"BLINDAGEM PROTETORA PARA JANELA DE AERONAVE" CAMPO TÉCNICO
A presente invenção se refere, em geral, a aeronaves, e de forma mais específica, a janelas de aeronaves.
ESTADO DA TÉCNICA
Nas aeronaves comerciais convencionais, diversas janelas são distribuídas ao lon- go dos dois lados da fuselagem, desde a cabine de pilotagem até logo antes da cauda. A fuselagem é tubular e varia de diâmetro ou raio entre as extremidades dianteira e traseira da aeronave, e, por conseguinte, o tamanho e a curvatura das janelas também variam ao longo do corpo da aeronave.
Cada janela inclui uma moldura montada adequadamente em uma abertura corres- pondente na carcaça externa da aeronave, e cada moldura suporta firmemente uma vidraça correspondente.
As carcaças convencionais de aeronaves são feitas de um metal de alta resistência, tal como alumínio, e a moldura de janela típica também é feita de um metal de alta resistên- cia. Portanto, utilizam-se diversos métodos de fabricação de metal para fabricar os conjuntos de janela individuais para os diferentes requisitos de tamanho e resistência, dependendo da ----------localização específica da janela ao longo do corpo da aeronave.
O peso da aeronave afeta diretamente a eficiência da aeronave durante o vôo, e, portanto, vêm sendo continuamente desenvolvidas aeronaves visando a reduzir o peso e ao mesmo tempo proporcionar resistência suficiente dos vários componentes da aeronave para desfrutar de uma longa vida útil durante a operação comercial.
Além do mais, o custo de operação das aeronaves comerciais é um objetivo de pro- jeto principal, especialmente com o aumento continuamente crescente do combustível. O
custo inicial de fabricação da própria aeronave também é um objetivo de projeto importante, com tanto o custo da aquisição inicial da aeronave quanto o custo subsequente de operação sendo critérios significativos na avaliação competitiva da aeronave e de sua operação de baixo custo esperada durante a vida útil.
Sendo assim, deseja-se oferecer uma moldura de janela de aeronave composta Ie- ve, e uma blindagem protetora para esta.
REVELAÇÃO DA INVENÇÃO
Trata-se de uma blindagem contra erosão para uma janela de aeronave, que inclui uma faixa anular tendo um bordo radialmente externo e um grampo radialmente interno. A blindagem é dimensionada para cobrir uma moldura de janela composta tendo uma borda 35 externa e um caixilho interno em volta de uma abertura central para receber uma vidraça. O grampo é assimétrico ao redor da abertura central para proteger o caixilho e permitir a mon- tagem da blindagem neste. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A invenção, de acordo com as concretizações preferidas e exemplificativas, junto com seus objetivos e vantagens adicionais, é descrita mais particularmente na descrição detalhada a seguir, considerada em conjunto com os desenhos concomitantes, nos quais:
A Figura 1 ilustra um exemplo de aeronave comercial em vôo, com uma vista ele- vada em corte ampliada de uma das várias janelas encontradas na aeronave.
A Figura 2 é uma vista em elevação do lado externo da janela exemplificativa ilus- trada na Figura 1, montada em uma parte da fuselagem, ao longo da linha 2-2.
A Figura 3 é uma vista isométrica, parcialmente em seção, da janela exemplificativa ilustrada na Figura 2, separada da aeronave.
A Figura 4 é uma vista em seção transversal ampliada de uma parte da janela ilus- trada na Figura 3 e ao longo da linha 4-4.
A Figura 5 é uma vista esquemática da janela de aeronave ilustrada na Figura 3 mostrando seções transversais ampliadas da blindagem contra erosão montada no caixilho em uma concretização exemplificativa.
A Figura 6 é uma vista em seção transversal ampliada adicional de uma parte e- xemplificativa da blindagem contra erosão unida ao caixilho de suporte.
A Figura 7 é uma vista esquemática de um método para formação por laminação a frio de um anel em chapa metálica plana na blindagem contra erosão anular unitária ilustra- da nas várias Figuras.
A Figura 8 é uma vista esquemática de uma blindagem contra erosão comum di- mensionada e configurada para uso idêntico com três molduras de janela comuns com cur- vatura diferente.
MODO(S) PARA REALIZAÇÃO DA INVENÇÃO
A Figura 1 ilustra um exemplo de avião ou aeronave 10 alimentado por motores de turbohélice a gás em vôo. A aeronave inclui várias janelas 12 dispostas em fileiras ao longo dos dois lados da fuselagem ou carcaça externa 14 desde a extremidade dianteira da cabine de pilotagem da aeronave até logo antes da cauda traseira.
As janelas mantêm a integridade de pressão da cabine e protegem os passageiros dentro dela do ambiente externo, inclusive do rápido fluxo de ar externo 16 que passa sobre a carcaça externa durante o vôo da aeronave.
Cada janela é montada adequadamente através de uma abertura correspondente na carcaça da aeronave 14, e as janelas varia de tamanho e configuração ao longo do corpo da aeronave. Visto que a fuselagem 14 é geralmente cilíndrica ou tubular, ela tem um diâ- metro interno, ou raio A que varia ao longo do corpo da aeronave, do nariz pontudo, pas- sando pelo corpo largo de passageiros até a cauda pontuda.
Cada janela 12 é dimensionada e configurada especificamente para corresponder à curvatura ou raio local A da carcaça da aeronave, e, portanto, diversas janelas de tamanhos diferentes são necessárias para cada aeronave, e devem ser fabricadas com as diferenças correspondentes.
As diversas janelas na aeronave podem ter desenho idêntico, mas podem variar 5 adequadamente de configuração, inclusive de tamanho e curvatura. Um exemplo de janela 12 é inicialmente ilustrado em seção transversal na Figura 1 e na vista plana na Figura 2. Cada janela inclui uma moldura e janela composta unitária 18, na qual é montada adequa- damente uma vidraça transparente convencional 20. A própria moldura 18 é montada ade- quadamente através da abertura correspondente na carcaça da aeronave 14 e suporta a 10 vidraça nela.
A moldura composta 18 é ilustrada em mais detalhes em uma concretização exem- plificativa nas Figuras 3 e 4. A moldura inclui um flange ou borda anular radialmente externa 22 e um flange ou caixilho anular radialmente interno 24 circundando uma abertura central
26 que é fechada de maneira vedada pela vidraça 20 montada nela.
O caixilho 24 é desviado transversalmente da borda externa 22 ao longo de sua es-
pessura T em laminações comuns ao longo dessa espessura. A borda externa laminada e o caixilho incluem várias lâminas ou camadas, 1 a 7 por exemplo, que se estendem lateral ou radialmente através da mesma ao longo do eixo geométrico radial R da moldura.
As lâminas ou camadas são, de preferência, diferentes umas das outras transver- salmente entre os lados interno e externo opostos 28, 30 da moldura, que correspondem ao lado interno da cabine da aeronave e ao lado externo da carcaça da aeronave.
O caixilho 24, ilustrado na Figura 4, é elevado acima e transversalmente unido em ponte à borda externa inferior 22 por uma nervura anular 32 ao redor de toda a circunferên- cia da abertura central 26. O lado interno do caixilho 24 e da nervura 32 define um bolso 25 central 34 no qual a vidraça 20 pode ser montada. O caixilho 24, ou barra de caixilho, define um mainel anular no qual a vidraça 20 pode ser montada e presa, e resiste à pressão dife- rencial exercida sobre a janela partir da cabine pressurizada da aeronave.
A borda externa 22, o caixilho 24 e a nervura 32 são integrados uns aos outros em um componente único ou unitário, e são contínuos na circunferência ao redor da abertura central 26 ilustrada nas Figuras 2 e 3.
A borda externa, o caixilho e nervura integrados, portanto, junto definem as colunas ou ombros verticais dianteiro e traseiro 36, 38 e trilhos horizontais superior e inferior 40, 42 unidos integralmente as suas extremidades opostas.
Os ombros 36, 38 são afastados lateral ou horizontalmente ao longo de um eixo se- cundário 44 da moldura 18 e definem a largura horizontal W da moldura.
Os dois trilhos 40, 42 são afastados longitudinal ou verticalmente ao longo de um eixo principal maior 46 da moldura e definem a altura ou comprimento L da mesma. Os dois ombros laterais 36, 38 ligam lateralmente a abertura central 26, e os dois trilhos 40, 42 proporcionam uma cabeça superior e uma soleira inferior que ligam vertical- mente a abertura central 26, e, coletivamente, os ombros e trilhos circundam completamente a abertura central 26 lateral ou circunferencialmente.
A borda externa 22 ilustrada nas Figuras 3 e 4 tem uma espessura preferencial-
mente uniforme T a partir do perímetro externo da moldura até sua junção com a nervura perpendicular 32, e proporciona área de superfície suficiente para conectar estruturalmente a moldura de janela à carcaça da aeronave, normalmente usando parafusos ou outros dis- positivos de fixação adequados.
Dessa forma, o caixilho 24 se adelgaça ou diminui de diâmetro radialmente para
dentro a partir de sua junção com a nervura 32 até o perímetro radialmente interno do caixi- lho, que define um lábio arqueado relativamente fino 48 que circunda ou delimita circunfe- rencialmente a abertura central 26.
Na concretização preferida, o lado externo 30 ao longo do caixilho 24 é geralmente paralelo ao lado interno 28 ao longo da borda externa 22 em dois planos diferentes, geral- mente planos, afastados transversalmente pela nervura de transição 32.
Por conseqüência, o lado interno 28 do caixilho 24 se inclina radialmente para fora em direção à borda externa inferior desviada 22 até sua junção com a nervura de transição 32 para formar uma sede anular inclinada 50 circundando totalmente a vidraça 20, que tem um perímetro chanfrado correspondente conformando-se com o chanfro da sede.
Dessa forma, as cargas de pressão diferencial agindo sobre a vidraça durante o vôo são transmitidas, através da junta chanfrada, para o caixilho cônico 24, caixilho 24 este que tem um filete ou junção arqueada relativamente espessa com a nervura de transição 32 para, por sua vez, transmitir as cargas de pressão à borda externa circundante com tensão reduzida.
A borda externa 22, a nervura 32 e o caixilho 24 ilustrado na Figura 4 proporcionam um caminho de carga estrutura contínuo entre os perímetros externo e interno concêntricos da moldura, e as camadas comuns 1-7 se estendem radialmente através dela e compreen- dem lâminas fibrosas de alta resistência unidas fixamente em uma matriz de resina rígida 52, ilustrada de forma esquemática na Figura 4.
As diferentes camadas ilustradas na Figura 4 incluem, de preferência, uma camada externa exposta externamente 1 voltada para fora, da aeronave para o ambiente, uma ca- mada interna exposta internamente transversalmente oposta 7 voltada para o interior na cabine da aeronave, e várias camadas internas ou intermediárias diferentes 2 a 6, por e- xemplo, laminadas e escondidas pelas camadas interna e externa opostas.
A camada externa comum exposta 1 cobre completamente a face externa da mol- dura da janela para oferecer proteção sob medida, inclusive proteção contra raios. A proteção adicional para a moldura da janela pode ser obtida pela união de uma blindagem anular contra erosão 54 ao lado externo do caixilho 24, como mostram as Figuras
2 a 4. A blindagem contra erosão é, de preferência, metal em chapa fina, tal como titânio, e proporciona um anel de metal contínuo ao longo dos ombros 36, 38 e dos trilhos 40, 42, cir-
cundando totalmente a abertura central 26 para proteger contra a erosão causada pelo ven- to e pela chuva.
A altura ou profundidade do desvio entre o caixilho 24 e a borda externa 22 ilustra- da na Figura 4 é escolhida de forma a corresponder à espessura da carcaça circundante da aeronave 14, ilustrada de forma translúcida, de modo que a superfície externa do caixilho fique substancialmente nivelada com a superfície externa da carcaça da aeronave.
De forma correspondente, a blindagem contra erosão fina 54 é rebaixada no caixi- lho e se projeta com ligeira elevação ou para fora da carcaça da aeronave por cerca de 1 a
3 milésimos de polegada (0,02 a 0,08 mm) para proporcionar um relevo ligeiramente eleva- do para assegurar que a blindagem contra erosão capte a erosão do vento e da chuva em
vez da vidraça e da borda da caraça. A ligeira protuberância da blindagem uniforme contra erosão, no entanto, proporciona fluxo aerodinâmico uniforme do ar ambiente 16 à medida que circula pela janela durante a operação da aeronave sob velocidade.
Além disso, a blindagem contra erosão 54 ilustrada na Figura 4 se conforma com a superfície externa plana do caixilho e tem bordas opostas arqueadas que se combinam inte- 20 riormente na aeronave. Por exemplo, a blindagem contra erosão 54 de preferência envolve, em parte, o lábio do caixilho 48 para minimizar ou eliminar a exposição direta do laminado composto subjacente ao ar em fluxo livre externo 16, que pode conter chuva ou partículas que de alguma outra forma poderiam erodir o caixilho composto relativamente mais flexível.
A moldura de janela laminada composta 18 ilustrada na Figura 3 usufrui de vanta- 25 gens específicas no que tange ao projeto, resistência e fabricação, bem como no custo de fabricação e durabilidade da vida útil. A moldura de janela 18 é definida por sua borda exter- na comum 22, caixilho 24 e nervura de transição 32, que podem variar adequadamente de tamanho, espessura e configuração, com diferenças correspondentes no comprimento L, na largura W e na curvatura em diferentes planos representados pelo raio anular R da própria 30 moldura de janela, bem como na curvatura vertical A da moldura de janela conformando-se com a curvatura local da cabine tubular da aeronave.
A blindagem contra erosão 54 é ilustrada em mais detalhes na Figura 5. A blinda- gem é um componente unitário ou inteiriço contendo uma faixa anular 56 formada integral- mente com um bordo radialmente externo 58 e um gancho ou grampo radialmente interno 35 60. Esses três componentes, faixa 56, bordo 58 e grampo 60 definem, em sua totalidade, uma blindagem contra erosão relativamente simples 54 que é preferencialmente formada de uma chapa metálica unitária, ou chapa metálica, com uma espessura constante t. A blindagem em chapa metálica 54 é preferencialmente formada de titânio fino, com uma espessura pequena t de cerca de 8 milésimos de polegada (0,2 mm) para ser leve e ter melhor resistência, durabilidade, e flexibilidade plástica e elástica.
A faixa 56 forma o anel intermediário da blindagem e é uma chapa metálica plana para suas superfícies interna e externa lisas.
O bordo externo 58 forma uma borda arredondada convexa vista por fora combi- nando-se suavemente com a faixa plana 56, e o grampo interno 60 forma outra borda arre- dondada convexa vista por fora também combinando-se suavemente com a faixa plana 56.
O bordo externo 58 proporciona uma borda arredondada ou arco externo que é ae- rodinamicamente suave no lado externo da blindagem e se combina com a carcaça da ae- ronave, e, de modo similar, o grampo interno 60 proporciona outra borda arredondada ex- terna suave ao longo da borda oposta da faixa central e se combina de forma suave com a vidraça.
A blindagem contra erosão 54 se conforma com a superfície externa exposta do caixilho de suporte 24 no qual ela é fixada adequadamente. A faixa 56 é preferencialmente unida à superfície plana do caixilho, com o bordo externo combinando a faixa com a borda externa circundante 22 da moldura onde ela se encontra com a carcaça externa 14 da fuse- lagem. Além disso, o grampo interno 60 reveste ou cobre a extremidade de lábio do caixilho
24 em volta da abertura central 26 na qual a vidraça 20 é montada.
As vantagens específicas da blindagem contra erosão em chapa metálica 54 são
sua configuração unitária e totalmente anular e seu perfil fino com amplitude tridimensional (3D). Esses aspectos permitem a fabricação eficaz da própria blindagem, vantagens em sua montagem com a moldura de janela de suporte, e proteção preferencial contra erosão da moldura de janela composta subjacente quando usada na aplicação de aeronave voando em alta velocidade no ambiente.
A blindagem contra erosão do metal protege a moldura composta de danos e ero- são provocados pela chuva em alta velocidade e por partículas em alta velocidade carrega- das no fluxo de ar.
As Figuras 2 e 3 ilustram o fluxo horizontal predominante do fluxo de ar 16 durante a operação de vôo da aeronave. A Figura 5 também ilustra o fluxo de ar predominante para trás 16 durante a operação, que se desloca de maneira diferente pelas diferentes partes da janela de aeronave geralmente oblonga.
Sendo assim, a blindagem anular contra erosão 54 é preferencialmente assimétrica ao redor de sua circunferência e ao redor da abertura comum central 26 da própria blinda- gem e da moldura de janela de suporte 18.
A blindagem contra erosão 54 inicialmente ilustrada na Figura 3 é dimensionada e configurada para corresponder ao tamanho e configuração do caixilho laminado exposto 24 da moldura de janela 18 para proteger esse caixilho durante o vôo na operação da aerona- ve. Assim como a moldura 18, os componentes correspondentes da blindagem 54 são con- figurados de maneira similar.
Mais especificamente, a faixa 56, o bordo 56 e o grampo 60 da blindagem unitária 5 54 juntos formam ombros verticais dianteiro e traseiro 62, 64 afastados lateralmente ou hori- zontalmente ao longo do eixo secundário comum 44 da blindagem e da moldura, e também formam trilhos horizontais superior e inferior 66, 68 afastados longitudinal ou verticalmente ao longo do eixo principal maior 46, ainda novamente comum à blindagem e à moldura. Os ombros e trilhos correspondentes da blindagem 54 e a moldura subjacente circundam cir- 10 cunferencialmente a abertura central comum 26 na qual é montada a vidraça.
A assimetria é preferencialmente introduzida na blindagem anular 54 circundando a abertura central 26 tanto para proteção preferencial contra erosão da moldura subjacente quanto para melhor desempenho aerodinâmico, por exemplo. Mais especificamente, a faixa central 56 é uma chapa metálica plana ou uniforme, e é plana e reta na seção transversal ao longo da blindagem, conforme ilustrado em mais detalhes na Figura 5.
Analogamente, o bordo externo e o grampo interno 60 que delimitam a circunferên- cia da faixa são lateralmente arqueados a partir de seu lado interno comum para formar uma ranhura ou trilho interno anular 70 circundando a abertura central 26. O trilho interno 70 é dimensionado e configurado para corresponder ao perfil anular do caixilho 24 no qual ele é montado.
Em contrapartida, o lado externo oposto 30 da blindagem 54 é continuamente uni- forme sobre o bordo convexo 58 e o grampo 60 e a faixa central plana 56 entre eles para proporcionar uma superfície exposta aerodinamicamente uniforme e suave ao redor de toda a circunferência da blindagem que é exposta durante a operação ao ar ambiente em alta velocidade 16 ilustrado esquematicamente na Figura 5.
Devido à configuração 3D da janela oblonga ilustrada na Figura 5, o grampo anular 60 que circunda a abertura central 26 é, de preferência, simétrico nos lados superior e infe- rior opostos do eixo secundário 44, ao passo que é assimétrico nos lados dianteiro e traseiro opostos do eixo principal 46.
Analogamente, a faixa anular 56 e o bordo externo integral 58 são preferencialmen-
te simétricos ou uniformes circunferencialmente ao redor do grampo interno assimétrico 60 que circunda a abertura central 26.
O bordo convexo 58 tem, de preferência, um comprimento de arco uniforme X radi- almente para fora a partir de sua junção com a faixa central 56, com o comprimento do arco sendo uniforme circunferencialmente ao redor dos ombros 62, 64 e dos trilhos 66, 68 de toda a blindagem. O comprimento de arco X deve ser suficiente para combinar a blindagem contra erosão adequadamente para dentro ao redor de todo o perímetro do caixilho subja- cente 24 para impedir que o ar externo em alta velocidade 16 se infiltre por debaixo da blin- dagem e impedir forças indesejáveis de erguimento sobre ela.
Como mostra a Figura 5, o bordo externo 58 se combina internamente abaixo da superfície externa da carcaça externa circundante 14 da fuselagem, e o pequeno rebaixo ou 5 brecha encontrado entre eles pode ser preenchido com um vedante adequado para encobrir o bordo e continuar a superfície aerodinamicamente suave entre a faixa 56 e a carcaça da aeronave. O comprimento de arco X do bordo pode ser de até cerca de 90 graus para cobrir o caixilho até sua junção com a nervura da moldura 32.
A Figura 5 ilustra esquematicamente a direção de fluxo ascendente predominante do fluxo de ar 16 durante o vôo da aeronave, que é geralmente paralelo ao eixo secundário horizontal 44 da janela. Uma vez que a janela é anular, a direção local do fluxo de ar se alte- ra em relação à geometria local da janela, e especificamente à geometria local do caixilho
24 e sua blindagem protetora 54.
Uma vez que os ombros dianteiro e traseiro da janela são orientados vertical ou ge- ralmente paralelo ao eixo principal 46, o fluxo de ar flui geralmente perpendicular sobre eles durante a operação, primeiro passando pelo ombro dianteiro e então passando pelo ombro traseiro. Logo, o bordo externo 58 no ombro dianteiro 62 atua como a borda dianteira da blindagem, mas se torna a borda traseira da blindagem ao longo do ombro traseiro 64.
Sendo assim, o grampo interno 60 forma a borda traseira ao longo do ombro dian- teiro 62, mas se torna a borda dianteira ao longo do ombro traseiro 64.
Uma vez que os trilhos 66, 68 da blindagem são orientados de forma geralmente paralela ao eixo secundário 44 na direção predominante do fluxo de ar 16, o fluxo de ar irá fluir similarmente geralmente paralelo ao longo de suas partes de bordo e grampo.
No entanto, uma vez que a configuração exemplificativa da janela é verticalmente 25 oblonga e geralmente retangular, seus ombros e trilhos são correspondentemente arquea- dos, com os trilhos unindo os ombros em cantos arqueados ao redor da abertura central. Isso complica ainda mais o fluxo relativo em alta velocidade do fluxo de ar ao longo das par- tes de canto localmente curvas do caixilho e da blindagem, especificamente, ao longo dos dois trilhos e de suas junções com os ombros.
Uma vez que o caixilho 24 ilustrado na Figura 5 se afunila radialmente para dentro
em relação ao lábio interno relativamente fino 48, a seção transversal correspondente da blindagem contra erosão 54 complementa esse afilamento para circundar a vidraça e mini- mizar qualquer desvio interno da vidraça a partir da linha de molde ou superfície externa aerodinamicamente uniforme da aeronave.
Logo, o grampo interno 60 possui, de preferência, tamanho e profundidade meno-
res do que o bordo externo maior 58 para se conformar com o lábio fino 48 e o afilamento do caixilho. Como mostra inicialmente a Figura 5, o grampo interno 60 é de preferência assimé- trico ao redor da abertura central 26 para acomodar o afilamento no caixilho 24 e as diferen- ças locais no fluxo de ar incidente durante o vôo da aeronave. Em particular, o grampo in- terno 60 tem comprimento de arco transversal diferente Y, Z nos ombros da blindagem dian- 5 teiro e traseiro correspondentes 62, 64, diferenças estas que passam para os trilhos corres- pondentes 66, 68.
Uma vez que a direção predominante do fluxo de ar 16 na Figura 5 é da esquerda para a direita, o grampo interno 60 é preferencialmente maior no comprimento de arco Z ao longo do ombro traseiro da blindagem 64 do que ao longo do ombro dianteiro da blindagem 62.
Uma vez que o caixilho da moldura 24 aumenta de espessura radialmente para fora a partir de seu lábio interno 48 até sua junção com o a nervura anular da moldura 32, o bor- do externo 58 da blindagem contra erosão 54 preferencialmente possui um comprimento de arco X e curvatura transversal ou raio maior do que o do grampo interno 60, cuja curvatura 15 ou raio é relativamente pequena para envolver o lábio do caixilho relativamente estreito 48, com o comprimento de arco correspondente Y, Z sendo adequadamente pequeno.
Por exemplo, o grampo interno 60 pode ter um comprimento de arco transversal Y de cerca de um quarto de círculo, ou 90 graus, ao longo do comprimento do ombro dianteiro 62 para definir sua borda traseira. Além disso, o mesmo grampo 60 tem um comprimento de 20 arco traseiro Z de aproximadamente um semi-círculo, ou 180 graus, ao longo do ombro tra- seiro 64 que define sua borda dianteira. O comprimento de arco dianteiro Yeo comprimento de arco traseiro Z permanecem substancialmente uniformes ou constantes por todo o com- primento vertical dos ombros dianteiro e traseiro 62, 64 e continuem uniformes em tamanho nas partes dianteira e traseira correspondentes dos dois trilhos 66, 68.
Dessa maneira, o grampo de tamanho maior 60 ao longo da borda dianteira do om-
bro traseiro 64 pode cobrir o lábio estreito 48 do ombro traseiro para proporcionar proteção contra erosão em toda a sua superfície e impedir a infiltração do fluxo de ar ambiente em alta velocidade incidente entre a blindagem e o ombro traseiro. No entanto, o grampo interno 60 define a borda traseira no ombro dianteiro 62 e não precisa ser tão grande, uma vez que 30 o fluxo de ar não incide diretamente sobre a borda traseira, mas deixa um turbilhão de ar na mesma.
Como mostra a Figura 5, o grampo interno 60 é preferencialmente pequeno ao lon- go do ombro dianteiro 62 e maior ao longo do ombro traseiro 64, e, portanto, aumenta de tamanho ou comprimento arqueado simetricamente ao longo de ambos os trilhos da blinda- 35 gem superior e inferior 66, 68 entre os ombros da blindagem dianteiro e traseiro 62, 64. Ao longo da borda traseira do ombro dianteiro, o grampo 60 tem o menor comprimento de arco Y, e ao longo da borda dianteira do ombro traseiro 63, o grampo 60 tem o maior comprimen- to de arco Z, com uma transição adequada no comprimento de arco lateralmente entre os mesmos.
Por exemplo, o comprimento de arco do grampo 60 pode aumentar linearmente en- tre os dois ombros, como ilustrado, ou pode ter um aumento abrupto conforme desejado.
Uma vez que o eixo principal 46 divide lateralmente a moldura da janela e a blindagem em duas partes ou metades essencialmente iguais, o aumento de transição no comprimento do arco ocorre, de preferência, ao longo de ambos os trilhos 66, 68 estreitamente adjacente ou próximo à interseção do eixo principal com suas partes intermediárias, ou as posições às 12 horas em ponto e às 6 horas em ponto.
A transição no tamanho do grampo 60 apresentada na Figura 5 pode ocorrer na
parte superior e inferior da blindagem em uma faixa de transição arqueada relativamente pequena K de alguns graus tanto para frente quanto para trás da linha central vertical da blindagem. Nesta região de transição K, o ar em fluxo livre 16 se desloca geralmente parale- lo ao longo da blindagem e sua junção de grampo com a vidraça montada, e começa a tran- 15 sição para a borda dianteira do ombro traseiro, para a qual se deseja máxima proteção con- tra erosão.
A configuração assimétrica resultante da blindagem anular contra erosão 54 ilustra- da na Figura 5, portanto, proporciona máxima proteção contra erosão ao longo de todas as regiões de borda dianteira do caixilho anular 24, uma vez que a borda dianteira efetua uma 20 transição do bordo externo 58 ao longo do ombro dianteiro da blindagem 62 até o grampo interno 60 ao longo do ombro traseiro da blindagem 64, com a mudança na posição relativa das bordas dianteira e traseira ocorrendo de maneira similar ao longo de ambos os trilhos 66,68.
Analogamente, o anel ou trilho interno 70 definido pela blindagem em chapa metáli- 25 ca arqueada 54 se conforma com a superfície exposta do caixilho afilado subjacente 24. O trilho 70 diverge se alarga internamente ao longo do ombro dianteiro da blindagem 62 para cobrir o ombro dianteiro da moldura subjacente 36. Em contrapartida, o trilho 70 ao longo do ombro traseiro da blindagem 64 converge ligeiramente para dentro devido ao grampo em forma de gancho maior 60, e, por conseqüência, proporciona uma conexão mecânica por 30 gancho em "J" sobre o ombro traseiro da moldura 38.
A Figura 6 ilustra uma vista em corte ampliada de uma parte da moldura de janela e blindagem integradas ilustradas na Figura 5, com toda a blindagem contra erosão 54 sendo unida fixadamente à superfície de alguma outra forma exposta do caixilho da moldura 24 usando um adesivo adequado 72, tal como epóxi.
A blindagem fina contra erosão 54 é preferencialmente montada de forma nivelada
na superfície externa do caixilho 24, que tem uma sede rebaixada correspondente 74 espe- cialmente configurada para a mesma. A sede 74 pode ser usinada de maneira precisa na superfície externa do caixilho composto 24 com uma profundidade adequada de modo que a espessura combinada da blindagem fina 54 e do adesivo subjacente 72 permita a monta- gem nivelada.
Como indicado acima, a espessura t da blindagem em chapa metálica 54 pode ser de 8 milésimos de polegada (0,2 mm), e, por conseguinte, a profundidade da sede 74 é a- dequadamente maior para montagem nivelada da blindagem usando o adesivo. Por exem- plo, a profundidade d da sede pode ser de cerca de 15 milésimos de polegada (0,38 mm), com a diferença na espessura sendo proporcionada para a espessura do adesivo específico utilizado.
A sede 74 está voltada para fora e recebe, internamente, o trilho interno da blinda- gem contra erosão 54, de modo que o bordo externo 58 permaneça nivelado com o caixilho
24 em sua extremidade de suporte, e o grampo arqueado 60 permaneça nivelado com o caixilho ao redor do lábio interno 48, e a faixa central 56 proporcione uma superfície unifor- me com a carcaça da aeronave.
Dessa forma, o lado interno da blindagem contra erosão 54 que define o trilho anu- lar 70 se conforma com a sede usinada 74 sobre o lado externo do caixilho da janela 24. Além disso, o lado externo transversalmente oposto da blindagem contra erosão mantém uma superfície aerodinamicamente uniforme com a carcaça circundante da aeronave. As perdas de pressão aerodinâmica são, portanto, reduzidas devido à blindagem contra erosão uniforme protegendo a moldura da janela subjacente.
O bordo externo 58 da blindagem contra erosão se combina internamente na aber- tura circundante da carcaça da aeronave para impedir a infiltração do fluxo de ar em alta velocidade. A brecha correspondente ao redor do bordo 58 pode ser adequadamente preen- chida com um vedante para proporcionar uma junção contínua e suave com a carcaça cir- cundante da aeronave.
Além disso, de forma bastante significativa, o lábio estreito fino 48 do caixilho da ja- nela 24 é protegido pelo grampo externo exposto 60 da blindagem com cobertura de super- fície maior ao longo do lábio da borda dianteira 48 do ombro traseiro da blindagem 62 do que ao longo do lábio de borda traseiro 48 do ombro dianteiro da blindagem 62.
Sendo assim, a blindagem contra erosão em chapa metálica unitária 54 descrita a- cima possui uma configuração relativamente simples, mas mesmo assim usufrui de muitas vantagens em relação à configuração, fabricação, montagem e desempenho.
Por exemplo, a Figura 7 ilustra esquematicamente um método exemplificativo para produzir ou fabricar a blindagem contra erosão a partir de uma chapa metálica inicialmente plana 54M.
A chapa metálica inicialmente plana 54M é cortada adequadamente para a configu- ração oblonga necessária com material suficiente para formar as partes correspondentes da blindagem contra erosão final.
Um aparelho de formação por laminação 76 apropriado pode ser usado para formar por laminação a frio plasticamente a chapa inicialmente plana 54M na configuração 3D final da blindagem contra erosão. A placa plana é conduzida adequadamente através do apare- Iho 76 em um ou mais passes para laminar até o formato desejado o bordo externo arquea- do 58 e o grampo 60, formando o trilho interno 70 necessário.
Um processo de formação por laminação a frio adequado para formar a blindagem 54 pode ser realizado comercialmente pela Ducommun Aero Structures of Gardena, CA.
A blindagem contra erosão final 54 é um componente totalmente anular com resis- 10 tência e rigidez aumentadas devido ao momento fletor de inércia criado pelo perfil em seção transversal 3D do trilho. Ainda assim, o anel relativamente estreito do perímetro relativamen- te grande da blindagem introduz na blindagem flexibilidade elástica significativa, que pode ser usada para vantagem adicional tanto na montagem com a moldura de janela subjacente 18 tanto para as diferenças na curvatura da janela.
Mais especificamente, a Figura 5 também ilustra esquematicamente um método de
montagem da blindagem contra erosão 3D 54 sobre a moldura de janela composta subja- cente 18.
Uma vez que o grampo traseiro 60 é geralmente semi-circular e fecha parcialmente o trilho traseiro 70 em uma forma coletiva de um gancho em "J", o processo de montagem 20 pode começar pelo simples enganche do grampo 60 a partir do ombro traseiro 64 da blinda- gem até o lábio arqueado complementar 48 ao longo do ombro traseiro correspondente 38 da moldura. A flexibilidade intrínseca da blindagem contra erosão anular permite que o om- bro traseiro 64 da mesma seja preso ou enganchando ao longo de grande parte de sua ex- tensão junto ao lábio traseiro 48 da moldura subjacente.
Uma vez que o grampo interno 60 diminui de tamanho ao longo dos trilhos da blin-
dagem de semi-circular para um quarto de um círculo, o processo de montagem pode ser simplesmente concluído pelo encaixe interior na posição correta do trilho divergente 70 ao redor das partes correspondentes do caixilho 24 primeiramente ao longo de ambos os trilhos da blindagem 66, 68 à medida que se encaixam na posição correta nos trilhos correspon- 30 dentes da moldura 40, 42. Em seguida, o trilho dianteiro 70 do ombro dianteiro da blindagem 62 é encaixado com movimento para baixo em usa posição assentada sobre o ombro dian- teiro da moldura 36.
A forma de "J" do trilho traseiro 70 proporciona um intertravamento mecânico entre o ombro traseiro da blindagem 64 e o ombro traseiro da moldura subjacente 38, que, por conseguinte, trava toda a blindagem anular sobre a sede correspondente ao longo de am- bos os trilhos 40, 42 e o ombro dianteiro 38 da moldura subjacente.
O adesivo 72 é aplicado adequadamente entre a blindagem e o caixilho imediata- mente antes de sua montagem. A blindagem msiaiaua é, portanto, conectada tanto mecâni- ca como adesivamente ao caixilho da janela subjacente em uma montagem integral com o mesmo.
Inversamente, qualquer tentativa de desmontar a blindagem da moldura exige so- brepujar o adesivo curado 72 entre os mesmos, assim como sobrepujar a força de trava- mento substancial criada pelo grampo traseiro 60.
Na Figura 5, o ar em fluxo livre em alta velocidade 16 flui a jusante sobre a blinda- gem contra erosão durante a operação e passa sobre a vidraça subjacente, que é preferen- cialmente montada com um pequeno rebaixo, de cerca de 1 a 3 milésimos de polegada (0,02 a 0,08 mm), por exemplo, dentro da blindagem contra erosão na abertura central 26, como mostra a Figura 6.
Uma vez que o grampo traseiro 60 envolve parcialmente o lábio estreito 48, cargas de reação significativas impedem que o fluxo de ar em alta velocidade se infiltrem nessa junta da borda dianteira. Além disso, a cobertura de superfície total do grampo traseiro 60 protege totalmente a borda dianteira do ombro traseiro da moldura subjacente 38.
Um vedante ou gaxeta apropriado pode ser colocado entre a vidraça e sua sede do caixilho 50, e também pode ser usado para preencher a brecha entre o grampo 60 e a vidra- ça.
Outra vantagem da configuração 3D da blindagem contra erosão unitária 54 é ilus- 20 trada esquematicamente na Figura 8. Como indicado acima, a aeronave inclui fileiras de janelas correspondentes em lados opostos da fuselagem, que compartilham a configuração comum da moldura de janela oblonga 18. Devido à curvatura variável da cabine tubular da aeronave, as molduras de janela 18 se conformam com a curvatura indicada em geral pelo raio A introduzido acima.
No entanto, a curvatura ou raio da cabine e das janelas correspondentes varia entre
a parte frontal e traseira da aeronave, e, portanto, a curvatura correspondente de cada mol- dura de janela pode variar não apenas de janela para janela, mas também pode variar entre os dois ombros 36, 38 em uma janela individual. Na Figura 8, isso é representado pelos seis raios de curvatura A-F que podem variar por uma mera fração de um por cento.
Contudo, mesmo essa pequena variação na curvatura exige modificações corres-
pondentes na configuração das janelas para as diferentes localizações na cabine da aero- nave.
Uma única aeronave pode ter cerca de noventa e duas janelas em dezessete ta- manhos e configurações diferentes, inclusive cinco pesos, de extra leve até extra pesado. Todas as janelas terão configurações oblongas similares, e todas as janelas irão usar uma blindagem contra erosão oblonga correspondente.
No entanto, em vez de ter dezessete blindagens contra erosão de tamanhos dife- rentes 54 para dezessete molduras de janela de tamanhos diferentes, a flexibilidade intrín- seca da blindagem contra erosão pode ser usada vantajosamente para diminuir o número de projetos diferentes necessários para elas.
Por exemplo, várias molduras de janela 18 podem ter curvaturas diferentes A-F ao longo de seus ombros, exigindo molduras de janela de tamanhos diferentes 18 para as mesmas, mas essas molduras de janela diferentes podem compartilhar uma blindagem con- tra erosão 54 de tamanho e configuração comuns ou idênticas.
Em particular, cada uma das três molduras de janela 18 ilustradas na Figura 8 pode ter uma blindagem contra erosão idêntica 54, diferenciando-se apenas em sua curvatura correspondente para se conformar ou corresponder à curvatura diferente A-F das três mol- duras de janela.
A blindagem contra erosão de desenho comum 54 pode, portanto, simplesmente sofrer flexão elástica durante a montagem de enganche e encaixe nas molduras de janela diferentes subjacentes para corresponder sua curvatura diferente dentro da flexibilidade e- lástica da blindagem contra erosão.
A Figura 8 ilustra esquematicamente que a blindagem contra erosão de um dese- nho 54 pode passar por flexão elástica ao longo do eixo secundário 44 ou do eixo principal 46, ou ambos, para corresponder às diferentes curvaturas A-F das diferentes molduras de janela. A blindagem contra erosão de projeto comum, portanto, reduz o número total de par- 20 tes ou desenhos de projeto diferentes necessários para uma aplicação aerodinâmica especí- fica, e isso consequentemente reduz o custo de fabricação.
Sendo assim, a blindagem contra erosão em chapa metálica relativamente simples 54 revelada acima se conforma facilmente com a configuração 3D do caixilho de janela afi- lado 24 para proporcionar proteção contra erosão em todo o seu perímetro e ao mesmo 25 tempo manter um perfil aerodinamicamente uniforme com a vidraça 20 montada dentro do caixilho e a carcaça da aeronave circundando o caixilho. A blindagem é preferencialmente assimétrica para proporcionar um intertravamento mecânico entre a blindagem e o caixilho afilado que é efetivamente resistente às forças de pressão aerodinâmica do fluxo de ar em fluxo livre em alta velocidade passando pela janela durante o vôo da aeronave.
A blindagem contra erosão é facilmente fabricada a partir de uma chapa metálica
comum e laminada ou estampada até o formato desejado, e rapidamente afixada na moldu- ra de janela composta subjacente em um conjunto integrado tendo maior resistência e dura- bilidade devido à cooperação dos materiais de alta resistência que o compõem.
Embora tenha sido descrito aqui o que seriam consideradas as concretizações pre- feridas e exemplificativas da presente invenção, outras modificações da invenção ficarão evidentes aos versados na técnica com base nos ensinamentos aqui revelados, e, portanto, deseja-se assegurar nas reivindicações anexas todas as modificações que se enquadrem no verdadeiro espírito e âmbito da invenção.