BRPI0818120B1 - Escalonamento de recurso em sistemas de comunicação sem fio - Google Patents

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BRPI0818120B1
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Tingfang JI
Alexei Gorokhov
Pranav Dayal
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Qualcomm Incorporated
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Abstract

ESCALONAMENTO DE RECURSO EM SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO SEM FIO. Sistema e metodologias são descritas para facilitar o escalonamento de recursos para justiça interponto de acesso em um sistema de comunicação sem fio. Como descrito aqui, uma carga oferecida de um ponto de acesso pode ser determinada com base em uma ou mais métricas de carregamento referentes aos terminais associados, rendimentos, taxa de dados, QoS e similares. Com base na carga oferecida determinada de um ponto de acesso, os recursos utilizados pole ponto de acesso e/ou potência utilizada para comunicação através desses recursos podem ser escalonados com base em uma comparação da carga oferecida do ponto de acesso para uma carga nominal ou padrão oferecido. Técnicas centralizadas para o escalonamento de recurso são descritas aqui, onde um ou mais controladores centralizados coordenam o escalonamento de recursos com os pontos de acesso respectivos através de envio de mensagem em canal de acesso de retorno. Adicionalmente, as técnicas distribuídas para o escalonamento de recurso são descritas aqui, onde os pontos de acesso de mensagens aéreas para determinar uma divisão de recurso local ideal.

Description

Referência Cruzada
[0001] Esse pedido reivindica os benefícios do pedido provisório U.S. No. 60/984.694, depositado em 1 de novembro de 2007, e intitulado "RESOURCE SCALING IN WIRELESS COMMUNICATION SYSTEMS," a totalidade do qual é incorporada por referência aqui.
Campo da Invenção
[0002] A presente descrição refere-se geralmente às comunicações sem fio, e mais especificamente a técnicas para a programação de recursos em um sistema de comunicação sem fio.
Descrição da Técnica Anterior
[0003] Os sistemas de comunicação sem fio são amplamente desenvolvidos para fornecer vários serviços: por exemplo, serviços de voz, vídeo, dados em pacote, difusão e envio de mensagens podem ser fornecidos através de tais sistemas de comunicação sem fio. Esses sistemas podem ser sistemas de acesso múltiplo que são capazes de suportar a comunicação para múltiplos terminais pelo compartilhamento dos recursos de sistema disponíveis. Exemplos de tais sistemas de acesso múltiplo incluem os sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA), sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA), sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência (FDMA), e sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência Ortogonal (OFDMA).
[0004] Geralmente, um sistema de comunicação de acesso múltiplo sem fio pode suportar simultaneamente a comunicação para múltiplos terminais sem fio. Em tal sistema, cada terminal pode se comunicar com uma ou mais estações base através de transmissões nos links de avanço e reverso. O link de avanço (ou downlink) se refere ao link de comunicação das estações base para os terminais, e o link reverso (ou uplink) se refere ao link de comunicação dos terminais para as estações base. Esse link de comunicação pode ser estabelecido através de um sistema de entrada única e saída única (SISO), múltiplas entradas e saída única (MISO), ou múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO).
[0005] As redes de comunicação sem fio, tal como as redes celulares, podem ser construídas como uma rede ad hoc de um ou mais terminais sem fio e um ou mais pontos de acesso sem fio, cada um dos quais pode ser fixo ou móvel. No caso de múltiplos pontos de acesso estarem localizados em uma área local comum (por exemplo, dentro da faixa de comunicação de um terminal comum), sinais comunicados por um ponto de acesso servidor para um terminal podem ser submetidos à interferência dos sinais comunicados por outros pontos de acesso na área local. Por sua vez, essa interferência pode reduzir a qualidade de serviço (QoS) associada com os sinais comunicados para o terminal.
[0006] Tradicionalmente, as exigências de QoS para uma rede de comunicação sem fio são aplicadas através dos mecanismos de programação de recurso em pontos de acesso respectivos. Por exemplo, a programação de recurso pode ser conduzida em m ponto de acesso pela seleção aleatória de recursos a serem utilizados pelo ponto de acesso em um determinado momento. No entanto, seria desejável se implementar um ou mais mecanismos de controle de recurso para uma rede de comunicação sem fio que forneça pelo menos uma interferência reduzida e/ou QoS aumentada para múltiplos pontos de acesso localizados em uma área local comum.
Resumo da Invenção
[0007] A seguir é apresentado um sumário simplificado de vários aspectos da matéria reivindicada a fim de fornecer uma compreensão básica de tais aspectos. Esse sumário não é uma visão geral extensa de todos os aspectos contemplados, e não pretende identificar os elementos chave ou críticos nem delinear o escopo de tais aspectos. Sua única finalidade é apresentar alguns conceitos dos aspectos descritos de uma forma simplificada como uma introdução a uma descrição mais detalhada que será apresentada posteriormente.
[0008] De acordo com um aspecto, um método para proporcionar recursos em um sistema de comunicação sem fio é descrito aqui. O método pode compreender a determinação da carga relativa dos pontos de acesso respectivos em um sistema de comunicação; e o escalonamento de recursos utilizados por pelo menos um dos pontos de acesso respectivos para comunicação como uma função da carga relativa determinada dos pontos de acesso respectivos.
[0009] De acordo com outro aspecto, um aparelho de comunicação sem fio é descrito aqui que pode compreender uma memória que armazena dados referentes a cargas oferecidas das respectivas estações base. O aparelho de comunicações sem fio pode adicionalmente compreender um processador configurado para fornecer os recursos utilizados por pelo menos uma das respectivas estações base com base pelo menos em parte nas cargas oferecidas das respectivas estações base.
[00010] Outro aspecto se refere a uma parelho que facilita o escalonamento de recurso em um sistema de comunicação sem fio. O aparelho pode compreender meios para determinar uma carga oferecida nominal associada com respectivos pontos de acesso; e meios para programar os recursos para uso por um ou mais dos pontos de acesso respectivos como uma função da carga oferecida nominal.
[00011] Outro aspecto se refere a um produto de programa de computador, que pode compreender um meio legível por computador que inclui o código para determinar uma carga oferecida de um ponto de acesso em um sistema de comunicação sem fio; o código para determinar uma carga nominal oferecida associada com o sistema de comunicação sem fio; e um código para escalonar os recursos utilizados pelo ponto de acesso como uma função da carga oferecida do ponto de acesso com relação à carga nominal oferecida.
[00012] Um aspecto adicional se refere a um circuito integrado que executa as instruções executáveis por computador para aplicar o uso justo dos recursos em uma rede de comunicação sem fio. As instruções podem compreender a identificação de um fator de carga nominal associado a uma rede de comunicação; a determinação da carga de uma estação base na rede de comunicação; e a restrição da comunicação pela estação base de um subconjunto de recursos utilizados pela rede de comunicação, onde o tamanho do subconjunto é baseado na carga da estação base em proporção ao fator de carga nominal associado com a rede de comunicação.
[00013] Para a realização das finalidades acima e outra relacionadas, um u mais aspectos da matéria reivindicada compreendem as características doravante totalmente descritas e particularmente destacadas nas reivindicações. A descrição a seguir e os desenhos em anexo apresentam em detalhes determinados aspectos ilustrativos da matéria reivindicada. Esses aspectos são indicativos, no entanto, de apenas das várias formas nas quais os princípios da matéria reivindicada podem ser empregados. Adicionalmente, os aspectos descritos devem incluir todos os ditos aspectos e suas equivalências.
Breve Descrição das Figuras
[00014] Figura 1 - ilustra um sistema de comunicação de acesso múltiplo sem fio de acordo com os vários aspectos apresentados aqui;
[00015] Figura 2 - é um diagrama em bloco de um sistema para o escalonamento de recurso em um sistema de comunicação sem fio de acordo com vários aspectos;
[00016] Figura 3 - é um diagrama em bloco de um sistema para a otimização e programação centralizada de recurso de acordo com vários aspectos;
[00017] Figura 4 - é um diagrama em bloco de um sistema para a otimização e programação distribuída de recurso de acordo com vários aspectos;
[00018] Figuras 5-7 - são fluxogramas dos métodos respectivos para fornecimento de recursos de comunicação entre os pontos de acesso vizinhos em um sistema de comunicação sem fio;
[00019] Figura 8 - é um fluxograma de um método de determinação e reporte de interferência observada em um sistema de comunicação sem fio;
[00020] Figura 9 - é um diagrama em bloco ilustrando um sistema de comunicação sem fio ilustrativo no qual vários aspectos descritos aqui podem funcionar;
[00021] Figuras 10 e 11 - são diagramas em bloco ilustrando dispositivos sem fio ilustrativos que operam para implementar vários aspectos descritos aqui;
[00022] Figura 12 - é um diagrama em bloco de um aparelho que facilita o escalonamento de recurso para a justiça inter-ponto de acesso em uma rede de comunicação;
[00023] Figura 13 - é um diagrama em bloco de um aparelho que facilita o reporte de interferência em uma rede de comunicação.
Descrição Detalhada da Invenção
[00024] Vários aspectos da presente matéria reivindicada são agora descritos com referência aos desenhos, nos quais referências numéricas similares são utilizadas para se referir a elementos similares. Na descrição a seguir, para fins de explicação, inúmeros detalhes específicos são apresentados a fim de fornecer uma compreensão profunda de um ou mais aspectos. Pode ser evidente, no entanto, que tais aspectos podem ser praticados sem esses detalhes específicos. Em outros casos, estruturas e dispositivos bem conhecidos são ilustrados na forma de diagrama em bloco a fim de facilitar a descrição de um ou mais aspectos.
[00025] Como utilizado nesse pedido, os termos "componente", "módulo", "sistema", e similares devem se referir a uma entidade relacionada com computador, seja ela hardware, firmware, uma combinação de hardware e software, software, ou software em execução. Por exemplo, um componente pode ser, mas não está limitado a ser, um processo rodando em um processador, um circuito integrado, um objeto, um elemento executável, uma sequência de execução, um programa e/ou um computador. Por meio de ilustração, ambos um aplicativo rodando em um dispositivo de computação e o dispositivo de computação podem ser um componente. Um ou mais componentes podem residir dentro de um processo e/ou sequência de execução e um componente pode ser localizado em um computador e/ou distribuído entre dois ou mais computadores. Adicionalmente, esses componentes podem ser executados a partir de várias mídias legíveis por computador possuindo várias estruturas de dados armazenadas nas mesmas. Os componentes podem se comunicar por meio de processos locais e/ou remotos tal como de acordo com um sinal possuindo um ou mais pacotes de dados (por exemplo, dados de um componente interagindo com outro componente em um sistema local, sistema distribuído, e/ou através de uma rede tal como a Internet com outros sistemas por meio do sinal).
[00026] Adicionalmente, vários aspectos são descritos aqui com relação a um terminal sem fio e/ou uma estação base. Um terminal sem fio pode se referir a um dispositivo fornecendo voz e/ou conectividade de voz para um usuário. Um terminal sem fio pode ser conectado a um dispositivo de computação tal como um computador laptop ou computador desktop, ou pode ser um dispositivo auto contido tal como um assistente digital pessoal (PDA). Um terminal sem fio também pode ser chamado de sistema, unidade de assinante, estação de assinante, estação móvel, móvel, estação remota, ponto de acesso, terminal remoto, terminal de acesso, terminal de usuário, agente de usuário, dispositivo de usuário ou equipamento de usuário. Um terminal sem fio pode ser uma estação de assinante, dispositivo sem fio, telefone celular, telefones PCS, telefone sem fio, um telefone de Protocolo de Iniciação de Sessão (SIP), uma estação de circuito local sem fio (WLL), um assistente digital pessoal (PDA), um dispositivo portátil possuindo capacidade de conexão sem fio, ou outro dispositivo de processamento conectado a um modem sem fio. Uma estação base (por exemplo, ponto de acesso) pode se referir a um dispositivo em uma rede de acesso que se comunica através de uma interface aérea, através de um ou mais setores, com os terminais sem fio. A estação base pode agir como um roteador entre o terminal sem fio e o resto da rede de acesso, o que pode incluir uma rede de Protocolo de Internet (IP), pela conversão dos quatros de interface aérea recebidos em pacotes IP. A estação base também coordena o gerenciamento de atributos para a interface aérea.
[00027] Ademais, várias funções descritas aqui podem ser implementadas em hardware, software, firmware ou qualquer combinação dos mesmos. Se implementadas em software, as funções podem ser armazenadas em ou transmitidas como uma ou mais instruções ou código em um meio legível por computador. A mídia legível por computador inclui ambas a mídia de armazenamento em computador e a mídia de comunicação incluindo qualquer meio que facilite a transferência de um programa de computador de um lugar para outro. Uma mídia de armazenamento pode ser qualquer mídia disponível que possa ser acessada por um computador. Por meio de exemplo, e não de limitação, tal mídia legível por computador pode compreender RAM, ROM, EEPROM, CD-ROM ou outro armazenamento em disco ótico, armazenamento em disco magnético ou outros dispositivos de armazenamento magnético, ou qualquer outro meio que possa ser utilizado para portar ou armazenar código de programa desejado na forma de instruções ou estruturas de dados e que possa ser acessado por um computador. Além disso, qualquer conexão é adequadamente chamada de meio legível por computador. Por exemplo, se o software é transmitido a partir de um sítio da rede, servidor, ou outra fonte remota utilizando um cabo coaxial, cabo de fibra ótica, par torcido, linha de assinante digital (DSL) ou tecnologias sem fio tal como infravermelho, rádio e micro-ondas, então o cabo coaxial, o cabo de fibra ótica, o par torcido, DSL, ou as tecnologias sem fio tal com infravermelho, rádio e micro-ondas são incluídos na definição de meio. Disquete e disco, como utilizados aqui, incluem disco compacto (CD), disco a laser, disco ótico, disco versátil digital (DVD), disquete e disco blu-ray (BD), onde disquetes normalmente reproduzem os dados de forma magnética e os discos reproduzem os dados de forma ótica com lasers. Combinações dos acima também devem ser incluídas dentro do escopo da mídia legível por computador.
[00028] Várias técnicas descritas aqui podem ser utilizadas para vários sistemas de comunicação sem fio, tal como CDMA, TDMA, FDMA OFDMA, sistemas FDMA de portador único (SC-FDMA), e outros sistemas similares. Os termos "sistema" e "rede" são frequentemente utilizados de forma intercambiável. Um sistema CDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como Acesso de Rádio Terrestre Universal (UTRA), CDMA2000, etc. UTRA inclui CDMA de Banda Larga (W-CDMA) e outras variações de CDMA. Adicionalmente, CDMA2000 cobre os padrões IS-2000, IS-95 e IS-856. Um sistema TDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como o Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM). Um sistema OFDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como UTRA Evoluída (E-UTRA), Banda Larga Ultra Móvel (UMB), IEEE 802.11 (Wi-Fi), IEEE 802.16 (WiMAX), IEEE 802.20, Flash-OFDM®, etc. UTRA e E-UTRA são parte do Sistema de Telecomunicações Móvel Universal (UMTS). A Evolução de Longo Termo 3GPP (LTE) é uma próxima versão que utiliza E- UTRA, que emprega OFDMA em downlink e SC-FDMA em uplink. UTRA, E-UTRA, UMTS, LTE e GSM são descritos em documentos de uma organização chamada de "Projeto de Parceria de 3a. Geração" (3GPP). Adicionalmente, CDMA2000 e UMB são descritos em documentos de uma organização chamada de "Projeto de Parceria de 3a. Geração 2" (3GPP2).
[00029] Vários aspectos serão apresentados em termos de sistemas que podem incluir um número de dispositivos, componentes, módulos, e similares. Deve-se compreender e apreciar que os vários sistemas podem incluir dispositivos, componentes, módulos adicionais, etc. e/ou pode não incluir todos os dispositivos, componentes, módulos, etc. discutidos com relação às figuras. Uma combinação dessas abordagens também pode ser utilizada.
[00030] Com referência agora aos desenhos, a figura 1 é uma ilustração de um sistema de comunicação de acesso múltiplo sem fio 100 de acordo com vários aspectos. Em um exemplo, o sistema de comunicação de acesso múltiplo sem fio 100 inclui múltiplas estações base 110 e múltiplos terminais 120. Adicionalmente, uma ou mais estações base 110 podem se comunicar com um ou mais terminais 120. Por meio de um exemplo não limitador, uma estação base 110 pode ser um ponto de acesso, um Nó B (por exemplo, um Nó B evoluído ou eNB), e/ou outra entidade de rede adequada. Cada estação base 110 fornece cobertura de comunicação para uma área geográfica particular 110 e/ou sua área de cobertura 102 dependendo do contexto no qual o termo é utilizado.
[00031] Para se aperfeiçoar a capacidade do sistema, a área de cobertura 102 correspondendo a uma estação base 110 pode ser divida em múltiplas áreas menores (por exemplo, áreas 104a, 104b, e 104c). Cada uma das áreas menores 104a, 104b, 104c pode ser servida por um subsistema transceptor de base respectivo (BTS, não ilustrado). Como utilizado aqui e geralmente na técnica, o termo "setor" pode se referir a um BTS e/ou sua área de cobertura dependendo do contexto no qual o termo é utilizado. Adicionalmente, como utilizado aqui e geralmente na técnica, o termo "célula" também pode ser utilizado para se referir a uma área de cobertura de um BTS dependendo do contexto no qual o termo é utilizado. Em um exemplo, setores 104 em uma célula 102 podem ser formados por grupos de antenas (não ilustradas) na estação base 110, onde cada grupo de antenas é responsável pela comunicação com terminais 120 em uma parte da célula 102. Por exemplo, uma célula servidora 102a da estação base 110 pode ter um primeiro grupo de antena correspondente ao setor 104a, um segundo grupo de antena correspondente ao setor 104b, e um terceiro grupo de antena correspondente ao setor 104c. No entanto, deve-se apreciar que os vários aspectos descritos aqui podem ser utilizados em um sistema possuindo células setorizadas e/ou não setorizadas. Adicionalmente, deve-se apreciar que todas as redes de comunicação sem fio adequadas possuindo qualquer número de células setorizadas e/ou não setorizadas devem se encontrar dentro do escopo das reivindicações em anexo. Por motivos de simplicidade, o termo "estação base" como utilizado aqui pode ser referir tanto a uma estação que serve um setor além de uma estação que serve uma célula.
[00032] De acordo com um aspecto, as terminais 120 podem ser distribuídos por todo o sistema 100. Cada terminal 120 pode ser estacionário ou móvel. Por meio de um exemplo não limitador, um terminal 120 pode ser um terminal de acesso (AT), uma estação móvel, um equipamento de usuário (UE), uma estação de assinante, e/ou outra entidade de rede adequada. Um terminal 120 pode ser um dispositivo sem fio, um telefone celular, um PDA, um modem sem fio, um dispositivo portátil, ou outro dispositivo adequado. Adicionalmente, um terminal 120 pode se comunicar com qualquer número de estações móveis 110 ou nenhuma estação base 110 em qualquer momento determinado.
[00033] Em outro exemplo, o sistema 100 pode utilizar uma arquitetura centralizada pelo emprego de um controlador de sistema 130 que pode ser acoplado a uma ou mais estações base 110 e fornece coordenação e controle para as estações base 110. De acordo com os aspectos alternativos, o controlador de sistema 130 pode ser uma entidade de rede única ou uma coleção de entidades de rede. Adicionalmente, o sistema 100 pode utilizar uma arquitetura distribuída para permitir que as estações base 110 se comuniquem uma com a outra como necessário. Em um exemplo, o controlador de sistema 130 pode conter adicionalmente uma ou mais conexões com múltiplas redes. Essas redes podem incluir a Internet, outras redes com base em pacote, e/ou redes de voz permutadas em circuito que podem fornecer informação para e/ou dos terminais 120 em comunicação com uma ou mais estações base 110 no sistema 100. Em outro exemplo, o controlador de sistema 130 pode incluir ou pode ser acoplado a um programador (não ilustrado) que pode programar as transmissões para e/ou dos terminais 120. Alternativamente, o programador pode residir em cada célula individual 102, cada setor 104, ou uma combinação dos mesmos.
[00034] Como ilustrado adicionalmente pela figura 1, cada setor 104 no sistema 100 pode receber transmissões "desejadas" dos terminais 120 no setor 104 além de transmissões de "interferência" dos terminais 120 em outros setores 104. A interferência total observada em um determinado setor 104 pode incluir ambas a interferência intra-setor dos terminais 120 dentro do mesmo setor 104 e interferência inter-setor dos terminais 120 em outros setores 104. Em um exemplo, a interferência intra-setor pode ser substancialmente eliminada utilizando-se a transmissão OFDMA dos terminais 120, que garante a ortogonalidade entre as transmissões de diferentes terminais 120 no mesmo setor 104. A interferência inter- setor, que também é conhecida na técnica como interferência de outro setor (OSI), pode resultar quando transmissões em um setor 104 não são ortogonais às transmissões em outros setores 104.
[00035] A figura 2 é um diagrama em bloco de um sistema 200 para escalonamento de recurso em um sistema de comunicação sem fio de acordo com vários aspectos fornecidos aqui. Como a figura 2 ilustra, o sistema 200 pode incluir uma ou mais estações base 210 e um ou mais terminais 220. Como utilizado na figura 2 e aqui, o número de estações base 210 no sistema 200 é referido como M e o número de terminais 220 no sistema 200 é referido como N. Deve-se apreciar que M e N podem ser qualquer número adequado, que podem ser iguais ou diferentes. Em outro exemplo, as estações base respectivas 210 e os terminais 220 no sistema 200 podem se comunicar com uma ou mais outras estações base 210 e/ou terminais 220 no sistema 200 através de uma ou mais antenas (não ilustradas) associadas.
[00036] De acordo com um aspecto, as estações base 210 e os terminais 220 no sistema 200 podem ser desenvolvidos de forma ad hoc para formar uma rede de comunicação sem fio. Essa rede pode ser disposta em células, setores e/ou outras áreas geográficas adequadas de uma forma similar à ilustrada pela figura 1 ou de outra forma. Em um exemplo, como resultado de um desenvolvimento ad hoc das estações base 210 e dos terminais 220 dentro do sistema 200, múltiplas estações base 210 podem ser localizadas dentro da faixa de comunicação de um único terminal 220. Em tal exemplo, um terminal 220 pode se comunicar com uma ou mais estações base "servidoras" designadas 210 e/ou outros terminais 220 através de um ou mais canais de comunicação. De acordo, sinais comunicados por outras estações base ou estações base "não servidoras" 210 e/ou terminais 220 podem interferir com os sinais comunicados para ou do terminal 220. Essa interferência pode, por sua vez, causar a perda de razão de sinal para ruído (SNR) alcançada no terminal 220 e/ou a qualidade de canal geral (por exemplo, QoS) observada pelo terminal 220.
[00037] Para se satisfazer as exigências mínimas de QoS para os terminais em um sistema de comunicação sem fio e para mitigar os efeitos de interferência na qualidade de comunicação geral do sistema, as estações base tradicionalmente utilizam vários mecanismos de programação de recurso. Por exemplo, em tal mecanismo de programação de recurso, uma estação base seleciona aleatoriamente uma parte dos recursos a serem utilizados para transmissão em um determinado momento. Pela transmissão em apenas um subconjunto selecionado de forma aleatória dos recursos de sistema disponíveis totais, existe uma menor probabilidade de as transmissões das duas estações base vizinhas utilizarem o mesmo conjunto de recursos e interferirem uma com a outra. No entanto, visto que essa seleção é aleatória, pode-se apreciar que os subconjuntos de recurso selecionados pelas estações base vizinhas podem se sobrepor, resultando em alta interferência e baixa SNR nas partes sobrepostas dos subconjuntos de recurso selecionados.
[00038] Alternativamente, a reutilização de frequência pode ser utilizada, onde estações base vizinhas utilizam subconjuntos pré-definidos de recursos gerais do sistema que são selecionados de forma que duas estações base vizinhas não utilizem o mesmo subconjunto de recurso pré- definido. De acordo, a reutilização de frequência tradicional minimiza a interferência inter-setor garantindo que duas estações base vizinhas não transmitam em conjuntos sobrepostos de recursos. No entanto, visto que os subconjuntos de recurso programados para as respectivas estações base em um padrão de reutilização de frequência são pré-definidos e frequentemente uniformes em tamanho, a reutilização de frequência tradicional pode limitar de forma injusta o rendimento das estações base com uma quantidade relativamente alta de carga em comparação com as estações base vizinhas 210.
[00039] Em vista do explicado acima, uma estação base 210 no sistema 200 pode implementar um mecanismo de escalonamento e programação de recurso aperfeiçoado de acordo com vários aspectos descritos aqui. Em um exemplo, uma estação base 210 no sistema 200 pode empregar uma calculadora de carga 212, um escalonador de recurso 214, e/ou qualquer outro dispositivo adequado para fornecer e programar os recursos de sistema entre as estações base 210 com base na carga relativa, alcançando, dessa forma, a justiça de alocação de recurso da seleção aleatória tradicional, a qualidade de sinal aperfeiçoada da reutilização de frequência tradicional e/ou outros benefícios similares. De acordo, o sistema 200 pode permitir a equalização dos recursos disponíveis para um terminal 220. Adicionalmente, o sistema 200 pode permitir a equalização dos fluxos de QoS através de diferentes estações base 210, que podem ter potencialmente cargas oferecidas drasticamente diferentes.
[00040] Em um exemplo, os recursos totais do sistema disponíveis para as estações base 210 e terminais 220 no sistema 200 podem ser agrupados em conjuntos de recurso, que podem ser caracterizados pelos conjuntos de dimensões ortogonais (por exemplo, tempo, frequência, código, espaço, etc.). Adicionalmente e/ou alternativamente, os conjuntos de recurso podem ser caracterizados por uma ou mais medidas de potência, tal como potência e/ou densidade de espectro de potência (PSD) em um transmissor e/ou receptor. De acordo com um aspecto, uma calculadora de carga 212 pode determinar a carga relativa de uma estação base associada 210, com base na qual um escalonador de recurso 214 pode fornecer um ou mais conjuntos de recurso para a estação base 210 com base em sua carga relativa. Em se fazendo isso, a calculador de carga 212 e o escalonador de recurso 214 permitem uma troca de dimensões para um aumento na qualidade de sinal. Enquanto as calculadoras de carga 212 e os escalonadores de recurso 214 são ilustrados no sistema 200 como localizados em estações base respectivas 210, deve-se apreciar que as calculadoras de carga 212 e/ou os escalonadores de recurso 214 podem ser alternativamente entidades independentes dentro do sistema 200 e/ou associadas com qualquer outra entidade adequada no sistema 200, tal como um ou mais terminais 220. Em um exemplo, uma calculadora de carga 212 e/ou escalonador de recurso 214 associado com uma estação base determinada 210 pode ser implementado por, ou pode alavancar a funcionalidade de um processador 216 e/ou memória 218. Enquanto os processadores 216 e as memórias 218 são omitidos de algumas estações base 210 na figura 2 por motivos de brevidade, deve-se apreciar que qualquer estação base 210 no sistema 200 pode incorporar e utilizar tais componentes.
[00041] De acordo com um aspecto, uma calculadora de carga 212 em uma estação base 210 pode ser utilizada para determinar uma carga oferecida da estação base 210. Subsequentemente, um escalonador de recurso 214 pode ser utilizado para escalonar o número de conjuntos de recurso utilizados pela estação base 210 e/ou a potência ou PSD sobre os conjuntos de recurso utilizados pela estação base 210 em proporção à carga oferecida determinada. Em um exemplo, o escalonador de recurso 214 pode utilizar qualquer mapeamento adequado (por exemplo, linear, super linear, sublinear, etc.) para fornecer recursos de sistema e/ou potência como uma função de carga oferecida.
[00042] De acordo com outro aspecto, uma calculadora de carga 212 pode caracterizar a carga oferecida de uma estação base associada 210 com base em uma ou mais métricas de carregamento. Essas métricas podem incluir, mas não estão limitadas a, o número de terminais ativos 220 servidos pela estação base 210; o número de terminais 220 servidos por uma estação base 210 com relação a um número médio ou mediano de terminais 220 servidos por uma estação base 210 na área local (por exemplo, a estação base 210 e uma ou mais vizinhas mais próximas e/ou uma área local maior); o tamanho de armazenamento em downlink e/ou uplink na estação base 210 e/ou um terminal 220 servido pela estação base 210, respectivamente; a taxa de dados total reservada pela estação base 210 para o tráfego de alta QoS; ou similar. Em um exemplo, com base na carga oferecida caracterizada de uma estação base 210, um escalonador de recurso associado 214 pode fornecer recursos de sistema utilizados pela estação base 210 a fim de garantir a utilização justa dos recursos de sistema entre as estações base vizinhas 210.
[00043] Em um exemplo, a divisão dos recursos realizada por um escalonador de recursos 214 pode ser utilizada em combinação com a reutilização de frequência para garantir que as estações base vizinhas 210 não utilizem conjuntos sobrepostos de recursos de sistema. Como resultado disso, a qualidade de sinal dentro do sistema 200 pode ser aperfeiçoada pela mitigação dos efeitos de interferência dentro do sistema 200 e garantia do uso justo dos recursos de sistema entre as respectivas estações base 210. Por exemplo, se um terminal 220 possuir uma estação base servidora 210 e uma ou mais outras estações base 210 estiverem presentes a partir das quais o terminal 220 também pode receber um sinal forte, os escalonadores de recurso 214 nas respectivas estações base 210 podem fornecer os recursos utilizados pelas estações base 210 de forma que a estação base servidora 210 não utilize quaisquer recursos utilizados pelas outras estações base 210.
[00044] De acordo com um aspecto, a carga oferecida das respectivas estações base 210 como determinado pelas respectivas calculadoras de carga 212 pode ser normalizada por uma carga de rede média, uma carga de rede mediana, e/ou outra medida carga de rede. Em um exemplo, os dados referentes à carga de rede média podem ser coletados através de mensagens de canal de acesso de retorno entre as estações base 210 e os controladores de estação base correspondentes (não ilustrados) e/ou outras entidades de rede adequadas e/ou através de mensagens através do ar entre as estações base 210 e/ou terminais 220.
[00045] De acordo com outro aspecto, os respectivos terminais 220 no sistema 200 podem incluir um repórter de qualidade de canal 222 que observa os presentes fatores de qualidade de sinal e reporta os fatores observados para uma estação base servidora 210 para o terminal 220 e/ou uma ou mais estações base 210 e/ou terminais 220. Enquanto o sistema 200 ilustra que os repórteres de qualidade de canal 222 estão localizados em terminais respectivos 220, deve-se apreciar que os repórteres de qualidade de canal 222 podem ser alternativamente associados com qualquer outra entidade de rede adequada ou entidades e/ou fornecidos no sistema 200 como uma ou mais entidades independentes. Adicionalmente, deve-se apreciar que os repórteres de qualidade de canal 222 podem ser adicionalmente e/ou alternativamente associados com as estações base respectivas 210 para o transporte de dados de qualidade de sinal observados nas estações base respectivas 210 para os terminais respectivos 220 e/ou outras estações base 210. Adicionalmente, um repórter de qualidade de canal 222 pode ser implementado por ou pode melhorar a funcionalidade de um processador 224 e/ou memória 226 associado com um terminal 220. Enquanto um processador 224 e memória 226 são omitidos de alguns terminais 220 na figura 2 por motivos de brevidade, deve-se apreciar que qualquer terminal 220 no sistema 200 pode incorporar tais componentes.
[00046] Em um exemplo, um repórter de qualidade de canal 222 pode enviar mensagens aéreas para uma estação base servidora 210 e/ou uma ou mais estações base vizinhas 210. Essas mensagens aéreas podem incluir indicações de gerenciamento de interferência e/ou outra informação adequada. Por exemplo, uma mensagem aérea gerada por um repórter de qualidade de canal 222 pode incluir um outro bit de interferência de setor (por exemplo, F-OSI) para gerenciamento de interferência de link reverso. Como outro exemplo, uma mensagem gerada pelo repórter de qualidade de canal 222 pode incluir informação referente à interferência observada em múltiplas dimensões dentro dos recursos utilizados pelo sistema 200. Em outro exemplo, uma estação base 210 pode receber dados de qualidade de canal dos terminais 220 não servidos pela estação base 220 em uma ou mais mensagens de canal de acesso de retorno. Por exemplo, uma mensagem de canal de acesso de retorno fornecida para uma estação base 210 pode incluir as mensagens de gerenciamento de conjunto ativo a partir dos terminais 220 servidos pelas estações base vizinhas 210. Em um exemplo adicional, uma estação base 210 pode enviar mensagens de carga diretas para as estações base vizinhas 210 e/ou terminais 220.
[00047] De acordo com um aspecto, os escalonadores de recurso 214 associados com as respectivas estações base 210 podem fornecer conjuntos de recurso entre as estações base 210 de forma que a utilização do conjunto de recurso seja normalizada por uma utilização de conjunto de recurso nominal. Em um exemplo, um nível de utilização de recurso padrão (por exemplo, 50%) pode ser configurado nas estações base respectivas 210 para corresponder a uma carga oferecida determinada no sistema 200. Alternativamente, a utilização de conjunto de recurso nominal pode ser determinara por uma ou mais estações base 210 e/ou outras entidades de rede com base em uma variedade de fatores, tal como os reportes de qualidade de canal fornecidos pelos repórteres de qualidade de canal respectivos 222, capacidade de estação base, ou similar. Em um exemplo, a utilização de recurso pode ser adicionalmente e/ou alternativamente escalonada como uma função da largura de banda de canal de acesso de retorno disponível no sistema 200.
[00048] Por meio de um exemplo não limitador específico, uma calculadora de carga 212 e/ou escalonador de recurso 214, pode ser utilizado para fornecer recursos para uma estação base determinada 210 como segue. Primeiro, para um tamanho fixo de conjunto de recurso, o número de conjuntos de recurso ativos (por exemplo, utilizáveis) em cada estação base 210 no sistema 200 pode ser fornecido pelo seguinte:onde M é o Número total de conjuntos de recurso no sistema 200, p é um fator de carga nominal e Nt é o número de terminais 220 servidos pela estação base 210.
[00049] Em um exemplo específico adicional, para se fornecer justiça entre as estações base 210, os recursos de sistema podem ser escalonados como se segue. O número de conjuntos de recurso ativos em uma estação base i 210, aqui denotada MI , pode ser inicialmente escalonado de acordo com o número total de terminais 220 servidos pela estação base 210 como se segue:onde é o número médio de terminais 220 por estação base 210 na área local. Em um exemplo, a área local pode ser definida como um conjunto de estações base vizinhas 210, cujas identidades podem ser descobertas através de um mecanismo centralizado ou distribuído, como descrito em maiores detalhes abaixo. Adicionalmente, pode ser apreciado que o escalonamento de conjunto de recurso como fornecido pela equação (2) pode resultar em um fator de carregamento inferior ao fator de carregamento pretendido para uma estação base determinada 210 devido à minimização utilizada na equação (2). Como fornecido adicionalmente pela equação (2), M. a partir dos conjuntos de recurso totais M pode ser escolhido para uma estação base . 210. Esses conjuntos de recurso podem ser escolhidos de forma aleatória ou sistêmica ou de qualquer outra forma adequada. Adicionalmente, a geometria de reutilização através dos conjuntos de recurso ativos respectivos pode ser computada para cada terminal 220 servido pela estação base 210. Em um exemplo, a interferência das estações base inativas 210 pode ser configurada para zero nos cálculos acima.
[00050] De acordo com um aspecto, um escalonador de recurso 212 pode utilizar informação tal como QoS, taxa de dados, rendimento por usuário, e outros fatores e/ou exigências associadas com os terminais respectivos 220 na determinação de um escalonamento de recurso. Por exemplo, os termos Ni e/ou p como utilizados na equação (2) podem levar em consideração outras métricas, tal como o número de fluxos de alta QoS, um número de terminais 220 com QoS substancialmente idêntica e/ou outras exigências, reserva de taxa de dados agregada, ou similar. Adicionalmente e/ou alternativamente, os terminais de usuário 220 servidos por uma estação base determinada 210 podem ser ponderados com base em sua QoS durante o escalonamento de recurso. Por exemplo, usuários com baixa QoS podem receber uma ponderação maior que os usuários com QoS alta. Em outro exemplo, o fator de carregamento nominal p utilizado pelo escalonador de recurso 214 pode ser um fator de carregamento médio através de diferentes estações base 210 no sistema 200, um fator de carregamento ideal com base na largura de banda do sistema, um fator de carregamento padrão, e/ou qualquer outro fator de carregamento adequado. Em um exemplo adicional, a divisão do recurso como determinado pelo escalonador de recurso 214 pode ser alternativamente baseada no rendimento de forma que uma divisão de recurso determinada otimizar o rendimento de sistema com base em uma ou mais métricas de desempenho, tal como o rendimento mediano global e/ou local, o rendimento máximo (por exemplo, de pico), rendimento traseiro (por exemplo, pior caso), ou similar.
[00051] Com referência agora à figura 3, um sistema 300 para a otimização e programação de recurso centralizado de acordo com vários aspectos descritos aqui é ilustrado. Em um exemplo, o sistema 300 pode incluir um ou mais pontos de acesso (APs) 310, 320 e/ou 330, que pode utilizar um esquema centralizado para o escalonamento de recurso como se segue. De acordo com um aspecto, APs 310, 320 e 330 pode receber os reportes de qualidade de canal e/ou outros dados relacionados dos terminais de acesso associados respectivos (ATs) 312 e/ou outras entidades no sistema 300. Enquanto apenas AP 310 é ilustrado como possuindo ATs associados 312 na figura 3 por motivos de brevidade, deve-se apreciar que qualquer AP no sistema 300 pode ter ATs associados 312. Adicionalmente, deve-se apreciar que o sistema 300 pode incluir qualquer número de APs 310, 320 e/ou 330, que pode ter respectivamente qualquer número de ATs associados 312.
[00052] Em um exemplo, com base nos reportes de qualidade de canal dos ATs 312 e/ou outros dados, APs 310, 320 e/ou 330 podem reportar informação de carregamento e/ou outra informação adequada para um controlador de recurso centralizado 340. O controlador de recurso 340 pode ser uma entidade isolada no sistema 300 como ilustrado pela figura 3 ou alternativamente o controlador de recurso 340 pode ser implementado por um AP, um controlador de estação base, e/ou qualquer outra entidade de rede adequada dentro do sistema 300. Adicionalmente e/ou alternativamente, a funcionalidade do controlador de recurso 340 pode ser distribuída entre uma pluralidade de entidades no sistema 300.
[00053] De acordo com um aspecto, o controlador de recurso 340 pode incluir um otimizador de recurso 342 que determina um fornecimento ideal de recurso para os APs associados 310, 320 e/ou 330, e um programador de recurso 344 que comunica a divisão determinada de volta para os APs 310, 320 e/ou 330. Em um exemplo, o otimizador de recurso 342 pode otimizar a divisão de recursos dentro do sistema 300 com base em uma ou mais funções de otimização. Por exemplo, o otimizador de recurso 342 pode determinar uma alocação de recurso para maximizar o rendimento total do sistema, para maximizar o rendimento de sistema mediano, para maximizar o rendimento traseiro do sistema, para fornecer um desempenho de AP substancialmente igual, e/ou para otimizar o sistema 300 de qualquer outra forma. Uma ou mais funções de otimização selecionadas podem ser consideradas pelo otimizador de recurso 342 como um problema de otimização de múltiplas variáveis que aceita informação fornecida dos APs 310, 320 e/ou 330 como entrada, determina o carregamento relativo de APs 310, 320 e/ou 330 da entrada fornecida a partir daí, e computa uma divisão de recurso ideal como saída. Em um exemplo, o otimizador de recurso 342 pode utilizar qualquer técnica de otimização adequada para computar as alocações de recurso ideais, tal como a programação linear ou não linear.
[00054] De acordo com outro aspecto, o programador de recurso 344 pode identificar uma divisão de recurso ideal computada pelo otimizador de recurso 342 e comunicar as designações de recurso para os respectivos APs 310, 320 e/ou 330 de acordo com a divisão computada. Em um exemplo, a comunicação entre os APs 310, 320 e/ou 330 e o controlador de recurso 340 pode ser conduzida através de mensagens de canal de acesso de retorno, mensagens aéreas, e/ou qualquer outro dispositivo adequado.
[00055] Voltando-se agora à figura 4, um sistema 400 para a otimização e programação de recurso distribuídos é ilustrado de acordo com vários aspectos. Em um exemplo, o sistema 400 pode incluir uma ou mais estações base 410, que pode ser associado com um ou mais ATs 405. Enquanto a figura 4 ilustra um sistema 400 com três estações base 410, deve-se apreciar que o sistema 400 pode incluir qualquer número de estações base 410. De acordo com um aspecto, uma estação base 410 pode determinar sua carga oferecida pela utilização da informação referente aos ATs associados 405. A carga oferecida pode ser computada por uma estação base 410 com base em várias medidas, tal como o número total de ATs servidos 405, rendimento total, ou similares. Adicionalmente, um AT 405 pode reportar informação referente à qualidade de canal para uma ou mais estações base 410. Em um exemplo, um AT 405 pode difundir informação de qualidade de canal para todas as estações base 410 dentro de sua faixa de comunicação. Alternativamente, um AT 405 pode reportar a informação de qualidade de canal para sua estação base servidora 410, que, por sua vez, pode reportar essa informação para as estações base vizinhas 410.
[00056] De acordo com um aspecto, cada estação base 410 no sistema 400 pode recolher informação referente à carga oferecida das estações base vizinhas 410 a partir das estações base vizinhas 410 propriamente ditas e/ou ATs servidos pelas estações base 410. Depois do recolhimento dessa informação, um programador de recurso 412 em uma estação base 410 pode dividir os recursos com base na carga oferecida da estação base 410 associada com o programador de recurso 412 e as estações base vizinhas 410 para as quais a informação de carga oferecida é recebida. Em um exemplo, um programador de recurso 412 pode escalonar os recursos utilizados por uma estação base associada 410 para garantir a justiça entre as estações base vizinhas 410. Adicionalmente e/ou alternativamente, um programador de recurso 412 pode coordenar a utilização de recurso de forma que os conjuntos de recurso utilizados pelas estações base vizinhas 410 não se sobreponham. Dessa forma, pode ser apreciado que o escalonamento de recurso distribuidor, tal como ilustrado pelo sistema 400, pode permitir que as estações base vizinhas 410 engatem em um processo tipo negociação para dividir os recursos de sistema com base em sua carga relativa.
[00057] De acordo com um aspecto, um sistema de comunicação sem fio pode utilizar o escalonamento de recurso centralizado como ilustrado pelo sistema 300, o escalonamento de recurso escalonado como ilustrado pelo sistema 400, ou uma combinação dos mesmos para dividir os recursos de comunicação do sistema. Em qualquer situação, pode ser apreciado que o escalonamento de recurso permite que os recursos de sistema sejam utilizados por APs respectivos de acordo com sua carga oferecida relativa, garantindo, assim, uma justiça entre APs e a garantia de QoS.
[00058] Com referência às figuras de 5 a 8, as metodologias que podem ser realizadas de acordo com os vários aspectos apresentados aqui são ilustradas. Enquanto que para fins de simplicidade de explicação, as metodologias são ilustradas e descritas como uma série de atos, deve-se compreender e apreciar que as metodologias não estão limitadas pela ordem dos atos, visto que alguns atos podem, de acordo com um ou mais aspectos, ocorrer em ordens diferentes e/ou simultaneamente com outros atos com relação ao que foi ilustrado e descrito aqui. Por exemplo, os versados na técnica compreenderão e apreciarão que uma metodologia pode ser alternativamente representada como uma série de estados inter-relacionados ou eventos, tal como em um diagrama de estado. Ademais, nem todos os atos ilustrados podem ser exigidos para se implementar uma metodologia de acordo com um ou mais aspectos.
[00059] Com referência à figura 5, é ilustrada uma metodologia 500 para dividir os recursos de comunicação entre os pontos de acesso vizinhos (por exemplo, estações base 210) em um sistema de comunicação sem fio (por exemplo, sistema 200). Deve-se apreciar que a metodologia 500 pode ser realizada, por exemplo, por um ponto de acesso (por exemplo, estação base 210), um controlador de sistema (por exemplo, controlador de recurso 340) e/ou qualquer outra entidade de rede adequada. A metodologia 500 começa no bloco 502, onde a carga relativa das respectivas estações base em uma área local é determinada. Em um exemplo, a carga de uma estação base pode ser computada para a determinação no bloco 502 com base em vários fatores, tal como o número de usuários (por exemplo, terminais 220) servidos por uma estação base, o número de fluxos de QoS alta associados com uma estação base, parâmetros de QoS associados com usuários respectivos servidos por uma estação base, rendimento por usuário, taxa de dados total de uma estação base e similares. Em outro exemplo, a carga relativa pode ser determinada pela comparação da carga das respectivas estações base uma com a outra, com um parâmetro de carga média ou padrão, e/ou por outros meios adequados. A metodologia 500 pode então continua para o bloco 504, onde os recursos de sistema são divididos entre as respectivas estações base como uma função de sua carga relativa determinada. Em um exemplo, a divisão de recurso pode ser combinada com a funcionalidade de reutilização de frequência no bloco 504 para garantir que as estações base vizinhas não utilizam os recursos de sistema sobrepostos.
[00060] A figura 6 ilustra uma metodologia 600 para dividir os recursos de sistema entre os respectivos pontos de acesso com base em um mecanismo de programação centralizado. A metodologia 600 pode ser realizada, por exemplo, por um ponto de acesso (por exemplo, AP 310, 320, e/ou 330), um controlador de sistema (por exemplo, o controlador de recurso 340), e/ou qualquer outra entidade de rede adequada. A metodologia 600 começa no bloco 602, onde a informação de qualidade de canal é obtida a partir dos respectivos terminais (por exemplo, ATs 312). A seguir, no bloco 604, os APs servidores respectivos para os terminais dos quais a informação de qualidade de canal foi obtida no bloco 602 são identificados. Em um exemplo, a carga relativa dos Aps identificada no bloco 604 também pode ser determinada com base na informação de qualidade de canal obtida no bloco 602 e/ou dados referentes aos terminais servidos pelos respectivos APs.
[00061] No bloco 606, uma divisão de recurso de sistema é computada (por exemplo, por um otimizador de recurso 342) de forma que uma métrica de desempenho de sistema predeterminada seja otimizada. A métrica de desempenho de sistema utilizada no bloco 606 pode ser, por exemplo, o rendimento de sistema total, justiça de utilização de recurso AP, ou similar. A metodologia 600 pode então concluir no bloco 608, onde os APs servidores respectivos identificados no bloco 604 são programados (por exemplo, por um programador de recurso 344) com base pelo menos em parte na divisão de recurso de sistema computada no bloco 606.
[00062] A figura 7 ilustra uma metodologia 700 para dividir os recursos de sistema dentre os pontos de acesso respectivos com base em um mecanismo de programação distribuída. Deve-se apreciar também que a metodologia 700 pode ser realizada, por exemplo, por um ponto de acesso (por exemplo, estação base 410) e/ou qualquer outro dispositivo adequado. A metodologia 700 começa no bloco 702, onde uma carga oferecida atual fornecida para os terminais móveis associados respectivos (por exemplo, ATs 405) é determinada. No bloco 704, a informação de carga oferecida correspondente a um ou mais pontos de acesso vizinhos é identificada. A informação identificada no bloco 704 pode ser, por exemplo, a carga oferecida dos pontos de acesso respectivos, um parâmetro de carga oferecida médio ou padrão para um sistema de comunicação e/ou uma área local do mesmo e/ou qualquer outra informação adequada. A metodologia 700 pode então ser concluída no bloco 706, onde uma parte dos recursos de sistema para uso para comunicação com os terminais móveis associados é determinada (por exemplo, por um programador de recurso 412) com base na presente carga oferecida determinada no bloco 702 e na informação de carga oferecida dos pontos de acesso vizinhos identificada no bloco 704.
[00063] A figura 8 é um fluxograma de uma metodologia 800 para a determinação e reporte da interferência observada em um sistema de comunicação sem fio. A metodologia 800 pode ser realizada por um ponto de acesso, um terminal de acesso, e/ou qualquer outra entidade de rede adequada. A metodologia 800 começa no bloco 802, onde um conjunto de recursos utilizado para comunicação em um sistema de comunicação sem fio é identificado. A seguir, no bloco 804, a quantidade de interferência presente nos subconjuntos respectivos dos recursos identificados no bloco 802 é determinada. A metodologia 800 então é concluída no bloco 806, onde a quantidade de interferência determinada no bloco 804 é reportada para um ou mais pontos de acesso servidores e/ou não servidores.
[00064] Com referência agora à figura 9, um diagrama em bloco ilustrando um sistema de comunicação sem fio ilustrativo 900 no qual os vários aspectos descritos aqui podem funcionar é fornecido. Em um exemplo, o sistema 900 é um sistema MIMO que inclui um sistema transmissor 910 e um sistema receptor 950. Deve-se apreciar, no entanto, que o sistema transmissor 910 e/ou o sistema receptor 950 também pode ser aplicado a um sistema MISO, onde, por exemplo, múltiplas antenas transmissoras (por exemplo, em uma estação base), podem transmitir uma ou mais sequências de símbolo para um único dispositivo de antena (por exemplo, uma estação móvel). Adicionalmente, deve-se apreciar que os aspectos do sistema transmissor 910 e/ou do sistema receptor 950 descritos aqui podem ser utilizados com relação a um sistema de antena de saída única e entrada única.
[00065] De acordo com um aspecto, os dados de tráfego para várias sequências de dados são fornecidos no sistema transmissor 910 a partir de uma fonte de dados 912 para um processador de dados de transmissão (TX) 914. Em um exemplo, cada sequência de dados pode então ser transmitida através de uma antena de transmissão respectiva 924. Adicionalmente, o processador de dados TX 914 pode formatar, codificar, e intercalar os dados de tráfego para cada sequência de dados com base em um esquema de codificação particular selecionado para cada sequência de dados respectiva a fim de fornecer dados codificados. Em um exemplo, os dados codificados para cada sequência de dados podem então ser multiplexados com dados piloto utilizando- se técnicas OFDM. Os dados piloto podem ser, por exemplo, um padrão de dados conhecido que é processado de forma conhecida. Adicionalmente, os dados piloto podem ser utilizados no sistema receptor 950 para estimar a resposta de canal. De volta ao sistema transmissor 910, os dados piloto e codificados multiplexados para cada sequência de dados podem ser modulados (isso é, mapeados em símbolo) com base em um esquema de modulação particular (por exemplo, BPSK, QSPK, M-PSK ou M-QAM) selecionado para cada sequência de dados respectiva a fim de fornecer símbolos de modulação. Em um exemplo, a taxa de dados, codificação e modulação para cada sequência de dados podem ser determinadas pelas instruções realizadas em e/ou fornecidas pelo processador 930.
[00066] A seguir, os símbolos de modulação para todas as sequências de dados podem ser fornecidas para um processador TX 920, que pode processar adicionalmente os símbolos de modulação (por exemplo, para OFDM). O processador MIMO TX 920 pode então fornecer NT sequências de símbolo de modulação para NT transceptores 922a a 922t. Em um exemplo, cada transceptor 922 pode receber e processar uma sequência de símbolo respectiva para fornecer um ou mais sinais analógicos. Cada transceptor 922 pode então condicionar adicionalmente (por exemplo, amplificar, filtrar e converter ascendentemente) os sinais analógicos para fornecer um sinal modulado adequado para transmissão através de um canal MIMO. De acordo, NT sinais modulados dos transceptores 922a a 922t podem então ser transmitidos a partir de NT antenas 924a a 924t, respectivamente.
[00067] De acordo com outro aspecto, os sinais modulados transmitidos podem ser recebidos no sistema receptor 950 por NR antenas 952a a 952r. O sinal recebido de cada antena 952 pode então ser fornecido para os respectivos transceptores 954. Em um exemplo, cada transceptor 954 pode condicionar (por exemplo, filtrar, amplificar, e converter descendentemente) um sinal recebido respectivo, digitalizar o sinal condicionado para fornecer amostras, e então processar as amostras para fornecer uma sequência de símbolo "recebida" correspondente. Um processador de dados/MIMO RX 960 pode então receber e processar as sequências de símbolo recebidas NR dos NR transceptores 954 com base em uma técnica de processamento de receptor particular para fornecer NT sequências de símbolo "detectadas". Em um exemplo, cada sequência de símbolo detectada pode incluir símbolos que são estimativas dos símbolos de modulação transmitidos para a sequência de dados correspondente. O processador RX 960 pode então processar cada sequência de símbolos pelo menos em parte pela demodulação, desintercalação, e decodificação de cada sequência de símbolos detectada para recuperar os dados de tráfego para uma sequência de dados correspondente. Dessa forma, o processamento pelo processador RX 960 pode ser complementar ao realizado pelo processador MIMO TX 920 e o processador de dados TX 914 no sistema transmissor 910. O processador RX 960 pode fornecer adicionalmente sequências de símbolos processadas para um depósito de dados 964.
[00068] De acordo com um aspecto, a estimativa de resposta de canal gerada por um processador RX 960 pode ser utilizada para realizar o processamento de espaço/tempo no receptor, ajustar os níveis de potência, alterar as taxas ou esquemas de modulação, e/ou outras ações adequadas. Adicionalmente, o processador RX 960 pode estimar adicionalmente as características de canal tal como, por exemplo, razões de sinal para ruído e interferência (SNRs) das sequências de símbolo detectadas. O processador RX 960 pode então fornecer características de canal estimadas para um processador 970. Em um exemplo, o processador RX 960 e/ou processador 970 pode derivar adicionalmente uma estimativa da SNR "operacional" para o sistema. O processador 970 pode então fornecer a informação de estado de canal (CSI), que pode compreender informação referente ao link de comunicação e/ou sequência de dados recebida. Essa informação pode incluir, por exemplo, a SNR operacional. A CSI pode então ser processada por um processador de dados TX 918, modulada por um modulador 980, condicionada por transceptores 954a a 954r, e transmitida de volta para o sistema transmissor 910. Adicionalmente, uma fonte de dados 916 no sistema receptor 950 pode fornecer dados adicionais a serem processados pelo processador de dados TX 918.
[00069] De volta ao sistema transmissor 910, os sinais modulados do sistema receptor 950 podem então ser recebidos pelas antenas 924, condicionados pelos transceptores 922, demodulados por um demodulador 940, e processados por um processador de dados RX 942 para recuperar a CSI reportada pelo sistema receptor 950. Em um exemplo, a CSI reportada pode então ser fornecida para o processador 930 e utilizada para determinar as taxas de dados além dos esquemas de codificação e modulação a serem utilizados para uma ou mais sequências de dados. Os esquemas de codificação e modulação determinados podem então ser fornecidos para os transceptores 922 para quantização e/ou uso em transmissões posteriores para o sistema receptor 950. Adicionalmente e/ou alternativamente, a CSI reportada pode ser utilizada pelo processador 930 para gerar vários controles para o processador de dados TX 914 e o processador MIMO TX 920. Em outro exemplo, CSI e/ou outras informações processadas pelo processador de dados RX 942 podem ser fornecidas para um depósito de dados 944.
[00070] Em um exemplo, o processador 930 no sistema transmissor 910 e processador 970 no sistema receptor 950 direcionam a operação em seus respectivos sistemas. Adicionalmente, a memória 932 no sistema transmissor 910 e memória 972 no sistema receptor 950 podem fornecer o armazenamento para os códigos de programa e dados utilizados pelos processadores 930 e 970, respectivamente. Adicionalmente, no sistema receptor 950, várias técnicas de processamento podem ser utilizadas para processar os NR sinais recebidos para detectar as NT sequências de símbolo transmitidas. Essas técnicas de processamento de receptor podem incluir técnicas de processamento de receptor de espaço/tempo e espacial, que também podem ser referidas como técnicas de equalização, e/ou técnicas de processamento de receptor de "cancelamento de interferência e equalização/anulação sucessiva", que também podem ser referidas como técnicas de processamento de receptor de "cancelamento sucessivo" ou "cancelamento de interferência sucessivo".
[00071] A figura 10 é um diagrama em bloco de um sistema 1000 que facilita o gerenciamento de uma operação de handoff em um sistema de comunicação sem fio de acordo com vários aspectos descritos aqui. Em um exemplo, o sistema 1000 inclui uma estação base ou ponto de acesso 1002. Como ilustrado, o ponto de acesso 1002 pode receber sinais de um ou mais terminais 1004 através de uma ou mais antenas receptoras (Rx) 1006 e transmitir para um ou mais terminais 1004 através de uma ou mais antenas transmissoras (Tx) 1008.
[00072] Adicionalmente, o ponto de acesso 1002 pode compreender um receptor 1010 que recebe informação das antenas receptoras 1006. Em um exemplo, o receptor 1010 pode ser associado de forma operacional com um demodulador (Demod) 1012 que demodula a informação recebida. Os símbolos demodulados podem então ser analisados por um processador 1014. O processador 1014 pode ser acoplado à memória 1016, que pode armazenar informação relacionada com agrupamentos de código, designações de terminal de acesso, tabelas de consulta relacionadas com o mesmo, sequências de criptografia singulares, e/ou outros tipos adequados de informação. Em um exemplo, o ponto de acesso 1002 pode empregar o processador 1014 par realizar as metodologias 500, 600, 700, e/ou outras metodologias adequadas e similares. O ponto de acesso 1002 também pode incluir um modulador 1018 que pode multiplexar um sinal para transmissão por um transmissor 1020 através das antenas transmissoras 1008.
[00073] A figura 11 é um diagrama em bloco de um sistema adicional 1100 que facilita o gerenciamento de um handover em um sistema de comunicação sem fio de acordo com vários aspectos descritos aqui. Em um exemplo, o sistema 1100 inclui um terminal móvel 1102. Como ilustrado, o terminal móvel 1102 pode receber sinais de uma ou mais estações base 1104 e transmitir para uma ou mais estações base 1104 através de uma ou mais antenas 1108. Adicionalmente, o terminal móvel 1102 pode compreender um receptor 1110 que recebe informação das antenas 1108. Em um exemplo, o receptor 1110 pode ser associado de forma operacional com um demodulador (Demod) 1112 que demodula a informação recebida. Os símbolos demodulados podem então ser analisados por um processador 1114. O processador 1114 pode ser acoplado à memória 1116, que pode armazenar dados e/ou códigos de programa relacionados com o terminal móvel 1102. Adicionalmente, o terminal móvel 1102 pode empregar o processador 1114 para realizar a metodologia 900 e/ou outras metodologias similares ou adequadas. O terminal móvel 1102 também pode incluir um modulador 1118 que pode multiplexar um sinal para transmissão por um transmissor 1120 através das antenas 1108.
[00074] A figura 12 ilustra um aparelho 1200 que facilita o escalonamento de recurso para a justiça de ponto inter- acesso em uma rede de comunicação (por exemplo, o sistema 200). Deve-se apreciar que o aparelho 1200 é representado como incluindo blocos funcionais, que podem ser blocos funcionais que representam funções implementadas por um processador, software, ou combinação dos mesmos (por exemplo, firmware). O aparelho 1200 pode ser implementado em um ponto de acesso (por exemplo, a estação base 210), um controlador de sistema (por exemplo, o controlador de sistema 340), e/ou qualquer outra entidade de rede e pode incluir um módulo 1202 para determinar uma carga oferecida nominal associada com os pontos de acesso respectivos e um módulo 1204 para programar os recursos para uso pelos respectivos pontos de acesso como uma função da carga oferecida nominal.
[00075] A figura 13 ilustra um aparelho 1300 que facilita o reporte de interferência em uma rede de comunicação. Deve-se apreciar que o aparelho 1300 é representado como incluindo os blocos funcionais, que podem ser blocos funcionais que representam as funções implementadas por um processador, software ou combinação dos mesmos (por exemplo, firmware). O aparelho 1300 pode ser implementado em um terminal de acesso (por exemplo, o terminal 220) e/ou qualquer outra entidade de rede adequada e pode incluir um módulo 1302 para determinar as respectivas quantidades de interferência observadas nos respectivos subconjuntos dos recursos de comunicação de sistema e um módulo 1304 para reportar as quantidades de interferência determinadas. Em uma modalidade, o reporte pode ser feito para um ou mais pontos de acesso.
[00076] Deve-se compreender que os aspectos descritos aqui podem ser implementados por hardware, software, firmware, middleware, microcódigo ou qualquer combinação dos mesmos. Quando os sistemas e/ou métodos são implementados em software, firmware, middleware ou microcódigo, código de programa ou segmentos de código, os mesmos podem ser armazenados em um meio legível por máquina, tal como um componente de armazenamento. Um segmento de código pode representar um procedimento, uma função, um subprograma, um programa, uma rotina, uma sub- rotina, um módulo, um pacote de software, uma classe ou qualquer combinação de instruções, estruturas de dados, ou declarações de programa. Um segmento de código pode ser acoplado a outro segmento de código ou a um circuito de hardware pela passagem e/ou recebimento de informação, dados, argumentos, parâmetros, ou conteúdo de memória. A informação, os argumentos, os parâmetros, os dados, etc. podem ser passados, enviados, ou transmitidos utilizando-se quaisquer meios adequados incluindo compartilhamento de memória, passagem de mensagem, passagem de token, transmissão de rede, etc.
[00077] Para uma implementação em software, as técnicas descritas aqui podem ser implementadas com módulos (por exemplo, procedimentos, funções e assim por diante) que realizam as funções descritas aqui. Os códigos de software podem ser armazenados em unidades de memória e executados por processadores. A unidade de memória pode ser implementada dentro do processador ou fora do processador, caso no qual pode ser acoplada de forma comunicativa ao processador através de vários meios como é sabido na técnica.
[00078] O que foi descrito acima inclui exemplos de um ou mais aspectos. É, obviamente, impossível se descrever cada possível combinação de componentes ou metodologias para fins de descrição dos aspectos mencionados acima, mas os versados na técnica podem reconhecer que muitas combinações adicionais e permutas dos vários aspectos são possíveis. De acordo, os aspectos descritos devem englobar todas as ditas alterações, modificações e variações que se encontrem dentro do espírito e escopo das reivindicações em anexo. Adicionalmente, até onde o termo "inclui" é utilizado na descrição detalhada ou nas reivindicações, tal termo deve ser inclusivo de forma similar ao termo "compreendendo" como "compreendendo" é interpretado quando empregado como uma palavra de transição em uma reivindicação. Adicionalmente, o termo "ou" como utilizado na descrição detalhada ou nas reivindicações significa um "ou não exclusivo".

Claims (15)

1. Método para dividir recursos de sistema em um sistema de comunicação sem fio (100, 200) por um ponto de acesso de uma pluralidade de pontos de acesso (110, 210), caracterizado por compreender: receber, pelo ponto de acesso, informação de carga diretamente a partir dos respectivos pontos de acesso da pluralidade de pontos de acesso, em que os pontos de acesso fornecem uma interface entre um ou mais terminais de usuário e uma rede de comunicação; e determinar (502), pelo ponto de acesso, a carga relativa de respectivos pontos de acesso da pluralidade de pontos de acesso com base nas informações de carga recebidas diretamente a partir dos respectivos pontos de acesso, em que a determinação é adicionalmente baseada em informações identificadas incluindo capacidade de ponto de acesso e capacidade de canal de acesso de retorno da pluralidade de pontos de acesso, a capacidade de canal de acesso de retorno disponível compreendendo uma largura de banda disponível para se comunicar com um ou mais pontos de acesso da pluralidade de pontos de acesso; dividir (504), pelo ponto de acesso, recursos de sistema utilizados para comunicação com o um ou mais terminais de usuário por pelo menos um dos demais respectivos pontos de acesso diferente do ponto de acesso para comunicação com base em recursos utilizados por pelo menos outro dos respectivos pontos de acesso, em que a divisão de recursos utilizados para comunicação com os um ou mais terminais de usuário por pelo menos um dos respectivos pontos de acesso dos demais pontos de acesso é uma função da carga relativa determinada dos respectivos pontos de acesso que é baseada pelo menos em parte na capacidade de canal de acesso de retorno da pluralidade de pontos de acesso e uma capacidade de ponto de acesso do pelo menos um dos respectivos pontos de acesso.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelos recursos de sistema compreenderem: um ou mais conjuntos de dimensões ortogonais em pelo menos um dentre tempo, frequência, código ou espaço; ou potência de transmissão utilizada por pelo menos um dentre os respectivos pontos de acesso.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela divisão dos recursos (504) compreender: computar (606) uma divisão de recurso para pelo menos um dentre os respectivos pontos de acesso (110, 210) que otimizam a taxa de transferência do sistema; e dividir (608) recursos utilizados por pelo menos um dentre os respectivos pontos de acesso para comunicação de acordo com a divisão computada.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por: a determinação (502) compreender comunicar informação referente à carga relativa de respectivos pontos de acesso (110, 210) através de uma ou mais mensagens de canal de acesso de retorno; e a divisão (504) compreender adicionalmente: identificar uma divisão de recursos comunicada em uma ou mais mensagens de canal de acesso de retorno subsequentes; e dividir recursos utilizados por pelo menos um dentre os respectivos pontos de acesso de acordo com a divisão identificada.
5. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por: a determinação (502) compreender identificar informação referente à carga relativa de respectivos pontos de acesso (110, 210) em uma área local através de uma ou mais mensagens através do ar; e a computação (606) de uma divisão de recurso compreender computar uma divisão de recursos ideal com base na informação identificada.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pela determinação (502) compreender adicionalmente receber as uma ou mais mensagens através do ar provenientes de um ou mais terminais de acesso (120, 220), as uma ou mais mensagens através do ar compreendendo preferencialmente uma indicação de respectivas quantidades de interferência observadas pelos um ou mais terminais de acesso em respectivos subconjuntos dos recursos de comunicação de sistema.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela divisão (504) compreender: identificar recursos utilizados por respectivos pontos de acesso (110, 210) em uma área local para comunicação; e selecionar recursos para comunicação que não se sobreponham aos recursos identificados.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela informação de carga compreender um ou mais de um número de usuários servidos por um ponto de acesso, taxa de transferência do ponto de acesso, fluxos de qualidade de serviço, QoS, associados ao ponto de acesso, ou uma reserva de taxa de dados agregada do ponto de acesso.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo escalonamento compreender selecionar uma porção dos recursos de sistema total correspondendo a um ponto de acesso em fator de proporção à carga do ponto de acesso em relação à carga de sistema nominal.
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fator de carga de sistema nominal ser baseado pelo menos em parte em um ou mais dentre carga média do sistema, carga mediana do sistema, ou capacidade de ponto de acesso.
11. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fator de carga de sistema nominal ser baseado pelo menos em parte em um ou mais dentre carga média ou carga mediana para uma área local dentro do sistema de comunicação sem fio (100).
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pela área local compreender uma ou mais entidades vizinhas de primeiro nível.
13. Memória caracterizada por compreender instruções que, quando executadas em um sistema de processamento de dados, implementam o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12.
14. Circuito integrado caracterizado por executar instruções executáveis por computador para a utilização de recursos em uma rede de comunicação sem fio que implementa o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12.
15. Aparelho para facilitar escalonamento de recursos em um sistema de comunicação sem fio, o aparelho caracterizado por compreender meios adaptados para realizar o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12.
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