BRPI0721237A2 - Nacela para motor turbojato, motor turbojato de desvio e unidade de propulsão para avião - Google Patents
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Description
NACELA PARA MOTOR TURBOJATO, MOTOR TURBOJATO DE DESVIO E UNIDADE DE PROPULSÃO PARA AVIÃO
A invenção se refere a uma nacela de motor turbojato de avião, do tipo que compreende uma estrutura a jusante compreendendo uma estrutura externa que define, com uma estrutura interna concêntrica destinada a cercar uma parte a jusante do motor turbojato, um duto de fluxo anular, tal duto também é conhecido como trajeto do fluxo.
Um avião é impulsionado por um número de motores turbojato cada um deles alojado em uma nacela que também aloja uma coleção de dispositivos de 10 atuação auxiliares associados com a operação dos mesmos e executando várias funções quando o motor turbojato está em operação ou está estacionário. Estes dispositivos de atuação auxiliares compreendem notavelmente um sistema mecânico para a atuação dos reversores de empuxo.
Uma nacela tem geralmente uma estrutura tubular incluindo uma entrada 15 de ar a montante do motor turbojato, uma seção mediana destinada a circundar um ventilador do motor turbojato, uma seção a jusante alojando o meio reversor de empuxo e destinada a circundar a câmara de combustão do motor turbojato e termina geralmente em um tubo de jato cuja saída está situada a jusante do motor turbojato.
Nacelas modernas são projetadas para abrigar um motor turbojato de
desvio capaz de gerar pelas pás do ventilador rotativo um fluxo de ar quente (também conhecido como fluxo primário) que vem da câmara de combustão do motor turbojato e um fluxo de ar frio (o fluxo secundário ou de desvio) o qual escoa ao redor do exterior do motor a jato através de uma passagem anular também conhecida como um trajeto do fluxo.
Uma nacela para um motor tal como este geralmente tem uma estrutura externa conhecida como Estrutura Fixa Externa (OFS) que, junto com uma estrutura interna concêntrica conhecida como Estrutura Fixa Interna (IFS) que cerca a estrutura do motor real atrás do ventilador, define o trajeto de fluxo 30 destinado a canalizar o fluxo de ar frio que passa em torno da parte externa do motor. Os fluxos primários e secundários são ejetados do motor através da parte traseira da nacela.
Cada unidade de propulsão da aeronave é, portanto, formada de uma nacela e de um motor e é suspensa de uma estrutura fixa da aeronave, por exemplo, debaixo de uma asa ou na fuselagem, por um poste ou suporte fixo ao motor ou a nacela. A estrutura interna da nacela é formada geralmente de duas meias- cápsulas de formato substancialmente semi-cilíndrico, uma em cada lado de um plano de simetria vertical longitudinal da nacela, e montada tal que possam se mover de maneira que possam ser desdobradas entre uma posição de trabalho e uma posição de manutenção com o propósito de fornecer acesso ao motor para operações de manutenção.
De acordo com a técnica anterior, as duas meias-cápsulas são geralmente montadas articuladas sobre um eixo longitudinal que forma uma dobradiça na parte superior (na posição de 12 horas) do reversor. As meias-cápsulas são mantidas na posição fechada pelas lingüetas posicionadas ao longo de uma linha de encontro situada na parte do fundo (na posição de 6 horas).
Para fazer isto, é necessário de antemão abrir a estrutura externa a fim de poder abrir as meias-cápsulas. As estruturas externas e internas são conectadas e mantidas abertas por um sistema de encaixes e hastes da ligação.
De acordo com determinadas modalidades, cada meia-cápsula da estrutura interna é presa firmemente à meia-cápsula correspondente da estrutura externa através de uma ilha de conexão de modo que possa ser aberto junto com a estrutura externa. Uma modalidade tal como esta é vantajosa e exige assim apenas uma linha de dobradiças para a estrutura externa.
As operações de abertura na posição de manutenção são trabalhosas porque envolvem levantar as meias-cápsulas, e estas meias-cápsulas na posição desdobrada podem constituir um obstáculo perigoso ao pessoal da manutenção, particularmente se a o meio de suporte quebrar.
É um objeto da presente invenção evitar as desvantagens acima mencionadas e a invenção se refere conseqüentemente a uma nacela para um motor turbojato, do tipo compreendendo uma estrutura a jusante que compreende uma estrutura externa que define, com uma estrutura interna concêntrica destinada a cercar uma parte a jusante do motor turbojato, um duto de fluxo anular, caracterizado pelo fato de que pelo menos parte da estrutura interna é montada tal que possa se mover translacionalmente ao longo de um eixo longitudinal da nacela de modo que possa ser movida entre uma posição de trabalho na qual a estrutura interna atua como um caso para a parte a jusante do motor turbojato e uma posição de manutenção na qual a estrutura interna descobre a parte a jusante do motor turbojato.
Assim, fornecendo uma estrutura interna que possa se mover translacionalmente em um sentido longitudinal da nacela, a estrutura interna referida já não tem que ser aberta lateralmente para acessar o motor turbojato mas simplesmente tem que ser feita para se submeter a um movimento translacional. Em conseqüência, a invenção torna possível reduzir a massa que tem que ser levantada, possivelmente ao mesmo tempo em que as partes da 5 estrutura externa, e torna possível simplificar as operações envolvidas na abertura e os meios necessários para fazer isto. De importância particular é o alívio das hastes de ligação de suporte, a eliminação de qualquer linha de articulação interna e o alívio da linha de articulação externa.
Isto também resulta em um nível maior de segurança durante as operações de manutenção. Além disso, notar-se-á que a estrutura interna pode possivelmente se submeter a seu movimento translacional sem a necessidade de abrir inteiramente a estrutura externa, sendo possível simplesmente fornecer uma pequena janela nesta estrutura externa.
Como uma preferência, a estrutura interna é produzida sob a forma de pelo menos duas meias-partes.
Outra vez como uma preferência, as meias-partes são situadas em cada lado de um plano de simetria longitudinal da nacela.
Vantajosamente, a estrutura interna compreende pelo menos um dispositivo de travamento para travar na posição de trabalho.
Outra vez vantajosamente, tal dispositivo de travamento pode ser ativado
com pela interposição de um cabo de acionamento flexível arranjado da parte a jusante para a montante da meia-cápsula.
Preferencialmente, a estrutura externa pode ser aberta em um movimento translacional, a estrutura interna sendo unida à estrutura externa através de pelo menos uma haste de ligação de acionamento.
Vantajosamente, a estrutura interna pode ser movida translacionalmente pelo menos com relação à nacela por meio de um sistema de trilho/corrediça.
Como uma alternativa ou como um suplemento, a estrutura interna tem pelo menos uma parte de carenagem fixa presa a montante ao motor turbojato, possivelmente através de uma armação. Vantajosamente, a parte de carenagem fixa é presa a jusante aos meios de suspensão do motor turbojato de um suporte.
Alternativamente ou além disso, a parte de carenagem fixa tem, a jusante, meios de suspensão do motor turbojato.
Vantajosamente, a parte de carenagem fixa referida tem um formato tal que na posição de trabalho, esta caia mais ou menos dentro do contorno externo da estrutura interna. De acordo com uma primeira modalidade, a corrediça é destinada a ser fixa à parte a jusante do motor turbojato enquanto o trilho correspondente é fixado à estrutura interna, ou vice versa.
De acordo com uma segunda modalidade, a parte de carenagem fixa tem pelo menos um trilho lateral, ou uma corrediça, capaz de colaborar com uma corrediça complementar, ou um trilho, da estrutura interna.
A presente invenção também se refere a um motor turbojato de desvio destinado a ser introduzido em uma nacela como descrito acima, caracterizado pelo fato de ter uma parte a jusante compreendendo pelo menos uma corrediça ou um trilho capaz de colaborar com um trilho ou uma corrediça fixa a uma estrutura interna da nacela.
Vantajosamente, a corrediça ou o trilho que é destinado a ser fixo à parte a jusante do motor turbojato têm pelo menos uma porção a montante curvada capaz de permitir a divergência ou convergência radial com relação à estrutura 15 interna durante o movimento ao longo da parte a jusante do motor turbojato, e uma porção a jusante substancialmente reta que é preferivelmente substancialmente paralela a um plano de simetria da nacela. Para assegurar a estabilidade da estrutura interna durante seu movimento translacional, seria possível fornecer diversas corrediças distribuídas ao longo da estrutura interna 20 e/ou ao longo do motor turbojato e cada uma tendo o mesmo perfil.
Preferencialmente, a porção a montante para a divergência ou convergência radial é de formato parabólico.
A presente invenção se refere finalmente a uma unidade de propulsão para um avião, caracterizada pelo fato de compreender, por um lado, um motor turbojato de acordo com a invenção e, por outro lado, uma nacela de acordo com a primeira modalidade da invenção.
Evidentemente, a presente invenção também se refere a uma unidade de propulsão compreendendo uma nacela de acordo com a invenção e um motor turbojato de acordo com a técnica anterior, sem corrediça ou trilho.
Outras características e vantagens da invenção tornar-se-ão evidentes a
partir da leitura da seguinte descrição que é dada por meio de exemplo e com referência aos desenhos anexos, nos quais:
- figura 1 é uma vista lateral secional de uma nacela de acordo com a invenção compreendendo uma estrutura interna na posição de trabalho;
- figura 2 é uma vista pela extremidade da parte dianteira de uma estrutura
interna de uma nacela de acordo com a invenção, na posição de trabalho; - figura 3 é uma vista lateral da estrutura interna da nacela da figura 2, na posição de trabalho;
- figura 4 é uma vista dianteira secional esquemática de uma parte a jusante de uma nacela de acordo com a invenção;
- figura 5 é uma vista esquemática de cima de uma corrediça para guiar o
deslizamento de uma meia-cápsula da estrutura interna da nacela anterior;
- figura 6 é uma vista similar a da figura 2 na posição de manutenção;
- figura 7 é uma vista similar a da figura 1 na posição de manutenção, apenas de uma meia-parte da estrutura interna;
- figura 8 é uma vista similar a da figura 3 na posição de manutenção;
- figura 9 é uma vista lateral ao longo do comprimento de uma nacela de acordo com a invenção na posição de trabalho;
- figura 10 é uma vista em perspectiva da nacela da figura 9;
- figura 11 descreve esta mesma nacela em perspectiva, vista de um ângulo diferente, na posição de trabalho;
- figura 12 é uma vista similar a da figura 9 da nacela na posição de manutenção;
- figura 13 é uma vista similar a da figura 10 na posição de manutenção;
- figura 14 é uma vista similar a da figura 11 na posição de manutenção;
- figura 15 é uma vista secional esquemática frontal de uma parte a jusante
de uma nacela de acordo com as figuras 9 a 14.
Figuras 1 a 8 descrevem uma primeira modalidade de uma nacela de acordo com a invenção.
Uma nacela 1, como mostrada em seção na figura 1, compreende uma 25 estrutura de entrada de ar a montante 2, uma estrutura média 3 cercando um ventilador 4 de um motor turbojato 5, e uma estrutura a jusante compreendendo, em uma maneira conhecida per se, uma estrutura externa 6 conhecida como OFS, abrigando meios de reversão de empuxo 7 e que define um duto de fluxo anular 8 com uma estrutura interna concêntrica (IFS) 9 cercando uma parte a 30 jusante do motor turbojato 5 estendendo-se para a parte traseira do ventilador 4.
A estrutura interna da nacela 9, como ilustrada em maior detalhe nas figuras 2 e 3, é formada de duas meias-cápsulas 10a e 10b de forma substancialmente semi-cilíndrica, posicionadas uma em cada lado de um plano vertical longitudinal P de simetria da nacela.
Na figura 3, a estrutura do motor turbojato 5 é escondida substancialmente
pelas meias-cápsulas 10a e 10b da estrutura interna 9. Cada meia-cápsula 10a ou 10b é unida à estrutura externa 6 da nacela 1 por uma haste de ligação de acionamento (não ilustrada) e montada tal que possa deslizar entre uma posição de trabalho e uma posição de manutenção por meio de pelo menos um trilho 12 capaz de colaborar com uma corrediça 13 (veja a 5 figura 4) que é fixa ao motor turbojato 5. Mais especificamente, cada meia-parte tem dois trilhos cada um capaz de colaborar com uma corrediça correspondente que é arranjada ao longo de um eixo longitudinal da nacela. De modo completamente claro seria possível usar quantos sistemas de trilho/corrediça quanto necessário a fim de obter a boa estabilidade da estrutura interna 9 durante 10 o deslizamento. Cada corrediça 13 tem uma seção a montante (neste exemplo parabólica) curvada 13a para radialmente divergir/convergir no que diz respeito ao motor turbojato 5 e uma seção a jusante substancialmente reta 3b para a translação axial paralela ao plano de simetria P da nacela.
Enquanto se move, a estrutura externa 6 da nacela estica ao longo das meias-cápsulas 10a e 10b da estrutura interna pela interposição das hastes de ligação de acionamento.
De modo completamente claro, a estrutura externa 6 pode reter um sistema de abertura de acordo com a técnica anterior por meio do qual gira sobre um eixo da dobradiça, a estrutura externa 6 então que não está sendo conectada à 20 estrutura interna 9 e sendo possível para a última ser operada manualmente usando, por exemplo, o sistema que serve para trancar as meias-partes da estrutura interna. Do mesmo modo, a estrutura externa poderia ser movida no sentido a jusante sem ser acionada por uma haste de ligação da estrutura interna (IFS) sendo possível para os últimos serem operados à mão.
Deve-se conseqüentemente notar que esta nova maneira de abrir a
estrutura interna pode, mas não necessariamente tem, que ser associada a um método correspondente de abrir a estrutura externa.
Na prática, em uma primeira fase E de deslizamento, a meia-cápsula 10a sai da posição de trabalho (ver figura 2) e diverge do plano de simetria P da nacela em um trajeto substancialmente parabólico que se conforme ao formato da seção a montante 13a da corrediça 13, até que seja pressionada firmemente contra uma parede interior da estrutura externa da nacela (ver também figura 5).
Em uma segunda fase T de deslizamento da meia-cápsula 10a, a última segue a seção a jusante 13b da corrediça 13 em um trajeto paralelo ao plano de simetria P até que a estrutura do motor turbojato 5 seja descoberta na posição de manutenção ilustrada na figura 8. Notar-se-á que as meias-partes 10a, 10b da estrutura interna 9 podem possivelmente se submeter ao movimento translacional independentemente uma da outra, como foi descrito na figura 7.
Além disso, a presença de uma porção curvada inicial divergente é uma modalidade preferencial dependente do formato externo do motor turbojato 5. Se possível, é claramente concebível fornecer o movimento translacional inteiramente retilíneo ao longo de uma ou várias corrediças, sobre as quais uma ou mais seções de trilho são ajustadas.
A divergência durante a fase E também pode tornar possível, durante a fase translacional axial traseira T, impedir qualquer risco de colisão entre a meia- cápsula 10a e um suporte (não ilustrado) do avião ao qual o motor turbojato 5 é preso.
Naturalmente, a divergência ou convergência radial das meias-cápsulas 10a, 10b com relação ao motor turbojato são acompanhadas, por causa do formato da seção a montante 3a, de um pequeno movimento translacional axial, no sentido a jusante ou a montante respectivamente, da nacela 1.
O retorno das meias-cápsulas 10a, 10b à posição de trabalho é obviamente conseguido por um movimento translacional axial a montante (ao longo da seção 13b) seguido pela convergência radial em direção ao motor turbojato 5 (ao longo da seção 13a).
Cada meia-cápsula 10, 10b ainda compreende, arranjado a partir da parte a jusante para a montante, uma pluralidade de dispositivos de fechamento para travar na posição de trabalho. Um cabo de acionamento flexível (não ilustrado) do tipo “Flexshaft” é introduzido da parte traseira e desdobrado em direção a parte 25 dianteira de cada meia-cápsula 10a, 10b e pode ser usado para ativar estas travas. Este sistema de travamento é acessível da parte traseira e/ou através de uma armação dianteira da estrutura externa uma vez que uma cobertura do ventilador do motor foi aberta.
As figuras 9 a 15 expõem uma segunda modalidade da nacela de acordo com a invenção compreendendo uma estrutura interna 110. Somente a estrutura interna modificada 110 e o caso do ventilador 4 da seção média 3 foram descritos para a facilidade da compreensão. Aplica-se a estrutura total da nacela 1.
Deve-se notar que, nas figuras 9 a 11, o motor turbojato 5 está escondido pela estrutura interna 110 da nacela na posição de trabalho.
A estrutura interna 110 é formada de uma parte de carenagem fixa 114 se
estendendo longitudinalmente na parte superior, e de uma cápsula móvel 113, de formato substancialmente cilíndrico, cercando o motor turbojato 5. A cápsula 113 tem um entalhe 134 estendendo-se longitudinalmente ao longo da parte superior e de um formato que complementa o da parte da carenagem fixa 114.
A parte de carenagem fixa 114 é fixa a montante (em referência ao sentido em que os gases fluem) a uma armação 115 fixa ao motor turbojato 5 e unida, a jusante, ao motor turbojato 5, através das hastes de ligação de suporte 117 e, através das hastes de ligação 118 suporta um suporte de suspensão 116 cuja finalidade é unir a nacela sob uma asa do avião (a asa não é ilustrada).
A armação 115 tem uma estrutura perfurada de formato anular concentricamente cercando o motor turbojato 5 unido continuamente a isso em um entalhe-V interno da estrutura do motor turbojato 5.
De modo completamente claro, a estrutura perfurada da armação 115 é dependente da configuração do motor turbojato e não é obrigatória.
Como uma alternativa, pode-se notar que é possível fornecer um número de partes da carenagem fixas 114 e um número de partes móveis 113. Em particular, é possível fornecer uma parte da carenagem fixa 114 situada como descrito na posição de 12 horas e uma segunda parte de carenagem fixa situada na mesma maneira na posição de 6 horas.
A estrutura anular da armação 115 é protegida do calor liberado pelo motor 20 turbojato 5 pelos meios protetores (não ilustrados) conhecidos per se e tem uma certa profundidade axial a fim de reduzir o comprimento da estrutura a montante da estrutura interna fixa IFS para fornecer o melhor acesso àquelas partes do motor turbojato que precisam ser alcançadas uma vez que a IFS tiver sido puxada.
A cápsula 113 da estrutura interna 110 da nacela é montada
deslizavelmente em cada lado da parte de carenagem fixa 114, pelo deslizamento das paredes laterais do entalhe longitudinal 134 da cápsula 113 contra as paredes laterais da parte de carenagem fixa 114 entre uma posição de trabalho a montante e uma posição de manutenção a jusante.
As paredes laterais da parte de carenagem fixa 114 têm com esta
finalidade trilhos 140 (visíveis na figura 15) para guiar o movimento translacional (longitudinal) axial da cápsula 113, que tem as corrediças correspondentes 141. O arranjo reverso (trilho na cápsula 113 e corrediça na parte de carenagem fixa) é completamente possível.
Como uma alternativa, e como descrita na figura 15, os trilhos 140 ou
corrediças 141 podem ser arranjados não ao longo das paredes laterais, mas em outras configurações. A característica essencial é para a parte de carenagem fixa 114 suportar os meios de guia capazes de colaborar com os meios complementares de guia da cápsula 113 para permitir que a cápsula 113 referida faça um movimento longitudinal ao longo da parte de carenagem fixa 114.
O formato da parte de carenagem fixa 114 é curvado de modo que, na
posição de trabalho (veja as figuras 9 a 11) ela mais ou menos caia dentro do contorno externo da cápsula 113, fechando-se fora do entalhe longitudinal 134 no mesmo. Certamente é importante assegurar a continuidade aerodinâmica dentro do duto anular 8.
Na posição de manutenção ilustrada nas figuras 12 a 14, a cápsula 113 foi
movida no sentido a jusante para descobrir essa peça do motor turbojato que deve ser inspecionada.
A cápsula 113 também pode ser unida à estrutura fixa externa OFS (não visível) através de duas hastes de ligação de acionamento (não ilustradas) que 15 são perfiladas se esta estrutura externa também puder ser aberta em um movimento translacional. Enquanto se move, a estrutura externa 106 da nacela puxa assim na cápsula 113 da estrutura interna 110 através da interposição das hastes de ligação de acionamento.
Em sua posição de manutenção ou a fim de remover a IFS, dependendo se 20 a estrutura do IFS pode ser deslizada para fora inteiramente ou não enquanto ela esta através da extremidade a jusante do motor turbojato 5 sem encontrar nenhum obstáculo, a estrutura interna 110 pode ter uma ligação completa ou discreta ao longo da estrutura inferior de modo que cada meia-parte possa ser destacada e removida independente da outra desimpedida pelas partes do motor 25 turbojato.
Mais especificamente, para a manutenção, na posição retraída, as janelas feitas na estrutura da IFS fornecem acesso a determinadas partes do motor turbojato.
Embora a invenção tenha sido descrita conjuntamente com uma modalidade particular, é totalmente óbvio que esta não é de maneira nenhuma restrita a isso e compreende todos os equivalentes técnicos dos meios descritos e combinações dos mesmos onde estes estiverem dentro do escopo da invenção.
Claims (17)
1. Nacela para motor turbojato, do tipo compreendendo uma estrutura a jusante que compreende uma estrutura externa que define, com uma estrutura interna concêntrica destinada a cercar uma parte a jusante do motor turbojato, um duto de fluxo anular, caracterizada pelo fato de que pelo menos parte da estrutura interna referida é montada tal que possa se mover translacionalmente ao longo de um eixo longitudinal da nacela de modo que possa ser movida entre uma posição de trabalho na qual a estrutura interna atua como um caso para a parte a jusante do motor turbojato e uma posição de manutenção na qual a estrutura interna descobre a parte a jusante referida do motor turbojato.
2. Nacela, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a estrutura interna é produzida sob a forma de pelo menos duas meias- partes.
3. Nacela, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que as meias-partes são situadas em cada lado de um plano de simetria longitudinal da nacela.
4. Nacela, de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a estrutura interna compreende pelo menos um dispositivo de travamento para travar na posição de trabalho.
5. Nacela, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que tal dispositivo de travamento pode ser ativado pela interposição de um cabo de acionamento flexível arranjado de a jusante para a montante da meia-cápsula.
6. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a estrutura externa pode ser aberta em um movimento translacional, a estrutura interna sendo unida à estrutura externa através de pelo menos uma haste de ligação de acionamento.
7. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a estrutura interna pode ser movida translacionalmente com relação à nacela por meio de pelo menos um sistema de trilho/corrediça.
8. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que a estrutura interna tem pelo menos uma parte de carenagem fixa presa a montante ao motor turbojato.
9. Nacela, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que a parte fixa da carenagem é presa a jusante aos meios de suspensão do motor turbojato a partir de um suporte.
10. Nacela, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que a parte fixa da carenagem tem, a jusante, meios de suspensão do motor turbojato.
11. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizada pelo fato de que tal parte fixa da carenagem tem um formato tal que na posição de trabalho, esta caia mais ou menos dentro do contorno externo da estrutura interna.
12. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 11, caracterizada pelo fato de que a corrediça é destinada a ser fixa à parte a jusante do motor turbojato enquanto o trilho correspondente for fixado à estrutura interna, ou vice versa.
13. Nacela, de acordo com ambas as reivindicações 8 e 11, caracterizada pelo fato de que a parte fixa da carenagem tem pelo menos um trilho lateral, ou uma corrediça, capaz de colaborar com uma corrediça complementar, ou um trilho, da estrutura interna.
14. Motor turbojato de desvio destinado a ser introduzido em uma nacela, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de ter uma parte a jusante compreendendo pelo menos uma corrediça ou trilho capaz de colaborar com um trilho ou uma corrediça fixa a uma estrutura interna da nacela.
15. Motor turbojato, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a corrediça ou o trilho é destinado a ser fixo à parte a jusante do motor turbojato tem pelo menos uma porção a montante curvada capaz de permitir a divergência ou convergência radial com relação à estrutura interna durante o movimento ao longo da parte a jusante do motor turbojato, e uma porção a jusante substancialmente reta que é preferivelmente substancialmente paralela a um plano de simetria da nacela.
16. Motor turbojato, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a porção a montante para a divergência ou convergência radial é de formato parabólico.
17. Unidade de propulsão para avião, caracterizada pelo fato de compreender, por um lado, um motor turbojato de acordo com qualquer uma das reivindicações 13 a 16 e, por outro lado, uma nacela de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 e 6.
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