BRPI0804729B1 - Máquina para revestir produtos alimentícios - Google Patents
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Abstract
máquina para fazer revestimentos. trata-se de uma máquina de revestir (10) que inclui: - um grupo (12) de fornecimento para entregar um fluxo de material para revestimento sobre os produtos (p) a serem revestidos, - um grupo (14) de condução com uma estrutura aberta para avançar os produtos (p) a serem revestidos através do fluxo de material para revestimento, e - ao menos uma doca (16) para coletar o material para revestimento que cai para debaixo do grupo (14) de condução, sendo provida uma estrutura (16), do tipo de um carrossel, incluindo uma doca múltipla (16 a, 16 b, 16 c); pelo giro da estrutura (16) do tipo de um carrossel é possível conduzir uma doca (162 a, 162 b, 162 c), utilizada para coletar um material para revestimento correspondente, em correspondência com o grupo (14) de condução; o grupo (12) de fornecimento e o grupo (14) de condução são montados sobre a máquina (10) em um modo removível de maneira a possibilitar a substituição de um grupo (12, 14), usado com um primeiro material para revestimento, por um grupo (12', 14'), usado com um segundo material para revestimento diferente do primeiro material para revestimento; alternativamente, os grupos (14, 14', 14") de condução correspondentes para avançar os produtos (p) a serem revestidos são associados com a pluralidade de docas (16 a, 16 b, 16 c) de modo que a rotação seletiva da estrutura (16), do tipo de um carrossel, determina a substituição de um grupo (14) de condução, usado com um primeiro material para revestimento, por um grupo (14') de condução, usado com um segundo material para revestimento diferente do primeiro material para revestimento.
Description
(54) Título: MÁQUINA PARA REVESTIR PRODUTOS ALIMENTÍCIOS (51) Int.CI.: A23G 3/20 (30) Prioridade Unionista: 12/03/2008 EP 08425154.5 (73) Titular(es): SOREMARTEC S.A.
(72) Inventor(es): GIORGIO CATALANO; FRANZ-JOSEF GOERGE; WINFRIED STORK
1/11
MÁQUINA PARA REVESTIR PRODUTOS ALIMENTÍCIOS [001] A presente descrição refere-se a máquinas de revestimento.
[002] Por máquina de revestimento ou, simplesmente, uma vestidora (“enrobatrice”; “machine à enrober” ou “enrobeuse”; “Ueberziehnaschine”) entende-se como uma máquina utilizável para recobrir produtos alimentícios - tal como, por exemplo, doces - com uma camada de revestimento de material alimentar tal como, por exemplo, chocolate, possivelmente com a adição de grânulos de avelã ou materiais granulados similares.
[003] No emprego de máquinas para fazer revestimentos, pode surgir à necessidade de tratamento sucessivo de lotes diferentes de produtos destinados a serem vestidos com diferentes materiais de revestimento. Quando o material para revestimento é trocado, é usualmente desejável fazer isto de modo que o material de revestir para os produtos em um lote “novo” não seja contaminado por traços do material de revestimento usado para o lote “velho”, ou seja, para o lote de produtos revestido anteriormente: sob este ponto de vista, é suficiente considerar o caso no qual o “engrenamento” é feito desde um recobrimento com chocolate escuro com um recobrimento com chocolate branco.
[004] A possibilidade de contaminação evidentemente deriva do fato de que, quando o processamento de um lote de produtos “recobertos” com certo material de revestimento finaliza, tanto o grupo de distribuição do véu de revestimento como o transportador para o transporte dos produtos a serem revestidos, através do véu de revestimento, e também (e acima de tudo) a doca na qual o material de revestimento não depositado sobre os produtos é coletado, contém certas quantidades do acima dito material de revestimento.
[005] Para superar esta inconveniência (e como é mostrado no documento EP -A- 1673979, usado como um modelo para a reivindicação 1), a solução já foi proposta para se realizar uma máquina de revestir de modo que, quando o material de revestimento é trocado, as partes do revestimento destinadas a fazer contato com tal material sejam submetidas a uma operação de lavagem destinada a limpar o material de revestimento residual, do lote anterior, de tais partes. [006] Esta solução não é particularmente vantajosa, por várias razões.
[007] Antes de tudo, a estrutura da vestidora fica muito mais complexa devido à presença do sistema de lavagem e evacuação dos resíduos lavados.
[008] Em segundo lugar, o tempo dedicado a executar a operação de lavagem (a qual usualmente, também, requer uma operação de secagem em sucessão) constitui um “tempo morto” no ciclo produtivo.
[009] Também, os traços de material de revestimento removido com a operação de lavagem são usualmente destinados ao lixo, uma vez que é bastante complicado os separar do fluido de lavagem.
[0010] Também, existem dúvidas, em geral, com relação ao risco de contaminação biológica em conexão com a lavagem úmida, tal como expressada, por exemplo, no documento US-A-5403396. Este último documento sugere a duplicação de uma boa parte da estrutura da máquina para fazer
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2/11 revestimentos, provendo unidades de tratamento distintas para cada material para revestimento. [0011] Qualquer pessoa imagina imediatamente que esta solução é difícil de ser proposta no caso no qual mais que dois materiais de revestimento são usados, a menos que queira aceitar uma máquina de revestir muito complexa.
[0012] Mesmo no caso de somente dois materiais de revestimento, o volume global da máquina é aumentado em um modo indesejável com relação ao volume da máquina de revestir, ou linha, destinada a operar com um único material de revestimento.
[0013] Da discussão acima, é clara a necessidade de uma máquina para fazer revestimentos aperfeiçoada que possa seletivamente operar com múltiplos materiais de revestimento (ao menos dois materiais diferentes) sem penalizar o ciclo de produção, e sem, por esta razão, prover uma estrutura de máquina de volume e complexidade proibitivas, principalmente no caso no qual ela seja operada em um nível de rearranjo de uma linha de revestimento já existente.
[0014] A presente invenção tem o objetivo de prover uma máquina de revestir capaz de preencher tais necessidades.
[0015] De acordo com a invenção, tal objetivo é atingido por meio de uma máquina de revestir tendo as características reclamadas nas reivindicações.
[0016] As reivindicações formam uma parte integral da revelação técnica da invenção como aqui provida.
[0017] A invenção será agora descrita por meio de exemplo não limitativo com referência nos desenhos anexos, onde:
- a Figura 1 é uma vista geral em perspectiva de uma máquina do tipo aqui descrito;
- a Figura 2 mostra uma das partes da máquina da fig. 1 em detalhe ampliado;
- as Figuras de 3 a 7 são representativas da seqüência de operações executadas com o propósito do “engrenamento” de um material de revestimento com outro em uma máquina de revestir do tipo aqui descrito; e
- a Figura 8 refere-se a uma configuração variante, possível.
[0018] Na descrição que segue, numerosos detalhes específicos são fornecidos para prover um completo entendimento das configurações. As configurações podem ser tornadas práticas sem um ou mais detalhes específicos, ou com outros métodos, componentes, materiais, etc. Em outras instâncias, estruturas bem conhecidas, materiais, ou operações, não são mostrados ou descritos em detalhe para evitar aspectos que obscureçam as configurações.
[0019] A referência através desta especificação a “uma configuração” ou “um corporificar” significa que uma realização, estrutura, particular com características descritas em conexão com a configuração é incluída em ao menos uma corporificação. Assim, as aparições nas frases “em uma configuração” ou “em um corporificar” em vários lugares através desta especificação não são necessariamente todas referentes à mesma configuração.
[0020] Além disso, as aparências particulares, estruturas, ou características, podem ser combinadas de qualquer maneira adequada em uma ou mais configurações.
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3/11 [0021] Os tópicos aqui providos são somente de conveniência e não interpretam o escopo ou significado das configurações.
[0022] Nas figuras dos desenhos anexos, a referência (10) indica uma máquina para fazer revestimentos em sua integralidade suscetível de ser usada, por exemplo, para depositar uma camada de revestimento de material alimentício, por exemplo, baseado em chocolate (possivelmente com adições de material granular, tal como grânulos de avelãs e assemelhados) sobre produtos (P) alimentares constituídos, também como exemplo, por pralinas ou produtos similares. A natureza e as características dos produtos (P), assim como a natureza e as características do material usado para o revestimento (“vestimento”) do mesmo, não são, elas próprias, relevantes para o propósito de entendimento e implementação da solução aqui descrita. [0023] De acordo com uma realização conhecida por si própria na arte, a máquina de revestir (10) inclui (ao menos) um grupo (12) para o fornecimento e distribuição do material para revestir.
[0024] Em uma configuração, o grupo (12) de fornecimento inclui uma boca de fornecimento de formato linear, alongada, ou (ou possivelmente, um feixe linear de bicos alinhados) orientada em uma direção genericamente ortogonal em relação à direção de avanço dos produtos (P), indicada com um (X); a boca de fornecimento do grupo (12) de fornecimento é destinada a prover uma cascata, ou fluxo, de material de revestimento para os produtos (P) tal como, por exemplo, chocolate. Em uma configuração, o fluxo de material de revestimento está na forma de um véu ou cortina contínua atravessado pelo fluxo de produtos (P) que avançam horizontalmente por debaixo, na direção indicada pela seta (X), na fig. 1.
[0025] Em uma configuração, como indicado na fig. 1 por duas setas duplas ortogonais uma com a outra, o grupo (12) de fornecimento é provido de modo a ser móvel verticalmente (por exemplo, para propósitos de regulagens) e/ou horizontalmente (para propósitos de regulagens e/ou para produzir um movimento cíclico de “caça” aos produtos (P)).
[0026] O movimento de avanço dos produtos (P) é assegurado por um grupo (14) de condução constituído, por exemplo, por um transportador motorizado, em laço, com uma estrutura especialmente aberta, por exemplo, semelhante a uma rede. As aberturas ou malha de tal estrutura semelhante a uma rede formam respectivos lugares de recebimento para os produtos (P) durante o movimento de avanço provocado neles pelo transportador (14) na direção (X), da esquerda para a direita com referência ao ponto de observação das figuras.
[0027] Neste modo, os produtos são encontrados em travessia do véu de produto alimentar que cai dos bicos do grupo (12) de fornecimento de modo a serem revestidos (“vestidos”) com tal material de revestimento ao menos sobre sua porção superior.
[0028] Dentro do grupo (14) de condução, um rolo inferior pode também ser provido com a função de distribuir o material de revestimento sobre a parte inferior (base) dos produtos (P) submetidos ao revestimento.
[0029] O material de revestimento projetado para baixo pelo grupo (12) de fornecimento que não se deposita sobre o produto (P) mas, ao invés, cai ou goteja para baixo através das aberturas da
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4/11 rede do transportador (140, é coletado em uma doca sobre cujo fundo atua um duto que pode ser erguido (18), ao qual é interposta uma bomba de recirculação (20). A bomba (20) provê o retorno do material “super-borrifado coletado na doca em direção ao grupo (12) de fornecimento de acordo com um esquema geral de recirculação de material de revestimento.
[0030] De modo alternativo, de acordo com um princípio diferente de fluxo, a bomba (20) provê o retorno de dito material de revestimento acumulado na doca (16), primeiro através de um filtro o separando de possíveis impurezas absorvidas durante a fase de revestir, e então em direção o recipiente de depósito (não mostrado). Nesta situação, o material para revestimento reciclado é re-aquecido no depósito e então enviado à unidade de têmpera e, sucessivamente, ao grupo (12) de fornecimento.
[0031] Em ambas das acima citadas hipóteses, a doca é provida de um indicador de nível (não mostrado) provido para a atuação da bomba emissora da unidade de têmpera para reintegrar o material quando o nível cai abaixo de um determinado valor, ou para parar a bomba emissora da unidade de têmpera quando o nível vai acima de certo valor estabelecido, para evitar riscos de sobre-fluxo do material desde o silo (por exemplo, no caso de quebra ou de mau-funcionamento da bomba (20)).
[0032] A estrutura descrita assim e os modos de funcionamento a ela relacionados são considerados como sendo definitivamente conhecidos na arte (por exemplo, nos documentos citados na parte introdutória da presente solicitação) e por isso, como tal, não requerendo aqui uma descrição detalhada.
[0033] Isto também é válido com relação à possível presença de elementos acessórios, tais como, por exemplo: elementos de condicionamento térmico (aquecer o material de revestimento circulante, a têmpera de tal material, o resfriamento dos produtos revestidos para facilitar a consolidação do revestimento, e outros), grupos de ventiladores para estabilizar o véu de material de revestimento, de acordo com a espessura desejada, e assim por diante [0034] Na configuração de exemplo aqui mostrada, o grupo (12) de fornecimento de material de revestimento está montado sobre uma respectiva estrutura (120) de suporte (correspondendo a um duto (18) de recirculação no qual a bomba (20) atua) de acordo com encaminhamento que possibilita o grupo (12) de fornecimento ser facilmente removido por sua extração da estrutura da máquina (10) e ser substituído por elementos homólogos indicados com (12') como pode ser deduzido da seqüência nas fig. de 3 a 7.
[0035] Na configuração aqui mostrada, o movimento de deslizamento que possibilita a inserção e extração do único grupo (12) de fornecimento para dentro e de dentro da máquina (10) ocorre um uma direção horizontal ao longo de um eixo genericamente orientado transversalmente em relação á direção (X) de avanço dos produtos (P) que são submetidos ao revestimento.
[0036] De acordo com a configuração correntemente preferida, o acima citado movimento de translação e de substituição pode ser executado com a intervenção manual de um operador a isso dedicado. Entretanto, tal movimento pode ao menos em parte ser assistido, em vista de executá-lo
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5/11 semi-automaticamente ou automaticamente, por um atuador linear (não mostrado, mas de configuração facilmente compreensível) o qual, por exemplo:
- move o grupo (12) de fornecimento previamente utilizado destinado a ser substituído, uma vez que esteja contaminado por material de revestimento usado, o empurrando para fora da máquina (10) por um seu lado-como está esquematicamente representado na fig. 4, e
- conduzindo um grupo (12’) de fornecimento destinado a ser usado para uma nova seqüência de operações de revestimento executadas com um novo material de revestimento, diferente do material anterior, por exemplo, desde uma cabine ou andaime (S) de coleta disposto próximo à máquina (10) - veja a fig. 1 - o inserindo na correspondente estrutura (120) de suporte como está esquematicamente representado na fig. 7.
[0037] O grupo (12) de fornecimento extraído da máquina (10) pode ser enviado para um ciclo de lavagem, de modo que uma vez limpo ele pode ser inserido na cabine ou andaime (S) para ser conduzido novamente no modo já descrito. Tudo isto sem afetar negativamente a eficiência do ciclo de trabalho: de fato, o grupo (12) de fornecimento pode ser submetido à lavagem fora da linha enquanto a máquina (10) está trabalhando normalmente, sem causar tempo morto.
[0038] Em uma configuração, é feita a provisão de material de revestimento a ser alimentado no fornecedor através de dutos distintos (tubos) para cada um dos diferentes tipos de materiais de revestir: por exemplo, no caso de três materiais de revestir diferentes (tal como um chocolate do tipo “light”, um chocolate escuro e um chocolate branco), três dutos de encaminhamento do fornecedor (12) podem ser providos, e por isso, o numero de dutos de encaminhamento sendo igual ao numero de fornecedores (12) dos quais é provida uma alternância para pôr de acordo o mecanismo de substituição aqui descrito.
[0039] Usualmente, a substituição do fornecedor (12) também envolve a substituição da parte terminal da tubulação de envio.
[0040] Deverá também ser notado que a solução de proceder à lavagem do fornecedor (12) extraído da máquina (10) em vista à sua inserção na cabine ou andaime (S), mesmo que preferida neste momento, não é imperativa. De fato, o fornecedor (12) “contaminado” por um primeiro material de revestimento pode ser extraído da máquina (10) e ser simplesmente inserido na cabine ou andaime (S) para ser novamente conduzido e inserido na máquina (10) quando a própria máquina (10) é re-configurada para trabalhar de novo com o mesmo material de revestir. [0041] Modos de substituição substancialmente análogos são providos para o grupo (14) de condução, o qual pode, por si, ser extraído da estrutura da máquina (10) de modo a ser substituído por um elemento homólogo indicado com (14’), como pode ser deduzido da seqüência nas fig. de 3 a 7.
[0042] Na configuração aqui mostrada, o movimento de deslizar que possibilita a inserção e extração do único grupo (14) de condução para dentro e para fora da máquina (10) ocorre em uma direção horizontal ao longo de um eixo genericamente orientado transversalmente em relação com a direção (X) de avanço dos produtos (P) que estão se submetendo a revestimento.
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6/11 [0043] Também neste caso, o acima citado movimento de translação e de substituição pode ser atuado com a intervenção manual de um operador a isso dedicado, ou ser ao menos em parte assistido em vista de executá-lo semi-automaticamente ou automaticamente, por um atuador linear (não mostrado, mas de configuração facilmente compreensível) o qual, por exemplo:
- move o grupo (14) de condução usado até aquele momento e destinado a ser substituído uma vez “contaminado” pelo material de revestir usado até aquele momento, o empurrando para fora da máquina (10) por um seu lado-como está esquematicamente representado na fig. 4, e
- conduz, por exemplo, desde a cabine ou andaime (S), um grupo (14') de condução destinado a ser usado para uma nova seqüência de operações de revestimento executadas com um novo material de revestir, o inserindo na máquina como está esquematicamente representado na fig. 7.
[0044] Como no caso do grupo (12) de fornecimento, o grupo (14) de condução extraído da máquina pode ser enviado a um ciclo de lavagem, de modo que, uma vez limpo, ele pode ser inserido em uma cabine ou andaime (S) para ser conduzido novamente a partir dele em uma maneira já descrita. Tudo isto sem afetar negativamente a eficiência do ciclo de trabalho: de fato, o grupo (14) de condução pode ser submetido à lavagem fora da linha enquanto a máquina (10) está trabalhando normalmente, sem causar tempo morto.
[0045] Também a solução de proceder à lavagem do condutor (14) extraído da máquina (10) com vistas a o inserir na cabine ou andaime (S), apesar de ser a preferida neste momento, ela não é imperativa. De fato, o transportador (14) “contaminado” por um primeiro material de revestimento pode ser extraído da máquina (10) e ser simplesmente inserido na cabine ou andaime (S). Isto para ser conduzido novamente, e inserido, à máquina (10), se e quando a própria máquina (10) é re-configurada para trabalhar novamente com o mesmo material de revestir.
[0046] Para minimizar o volume, a cabine ou andaime (S) usualmente inclui múltiplas prateleiras para receber múltiplos grupos de condução (14'), dispostas uma sobre as outras.
[0047] Dado que o grupo (14) de condução unitário pode ter dimensões relevantes, e peso, as acima citadas prateleiras da cabine ou andaime (S) podem ser motorizadas para possibilitar o levantar e abaixar do grupo (14) unitário à altura de inserção na máquina.
[0048] Em uma configuração, as acima citadas “prateleiras” incluem pares de trenós laterais que possibilitam explorar a mobilidade vertical das acima citadas prateleiras para:
- deslizar um grupo (14) de condução que é extraído da máquina (10) lateralmente, de modo ortogonal em relação ao eixo de avanço (X) dos produtos (P) e em uma direção horizontal,
- mover verticalmente as prateleiras da cabine ou andaime (S) de modo a mover o acima citado grupo (14) de condução para fora e para trazer o grupo (14') de condução à substituição até a altura de inserção na máquina (10), e
- deslizar um grupo (14') de condução a ser inserido na máquina (10) lateralmente, de modo ortogonal em relação ao eixo de avanço (X) dos produtos (P) e em uma direção horizontal.
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7/11 [0049] Uma solução análoga pode ser adotada também para os grupos (12) distribuidores.
[0050] Deverá também ser notado que, ao menos em algumas configurações, a estrutura ou estruturas (S) anteriormente denominadas como cabine ou andaime - para a reunião dos distribuidores (12') e dos condutores (14'), não necessitam necessariamente ser de estruturas fixas associadas com a máquina (10). De fato, tais estruturas de coleta podem ser estruturas móveis que são postas perto da máquina (10) somente quando é necessário proceder à substituição do grupo (12) distribuidor e/ou do grupo (14) de condução, durante a interrupção temporária do ciclo de trabalho, por isso sem causar uma ocupação fixa de espaço, destinada a permanecer ao longo do tempo.
[0051] Deve ser também notado que, tanto para o grupo (12) de fornecimento como para o grupo (14) de condução, o grupo extraído (12, 14) e o grupo de substituição (12', 14') inserido em seu lugar pode ser - respectivamente - extraído da máquina (10) e inserido na própria máquina (10) tanto atuando sobre o mesmo lado-como no exemplo ao qual se referem as fig. de 3 a 7 - como sobre lados opostos.
[0052] Com o alvo em facilitar o movimento de translação lateral do grupo de condução-tanto para o grupo (14) de condução extraído da máquina (10) como para o grupo (14') de substituição inserido em seu lugar na mesma máquina (10)-pode ser visualizado que um ou ambos os condutores (142) e (144), respectivamente tendo a função de alimentação de produtos para serem revestidos e retirada de produtos revestidos do condutor (14), apresentam certa capacidade de retração, ou seja, de moverem para fora do condutor (14).
[0053] Tudo isto figura no modo como está representado esquematicamente, pelas linhas interrompidas e pela seta dupla mostradas, na fig. 1. Desta maneira-mesmo quando sob condições de funcionamento normal, um ou ambos os condutores (142) e (144) estão muito próximos das seções curvas de extremidade do condutor (14) (como ocorre no caso de máquinas destinadas a trabalharem com produtos (P) muito pequenos) o movimento de extração/inserção dos grupos (14, 14') de condução com relação à máquina (10) pode ocorrer sem riscos de interferência após terem sido movidos um ou ambos dos condutores (142, 144) para fora do condutor (14).
[0054] Pela mesma razão, pode ser visualizado que a parte superior da máquina (10) seja levantada ou elevada por certo valor (veja a representação em linhas quebradas na fig. 1), por exemplo, com um curso de elevação de 100 mm. Tal movimento de elevação pode também ter o objetivo de facilitar a substituição do distribuidor (12).
[0055] Como é melhor representado na fig. 2, para a doca de coleta destinada a ser disposta em uma posição de coleta sob o grupo (14) de condução, a solução aqui descrita provê recurso para um carrossel girante (ou “revolvedor”), ou seja, uma estrutura (16) incluindo uma pluralidade de docas (16 a, 16 b, 16 c), montadas sobre uma estrutura que gira ao redor de um eixo (X'), como mostrado na fig. 5.
[0056] Na configuração de exemplo aqui mostrada, o eixo (X') é um eixo horizontal orientado na
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8/11 direção de avanço (X) dos produtos (P).
[0057] Em geral, a estrutura (16) do tipo de um carrossel pode incluir tantas docas (16 a, 16 b, 16
c) quantos forem os materiais de revestimento diferentes com os quais se espera que a máquina (10) seja destinada a operar. Os desenhos aqui anexados referem-se a uma configuração de exemplo onde a máquina (10) é destinada a operar com três diferentes materiais de revestir (por exemplo: chocolate escuro ou “bitter”, chocolate ao leite ou “light”, chocolate branco), para os quais três docas estão presentes (16 a, 16 b, 16 c), cada uma das quais ocupa, com referência ao eixo (X') de rotação em uma extensão angular igual a 120o.
[0058] Em uma configuração onde a máquina (10) é destinada, por exemplo, a operar com quatro diferentes materiais de revestimento, quatro diferentes docas poderiam ser providas, cada uma delas estendendo-se por um ângulo de 90o ao redor do eixo (X') de rotação da estrutura do tipo de um carrossel.
[0059] Em geral, no caso de uma máquina (10) destinada a operar com (n) diferentes materiais de revestimento, (n) docas poderiam ser providas, cada uma delas com uma extensão angular de 360o/(n) ao redor do eixo (X'). Mesmo se o numero de materiais de revestir (e, então, de docas) for qualquer, o aumento do numero de docas implica em um aumento nas dimensões da estrutura (16) do tipo de um carrossel, com conseqüente aumento das dimensões da máquina (10) em seu todo.
[0060] Na configuração de exemplo aqui mostrada, cada uma das docas (16 a, 16 b, 16 c) tem um formato piramidal de base retangular (naturalmente convexo) usualmente assimétrico. Tudo isto de um modo a que as docas em questão apresentem respectivas bocas de descarga (160 a, 160 b, 160 c) dispostas em posições fora de fase ao longo do eixo (X').
[0061] Os respectivos dutos (162 a, 162 b, 162 c) de descarga independentes para cada uma das docas correspondem às bocas de descarga (160 a, 160 b, 160 c) possibilitando o retorno dos materiais retirados da doca em direção à bomba (20).
[0062] Os desenhos referem-se em particular a uma configuração onde cada um dos dutos (162
a), (162 b), e (162 c) de descarga se estende desde uma extremidade “proximal” conectada à respectiva boca de descarga (160 a, 160 b, 160 c) em direção à extremidade “distal” disposta em correspondência a uma borda de canto da estrutura (16) rotativa aproximadamente diametralmente oposta em relação à correspondente boca de descarga.
[0063] Deste modo, quando uma determinada doca (16 a), (16 b), (16 c) está de face para cima em posição de emprego, o duto de descarga relacionado (162 a), (162 b), e (162 c) é encontrado com sua extremidade distal se estendendo ao longo de um eixo (X”) paralelo ao eixo (X') mas disposto na porção da estrutura (16) rotativa que se encontra mais abaixo no momento. Deste modo, o fluxo do material de revestimento para fora é facilitado pela gravidade iniciando desde a respectiva boca de descarga (160 a, 160 b, 160 c).
[0064] Como é melhor visível na fig. 2, ao invés de ser disposto em posição axial central em relação à estrutura (16), ou seja, em correspondência ao eixo (X') a bomba (20) é preferentemente
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9/11 alinhada com o já citado eixo (X”). Deste modo, a rotação da estrutura (16) ao redor do eixo (X') para seletivamente trazer uma das docas (16 a), (16 b), (16 c) para dentro de uma posição de emprego, de face para cima, terá o efeito de trazer a extremidade distal do duto de descarga (162
a), (162 b), e (162 c) relativo para uma posição alinhada com a bomba (20), a qual permanece em posição enquanto a estrutura (16) gira ao redor do eixo (X').
[0065] A referência (1600) que aparece na fig. 2 indica a possibilidade de prever para as docas (16 a, 16 b, 16 c) elementos de condicionamento térmico. Em uma configuração, tais elementos operam independentemente sobre as docas (16 a, 16 b, 16 c). A presença de tais elementos (usualmente elementos térmicos de aquecimento elétricos, por exemplo, do tipo de uma resistência) possibilita, por exemplo, regular independentemente a temperatura da doca usada de tempos a tempos. Em uma configuração, os elementos de aquecimento (1660) estão na forma de placas elétricas térmicas.
[0066] A observação da seqüência nas fig. de 3 a 7 torna fácil a compreensão de que na solução aqui descrita, a substituição do grupo (12) de fornecimento e do grupo (14) de condução “velhos” por um grupo (12') de fornecimento e um grupo (14') de condução ”novos” pode ser acompanhada com a rotação do carrossel ou da estrutura (16) do tipo de um “revolvedor” (veja principalmente a fig. 5) comandada manualmente por um trabalhador ou realizada através de uma motorização, destinada a trazer debaixo do transportador (14), em posição para coleta do material de revestimento que cai para baixo desde o próprio grupo (14) de condução, uma doca (i) a qual foi por si limpa e/ou (ii) que está em qualquer caso destinada para a coleta de um, e só um, tipo de material de revestimento.
[0067] Por isso, com um carrossel de mais que uma doca, a solução recém descrita possibilita que cada operação de revestir com um material respectivo seja executada usando uma doca escolhida dentre a pluralidade de docas disponíveis (16 a, 16 b, 16 c). Por isso, a doca usada de tempos em tempos não necessita ser uma doca-absolutamente-limpa: de fato, a rotação possibilita o uso de uma doca na qual os resíduos dos materiais de revestimento da operação anterior estejam possivelmente presentes, provido que tais resíduos sejam do mesmo material destinado a ser usado pelo próximo ciclo de revestimento, assim evitando a contaminação entre diferentes materiais de revestimento.
[0068] Entretanto, quando a estrutura (16) do tipo de um carrossel é girada, orientando para cima a doca correspondente ao material de revestimento destinado a ser usado pelo próximo ciclo de revestimento e trocando em posição lateral ou inferior a doca anteriormente utilizada, é usualmente provido para que a doca usada anteriormente seja submetida a operações de limpeza, ao menos aproximadamente, por exemplo, através de raspagem com uma raclete ou instrumentos similares para evitar que quantidades excessivas de material de revestimento residual nela permaneçam.
[0069] Para o propósito de possibilitar uma limpeza mais completa, é também possível prover para que a estrutura (16) seja possível de ser extraída da máquina (10) a deslizando em um modo
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10/11 axial ao longo do eixo (X').
[0070] Uma configuração alternativa, à qual somente a fig. 8 refere-se de modo esquemático, provê a substituição do transportador (14) “contaminado” com um material de revestir por um novo transportador a ser usado com um material de revestir diferente, ocorrendo não pelo mecanismo de extração/inserção já descrito mas associando a cada uma das docas (16 a, 16 b, 16 c) um respectivo transportador (14), (14'), (14”).
[0071] A configuração alternativa à qual a fig. 8 se refere provê recursos para uma estrutura (16) do tipo de um carrossel que incluem, unidos com as docas (16 a, 16 b, 16 c), uma correspondente pluralidade de transportadores (14), (14'), (14”), cada um deles disposto acima de uma das docas (16 a, 16 b, 16 c) na estrutura que gira ao redor do eixo (X').
[0072] Por isso, a estrutura (16) do tipo de um carrossel incluirá tantos transportadores (14), (14'), (14”), cada um montado sobre uma correspondente doca (16 a, 16 b, 16 c), quantos forem os diferentes materiais de revestimento com os quais a máquina (10) tenha a expectativa de ser destinada a operar. Para consistência com os outros desenhos, a fig. 8 refere-se a uma configuração de exemplo na qual a máquina (10) é destinada a operar com três diferentes materiais de revestimento (como exemplo: chocolate escuro ou “bitter”, chocolate ao leite ou “light”, chocolate branco), para os quais há três transportadores (14), (14'), (14”), e três docas (16 a, 16 b, 16 c) com cada complexo doca/transportador ocupando, com referência ao eixo (X') de rotação, uma extensão angular igual a 120o. Em geral, no caso de uma máquina (10) destinada a operar com (n) diferentes materiais de revestir, (n) docas poderiam ser providas, cada uma com uma extensão angular de 360o/(n) ao redor do eixo (X'), cada uma com um respectivo transportador associado, por isso com a presença de (n) transportadores montados sobre a estrutura (16).
[0073] Na configuração alternativa à qual a fig. 8 se refere, onde a substituição do transportador (14) e da doca (16) ocorre através do giro, do tipo de um “revolvedor”, da estrutura inteira, a separação das duas estruturas-doca (16) e transportador (14) pode ser prevista antes de procedimento de operações para a raspagem e/ou lavagem.
[0074] Também, na configuração à qual a fig. 8 se refere, pode ser previsto que um ou ambos os transportadores (142) e (144), tendo a função de alimentar os produtos (P) a serem revestidos sobre o transportador (14) e de retirar do transportador (14) os produtos revestidos, respectivamente, apresentem certa capacidade para serem basculados para fora, ou seja, movidos para fora, do transportador (14) veja as linhas quebradas e a seta dupla mostradas na fig.
1. De modo análogo, também na configuração à qual a fig. 8 se refere, pode ser previsto que a parte superior da máquina (10) possa ser levantada ou elevada por certo espaço. Isto sempre para o propósito de não interferir com o movimento dos grupos de condução em alternação ao longo do trajeto de transporte de produto por efeito da rotação da estrutura (16) do tipo de um carrossel-e/ou possivelmente para facilitar a substituição do distribuidor (12).
[0075] Também na configuração à qual a fig. 8 se refere, é possível prover a estrutura (16) para
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11/11 ser do tipo que pode ser extraída da máquina (10), a deslizando de modo axial ao longo do eixo (X').
[0076] Sem considerar a configuração especificamente adotada, quando uma fase de revestir com um determinado material de revestimento é completada, pode ser provido para que a bomba (20) (e o circuito de recirculação do material de revestimento associado com ela) seja comandada para se esvaziar a doca (16 a, 16 b, 16 c) correntemente em uso, o correspondente duto (162 a, 162 b, 162 c) de descarga, assim como a seção do duto (18) que está retornando o material de revestimento da bomba (20) em direção ao grupo (12) de fornecimento.
[0077] Para a mesma razão, a substituição do grupo (12) de fornecimento pode não ser imperativa sobe algumas condições de emprego.
[0078] Em uma configuração (não imperativa) a bomba (20) é ela própria imaginada de modo a ser removível com relação à máquina (10). Conseqüentemente, a operação de substituição de uma bomba (20) contaminada por traços do material de revestimento usado anteriormente por uma bomba limpa pode ser associada com a substituição dos grupos de fornecimento e condução (12, 14) e com a rotação da estrutura (16) do tipo de um carrossel.
[0079] Naturalmente, sem prejuízo do princípio assinalado da invenção, os detalhes e as configurações podem variar, mesmo de modo apreciável, com referência àquilo que foi aqui descrito por meio de apenas exemplo, sem fugir-se do escopo da invenção como definida pelas reivindicações anexas.
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Claims (15)
- Reivindicações1. MÁQUINA (10) PARA REVESTIR PRODUTOS ALIMENTÍCIOS incluindo:- um grupo (12) de fornecimento para entregar um fluxo de material para revestimento sobre os produtos (P) a serem revestidos,- um grupo (14) de condução com uma estrutura aberta para avançar os produtos (P) a serem revestidos em dito fluxo de material para revestimento, e- ao menos uma doca (16) localizada em uma posição de coleta para coletar o material para revestimento que cai para debaixo do grupo de condução, caracterizada pelo fato de ser provida uma estrutura (16), do tipo de um carrossel, incluindo uma pluralidade de docas (16 a, 16 b, 16 c), dita estrutura (16) do tipo de um carrossel sendo seletivamente rotativa para seletivamente conduzir uma doca de dita pluralidade (16 a, 16 b, 16 c) para dentro de dita posição de coleta para coletar um respectivo material de revestimento.
- 2. MÁQUINA (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de dita estrutura (16) do tipo de um carrossel, ser rotativa ao redor de um eixo (X') paralelo à direção (X) de avanço de ditos produtos (P) sobre dito grupo (14) de condução.
- 3. MÁQUINA (10), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de as docas (16 a, 16 b, 16 c) incluídas em dita estrutura do tipo de um carrossel terem respectivas aberturas de descarga (160 a, 160 b, 160 c) escalonadas ao longo de dito eixo de rotação (X').
- 4. MÁQUINA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato das docas (16 a, 16 b, 16 c) em dita estrutura (16) do tipo de um carrossel serem equipadas com respectivos dutos (162 a, 162 b, 162 c) de descarga, independentes, para cada uma das docas.
- 5. MÁQUINA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizada pelo fato de incluir uma bomba (20) de recirculação de material de revestimento montada sobre dita estrutura (16) do tipo de um carrossel, dita bomba (20) sendo seletivamente removível em relação à dita estrutura (16) do tipo de um carrossel para possibilitar a extração da máquina (10) de uma bomba (20) usada com um primeiro material para revestimento e a inserção na máquina (10) de uma bomba (20) utilizável com um segundo material para revestimento diferente daquele primeiro material de revestimento.
- 6. MÁQUINA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizada pelo fato de ao menos um dentre dito grupo (12) de fornecimento e dito grupo (14) de condução ser montado sobre dita máquina (10) de um modo removível para possibilitar a substituição de um grupo (12) de fornecimento e/ou de um grupo (14) de condução usado para um primeiro material para revestimento por um grupo (12') de fornecimento e/ou por um grupo (14') de condução utilizável com um segundo material de revestimento diferente daquele dito primeiro material para revestimento.
- 7. MÁQUINA (10), de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de ser associada com ao menos uma estrutura (S) de coleta, para os grupos (12') de fornecimento e/ouPetição 870170046449, de 04/07/2017, pág. 17/232/2 para os grupos (14') de condução, para ser inserida dentro da dita máquina (10).
- 8. MÁQUINA (10), de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de dita ao menos uma estrutura (S) de coleta ser móvel em relação à dita máquina (10).
- 9. MÁQUINA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizada pelo fato de dita pluralidade de docas (16 a, 16 b, 16 c) e respectivos grupos (14, 14', 14”) de condução estarem associados para fazer avançar os produtos (P) a serem revestidos em dito fluxo de material de revestimento, ditos grupos (14, 14', 14”) de condução estando montados sobre dita estrutura (16) do tipo de um carrossel de modo que a rotação seletiva de dita estrutura (16) do tipo de um carrossel determina a substituição de um grupo (14) de condução usado para um primeiro material para revestimento por um grupo (14') de condução utilizável com um segundo material para revestimento diferente daquele dito primeiro material para revestimento.
- 10. MÁQUINA (10), de acordo com a reivindicação 6 ou 9, caracterizada pelo fato de estar associada com um grupo de alimentação (142) dos produtos (P) a serem revestidos e com um grupo de retirada (144) dos produtos (P) revestidos, e pelo fato de ao menos um dentre dito grupo de alimentação (142) e dito grupo de retirada (144) poder ser movido seletivamente para fora da máquina para possibilitar a substituição de um grupo (14) de condução usado para um primeiro material para revestimento por um grupo (14') de condução utilizável com um segundo material para revestimento diferente daquele dito primeiro material para revestimento.
- 11. MÁQUINA (10), de acordo com a reivindicação 6, 9 ou 10, caracterizada pelo fato da parte superior da máquina (10) ser seletivamente capaz de se elevar para possibilitar a substituição de um grupo (12) de fornecimento e/ou de um grupo (14) de condução usado para um primeiro material de revestimento por um grupo (12') de fornecimento e/ou por um grupo (14') de condução utilizável com um segundo material para revestimento diferente daquele dito primeiro material para revestimento.
- 12. MÁQUINA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 11, caracterizada pelo fato de dito grupo (12) de fornecimento ser seletivamente móvel em altura e/ou horizontalmente.
- 13. MÁQUINA (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 12, caracterizada pelo fato de dita estrutura (16) do tipo de um carrossel conduzir elementos (1600) de condicionamento térmico para dita pluralidade de docas (16 a, 16 b, 16 c).
- 14. MÁQUINA (10), de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de ditos elementos (1600) de condicionamento térmico operarem independentemente sobre as docas (16 a, 16 b, 16 c) de dita pluralidade de docas.
- 15. MÁQUINA (10), de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizada pelo fato de ditos elementos (1600) de condicionamento térmico serem elementos termoelétricos.Petição 870170046449, de 04/07/2017, pág. 18/231/3
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