BRPI0821568B1 - Composição compreendendo extratos de casca de rosa canina, seu uso, medicamento, suplemento alimentar e processo para preparar extratos de rosa canina - Google Patents

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Bernd Walbroel
Björn Feistel
Ivo Pischel
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Finzelberg Gmbh & Co. Kg
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Abstract

PREPARADOS COMPREENDENDO EXTRATOS DE ROSA CANINA,BEM COMO PREPARAÇÃO DE EXTRATOS DE ROSA CANINA. A invenção refere-se à composição compreendendo um extrato vegetal anti-inflamatório de rosa canina junto com uma substância protetora de cartilagem, e um método para produzir o extrato de rosa canina.

Description

[001] A presente invenção se refere aos preparados com extrato de Rosa canina, assim como, a um processo para produção de extratos de Rosa canina.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] É cada vez maior o número de pessoas com artrose (desgaste de articulações, osteoartrite, artrose deformante). Esta doença está incluída no círculo de doenças reumáticas e em muitos casos, em especial nas fases agudas, apresenta inflamações dolorosas. As dores são originadas pela destruição da cartilagem das articulações. São vários os fatores que podem provocar danos na cartilagem. Além dos danos provocados por acidentes, sobrecarga, ou formas defeituosas congênitas das articulações, as alterações do metabolismo, a falta de exercícios físicos, e erros na alimentação estão entre os motivos mais frequentes.
[003] Ponto de partida de toda artrose é um dano no revestimento da cartilagem, o que se conhece por "danos da cartilagem". Muitas vezes este dano está limitado apenas a uma área de alguns poucos centimentros quadrados. Além disso, ele é apenas superficial. Pouco após as imagens de radiografia apresentam as primeiras condensações do osso. Trata-se sempre de regiões ósseas diretamente abaixo da cartilagem atingida. Estas alterações adicionais dos ossos são um sinal decisivo no estágio inicial da artrose. Sem estas alterações ósseas tem- se apenas um "dano da cartilagem", e não uma "artrose". Ou seja, artrose é sempre um dano da cartilagem com alteração óssea.
[004] As pessoas atingidas pela artrose têm uma doença crônica, dolorosa, que limita quase que todas as suas atividades. As consequências são dores, crises de inflamação, inchaços e deformações, assim como, rigidez das articulações. Contudo, a extensão e a manifestação destes processos podem variar muito de articulação para articulação, assim como, para cada estágio da doença. A liberdade de movimentos é muito limitada.
[005] Na sua busca por auxílio e alívio muitos pacientes lançam mão de medicamentos de venda livre ou cuja venda está sujeita à receita médica, submetem-se a fisioterapias de longa duração, ou até mesmo a operações. Contudo, todos estes tratamentos oferecem um alívio apenas a curto prazo das dores. Na maioria dos casos a destruição da cartilagem prossegue de modo ininterrupto, por consequência as dores aumentam e as restrições de movimento agravam-se.
[006] Uma inflamação (em latim: inflammatio) é a resposta característica de um tecido biológico a uma irritação externa ou interna, e tem a função de eliminar ou reparar a irritação que pode causar uma danificação. Uma inflamação pode ocorrer numa área específica, ou como reação inflamatória sistêmica. No exemplo a artrite representa um grande fator determinante de dor da artrose. Via de regra os cinco sinais de inflamação (vermelhidão, calor, inchaço, dor e função restrita) ocorrem todos durante o processo crônico da artrite. A vermelhidão e o calor costumam ser um sinal de advertência, ainda que breve, de um processo inflamatório que se inicia, e a fase de dores não demora a seguir. Muitas vezes o inchaço nem é mais percebido em articulações que quase sempre já se alargaram. A restrição da função deve ser vista como uma consequência das dores, em casos extremos como consequência das posições defeituosas.
[007] Assim sendo, há duas possibilidades para combater inflamações devidas a danos de cartilagem, e por tanto aprimorar a situação de dores e rigidez das articulações dos pacientes:
[008] A primeira possibilidade são as substâncias que protegem as cartilagens e apoiam uma regeneração natural do corpo. Podem ser encontrados no mercado suplementos alimentares com colágeno hidrolisado para articulações saudáveis e resistentes, que fortalecem o colágeno das articulações, ou ainda, apoiam a sua recuperação. Em Orthopadische Praxis (2005,10, 41: 565-568) o Dr. S. Oesser descreve a influência dos fragmentos de colágeno para a neo-síntese e a degradação extracelular da matriz da cartilagem. O colágeno hidrolisado empregado nesta publicação, assim como, nos exemplos do presente requerimento provém de colágeno do tipo 1. Este estimula a produção do colágeno do tipo 2, assim como, a biossíntese proteoglicana pericelular. Em termos de quantidade o colágeno tipo 2, com uma participação de aproximadamente 70%, é o elemento mais importante (da cartilagem da articulação) e garante a elasticidade e a tenacidade. Um estudo do Dr. Roland W. Moskowitz em Semin Arthritis Rheum (2000, 30: 87-99) chega à conclusão que uma dose diária de 10g de colágeno hidrolisado provocam uma redução considerável das dores de pacientes com artrite.
[009] Preparados com sulfato de glucosamina (dose diária 0,75g - 1,5g) e/ou sulfato de condroitina (dose diária 0,4g - 0,8g), que reivindicam um efeito de proteção da cartilagem, continuam sendo comercializados. Uma publicação de A.A.Brief, em J. Am. Acad. Ortho.Surg. (2001, 9: 71-78), confirmam o efeito.
[0010] A segunda possibilidade é a inibição da inflamação, ou ainda, a redução dos mediadores inflamatórios. Estes mediadores, por exemplo citocina, são responsáveis por uma intensa reação de defesa.
[0011] A resposta natural do corpo no combate da inflamação é a liberação de corticoides. Assim, não demorou até que se sintetiza-se derivados de cortisol e que estes fossem colocados no mercado como medicamentos anti-inflamatórios. Ainda hoje Prednisolona e Dexametasona, medicamentos de efeitos fortes, são um último recurso. Contudo, o tratamento a longo prazo implica em efeitos colaterais consideráveis, como estrias, atrofia muscular, alterações do sangue ou Diabetes melito tipo 2.
[0012] Os meios mais empregados hoje em dia são os antirreumáticos não-esteroides (NSAR) e os inibidores COX-2. Porém, Diclofenaco, Ibuprofeno, Indometacina e Oxicam também têm potenciais efeitos colaterais, que vão de problemas no trato gastrointestinal até úlceras estomacais e danos nos rins e no fígado.
[0013] Na área de medicina natural muitas culturas empregam há muitos séculos ervas medicinais, usualmente caracterizadas por uma boa tolerância. Entre os fitomedicamentos clássicos estão entre outros a Garra-do-Diabo (Harpagophytum procumbens). Enquanto já se conhece a salicina como princípio ativo de algumas destas plantas, como por exemplo o Salgueiro branco (Salicis cortex), outros ainda estão sendo intensamente estudados.
[0014] Surpreendentemente a Rosa canina, uma conhecida planta alimentar, apresenta uma potente ação antiflogística. A Rosa canina é um fruto de coleta, que contém um grande número de pequenas nozes. A polpa desta fruta colhida no final do outono europeu origina-se da parte carnuda das flores, é agridoce e rica em vitaminas, em especial vitamina C (ácido ascórbico), mas também vitaminas A, B1 e B2. Tradicionalmente a Rosa canina é empregada em substituição da vitamina C no caso de gripes e resfriados. A vitamina C tem um papel importante também para a produção de novo colágeno na cartilagem de articulações, além de ser necessária para a conservação dos ósseos e do tecido de suporte. A patente US 6,024,960 descreve a relação entre um alto teor de vitamina C com o efeito anti-inflamatório dos preparados de Rosa canina. Na patente US 6,485,752 B1 a combinação de um concetrado de Rosa canina é protegido com óleo de peixe, visando os altos teores de vitamina C do extrato e os ácidos graxos insaturados do óleo de peixe.
[0015] De acordo com relatórios, foi constatada uma melhora da mobilidade e do bem-estar após a ingestão de pó de Rosa canina. Um grupo de pesquisadores em torno do Prof. Dr. Kharazmi da Universidade de Copenhagen estudou em 2004 os efeitos do pó de Rosa canina no caso de artroses de articulações e isolou, por meio de um "complicado processo de fracionamento" uma parte de galactolipídeo. O galactolipídeo "GOPO®" foi patenteado em combinação com o pó de Rosa canina (EP 1 071 439). Foi possível comprovar in-vitro que este galactolipídeo inibe a migração de leucócitos de núcleo polimorfo e reduz in-vivo a concentração sérica da proteína C reativa (PCR). No âmbito de um estudo clínico o valor de PCR baixou em média 39% em 10 dias. Foi realizado um estudo cruzamento de placebo controlado com 112 pacientes de artrose, tendo sido analisada a aplicação diária de 5 gramas de pó de Rosa canina (LitoZin®). O estudo demonstrou uma redução significante da rigidez matutina em 66% dos participantes após um período de três meses da aplicação do pó de Rosa canina. Além disso, o consumo de medicamentos contra as dores, como Opioides, Tramadol, Paracetamol ou NSAR pode ser reduzido pela metade, com a terapia com pó de Rosa canina. O pó de Rosa canina empregado no produto LitoZin® é padronizado em uma substância com 175 ppm e em termos visuais pode ser descrita como não homogênea. Vários lotes apresentam uma distribuição variável de tamanhos de grãos (20% de partículas grossas entre 0,5 e 0,7mm, até 40% de grãos finíssimos entre 0,05 e 0,2mm). Um resumo sistemático de C.Chrubasik et al. em Phytotherapy Research (2006,20:1-3) apresenta os dados clínicos do pó de Rosa canina.
[0016] Os pós de Rosa canina empregados são mal caracterizados, ou ainda, padronizados. As quantidades a serem ingeridas, de até 10g, são muito elevadas devido à baixa concentração dos princípios ativos. Assim sendo, persiste a necessidade por produtos de Rosa canina caracterizados e/ou padronizados, que apresentem uma alta eficiência por unidade de peso.
[0017] A tarefa da presente invenção consiste em oferecer um produto de boa tolerância, anti-inflamatório, em especial para o tratamento de doenças e problemas nas articulações.
[0018] Esta tarefa é solucionada com a composição de um extrato anti-inflamatório de planta da Rosa canina junto com uma substância que proteja a cartilagem.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0019] O objetivo da invenção era desenvolver um extrato a partir de uma planta alimentar, para combater e prevenir reações inflamatórias. Preferencialmente trata-se de uma preparação de extrato, que durante ou após o processo de secagem inclua a combinação com substâncias que auxiliam a secagem e protegem a cartilagem. Além disso, tratava-se de desenvolver um extrato, que fosse efetivo sem componentes demasiado sensíveis à temperatura (galactolipídeos), que provocassem efeitos colaterais (salicilatos), que fossem sensíveis à oxidação (ácido ascórbico), ou lipófilos puros (ácidos triterpenos).
[0020] O modo de atuação dos extratos de Rosa canina pode ser caracterizado conforme a seguir: leucócitos "atraídos" por citocinas participam do processo inflamatório das articulações. Surpreendemente ficou constatado que o extrato de Rosa canina conforme a invenção reduz a liberação de citocinas, de tal modo que menos leucócitos chegam à área inflamada, o que por sua vez reduz o dano causado ao tecido cartilaginoso.
[0021] Contudo, o tecido cartilaginoso também é danificado pela produção de radicais livres provenientes do processo inflamatório. Surpreendemente ficou constatado que o extrato de Rosa canina conforme a invenção, independente do seu teor natural de ácido ascórbico, também reduz a produção destes radicais livres. Assim, o extrato de Rosa canina conforme a invenção reduz e até mesmo suprime por completo as reações inflamatórias nas articulações. Assim, a danificação
[0022] e a destruição da cartilagem são interrompidas, levando a um alívio da dor e aprimoramento da mobilidade.
[0023] A invenção descreve a produção e o emprego de um extrato de Rosa canina, assim como, a sua combinação com substâncias que protegem a cartilagem, como colágeno hidrolisado, glucosamina e/ou sulfato de condroitina visando a conservação da saúde e/ou a redução de sintomas em caso de problemas relacionados com o ciclo de doenças reumáticas, em especial inflamações crônicas das articulações, como a artrite reumatoide, assim como, problemas similares. Uma forma de preparo especialmente favorecida é o emprego de uma subtância que protege a cartilagem como excipiente auxiliar na secagem do extrato de Rosa canina.
[0024] Numa forma favorecida de preparo é empregado um extrato de Rosa canina, obtido através de um processo para produção do extrato seco de Rosa canina conforme descrito a seguir: a) Extração de Rosa canina com água, ou um mistura de água e até 50 % do peso de etanol, a fim de obter um extrato simples b) Purificação do extrato simples obtido através de pelo menos uma das etapas a seguir b1) fermentação enzimática b2) filtração por membrana c) Secagem do extrato.
[0025] Podem ser utilizadas cascas de Rosa canina, bem como, cascas e caroços de Rosa canina.
[0026] Preferencialmente é empregada como fármaco Fructus Cynosbatum DAB ou Cynosbatum sine semine (sem semente).
[0027] Para surpresa geral foi possível desenvolver um extrato preliminarmente tratado com auxílio de uma enzima. Além disso, foi possível concentrar o princípio ativo através do processo seletivo de filtração por membrana. Tratamento com enzima e filtração por membrana também podem ser combinados.
[0028] Surpreendemente a secagem sob pressão reduzida numa área de temperatura de até 80°C não apresentou efeito negativo sobre o princípio ativo.
[0029] Com referência ao tratamento enzimático ficou comprovada a eficácia das enzimas hidrolíticas, em especial as glicosidases. Outras enzimas apropriadas são as celulases, como por exemplo as hemicelulases, em especial a xilanase. Enzimas preferencialmente empregadas são as pectinases.
[0030] A filtração por membrana é um processo de filtração durante o qual o meio passa por uma membrana, o que retira até mesmo as menores partículas. Preferencialmente a filtração por membrana é efetuada em forma de ultrafiltração, ou seja, as substâncias são retiradas devido ao tamanho de suas moléculas e o permeato pode ser reempregado. No contexto aqui referido, o tamanho adequado para exclusão na membrana variava entre 1 kDa e 500 kDa, sendo dada preferência à variação entre 10 kDa e 300 kDa, em especial ao tamanho de 100 kDa.
[0031] Foram observados efeitos sinergéticos na redução das dores e na duração dos sintomas, devido ao fortalecimento das forças de regeneração natural do organismo na regeneração da cartilagem. Foi utilizado um extrato da espécie Rosa canina. O extrato favorecido não contém traços detectáveis de galactolipídeos "GOPO®", assim como, apenas um teor rudimentar de salicilatos. O teor de ácidos triterpenos pentacíclicos lipofílicos também é mínimo.
[0032] A comprovação do efeito anti-inflamatório em dependência da dosagem foi apresentada em um estudo, no contexto do qual foi medida a inibição da liberação de mediadores inflamatórios induzida por lipopolissacarídeos em monócitos humanos, respectivamente as citocinas interleucina-1β (IL-1β), interleucina-6 (IL-6), prostaglandina E2 (PGE2), assim como, o fator-alfa de necrose tumoral (TNF-α). PGE2 é uma das principais prostaglandinas envolvidas no processo inflamatório. Ela eleva a permeabilidade dos vasos (tumefação do tecido), tem participação na ocorrência de vermelhidão, e intensifica as dores (provocadas por outras substâncias inflamatórias como bradicinina ou histamina), por sensibilizar terminações nervosas nociceptivas.
[0033] No contexto de um estudo foi possível comprovar, que os extratos aquosos da invenção, praticamente livres de GOPO®, salicilatos e reduções de pseudossaponinas, têm um efeito anti- inflamatório muito bom.
[0034] O acréscimo de agentes que protegem a cartilagem, como colágeno hidrolisado, glucosamina, ou sulfato de condrotinia, favorece a produção de novo colágeno das articulações, o que serviu para apoiar a regeneração natural de danos de cartilagem; deste modo é possível reduzir consequências tardias como a artrose.
[0035] Numa das formas de execução foi possível desenvolver um extrato de Rosa canina puramente aquoso, porém, ativo, que comprovadamente dispensa combinações sensíveis a calor e luz do grupo de substâncias dos galactolipídeos, que praticamente não contém salicilatos com efeitos colatorais, assim como, não depende da combinação com substâncias da categoria pseudossaponinas lipofílicas.
[0036] Estes efeitos anti-inflamatórios podem, conforme pretendido pela invenção, ser combinados com o componente protetor das cartilagens e incentivador da regeneração, do colágeno hidrolisado, da glucosamina ou do sulfato de condroitina. Uma outra forma de execução favorecida é a combinação do extrato conforme a invenção com o colágeno hidrolisado de efeito osteoartrítico, assim como, uma suplementação com Cálcio em forma de piruvato de cálcio.
[0037] A sua aplicação é possível como suplemento alimentar, ou em dietas balanceadas; o grupo alvo são pessoas com inflamações crônicas das articulações, para redução das quantidades empregadas de NSAR, assim como, desportistas de competições, para apressar a regeneração de fases de reabilitação após torções de articulações e sobrecarga dos discos vertebrais.
[0038] Outro objeto da invenção é a composição que contém extratos de plantas anti-inflamatórios, junto com substâncias que protegem a cartilagem. Extratos de plantas adequados a inibir a inflamação são extratos de equisetum arvense, ameixa africana, amaranto, angelica archangelica, arnica montana, symphytum, ocimum basilicum, lycopodiopsida, allium ursinum, platycodun grandiflora, borago officinalis, urtiga, amoras silvestres, brocolis, fagopyrum, altha palustris, capsicum, cúrcuma, abóbora, viola odorata, veronica, verbena officinalis, gentiana, artemisia dracunculus, eucalipto, alpinia officinarum, cravo-da-índia, aegopodium podagraria, solidago virgaurea, sambucus, gengibre, camomila, tropaeolum, amonum subulatum, cereja, coentro, glycyrrhiza glabra, capim-limão, flores de tília, louro, mangostana, filipendula, manjerona, silybum marianum, raíz forte, erva- cidreira, menta, tanecetum pathenium, oliveira, perilla frutescens, pimenta, calendula, alecrim, salvia, achillea, iberis amara, primula, salsão, sinapsis, salix alba, tomilho, viola, stellamaria media, polygonum aviculare, galium odoratum, salix, artemisia absinthium, hyssopus officinalis, canela, cistus, cebola e misturas destes extratos.
[0039] Os respectivos extratos servem para medicamentos, suplementos alimentares, ou meios auxiliares para prevenção e redução de sintomas das inflamações crônicas das articulações, artrite reumática, artrose, doenças do ciclo reumático, espondilite, osteoartrite, fibromialgia, ou para apoiar a reabilitação após torções de articulações e sobrecarga dos discos vertebrais.
EXEMPLOS: EXEMPLO 1: INFLUÊNCIA DO SOLVENTE DE EXTRAÇÃO SOBRE O POTENCIAL ANTI-INFLAMATÓRIO DOS EXTRATOS DE CINOSBATI
[0040] Respectivamente 1kg de cascas de Rosa canina foi extraído duas vezes com 6 litros de solvente a 50°C, durante 6 horas. Os extratos foram sedimentados durante a noite, purificados e clarificados por filtração na manhã seguinte. Em seguida foi efetuada a rotoevaporação até ausência de solventes até obter um extrato mole, que por sua vez é secado com 50% de maltodextrina a 50°C sob vácuo. Os extratos obtidos foram verificados quanto ao seu potencial de inibição de parâmetros típicos de inflamação com o TNFalfa ou parâmetros típicos relacionados à dor como PGE2 a partir de monócitos humanos.
[0041] O pó do fármaco cinosbati apresenta uma inibição não- específica, que quase não é medível, de PGE2. Por outro lado, extratos, em especial aquosos ou hidroetanólicos, eram mensuráveis dependendo da dosagem. Uma inibição média de 50% (IC50) já era mensurável a partir de 200 μg/ml (efeito no mínimo cinco vezes mais intenso).
[0042] Além disso, quando da inibição do parâmetro inflamatório TNFalfa os extratos demonstram um efeito consideravelmente mais intenso, igualmente em dependência da dosagem. Tendo em vista, que o pó do fármaco atinge no máximo uma inibição de 20%, foi empregado o valor IC20 para fins de comparação.
EXEMPLO 2: PURIFICAÇÃO ATRAVÉS DE TRATAMENTO ENZIMÁTICO
[0043] Respectivamente 1kg de cascas de Rosa canina foi extraído duas vezes com 6 litros de solvente a 50°C, durante 6 horas. Os extratos foram sedimentados durante a noite, purificados e clarificados por filtração na manhã seguinte. Após adição de 3g de Ultrazym® por 2kg de substância seca foi efetuada fermentação por dois dias à temperatura ambiente. Sedimentações foram separadas da solução por meio de filtração. Em seguida foi efetuada rotoevaporação do sobrenadante até consistência de extrato mole(rendimento de extrato nativo 29%) e secado com 50% de maltodextrina a 50°C sob vácuo.
[0044] O extrato fermentado era caracterizado por um teor de polifenois de 10,5%, já o ácido ascórbico não pode ser medido (<0,04%). O teor de triterpenos ácidos pentacíclicos estava abaixo do limite traçador (< 10 ppm) e não pode ser comprovado ácido linoleico, passível de ser liberado por hidrólise (sem galactolipídeo GoPo®; <10 ppm). O potencial anti-inflamatório relativo ao TNF-alfa do extrato purificado pode ser elevado em 50% .
EXEMPLO 3: PURIFICAÇÃO COM FILTRAÇÃO POR MEMBRANA
[0045] O extrato mole aquoso do exemplo 1 foi diluído com água obtida por osmose a um teor de substância seca (TS) de 20% e separado em duas frações através de uma ultrafiltração com exclusão por tamanho 100 kDa. Em seguida foi efetuada rotoevaporação do extrato mole e secado com 50% de maltodextrina a 50°C sob vácuo.
[0046] Com a purificação no contexto desta invenção, via ultrafiltração, o potencial anti-inflamatório do TNF-alfa pode ser elevado em 50%. A atividade PGE2 também pode ser elevada em 20%. O extrato não continha substâncias lipófílicas (por exemplo galactolipídeos GoPo <10 ppm). O
[0047] princípio ativo, na forma de combinações solúveis em água, pode ser concentrado ainda mais devido à separação seletiva num filtro definido de membrana.
EXEMPLO 4A: REPRESENTAÇÃO DE UM EXTRATO SECO COM EMPREGO DE MEIOS AUXILIARES DE SECAGEM QUE PROTEGEM A CARTILAGEM
[0048] Um extrato viscoso de cascas de Rosa canina, obtido sob as condições de extração do exemplo 1, com o solvente de extração etanol 30% V/V, resultou num rendimento de extrato nativo de 38%. Eliminado o solvente no vácuo, a solução aquosa do extrato foi submetida a uma purificação enzimática conforme exemplo 2. Foi possível obter uma quantidade de extrato nativo de 31%. Esta solução de extrato foi diluída a um TS de 30% com água obtida por osmose e homogeneizada e secada por secagem por spray sob agitação com 50% de colágeno hidrolisado do tipo 1 (Gelita Sol D). O resultado foi um pó seco bege- avermelhado. O extrato não continha substâncias lipofílicas (por exemplo galactolipídeos GoPo® <10 ppm), era completamente solúvel em água e tinha um gosto agradável e frutoso.
EXEMPLO 4B: REPRESENTAÇÃO DE UM EXTRATO SECO COM EMPREGO DE EXCIPIENTES AUXILIARES DE SECAGEM QUE PROTEGEM A CARTILAGEM
[0049] Um extrato viscoso de cascas de Rosa canina, obtido sob as condições de extração do exemplo 1, com o solvente de extração água 30% V/V, resultou num rendimento de extrato nativo de 45%. Eliminado o solvente no vácuo, a solução aquosa do extrato foi submetida a uma purificação enzimática conforme exemplo 2. Foi possível obter uma quantidade de extrato nativo de 38%. Esta solução de extrato foi diluída a um TS de 30% com água obtida por osmose e homogeneizada e secada sob vácuo sob agitação com 30% de colágeno hidrolisado do tipo 1 (Gelita Sol LDA). O resultado foi um pó seco bege-avermelhado. O extrato seco com uma umidade residual de 4,8% não continha substâncias lipofílicas (por exemplo galactolipídeos GoPo® <10 ppm; gordura total 0,08), era completamente solúvel em água e tinha um gosto agradável e frutoso.
[0050] O teor de ácido ascórbico girava em torno de 0,1%. O teor completo de proteína, segundo análise nutricional conforme ASU, §64 LFGB, era de 31,8% (destes 5,1% eram nitrogênio). O teor de carboidratos era de 57,7g/100g, o que implica num valor energético de 1525 KJ/100g.
[0051] Exemplos de aplicação do extrato conforme invenção:
EXEMPLO 5: EXTRATO DE TOMILHO COM COLÁGENO HIDROLISADO
[0052] 1 kg de tomilho (Herba Thymii) seco e cortado foi extraído exaustivamente por duas vezes com respectivamente 8 litros de água purificada a 80°C, durante 8 horas. Os eluatos foram filtrados através do fármaco, combinados, e por fim clarificados com auxílio de um filtro multicamadas. Em seguida o extrato viscoso foi vaporizado no vácuo, livre de solventes, tendo sido retirada a maior parte do teor de óleos essenciais. Em seguida a solução de extrato aquoso foi submetida a uma filtração por membrana.
[0053] Esta solução de extrato foi concentrada no vácuo a uma parte de substância seca de aproximadamente 40% e em seguida submetida a um tratamento líquido-líquido com n-heptano para retirada de todas as substâncias lipofílicas como ceras, resinas ou óleos essenciais. A fase aquosa restante foi liberada de aproximadamente 10% das substâncias lipofílicas. O extrato viscoso obtido a seguir resultou num rendimento de extrato nativo de 25%.
[0054] Esta solução de extrato, concentrada num teor de substância seca (TS) de 32%, foi misturada com 20% de colágeno hidrolisado (Gelita Sol D), homogeneizada sob agitação e submetida à secagem por spray.
[0055] Resultou um pó seco bege-avermelhado. O extrato não continha óleo essencial (por exemplo Thymol < 10 ppm), aproximadamente 30% de polifenois (UV-VIS) e era completamente solúvel em água.
EXEMPLO 6: EXTRATO DE ESTRAGÃO RUSSO COM COLÁGENO HIDROLISADO
[0056] 1 kg de estragão (Herba Atermisia drancunculoides) seco e cortado foi extraído por duas vezes com respectivamente 9 litros de água pura a 80°C, durante 6 horas. Os extratos foram filtrados através do fármaco, combinados, e por fim clarificados com auxílio de um filtro multicamadas. Em seguida o extrato viscoso foi vaporizado no vácuo, livre de solventes, tendo sido retirada por completo a parte de óleos essenciais. Em seguida a solução de extrato aquoso foi submetida a uma filtração por membrana.
[0057] O extrato viscoso obtido desta maneira resultou num rendimento de extrato nativo de 33%.
[0058] Esta solução de extrato, concentrada num TS de 30% no vácuo e homogeneizada com 30% de colágeno hidrolisado (Gelita Sol LDA), homogeneizada sob agitação e submetida à secagem por spray.
[0059] Resultou um pó seco bege-avermelhado. O extrato não continha óleo essencial (por exemplo Methyleugenol < 10 ppm), aproximadamente 1% de flavonoides conforme HPLC e era completamente solúvel em água.
EXEMPLO 7: EXTRATO DE GENGIBRE COM COLÁGENO HIDROLISADO E GLUCOSAMINA
[0060] 1 kg de raíz de gengibre (Rhizoma Zingiberis officinalis) seca e cortada foi extraído por duas vezes com respectivamente 12 litros de etanol a 45°C, durante 4 horas. Os extratos foram filtrados através do fármaco, combinados, e cuidadosamente vaporizados no vácuo sobre uma parte de aproximadamente 20% de substância seca. O rendimento de extrato nativo foi de 10%.
[0061] Uma mistura de 80% de polivinilpirolidona (Kollidon 25) e 20% de colágeno hidrolisado (Gelita Sol LDA) também foi dissolvida para um teor de 20% de substância seca em etanol 50%.
[0062] Em seguida as duas soluções foram pesadas na relação 1:4 e homogeneizadas entre si pouco a pouco sob agitação constante. Do coprecipitado de gengibre obtido desta maneira, uma coligação de substâncias picantes do gengibre, sensíveis à temperatura e ácidos, na matriz de Kollidon e colágeno hidrolisado, foi retirado o solvente sob vácuo e secado até se obter um preparado de extrato seco. 200 mg deste preparado são misturados com 400 mg de glucosamina e através de uma moagem forçada, com auxílio de uma peneira de 0,5 mm, processados em um pó homogêneo, de livre escorrimento.
EXEMPLO 8: EXTRATO DE PIMENTA GUINÉ DA ÁFRICA COM COLÁGENO HIDROLISADO E CONDROITINA
[0063] 3 kg de Pimenta Guiné da África (Aframomum melegueta) seca foram extraídos por duas vezes com respectivamente 10 litros de etanol a 50°C, durante 8 horas. Os extratos foram filtrados através do fármaco e de um filtro multicamadas, combinados, e cuidadosamente evaporados sob vácuo até se obter um teor de aproximadamente 20% de substância seca. O rendimento de extrato nativo foi de 10%.
[0064] Uma mistura de 80% de polivinilpirolidona (Kollidon 25) e 20% de colágeno hidrolisado (Gelita Sol LDA) também foi dissolvida para um teor de 20% de substância seca em etanol 50%.
[0065] Em seguida as duas soluções foram pesadas na relação 1:3 e homogeneizadas entre si pouco a pouco sob agitação constante. Do co-precipitado de pimenta obtido desta maneira foi retirado o solvente no vácuo e secado até se obter um preparado de extrato seco. 100 mg deste preparado são misturados com 200 mg de glucosamina e através de uma moagem forçada, com auxílio de uma peneira de 0,5 mm, processados em um pó homogêneo, de livre escorrimento.
EXEMPLO 9: EXTRATO DE FOLHAS DE SÁLVIA COM COLÁGENO HIDROLISADO
[0066] 1 kg de folhas de sálvia (Salvia officinalis) secas e cortadas foi extraído por três vezes com respectivamente 5 litros de EtOH 70% V/V a 50°C, durante 4 horas. Os extratos foram filtrados através do fármaco, combinados, e por fim clarificados com auxílio de um filtro multicamadas. Em seguida o extrato viscoso foi evaporado sob vácuo sem solventes, sendo que o teor de óleo essencial etéreo foi recolhido em separado.
[0067] Em seguida a solução aquosa do extrato foi submetida a uma filtração por membrana.
[0068] O extrato viscoso obtido desta maneira resultou num rendimento de extrato nativo de 31%.
[0069] Esta solução de extrato foi concentrada no vácuo num TS de 35% e homogeneizada com 40% de colágeno hidrolisado (Gelita Sol LDA) sob agitação.
[0070] Neste processo de homogeneização foi acrescido novamente o óleo essencial anteriormente retirado. A solução completa foi submetida a um processo de secagem por spray.
[0071] O resultado foi um pó seco bege-avermelhado. O extrato continha 0,2% de óleo essencial, a 5% de polifenois (UV-VIS) e era completamente solúvel em água.
EXEMPLO 10: COMPRIMIDO MASTIGÁVEL
[0072] A dosagem diária recomendada corresponde a 5 g do pó do fármaco por dia. A relação fármaco-extrato /DEV - Droge-Extrakt- Verhaltnis/ da preparação de extrato do exemplo 4a de 1:1 também corresponde a uma dosagem de 5 g. Tendo em vista que a forma clássica de comprimidos ou cápsulas para ingestão afeta a adesão quando se trata de aproximadamente 6 unidades diárias, foi dada preferência a uma apresentação de vários gramas. Uma variante favorecida em termos de gosto é o comprimido mastigável aromatizado. De acordo com a receita a seguir a dosagem diária recomendada corresponde a 4 unidades. 1 comprimido mastigável (2 g) contém: Extrato preparado conforme exemplo 4a 1,5 g Sorbitol 0,3 g PEG 4000 0,15 g Aroma 0,03 g Cálcio behenato 0,02 g
EXEMPLO 11: CHICLETES
[0073] 100 g de chiclete são pulverizados, misturados com 250 g de Isomalte e aquecidos numa cápsula de evaporação, até que a massa esteja mole. Em seguida a massa é processada sob acréscimo de 66 g de extrato seco de cinosbati (conforme exemplo 4b) e 33 g de piruvato de cálcio, disposta sobre uma placa coberta com amido e amassada até que esteja uniforme. Uma aromatização adicional pode ser obtida na etapa anterior. Por fim, a massa é estendida em finas folhas que ainda quentes são cortadas em barras planas. Através do amido evita-se que a massa cole na placa. As porções de chiclete devem ter 2 gramas e cada porção deve conter aproximadamente 300 mg de extrato de cinosbati.
EXEMPLO 12: GRANULADO OU COMPRIMIDO EFERVESCENTE
[0074] Para a produção de comprimidos efervecentes são misturados 600g de ácido cítrico com 100g de extrato de cinosbati conforme a invenção (confome exemplo 4a) e 100 g de piruvato de cálcio monoidrato. A esta mistura são acrescidos 50 g de manitol, 25 g de um aroma de frutas, 5 g de sacarina e 20 g de ciclamato de sódio. Uma vez efetuada a homogeneização a mistura pode ser granulada ou diretamente comprimida na forma de comprimidos. Recomenda-se uma dosagem de 5 g de granulado ou um comprimido efervescente de 5 g 3 a 4 vezes por dia.
EXEMPLO 13: ADMINISTRAÇÃO EM FORMA LÍQUIDA
[0075] Dada a boa solubilidade do pó de extrato também pode ser administrada uma forma líquida em ampolas de doses individuais, ou ainda xaropes com colher dosadora. Com referência a estas misturas líquidas recomenda-se uma dosagem diária de 1,5 g do extrato conforme exemplo 4b. Além de aditivos adequados para o gosto, são especialmente adequados aditivos de suplementos de Calcio, ou de colágeno hidrolisado solúvel do tipo 1.

Claims (5)

1. Composição, caracterizada pelo fato de que contém um extrato de casca vegetal anti-inflamatório de Rosa canina junto com hidrolisados de colágeno, em que o dito extrato vegetal de Rosa canina é obtido através de um processo compreendendo as etapas a seguir: (a) extração de casca de Rosa canina com água para obter um único extrato; (b) purificação do único extrato obtido por fermentação enzimática seguida por filtração; (c) secagem por spray ou secagem a vácuo do extrato, em que a dita secagem é realizada junto com hidrolisados de colágeno.
2. Processo para preparar uma composição, como definida na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas a seguir: (a) extração de casca de Rosa canina com água para obter um único extrato; (b) purificação do único extrato obtido por fermentação enzimática com enzimas hidrolíticas seguida por filtração; (c) secagem por spray ou secagem a vácuo do extrato, em que a dita secagem é realizada junto com hidrolisados de colágeno.
3. Uso da composição, como definida na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que é para preparar um medicamento ou suplemento alimentar para a prevenção e redução de sintomas de enfermidades das articulações, em que é para a prevenção e redução de sintomas em inflamações crônicas das articulações, artrite reumatoide, doenças do espectro reumático, espondilite (especialmente Espondilite anquilosante), osteoartrite, artrose, fibromalgia ou para suporte à reabilitação após entorse articular ou compressões do disco intervertebral.
4. Medicamento, caracterizado pelo fato de que contém uma composição de acordo com a reivindicação 1, na forma de um comprimido, comprimido para mascar, cápsula dura de gelatina, cápsula macia de gelatina, losango, bastão, sachê ou na forma de formas líquidas de dosagem, tais como ampolas de dose única, fluidos e xaropes.
5. Suplemento alimentar, caracterizado pelo fato de que contém uma composição, como definida reivindicação 1, na forma de um comprimido, comprimido para mascar, cápsula dura de gelatina, cápsula macia de gelatina, losango, bastão, sachê ou na forma de formas líquidas de dosagem, tais como ampolas de dose única, fluidos e xaropes.
BRPI0821568-5A 2007-12-21 2008-12-19 Composição compreendendo extratos de casca de rosa canina, seu uso, medicamento, suplemento alimentar e processo para preparar extratos de rosa canina BRPI0821568B1 (pt)

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