BRPI0807656A2 - Forno com cadinho múltiplo. - Google Patents

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BRPI0807656A2
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BR
Brazil
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annular main
gas
refrigerant
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revolving
Prior art date
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BRPI0807656-1A
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Emile Lonardi
Patrick Hutmacher
Edgar Kraemer
Paul Tockert
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Wurth Paul Sa
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Description

RELATÓRIO DESCRITIVO Pedido de patente de invenção para “FORNO COM CADINHO MÚLTIPLO”
Campo técnico
A presente invenção se refere de um modo geral a um forno
com cadinho múltiplo (FCM).
Estado da técnica
Fomos com cadinho múltiplo (FCM) vêm sendo utilizados já por mais ou menos um século para aquecer ou ustular muitos tipos de 10 materiais. Eles compreendem uma pluralidade de câmaras de cadinho dispostas uma em cima de outra. Cada uma dessas câmaras de cadinho compreende um cadinho circular que tem alternativamente um furo de queda de material central ou uma pluralidade de furos de queda de material periféricos. Um eixo rotativo vertical se estende centralmente através de 15 todas essas câmaras de cadinho superpostas e possui em cada uma delas uma junta de fixação de braço revolvedor. Os braços revolvedores são conectados com uma das extremidades presa a tal junta de fixação de braço (normalmente há de dois a quatro braços revolvedores por câmara de cadinho). Cada braço revolvedor compreende uma pluralidade de dentes 20 revolvedores que se estendem para baixo para dentro do material sobre o cadinho. Quando o eixo rotativo vertical é girado, os braços revolvedores varrem o material sobre o cadinho com seus dentes revolvedores em direção ao furo de queda central ou em direção aos furos de queda periféricos no cadinho. Assim, o material descarregado para dentro da 25 câmara de cadinho mais alta é movimentado lentamente para baixo através de todas as câmaras de cadinho sucessivas, sendo empurrado pelos braços revolvedores em rotação por sobre os cadinhos sucessivos alternadamente a partir da periferia para o centro (em um cadinho com um buraco de queda de material central) e a partir do centro para a periferia (em um cadinho com um buraco de queda de material periférico). Chegando à câmara de cadinho mais baixa, o material ustulado ou quente deixa o FCM através de uma abertura de descarga de forno.
Deve ser observado que o eixo rotativo vertical e os braços
revolvedores estão sujeitos não apenas às fortes tensões mecânicas, mas também têm que suportar altas temperaturas e atmosferas muito corrosivas. Conseqüentemente, é particularmente importante assegurar que a rigidez estrutural desses elementos não seja afetada por superaquecimentos, e que 10 as corrosões em altas temperaturas (em particular corrosões de cloretos aceleradas por superaquecimentos), assim como as corrosões em baixas temperaturas (em particular corrosões de condensação de ácidos como conseqüência direta de super-resfriamentos) sejam seguramente impedidas. Além disso, distribuições de temperatura não uniformes podem resultar em 15 tensões mecânicas que causem deformações ou mesmo a quebra mecânica do eixo ou dos braços revolvedores.
Em documentos que descrevem fomos com cadinho múltiplo bem antigos, é às vezes mencionado que os braços revolvedores podem ser refrigerados com água ou a gás. No entanto, os fomos de cadinho em 20 operação incluem exclusivamente - que saibam os inventores - braços revolvedores refrigerados a gás. Com efeito, caso haja um vazamento em um braço revolvedor refrigerado com água, todo o forno terá que ser paralisado para que se descubra e repare o vazamento, enquanto que um vazamento em um braço revolvedor refrigerado a gás não requer 25 necessariamente uma intervenção direta. Contudo, FCMs refrigerados a gás possuem sérias desvantagens também. Por exemplo, um circuito de gás refrigerante não será sempre capaz de garantir um controle preciso da temperatura superficial. O resultado é que algumas superfícies do eixo rotativo vertical ou dos braços revolvedores podem ser superaquecidas ou super-resfriadas, o que leva aos problemas mencionados acima.
Na maioria dos FCMs, o eixo rotativo vertical assim como os braços revolvedores são estruturas tubulares que são refrigeradas por um fluido refrigerante gasoso, geralmente ar ambiente pressurizado. (Para simplificar, o fluido refrigerante gasoso será aqui chamado de “gás refrigerante”, ainda que seja uma mistura de diversos gases, tal como, por ex., o ar). O eixo rotativo vertical inclui um canal de distribuição de gás refrigerante para suprir o gás refrigerante aos braços revolvedores. A partir desse canal de distribuição de gás refrigerante, o gás refrigerante é canalizado através da conexão entre o braço revolvedor e a junta de fixação de braço revolvedor para dentro da estrutura tubular do braço revolvedor. Como o sistema de refrigeração do braço revolvedor é normalmente um sistema fechado, o gás refrigerante que retorna do braço revolvedor tem que ser canalizado através da conexão entre o braço revolvedor e a junta de fixação de braço revolvedor para dentro de um canal de descarga de gás no eixo rotativo vertical.
Nos últimos cem anos, foram descritas várias modalidades de tais eixos rotativos verticais e braços revolvedores apoiados em cantiléver refrigerados a gás para um FCM. Por exemplo:
US 1,468,2J6 divulga um eixo oco vertical de um FCM, no qual uma parede de partição central separa um duto de distribuição de gás refrigerante de um duto de descarga, cada um deles possuindo uma seção transversal semicircular. Em cada câmara de cadinho, um fluxo de gás 25 refrigerante é ramificado a partir do fluxo de gás refrigerante no duto de distribuição de de gás refrigerante para ser reconduzido através de um sistema de refrigeração de braços revolvedores e para ser depois evacuado para dentro do duto de descarga. O resultado é que no duto de distribuição de gás refrigerante a taxa de fluxo, e, conseqüentemente, a velocidade do gás, diminui intensamente a partir do fundo até o topo e no duto de descarga aumenta fortemente a partir do fundo até o topo. Isso resulta em uma refrigeração muito irregular do eixo rotativo vertical tanto na direção longitudinal como na circular.
US 3,419,254 descreve um eixo rotativo vertical refrigerado a
gás com envoltório duplo. O espaço central contido no envoltório interior constitui um duto de entrada e o espaço anular entre o envoltório externo e o envoltório interno um duto de descarga. Embora o sistema assegure uma refrigeração mais uniforme do eixo rotativo vertical em uma direção 10 circular do eixo, a refrigeração na direção longitudinal do eixo é ainda muito irregular.
US 2,332,387 também divulga um eixo rotativo vertical refrigerado a gás com envoltório duplo. Nesse eixo, o espaço anular entre o envoltório externo e o envoltório interno constitui um duto de entrada e o espaço central contido no envoltório interno um duto de descarga. O envoltório externo é - exceto nos suportes dos braços revolvedores - de um diâmetro substancialmente igual do fundo ao topo. Para obter um fluxo de gás refrigerante mais uniforme dentro de ambos os dutos, US 2,332,387 propõe aumentar o diâmetro do envoltório interior do fundo até o topo. Uma primeira desvantagem desse sistema é que o gás refrigerante se aquece fortemente do fundo do topo do duto de entrada anular, o que resulta em uma refrigeração pior do eixo e dos braços revolvedores nas câmaras de cadinho superiores. Uma outra desvantagem desse sistema é que a geometria do eixo tem que ser diferente em cada câmara de cadinho, o que toma a sua fabricação evidentemente mais cara.
Problema técnico
Um objetivo da presente invenção é oferecer um FCM com uma refrigeração a gás mais uniforme do eixo e dos braços revolvedores. Descrição geral da invenção
Para atingir esse objetivo, a presente invenção propõe um forno com cadinho múltiplo que compreende, em uma forma conhecida: uma pluralidade de câmaras de cadinho dispostas uma em cima da outra;
um eixo rotativo vertical oco que se estende centralmente através das câmaras de cadinho e inclui um envoltório externo; em cada uma das câmaras de cadinho, ao menos um braço revolvedor preso ao eixo; um sistema de refrigeração a gás para o eixo e os braços revolvedores que inclui, dentro do envoltório externo, um canal de distribuição principal 10 anular para suprir um gás refrigerante aos braços revolvedores e um canal de descarga central para evacuar o gás refrigerante que deixa os braços revolvedores; e meios de conexão para conectar os braços revolvedores ao eixo incluindo meios de suprimento de gás refrigerante em comunicação direta com o canal de distribuição principal anular e meios de retomo de 15 gás refrigerante em comunicação direta com o canal de descarga central. De acordo com a presente invenção, o sistema de refrigeração a gás compreende ainda um canal de suprimento principal anular que envolve o canal de distribuição principal anular e que é delimitado externamente pelo envoltório externo. Uma entrada de gás refrigerante é conectada ao canal de 20 suprimento principal anular. Uma passagem de gás refrigerante entre o canal de suprimento principal anular e o canal de distribuição principal anular é espaçada da entrada de gás refrigerante, de modo que o gás refrigerante suprido à entrada de gás refrigerante tenha que fluir através do canal de suprimento principal anular através de diversas câmaras de 25 cadinho antes de fluir através da passagem de gás refrigerante para dentro do canal de distribuição principal anular. Deve ser observado que com tal sistema, todo o fluxo de suprimento principal de gás refrigerante é utilizado primeiramente para fornecer uma refrigeração eficiente e uniforme do envoltório externo do eixo rotativo vertical em diversas câmaras de cadinho. A taxa de fluxo constante e elevada no canal de suprimento principal anular garante um aumento de temperatura relativamente pequeno do gás refrigerante entre a entrada de gás refrigerante e a passagem de gás refrigerante no canal de distribuição principal anular. Nesse canal de 5 distribuição principal anular, o fluxo do gás refrigerante - que agora diminui de câmara de cadinho a câmara de cadinho - é relativamente bem protegido contra um aquecimento adicional, de modo que os braços revolvedores em todas as câmaras de cadinho superpostas são supridos com um gás refrigerante em temperaturas substancialmente iguais. Tudo isso 10 resulta em uma refrigeração muito eficiente e uniforme do eixo e dos braços revolvedores.
O sistema de refrigeração a gás pode, por ex., compreender uma única entrada de gás refrigerante conectada à extremidade inferior ou à superior do eixo rotativo vertical, ou seja, o gás refrigerante suprido à 15 entrada de gás refrigerante tem que fluir através do canal de suprimento principal anular através de todas as câmaras de cadinho antes de fluir através da passagem de gás refrigerante para dentro do canal de distribuição principal anular. Contudo, em uma modalidade preferida, o sistema de refrigeração a gás compreende ainda meios de partição que 20 dividem o canal de suprimento principal anular e o canal de distribuição principal anular em uma metade inferior e uma metade superior. Uma entrada de gás refrigerante inferior é então conectada à metade inferior do canal de suprimento principal anular na extremidade inferior do eixo, e uma entrada de gás refrigerante superior é conectada à metade superior do 25 canal de suprimento principal anular na extremidade superior do eixo. Uma passagem de gás refrigerante inferior é disposta entre a metade inferior do canal de suprimento principal anular e a metade inferior do canal de distribuição principal anular e localizada perto dos meios de partição, de modo que o gás refrigerante suprido à entrada de gás refrigerante inferior tenha que fluir para cima através da metade inferior do canal de suprimento principal anular até os meios de partição antes que possa fluir através da passagem de gás refrigerante inferior para dentro da metade inferior do canal de suprimento principal anular. Uma passagem de gás refrigerante superior é disposta entre a metade superior do canal de distribuição principal anular e localizada perto dos meios de partição, de modo que o gás refrigerante suprido à entrada de gás refrigerante superior tenha que fluir para baixo através da metade superior do canal de distribuição principal anular até os meios de partição antes que possa fluir através da segunda passagem de gás refrigerante para dentro da metade superior do canal de distribuição principal anular. Deve ser observado que esse sistema resulta em mais um melhoramento do sistema de refrigeração do eixo e dos braços revolvedores. Com esse sistema dividido, é por exemplo mais fácil equilibrar o suprimento de gás para os braços revolvedores nas câmaras de cadinho superpostas.
Uma modalidade preferida do envoltório externo compreende tubos de suporte de eixo e juntas de fixação de braços revolvedores fundidas que interconectam os tubos de suporte de eixo, sendo que ao menos um braço revolvedor a cada uma das juntas de fixação de braços 20 revolvedores. Nesse eixo, a junta de fixação de braço revolvedor e os tubos de suporte de eixo são vantajosamente unidos por soldagem. Os tubos de suporte de eixo são vantajosamente feitos de tubos de aço inoxidável com paredes grossas e são projetados como membros de carregamento de cargas estruturais entre as juntas de fixação de braços revolvedores. Deve-se 25 observar que tal eixo pode ser fabricado facilmente a custos relativamente baixos utilizando-se elementos padronizados. Ele oferece no entanto uma estrutura de suporte resistente e durável que tem uma resistência muito boa com relação à temperatura e a agentes corrosivos nas câmaras de cadinho. Uma modalidade preferida de uma junta de fixação de braço revolvedor compreende vantajosamente um corpo fundido em forma de anel feito de aço refratário. Deve ser observado que tal junta de fixação de aço refratário é um meio de conexão particularmente compacto, resistente e seguro para conectar o braço revolvedor ao eixo rotativo vertical.
Uma modalidade preferida de um braço revolvedor inclui uma estrutura tubular para que circule através dela um gás refrigerante e um corpo conector conectado à estrutura tubular do braço revolvedor recebido em um compartimento no eixo rotativo vertical. Deve ser observado que tal 10 corpo conector, que pode ser fabricado sem a necessidade de moldes de fundição complicados é um meio de conexão particularmente compacto, resistente e seguro para conectar o braço revolvedor ao eixo rotativo vertical.
Uma outra modalidade preferida de uma junta de fixação de 15 braço revolvedor compreende um corpo fundido em forma de anel que inclui: ao menos um compartimento para receber nele o corpo conector do braço revolvedor. Uma passagem central forma o canal de descarga central para o gás refrigerante dentro da junta de fixação de braço revolvedor. Um primeiro conjunto de passagens secundárias é disposto em uma primeira 20 seção de anel do corpo fundido, de modo a fornecer passagens para o gás refrigerante que flui através do canal de distribuição principal anular. Um segundo conjunto de passagens secundárias é disposto em uma segunda seção de anel do corpo fundido, de modo a fornecer passagens de gás para o gás refrigerante que flui através do canal de suprimento de gás 25 refrigerante principal anular; um primeiro meio de canalização disposto no corpo fundido, de modo a interconectar o canal de suprimento de gás refrigerante principal anular com uma abertura de saída de gás dentro de ao menos um compartimento; e um segundo meio de canalização disposto no corpo fundido, de modo a interconectar uma abertura de entrada de gás dentro de ao menos um compartimento com a passagem central. O primeiro meio de canalização compreende vantajosamente ao menos um furo oblíquo que se estende através do corpo fundido em forma de anel a partir da segunda seção de anel até uma superfície lateral que delimita o compartimento. O segundo meio de canalização compreende vantajosamente uma perfuração em extensão axial do compartimento. Essa modalidade de junta de fixação de braço combina uma distribuição de gás refrigerante com queda de pressão baixa no eixo e uma fixação rígida do braço revolvedor ao eixo em um projeto bem compacto e econômico. Com suas passagens de gás integradas, ela contribui substancialmente para o fato de que o eixo rotativo vertical, o qual inclui três canais de refrigeração coaxiais, possa ser fabricado utilizando-se um número muito pequeno de elementos padronizados. Ela também contribui para assegurar uma estrutura de suporte resistente e duradoura, com uma resistência muito boa em termos de temperaturas e agentes corrosivos nas câmaras de cadinho.
Em uma modalidade preferida, uma seção do eixo que se estende entre duas câmaras de cadinho adjacentes compreende: um tubo de suporte de eixo disposto entre duas juntas de fixação para formar o envoltório externo da seção do eixo, com o tubo de suporte de eixo 20 delimitando o canal de suprimento principal anular exteriormente; uma cobertura de orientação de gás intermediária disposta dentro do tubo de suporte de eixo de modo a delimitar o canal de suprimento principal anular interiormente e o canal de distribuição principal anular exteriormente; e uma cobertura de orientação de gás interna disposta dentro da cobertura de 25 orientação de gás intermediária de modo a delimitar o canal de distribuição principal anular interiormente e o canal de descarga central exteriormente. Nessa modalidade preferida, a cobertura de orientação de gás intermediária vantajosamente compreende: uma primeira seção de tubulação com uma primeira extremidade fixa à primeira junta de fixação e uma segunda extremidade livre; uma segunda seção de tubulação com uma primeira extremidade fixa à segunda junta de fixação e uma segunda extremidade livre; meios de vedação que fornecem uma conexão vedada entre a segunda extremidade livre da primeira seção de tubulação e a segunda extremidade 5 livre da segunda seção de tubulação, enquanto toleram uma movimentação relativa na direção axial de ambas as extremidades livres. De forma semelhante, a cobertura de orientação de gás interna vantajosamente compreende: uma primeira seção de tubulação com uma primeira extremidade fixa à primeira junta de fixação e uma segunda extremidade 10 livre; uma segunda seção de tubulação com uma primeira extremidade fixa à segunda junta de fixação e uma segunda extremidade livre; meios de vedação que fornecem uma conexão vedada entre a segunda extremidade livre da primeira seção de tubulação e a segunda extremidade livre da segunda seção de tubulação, enquanto toleram uma movimentação relativa 15 na direção axial de ambas as extremidades livres. Os meios de vedação compreendem vantajosamente uma capa vedante conectada fixa à segunda extremidade livre de uma das seções dentre a primeira e a segunda seções de tubulação e que se encaixa de forma vedante à segunda extremidade livre da outra seção de tubulação. Deve ser observado que tal seção de eixo 20 pode ser facilmente fabricada a custos relativamente baixos utilizando-se elementos padronizados.
O eixo oco rotativo ainda compreende vantajosamente: um isolamento térmico externo sobre seu envoltório externo, com o isolamento térmico externo incluindo uma camada refratária interna de material micro- poroso, u ma camada refratária intermediária de material fundível isolante e uma camada refratária externa de material fundível denso.
Uma modalidade preferida de um braço revolvedor compreende vantajosamente: um corpo conector para fixar o braço revolvedor ao eixo oco rotativo; um tubo de suporte de braço fixo ao corpo conector; e um tubo de condução de gás disposto dentro do tubo de suporte de braço e que interage com este para definir entre eles um pequeno espaço anular para canalizar o gás refrigerante do eixo para a extremidade livre do braço revolvedor, sendo que a seção interior do tubo de condução de gás 5 forma um canal de retomo para o gás refrigerante da extremidade livre do braço revolvedor até o eixo. Nesta modalidade, o corpo conector é vantajosamente um corpo fundido sólido que inclui ao menos um canal de suprimento de gás refrigerante e ao menos um canal de retomo de gás refrigerante. Ao menos um referido canal de suprimento de gás refrigerante 10 e ao menos um referido canal de retomo de gás refrigerante são então vantajosamente fornecidos como furos no corpo fundido sólido.
Tal braço revolvedor também compreende vantajosamente: um tubo de suporte de braço; uma camada isolante térmica micro-porosa disposta no tubo de suporte de braço; e uma cobertura protetora metálica 15 que cobre o isolamento térmico micro-poroso. Em uma modalidade preferida, dentes revolvedores metálicos são fixos à cobertura protetora metálica por soldagem, e meios anti-rotativos são dispostos entre o tubo de suporte de braço e a cobertura protetora metálica.
Breve descrição dos desenhos
Detalhes e vantagens adicionais da presente invenção ficarão
aparentes a partir da seguinte descrição detalhada de uma modalidade preferida porém não limitativa com referência aos desenhos anexos, nos quais:
A Fig. 1 é uma vista tridimensional de um fomo com cadinho múltiplo de acordo com a invenção, com uma seção parcial,
A Fig. 2 é um diagrama esquemático que ilustra o fluxo de gás refrigerante através do eixo oco rotativo e dos braços revolvedores, A Fig. 3 é uma seção através de um eixo oco rotativo, desenhada como uma vista tridimensional,
A Fig. 4 é uma vista tridimensional de uma junta de fixação de braço revolvedor, com quatro braços revolvedores fixos a ela,
A Fig. 5 é uma primeira seção através de uma entrada em uma
junta de braço revolvedor com um corpo conector de um braço revolvedor recebido por ela (a seção é desenhada como uma vista tridimensional),
A Fig. 6 é uma segunda seção através de uma entrada em uma junta de fixação de braço revolvedor com um corpo conector de um braço revolvedor recebido por ele (a seção é desenhada como uma vista tridimensional), e
A Fig. 7 é uma seção através de uma extremidade livre de um braço revolvedor (a seção é desenhada como uma vista tridimensional).
Descrição de modalidades preferidas
A Fig. 1 mostra um fomo com cadinho múltiplo ou fomo de
ustulação 10. Tanto a construção como a operação de tal fomo com cadinho múltiplo (FCM) 10 são conhecidos na técnica e são portanto descritas aqui somente quando forem relevantes para a ilustração das invenções reivindicadas aqui.
O FCM como mostrado na Fig. 1 é basicamente um fomo que
inclui diversas câmaras de cadinho 12 dispostas uma em cima da outra. O FCM mostrado na Fig. 1 inclui, por ex., oito câmaras de cadinho numeradas 12U H2 ... 128. Cada câmara de cadinho 12 inclui um cadinho substancialmente circular 14 (ver, por ex., 14j, 142). Esses cadinhos 14 25 possuem alternativamente diversos buracos de queda de materiais 16 ao longo de suas periferias externas, tal como, por ex., o cadinho 142, ou um buraco de queda de materiais central 18, tal como, por ex., o cadinho 14i. O número de referência 20 identifica um eixo oco rotativo vertical disposto coaxialmente ao eixo central 21 do fomo 10. Esse eixo 20 passa através de todas as câmaras de cadinho 12, sendo que os cadinhos sem buraco de queda de materiais central 18 - tal como, por ex., o cadinho 142 na Fig. 1 - possuem uma passagem de eixo central 22 para permitir que
0 eixo 20 se prolongue livremente através deles. Em cadinhos com buracos de queda de materiais central 18 - tal como, por ex., o cadinho H1 na Fig.
1 - o eixo 20 se estende através do buraco de queda de materiais central 18. Deve-se observar que nesse contexto o buraco de queda de materiais
central 18 possui um diâmetro muito maior do que o do eixo 20, de modo que o buraco de queda de materiais central 18 é de fato uma abertura anular em tomo do eixo 20.
Ambas as extremidades do eixo 20 compreendem uma extremidade de eixo rotativamente suportada em um suporte (não 15 mostrado). A rotação do eixo 20 em tomo de seu eixo central 21 é obtida por meio de uma unidade de acionamento rotativo (não mostrada na Fig. I). Tal unidade de acionamento rotativo para o eixo 20, assim como os suportes de eixos, é conhecida na técnica e, não sendo mais relevantes para o entendimento das invenções reivindicadas aqui, não será descrita em 20 maiores detalhes aqui.
A Fig. 1 também mostra um braço revolvedor 26 que é fixo na câmara de cadinho 122 a uma junta de fixação de braço revolvedor 28 no eixo 20. Tal junta de fixação de braço 28 é disposta em cada câmara de cadinho 12, onde normalmente suporta mais de um braço revolvedor 26. 25 Na maioria dos FCM, tal junta de fixação de braço 28 normalmente suporta quatro braços revolvedores 26, sendo o ângulo entre dois braços revolvedores 26 sucessivos de 90°. Cada braço revolvedor inclui uma pluralidade de dentes revolvedores 30. Esses dentes revolvedores 30 são projetados e dispostos para movimentarem o material no cadinho em direção ao seu centro ou à sua periferia quando o eixo 20 é girado. Em uma câmara de cadinho com buracos de queda de materiais periféricos 16 em seu cadinho 14, tal como, por ex., a câmara de cadinho 122, esses dentes revolvedores 30 são projetados e dispostos para movimentarem o material 5 no cadinho em direção aos buracos de queda de material periféricos 16 quando o eixo 20 é girado. Em uma câmara de cadinho com um buraco de queda de materiais central 18 em seu cadinho 14, tal como, por ex., a câmara de cadinho 12(, esses dentes revolvedores são projetados e dispostos para movimentarem o material no cadinho 14 em direção ao 10 buraco de queda de materiais central 18 quando o eixo é girado no mesmo sentido.
E dada agora uma breve descrição do fluxo de material através do FCM 10. Para se esquentar ou ustular materiais dentro do FCM 10, esse material é descarregado a partir de um sistema de transporte (não mostrado) 15 através de aberturas de carregamento de fomo 32 para dentro da câmara de cadinho mais alta 12] do FCM. Nessa câmara 12i, o material cai sobre o cadinho 14i? que possui um buraco de queda de materiais central 18. À medida que o eixo gira continuamente, os quatro braços revolvedores 26 na câmara de cadinho empurram o material com seus dentes revolvedores 30 20 por sobre o cadinho M1 em direção e para dentro de seu buraco de queda de materiais central 18. Através deste o material cai sobre o cadinho 142 da próxima câmara de cadinho 122. Aí, os braços revolvedores 26 empurram o material com seus dentes revolvedores por sobre o cadinho 142 em direção aos seus buracos de queda de materiais periféricos 16. Através destes, o 25 material cai sobre o próximo cadinho (não mostrado na Fig. 1) que possui novamente um buraco de queda de materiais central 18. Desta maneira, o material que entra no FCM 10 através da abertura de carregamento de fomo 32 passa por todos os oito cadinhos 14j ... 148 pela rotação dos braços revolvedores 26. Chegando na câmara de cadinho mais baixa 128, o material ustulado ou esquentado finalmente deixa o FCM 10 através de uma abertura de descarga de fomo 34.
Como se sabe na técnica, tanto o eixo 20 como os braços revolvedores 26 possuem canais internos através dos quais circula um 5 fluido refrigerante gasoso, geralmente ar pressurizado, que será daqui por diante chamado por razão de simplicidade de “gás refrigerante”. O objetivo desse gás refrigerante é proteger o eixo 20 e os braços revolvedores 26 contra danos devidos às temperaturas elevadas nas câmaras de cadinho 12. Com efeito, dentro das câmaras de cadinho 12 a temperatura ambiente pode 10 chegar a 1.000°C.
O fluxograma da Fig. 2 fornece uma vista global esquemática de um novo e particularmente útil sistema de refrigeração a gás 40 para o eixo 20 e para os braços revolvedores 26. O retângulo tracejado grande 10 representa esquematicamente o FCM 10 com suas oito câmaras de cadinho 15 12i ... 128. Uma representação esquemática do eixo oco rotativo 20 ilustra as passagens de fluxo do gás refrigerante dentro do eixo 20. Os números de referência 26’! ... 26’g identificam em cada câmara de cadinho 12] ... 128 uma representação esquemática do sistema de refrigeração de um braço revolvedor disposto na câmara de cadinho respectiva. Os retângulos 20 tracejados pequenos 28] ... 288 são representações esquemáticas das juntas de fixação de braço revolvedor no eixo 20.
O número de referência 42 na Fig. 2 identifica uma fonte de suprimento de gás refrigerante, por ex., um ventilador que pressurize o ar ambiente. Como é sabido na técnica, o ventilador 42 é conectado por meio 25 de uma linha de suprimento de gás refrigerante inferior 46’ até uma entrada de gás refrigerante inferior 44’ do eixo 20. Essa entrada de gás refrigerante inferior 44’ é disposta fora do fomo 10 abaixo da câmara de cadinho mais baixa 128. Contudo, no FCM 10 da Fig. 2, o ventilador 42 é também conectado por meio de uma linha de suprimento de gás refrigerante superior 46” até uma entrada de gás refrigerante superior 44” do eixo 20. Esta entrada de gás refrigerante superior 44” é disposta fora do fomo 10 acima da câmara de cadinho mais alta 12j. Resulta que a taxa de fluxo a partir do ventilador 42 é dividida entre a entrada de gás refrigerante inferior 5 44’, para ser suprida à metade inferior do eixo 20, e a entrada de gás refrigerante superior 44”, para ser suprida à metade superior do eixo 20. Resta observar que - como o eixo 20 é um eixo rotativo - ambas as entradas de gás refrigerante 44’ e 44” têm que ser conexões rotativas. Como tais conexões rotativas são conhecidas na técnica e como os seus 10 projetos não são mais relevantes para o entendimento das invenções reivindicadas aqui, a construção das entradas de gás refrigerante inferior e superior 44’, 44” não será mais descrita aqui em maiores detalhes.
O eixo 20 inclui três canais de gás refrigerante concêntricos dentro de um envoltório externo 50. O canal mais externo é um canal de 15 suprimento de gás refrigerante principal anular 52 em contato direto com o envoltório externo 50 do eixo 20. Esse canal de suprimento principal anular 52 envolve um canal de distribuição principal anular 54, que por fim envolve um canal de descarga central 56.
Deve-se observar que entre as câmaras de cadinho 124 e 125, 20 isto é, aproximadamente no meio do eixo 20, meios de partição, como, por ex., um flange 58, parte o canal de suprimento principal anular 52 e o canal de distribuição principal anular 54 em uma metade inferior e uma metade superior. Essa partição no entanto não afeta o canal de descarga central 56, que se estende a partir da câmara de cadinho mais baixa 128 através de 25 todas as câmaras de cadinho 128 a 12j até o topo do eixo 20. É necessário daqui por diante fazer uma distinção entre a metade inferior e a metade superior do canal de suprimento principal anular 52, respectivamente entre a metade inferior e a superior do canal de distribuição principal anular 54, onde a metade inferior será identificada com o sobrescrito (’) e a metade superior com o sobrescrito (”).
A entrada de gás refrigerante inferior 44’ é diretamente conectada à metade inferior 52’ do canal de suprimento principal anular 52.
O gás refrigerante suprido à entrada de gás refrigerante inferior 44’ conseqüentemente entra por baixo na câmara de cadinho mais baixa 128 para dentro do canal de suprimento principal anular inferior 52’ e é então canalizado através deste para cima até o flange de partição 58 entre as câmaras de cadinho 125 e 124, sendo que a taxa de fluxo do gás refrigerante 10 permanece invariável ao longo de todo o comprimento do canal de suprimento principal anular inferior 52’. Essa taxa de fluxo constante de gás refrigerante por toda a extensão do canal de suprimento principal anular inferior 52’ garante que o envoltório externo 50 do eixo 20 seja eficientemente refrigerado nas quatro câmaras de cadinho inferiores 128 ... 15 125.
Logo abaixo do flange de partição 58, há uma passagem de gás refrigerante inferior 60’ entre o canal de suprimento principal anular inferior 52’ e o canal de distribuição principal anular inferior 54’. Através desta passagem de gás refrigerante inferior 60’, o gás refrigerante entra no 20 canal de distribuição principal anular inferior 54’. Através de ao menos um canal de suprimento de gás refrigerante 625 ... 628 em sua junta de fixação de braço revolvedor 285 ... 288, cada sistema de refrigeração de braço revolvedor 26’5 ... 26’8 na metade inferior do FCM 10 está em comunicação direta com o canal de distribuição principal anular inferior 25 54’. Através de ao menos um canal de descarga de gás refrigerante 645 ... 648 em sua junta de fixação de braço revolvedor 285... 288, cada sistema de refrigeração de braço revolvedor 26’5 ... 26’8 na metade inferior do FCM 10 está também em comunicação direta com o canal de descarga central 56. Conseqüentemente, na junta de fixação de braço revolvedor 285, um fluxo de gás refrigerante secundário se ramifica a partir do fluxo de gás refrigerante principal no canal de distribuição principal inferior 54’ e é reconduzido através do sistema de refrigeração de braço revolvedor 26’5 para ser depois evacuado diretamente para dentro do canal de descarga 5 central 56. Najunta de fixação de braço revolvedor 286, uma outra parte do fluxo de gás no canal de distribuição principal anular 54’ passa através do sistema de refrigeração de braço revolvedor 26’ó e é depois também evacuado para dentro do canal de descarga central 56. Por fim, na última junta de fixação de braço revolvedor 288, todo o fluxo de gás restante no 10 canal de distribuição principal inferior 54’ passa através do sistema de refrigeração de braço revolvedor 26’8 e é depois evacuado para dentro do canal de descarga central 56.
O sistema de fluxo na metade superior do eixo 20 é muito semelhante ao sistema de fluxo descrito acima. A entrada de gás refrigerante superior 44” é diretamente conectada à metade superior 52” do canal de suprimento principal anular 52. O gás refrigerante suprido para a entrada de gás refrigerante superior 44” conseqüentemente entra no canal de suprimento principal anular superior 52” acima da câmara de cadinho mais alta 12] e é então canalizado através desta para baixo até o flange de partição 58 entre as câmaras de cadinho 124 e 125, sendo que a taxa de fluxo de gás refrigerante permanece inalterada por toda a extensão do canal de suprimento principal anular superior 52”. Essa taxa de fluxo constante de gás refrigerante ao longo de toda a extensão do canal de suprimento principal anular superior 52” garante que o envoltório externo 50 do eixo 20 seja refrigerado eficientemente nas quatro câmaras de cadinho superiores 12! ... 124.
Logo acima do flange de partição 58, há uma passagem de gás refrigerante superior 60” entre o canal de suprimento principal superior 52” e o canal de distribuição principal anular superior 54”. Através desta passagem de gás refrigerante superior 60”, o gás refrigerante entra no canal de distribuição principal superior 54”. A conexão de cada sistema de refrigeração de braços revolvedores 26’4 ... 26’i na metade superior do fomo 10 ao canal de distribuição principal superior 54” e ao canal de 5 descarga central 56 é como descrita acima para os sistemas de refrigeração de braços revolvedores 26’4 ... 26’i na metade inferior. Conseqüentemente, na junta de fixação de braço revolvedor 284, um fluxo de gás refrigerante secundário se ramifica a partir do fluxo de gás refrigerante principal no canal de distribuição principal superior 54” e é reconduzido através do 10 sistema de refrigeração de braço revolvedor 26’4 para ser depois evacuado diretamente para dentro do canal de descarga principal 56. Na junta de fixação de braço revolvedor 283, uma outra parte do fluxo de gás no canal de distribuição principal superior 54” passa através do sistema de refrigeração de braço revolvedor 26’3 e é depois também evacuada para 15 dentro do canal de descarga principal 56. Por fim, na junta de fixação de braço revolvedor mais alta 281, todo o fluxo de gás restante no canal de distribuição principal superior 54” passa através do sistema de refrigeração de braço revolvedor 26’ 1 e é depois evacuado para dentro do canal de descarga principal 56. A partir do canal de descarga principal 56, a corrente 20 de gás de descarga é então evacuada diretamente na atmosfera ou é evacuada por meio de uma conexão rotativa para dentro de uma tubulação para uma evacuação controlada do gás (não mostrada).
A Fig. 3 ilustra uma modalidade particularmente vantajosa do eixo oco rotativo 20 do fomo. A Fig. 3 mostra mais particularmente uma 25 seção longitudinal através da parte central do eixo 20. Essa parte central inclui o flange de partição 58 mencionado anteriormente, que divide o canal de suprimento principal anular 52 e o canal de distribuição principal anular 54 em uma metade inferior 52’, 54’ e uma metade superior 52”, 54”, respectivamente. O envoltório externo 50 do eixo consiste principalmente em tubos de suporte intermediários 68 interconectados pela junta de fixação de braço revolvedor 28. Tal junta de fixação de braço revolvedor 28 compreende um corpo fundido em forma de anel 70 feito de aço refratário.
Os tubos de suporte intermediários 68 são feitos de tubos de aço inoxidável com paredes grossas e são projetados como membros de carregamento de cargas estruturais entre juntas de fixação de braços revolvedores 28 sucessivas. Os tubos de suporte intermediários 68 interconectados por grandes juntas de fixação de braços revolvedores 28 constituem a estrutura 10 de suporte de cargas do eixo 20, que suporta os braços revolvedores 26 e permite a absorção de torques críticos quando os braços revolvedores 26 estiverem empurrando o material por sobre as câmaras 14. Deve ser observado ainda que - ao contrário dos eixos do estado da técnica - o envoltório externo 50 descrito aqui é vantajosamente uma estrutura 15 soldada, as extremidades dos tubos de suporte intermediários 68 são soldadas às juntas de fixação de braços revolvedores 28, ao invés de serem conectadas por flanges ali.
Como explicado acima, a seção do eixo que se estende entre as câmaras de cadinho adjacentes 124 e 125 (isto é, a seção de eixo central) é 20 um tanto particular por compreender o flange de partição 58, assim como as passagens de refrigeração 60’, 60” entre o canal de suprimento principal anular 52 e o canal de distribuição principal anular 54. Antes de descrever esta seção de eixo central particular, uma seção de eixo “normal” será agora descrita, também com referência à Fig. 3. Tal seção de eixo “normal” 25 que se estende entre duas outras câmaras de cadinho adjacentes, como, por ex., as câmaras de cadinho 123 e 124, compreende o tubo de suporte intermediário 68 soldado entre duas juntas de fixação braços 283 e 284 para formar o envoltório externo 50 do eixo 20. O tubo de suporte intermediário 68 também delimita o canal de suprimento principal anular 52 exteriormente, o que garante uma refrigeração muito boa do tubo de suporte intermediário 68. Uma parede de condução de gás intermediária 72 é disposta dentro do tubo de suporte intermediário 68 de modo a delimitar o canal de suprimento 52 interiormente e o canal de distribuição principal 5 anular 54 exteriormente. Uma parede de condução de gás interna 74 é disposta dentro da parede de condução de gás intermediária 72 de modo a delimitar o canal de distribuição interiormente e o canal de descarga principal 56 exteriormente. A parede de condução de gás intermediária 72 compreende uma primeira seção de tubulação 72 j e uma segunda seção de 10 tubulação 722. A primeira seção de tubulação 72j é soldada em uma extremidade à junta de fixação 284. A segunda seção de tubulação Il2 é semelhantemente soldada em uma extremidade à junta de fixação 283 (não mostrada na Fig. 3). A primeira seção de tubulação 721 e a segunda seção de tubulação Il2 têm extremidades livres opostas que são dispostas em 15 oposição entre si. Uma cobertura vedante 76 é fixa a extremidade livre da primeira seção de tubulação 721 se encaixando de forma vedante à extremidade livre da segunda seção de tubulação Il2, e simultaneamente tolera o movimento relativo de ambas as seções de tubulação 721 e Il2 na direção axial. Resulta que uma junção de expansão é formada na parede de 20 condução de gás intermediária 72. Essa junção de expansão permite compensar as diferenças em expansão térmica do tubo de suporte intermediário 68 e da parede de condução de gás intermediária 72, na medida em que esta permanece geralmente mais fria do que o tubo de suporte intermediário 68. A parede de condução de gás interna 74 25 compreende semelhantemente uma primeira seção de tubulação 74] e uma segunda seção de tubulação 742. A primeira seção de tubulação 741 é soldada em uma extremidade à junta de fixação 284. A segunda seção de tubulação 742 é semelhantemente soldada em uma extremidade à junta de fixação 283 (não mostrada na Fig. 3). A primeira seção de tubulação 74] e a segunda seção de tubulação 742 têm extremidades livres opostas que são dispostas em oposição entre si. Uma cobertura vedante 78 é fixa à extremidade livre da primeira seção de tubulação 74], e se encaixa de forma vedante à extremidade livre da segunda seção de tubulação 742, 5 enquanto tolera a movimentação relativa de ambas as seções 74] e 742 na direção axial. O resultado é que uma junção de expansão é formada na parede de condução de gás interna 74. Essa junção de expansão permite compensar as diferenças de expansão térmica do tubo de suporte intermediário 68 e da parede de condução de gás interna 74, que permanece 10 geralmente mais fria do que o tubo de suporte intermediário 68. Deve-se observar ainda que a solução com as duas coberturas vedantes 76, 78 torna a montagem por soldagem das seções do eixo muito mais fácil.
Como pode ser visto na Fig. 3, a seção do eixo que se estende entre as câmaras de cadinho adjacentes 124 e 125 é distinta da seção 15 “normal” descrita no parágrafo anterior por diversos aspectos. O tubo de suporte intermediário 68 consiste, por ex., em duas metades 68] e 682 que são montadas no nível do flange de partição 58 (com efeito, cada metade de tubulação 681 e 682 inclui um flange anular terminal 58i e 582 e ambos os flanges anulares 58j e 582 são soldados juntos). A cobertura intermediária 20 72’ consistem simplesmente em duas seções de tubulação 72’! e 72’2, com uma primeira extremidade de cada seção de tubulação 12\ e 72’2 soldada a uma das duas juntas de fixação de braços 283 e 284, e a segunda extremidade sendo uma extremidade livre espaçada do flange de partição 58 para definir as passagens de gás 60’ e 60” entre o canal de suprimento 25 principal anular inferior 52’ e o canal de distribuição principal anular inferior 54’, respectivamente o canal de suprimento principal anular superior 52” e o canal de distribuição principal anular superior 54”. A cobertura interna 74’ consiste em quatro seções tubulares 74’i, 74’2, 74’3, 74’4, sendo que a primeira seção de tubulação 74’! é soldada em uma extremidade à junta de fixação de braço 284, a segunda seção de tubulação 74’2 é soldada em uma extremidade ao flange 58i, a terceira seção de tubulação 74’3 é soldada em uma extremidade ao flange 582, e a quarta seção de tubulação 74’4 é soldada em uma extremidade à junta de fixação 5 de braço 283. Uma primeira cobertura vedante 80 fornece uma conexão vedada e uma junção de expansão axial entre as extremidades livres opostas da primeira seção de tubulação 74’j e da segunda seção de tubulação 74’2. Uma segunda cobertura vedante 82 fornece uma conexão vedada e uma junção de expansão axial entre as extremidades livres 10 opostas da terceira seção de tubulação 74’3 e da quarta seção de tubulação 74’4. As coberturas vedantes 80 e 82 funcionam como as coberturas vedantes 76 e 78 e tornam a montagem da seção de eixo central muito mais fácil.
Para completar a proteção térmica do eixo 20, este é 15 vantajosamente recoberto com um isolante térmico (não mostrado). Tal isolante do eixo 20 é vantajosamente um isolamento de camada múltipla, por ex., uma camada interna refratária de material micro-poroso, uma camada intermediária mais grossa de material fundível isolante e uma camada refratária externa ainda mais grossa de material fundível denso.
Uma modalidade preferida de uma junta de fixação de braço
revolvedor 28 é agora descrita com referência à Fig. 3 e à Fig. 4. Como já discutido acima, a junta de fixação de braço revolvedor 28 compreende um corpo fundido em forma de anel 70 feito de aço refratário. A passagem central 90 nesse corpo em forma de anel 70 forma o canal de descarga 25 central 56 para o gás refrigerante dentro da junta de fixação de braço revolvedor 28. Primeiras passagens secundárias 92 são dispostas em uma primeira seção de anel 94 do corpo em forma de anel 70 em tomo da passagem central 90, de modo a fornecer passagens de gás para o gás refrigerante que flui através do canal de distribuição principal anular 54. Segundas passagens secundárias 96 são dispostas em uma segunda seção de anel 98 do corpo em forma de anel 70 em tomo da primeira seção de anel 94, de modo a fornecer passagens de gás para o gás refrigerante que flui através do canal de suprimento principal anular 52. Para cada braço 5 revolvedor 26 a ser conectado à junta de fixação de braço revolvedor 28, o corpo em forma de anel 70 inclui ainda um compartimento 100, isto é, uma cavidade que se estende radialmente para dentro do corpo em forma de anel 70 entre as mencionadas primeiras e segundas passagens 92 e 96. A junta de fixação de braço revolvedor 28 inclui quatro compartimentos 100, sendo 10 o ângulo entre o eixo central de dois compartimentos 100 consecutivos de 90°. Furos oblíquos 102 no corpo em forma de anel 70 (ver Fig. 5), que possuem uma abertura de entrada 102’ na segunda seção de anel 98 do corpo em forma de anel 70 e uma abertura de saída 102” em uma superfície lateral do compartimento 100, formam os canais de suprimento 15 de gás refrigerante 62, que já foram mencionados dentro do contexto da descrição da Fig. 3. Uma perfuração 104 no corpo em forma de anel 70, em extensão axial do compartimento 100, forma o canal de retomo de gás refrigerante 64, que já foi mencionado dentro do contexto da descrição da Fig. 3.
Considerando agora mais particularmente a Fig. 3, a Fig. 5 e a
Fig. 6, pode-se observar primeiramente que o braço revolvedor 26 inclui um corpo conector 110 que forma uma extremidade de acoplamento do braço revolvedor 26 recebida no compartimento 100 da junta de fixação de braço revolvedor 28 (ver Figs. 3 e 5). O corpo conector 110 é um corpo 25 sólido fundido com diversos furos nele, sendo vantajosamente feito de aço refratário. O compartimento 100 tem nele duas superfícies de assento cônicas côncavas 112, 114 separadas por uma superfície de orientação cilíndrica côncava 116. O corpo conector 110 possui sobre ele duas superfícies de contra-assento cônicas convexas 112’, 114’ separadas por uma superfície de orientação cilíndrica convexa 116’. Todas essas superfícies cônicas 112, 114, 112’, 114’ são superfícies anulares de um único cone, isto é, possuem o mesmo ângulo cônico. Esse ângulo cônico normalmente deve ser maior do que IO0 e menor do que 30° e está 5 normalmente na faixa de 18o a 22°. Quando o corpo conector 110 é inserido axialmente dentro do compartimento 100, a superfície de contra-assento cônica convexa 112’ é pressionada de encontro à superfície de assento cônica côncava 112 e a superfície de contra-assento cônica convexa 114’ é pressionada de encontro à superfície de assento cônica côncava 114.
Ao se prender um novo braço revolvedor 26 ao eixo 20, o
corpo conector 110 do braço revolvedor 26 deve ser introduzido dentro do compartimento 100 da junta de fixação de braço revolvedor 28. Durante esse movimento de introdução, a superfície de assento cônica côncava externa 114 primeiramente orienta o corpo conector 110 em alinhamento 15 axial com a superfície de orientação cilíndrica 116. Depois disso ambas as superfícies de orientação 116 e 116’ interagem uma com a outra para orientar axialmente o corpo conector 110 até sua posição de assento final no compartimento 100. Deve-se observar que a orientação axial fornecida pelas duas superfícies de orientação cilíndricas 116 e 116’ reduz 20 consideravelmente o risco de danos ao corpo conector 110 ou ao compartimento 100 durante a operação de acoplamento final
O braço revolvedor 26 compreende ainda um tubo de suporte de braço 120 soldado em uma extremidade a uma superfície saliente 122 no lado posterior do corpo conector 110. Esse tubo de suporte de braço 120 25 deve suportar as forças e torques que atuem sobre o braço revolvedor. Ele consiste vantajosamente em um tubo de aço inoxidável com paredes grossas que se estende ao longo de todo o comprimento do braço revolvedor 26. Um tubo de condução de gás 124 é disposto dentro do tubo de suporte de braço 120 e interage com este para definir entre eles um pequeno espaço de refrigeração anular 126 para canalizar o gás refrigerante até a extremidade livre do braço revolvedor 26. A seção interior do tubo de condução de gás 124 forma um canal de retomo central 128 através do qual o gás refrigerante flui a partir da extremidade livre do braço revolvedor 26 de volta ao corpo conector 110.
Deve ser observado que uma extremidade do tubo de condução de gás 124 é soldada a uma extensão cilíndrica 130 no lado posterior do corpo conector 110. O diâmetro da extensão cilíndrica é menor do que o diâmetro interno do tubo de suporte de braço 120, de modo que uma 10 câmara anular 131 permaneça entre a extensão cilíndrica 130 e o tubo de suporte de braço 120 envolvendo a extensão cilíndrica 130. Essa câmara anular 131 está em comunicação direta com o pequeno espaçamento de refrigeração anular 126 entre o tubo de condução de gás 124 e o tubo de suporte de braço 122.
Como já explicado acima, o corpo conector 110 é um corpo
fundido sólido que compreende diversos furos que serão agora descritos. Na Fig. 6, o número de referência 132 identifica um furo central que se estende axialmente através do corpo conector 110, a partir de uma face extrema 134 na extensão cilíndrica 130 até uma face frontal 136 no lado 20 frontal do corpo conector 110. O propósito desse furo central 132 será descrito adiante. O número de referência 140 na Fig. 6 identifica furos de retomo de gás dispostos no corpo conector 110 em tomo do furo central 132 e que têm aberturas de entrada 140’ na face extrema 134 e aberturas de saída 140” na face frontal 136 do corpo conector 110 (existem quatro 25 desses furos de retomo de gás 140 dispostos em tomo do furo central 132). Esses furos de retomo de gás 140 formam canais de comunicação entre o canal de retomo 128 no braço revolvedor 26 e uma câmara de saída de gás 142 que permanece no compartimento 100 entre a face frontal 136 do corpo conector 110 e uma superfície inferior 144 do compartimento 100 quando o corpo conector 110 está acomodado ali. A partir dessa câmara de saída de gás 142, o gás refrigerante que retorna do braço revolvedor 26 transborda através da perfuração 104 para dentro da passagem central 90 da junta de fixação de braço revolvedor 28, isto é, para dentro do canal de 5 descarga central 56 do eixo 20. O número de referência 146 na Fig. 5 identifica quatro furos de suprimento de gás dispostos no corpo conector 110. Esses furos de suprimento de gás 146 possuem aberturas de entrada 146’ na superfície de orientação cilíndrica convexa 116’ do corpo conector 110 e aberturas de saída 146” na superfície cilíndrica da extensão 10 cilíndrica 130. Deve ser observado que as aberturas de entrada 146’ na superfície de orientação cilíndrica convexa 116’ se sobrepõem às aberturas de saída de gás 102” dos furos oblíquos 102 no corpo de forma anular 70. E lembrado nesse contexto que esses furos oblíquos 102 formam os canais de suprimento de gás refrigerante 62 do corpo revolvedor 26 na junta de 15 fixação de braço revolvedor 28. Conseqüentemente, quando o corpo conector 110 está acomodado em seu compartimento 100, os furos de suprimento de gás 146 formam canais de comunicação no corpo conector 110 entre a câmara anular 131, que está em comunicação direta com a pequena abertura de refrigeração anular 126 no corpo revolvedor 26, e o 20 suprimento de gás refrigerante para o braço revolvedor 26 na junta de fixação de braço revolvedor 28. Deve-se observar que um pino de posicionamento 148 na extremidade frontal do corpo conector 110 interage com um furo de posicionamento na superfície inferior 144 do compartimento 100 para assegurar um alinhamento angulado das aberturas 25 de entrada 146’ na superfície de orientação cilíndrica convexa 116’ do corpo conector 110 com as aberturas de saída de gás 102” na superfície de orientação cilíndrica côncava 116 no compartimento 100 quando o corpo conector 110 está inserido dentro do compartimento 100. Para vedar as passagens de gás entre a junta de fixação de braço revolvedor 28 e o corpo conector 110 no compartimento 100, as superfícies de contra-assento cônicas convexas 112’, 114’ do corpo conector 110 são vantajosamente equipadas com um ou mais anéis de vedação resistentes a temperatura (não mostrados). Além disso, para melhorar a função vedante das superfícies de 5 contra-assento cônicas convexas 112’, 114’ no compartimento 100, estas são vantajosamente recobertas com uma pasta de vedação resistente a temperatura.
Com referência agora à Fig. 6, novos meios de fixação preferidos para prender o corpo conector 110 em seu compartimento 100 serão agora descritos. Esses novos meios de fixação compreendem um parafuso de fixação 150. Este compreende um corpo de parafuso cilíndrico 152 encaixado folgadamente no furo central 132 do corpo conector 110. Esse corpo de parafuso 152 suporta no lado frontal do corpo conector 110 uma cabeça de parafuso 154, que vantajosamente possui a forma de uma cabeça de martelo que define superfícies salientes 156’, 156” em cada lado do corpo 152. No lado posterior do corpo conector 110, o corpo de parafuso 152 possui uma extremidade de parafuso de rosca 158. Os meios de fixação preferidos mostrados na Fig. 6 compreendem ainda uma bucha com rosca 160 (ou uma porca convencional) que é aparafusada por sobre o parafuso de rosca 158 que se prolonga para fora do furo central 132 do corpo conector 110 no lado posterior deste.
A Fig. 6 mostra o dispositivo de fixação axial em uma posição de fixação na qual ele pressiona firmemente o corpo conector 110 para dentro do compartimento 100. Nessa posição de fixação, a cobertura com 25 rosca 160 se apóia de encontro a uma superfície de apoio no lado posterior do corpo conector 110. Essa superfície de apoio corresponde, por ex., à superfície extrema 134 da extensão cilíndrica 130 do corpo conector 110. Do outro lado do corpo conector 110, o corpo de parafuso 152 se estende através da câmara de saída de gás 142 e da perfuração 104 no fundo do compartimento 100 para dentro da passagem central 90 da junta de fixação de braço revolvedor 28. Aqui, a cabeça de martelo 154 do parafuso 150 está em um encaixe enganchado com uma superfície de apoio 162 na junta de fixação de braço, com suas duas superfícies salientes 156’, 156” se 5 apoiando de encontro à superfície de apoio 162. Deve-se observar que o parafuso de fixação 150 é suficientemente pré-carregado, isto é, a bucha com rosca 160 é apertada com um torque predeterminado, para assegurar que o corpo conector 110 esteja sempre firmemente pressionado para dentro do compartimento 100 durante a operação do FCM.
Quando um dos braços revolvedores 26 é desmontado, o
parafuso de fixação 150 é extraído com o braço revolvedor 26, isto é, permanece no corpo conector 110 do braço revolvedor 26. Para que seja possível extrair a cabeça de martelo 154 através da perfuração 104 no fundo do compartimento 100, essa perfuração tem a forma de um buraco de 15 fechadura que tem uma forma que corresponde aproximadamente à seção transversal da cabeça de martelo 154. O resultado é que, girando-se a cabeça de martelo 154 por 90° em tomo do eixo central do corpo de parafuso 152, a cabeça de martelo 154 pode ser trazida da “posição enganchada” mostrada na Figura 6, até a “posição desenganchada”, na qual 20 ela pode ser extraída axialmente através do buraco de fechadura 104 para dentro do compartimento 100. De forma semelhante, quando um novo braço revolvedor 26 for montado, a cabeça de martelo 154 estará primeiramente em uma posição na qual possa passar através do buraco de fechadura 104. Uma vez que o corpo conector 110 esteja acomodado em 25 seu compartimento 100, a cabeça de martelo 154, que estará agora localizada do outro lado do buraco de fechadura 104, pode ser trazida até a “posição enganchada” mostrada na Fig. 6 girando-se a cabeça de martelo 154 por 90° em tomo do eixo central do corpo de parafuso 152. Deve-se observar ainda que na “posição enganchada” do parafuso de fixação 150 mostrada na Fig. 6, a cabeça de martelo 154 deixa uma abertura de saída bem grande para o gás refrigerante que flui através do buraco de fechadura 104 para dentro da passagem de gás central 90.
O dispositivo de fixação mostrado na Fig. 6 também 5 compreende meios de acionamento e de posicionamento para apertá- lo/desapertá-lo a partir de uma posição segura fora do FCM. Esses meios de acionamento serão agora descritos com referências à Fig. 6 e à Fig. 7. Na Fig. 6, o número de referência 170 identifica um tubo de acionamento que é fixo (por ex., soldado) com uma extremidade à bucha com rosca 160. 10 O número de referência 172 identifica um tubo de posicionamento que é fixo com uma extremidade ao corpo de parafuso 152 (por ex., por meio de um parafuso 173 soldado à extremidade posterior do tubo de posicionamento 172 como mostrado na Fig. 6). Referindo-se agora á Fig. 7, será observado que tanto o tubo de acionamento 170 como o tubo de 15 posicionamento 172 se estendem axialmente através do tubo de suporte intermediário 120 para cima até a extremidade livre deste. Aqui, tanto a extremidade frontal do tubo de acionamento 170 como a extremidade frontal do tubo de posicionamento 172 incluem uma cabeça de acoplamento 174, 176 para o acoplamento a ela de uma chave de 20 acionamento (não mostrada). Ambas as cabeças de acoplamento 174, 176 podem, por ex., incluir uma entrada hexagonal como mostrada na Fig. 7. A cabeça de acoplamento 174 do tubo de acionamento 170 é suportada rotativamente em uma perfuração central 178 de uma tampa extrema 180 e vedada dentro dessa perfuração central 178. A tampa extrema 180 25 compreende em seu lado posterior um primeiro flange 182 que fecha a extremidade central do tubo de suporte intermediário 120 e em seu lado frontal um segundo flange 184 que fecha a extremidade frontal de uma cobertura protetora metálica 186, a qual será descrita adiante. O tubo de posicionamento 172 é suportado rotativamente com o tubo de acionamento 170. Um flange cego 188 funciona na face frontal do segundo flange 184 da tampa extrema 180, de modo a fechar a perfuração central 178 na tampa extrema 180. Uma tampa termicamente isolante é inserida entre a cabeça de acoplamento 174 e o flange cego 188. O número de referência 192 5 identifica um pino de posicionamento fixo ao flange cego 188. Esse pino de posicionamento 192 se estende através da tampa isolante 190 para se apoiar com uma extremidade sobre a cabeça de acoplamento 174, desse modo impedindo um desaperto da bucha com rosca 160.
Após a remoção do flange cego 188 e da tampa isolante térmica 190, pode-se ter acesso às cabeças de acoplamento 174, 176 do tubo de acionamento 170 e do tubo de posicionamento 172. O tubo de acionamento 170 é utilizado para apertar a bucha com rosca 160. O tubo de posicionamento 172 serve principalmente como um indicador da posição que a cabeça de martelo 154 tem com relação ao buraco de fechadura 104. Sua cabeça de acoplamento é portanto fornecida com uma marca de indicação de posicionamento adequada. Deve-se observar que o tubo de posicionamento 172 pode também ser utilizado para fixar o parafuso de fixação 150 enquanto se desaperta a bucha com rosca 160 por meio do tubo de acionamento 170. Por fim, a cabeça de acoplamento 174 do tubo de acionamento 170 pode também possuir marcas nela, as quais em combinação com as marcas na cabeça de acoplamento 176 do tubo de posicionamento 172 permitem verificar se um torque de aperto suficiente foi aplicado ao dispositivo de fixação. Deve-se observar ainda que o flange cego 188 pode ser removido durante a operação do sistema de refrigeração sem vazamentos de gás substanciais. Com efeito, a bucha com rosca 160 veda a extremidade posterior do tubo de acionamento 170 e a extremidade frontal do tubo de acionamento 170 é vedada dentro da perfuração central 178 na tampa extrema 180. A cobertura protetora metálica 186 mencionada acima, que é vista nas Figs. 4 a 7, recobre uma camada isolante térmica micro-porosa 194 disposta sobre o tubo de suporte intermediário 120. Meios anti- rotativos, como, por ex., identificados pelo número de referência 196 na 5 Fig. 6, interconectam a cobertura protetora metálica 186 e o tubo de suporte intermediário 120 e impedem qualquer rotação da cobertura protetora metálica 186 em tomo do eixo central do braço revolvedor 26. Deve ser observado que em uma modalidade preferida do braço revolvedor 26, a cobertura protetora 186 é feita de aço inoxidável, sendo que os dentes 10 revolvedores 30, que também são feitos de aço inoxidável, são soldados diretamente por sobre a cobertura protetora 186 (ver, por ex., a Fig. 7, que mostra um desses dentes revolvedores 70).
15
20
25 forno com cadinho múltiplo
12 câmara de cadinho
14 cadinho
16 buraco de queda de material periférico
18 buraco de queda de material central
eixo oco rotativo
22 abertura de passagem de eixo central
26 braço revolvedor
28 junta de fixação de braço revolvedor
dentes revolvedores
32 abertura de carregamento de forno
34 abertura de descarga de forno
40 sistema de refrigeração a gás
42 ventilador (fonte de suprimento de gás refrigerante)
44 ’ entrada de gás refrigerante inferior
44” entrada de gás refrigerante superior
46’ linha de suprimento de gás refrigerante inferior
46” linha de suprimento de gás refrigerante superior
50 envoltório externo (do eixo)
abertura de entrada (de 102)
abertura de saída (de 102) perfuração (em 28) corpo conector (de 26)
primeira superficie de assento cônica côncava (de 100)
segunda superficie de assento cônica côncava (de 100)
primeira superfície de contra- assento cônica convexa (de 110)
segunda superficie de contra- assento cônica convexa (de 110)
superficie de orientação cilíndrica côncava (de 110)
superfície de orientação cilíndrica convexa (de 110)
tubo de suporte de braço
superficie saliente (de 110)
tubo de condução de gás
espaço de refrigeração anular (de 26)
canal de retorno central (de 26) extensão cilíndrica (de 110) câmara anular (de 26) furo central (de 110) face extrema (de 130)
102’
102”
104
110
112
114
112’
114’
116
116’
120
122
124
126
128
130
131
132
134 52 canal de suprimento de gás refrigerante principal anular inferior (em 20)
52 ’ canal de suprimento de gás refrigerante principal anular superior (em 20)
54 canal de distribuição principal de gás refrigerante anular inferior (em 20)
54 ’ canal de distribuição principal de gás refrigerante anular superior (em 20)
56 canal de descarga central
58 flange de partição
60 ’ passagem de gás refrigerante inferior
60” passagem de gás refrigerante superior
62 canal de suprimento de gás refrigerante (em 28)
64 canal de descarga de gás refrigerante (em 28)
68 tubo de suporte intermediário (em 20)
70 corpo fundido em forma de anel (em 28)
72 parede de condução de gás intermediária (em 20)
721 primeira seção de tubulação
722 segunda seção de tubulação
76 cobertura vedante
74 parede de condução de gás interna (em 20)
741 primeira seção de tubulação
136 face frontal (de 110)
140 furos de retorno de gás (de 110)
140 ’ aberturas de entrada (de 140)
140” aberturas de saída (de 140)
142 câmara de saída de gás
144 superfície inferior (de 100)
146 furos de suprimento de gás (de 110)
146’ aberturas de entrada (de 146)
146” aberturas de saída (de 146)
148 pino de posicionamento
150 parafuso de fixação (parafuso com cabeça de martelo)
152 corpo de parafuso
154 cabeça de parafuso (cabeça de martelo)
156’, superfícies salientes (eml54)
156”
158 extremidade de parafuso enroscada
160 bucha com rosca
162 superfície de apoio (para 154 em 28)
170 tubo de acionamento 742 segunda seção de tubulação
78 cobertura vedante
80 cobertura vedante
82 cobertura vedante
90 passagem central (em 28)
92 primeiras passagens secundárias (em 28)
94 primeira seção de anel (em 28)
96 segundas passagens secundárias (em 28)
98 segunda seção de anel (em 28)
100 compartimento (em 28)
102 furos oblíquos (em 28)
172 tubo de posicionamento
174 cabeça de acoplamento (em 170)
176 cabeça de acoplamento (em 172)
178 perfuração central (em 180)
180 tampa extrema
182 primeiro flange (de 180)
184 segundo flange (de 180)
186 cobertura protetora metálica externa (em 28)
188 flange cego (em 180)
190 tampa de isolante térmico (em 180)
192 pino de posicionamento (em 180)
194 camada isolante térmica micro- porosa (em 26)
196 meios anti-rotativos (em 26)

Claims (20)

1. Fomo com cadinho múltiplo que compreende: uma pluralidade de câmaras de cadinho (12) dispostas uma em cima da outra, - um eixo rotativo vertical oco (20) que se estende centralmente através das referidas câmaras de cadinho (12), o referido eixo incluindo um envoltório externo (50), ao menos um braço revolvedor (26) em cada uma das referidas câmaras de cadinho (12) fixo ao referido eixo (20), - um sistema de refrigeração a gás para o referido eixo (20) e os referidos braços revolvedores (26), e um canal de distribuição principal anular (54, 54’) para suprir um gás refrigerante aos referidos braços revolvedores (26), e um canal de descarga central (56) para evacuar o gás refrigerante que deixa os referidos braços revolvedores (26), e - meios de conexão para conectar os referidos braços revolvedores (26) ao referido eixo (20), cada um dos referidos meios de conexão incluindo meios de suprimento de gás refrigerante em comunicação direta com o referido canal de distribuição principal anular (54, 54’), e meios de retomo de gás refrigerante em comunicação direta com o referido canal de descarga central (56), caracterizado pelo referido sistema de refrigeração a gás compreender: um canal de suprimento principal anular (52, 52’) que circunda o referido canal de distribuição principal anular (54, 54’) e que é delimitado exteriormente pelo referido envoltório externo (50), uma entrada de gás refrigerante (44’, 44”) conectada ao referido canal de suprimento principal anular (52, 52’), e uma passagem de gás refrigerante (60’, 60’”) entre o referido canal de suprimento principal anular (52, 52’) e o referido canal de distribuição principal anular (54, 54’), sendo a referida passagem de gás refrigerante (60’, 60”’) distanciada da referida entrada de gás refrigerante (44’, 44”), de modo que o gás refrigerante suprido à referida entrada de gás refrigerante (44’, 44”) tenha que fluir através do referido canal de suprimento principal anular (52, 52’) através de diversas câmaras de cadinho (12) antes de fluir através da referida passagem de gás refrigerante (60’, 60”’) para dentro do referido canal de distribuição principal anular (54,54’).
2. Fomo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo referido sistema de refrigeração de gases compreender: meios de partição (58) que separam o referido canal de suprimento principal anular (52, 52’) e o referido canal de distribuição principal anular (54, 54’) em uma metade inferior (52, 54) e uma metade superior (52’, 54’), uma entrada de gás refrigerante inferior (44’) conectada à referida metade inferior do referido canal de suprimento principal anular (52) na extremidade inferior do referido eixo (20), - uma entrada de gás refrigerante superior (44”) conectada à referida metade superior do referido canal de suprimento principal anular (52’) na extremidade superior do referido eixo (20), uma passagem de gás refrigerante inferior (60’) entre a referida metade inferior do referido canal de suprimento principal anular (52) e a referida metade inferior canal de distribuição principal anular (54), sendo a referida passagem de gás refrigerante inferior (60’) localizada perto dos referidos meios de partição (58), de modo que o gás refrigerante suprido à referida entrada de gás refrigerante inferior (44’) tenha que fluir para cima através da referida metade inferior do referido canal de suprimento principal anular (52) até os referidos meios de partição (58) antes de poder fluir através da referida passagem de gás refrigerante inferior (60’) para dentro da referida metade inferior do referido canal de distribuição principal anular (54), e uma passagem de gás refrigerante superior (60”) entre a referida metade superior do referido canal de suprimento principal anular (52’) e a referida metade superior do referido canal de distribuição principal anular (54’), sendo a referida passagem de gás refrigerante superior (60”) localizada perto dos referidos meios de partição (58), de modo que o gás refrigerante suprido à referida entrada de gás de refrigeração inferior (44”) tenha que fluir para baixo através da referida metade superior do referido canal de suprimento principal anular (52’) até os referidos meios de partição (58) antes de poder fluir através da referida passagem de gás refrigerante inferior (60”) para dentro da referida metade superior do referido canal de distribuição principal anular (54’).
3. Fomo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo referido envoltório externo (50) compreender tubos de suporte de eixo (68) e juntas de fixação de braço revolvedor moldadas (28) que interconectam os referidos tubos de suporte de eixo (68), sendo ao menos um braço revolvedor (26) fixo a cada uma das referidas juntas de fixação de braço revolvedor moldadas (28).
4. Fomo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo referido nó de fixação de braço revolvedor (28) e os referidos tubos de suporte de eixo (68) serem unidos por soldagem.
5. Fomo de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelos referidos tubos de suporte de eixo (68) serem feitos a partir de tubos de aço inoxidável de paredes grossas e terem suas dimensões projetadas para que sejam membros de carregamento de cargas estruturais entre as referidas juntas de fixação de braço revolvedor moldadas (28).
6. Fomo de acordo com uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado por ao menos uma das referidas juntas de fixação de braço revolvedor moldadas (28) compreender um corpo moldado em forma de anel feito de aço refratário.
7. Fomo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por ao menos um braço revolvedor (26) incluir: - uma estrutura tubular para que circule por ela um gás de refrigeração, e um corpo conector (110) conectado à referida estrutura tubular do braço revolvedor (26) encaixado em um compartimento (100) sobre o referido eixo rotativo vertical (20).
8. Fomo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por ao menos uma das referidas juntas de fixação de braço revolvedor moldados (28) compreender um corpo moldado em forma de anel que inclui: ao menos um compartimento (100) para receber nele o referido corpo conector (110) do referido braço revolvedor (26), uma passagem central (90) que forma o referido canal de descarga central (56) para o gás de refrigeração dentro da referida junta de fixação de braço revolvedor (28), um primeiro grupo de passagens secundárias (92) dispostas em uma primeira seção anular (94) do referido corpo moldado, de modo a fornecer passagens de gás para o gás refrigerante que flui através do referido canal de distribuição principal anular (54, 54’), um segundo grupo de passagens secundárias (96) dispostas em uma segunda seção de anel (98) do referido corpo moldado, de modo a fornecer passagens de gás para o gás refrigerante que flui através do referido canal de suprimento principal anular (52, 52’), sendo os referidos meios de suprimento de gás refrigerante dispostos no referido corpo moldado de modo a interconectar o canal de suprimento principal anular (52, 52’) com ao menos uma abertura de saída de gases (102”) dentro do referido compartimento (100), e sendo os referidos meios de retorno de gás refrigerante dispostos no referido corpo moldado de modo a interconectar a passagem central (90) com ao menos uma abertura de entrada de gases dentro do referido compartimento (100).
9. Fomo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelos referidos meios de retomo de gases compreender uma perfuração oca (104) em extensão axial do referido compartimento (100.)
10. Fomo de acordo com uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelos referidos meios de suprimento de gás refrigerante compreenderem ao menos um furo oblíquo (102) que se estende através do referido corpo fundido em forma de anel a partir da referida segunda seção de anel (98) para dentro de uma superfície lateral que delimita o referido compartimento (100).
11. Fomo de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por ao menos uma seção do referido eixo (20) que se estende entre duas câmaras de cadinho (12) adjacentes compreender: um tubo de suporte de eixo (68) disposto entre duas juntas de fixação de braços (28) para formar o envoltório exterior (50) da referida seção do referido eixo (20), o referido tubo de suporte de eixo (68) delimitando o referido canal de suprimento principal anular (52, 52’) exteriormente, uma parede de condução de gases intermediária (72) disposta dentro do referido tubo de suporte de eixo (68) de modo a delimitar o referido canal de suprimento principal anular (52, 52’) interiormente e o referido canal de distribuição principal anular (54’, 54”) exteriormente, e uma parede de condução de gases interna (74) disposta dentro da referida parede de condução de gases intermediária (72) de modo a delimitar o referido canal de descarga central (56) exteriormente.
12. Fomo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pela referida parede de condução de gás intermediária (72) compreender: uma primeira seção tubular (72j) com uma primeira extremidade fixa à referida primeira junta de fixação e uma segunda extremidade livre, uma segunda seção tubular (722) com uma primeira extremidade fixa à referida segunda junta de fixação e uma segunda extremidade livre, meios de vedação que fornecem uma conexão vedada entre a segunda extremidade livre da referida primeira seção tubular e a segunda extremidade livre da referida segunda seção tubular, enquanto toleram movimentos relativos na direção axial de ambas as segundas extremidades livres.
13. Fomo de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pela referida cobertura de parede de gás interna (74) compreender: - uma primeira seção tubular (74]) com uma primeira extremidade fixa à referida primeira junta de fixação e uma segunda extremidade livre, uma segunda seção tubular (IA1) com uma primeira extremidade fixa à referida segunda junta de fixação e uma segunda extremidade livre, meios de vedação que fornecem uma conexão vedada entre a segunda extremidade livre da referida primeira seção tubular e a segunda extremidade livre da referida segunda seção tubular, enquanto toleram movimentos relativos na direção axial de ambas as segundas extremidades livres.
14. Fomo de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelos referidos meios de vedação compreenderem uma cobertura vedante (78, 80, 82) fixa à segunda extremidade livre de uma das referidas primeira e segunda seções tubulares e que se encaixa de forma vedante à referida extremidade livre da outra seção tubular.
15. Fomo de acordo com uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo referido eixo rotativo oco (20) compreender: um isolamento térmico externo em seu envoltório externo (50), o referido isolamento térmico incluindo uma camada refratária interna de material micro-poroso, uma camada refratária intermediária de material fundível isolante e uma camada refratária externa de material fundívell denso.
16. Fomo de acordo com uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado por ao menos dos referidos braços revolvedores (26) compreender: um corpo conector para fixar o referido braço revolvedor (26) ao referido eixo oco rotativo (20), um tubo de suporte de braço (120) fixo ao referido corpo conector (110), e um tubo de condução de gases (124) disposto dentro do referido tubo de suporte de braço (120) e que interage com este para definir por entre eles um espaço anular pequeno (126) para canalizar o gás refrigerante do eixo (20) para a extremidade livre do braço revolvedor (26), sendo que a seção interior do tubo de condução de gases forma um canal de retomo (128) para o gás refrigerante a partir da extremidade livre do braço revolvedor (26) até o eixo (20).
17. Fomo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo referido corpo conector (110) ser um corpo de metal sólido que inclua ao menos um canal de suprimento de gás refrigerante e ao menos um canal de retomo de gás refrigerante.
18. Fomo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por ao menos um referido canal de retomo de gás refrigerante ser fornecido como furos no referido corpo de metal sólido.
19. Fomo de acordo com uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado por ao menos dos referidos braços revolvedores (26) compreender ainda: um tubo de suporte de braço (120), uma camada isolante térmica micro-porosa (194) disposta sobre o referido tubo de suporte de braço (120), e uma cobertura protetora metálica (186) que cobre a referida camada isolante térmica micro-porosa (194).
20. Fomo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo referido braço revolvedor (26) compreender ainda: - dentes revolvedores metálicos (30) fixos à referida cobertura protetora metálica (186) por soldagem, e meios anti-rotativos (196) dispostos entre o referido tubo de suporte de braço (120) e a referida cobertura protetora metálica (186).
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