BRPI0802886B1 - Stationary bicycle labeled - Google Patents

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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “BICICLETA ESTACIONÁRIA ROTULADA”.
Campo Técnico A presente invenção diz respeito a uma bicicleta estacionária rotulada destinada para exercícios físicos, mais particularmente para interiores (indoor), como por exemplo, centros esportivos e academias de ginástica, revestida esta de características técnicas extremamente inéditas e peculiares, quando levado a confronto com os princípios de solução apresentados pelos dispositivos pertinentes do estado da técnica do presente relatório.
Em essência, busca-se com o invento, a caracterização de uma nova concepção de bicicleta estacionária que possui uma rótula, situada entre dois elementos de uma estrutura, destinada a permitir seus deslocamentos angulares relativos, cuja intenção é proporcionar uma combinação de equilíbrio e liberdade oferecendo um excelente conforto capaz de absorver todo e qualquer impacto sofrido pelo conjunto físico do usuário.
Estado da Arte Atualmente, existem muitas bicicletas sendo usadas para exercícios físicos em ambiente interno. A modalidade para a qual o objeto da invenção está direcionado é conhecida popularmente por “spinning”, “cycle indoor", “RPM”, etc., sendo que para este tipo de exercício as bicicletas possuem uma forma especial dotadas de uma roda de inércia chamada volante que permite ajustar a carga da pedalada ao adequado nível de treino, dependendo da criatividade do usuário. O praticante procura essa modalidade para obter uma maior queima calórica, tendo, assim, um resultado mais rápido e eficiente na obtenção de sua definição física.
Segundo Augspurger, 1991, patente US 5050865, a bicicleta é uma das mais benéficas formas de exercício aeróbico, condicionando o indivíduo para sustentar uma elevação de batimentos cardíacos sem o impacto do conjunto físico que é proporcionado a outras formas de exercício, como correr. Andar de bicicleta é um exercício popular, uma vez que é uma atividade que pode ser realizada por pessoas de todas as idades. No entanto, há situações quanto a limitações de tempo, ou outras condições meteorológicas que não permitem ao ciclista andar de bicicleta fora de ambientes fechados, em uma estrada ou rua. Nesta situação, o autor apresenta em sua invenção um dispositivo estacionário adaptado para apoiar uma bicicleta convencional, podendo o conjunto ser explorado como uma máquina de exercício estacionária.
Conforme Harabayashi, 1991, patente US 5035418, os equipamentos atléticos convencionais são construídos de modo a formar força nas pernas do usuário em posição estacionária, mas não para ambos os lados durante a pedalada. No entanto, no ciclismo real, não há apenas uma pista reta, mas também percurso ascendente e descendente. Sendo assim, o autor exibe no objeto da sua invenção, um tipo de equipamento atlético que pode inclinar o assento do usuário para qualquer ângulo, em qualquer direção durante a pedalada, fortalecendo a força das pernas.
De acordo com Chang, 2000, patente US 6126577, existem uma série de dispositivos para exercícios físicos permitindo que as pessoas se exercitem em ambientes internos. Por exemplo, a bicicleta estacionária, como sendo uma das melhores máquinas para um programa de condicionamento cardiovascular. No entanto os modelos convencionais são rigidamente montadas em uma posição fixa, tornando-se incapaz de simular movimentos angulares, causando ao usuário um aborrecimento em um curto período de tempo. Baseado nestas considerações, o autor expõe que o principal objetivo de sua invenção é proporcionar um melhor exercício de bicicleta estacionária, que pode ser balançada de um lado para o outro.
Mais tarde Lim, 2001, patente US 6322480, afirma que uma bicicleta em recinto fechado se tornou um das ferramentas mais populares de fazer exercício sem gastar muito tempo, que estas bicicletas incluem uma base na qual o chassi está montado, e esta base é fixada ao chassi de forma que não pode se mover ou balançar durante a ação de pedalar. Então, quando uma pessoa se dispõe a andar em uma bicicleta desta, não pode sentir as atividades oscilantes providas por bicicletas ao ar livre se cansando facilmente deste tipo de bicicleta em recinto fechado. Deste modo o autor descreve a melhoria de uma bicicleta de recinto fechado, a qual possui balanço, provendo atividades oscilantes semelhantes às bicicletas ao ar livre, cujo benefício é fazer com que o usuário não sinta dores nos músculos.
Posteriormente Ziad, 2005, publicação nos termos do PCT sob o n° WO 2005/046806, apresenta um novo design para bicicletas de exercício interior, sendo esta instável, possuindo um sistema para controlar a instabilidade, simulando um sentimento de estar pedalando em uma bicicleta móvel.
Recentemente Peterson, 2008, patente US 7326151, declara que a maioria dos dispositivos de treinamento apresentados no mercado, a serem montados em bicicletas convencionais, somente oferece movimento de pedais e manivela. Este é um problema porque os treinamentos não permitem simulação de subida em uma colina, permitindo o balanço lateral que movimenta a bicicleta como em reais condições de uso ao ar livre. Diz o autor que, sendo assim, originou-se então um dispositivo para ser acoplado em uma bicicleta que simularia reais condições de uso.
Problemas no Estado da Arte Considerando o estado da técnica anteriormente prolatadò, na utilização das invenções citadas, podem-se atribuir alguns inconvenientes. Chang, 2000, patente US 6126577, descreve que o uso de cilindros hidráulicos para gerar movimentos angulares faz com que a bicicleta de exercício não possa passar rapidamente de volta para a sua posição vertical e é instável em uso, assim, tomando-se impróprios para uso prático (coluna 1, linhas 29 à 32). Dessa forma, US 5050865 e US 5035418 são inadequados para a aplicação, pois apresentam princípio de solução usando este tipo de mecanismo. Logo, o próprio Chang, diz ter resolvido o problema da instabilidade adicionando molas no sistema, mesmo princípio posteriormente utilizado por Peterson. O fato é que, ambos os autores, não retiram os cilindros hidráulicos, somente acrescentam molas, com a intenção de estabilizar o sistema e acabam por torná-lo insensível, desfavorecendo o conforto do usuário.
Provavelmente Ziãd, levou em deferência o quesito “instabilidade”, pois apresentou um controle assistido para a tal por intermédio de uma bomba ou um motor elétrico, prevendo a possibilidade dos cilindros serem a gás. Em conjunto com o sistema de articulação lateral, disponibilizou também a simulação de curvas através de um guidom móvel. Em análise crítica ao invento mencionado (WO 2005/046806), é imprudente afirmar que o sistema não funciona, porém um técnico do assunto há de concordar que o mesmo apresenta complexidade em seu funcionamento, dificultando o ajuste adequado do sistema em geral. Outro quesito é a questão do posicionamento do eixo de giro, o qual permite os movimentos angulares que está disposto acima do ponto ideal para a obtenção do funcionamento correto que simularia uma bicicleta de rua.
Sumário da Invenção Diante disso, é intenção do presente invento, caracterizar uma bicicleta estacionária rotulada que irá resolver todos os problemas apresentados, garantindo um produto com excelente resultado funcional, adequado para a prática do exercício citado. O foco da invenção está nos graus de liberdade da rótula, permitindo movimentos angulares sustentados através de uma barra de torção, oferecendo ao mesmo tempo uma combinação de equilíbrio e liberdade, sensível as forças aplicadas, a fim de eliminar todo e qualquer impacto que ocorre na estrutura óssea e nervosa do corpo humano, proporcionando conforto ao praticante.
Descrição das Figuras Com o intuito de ilustrar e esclarecer o invento, faz-se referencia aos desenhos esquemáticos e ilustrativos anexos que integram e subsidiam o presente relatório descritivo, e nos quais se vê: Na fig. 1, uma vista em perspectiva dimétrica da bicicleta estacionária rotulada;
Na fig. 2, uma vista frontal da figura 1, identificando o movimento angular permitido pela barra de torção;
Na fig. 3, uma vista em perspectiva dimétrica explodida da figura 1, identificando os principais elementos;
Na fig. 4, uma vista em perspectiva isométrica explodida da base dianteira;
Na fig. 5, uma vista em perspectiva isométrica explodida da base traseira;
Na figura 6, uma vista frontal e lateral direita em corte da bicicleta estacionária rotulada, com vistas detalhadas da montagem dos componentes;
Melhor Modo para Realização da Invenção “não limitativo” Conforme se pode inferir pela análise das figuras acima relacionadas, a bicicleta estacionária rotulada consiste em uma bicicleta (1) composta por um quadro especial (2) apoiado em duas bases, base dianteira (3) e base traseira (4). Permitindo o movimento angular limitado pela barra de torção (8). A barra de torção (8) é encaixada nas duas extremidades, de um lado no miolo (6), que por sua vez é fixo no quadro (2) por intermédio do pino elástico (7), e do outro no eixo (10), que é fixo na base dianteira (3).
Ambas as bases dianteira (3) e traseira (4) são encaixadas no quadro (2) através da bucha de mancai (9), que é limitada em seu posicionamento pelo anel elástico (11). Estas bases diferenciam-se pelo formato dos eixos (10) e (12), e pelas rodas (14), as quais somente são designadas para a base dianteira (3), tornando possível se necessário o deslocamento da bicicleta. Cabe também salientar que as bases (3) e (4), são montadas sobre apoiadores (13) que dão sustentação através do solo para todo o sistema. Lembrando ainda que tanto dianteira como traseira, as bases são alinhadas no mesmo eixo no sentido axial.
Com o funcionamento do sistema as bases podem vir a deslocarem-se com intenção de saltar para fora do quadro (2), assim foi fixada a bucha de mancai (9) no quadro (2), por intermédio do parafuso (5). O funcionamento da bicicleta estacionária rotulada é muito simples, podendo ser descrito da seguinte forma: as bases dianteira (3) e traseira (4), apoiadas sobre o chão, permitem que a bicicleta (1) desenvolva movimentos angulares por intermédio da bucha de mancai (9). Estes movimentos são limitados pela barra de torção (8), estabelecendo um ponto de equilíbrio para a bicicleta (1).
Ao pedalar na bicicleta, o usuário exerce forças, uma vez em cada pedal, alternadamente. Esta força faz com que a bicicleta gire sobre os mancais, e seja absorvida pela barra de torção. O centro de gravidade do conjunto bicicleta e praticante não é alterado, somente distribuído de forma alternada entre os mesmos, ou seja, ao pedalar sem estar sentado no banco, o usuário desloca o quadril para um lado enquanto os braços deslocam a bicicleta para o outro, compensando alternadamente a massa do atleta e da bicicleta, tendo conforto e sensação de liberdade de uma bicicleta convencional de rua em um ambiente interior.
REIVINDICAÇÃO

Claims (1)

1. BICICLETA ESTACIONÁRIA ROTULADA, que consiste em um suporte que compreende uma base dianteira (3), uma base traseira (4) e um tubo oco (2) que une as duas, sendo o tubo (2) perpendicular ao eixo da base dianteira (3) e traseira (4); uma barra de torção (8) localizada no interior do tubo (2), ligada numa primeira extremidade à base dianteira (3) e ligada a um miolo (6) dentro do tubo (2) numa segunda extremidade, sendo o miolo (6) ligado no interior do tubo (2) por intermédio de um pino elástico (7) que une o tubo (2) e o miolo (6); uma primeira bucha de mancai (9) de apoio que une o tubo à base dianteira (3), uma segunda bucha de mancai (9) de apoio que une o tubo à base traseira (4); pelo menos dois apoios (13) encaixados em cada uma das bases dianteira (3) e traseira (4) elevando a base dianteira (3) e a base traseira (4) do chão; dita bicicleta estacionária é montada apenas no tubo (2), compreendendo um assento; um conjunto de pedais abaixo do assento compreendendo dois pedais; uma roda, estando a roda em comunicação mecânica com o conjunto de pedais; e um guidão posicionado acima da roda caracterizado pela bicicleta estacionária ser rotativa em relação à base dianteira (3) e à base traseira (4) e limitada no seu ângulo de rotação apenas pela barra de torção (8).

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