BRPI0809426A2 - Processo para remoção de solvente de fiação residual de um filamento fiado em estado de gel, o filamento, fio com multifilamentos e produtos compreendendo o filamento - Google Patents

Processo para remoção de solvente de fiação residual de um filamento fiado em estado de gel, o filamento, fio com multifilamentos e produtos compreendendo o filamento Download PDF

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BRPI0809426A2
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gel
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BRPI0809426-8A
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Roelof Marissen
Claudia Maria Vaz
Carina Sacha Snijder
Joseph Arnold Paul Maria Simmelink
Leonard Josef Arnold Nielaba
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Dsm Ip Assets Bv
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Description

PROCESSO PARA REMOÇÃO DE SOLVENTE DE FIAÇÃO RESIDUAL DE UM FILAMENTO FIADO EM ESTADO DE GEL, O FILAMENTO, FIO COM MULTIFILAMENTOS E PRODUTOS COMPREENDENDO O FILAMENTO
A invenção se refere a um processo para remover o solvente de fiação residual de um filamento UHMwPE (UHMwPE) de peso molecular ultraelevado fiado em estado de gel, o filamento assim como o fio com multifilamentos e produtos para aplicações médicas contendo o filamento.
Um processo para produzir filamentos UHMwPE fiados em gel é, por exemplo, revelado em PCT/NL2003/000872.
Também se conhece o uso de fios com multif ilamentos UHMwPE fiado em estado de gel em produtos para aplicações médicas. Exemplos de tais produtos são suturas e cabos. Bons exemplos de tais cabos incluem um cabo de fixação de 15 trauma, um cabo de fechamento de esterno, um cabo profilático ou periprostético, um cabo de fixação de fratura óssea extensa, um cabo de fixação e fratura óssea curta. Fios multifilamentosos UHMwPE fiados em gel são adequado para uso em tais aplicações, uma vez que eles
2 0 apresentam propriedades mecânicas favoráveis como um
elevado módulo e alta força elástica. Entretanto, um filamento fiado em estado de gel tem a desvantagem de que sem tratamento especial ele contém solvente de fiação residual. Embora o nível de solvente de fiação residual 25 normalmente seja muito baixo, ele é ainda alto o suficiente para tornar o filamento menos adequado para uso em aplicações médicas tais como suturas e cabos, uma vez que o solvente de fiação residual pode causar reações indesejadas do corpo humano ou animal, como, por exemplo, inflamações.
3 0 Consequentemente, tratamentos especiais são necessários para reduzir o nível de solvente de fiação residual no filamento até um nível muito baixo, pelo menos, menor do que 100 ppm, entretanto preferivelmente até um nível ainda mais baixo.
Tratamentos especiais para remover solvente de fiação
residual incluem a extração prolongada ou aquecimento do filamento. Problemas que ocorrem devido a tais tratamentos são que as propriedades do filamento são adversamente afetadas, no caso de um nível de solvente de fiação residual de no máximo 100 ppm ser obtido, porém ainda mais se níveis muito baixos de solvente de fiação residual forem obtidos, abaixo de 8 0 ppm ou ainda mais baixo. Isto é especialmente verdadeiro se filamentos com um diâmetro maior forem usados, uma vez que a remoção dos solventes por extração ou evaporação torna-se crescentemente difícil com o aumento do diâmetro. Entretanto, o uso de filamentos co um diâmetro maior é vantajoso, uma vez que tais filamentos são mais fáceis de serem produzidos. Além disso, filamentos com um maior diâmetro são mais robustos durante o manuseio (por exemplo, em relação à fricção) por um cirurgião e mais resistentes à abrasão. Uma das propriedades que é adversamente afetada é a força elástica do fio. Isto é importante uma vez que os filamentos são em sua maior parte aplicados nos produtos que têm que suportar uma elevada tensão. Além disso, a maciez da superfície do filamento pode ser adversamente afetada, de modo que o coeficiente de fricção do filamento aumente. Isto torna, por exemplo, mais difícil de suturar uma ferida com uma sutura compreendendo o filamento. Também a taxa de arraste do filamento aumenta. 3 0 Um baixo nível de arraste é especialmente importante se o filamento for usado sob tensão por um longo período em temperatura elevada no corpo, por exemplo, como um fechamento de es terno ou um cabo de fixação de fratura óssea.
É, consequentemente, um objeto da presente invenção
fornecer um processo para remover o solvente de fiação residual de um filamento UHMwPE fiado em estado de gel com um diâmetro efetivo de pelo menos 16 μιη, cujo processo proporciona um filamento que não somente contém um baixo 10 nível ou mesmo nenhuma quantidade mensurável de resíduos de solvente fiados, mas também não mostra um ou mais dos problemas identificados acima.
Este objeto é obtido de acordo com a invenção com um processo para remover solvente de fiação residual de um 15 filamento UHMwPE fiado em estado de gel com um diâmetro efetivo maior do que 16 μιη, caracterizado pelo fato de que o processo compreende o passo de: remover o solvente de fiação residual do filamento até um nível abaixo de 100 ppm em temperatura elevada, enquanto mantém o filamento 20 esticado.
Em WO 2005/066401, exemplos 29 e 30, um processo é revelado para fiar um filamento UHMwPE, cujo filamento contém menos do que 100 ppm de solvente de fiação residual. Entretanto, o filamento tem um diâmetro muito baixo menor 25 do que 8 μιη e nenhum passo do processo especial para remover o solvente de fiação residual é revelado.
Com o processo da presente invenção, um filamento UHMwPE é obtido que tem uma quantidade de resíduos de solvente muito baixa ou não mensurável e ainda apresenta propriedades favoráveis. Os filamentos UHMwPE têm uma força elástica elevada e uma baixa taxa de arraste. Além disso, os filamentos têm superfície macia. Consequentemente, os filamentos são muito adequados para uso em produtos para aplicações médicas.
O processo para fazer um filamento UHMwPE fiado em
estado de gel de acordo com a invenção compreende os passos de:
a) fiar um filamento ou uma pluralidade de filamentos a partir de uma solução de UHMwPE em um solvente de fiação; b) esfriar os filamentos obtidos para formar
filamentos em gel;
c) remover parte do solvente de fiação dos filamentos em gel;
d) extrair os filamentos em pelo menos um passo de extração antes, durante ou depois da remoção de parte do
solvente de fiação;
e) remoção do solvente de fiação residual até um nível abaixo de 100 ppm.
O filamento usado no processo de acordo com a invenção pode compreender qualquer um dos solventes conhecidos para fiação em gel de UHMwPE. Solventes de fiação adequados incluem, por exemplo, parafinas, como óleo tipo parafina e cera de parafina, óleo mineral, querosene, decalina, tetralina, tolueno, n-alcanos inferior, por exemplo, hexano, xileno, paraxileno, esqualeno, cicloctano. Preferivelmente decalina é usada. O esfriamento do filamento em um filamento em gel pode ser efetuado com um fluxo de gás, ou pelo temperamento do filamento em um banho de esfriamento líquido. A remoção de parte do solvente de 3 0 fiação no passo c) pode ser efetuada por métodos conhecidos, por exemplo, por evaporação de um solvente relativamente volátil, ou pelo uso de um líquido de extração. Preferivelmente decalina é usada e removida por evaporação.
0 processo para fazer um filamento UHMwPE compreende a
puxada do filamento em pelo menos um passo de puxada. A puxada, isto é, o alongamento do filamento, resulta de modo geral pelo menos na orientação parcial das moléculas poliméricas e em melhores propriedades mecânicas dos 10 filamentos. A puxada pode ser efetuada em um filamento semi-sólido ou tipo gel, depois do esfriamento do filamento até abaixo da temperatura de gelificação da solução, o em um filamento sólido depois do esfriamento e remoção do solvente. Preferivelmente, a puxada é efetuada em mais de 15 um passo, por exemplo, em filamentos em gel e/ou estado sólido, e/ou em diferentes temperaturas.
Preferivelmente, o filamento usado no processo de acordo com a invenção contém no inicio do passo final (e) de remoção do solvente de fiação residual um nível de solvente de fiação residual entre 100 e 2000 ppm (partes por milhão em peso). Deste modo, o filamento final pode ser obtido com níveis muito baixos de solvente de fiação residual, ainda apresentando propriedades favoráveis. Mais preferivelmente, no início do passo (e) de remoção do solvente de fiação residual o nível de solvente de fiação residual no filamento é menor do que 1500 ppm, ainda mais preferivelmente menor do que 1000 ppm. Preferivelmente no início do passo de remoção do solvente de fiação residual o filamento contém um nível de solvente de fiação residual maior do que 200 ppm, ainda mais preferivelmente maior do que 3 00 ppm.
Surpreendentemente, foi descoberto que manter um filamento esticado no passo de remoção do solvente de fiação residual produz um filamento com qualidade superior.
Por manter o filamento esticado se entende aqui que uma tensão na direção do comprimento do filamento está presente. A tensão pode ser aplicada simplesmente pelo sopro do filamento, preferivelmente como um fio multi ou monofilamentoso esticado ao redor de uma estrutura. Quando 10 devido à temperatura elevada no passo de remoção do solvente de fiação residual o fio do filamento tende a encolher, tensão adicional pode ser formada no filamento. Também é possível aplicar ativamente uma tensão ao filamento, por exemplo, conectando as duas extremidades do 15 filamento a um dispositivo e aplicando uma força ao filamento puxando em uma ou em duas extremidades do filamento ou movendo o filamento por uma estação de tratamento inline sob tensão. A tensão requerida e ótima dependem do modelo efetivo da estação de tratamento e, para 20 o modelo individual, ela pode ser determinada empiricamente por tentativa e erro. Quando o filamento é tratado quando esticado ao redor de uma estrutura, é preferível que a tensão seja suficiente para evitar que o filamento deslize na estrutura durante o tratamento. Em uma modalidade, a 25 tensão deve ser maior do que 0,15 g/dtex e preferivelmente a tensão deve ser maior do que 0,30 g/dtex. A tensão deve ser suficientemente baixa para evitar danos ao filamento e à estrutura. A tensão máxima permitira depende em grande parte do modelo da estação de tratamento e pode ser 3 0 determinada empiricamente por tentativa e erro. Preferivelmente, a temperatura no passo de remoção do solvente de fiação residual é maior do que 80°C, mais preferivelmente maior do que 90°C, ainda mais preferivelmente maior do que 100°C. Preferivelmente, a 5 temperatura no passo de remoção do solvente de fiação é menor do que 140 °C, mais preferivelmente menor do que 130°C, ainda mais preferivelmente menor do que 125°C.
Preferivelmente, o passo de remoção do solvente de fiação residual é efetuado em um ambiente com conteúdo de 10 oxigênio menor do que 3 mol/m3, mais preferivelmente menor do que 2 mol/m3, mais preferivelmente menor do que 1 mol/m3, ainda mais preferivelmente menor do que 0,5 mol/m3, mais preferivelmente menor do que 0,2 mol/m3.
Em uma modalidade preferida, o passo de remoção do solvente de fiação residual é efetuado sob uma pressão de ar reduzida, de modo que o ambiente contenha os conteúdos acima referidos de oxigênio.
Em outra modalidade preferida, o passo de remoção do solvente de fiação residual é efetuado submetendo-se o 20 filamento à extração de CO2 supercrítica. Isto acontece devido ao processo ocorrer rapidamente, níveis muito baixos de solvente de fiação residual podem ser obtidos e as propriedades do filamento permanecem em um nível muito elevado. Resultados especialmente bons são obtidos 25 submetendo-se o filamento à extração com CO2 supercrítica em uma temperatura entre 80 e 147,5 0C e uma pressão entre 5 e 40 MPa, mais preferivelmente entre 110 e 130 0C e uma pressão entre 10 e 40 MPa.
Desse modo, um filamento é obtido que ainda apresenta propriedades mecânicas muito boas e maciez de superfície dos filamentos e ainda contendo um nível muito baixo de solvente de fiação. É ainda possível reduzir ainda mais o conteúdo de solvente de fiação enquanto se obtém um filamento com as propriedades desejadas prolongando-se o 5 tempo do passo de extração de CO2 crítica e/ou pela escolha de uma temperatura mais próxima de 130°C. Consequentemente, a temperatura é preferivelmente escolhida entre 12 0 e 130°C. 0 intervalo de tempo para o tratamento do filamento pode ser simplesmente determinado tomando-se amostras em 10 diferentes intervalos de tempo durante o processo de extração, determinando o nível de solvente de fiação residual e comparando o nível determinado de solvente de fiação residual com o nível desejado. Tempos de extração típicos variam entre meia hora e 24 horas, dependendo do 15 nível desejado de solvente de fiação residual, temperatura e outros parâmetros do processo.
Preferivelmente, o intervalo de tempo para o tratamento do filamento e a temperatura são escolhidas de modo que o conteúdo de solvente de fiação residual final é
2 0 menor do que 8 0 ppm, mais preferivelmente menor do que 60 ppm, ainda mais preferivelmente menor do que 4 0 ppm, mais preferivelmente menor do que 3 0 ppm.
O processo de acordo com a invenção é aplicado a um filamento com um diâmetro efetivo de cerca de 16 μιη. Dentro 25 do contexto do presente pedido, o diâmetro eficaz é entendido como sendo a dimensão seccional cruzada máxima média dos filamentos. Para filamentos com uma seção cruzada circular e um diâmetro efetivo de 16 μιη, o título é de cerca de 1,96 dtex. Preferivelmente, o filamento tem um 30 título entre 2 e 100 dtex, mais preferivelmente entre 2 e 3 0 dtex, tal como 2 a 5 dtex ou mesmo 2 a 3 dtx. Em outra modalidade, o diâmetro efetivo do filamento tem um diâmetro efetivo maior do que 18 μιη e preferivelmente o filamento tem um diâmetro efetivo maior do que 25 μιη, tal como um 5 diâmetro efetivo maior do que 75 μιη. As espessuras superiores dos filamentos são tipicamente utilizadas para aplicações monofilamentosas, enquanto que diâmetros inferiores tipicamente poderiam ser utilizados em fio multifilamentosos.
Preferivelmente no processo de acordo com a invenção o
filamento não contém acabamento de fiação. É possível que o acabamento de fiação, caso esteja presente, seja removido do filamento UHMwPE fiado em estado de gel, antes do passo de remoção do solvente de fiação residual ser efetuado. O 15 acabamento de fiação pode ser removido pelo processo descrito em PCT/NL2003/000872. Naquele caso, o solvente de fiação residual é rapidamente removido e até um nível muito baixo, enquanto mantém as propriedades do filamento.
No processo de acordo com a invenção, o filamento é 20 preferivelmente presente como um fio multifilamentoso. É, entretanto, também possível que o filamento esteja presente em um produto contendo o fio multifilamentoso, por exemplo uma sutura, um cabo, uma trama ou qualquer outro artigo, com a condição de que os filamentos sejam mantidos 25 esticados.
Em outra modalidade do processo de acordo com a invenção, o filamento é um monofilamento. Monofilamento são preferidos por cirurgiões em alguns casos, onde a compactação é mais importante do que a flexibilidade, por
3 0 exemplo, para algumas suturas. A invenção também se refere a um filamento UHMwPE fiado em estado de gel com um diâmetro maior do que 16 μτη e um nível de solvente de fiação residual menor do que 100 ppm. A invenção também se refere a um fio multifilamentoso 5 compreendendo tal filamento, assim como um monofilamento consistindo de um tal filamento.
Em uma modalidade, o filamento tem uma taxa de arraste a 50°C, medida pela aplicação de um peso ao filamento de mofo que a foca elástica inicial no filamento seja de 600 10 MPa, menor do que 5 x IO*6 seg"1, mais preferivelmente menor do que 8 x IO'6 seg'1, mais preferivelmente menor do que IO*7 seg"1.
Preferivelmente, o UHMwPE aplicado no filamento é um UHMwPE linear, isto é, um UHMwPE com menos de uma cadeia 15 lateral ou ramificação por 100 átomos de carbono, e preferivelmente com menos do que uma cadeia lateral por 300 átomos de carbono, uma ramificação geralmente contendo pelo menos 10 átomos de carbono. O UHMwPE pode ainda conter até 5 mol% de um ou mais alquenos que podem ser copolimerizados 20 com isto tais como propileno, buteno, penteno, 4- metilpenteno ou octeno.
Preferivelmente, o UHMwPE tem uma viscosidade intrínseca (IV) maior do que 5 dL/g. A IV é uma medição do peso molecular médio do UHMwPE. Filamentos feitos com tal 25 UHMwPE apresentam boas propriedades mecânicas, tais como alta força elástica, módulo e energia de absorção na quebra. Mais preferivelmente, um UHMwPE com um IV maior do que 10 dL/g é escolhido. Tais filamentos UHMwPE fiados em gel oferecem uma combinação de alta resistência, baixa 30 densidade relativa, boa resistência à hidrólise e excelentes propriedades de desgaste, tornando-os adequados para uso em várias aplicações biomédicas, incluindo implantes. A IV é determinada de acordo com o método PTC179 (Hercules Inc. Rev. Apr. 29, 1982) a 135°C em decalina, 5 o tempo de dissolução sendo de 16 horas, com DBPC como o antioxidante em uma quantidade de 2 g/L de solução, e a viscosidade em diferentes concentrações sendo extrapolada até a concentração zero.
Preferivelmente, o filamento UHMwPE fiado em estado de gel de acordo com a invenção contém menos do que 8 0 ppm de solvente de fiação residual, mais preferivelmente menos do que 60 ppm, ainda mais preferivelmente menos do que 4 0 ppm, mais preferivelmente menos do que 3 0 ppm.
A invenção também se refere a um fio multifilamentoso, contendo filamentos de acordo com a invenção.
Preferivelmente o fio multifilamentoso UHMwPE fiado em estado de gel de acordo com a invenção tem uma tenacidade de pelo menos 3,4 N/tex, mais preferivelmente de pelo menos 3,6 N/tex, ainda mais preferivelmente de 3,8 N/tex, mais
2 0 preferivelmente de 4,0 N/tex.
A invenção também se refere aos produtos para aplicação médica compreendendo o fio multifilamentoso UHMwPE fiado em gel de acordo com a invenção. Bons exemplos de tais produtos incluem suturas e cabos, porém também 25 produtos de alças contínuos, produtos tipo bolsa, tipo balão e outros produtos trançados e/ou entrelaçados. Bons exemplos de cabos incluem um cabo de fixação de trauma, um cabo de fechamento de esterno e um cabo profilático ou perprostético, cabo de fixação de fratura óssea longa e
3 0 cabo de fixação de fratura óssea curta. Também produtos tipo tubo para substituição de ligamento são considerados.
Exemplos
Preparação de fio
Dyneema ™ SK 75, grau comercial, distribuído por DSM 5 Dyneema, Países Baixos, foi lavado várias vezes com sabões e solventes, até que nenhum acabamento de fiação pudesse ser mais detectado.
A quantidade de solvente de fiação residual foi de cerca de 4 00 ppm. 0 fio foi tratado em temperaturas elevadas para remover o solvente de fiação (passo e) ) conforme indicado abaixo.
Medição da força elástica
Propriedades elásticas: força elástica (ou força), módulo elástico (ou módulo) e alongamento na quebra (ou eab) são definidos e determinados em fios multifilamentosos com um procedimento de açodo com ASTM D885M, usando um comprimento de escala nominal da fibra de 500 mm, uma velocidade de cruzeta de 50%/min e fitas Instron 2714 do tipo Fibre Grip D5618C. Com base na curva tensão2 0 deslocamento medida o módulo é determinado como o gradiente entre 0,3 e 1% de deslocamento. Para cálculo do módulo e da força, as forças elásticas medidas são divididas pelo título, conforme determinado pelo peso de 10 metros de fibra; valores em GPa são calculados assumindo uma densidade de 0,97 g/cm3. A força dos membros trançados foi medida (depois de amarrar um nó simples) em um aparelho Zwick 1435 com fitas Instron 1497K.
Medição do nível de arraste
0 arraste é medido pela colocação de um pedaço de fio em um forno de ar quente a 50°C, conectando uma extremidade do foi soprando este várias vezes ao redor de uma barra cilíndrica, com um diâmetro de 10 mm e conectando a outra extremidade com um peso, de modo que no início da medição de arraste o nível de força elástica seja de 600 MPa.
0 comportamento de arraste é representado em um
gráfico no qual a taxa de arraste é dada como função logarítmica (eixo Y) da deformação de arraste total (eixo X) em %. Em tal gráfico, 3 regiões podem ser observadas, conforme indicado na Fig. I. A Região I (indicada por I na 10 Fig. 1) é terminada depois de um tempo relativamente curto e é caracterizada por um decréscimo de medição da taxa de arraste. A Região II (indicada por II na Fig. 1) é caracterizada com uma taxa de arraste constante, porém na maioria das vezes levemente crescente. Na Região III 15 (indicada por III na Fig. 1) um rápido aumento na taxa de arraste ocorre, seguido pela quebra do fio. A resistência ao arraste do fio é caracterizada pelo valor mínimo da taxa de arraste no gráfico, no início da região II (indicado por A na Fig. 1).
Medição do solvente de fiação residual
O tipo químico e % em peso de solvente é medido por cromatografia a gás de espaço de cabeça dinâmico acoplado à detecção por ionização de chama (FID) e detecção por espectrometria de massa em série.
A medição da amostra é efetuada como se segue:
A amostra é cortada em pedaços de 20 mm. 50 mg da amostra são colocados em um tubo de dessorção (sistema de termodessorção) (por exemplo, Gerstel™ TDS 2 com um autoamostrador Gerstel™ TDS A, ambos distribuídos por Sigma-Aldrich Inc.) e um sistema de injeção esfriado (por exemplo, Gerstel™ CIS4, distribuído por Sigma-Aldrich Inc.)).
Em cada lado da amostra o tubo é preenchido em cerca de 3 0 mm com um plugue de lã de vidro. O tudo é aquecido por 3 0 minutos a 200°C. Durante o aquecimento a amostra, um fluxo de gás hélio é enviado pelo tubo. Os voláteis, componentes os quais são vaporizados por aquecimento, são aprisionados em uma armadilha fria, a qual é esfriada com nitrogênio líquido a -150°C. A armadilha fria é aquecida depois de 3 0 minutos de dessorção. Os componentes são coletado no sistema de injeção esfriado e injetados com uma proporção de divisão de 1:20 e separados em uma coluna de cromatografia a gás (30 m de sílica fundida (id = 0,25 mm), CP-Sil ™ 8 CB baixa sangria/MS) usando um cromatógrafo a gás (por exemplo, sistema Hewlett Packard tipo 6890, distribuído por Hewlett Packard nos EUA).
A detecção dos componentes é efetuada com um detector de ionização de chama (FID) e um detector seletivo de massa (Hewlett Packard 5973 (MSD)).
2 0 A determinação das áreas dos picos FID das referências
e amostras são efetuadas por determinação do tipo e quantidade de solvente.
O cálculo do fator de resposta (Fc) para os n-alcanos usando a fórmula I:
2 5 Fc = Cc/Ac Form. I
onde:
Ac = área do pico de n-alcano medida por calibração.
Cc = concentração de n-alcano na solução de calibração (M£f/0, 3 μΐι) .
Cálculo da concentração (C3) em mg/kg usando a Fórmula II:
Cs = As * Fc / Is Form. II
Onde:
Fc = fator de resposta, calculado de acordo coma fórmula I
A3 = área do pico do componente medido por análise da amostra
Is = quantidade de amostra (gramas)
Experimento Comparativo A A força de arraste e tensão de Dyneema ™ SK 75, da
qual o fim da fiação foi removido, foram medidos de acordo com os métodos dados acima. Os resultados estão dados na Tabela I. 0 conteúdo de solvente de fiação residual do fio foi de cerca de 4 00 ppm.
Experimento Comparativo B
0 fio Dyneema ™ SK 75 do experimento comparativo A foi mantido por 64 horas a 1350C em 101,3 kPa em ar. Depois do arraste do tratamento a força elástica e o solvente de fiação residual do fio foram medidos de acordo com os 20 métodos dados acima. Os resultados estão dados na Tabela 1. 0 conteúdo de solvente de fiação está bem abaixo de 10 0 ppm, entretanto, as propriedades mecânicas do fio se deterioraram. Foi ainda impossível efetuar o teste de arraste devido à quebra imediata do fio.
Experimento Comparativo C
0 fio Dyneema ™ SK 75 do experimento comparativo A foi mantido por 64 horas a 1200C em 101,3 kPa em ar. Depois do arraste do tratamento a força elástica e o solvente de fiação residual do fio foram medidos de acordo com os métodos dados acima. Os resultados estão dados na Tabela 1. O conteúdo de solvente de fiação está bem abaixo de 100 ppm, entretanto, a força elástica do foi de deteriorou e o nível de arraste foi prejudicialmente afetada.
Experimento 1
O fio Dyneema ™ SK 7 5 do experimento comparativo A foi
mantido por 64 horas a 120°C. O fio foi soprado ao redor de uma estrutura, de modo que o fio foi mantido esticado durante o tratamento. Depois do arraste do tratamento, a força elástica e o solvente de fiação residual do fio foram 10 medidos de acordo com os métodos dados acima. 0 conteúdo do solvente de fiação residual foi bem abaixo de 100 ppm. Outros resultado estão dados na Tabela I. Ele mostra que depois do tratamento (passo e) o nível de arraste é ainda mais baixo do que o nível de fio não-tratado.
Experimento 2
O fio Dyneema ™ SK 7 5 do experimento comparativo A foi colocado em uma autoclave, preenchida com CO2 supercrítico em uma temperatura de 100°C durante uma hora. 0 conteúdo de oxigênio do ambiente de CO2 supercrítico na autoclave foi 20 de 1,2 mol/m3. 0 fio foi soprado ao redor de uma estrutura, de modo que o fio foi mantido esticado durante o tratamento. Depois do arraste do tratamento, a força elástica e o solvente de fiação residual do fio foram medidos de acordo com os métodos dados acima. Os resultados 25 estão dados na Tabela I. 0 conteúdo de solvente de fiação está bem abaixo de 100 ppm. Isso mostra que depois do tratamento (passo e) o nível de arraste é comparável com aquele antes do tratamento.
30 Exemplo/Experimento Força Taxa de arraste mínima Comparativo elástica (l/segundo) cN/dex Ex. Comp. A 35 9,0 x IO'7 Ex. Comp. B 3 Não-detectável Ex. Comp. C 10 7,0 x IO'6 Ex. 1 26 7,0 x IO'7 Ex. 2 30,5 9,5 x IO'7

Claims (17)

1. Processo para remover solvente de fiação residual de uma fiação em gel, o filamento UHMwPE com um diâmetro efetivo acima de 16 μιη, CARACTERIZADO pelo fato de compreender os passos de: remover o solvente de fiação residual do filamento até um nível menor do que 100 ppm em temperatura elevada, enquanto se mantém o filamento esticado.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o filamento UHMwPE fiado em estado de gel, tem um diâmetro efetivo acima de 18 μιη, preferivelmente o filamento UHMwPE fiado em estado de gel tem um diâmetro efetivo acima de 25 μιη, tal como o filamento UHMwPE fiado em estado de gel que tem um diâmetro efetivo acima de 75 μιη.
3. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a temperatura é acima de 80°C, tal como acima de 90°C.
4. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 ou 3, CARACTERIZADO pelo fato de que a temperatura é menor do que 140°C.
5. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, CARACTERIZADQ pelo fato de que a temperatura é menor do que 135°C.
6. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4 ou 5, CARACTERIZADQ pelo fato de que o passo de remoção do solvente de fiação residual é efetuado enquanto o filamento é mantido em um ambiente com conteúdo de oxigênio menor do que 3,0 mol/m3.
7. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5 ou 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o passo de remoção do solvente de fiação residual é efetuado submetendo o filamento ã extração com CO2 supercrítico.
8. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o solvente de fiação é removido até um nível menor do que 8 0 ppm.
9. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o solvente de fiação é removido até um nível menor do que 6 0 ppm.
10. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o filamento não contém o acabamento de fiação.
11. Filamento UHMwPE fiado em estado de gel, CARACTERIZADO pelo fato de ter um diâmetro acima de 16 μπι e um resíduo de solvente de fiação residual menor do que 100 ppm.
12. Filamento UHMwPE fiado em estado de gel, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o filamento tem uma taxa de arraste, medida a 50°C, sob um peso, de modo que o estresse inicial é de 600 MPa, menor do que 5 x 1O'6 seg'1.
13. Filamento UHMwPE fiado em estado de gel, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o filamento tem uma taxa de arraste, medida a 50°C, sob um peso, de modo que o estresse inicial é de 600 MPa, menor do que 8 x 1O'6 seg'1.
14.Filamento UHMwPE fiado em estado de gel, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o filamento tem uma taxa de arraste, medida a 50°C, sob um peso, de modo que o estresse inicial é de 600 MPa, menor do que 10-7 seg-1.
15.Fio multifilamentoso, CARACTERIZADO pelo fato de compreender um filamento conforme definido em qualquer uma das reivindicações 11, 12, 13 ou 14.
16.Monofilamento, CARACTERIZADO pelo fato de consistir de um filamento conforme definido em qualquer uma das reivindicações 11, 12, 13 ou 14.
17.Produto para aplicação médica, CARACTERIZADO pelo fato de compreender o fio conforme definido na reivindicação 15 ou o monofilamento conforme definido na reivindicação 16.
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