BRPI0721438B1

BRPI0721438B1 - elemento absorvente para produtos de higiene sanitária, com bolsos expansíveis contendo material superabsorvente e processo de fabricação

Info

Publication number: BRPI0721438B1
Application number: BRPI0721438A
Authority: BR
Inventors: Carlo Bianco; Angelis Tonino De; Domenico Polidori
Original assignee: Fameccanica Data Spa
Priority date: 2007-03-26
Filing date: 2007-12-03
Publication date: 2018-11-06
Also published as: WO2008117109A1; EP1974705A1; JP5200309B2; DK1974705T3; US20100100065A1; JP2010522595A; CN101641067A; PL1974705T3; EP1974705B1; US8633347B2; BRPI0721438A2; CN101641067B; ES2455500T3

Description

(54) Título: ELEMENTO ABSORVENTE PARA PRODUTOS DE HIGIENE SANITÁRIA, COM BOLSOS EXPANSÍVEIS CONTENDO MATERIAL SUPERABSORVENTE E PROCESSO DE FABRICAÇÃO (73) Titular: FAMECCANICA.DATA S.P.A, Sociedade Italiana. Endereço: Via Aterno, 136, Sambuceto Di San Giovanni, Teatino (Chieti) 1-66020, ITÁLIA(IT) (72) Inventor: BIANCO, CARLO; POLIDORI, DOMENICO; DE ANGELIS, TONINO.

Prazo de Validade: 10 (dez) anos contados a partir de 06/11/2018, observadas as condições legais

Expedida em: 06/11/2018

Assinado digitalmente por:

Liane Elizabeth Caldeira Lage

Diretora de Patentes, Programas de Computador e Topografias de Circuitos Integrados

1/20 “ELEMENTO ABSORVENTE PARA PRODUTOS DE HIGIENE SANITÁRIA, COM BOLSOS EXPANSÍVEIS CONTENDO MATERIAL SUPERABSORVENTE E PROCESSO DE FABRICAÇÃO” [001] CAMPO DA INVENÇÃO [002] A invenção se refere a artigos absorventes de higiene sanitária e diz respeito especificamente a um elemento absorvente para um artigo deste tipo. [003] DESCRIÇÃO DA ARTE RELACIONADA [004] O termo “artigos absorventes de higiene sanitária” indica de modo geral artigos tais como, por exemplo, fraldas para bebês e crianças pequenas, fraldas para incontinência, absorventes femininos, absorventes internos e similares, projetados para absorver líquidos corporais, sendo alocados preferencialmente na região perineal do usuário.

[005] Conforme ilustrado esquematicamente na Figura 1 do conjunto de desenhos em anexo, estes artigos geralmente possuem uma estrutura estratificada compreendendo uma camada externa B impermeável a líquidos (comumente referida como “camada do lado inferior”), uma camada interna T permeável a líquidos (comumente referida como “camada do lado superior”), projetada para ser colocada em contato com a pele, e um suplemento central ou núcleo absorvente C, que tem a função de capturar e armazenar líquidos corporais. Particularmente, na representação da Figura 1 é reconhecível a configuração típica de ampulheta de um artigo de higiene sanitária absorvente que pode ser usado como uma calça, precisamente tal como uma fralda ou absorvente sanitário, providos de etiquetas E para fechamento sobre a cintura. [006] Como é bem conhecido por técnicos no assunto, no decorrer dos anos, partindo-se desta estrutura básica, combinações e variantes praticamente infinitas têm sido desenvolvidas. Estas combinações e variantes não são, no entanto, de importância específica para o assunto tratado aqui, que é essencialmente o núcleo absorvente C.

[007] Nas primeiras fraldas produzidas industrialmente que apareceram no mercado no final dos anos 1950, o núcleo absorvente C era feito basicamente

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2/20 da chamada celulose tipo fluff com diferentes formas e pesos específicos (peso por unidade de superfície). Subsequentemente, desenvolveu-se a tendência da adição à celulose tipo fluff de materiais granulares superabsorventes com alta capacidade de reter líquidos.

[008] Ditos materiais superabsorventes são conhecidos por diferentes termos, tais como, por exemplo, PSA (Polímero Super Absorvente) ou MGA (Material de Gel Absorvente). Na maioria dos casos, estes são materiais de gel hídrico capazes de absorver e capturar o líquido de maneira praticamente estável.

[009] A título de referência, um grama de celulose tipo fluff é capaz de absorver 8-10 g de uma solução 0,9% salina, mas retém apenas uma fração extremamente modesta dela, tipicamente 2-3 g.

[010] De modo contrário, um grama de material superabsorvente é capaz de absorver aproximadamente 50 g de solução salina e de reter aproximadamente 30 g dela após centrifugação (de acordo com o método EDANA 441.1-99) ou então aproximadamente 22 g sob uma carga de 0,7 psi (de acordo com o método EDANA 442.1-99).

[011] Em vista destas características, a ideia de criar um núcleo absorvente para artigos sanitários, constituído principalmente, senão exclusivamente, de material superabsorvente, certamente parece atrativa.

[012] Neste contexto, deve, no entanto, ser notado que o material tipo fluff tem ambas as funções de adquirir e transportar o líquido dentro do núcleo absorvente. O material superabsorvente tem ao invés disso, mais do que qualquer outra coisa, a função de reter o líquido. Por este motivo, materiais superabsorventes foram inicialmente utilizados em baixas concentrações (70% de material tipo fluff, 30% de material superabsorvente). Foi de fato descoberto que concentrações maiores do que 40% podem conduzir ao fenômeno referido como “bloqueio de gel”: ao se incharem, os grânulos do material superabsorvente criam uma barreira para os líquidos, reduzindo a capacidade de aquisição adicional de líquidos, até que dita capacidade seja praticamente

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3/20 esgotada.

[013] Este inconveniente pode ser superado pelo menos em parte pelo uso de materiais superabsorventes de um tipo permeável, disponível apenas recentemente no mercado. Alternativamente, é possível intervir na distribuição espacial de material tipo fluff/superabsorvente, ou então adicionar aos materiais do núcleo características de aquisição e distribuição de líquidos. Estas soluções permitem o uso de concentrações de materiais superabsorventes de até aproximadamente 60% em peso com relação ao núcleo como um todo.

[014] Diversos documentos de patentes ilustram a possibilidade de se criar um núcleo absorvente sem material tipo fluff do tipo tradicional (usualmente celulose) pela substituição das fibras de celulose por materiais diferentes (por exemplo, acetato de celulose). Exemplos de documentos deste tipo são os documentos US2003/0208174A, US6,068,620B e US6,832,905B. Existem também documentos de patentes que ensinam como obter núcleos absorventes constituídos de modo praticamente exclusivo através de material superabsorvente e estratos de materiais de diversas naturezas. Neste contexto, documentos podem ser considerados, tais como US4,578,078, US4,600,458, US4,658,914, US4,681,577, US4,685,914, US5,643,238, US5,938,650 ou W02005/004939A.

[015] Embora apresentem características de vantagem aplicativa, as soluções descritas nos ditos documentos anteriores não podem ser consideradas totalmente satisfatórias.

[016] Na realidade, para alcançar uma performance totalmente satisfatória, um núcleo absorvente com uma base de material superabsorvente deveria corresponder ao modelo ideal representado na Figura 2 do conjunto de figuras em anexo: o qual consiste em uma rede regular de grânulos 10 de material superabsorvente separados por “meios” X que devem ser capazes de:

[017] - reter os grânulos 10 na posição a eles designada dentro da rede, impedindo qualquer deslocamento indesejável dos grânulos quando o artigo é manipulado ou vestido;

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4/20 [018] - adquirir o líquido corporal e transferi-lo completamente aos grânulos

10, permitindo que os próprios grânulos 10 absorvam o líquido e sofram inchamento;

[019] - não oferecer resistência ao inchamento dos grânulos 10: em vez disso, os “meios” X devem na realidade desaparecer na medida em que os grânulos 10 incharem, de tal modo a fazer com que, uma vez que a absorção do líquido for concluída, o núcleo absorvente seja constituído exclusivamente pelos grânulos inchados 10; e [020] - continuar a adquirir líquido durante o processo de inchamento dos grânulos 10, transferindo-o para toda a massa de material absorvente, evitando que parte dessa massa não consiga absorver líquido e, consequentemente, permaneça inutilizada.

[021] Mais especificamente, a invenção está relacionada a um elemento absorvente em acordo com o preâmbulo da Reivindicação 01, que é conhecido, por exemplo, pelo US5788684A. Também são de interesse para a invenção

US6129717A, US4381789A e EP 0 875 224 A.

[022] OBJETIVO E SUMÁRIO DA INVENÇÃO [023] O objetivo da invenção é fornecer um elemento absorvente que se aproxime muito mais do modelo ideal referido anteriormente do que ocorre com as soluções de acordo com o estado da técnica, o qual foi referenciado anteriormente.

[024] De acordo com a presente invenção, dito objetivo é alcançado graças a um elemento absorvente para artigos sanitários possuindo as características revocadas especificamente nas reivindicações subsequentes. A invenção se refere também a um artigo de higiene sanitária correspondente e a um método de produção do elemento absorvente.

[025] As reivindicações formam uma parte integrante da divulgação da invenção aqui fornecida.

[026] BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS EM ANEXO [027] A invenção será descrita, de modo puramente exemplificativo e nãoPetição 870180031185, de 18/04/2018, pág. 14/70

5/20 limitante, com referência às figuras de desenhos em anexo, em que:

[028] - As Figuras 1 e 2 já foram descritas anteriormente;

[029] - A Figura 3 é uma vista em perspectiva, parcialmente cortada, de um elemento absorvente do tipo descrito aqui;

[030] - A Figura 4 é uma seção transversal de acordo com a linha IV-IV da

Figura 3;

[031] - A Figura 5 é uma vista ampliada da parte da Figura 04 indicada pela seta V;

[032] - A Figura 6 é uma seção transversal de acordo com a linha VI-VI da

Figura 3;

[033] - As Figuras 7 e 8 são duas vistas substancialmente homólogas àquela da Figura 06, que representam o funcionamento do elemento absorvente descrito aqui;

[034] - A Figura 9 é uma ilustração esquemática de possíveis etapas sucessivas de um método para a produção do elemento absorvente descrito aqui; e [035] - A Figura 10 é uma ilustração esquemática da estrutura de um dispositivo para produzir o elemento absorvente descrito aqui.

[036] DESCRIÇÃO DETALHADA DOS MODOS DE EXECUÇÃO EXEMPLIFICATIVOS DA INVENÇÃO [037] Como na Figura 1 precedente, na Figura 3 a referência C designa como um todo um elemento absorvente que pode ser usado em um artigo de higiene sanitária como aqueles referidos na parte introdutória da presente descrição. [038] Nos modos de execução exemplificativos representados aqui, o elemento C basicamente assume a forma de um corpo achatado possuindo um formato de modo geral retangular. Esta conformação é utilizável, por exemplo, no caso em que o elemento C é designado para ser inserido em uma fralda infantil ou então em uma fralda para incontinência. O formato retangular não é, no entanto, de modo algum imperativo, particularmente para aplicação em produtos diferentes, tais como, por exemplo, absorventes higiênicos femininos,

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6/20 artigos nos quais para o núcleo absorvente é preferido geralmente um formato de osso ou de ampulheta, que melhor se conforma à anatomia da pessoa que utiliza o artigo. A descrição subsequente irá por outro lado permitir uma melhor compreensão de como a solução descrita aqui é adequada para ser utilizada de acordo com uma ampla variedade de geometrias.

[039] Conforme pode ser mais bem observado a partir da vista da seção transversal da Figura 4, o elemento absorvente C possui uma estrutura estratificada compreendendo dois elementos laminares ou camadas de material laminar 10 e 12 conectadas uma à outra (de acordo com modalidades mais bem descritas a seguir) por uma camada de adesivo 14, constituída, por exemplo, por uma cola termofundível, que é amplamente utilizada na produção de artigos de higiene sanitária.

[040] Ao menos uma, e preferencialmente ambas as camadas 10 e 12 são permeáveis aos fluidos corporais que o elemento C está designado a absorver. Em um modo de execução preferido no momento, as camadas de material laminar 10 e 12 são constituídas por nãotecido (non-woven fabric) consistindo de polipropileno e uma mistura de fibras com um peso específico (peso por unidade de área) na faixa de 10 g/m² a 30 g/m².

[041] Materiais deste tipo são amplamente utilizados na produção de artigos de higiene sanitária. Por razões de simplificação da descrição, a seguir se fará referência à camada 10 e à camada 12 como camada “inferior” e camada “superior”, respectivamente. Estes termos são utilizados puramente por razões de referência e não devem ser interpretados de forma alguma como limitantes ao escopo da invenção: o elemento absorvente C é apropriado, de fato, para ser utilizado de acordo com uma orientação praticamente indiferente.

[042] A intenção em dizer que - ao menos uma - das camadas 10 e 12 é permeável aos fluidos corporais que devem ser absorvidos pelo elemento absorvente é ressaltar a possibilidade de a outra das ditas camadas (por exemplo, a camada “inferior” 10) também ser impermeável a fluidos corporais.

Desta maneira, a camada impermeável é apropriada para estar voltada para o

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7/20 lado externo do artigo absorvente e para cooperar com a camada do lado inferior na função de retenção dos fluidos corporais, ou então para constituir ela mesma a camada do lado inferior.

[043] A camada inferior de material laminar 10 se apresenta basicamente como uma camada alveolada, no sentido de que, com a possível exceção de duas bandas laterais 10a e duas bandas de topo 10b (mantidas preferencialmente lisas para garantir uma conexão firme com bandas homólogas 12a e 12b da camada superior 12 a fim de criar uma união lateral estável do elemento C), na camada 10 estão presentes formações de cavidades ou alvéolos 16, obtidas de acordo com critérios descritos mais especificamente no que segue.

[044] Em um modo preferido, e conforme pode ser mais bem observado a partir da vista em perspectiva da Figura 3, as supramencionadas formações de cavidades ou alvéolos 16 assumem preferencialmente a forma de uma matriz contínua de células hexagonais tendo (esses dados naturalmente possuem valor puramente de orientação) uma profundidade de aproximadamente 1-10 mm e dimensões diametrais na faixa de 5-30 mm.

[045] Essa conformação alveolada constitui uma solução preferida, que otimiza a razão entre a parte da área da camada 10 ocupada pelas células 16 e a área total da camada 10.

[046] Essa conformação, e particularmente o fato de que essas formações de cavidades (resumidamente, cavidades) 16 são de forma hexagonal (posicionadas de acordo com uma matriz de células penetrando rigorosamente umas nas outras de acordo com um arranjo alveolar) não é, no entanto, imperativa. As cavidades ou alvéolos 16 poderíam de fato possuir qualquer formato (por exemplo, com um perfil de abertura circular) e/ou serem posicionadas a certa distância umas das outras e/ou formar uma matriz que, ao contrário da matriz contínua ilustrada no conjunto de desenhos em anexo, possua descontinuidades, isto é, áreas da camada 10 onde as cavidades ou alvéolos 16 não estejam presentes, possivelmente com as cavidades ou

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8/20 alvéolos 16 localizados apenas em uma área correspondente à parte central do elemento C.

[047] Novamente, enquanto no exemplo ilustrado aqui a distribuição das cavidades ou alvéolos 16 é uniforme, ambos com relação às dimensões e com relação à distribuição das cavidades ou alvéolos 16, distribuições nãouniformes estão certamente incluídas no escopo da invenção, a saber, por exemplo, distribuições em que:

[048] - as cavidades ou alvéolos 16 possuem dimensões maiores no centro do elemento C e dimensões menores nas margens do elemento C; e/ou [049] - a densidade (isto é, o número por unidade de superfície) das cavidades ou alvéolos 16 no centro do elemento C é diferente da densidade nas margens do elemento C; por exemplo, com um maior número no centro do que nas margens.

[050] Aqueles com conhecimentos no assunto irão observar que distribuições não-uniformes deste tipo são projetadas para levar em conta o fato de que a liberação de fluidos corporais é usualmente localizada em uma área correspondente a uma “área de depósito” localizada na proximidade do centro do elemento C, possivelmente com morfologias que são diferentes de acordo com o sexo do usuário.

[051] Dentro das cavidades ou alvéolos 16 (usualmente dentro de todas as cavidades ou alvéolos 16 feitos na camada 10), estão presentes respectivas quantidades 18 de material com capacidade de absorver fluidos corporais: estes são precisamente materiais conhecidos como PSA (Polímeros Super Absorventes) ou AGM (Material de Gel Absorvente) que podem reter, pelo inchamento, grandes quantidades de água e consequentemente de líquidos corporais.

[052] Como orientação (com referência às dimensões da célula indicada anteriormente a título de exemplo), cada quantidade 18 pode ser constituída, por exemplo, por 0,05 - 0,40 g de material superabsorvente. Cada uma das quantidades ou massas 18 de material superabsorvente é usualmente

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9/20 constituída por certas quantidades de grânulos deste material. É geralmente preferível que os grânulos de material superabsorvente não sejam depositados livremente dentro da cavidade ou alvéolo 16 correspondente, mas devem ser lá retidos por certa quantidade de cola 20 designada para conferir certa coerência à quantidade de material superabsorvente. Essa é geralmente uma cola hidrossolúvel, por exemplo, a cola disponível sob o nome comercial Cycloflex, produzida pela companhia National Starch (EUA). Em contato com líquidos corporais, dita cola hidrossolúvel perde, pelo menos em parte, suas características adesivas, de modo que quando o elemento C começa a absorver líquido, a massa de material superabsorvente 18 desprende da parede da cavidade ou alvéolo 16 na qual está localizada e pode então estar mais livre para se expandir como um resultado da absorção de líquido, cooperando com as massas homólogas 18, que estão nas outras cavidades ou alvéolos 16, na criação de uma rede com função anticolapso.

[053] Conforme será mais bem descrito no que se segue, a cola hidrossolúvel pode também exercer a função de manter as cavidades ou alvéolos 16 fechadas enquanto o elemento C permanecer seco.

[054] Na descrição precedente estipulou-se ao menos implicitamente que as massas 18 de material superabsorvente têm as mesmas características de absorção e são dosadas de uma forma uniforme nas diversas cavidades ou alvéolos 16. No entanto, a invenção também engloba o uso de massas 18 com características diferenciadas de absorção (por exemplo, absorção que é mais rápida ou mais diferida no tempo) e/ou o recurso de dosagens não uniformes nas diversas cavidades ou alvéolos 16 (isto é, causando a distribuição das massas 18 de material superabsorvente em diferentes áreas do elemento), tudo isso tendo o propósito de modular no tempo e/ou no espaço as qualidades de absorção das diversas áreas do elemento C.

[055] A observação conjunta das Figuras 3 e 4 irão evidenciar a morfologia da camada de cola 14 que conecta as camadas 10 e 12. Essa camada compreende:

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10/20 [056] - duas tiras laterais 14a que conectam as camadas 10 e 12 uma à outra nas áreas correspondentes às bandas laterais 10a e 12a; e [057] - duas tiras de topo 14b que conectam as camadas 10 e 12 uma à outra em áreas correspondentes às bandas de topo 10b e 12b.

[058] Em adição às supramencionadas tiras laterais e tiras de topo, projetadas para criar uma linha externa de selagem entre as duas camadas de lâminas 10 e 12 se estendendo ao longo da margem do elemento C, a camada de cola 14 também compreende uma pluralidade de tiras 14c, que se estendem, distanciadas umas das outras (por exemplo, por uma distância compreendida entre um mínimo de 1 mm e um máximo de 30 mm) para conexão das camadas 10 e 12 na área onde as cavidades ou alvéolos 16 estão localizados.

[059] A cola da camada 14 é uma cola estável, não-hidrossolúvel, tipicamente tal como uma cola do tipo termofundível. O fato de as tiras 14c (ilustradas aqui como contínuas, mas que podem consistir também de trechos discretos) serem dispostas separadamente umas das outras, tem o objetivo de prevenir que as aberturas das cavidades ou alvéolos 16 - nas quais a camada 12 se estende para promover uma cobertura - sejam indesejavelmente fechadas pela cola. Por exemplo, com os valores de distância entre as tiras 14c indicados acima, é possível proceder de tal forma que, de acordo com a forma e as dimensões da abertura das cavidades ou alvéolos 16, a superfície da abertura das ditas cavidades ou alvéolos 16 é mantida livre da cola 14c em uma fração que varia de um terço da superfície à superfície inteira (isto é, de 33% a 100%) da dita superfície.

[060] A configuração ilustrada aqui, com a presença de tiras de cola 14c orientadas na direção da extensão principal do elemento C, constitui apenas uma entre as várias soluções possíveis que permitem que o efeito desejado seja alcançado (conexão distribuída das camadas 10 e 12, sem produzir a oclusão completa das aberturas das cavidades ou alvéolos 16).

[061] O mesmo resultado poderia ser obtido, por exemplo, utilizando-se tiras de cola que não se estendem “longitudinalmente”, como no caso das tiras 14c

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11/20 que podem ser vistas na Figura 3, mas em uma direção exatamente ortogonal (portanto “transversalmente”) em relação ao elemento C.

[062] Outras soluções alternativas podem prever tiras de cola se estendendo em uma direção inclinada em relação ao elemento C ou então de acordo com uma trajetória em ziguezague, ou ainda formações contínuas ou descontínuas de cola aplicadas de acordo com configurações geométricas diferentes, tais como, por exemplo, formas de losango ou trajetórias que reproduzem pelo menos localmente as trajetória da abertura das cavidades ou alvéolos 16.

[063] Novamente, a superfície de distribuição da cola da camada 14 (seja qual for o formato) pode não ser uniforme na superfície de desenvolvimento do elemento C de modo a conceder ao elemento C características de flexibilidade e/ou de deformação diferentes de área para área a fim de aprimorar as qualidades de aderência anatômica ao corpo do usuário.

[064] A configuração ilustrada aqui a título de exemplo (tiras de cola 14c orientadas na direção da extensão principal do elemento C) é atualmente preferida por ao menos duas razões:

[065] - permite (ou, ao menos, não impede substancialmente) a possibilidade do elemento C dobrar em uma direção transversal de acordo com uma configuração geral em forma de canal: essa configuração facilita a coleta e contenção dos fluidos, provando-se ao menos tempo mais efetivo do ponto de vista da conformação anatômica do elemento C e do artigo que o contém;

[066] - induz a criação, na área de transição ou interface entre as camadas e 12, de canais de difusão do líquido a partir do centro (área de depósito) em direção às extremidades do elemento C.

[067] Em adição a apresentar as bandas laterais 12a e bandas de topo 12b mantidas preferencialmente lisas (para facilitar a conexão adesiva com as bandas laterais 10a e bandas de topo 10b da camada 10), a camada 12 é uma camada com características de maleabilidade.

[068] Essas características podem ser intrínsecas ao material laminar constituindo a camada 12.

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12/20 [069] Usualmente, essas características são, no entanto, obtidas submetendo dito material a um processo que confere a ele, ou então realça, ditas características.

[070] Em um possível modo de execução, este resultado é obtido ao submeter a porção central da camada superior 12 - consequentemente com a exclusão das bandas 12a e 12b - a uma operação de “ativação” - isto é, de enfraquecimento de modo a enfraquecer/quebrar as conexões entre as fibras de nãotecido da camada 12 em uma direção transversal em relação ao elemento C (isto é, em uma direção transversal em relação às linhas de cola 14c).

[071] O termo “ativação” evoca o fato de que tal tratamento é comumente efetuado em materiais elásticos nãotecidos para torná-los “ativos”, isto é, mais facilmente extensíveis elasticamente.

[072] Modalidades adicionais de tratamento, de modo a permitir, em uma área correspondente à supramencionada área central, que a camada 12 apresente características de maleabilidade, estão substancialmente ao alcance do técnico no assunto: por exemplo, o material da camada 12 poderia ser submetido a um tratamento de fazer (micro) pregas em uma direção transversal e/ou longitudinal em relação ao elemento C.

[073] A conformação em geral pregueada das porções 12c que podem ser vistas nas Figuras 4 a 8 do conjunto de desenhos em anexo devem então ser interpretados como uma representação figurativa da característica de maleabilidade, sem referência específica às modalidades com as quais estas características são obtidas.

[074] Seja qual for a solução específica adotada, em uma área correspondente às porções 12c, onde a camada 12 não está adesivamente conectada à camada inferior 10 pelas tiras de cola 14c, a camada 12 pode sofrer deformação em uma direção oposta em relação às aberturas das cavidades ou alvéolos 16.

[075] Ainda que não se deseje atribuir um caráter vinculativo a esse dado

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13/20 quantitativo, o grau de maleabilidade recomendada para as porções 12c é tal que, submetidas à pressão das massas 18, as porções 12c sofrem uma extensão linear em uma razão de aproximadamente 1,5:1 a aproximadamente 3:1 em relação ao valor inicial; isto é, submetidas à pressão das massas 18, as porções 12c podem alongar-se até o dobro ou três vezes com relação às áreas adjacentes da camada 12.

[076] Essa capacidade de deformação da camada superior 12 é projetada para permitir que a camada 12 se deforme quando, como resultado da absorção gradual dos líquidos corporais, após ter ocupado inteiramente as respectivas cavidades 16, as massas de material superabsorvente 18 tendem a se expandir (como ilustrado esquematicamente com uma linha tracejada na Figura 5) além das bordas das aberturas das próprias cavidades 16.

[077] A distribuição em forma de tiras 14c (ou, em geral, a distribuição descontínua) da cola 14 é precisamente projetada para permitir a livre expansão das supramencionadas massas de material superabsorvente 18. Ao se incharem por conta da absorção de líquido que penetra dentro do elemento C através de ao menos uma ou preferencialmente ambas as camadas 10 e 12, após ocupar completamente, ou quase completamente a cavidade ou alvéolo 16 respectiva, as massas 18 estão então livres para fazer pressão contra a camada 12, sem encontrar na cola 14 um obstáculo considerável à deformação adicional.

[078] As massas de material superabsorvente 18 fazem pressão contra a camada 12, que, devido à presença de regiões maleáveis 12c, cede à pressão das massas 18. O fenômeno de expansão das massas superabsorventes 18 (e consequentemente a absorção de fluido) pode então tomar a forma de:

[079] - um “primeiro nível”, correspondendo ao preenchimento da cavidade ou alvéolo 16 respectiva; e [080] - um “segundo nível”, representado pela etapa adicional de expansão das massas 18 além da borda da abertura da cavidade ou alvéolo 16 respectiva.

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14/20 [081] Como já mencionado anteriormente, o uso de cola hidrossolúvel pode estender-se à função de manter as cavidades ou alvéolos 16 fechadas enquanto o elemento C permanecer seco. Em particular (usualmente concomitantemente com a aplicação da cola 20 que retém as massas de material superabsorvente 18), formações adicionais 20a de cola hidrossolúvel pode ser aplicada às “pontes” que separam cavidades ou alvéolos 16 adjacentes na direção longitudinal do elemento C: com relação a isso, ver a Figura 3.

[082] Como pode ser mais bem observado a partir da vista da seção transversal da Figura 6, enquanto o elemento C estiver seco (isto é, antes que inicie a absorção de fluidos corporais), a porção de camada 12 disposta cobrindo cada cavidade ou alvéolo 16 de fato fecha dita cavidade ou alvéolo 16, que - como a massa de material superabsorvente 18 contida ali - é então: [083] - separada das cavidades ou alvéolos 16 adjacentes na direção transversal ao elemento C pelas tiras de cola (permanente) 14c; e [084] - separada das cavidades ou alvéolos 16 adjacentes na direção longitudinal do elemento C pelas formações de cola 20a (hidrossolúvel e então não-permanente).

[085] Quando o elemento C começa a absorver fluido, as formações de cola 20a hidrossolúvel perdem seu poder adesivo. A camada 12 então tende a se destacar da camada 10, onde antes as duas camadas 10 e 12 estavam conectadas uma à outra pela cola 20a (ver Figura 7). O destacamento ocorre sob a pressão do material superabsorvente 18, que expande. Desta forma, no “segundo nível” da expansão, as massas superabsorventes 18 (que, no “primeiro nível” de expansão, estão confinadas em suas cavidades 16) podem ao invés disso transbordar para as cavidades adjacentes 16 na direção longitudinal do elemento C, e isto também de um modo bastante considerável, como será mais bem observado a partir da Figura 8.

[086] A título de exemplo para orientação, o mecanismo supramencionado da expansão em dois níveis permite que as massas de material

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15/20 superabsorvente expandam em uma razão tal que, fixando a expansão volumétrica total do material superabsorvente idealmente em 100, aproximadamente 70-90% da expansão é obtida em um “primeiro nível” (isto é, dentro das cavidades ou alvéolos 16), ao passo que os 30-10% remanescentes são obtidos no “segundo nível” de expansão, após falha da conexão estabelecida pelas formações de cola 20a.

[087] Será observado neste contexto que:

[088] - sobretudo no caso em que as cavidades ou alvéolos 16 são obtidas de acordo com uma densa rede reticulada de células hexagonais, quando as massas de material superabsorvente 18 estão completamente expandidas, o volume do elemento C é constituído de maneira praticamente integral (exceto pelas bandas laterais e as bandas de topo) por material superabsorvente que tenha absorvido líquidos corporais;

[089] - além disso, quando o processo de absorção do líquido ocorre no segundo nível, as massas 18 continuam ancoradas nas respectivas cavidades ou alvéolos 16; consequentemente, elas não colapsam uma contra a outra (por exemplo, acumulando-se por conta da gravidade de forma indesejável no centro do elemento de gancho C) e mantêm uma alta exposição ao líquido que está chegando, minimizando a ocorrência do fenômeno de bloqueio de gel. [090] A Figura 9 é uma ilustração esquemática da sequência de execução das diversas operações que levam à criação do elemento absorvente C anteriormente descrito.

[091] Particularmente, a referência 100 indica a estação de trabalho na qual, a partir da camada de material liso (por exemplo, nãotecido com uma gramatura de aproximadamente 10-30 g/m²) é efetuada a formação de cavidades ou alvéolos 16. Para este propósito, prevê-se que a camada será feita para passar por um molde de formação, basicamente constituído por uma rede 102 provida de aberturas contendo um perfil (por exemplo, hexagonal) que reproduz as bordas das aberturas das cavidades ou alvéolos 16.

[092] O material laminar 10 é pressionado contra a rede de formação 102

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16/20 supramencionada por meio de um rolo de impressão 104 provido de punções, que forçam o material 10 para dentro das cavidades da rede 102 para formar as cavidades ou alvéolos 16. O processo de formação pode ser facilitado pela presença, no lado da rede 102 oposto ao material 10 e ao rolo 104, de um nível de pressão subatmosférica produzido por uma força de sucção 106.

[093] A profundidade das cavidades 16 presentes no molde 102 (por exemplo, 10 mm) permite a criação de uma formação correta das cavidades ou alvéolos 16, evitando qualquer rompimento ou perfuração indesejável do material laminar 10 (que pode apresentar características não-isotrópicas de resistência à tração em uma direção longitudinal e em uma direção transversal), particularmente quando um perfil poligonal, por exemplo, um perfil hexagonal, é conferido para a cavidade 16.

[094] A camada alveolada 10 assim formada avança então em direção à estação 114, na qual as massas de cola hidrossolúvel 20a são despejadas dentro das cavidades ou alvéolos 16, de um modo em si já conhecido. A mesma estação 114 pode também servir, mais uma vez de modo já conhecido, para depósito das formações de cola 20a.

[095] Mais uma vez com referência à Figura 9, a referência 108 designa uma estação de trabalho onde as massas de material superabsorvente 18 são dosadas dentro da cavidade 16. De um modo prefere, a estação de dosagem 108 compreende um Container ou tanque 110 que contém o material superabsorvente em pó e funciona como um dosador de vibração co-operando com a “roda” de dosagem 112. Trata-se basicamente de um tambor, cuja superfície externa é provida com orifícios de dosagem distribuídos de acordo com um padrão geométrico similar à distribuição das cavidades ou alvéolos 16 feitas no material laminar 10.

[096] O carregamento do material superabsorvente em pó no rolo dosador

112 e a distribuição do material nas cavidades ou alvéolos 16 ocorre preferencialmente utilizando-se um mecanismo pneumático.

[097] Particularmente, a trajetória de rotação da superfície externa do rolo

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17/20 dosador 112 prevê que, em uma região de carregamento, onde se encontram os orifícios do rolo dosador 112 atualmente voltados na direção em que os containeres 110 estão localizados, os orifícios do rolo dosador 112 são levados a um nível de pressão subatmosférica e são preenchidos com material superabsorvente aspirado do Container 110.

[098] A condição de pressão subatmosférica é mantida nos orifícios com a finalidade de evitar, possivelmente com a ajuda de uma fita de contenção 115, que o material absorvente saia dos orifícios do rolo dosador.

[099] Quando, como um resultado do movimento de rotação do rolo 112, os orifícios previamente carregados com material superabsorvente são dispostos voltados para baixo, em direção ao material laminar 10, um jato de ar proveniente do interior do rolo 112 expele, pelos orifícios, o material superabsorvente em pó, que é então depositado nas cavidades ou alvéolos 16 do material laminar 10.

[0100] Novamente como resultado da rotação do rolo 112, uma vez que o material superabsorvente contido nos orifícios o expelido, os orifícios ao topo para tomar novamente a posição na qual estão voltados para o Container ou tanque 110. Durante dito movimento de retorno em direção ao Container 110, os orifícios passam por uma limpeza com um fluxo de ar ionizado e aquecido com a finalidade de evitar qualquer contaminação.

[0101] Usualmente, associado ao rolo dosador 112 encontram-se elementos de retenção agindo em ambas as direções axial e tangencial para evitar que o pó de material superabsorvente seja disperso e levado para além da área de depósito nas cavidades ou alvéolos 16. Os elementos de selagem axial podem ser constituídos por aberturas pressurizadas providas nas abas verticais do Container 110 sobrejacente, com a possível adição de orifícios de sucção que capturam quaisquer grânulos que possam ter escapado. Na direção tangencial, o elemento de retenção é constituído preferencialmente por elementos de raspagem que funcionam substancialmente como rodos em relação à superfície externa do rolo dosador. Esses elementos de raspagem podem ter

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18/20 associados a eles jatos de ar e cavidades de sucção para coletar quaisquer grãos de pó de material superabsorvente que possam ter escapado.

[0102] O número de referência 116 designa a estação de trabalho que executa a chamada operação de “ativação” do material da camada do lado superior 12, projetado para fazer com que a camada superior 12 seja maleável sob a pressão exercida pelas massas de material superabsorvente 18 de modo a permitir a expansão das massas 18 no “segundo nível”.

[0103] De maneira já conhecida, a estação 116 compreende dois rolos contrarotativos com ranhuras circulares complementares que prendem entre eles o material da camada 12 e se vinculam um ao outro com um intervalo ou vão que pode ser ajustado com precisão de modo a criar a ação desejada de “ativação”. Ao menos um dos rolos supramencionados possui bandas de extremidades lisas e descontinuidades nas ranhuras de modo a fazer com que a ativação da camada 12 não ocorra em áreas correspondentes às bandas laterais 12a e bandas de topo 12b (Figura 3), onde se deseja que o material da camada 12 conserve a sua resistência inicial. A estação 116 usualmente aplica também uma força de tensão longitudinal no material laminar 12.

[0104] As referências 118 e 120 designam duas estações para aplicação de cola (por exemplo, do tipo termofundível) de um tipo conhecido, projetadas para depositar as formações de cola 14a, 14b e 14c nas camadas 10 e 12.

[0105] A presença de duas ou mais estações de trabalho projetadas para operar distintamente nas duas camadas de material laminar 10 e 12 não é por si imperativa. A cola 14 poderia ser aplicada também em apenas uma das ditas camadas de material laminar em vista ao seu acoplamento subsequente. As Figuras 9 e 10 referem-se a um modo de execução preferido, em que prevê-se que a estação 118 aplique as tiras laterais externas 114a e as tiras de topo 114b na camada inferior 10, enquanto a unidade 120 aplica as tiras 14c no material laminar da camada 12.

[0106] Naturalmente, os modos de aplicação de cola podem ser modificados de acordo com as necessidades, particularmente quando muda a geometria

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19/20 global do elemento C. Isto se aplica também à cola hidrossolúvel: por exemplo, as formações 20a poderíam ser aplicadas (ao invés de na estação 114, como aqui hipotetisado) concomitantemente com as tiras 14c.

[0107] Após receber a camada ou camadas de cola 14, as duas camadas 10 e 12 são sobrepostas uma à outra, fazendo com que passem para uma estação de prensa 126 (por exemplo, uma estação de rolo compressor), que prensa as camadas 10 ou 12 uma contra a outra em áreas correspondentes às tiras de cola 14a, 14b a 14c, que, solidificando-se, conecta as duas camadas 10 e 12, promovendo a coerência final ao elemento C.

[0108] O produto semiacabado assim obtido é então levado a avançar em direção à estação de segmentação 128, que segmenta a cadeia de elementos C até então conectados uns aos outros, atuando nas áreas das extremidades 10b e 12b conectadas uma à outra pelas tiras de cola 14b, dando origem assim aos elementos individuais C.

[0109] A vista da Figura 10 (onde dispositivos e componentes que são idênticos ou equivalentes aos já descritos em relação à Figura 9 são designados pelos mesmos números de referência) evidencia como - de acordo com um modo de execução partieularmente preferido - boa parte das estações de tratamento descritas anteriormente são preferencial mente distribuídas ao redor de uma estrutura de carrossel 200 substancialmente similar a uma roda ou rolo, cuja superfície externa define uma trajetória em espiral primeiro para o material laminar constituindo a camada 10, posteriormente para a camada 12, que é aplicada contra a camada moldada 10 para formar as cavidades ou alvéolos 16 e é preenchida com as massas de material superabsorvente 18, e finalmente para o produto semiacabado resultante da junção das camadas 10 e 12.

[0110] Vantajosamente, a roda ou rolo constituindo a estrutura de carrossel

200 tem uma superfície externa perfurada de modo complementarás cavidades ou alvéolos 16, e é provida com uma ou mais cavidades internas que podem ser levadas a diferentes níveis de pressão de acordo com a extensão da

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20/20 trajetória de espiral considerada.

[0111] Desta forma, a superfície externa da estrutura de carrossel 200 pode realizar a função do molde perfurado para a formação das cavidades ou alvéolos 16 (molde 102 da Figura 9) e, em geral, para garantir a fixação firme da camada 10 (subsequentemente acoplada à camada 12), isto se dá na medida em que as cavidades ou alvéolos 16 continuam a ser recebidas nos orifícios da superfície externa da estrutura de carrossel 200 até que o produto composto final (obtido na estação 126, substancialmente constituída por um rolo que prensa a camada de material laminar 12 contra a camada de material laminar 10 com interposição da camada de cola 14) seja separado, como representado pelo número de referência 130, da superfície da estrutura de carrossel 200 pela extração das cavidades ou alvéolos 16 dos orifícios da superfície externa da própria estrutura 200.

[0112] Naturalmente, sem prejuízo ao princípio da invenção, os detalhes construtivos e os modos de execução podem variar, até de modo considerável, com relação ao que é aqui ilustrado puramente a título de exemplo nãolimitante, sem assim sair do escopo da invenção, como definido pelas reivindicações em anexo. Isto se aplica particularmente, mas não exclusivamente, à possibilidade de replicar a solução aqui descrita para dar origem a um elemento absorvente múltiplo C constituído pela superposição de um número de elementos do tipo descrito e ilustrado aqui, possivelmente compreendendo materiais superabsorventes com características diferenciadas de absorção (por exemplo, uma absorção que é mais rápida ou mais lenta no tempo). Tal elemento múltiplo pode ser simplesmente constituído por uma camada 10 do tipo descrito aqui, cuja estrutura alveolada é utilizada, explorando as cavidades presentes em ambas as faces da camada 10 para o carregamento de material superabsorvente (se necessário, com características diferenciadas de absorção sobre as faces opostas), e por duas camadas 12 - mais uma vez do tipo descrito aqui - empregadas para cobrir as cavidades nas duas faces opostas da camada 10.

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Claims

REIVINDICAÇÕES

01. Um elemento absorvente para a absorção de fluidos corporais em artigos de higiene sanitária, compreendendo:

uma primeira camada de material laminar (10) apresentando uma matriz de formações de cavidades (16) com respectivas aberturas;

massas (18) de material superabsorvente expansíveis como resultado da absorção de fluido corporal, em que as massas estão dispostas nas ditas formações de cavidades (16); e uma segunda camada de material laminar (12), aplicada sobre dita primeira camada de material laminar (10) cobrindo as aberturas das ditas formações de cavidades (16);

e em que:

pelo menos uma das ditas primeira e segunda camadas de material laminar (10,12) é permeável a fluidos corporais para permitir que os próprios fluidos corporais penetrem nas ditas formações de cavidades (16) e sejam absorvidos pelas ditas massas de material superabsorvente (18) que se expandem nas ditas formações de cavidades (16); e dita segunda camada de material laminar (12) é maleável em uma área correspondente às aberturas das ditas formações de cavidades (16), em que dita segunda camada de material laminar (12) pode deformar em uma direção oposta em respeito às aberturas das ditas formações de cavidade (16), permitindo a expansão continuada das ditas massas de material superabsorvente (18) para além das ditas formações de cavidades (16);

ditas primeira (10) e segunda (12) camadas de material laminar possuem duas bandas laterais (10a, 12a) e duas bandas de topo (10b, 12b) e estão conectadas uma a outra por duas tiras laterais (14a) e duas tiras de topo (14b), que conectam ditas primeira (10) e segunda (12) camadas em áreas correspondendo a ditas bandas laterais (10a, 12a) e ditas bandas de topo (10b, 12b), respectivamente, e por formações adesivas (14c, 20a) que estendem na área em que ditas cavidades (16) estão localizadas, ditas formações adesivas

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2/9 (14c, 20a) deixando ao menos parcialmente livre as aberturas das ditas formações de cavidades (16);

caracterizado por ditas formações adesivas (14c, 20a) incluem tanto formações adesivas estáveis (14c) que deixam as aberturas das ditas formações de cavidades (16) ao menos parcialmente livre, quanto formações adesivas hidrossolúveis (20a) que conectam ditas primeira e segunda camadas (10,12) de modo a separar formações de cavidades (16) dispostas adjacentes umas às outras; ditas formações adesivas hidrossolúveis (20a) sendo solúveis por ditos fluidos corporais para permitir dita expansão continuada das ditas massas de material superabsorvente (18) para além das ditas formações de cavidades (16).

02.0 elemento de acordo com a reivindicação 01, caracterizado por ditas formações adesivas (14c) deixarem as aberturas das ditas formações de cavidades (16) livres por uma fração que varia de 33% a 100% da área das ditas aberturas.

03. O elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações 01 a 02, caracterizado por ditas camadas de material laminar (10,12) serem permeáveis aos ditos fluidos corporais.

04. O elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por dita primeira camada de material laminar (10) ser desprovida das ditas formações de cavidades (16) em uma área correspondente a pelo menos uma parte (10a, 10b) de sua margem.

05. O elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ditas formações de cavidades (16) formarem uma matriz contínua na dita primeira camada de material laminar (10).

06. O elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ditas formações de cavidades definirem uma matriz uniforme.

07. O elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ditas formações de cavidades possuírem um

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3/9 formato hexagonal, de modo que a matriz tem uma aparência alveolar.

08. O elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por pelo menos uma, e preferencialmente ambas, das ditas primeira camada (10) e segunda camada (12) de material laminar ser feita de nãotecido.

09. O elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por pelo menos em uma área correspondente às aberturas das ditas formações de cavidades (16) da dita primeira camada de material laminar, dita segunda camada de material laminar (12) apresenta áreas (12c) que são mais maleáveis do que as áreas adjacentes à dita segunda camada de material laminar (12).

10.0 elemento de acordo com a reivindicação 09, caracterizado por ditas áreas (12c) de maior maleabilidade serem áreas enfraquecidas ou pregueadas.

11.0 elemento de acordo com a reivindicação 09 ou a reivindicação 10, caracterizado por ditas áreas (12c) de maior maleabilidade terem uma capacidade de extensão aumentada de 1,5 a 3 vezes em relação às áreas adjacentes à dita segunda camada de material laminar (12).

12. O elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações 09 a 11, caracterizado por dita segunda camada de material laminar (12) ser desprovida das ditas áreas (12c) de maior maleabilidade em uma área correspondente a pelo menos parte (12a, 12b) da sua margem.

13.0 elemento de acordo com a reivindicação 01, caracterizado por pelo menos em áreas correspondentes às ditas formações de cavidades (16), ditas formações adesivas (14c) estão na forma de tiras.

14.0 elemento de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por ditas formações adesivas em tiras (14c) se estendem em uma direção longitudinal em relação ao elemento (C).

15. O elemento de acordo com a reivindicação 13 ou reivindicação 14, caracterizado por ditas formações adesivas em tiras (14c) serem separadas umas das outras em intervalos de espaço.

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4/9

16.0 elemento de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por ditos intervalos terem uma largura entre 1 e 30mm.

17.0 elemento de acordo com a reivindicação 01, caracterizado por ditas formações adesivas (14c) serem constituídas de cola termofundível.

18. O elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ditas massas (18) de material superabsorvente estão ancoradas nas ditas formações de cavidades (16) por um adesivo hidrossolúvel (20) solúvel pelos ditos fluidos corporais.

19. O elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ditas massas (18) de material superabsorvente serem distribuídas em diferentes quantidades em diferentes áreas do elemento.

20. O elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por após a absorção dos fluidos corporais, ditas massas de material superabsorvente (18) se expandem:

para 70-90% do seu volume total de expansão nas ditas formações de cavidades (16); e para os 30-10% remanescentes de seu volume total de expansão para além das ditas formações de cavidades (16).

21. O elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender:

uma primeira camada de material laminar (10) apresentando matrizes de formações de cavidades (16) com respectivas aberturas em ambas as suas faces opostas, ditas formações de cavidades (16) recebendo massas (18) de material superabsorvente que podem se expandir como resultado da absorção de fluido corporal; e um par das ditas segundas camadas de material laminar (12) aplicadas sobre as faces opostas da dita primeira camada de material laminar (10) de modo a cobrir as aberturas das ditas formações de cavidades (16).

22.0 elemento de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por ditas formações de cavidades (16) receberem massas (18) de material

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5/9 superabsorvente com características de absorção de fluido corporal diferenciadas nas duas faces opostas da dita primeira camada de material laminar (10).

23. Um método para produzir elementos absorventes para a absorção de fluidos corporais em artigos de higiene sanitária, compreendendo as operações de:

fornecer (100) uma primeira camada de material laminar apresentando uma matriz de formações de cavidades (16) com respectivas aberturas;

prover (108) nas ditas formações de cavidades (16) massas (18) de material superabsorvente expansível como resultado da absorção de fluido corporal;

aplicar uma segunda camada de material laminar (12) cobrindo as aberturas das ditas formações de cavidades (16) da dita primeira camada de material laminar (10);

utilizando, para pelo menos uma entre a primeira e a segunda camada, uma camada de material laminar (10,12) permeável a fluidos corporais para permitir que os próprios fluidos corporais penetrem nas ditas formações de cavidades (16) e sejam absorvidos por ditas massas de material superabsorvente (18) que expandem nas ditas formações de cavidades (16); dita segunda camada de material laminar (12) sendo maleável em uma área correspondente à abertura das ditas formações de cavidades (16), permitindo a continuação da expansão das ditas massas de material superabsorvente (18) além das ditas formações de cavidades (16);

conectando ditas primeira (10) e segunda (12) camadas de material laminar, tendo duas bandas laterais (10a, 12a) e duas bandas de topo (10b, 12b) por duas tiras laterais (14a) e duas tiras de topo (14b) que se conectam um ao outro ditas primeira (10) e segunda (12) camadas em áreas correspondentes às ditas bandas laterais (10a, 12a) e ditas bandas de topo (10b, 12b), respectivamente, e com formações adesivas (14c, 20a) que se estendem na área onde ditas formações de cavidades (16) estão localizadas,

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6/9 deixando as aberturas das ditas formações de cavidades (16) ao menos parcialmente livre;

caracterizado por o método compreender a operação de conectar um ao outro ditas primeira (10) e segunda (12) camadas de material laminar, ambos com formações adesivas estáveis (14c), que deixa as aberturas das ditas formações de cavidades (16) ao menos parcialmente livre, e com formações adesivas hidrossolúveis (20a) dispostas de modo a separar formações de cavidades (16) adjacentes umas às outras; ditas formações de adesivo hidrossolúvel (20a) sendo solúveis pelos ditos fluidos corporais para permitir dita expansão continuada das ditas massas de material superabsorvente (18) para além das ditas formações de cavidades (16).

24. O método de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por compreender a operação de deixar as aberturas das ditas formações de cavidades (16) livres por uma fração que varia de 33% a 100% da área das ditas aberturas.

25. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 24, caracterizado por compreender a operação de utilizar para ambas ditas camadas de material laminar (10,12) materiais permeáveis aos ditos fluidos corporais.

26. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 25, caracterizado por compreender a operação de deixar dita primeira camada de material laminar (10) desprovida das ditas formações de cavidades (16) em uma área correspondente a pelo menos uma parte (10a, 10b) de sua margem.

27. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 26, caracterizado por ditas formações de cavidades (16) formarem uma matriz contínua na dita primeira camada de material laminar (10).

28. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 27, caracterizado por ditas formações de cavidades definirem uma matriz uniforme.

29. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 28, caracterizado por ditas formações de cavidades possuírem um formato

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7/9 hexagonal, de modo que dita matriz tem uma aparência alveolar.

30. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 29, caracterizado por compreender a operação de utilizar nãotecido em pelo menos uma, e preferencialmente em ambas as ditas primeira camada (10) e segunda camada (12) de material laminar.

31. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 30, caracterizado por compreender a operação de prover, na dita segunda camada de material laminar (12), ao menos em uma área correspondente às aberturas das ditas formações de cavidades (16) da dita primeira camada de material laminar, áreas (12c) que são mais maleáveis do que as áreas adjacentes à dita segunda camada de material laminar (12).

32. O método de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por compreender a operação de formar ditas áreas (12c) de maior maleabilidade por meio de enfraquecimento ou pregueamento.

33. O método de acordo com a reivindicação 31 ou com a reivindicação 32, caracterizado por compreender a operação de formar ditas áreas (12c) de maior maleabilidade com capacidade de extensão aumentada de 1,5 a 3 vezes em relação às áreas adjacentes à dita segunda camada de material laminar (12).

34. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 31 a 33, caracterizado por compreender a operação de deixar dita segunda camada de material laminar (12) sem ditas áreas (12c) de maior maleabilidade em uma área correspondente a pelo menos uma parte (12a, 12b) da sua margem.

35. O método de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por compreender a operação de criar ditas formações adesivas (14c) em forma de tiras pelo menos em uma área correspondente às ditas formações de cavidades (16).

36. O método de acordo com a reivindicação 35, caracterizado por compreender a operação de criar ditas formações adesivas (14c), pelo menos em uma área correspondente às ditas formações de cavidades (16), em forma

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8/9 de tiras que se estendem em uma direção longitudinal em relação ao elemento (C).

37. O método de acordo com a reivindicação 35 ou a reivindicação 36, caracterizado por compreender a operação de criar ditas formações adesivas (14c), pelo menos em uma área correspondente às ditas formações de cavidades (16), em forma de tiras distanciadas umas das outras por intervalos.

38. O método de acordo com a reivindicação 37, caracterizado por ditos intervalos terem uma largura entre 1 e 30 mm.

39. O método de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por ditas formações adesivas (14c) serem constituídas de cola termofundível.

40. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 39, caracterizado por compreender a operação de ancorar ditas massas (18) de material superabsorvente nas ditas formações de cavidades (16) com um adesivo hidrossolúvel (20) solúvel pelos ditos fluidos corporais.

41. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 40, caracterizado por compreender a operação de distribuir ditas massas (18) de material superabsorvente em diferentes quantidades em diferentes áreas do elemento.

42. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 41, caracterizado por, após a absorção dos fluidos corporais, ditas massas de material superabsorvente (18) se expandem:

para 70-90% do seu volume total de expansão nas ditas formações de cavidades (16); e para os 30-10% remanescentes de seu volume total de expansão para além das ditas formações de cavidades (16).

43. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 42, caracterizado por compreender as operações de:

prover uma primeira camada de material laminar (10) apresentando matrizes de formações de cavidades (16) com respectivas aberturas em ambas as suas faces opostas;

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9/9 dispor em ditas formações de cavidades (16) massas (18) de material superabsorvente que pode expandir como resultado da absorção de fluido corporal; e aplicar um par de ditas segundas camadas de material laminar (12) nas faces opostas da dita primeira camada de material laminar (10) de modo a cobrir as aberturas das ditas formações de cavidades (16).

44. O método de acordo com a reivindicação 43, caracterizado por compreender a operação de dispor, nas ditas formações de cavidades (16), material superabsorvente com características de absorção de fluido corporal diferenciadas nas duas faces opostas da dita primeira camada de material laminar (10).

45. O método de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 44, caracterizado por pelo menos as operações de fornecer uma matriz de formações de cavidades (16) com respectivas aberturas na dita primeira camada de material laminar (10), dispor ditas massas (18) de material superabsorvente nas ditas formações de cavidades (16), e aplicar (126) dita segunda camada de material laminar (12) sobre dita primeira camada de material laminar (10) são executadas em estações de trabalho (100, 108, 126) dispostas ao redor de uma estrutura de carrossel (200) para o arraste da dita primeira camada de material laminar (10).

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