineres, particularmente para e/ou a partir da borda do exterior do .
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