BRPI0802482A2 - esteira ergomÉtrica semi-embutida - Google Patents

Abstract

Esteira ergométrica semi-embutida. Com a parte equivalente ao cofre do motor situada em um corredor de manutenção formado por uma parede (1) ou divisória da academia, sendo corrimões (4), painel (9), porta-objetos (11), ventiladores (42) fixados à parede (1) e os seus componentes mecânicos e elétricos (13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 34, 35, 36, 38, 39), sem carenagens ou com pequenas coberturas situados na estrutura da esteira, no compartimento do corredor, ficando centralizados nesse, sendo um lado da parede (1) voltada para o ambiente de usuários da academia e o outro lado da parede voltada para um corredor com acesso exclusivo de pessoas autorizadas à manutenção e regulagem dos maquinários das esteiras.

Description

"ESTEIRA ERGOMÉTRICA SEMI-EMBUTIDA".

Refere-se o presente relatório a uma esteira ergométricasemi-embutida e, mais especificamente, a uma construtividade proporcionada aesteira ergométrica que possibilita a sua disposição e uso associada a umaestrutura, de alvenaria ou não, que torna acessível ao usuário somente oscomponentes de controle e a esteira propriamente dita.

Como é de conhecimento dos técnicos e usuários de esteirasergométricas, de uma forma geral, em academias de ginástica, condomínios, clubes entre outros são utilizadas esteiras ergométricas as quais são dispostas lado a lado e paralelas entre si para otimização do espaço.

Essas esteiras ergométricas convencionais, que se destinama treinamento de caminhada ou corrida, são geralmente constituídas de umamesa, sobre a qual desliza uma correia larga, montada em dois rolos paralelos,que possuem seus mancais montados em uma estrutura rígida, sendo normalmente um dos rolos motriz, acionado por motor elétrico. Aos dois ladosdessa correia estão dispostos estribos, que são revestidos de material não deslizante, para que o usuário possa sair da correia em movimento e apoiar seuspés em segurança.

As esteiras ergométricas convencionais possuem colunas fixas à estrutura que sustentam, ao alcance das mãos do usuário, corrimõeslaterais para que o mesmo possa segurar-se e melhorar seu equilíbrio. Algumasesteiras apresentam nesses corrimões, botões para comando de inclinação daesteira, para simulação de rampa de subida, botões para comando de velocidadeda correia, e também contactos de sensores para monitoração de freqüência debatimentos cardíacos.

Nas esteiras convencionais, as colunas também sustentamum painel de comando e de monitoração da esteira, onde se pode variar avelocidade, a inclinação da esteira, através de teclas, as quais permitem aintrodução de dados para programação de exercícios. Ao mesmo tempo, atravésde indicadores luminosos ou de cristal líquido o usuário recebe informações develocidade, inclinação, freqüência de batimentos cardíacos, distância percorrida,calorias dispendidas, e inúmeras outras que o equipamento eletrônico podefornecer.

Grande parte das esteiras ergométricas mais sofisticadasapresenta hoje tela de vídeo sensível ao toque para comando, e podem, após aregulagem inicial, apresentar programas de televisão ou vídeos gravados.

Nas esteiras ergométricas, o sistema de inclinação, que faz com que a mesma eleve a parte dianteira para simulação de subida de rampa,tem pouco espaço no cofre dianteiro da estrutura, que abriga também o motorelétrico de acionamento do rolo condutor da correia, o inversor de freqüência oucontrolador para variação da rotação do motor, chave magnética, sensores,lubrificador, interface eletrônica e outros dispositivos. Nessas condições é muitodifícil montar um sistema ideal de elevação, optando-se por dispositivosimprovisados, que não possuem rigidez adequada, e cedem elasticamente acada passada do usuário, provocando movimentos do painel, ampliados peladistância que a altura das colunas impõe. As passadas de uma pessoa de pesocorporal de 70 kg, a 10 km/h, promovem impactos de cerca de 200 kgf à prancha da esteira e assim se percebe que é inevitável o balanço do painel. Outrossim, oapoio sobre o piso é feito através de coxins de borracha, o que também contribuipara o movimento do chassi, colunas e painel.

No que tange a estética, as esteiras convencionais têm o cofredo motor o mais reduzido possível em altura, e sua largura também não pode sermaior que a largura da estrutura. Essa limitação obriga ao uso de transmissõesde dimensões pequenas, sujeitas a maiores esforços e, portanto, maissuscetíveis a quebras ou desgastes prematuros. Para estabilizar o movimento dacorreia, sujeita a golpes consecutivos pelas passadas do usuário, seria desejávelque o momento de inércia do conjunto girante, especialmente do motor elétrico ede seu volante e polia fosse elevado, mas a altura do cofre do motor impede queo diâmetro seja o mais adequado e assim perde-se um pouco da precisão nomovimento linear da correia.

Ainda com referência a exigüidade do espaço disponível e aalta concentração de componentes no interior da estrutura da esteira, verifica-sea dificuldade no arrefecimento de motores (de movimento e de inclinação), deinversor eletrônico de tensão ou de controle eletrônico de velocidade, deinterface eletrônica para atender ao painel, pois as passagens de ar formamlabirintos e não há segurança quanto à ameaça à vida de componentes maisfrágeis se a temperatura ambiente se elevar.

Assim o arrefecimento do cofre do motor se faz por troca decalor com o ar do ambiente da academia, tendo afinal que ser removido pelosistema de ar condicionado.

Outro aspecto peculiar das esteiras ergométricas conhecidasrefere-se ao fato de que a correia desliza sobre a prancha com auxílio delubrificante, normalmente usando-se silicone ou cera diluído em solvente. A cadadeterminado tempo de uso, uma quantidade de lubrificante deve ser aplicada àface interna da correia para compensar a perda por evaporação: Essa reposiçãoé feita manualmente, por seringa, ou automaticamente por bomba de fluído,comandada por temporizador. Vapores do solvente e um pouco do lubrificantepassam da esteira para o ambiente. Embora sua toxidez seja mínima, oambiente recebe esses vapores e eles serão inalados pelos usuários daacademia.

Ainda deve ser salientado que o motor elétrico, transmissão,mancais, dessas esteiras ergométricas transmitem ao ambiente seus ruídoscaracterísticos, e é impossível construir uma esteira ergométrica perfeitamentesilenciosa.As esteiras convencionais são alimentadas por caboselétricos, normalmente conectados a tomadas no piso. Quando o painelapresenta imagens de televisão, é acrescido o cabo de antena, assim, tomadase cabos tem que ficar em lugares que dificultem trânsito de pessoas.

Para conserto de eventuais defeitos, ou para regulagem daesteira ergometrica, deve-se normalmente remover o painel, ou remover o cofredo motor, para se ter acesso a seus componentes. Assim, a assistência técnicasomente é possível removendo carenagens para acesso, nesse sentido, não háa possibilidade de realização de uma manutenção in loco, durante o expediente da academia ou clube.

Tendo em vista resolver todos os problemas expostosapresentados pelas esteiras ergométricas que compõem o estado da técnica,está sendo proposta com o presente pedido de patente uma nova solução quepretende também trazer uma nova proposta para academias, onde esteirasergométricas semi-embutidas, através desse novo conceito alteram radicalmenteo arranjo interno dos locais de realização coletiva de exercícios físicos.

Assim, é um dos objetivos da presente invenção, prover umaesteira ergometrica semi-embutida que não apresente limitação quanto aodimensionamento de espaço para a instalação de seu sistema de inclinação,bem como para abrigar também o motor elétrico de acionamento do rolocondutor da correia, o inversor de freqüência ou controlador para variação darotação do motor, chave magnética, sensores, lubrificador, interface eletrônica eoutros dispositivos.

Outro objetivo da presente invenção é prover uma esteira ergometrica semi-embutida que garanta a montagem de um sistema de elevaçãoadequado e com rigidez compatível ao esforço a ser aplicado na esteira,impossibilitando que a mesma ceda elasticamente a cada passada do usuário.

Outro objetivo da presente invenção é prover uma esteiraergométrica semi-embutida que permita o uso de transmissões de dimensõesadequadas sem que isso interfira no aspecto estético do equipamento.

Outro objetivo da presente invenção é prover uma esteiraergométrica semi-embutida que garanta um arrefecimento de motores (demovimento e de inclinação), de inversor eletrônico de tensão ou de controleeletrônico de velocidade, de interface eletrônica para atender ao painel suficientepara que não ocorra um superaquecimento dos componentes internos a esteira,impossibilitando assim a ameaça à vida de componentes mais frágeis se atemperatura ambiente se elevar.

Outro objetivo da presente invenção é prover uma esteiraergométrica semi-embutida que minimize a transmissão ao ambiente de seusruídos característicos.

Outro objetivo da presente invenção é prover uma esteiraergométrica semi-embutida que permita a manutenção de eventuais defeitos, ou para regulagem da esteira ergométrica, mesmo durante o expediente daacademia ou clube, sem que os usuários percebam.

Tendo em vista resolver todos os problemas expostosapresentados pelas esteiras ergométricas que compõem o estado da técnica,está sendo proposta com o presente pedido de patente uma nova solução quepretende também trazer uma nova proposta para as academias, onde as esteirasergométricas semi-embutidas, através desse novo conceito, alteramradicalmente o arranjo interno dos locais de realização coletiva de exercíciosfísicos.

Esses e outros objetivos e vantagens da presente invençãosão alcançados com uma esteira ergométrica semi-embutida do tipo constituídapor uma mesa, sobre a qual desliza uma correia larga, montada em dois rolosparalelos, que possuem seus mancais montados em uma estrutura rígida, sendonormalmente um dos rolos motriz, acionado por motor elétrico, que incorpora nosdois lados dessa correia estribos revestidos de material não deslizante; tendoainda ao alcance das mãos do usuário, corrimões laterais para segurar-se emelhorar seu equilíbrio, ditos corrimões com botões para comando de funções esensores para monitoração de freqüência de batimentos cardíacos, sendo previsto ainda um painel de comando e de monitoração da esteira, onde se podevariar a velocidade, a inclinação da esteira, através de teclas, as quais permitema introdução de dados para programação de exercícios e, ao mesmo tempo,recebe informações de velocidade, inclinação, freqüência de batimentoscardíacos, distância percorrida, calorias despendidas, e inúmeras outras que oequipamento eletrônico pode fornecer, sendo ainda previsto a provisão de telade vídeo sensível ao toque para comando, e podem, após a regulagem inicial,apresentar programas de televisão ou vídeos gravados. De acordo com apresente invenção é provida uma divisória de separação, da parte da esteiradestinada aos usuários, da outra parte da esteira, onde se encontram os mecanismos, a parte eletro-eletrôriica, os dispositivos de acionamento deinclinação, de lubrificação da correia, ventilação e todos os dispositivos deregulagem, sendo que dita divisória ou parede incorpora a projeção de corrimõesparalelos s substancialmente horizontais mantendo-se ao alcance das mãos dousuário para servirem de apoio e de acesso prioritário a botões de controle; sendo provido ainda entre os corrimões e acima destes, um painel de comando ede monitoração da esteira, provido de visor e teclas de comando e deprogramação; sendo que entre os corrimões ainda localiza-se uma barra decomando de emergência; sendo que abaixo desse comando de emergência éprevista uma gaveta corrediça ou basculante, embutida na parede constituindoum porta-objetos do usuário; sendo que lateralmente ao painel, a parede incluiaberturas de ventilação, direcionais; sendo que na parte de trás da parede oudivisória é definido um corredor somente acessível a funcionários que operam namanutenção e regulagens das esteiras que se encontram dessa forma montadasjunto a parede ou divisória; sendo que a parte da esteira oculta pela parededivisória apresenta, sem a preocupação com limitações dimensionais e comestética, uma estrutura mais longa, e mais larga, na qual estão expostos os seuscomponentes mecânicos e elétricos, sem carenagens, com pequenas coberturasapenas em partes que possam representar perigo às pessoas autorizadas afazer manutenção ou regulagem.

A seguir a presente invenção será descrita com referência aosdesenhos anexos, nos quais:

A figura 1 representa uma vista em perspectiva de uma parede de academia parcialmente ilustrada, na qual é montada a esteiraergométrica objeto da presente invenção;

A figura 2 representa uma vista em elevação lateral da esteiraergométrica, montada através de uma parede ou divisória de academia;

A figura 3 representa uma vista de planta da esteira ergométrica, montada em um trecho da parede ou divisória; e

A figura 4 representa uma vista em elevação lateral da esteiraergométrica, montada através de uma parede, com sua parte oculta ao ambienteda academia, montada em um espaço destinado a serviços.

De acordo com essas ilustrações, a esteira ergométrica semi-embutida, objeto da presente invenção, é do tipo constituída por uma mesa,sobre a qual desliza uma correia larga 2, montada em dois rolos paralelos 13 e17, que possuem seus mancais montados em uma estrutura rígida, sendonormalmente um dos rolos motriz 13, acionado por motor elétrico 19, queincorpora nos dois lados dessa correia 2, estribos revestidos de material nãodeslizante 3; tendo ainda ao alcance das mãos do usuário, corrimões laterais 4para segurar-se e melhorar seu equilíbrio, ditos corrimões 4 com botões paracomando 5, 6, 7, 8 de funções e sensores para monitoração de freqüência debatimentos cardíacos, sendo previsto ainda um painel 9 de comando e demonitoração da esteira, onde se pode variar a velocidade, a inclinação daesteira, através de teclas, as quais permitem a introdução de dados paraprogramação de exercícios e, ao mesmo tempo, recebe informações develocidade, inclinação, freqüência de batimentos cardíacos, distância percorrida, calorias despendidas, e inúmeras outras que o equipamento eletrônico podefornecer. Ainda é previsto a provisão de tela de vídeo 9 sensível ao toque paracomando, e podem, após a regulagem inicial, apresentar programas de televisãoou vídeos gravados.

De acordo com a presente invenção é provida uma parede oudivisória que separa ou isola a parte da esteira destinada aos usuários, da outraparte da esteira, onde se encontram os mecanismos, a parte eletro-eletrônica, osdispositivos de acionamento de inclinação, de lubrificação da correia, ventilaçãoe todos os dispositivos de regulagem.

De acordo com a figura 1 a parte da esteira ergométricaacessível ao público é constituída pela projeção, através da parede 1, da partehorizontal da esteira, que compreende a correia larga 2, onde o usuário caminha,com os dois estribos 3 laterais, fixos à estrutura da esteira, para apoio dos pésdo usuário quando deixa a correia 2 em movimento, para interromper o exercício.

Mais acima, na parede 1 e ao alcance das mãos do usuário, estão fixados dois corrimões 4, paralelos e quase horizontais, que servem de apoio e de acessoprioritário a botões 5, 6, 7 e 8 que controlam a velocidade da correia e ainclinação da mesma para simular rampa.

Na parede, entre os corrimões 4 e acima destes, situa-se opainel 9 de comando e de monitoração da esteira, o qual, neste caso pode ser plano, como um quadro na parede.

Esse painel 9 apresenta visor e teclas de comando e deprogramação. No caso de uso de tela sensível ao toque, não serão utilizadosbotões de comando, como apresentado na figura 1.Ainda entre os corrimões 4 pode ser prevista uma barra 10 decomando de emergência, com finalidade de parar a correia 2 em caso de malestar do usuário.

Abaixo desse comando de emergência disposto na barra 10 éarranjada uma gaveta 11 corrediça ou basculante, a qual é embutida na parede1, servindo de porta-objetos do usuário, que normalmente pode guardar otelefone, a garrafa de água e/ou os documentos. Lateralmente ao painel 9 aparede 1 inclui aberturas gradeadas 42 de ventilação, direcionais para atenderao usuário.

Como pode ser visto na figura 2, é apresentado o restante daesteira, mais especificamente, o que se tem atrás da parede ou divisória 1.Apesar das figuras ilustrarem uma única esteira montada através da parede 1,fica claro que em uma academia existe uma pluralidade de esteiras dispostasparalelas entre si e montadas em uma mesma parede ou divisória 1, de modo que na parte posterior à essa parede 1 é definido um corredor somente acessívela funcionários que operam na manutenção e regulagens das esteiras que seencontram montadas nessa parede 1 da academia.

Essa concepção construtiva e de montagem da esteiraapresenta características mais importantes que não se limitam a idéia de simplesmente cortar uma esteira com uma parede ou divisória. Na realidade,essa concepção construtiva possibilita que a parte oculta da esteira sejaconcebida, sem a preocupação com limitações dimensionais e com estética, demodo a apresentar uma estrutura 12 mais longa, e mais larga, na qual estãoexpostos os seus componentes mecânicos e elétricos, sem carenagens, compequenas coberturas apenas em partes que possam representar perigo àspessoas autorizadas a fazer manutenção ou regulagem.

Sem limitações de largura ou altura, o rolo 13 que aciona acorreia 2 está montado por rolamentos a um eixo 14 que em suas extremidadespossui blocos 15, os quais, por meio de parafusos 16, podem mover-se nadireção do esticamento da correia 2, vide figura 3. Além de esticar a lona, podemesses parafusos ajustar o paralelismo entre o rolo 13 e o rolo 17 situado na outraextremidade da esteira; sendo que o rolo 17 é livre e montado por rolamentos eeixo fixo à estrutura 12.

Com essa construção, o alinhamento e o esticamento dacorreia 2 são realizados pelo pessoal técnico, com total acessibilidade, fora doambiente de usuários da academia, podendo ser realizado enquanto um usuáriofaz seu exercício, sem que o mesmo perceba.

O rolo 13 é acionado através de uma polia 18, que, pelainexistência de limitações intrínsecas de esteiras, é de diâmetro grande epesada, para acúmulo de energia cinética e estabilização da velocidade dacorreia. Pelo fato do eixo 14 ser deslocável horizontalmente, o motor elétrico 19,que aciona a polia 18 através da correia 20, localiza-se acima dela, fixado a um prolongamento 21 vertical da estrutura 12. Nesse prolongamento 21 pode serfixado o inversor 22 ou controlador do motor elétrico 19, e a interface 23 querecebe e envia sinais ao painel 9 de instrumentos da esteira. Toda a estruturafica apoiada ao piso, onde pode ser fixada rigidamente, através de uma sapata24, onde articula-se o sistema robusto de inclinação da esteira, constituído porcremalheiras verticais 25 situadas na parte mais frontal da estrutura 12, e quepodem elevar ou abaixar a mesma, através de engrenagens 26 que seengrenam aos dentes das cremalheiras 25 e estão montadas no mesmo eixo 27horizontal, com mancais 28 fixados ou articulados em um suporte 29 da estrutura12, vide figuras 2 e 4.

O eixo 27 recebe movimento por um redutor de velocidade 30,a cujo eixo de entrada está acoplado um motor elétrico 31, que é acionadoatravés da interface 23 que recebe comandos do painel 9, vide figura 3.

Apesar de não ilustrado, deve ser entendido que outraspossibilidades de elevação e descida da estrutura pode previstas, por exemplo aque é realizada por meio de fusos verticais roscados, em lugar das cremalheiras,onde o suporte 29 da estrutura se apoia através de porcas especiais, sendoesses fusos acionados por motor elétrico com redutor de velocidades,transmitindo simultaneamente giro a esses fusos por meio de corrente de rolosou correia sincronizada.

Na área destinada aos usuários a estrutura é apoiada ao pisopor meio de pés 32. Próximo ao rolo 17 a cobertura inferior da estruturaapresenta uma janela 33 gradeada, por onde pode penetrar o ar ambiente daacademia, o qual, é aspirado, no compartimento atrás da parede 1, através deum tubo 34 flexível, por um aspirador elétrico 35 que dirige o ar para um duto 36,que percorre o corredor atendendo a todas as outras esteiras e fazendo aexaustão para fora do prédio. Nesta condição, todos os vapores de solventes edemais odores de componentes são removidos e não contaminam o ambiente daacademia.

Para que a esteira, ao se elevar ou abaixar não crie frestas naparede por onde possa passar ar para o corredor exclusivo de manutenção,adaptam-se cortinas sanfonadas 37 acima e abaixo da passagem da esteira pelaparede. Em lugar dessas cortinas 37 podem ser adotados painéis deslizantes.

Na parede 1, vista na figura 1 pelo lado do usuário, acima doscorrimões 4 estão montadas grades aletadas direcionais 42 que funcionam comoventiladores para conforto do usuário. Atrás da parede, dutos de ar 38,conectados às grades 42, ligam-se a um duto 39 que se estende ao longo docorredor, vide figuras 2 e 4, atendendo a todas as esteiras, e com ventilador próprio de maior porte, o qual aspira o ar do ambiente da academia ou desistema de climatização próprio se a academia optar por um diferencial detemperatura ou umidificação adicional.

O sistema de lubrificação automático das correias das esteiraspode ser centralizado, no corredor de manutenção, com reservatório único 40(ver figura 3) acoplado a uma moto-bomba 41, cuja tubulação de recalqueestende-se ao longo do corredor, atendendo cada esteira, onde a dosagem seráfeita por eletroválvulas temporizadas individuais.

Os mecanismos que ficam no corredor de manutenção, porserem expostos, podem adotar os dispositivos mais elementares que preservama vida de componentes mecânicos, como graxeiras nos mancais, articulações,engrenagens, fusos roscados.

Os equipamentos eletrônicos, sem restrições de tamanho e disposição, podem ser arrefecidos com a máxima eficiência, com ventiladoresmaiores e fluxos de ar descomplicados, e podem ficar dispostos em lugares demáxima acessibilidade para o pessoal de manutenção. Os cabos de interligaçãoelétrica podem ser muito simplificados, pela não necessidade do uso de chicotescomplicados, que teriam que percorrer a esteira por passagens onde se misturam a componentes mecânicos em movimento.

Não havendo mais limitação de estética para a parte dianteirada esteira, porque ela está oculta do usuário, a distância entre a parede 1 e orolo 13 é ampliada, gerando espaço para se colocar condutores elétricosespeciais para dissipar eletricidade estática, acima e abaixo da superfície dacorreia.

Na área destinada ao público usuário, a ausência de parteselétricas e mecânicas em movimento torna a esteira ergométrica absolutamentesegura, cumprindo todas as normas internacionais de segurança. Pelo fato denão haver limitação de espaço para a parte mecânica, esta pode obedecer aos mais rigorosos critérios de resistência, da mesma forma cumprindo as exigênciasde robustez exigidas pelas mesmas normas internacionais.

Apesar de não ilustrado, no caso de a esteira usar suspensãopneumática, um compressor de ar com reservatório pode localizar-se no corredorde manutenção, com tubulação de ar comprimido que atende a todas as esteirasda academia, cada uma delas tendo apenas as eletroválvulas e sensores depressão para controle individual.

A presente invenção visa alterar o conceito tradicional deacademia que apresenta máquinas individuais completas, independentes doprédio, para um novo conceito que ao usuário é apenas apresentada a parte útila seu exercício, mantendo os equipamentos elétricos, mecânicos, pneumáticos ehidráulicos em outro recinto, acessível apenas a pessoal de manutenção eregulagens, com a maior parte de equipamentos auxiliares coletivos, sempreocupação de robustez e forma, obedecendo aos melhores critérios deconstrução mecânica e elétrica, isolando ruídos e odores do recinto deexercícios.

Claims (9)

1. "ESTEIRA ERGOMÉTRICA SEMI-EMBUTIDA", do tipoconstituída por uma mesa, sobre a qual desliza uma correia larga, montada emdois rolos paralelos, que possuem seus mancais montados em uma estruturarígida, sendo normalmente um dos rolos motriz, acionado por motor elétrico, queincorpora nos dois lados dessa correia estribos revestidos de material nãodeslizante; tendo ainda ao alcance das mãos do usuário, corrimões laterais combotões para comando de funções e sensores para monitoração de freqüência debatimentos cardíacos, sendo previsto ainda um painel de comando e de monitoração da esteira, uma tela de vídeo sensível ao toque para comando,entre outros, caracterizado pelo fato de ser provida uma divisória de separação(1) disposta entre a parte da esteira destinada aos usuários e a parte da esteira,onde se encontram os mecanismos, a parte eletro-eletrônica, os dispositivos deacionamento de inclinação, de lubrificação da correia, ventilação e todos os dispositivos de regulagem; sendo que dita divisória ou parede (1) incorpora aprojeção de corrimões (4) paralelos s substancialmente horizontais mantendo-seao alcance das mãos do usuário para servirem de apoio e de acesso prioritário abotões de controle (5, 6, 7, 8); sendo provido ainda entre os corrimões (4) eacima destes, um painel (9) de comando e de monitoração da esteira, provido de visor e teclas de comando e de programação; sendo que entre os corrimões (4)ainda localiza-se uma barra de comando de emergência (10); sendo que abaixodesse comando de emergência (10) é prevista uma gaveta corrediça oubasculante (11), embutida na parede (1) constituindo um porta-objetos dousuário; sendo que lateralmente ao painel (9), a parede (1) inclui aberturas deventilação (42) direcionais; sendo que na parte de trás da parede ou divisória (1)é definido um corredor somente acessível a funcionários que operam namanutenção e regulagens das esteiras (2) que se encontram dessa formamontadas junto a parede ou divisória (1); sendo que a parte da esteira ocultapela parede divisória (1) apresenta, sem a preocupação com limitaçõesdimensionais e com estética, uma estrutura mais longa (12), e mais larga, naqual estão expostos os seus componentes mecânicos e elétricos (13, 14, 15, 16,-17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 34, 35, 36, 38, 39), sem carenagens ou com pequenas coberturas.

2. "ESTEIRA ERGOMÉTRICA SEMI-EMBUTIDA", de acordocom a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de na parte frontal da estrutura(12) da esteira ser montado o rolo (13) que movimenta a correia (2), com suapolia (18), correia de transmissão (20), motor elétrico (19) disposto acima do rolo(13), blocos (15) de regulagem de posição do eixo (14) desse rolo, deslizantessobre a estrutura e tracionados por parafusos (16) para esticamento ealinhamento da correia (2).

3. "ESTEIRA ERGOMÉTRICA SEMI-EMBUTIDA", de acordocom a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de na extremidade da estrutura (12) ser montado dispositivos que a elevam ou abaixam para simulaçãode rampa na esteira, ditos dispositivos constituídos por cremalheiras (25)verticais engrenadas em engrenagens (26) com eixo comum (27), montados pormancais fixos (28) a suporte (29) da estrutura (12) e acionado por motor elétrico(31), com redutor de velocidades (30).

4. "ESTEIRA ERGOMÉTRICA SEMI-EMBUTIDA", de acordocom a reivindicação 1 ou 2 ou 3, caracterizado pelo fato do corredor demanutenção prover unidades coletivas de ar limpo através de duto (39) de araspirado através da estrutura da esteira que tem grade de aspiração (33)próxima ao rolo (17) traseiro, prover ainda instalação e fonte de eletricidade em baixa tensão e instalação de ar comprimido com compressor e reservatório;prover um reservatório central (40) de fluído lubrificante com bomba hidráulica(41), sendo que a estrutura (12) da esteira é alargada no corredor e recebeequipamentos eletrônicos situados em partes mais elevadas da estrutura (12) ena face interna da parede (1).

5. "ESTEIRA ERGOMÉTRICA SEMI-EMBUTIDA", de acordocom a reivindicação 2, caracterizado pelo fato do rolo (13) ser acionado atravésda polia (18), que, pela inexistência de limitações intrínsecas de esteiras, é dediâmetro grande e pesada, para acúmulo de energia cinética e estabilização davelocidade da correia; sendo que o motor elétrico (19), que aciona a polia (18)através da correia (20), localiza-se acima dela, fixado a um prolongamento (21)vertical da estrutura (12).

6. "ESTEIRA ERGOMÉTRICA SEMI-EMBUTIDA", de acordo com a reivindicação 1 ou 2 ou 3 ou 4 ou 5, caracterizado pelo fato doprolongamento (21) fixar o inversor (22) ou controlador do motor elétrico (19), e ainterface (23) que recebe e envia sinais ao painel (9) de instrumentos da esteira.

7. "ESTEIRA ERGOMÉTRICA SEMI-EMBUTIDA", de acordocom a reivindicação 1 ou 2 ou 3, caracterizado pelo fato do eixo (27) recebermovimento por um redutor de velocidade (30), a cujo eixo de entrada estáacoplado um motor elétrico (31), que é acionado através da interface (23) querecebe comandos do painel (9).

8. "ESTEIRA ERGOMÉTRICA SEMI-EMBUTIDA", de acordocom a reivindicação 1 ou 2 ou 3 ou 4 ou 5 ou 6 ou 7, caracterizado pelo fato daestrutura apresentar uma janela (33) gradeada, por onde pode penetrar o arambiente da academia, o qual, é aspirado, no compartimento atrás da parede(1), através de um tubo (34) flexível, por um aspirador elétrico (35) que dirige o arpara um duto (36), que percorre o corredor atendendo a todas as outras esteirase fazendo a exaustão para fora do prédio.

9.- "ESTEIRA ERGOMÉTRICA SEMI-EMBUTIDA", de acordocom a reivindicação 1 ou 2 ou 3 ou 4 ou 5 ou 6 ou 7 ou 8, caracterizado pelo fatode ser adaptado à parede (1) correspondentes cortinas sanfonadas (37) acima eabaixo da passagem da esteira pela parede (1).