BRPI0721203B1 - método para tratamento de material fílmico, por exemplo, para manufatura de produtos sanitários - Google Patents

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Description

“MÉTODO PARA TRATAMENTO DE MATERIAL FÍLMICO, POR EXEMPLO, PARA MANUFATURA DE PRODUTOS SANITÁRIOS” [0011 CAMPO TÉCNICO [0021 A presente Invenção diz respeito a tratamento de material fílmico utilizando tecnologia de feixe de laser. [003] A invenção foi desenvolvida com atenção particular à sua possível aplicação no setor de produtos sanitários, em que o material laminar (ou fílmico) compõe produtos sanitários ou componentes dos ditos produtos.
Nesta perspectiva, o objetivo da invenção é uma melhoria nas soluções descritas em EP447068A1 e EP736272A1, ambos depositados no nome do presente depositante.
[004] DESCRIÇÃO DA ARTE RELACIONADA [005] No desenvolvimento da tecnologia de corte de produtos absorventes e similares utilizando tecnologia de laser, foram encontrados diversos fatores críticos no concernente às estruturas transportadoras (usualmente esteiras transportadoras) projetadas para suportar o produto antes, depois, e, acima de tudo, durante o curso de operação de tratamento a laser. [006] Ao se utilizarem, por exemplo, esteiras de poliuretano com ou sem revestimento de silicone (um revestimento que, pelo menos em princípio, deveria ser transparente ao feixe de laser) ocorre que em muitos casos as esteiras possuem vida útil curta, devido ao fato de que o laser é em qualquer caso suficientemente potente para danificar sua superfície. [007] Adicionalmente, para garantir o transporte positivo tanto da película a partir da qual os produtos são cortados quanto dos produtos obtidos, mantendo película e produtos tão aderentes quanto possível à esteira transportadora, geralmente prevê-se que (de acordo com uma solução comumente adotada no setor de esteiras transportadoras) as películas sejam sujeitas a sucção. Para isso, são feitos furos nas esteiras transportadoras com um diâmetro da ordem de 3-4 mm de acordo com diferentes tipos de configurações. [008] Adotando esta solução, ocorre, no entanto, que quando o feixe de laser corta o produto em uma posição correspondente a um buraco de sucção, o produto pode acabar assumindo uma posição incorreta. A aspiração a “vácuo” (isto é, a ação de sucção através do furo) determina de fato certo adentra mento do material no furo: o feixe consequentemente age no material em uma posição “fora de foco", com o risco de superaquecimento local do material até que seja levado à combustão. Isto resulta em um corte subotimizado, isto é, com uma borda endurecida que é químicamente convertida a ponto de apresentar uma coloração diferente» mais amarelada. [009] De forma correlata ao fenômeno resumido acima, surge também o problema vinculado ao fato de que os materiais sujeitos ao tratamento de laser são usualmente filmes que podem estar sujeitos ao estiramento e consequente redução de área útil (necking down), com um efeito adverso na precisão das operações de tratamento (corte, solda). [010] Como resultado do estiramento, há então o risco de que o tratamento siga caminhos que são ao menos marginalmente diferentes daqueles previstos, dando origem assim a produtos com características inaceitáveis, que consequentemente devem ser rejeitados. [011] Dispositivos para corte a laser incluindo uma rede de fios são já conhecidos de diferentes áreas tecnológicas, como evidenciado e.g. por US55ÜÜ5Ü7A, que foi tomado como modelo para o preâmbulo da reivindicação 01, ou GB1081589A.
[012] OBJETIVO E SUMÁRIO DA INVENÇÃO [013] O objetivo da presente invenção é superar os obstáculos mencionados acima. [014] De acordo com presente invenção, dito objetivo é atingido graças a um dispositivo que possui características recitadas especificamente na reivindicação 01. [015] As reivindicações formam uma parte integral da divulgação da invenção aqui fornecida. [016] Particularmente, no que diz respeito à estrutura para transportar o material sob tratamento, a solução aqui descrita prevê, em um modo de execução, utilizar uma esteira transportadora feita de rede, [017] Uma esteira transportadora de rede possui por outro lado certa tendência de ser contaminada com resíduos de material plástico fundido. Ê possível eliminar e/ou reduzir a contaminação por meio do ajuste correto e otimizado do foco do feixe de laser. A condição correspondente é, no entanto, difícil de ser mantida ao longo do tempo sem intervenções contínuas.
Adicionalmente, mesmo operando com feixes de luz perfeita mente ajustados e focados, há sempre uma contaminação mínima, que, na presença de altas taxas de processamento (por exemplo, próximas a 1000 peças por minuto), é tal que torna necessária a intervenção para restauração da esteira. [018] Devido ao motivo acima, em um modo de execução, o problema da contaminação é eliminado pela introdução de uma escova de limpeza que é esfregada contra a própria esteira quebrando as fibras fundidas contaminantes, que são subsequentemente removidas por meio de bocais providos para este propósito. [019] A rede transportadora é exposta à ação de gradiente de pressão {10- 100 mbar e.g. vácuo) e é suportada por um membro de suporte altamente perfurado contendo uma área de abertura maior que 95%.
[020] BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS EM ANEXO [021] A invenção será agora descrita de modo puramente exemplifícatívo e não restritivo, com referência aos desenhos em anexo, nos quais: - A Figura 1 é uma elevação lateral de um sistema operando de acordo com a invenção; - As Figuras 2 e 3 ilustram os critérios de operação do sistema da Figura 1; - As Figuras 4 a 7 ilustram detalhes da solução aqui descrita; e - As Figuras 8 e 9 ilustram detalhes adicionais da solução aqui descrita.
[022) DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODOS DE EXECUÇÃO
EXEMPLIFICATIVOS [023) No diagrama geral da Figura 1, o número de referência 1 designa uma fonte de laser projetada para realizar uma ação de corte em artigos A, que se movem {com uma velocidade que será tida aqui, de modo exemplificativo, como sendo constante e direcionada da direita para a esquerda, como observado na Figura 1) em uma direção designada como um todo por z. [024) Em um modo de execução, a fonte 1 é constituída por uma fonte de laser que pode gerar um feixe de laser, que, projetado nos artigos A, forma neles um ponto de interação. O ponto de interação é projetado para exercer, nos próprios artigos A - de acordo com critérios já conhecidos (ver, por exemplo, EP1447Ü68A e EP1736272A, já citados anteriormente) - uma ação de corte ao longo de uma trajetória pré-determínada, correspondendo, por exemplo, ao próprio contorno dos artigos A. Conforme explicado em maiores detalhes nos documentos supracitados, estes são, no caso dos artigos A, produtos sanitários ou outros componentes (filme, etc.) dos ditos produtos. [025J O tratamento pode ser realizado de modo contínuo ou descontínuo, isto é, em pontos ou trechos, de modo a ocasionar, por exemplo, perfurações em pontos ou trechos (chamados puncíonamento ou vazamento). [026] No modo de execução exemplificativo aqui ilustrado {que, recordando, é puramente exemplificativo), o feixe de laser produzido pela fonte 1 é enviado a dois sistemas defletores 2. [027] Cada sistema 2 pode enviar de volta em direção aos artigos A uma porção respectiva (B1 ou B2) do feixe de laser recebido da fonte 1 conferindo à dita porção respectiva do feixe um movimento de deflexão que é principalmente em uma direção transversal à direção de movimento dos artigos A (eixo x das Figuras 2 e 3) bem como - em um modo preferível - também em direção ao dito movimento (eixo z das figuras).
[028] Por exemplo, a fonte 1 pode ser uma fonte de CO2 ou de laser YAG (ou então, até um semicondutor e/ou uma fonte de laser de fibra óptica, possivelmente tendo associados a ela dispositivos amplificadores que conferem a força necessária sobre o feixe gerado). Os sistemas de deflexão 2 podem ser constituídos por dispositivos atualmente disponíveis no mercado, tais como, por exemplo, um cabeçote de leitura óptica, modelo número HPM10A, produzido pela General Scanning, Inc. de Watertown {E.U.A.), ou ainda pelos produtos Harryscan 30 ou VarioSCAN flex40, produzidos pela companhia Scanlab (Alemanha), ou então Superscan-20 ou Axialscan 30, fabricados pela Raylase (Alemanha), todos sendo leitores do tipo “tri-axiar [029] No caso acima, o feixe de laser que parte da fonte 1 é recebido por uma abertura de entrada de cada sistema defletor 2 e desviado através de um par de espelhos com movimento ga Iva no métrico de rápida recuperação. [030] Cada um dos feixes de laser B1 ou B2 vindo de cada sistema defletor 2 pode poste rio rmente atingir os artigos A na forma de um ponto com um ângulo de foco seletiva mente determinável (de um modo já conhecido) pela ação nos sistemas defletores 2. [031] A extensão da ação de cada sistema 2 no plano dos artigos A pode ser um quadrado ou um retângulo W, cujas dimensões laterais podem variar normalmente entre aproximadamente 100 x 100 mm e aproximadamente 500 x 500 mm, respectivamente ao longo do eixo x e ao longo do eixo z, de acordo com a posição e dimensão das lentes focais do terceiro eixo utilizadas no sistema 2 e a distância destas ao plano no qual os artigos A estão localizados (plano de processamento). Isto significa que a área de trabalho e o tamanho do foco do feixe de laser são uma função da distância focal, do tamanho do feixe de laser de entrada ao leitor e da posição das lentes do terceiro eixo do leitor. [032] Por outro lado ficará aparente que a solução aqui descrita é adequada para ser implementada utilizando também, ao invés de uma fonte 1 e dois sistemas defletores 2, duas fontes, cada uma delas gerando um feixe de tratamento B1 ou B2. Da mesma forma, o número de feixes de tratamento utilizados (e, consequentemente, o número de sistemas defletores e/ou fontes utilizadas para sua geração) pode ser maior do que dois. [0331 Ademais, as dimensões reduzidas da janela de leitura transmitida aos feixes B1 e B2 permitem a disponibilidade dos sistemas correspondentes para a geração/leitura tanto combinadas ou dispostas ao longo uma da outra, ao invés de uma ser disposta em cascata com relação à outra. [034] Para retornar ao diagrama da Figura 1, o número de referência 3 designa uma unidade de controle eletrônica (tal como, por exemplo, um cartão de computador aplicado ou um controlador autônomo), que supervisiona a operação do sistema controlando a ação de deflexão exercida pelos sistemas 2 nos feixes B1 e B2. Isto ocorre como uma função do sinal fornecido por um sensor/codificador 5 que detecta o tempo de avanço dos artigos A ao longo do eixo z. [035] O número de referência 6 designa, como um todo, uma interface a um controlador de linha, que supervisiona a operação da instalação na qual o dispositivo representado na Figura 3 está inserido. Por meio do dispositivo 6 é possível intervir nos parâmetros da instalação, tal como formas, velocidades, forças, alinhamento, corte específico e/ou parâmetros de solda, estiramento, etc, [036] A referência 7 designa, como um todo, um sistema transportador utilizado para alimentar artigos A na direção z. Vantajosa mente, o sistema em questão é constituído por um sistema com esteiras transportadoras motorizadas, compreendendo, por exemplo, pares de esteiras de loop- contínuo dispostas uma em cima da outra, cujas seções transportadoras agem, respectiva mente, na face inferior e/ou na face superior dos artigos A dispostos entre elas. [037] Clara mente, o sistema transportador 7 pode ser de um tipo diferente daquele ilustrado e previsto, como, por exemplo, transportadores projetados para operar exclusivamente na face inferior dos artigos A. [038] Em um modo de execução, os sistemas defletores 2 que geram os feixes B1 e B2 que irão operar nos artigos A estão localizados de tal forma que sua área de trabalho vem a corresponder com a presença de um suporte compreendendo uma rede de fios possuindo características requeridas com maior detalhe a seguir. [0391 Em um modo de execução, os dispositivos 8 (por exemplo, dispositivos de sucção de ar) são providos para eliminação de qualquer resíduo ou detrito de processo. [040] As Figuras 2 e 3 ilustram os critérios, já conhecidos (ver, por exemplo, EP1447068A), que podem ser adotados em um sistema tal como o ilustrado na Figura 1 para realizar um tratamento de corte a laser em artigos A, cada um tendo um contorno definido por duas porções arqueadas ou em forma de C. Devido às razões que se tornarão mais evidentes a seguir, na Figura 2 as ditas porções arqueadas são designadas respectivamente por B1 e B2, [041] O modo de execução aqui descrito prevê de fato que a cada um dos feixes B1 e B2 gerado pelo sistema 2 é designado um respectivo caminho de deflexão de modo a fazer com que o feixe não defina o contorno de cada artigo individual A completamente, mas somente uma parte dele. [042J No modo de execução aqui descrito, prevê-se que cada feixe B1 e B2 será designado para descrever uma respectiva porção do contorno supramencionado. Cada porção é definida de modo que o movimento de leitura do artigo utilizando o feixe e a consequente definição de uma parte correspondente de contorno vantajosamente explora a superposição do movimento de avanço dos artigos ao longo do eixo z e o movimento de deflexão (tanto na direção transversal, ao longo do eixo x, como na direção longitudinal, ao longo do eixo z) aplicado aos feixes B1 e B2. [043] Em um modo de execução, os dois feixes B1 e B2 invertem suas funções de um artigo A para o próximo. No diagrama da Figura 2 pode ser observado o fato de que a cada um dos feixes B1 e B2 é conferido (de forma complementar, consequentemente com direções opostas ao longo do eixo x) um movimento transversal de deflexão de modo a fazer com que o ponto projetado por cada feixe nos artigos A sendo cortados corresponda a um ziguezague ou uma trajetória aproximadamente senoidal. [0441 Operando dessa forma, para um dado artigo A, o feixe B1 efetua o corte do lado direito enquanto o feixe B2 efetua o corte do lado esquerdo e depois, para o próximo artigo A, o feixe B1 efetua o corte do lado esquerdo enquanto o corte do lado direito é efetuado pelo feixe B2. Após isso, o processo passa então, no próximo artigo da cadeia, à situação em que o feixe B1 nova mente efetua o corte do lado direito enquanto o feixe B2 efetua o corte do lado esquerdo, e assim por diante. Naturalmente, as definições “lado direito" e "lado esquerdo”, com referência ao eixo mediano principal dos artigos A, devem ser entendidas de um modo arbitrário e, portanto podem ser trocadas umas pelas outras. [045] Ademais, enquanto as trajetórias percorridas pelos feixes B1 e B2 representadas na Figura 2 (e, de forma correspondente, as trajetórias de deflexão representadas na Figura 3) são simétricas em relação ao eixo central principal dos artigos A, essa característica de simetria não constitui de forma alguma um requisito essencial. [046] De fato, as trajetórias aqui designadas por B1 e B2 (doravante, ditas trajetórias não serão efetiva mente distinguidas do feixe que as geram de modo a simplificar a explicação) são constituídas por trajetórias espiraladas ou senoídais compreendendo semi-ondas que se estendem de forma alternada e simétrica em relação ao eixo longitudinal principal do artigo A (isto é, em relação ao eixo z dos desenhos); ditas trajetórias poderíam, no entanto, ter uma extensão que é assimétrica em relação ao supramencionado eixo principal. [047] Por motivos de continuidade da ação de deflexão do feixe, um modo de execução da invenção pode prever que cada uma das trajetórias B1 e B2 possua uma configuração espiraiada em forma de S com semi-ondas dispostas alternativa mente de um lado e do outro lado em relação ao eixo z, de modo que os caminhos definidos pelo primeiro feixe B1 e pelo segundo feixe B2 se cruzem em um ponto correspondente do dito eixo principal. [048] Esta característica não é, no entanto, imperativa, já que o modo de execução poderia ser implementado com; - uma trajetória B1 compreendendo todas as semi-ondas localizadas em um lado em relação ao eixo longitudinal principal dos artigos A; e - uma trajetória B2 compreendendo de forma complementar todas as semi-ondas localizadas do outro lado em relação ao eixo longitudinal principal dos artigos A. [049] Neste caso, as trajetórias B1 e B2 apresentariam uma configuração aproximadamente semelhante àquela de um curso senoidal retificado com cúspides localizadas em uma posição correspondente aos pontos de cruzamento das trajetórias B1 e B2 na Figura 2. [050] Mais uma vez é relembrado que, ao invés de recorrer a dois (sub)feíxes definindo duas trajetórias complementares B1 e B2, o modo de execução aqui descrito pode também ser obtido utilizando um grande número de feixes. [051] A solução que prevê o recurso de dois feixes pode constituir uma solução preferível na medida em que representa uma síntese ideal entre qualidade dos resultados alcançados e simplicidade de execução. [052] Para entender exata mente o significado da Figura 3, deve-se em primeiro lugar notar que o diagrama da Figura 2 corresponde às duas trajetórias descritas no plano dos artigos A pelos dois feixes de tratamento B1 e B2 provenientes da fonte 1. [053] O ‘sistema de referência" da Figura 2 é consequentemente constituído pela película ou sequência de artigos A que avançam ao longo do transportador 7 e no qual os feixes produzidos pelos sistemas defletores 2 descrevem as trajetórias B1 e B2. [054] Pelo menos em princípio, trajetórias tais como a B1 e B2 ilustradas na Figura 2 poderíam ser definidas por um dos feixes produzidos pelo dispositivo 2 como resultado de um movimento puro e simples de deflexão orientado ao longo do eixo x, isto é, em uma direção transversal ao eixo z. Em outras palavras, de uma observação coordenada das Figuras 2 e 3, as Msemi-ondas” da trajetória B1 que estão à esquerda em relação ao eixo z poderíam ser obtidas pela simples deflexão do feixe de laser cada vez considerado em relação à esquerda (valores negativos do eixo x da Figura 3). As semi-ondas da trajetória B1 que estão à direita em relação ao eixo z poderíam também ser geradas como resultado de um movimento puro e simples de deflexão para a direita no diagrama da Figura 3 (valores positivos de x na dita Figura 3). Neste caso, o diagrama da Figura 3 seria reduzido a um segmento horizontal puro e simples, [055] Entretanto, em um modo de execução, ao invés de corresponder a um segmento horizontal puro e simples, a trajetória de deflexão representada na Figura 3 é uma trajetória fechada com uma configuração em forma de borboleta substancialmente semelhante a uma figura de Lissajous: em um modo de execução, cada um dos feixes B1 e B2 produzidos pelos sistemas 2 é de fato submetido, não somente à deflexão ao longo do eixo x {isto é, em uma direção transversal à direção de avanço dos artigos A), mas também a um movimento de deflexão ao longo do eixo z. [056] No modo de execução aqui descrito, é associado aos sistemas de deflexão 2 (é relembrado por outro lado que a instalação como aqui descrita pode compreender apenas um desses sistemas) um dispositivo 20 para controle da deflexão, que, em um primeiro modo de execução possível da invenção, é munido de um regulador manual 22 que pode ser ativado pelo operador. [057] O controle 20 pode intervir seletiva mente na ação de deflexão exercida pelos sistemas 2 nos feixes B1 e B2 de modo que, dado o mesmo sinal emitido pela unidade de controle, os feixes B1 e B2 são submetidos {na direção do eixo z) a um valor de deflexão que é diferente - usualmente maior -do que o esperado. [658] As etapas de processamento supramencionadas são executadas de acordo com as modalidades representadas esquematícamente com as linhas tracejadas D na Figura 3. Esta operação corresponde a uma alteração da geometria de deflexão que visa levar em conta o fato - permanecendo inalterados os outros parâmetros - de que o filme constituindo o produto tratado pode ser sujeitado ao estiramento na direção do eixo z. [059] Por exemplo, assumindo, com referência à Figura 3, que o estiramento é igual a 1% (valores possíveis de estiramento variam de 0,6% a 4%; valores típicos estão compreendidos entre 0,6% e 1,8%) na direção do eixo z a intervenção do módulo de controle 20 é para modificar a figura presente na Figura 3 para que sua “dinâmica” de oscilação na direção do eixo z (originalmente compreendida entre aproximadamente -21° e +21°, para um valor integral de aproximadamente 42°) seja modificada de modo a ser igual ao valor angular de aproximadamente 42°, incrementada por uma y% projetada para levar em conta o fato de que a película tratada (os artigos A) é esticada em x% como resultado do estiramento; relacionada a esta deformação em z há uma outra oblíqua de redução da área útil. [060] Dessa forma, a ação de deflexão dos feixes B1 e B2 também é modificada por conta de uma ação de estiramento na direção do eixo z de modo a compensar pelo fenômeno ao qual o filme deve ser submetido. [061] Em vista dos valores percentuais envolvidos, que são relativamente baixos, o valor do estiramento longitudinal da película (x%) e o valor correspondente da correção angular (y%) não podem ser efetivamente distinguidos um do outro, sem envolver funções trigonométricas de compensação do erro de paralaxe. [062] Conforme já mencionado, o dispositivo 20 pode estar sujeito a um controle manual, efetuado por um operador que, pela observação dos produtos saindo do sistema, é capaz de reconhecer alcançar o valor correto de modificação do ângulo de deflexão necessário para compensar o estiramento. [063] A solução aqui descrita também serve para ser implementada de acordo com as modalidades de automação completa, prevendo, por exemplo, que a unidade 3 seja configurada (de uma forma já conhecida) para detectar, começando pelos sinais fornecidos pelo sensor 5, a quantidade de estiramentos a qual a película de artigos A está sujeita, [064] Isto pode ser obtido, por exemplo, detectando a passagem de elementos de referência providos na bobina dos artigos A, De acordo com a velocidade prevista para desenrola mento da película, ditos elementos de referência deveríam passar na frente dos sensores em intervalos de tempo p ré-dete r m i n a d os. O fato dos ditos intervalos serem prolongados é uma indicação do fato de que o filme está sujeito ao estiramento, e o prolongamento dos ditos intervalos constitui uma medida do dito estira mento que pode ser utilizada para conduzir a unidade de controle 20. [065] Ajuste manual e controle automático podem, por outro lado coexistir na mesma instalação, por exemplo, para permitir intervenção manual para efetuar um primeiro ajuste aproximado que será refinado e mantido ao longo do tempo por um controle automático. [066] Deve ser notado que a correção do valor de estira mento pode ser feita em termos percentuais, independentemente ao longo dos eixos z e y. Ditos valores possuem então a função intrínseca de modificar o perfil executado, permitindo que o usuário varie as características morfológícas dos produtos saindo do sistema (prolongando e/ou alargando o perfil). Em outras palavras, dentro de certos limites os valores de estiramento permitem a otimização do formato independentemente do fato de recuperação do estiramento, mas precisamente a fim de reduzir possíveis aproximações de desenho. [067] No modo de execução aqui descrito, a operação de corte a laser é executada enquanto a película ou filme é suportado pela parte inferior por estruturas de suporte dispostas no transportador 7 e incluindo uma rede de fios. [068] Vantajosamente, a esteira de suporte (e de transporte) é - como ilustrado esquematícamente na Figura 1 - uma esteira contínua que rola sobre engrenagens de retorno e é movida com um movimento sincronizado à medida que a película de artigos A avança. [069] Mais específicamente, como ilustrado na Figura 4 (que pode ser considerada como uma vista superior plana ideal de um trecho da esteira 7), esta é uma esteira que possui uma área central 72 feita de uma malha e/ou rede de fios tendo duas fronteiras laterais contínuas 74, por exemplo, feitas de material plástico tal como poliuretano ou silicone. [070] A título exemplificativo, a rede de fios da área central 72 pode apresentar uma largura de banda de aproximadamente 190 mm, com as bordas laterais 74 tendo uma largura de aproximadamente 20 mm cada, e uma espessura total não superiora 1,8 mm. [071] Clara mente, as dimensões supra mencionadas devem ser consideradas meramente exemplificativas e não restritivas do escopo da invenção. O mesmo se aplica também às seguintes características preferenciais: - material da área central 72: aço, bronze, ou uma combinação dos dois (enquanto o aço e/ou bronze provaram ser capazes de suportar as tensões térmicas resultantes, é por outro lado possível pensar na utilização, para o mesmo propósito, de materiais sintéticos e/ou fibras mistas que possuam resistência adequada ao calor); - tipo e seção do fio de urdidura: monofilamento ou multífilamento com uma seção variando entre 0,1 e 1 mm com valores preferenciais entre 0,2 e 0,3 mm; - tipo e seção do fio de trama: monofilamento ou multífilamento com uma seção transversal variando entre 0,1 mm e 1 mm com valores preferenciais entre 0,2 e 0,3 mm; - número de aberturas (meshes) por centímetro quadrado de urdidura: de 10 a 40 (valores preferenciais: 15-35 aberturas); - número de aberturas por centímetro quadrado de trama: de 10 a 40 (valores preferenciais: 15-35 aberturas); - espessura da rede: de 0,2 a 2 mm (valores preferenciais: 0,3 a 1 mm); - massa por unidade de área: de 0,5 a 3 kg/m2 (valores preferenciais: 1 - 2 kg/m2); - permeabilidade: de 3000 a 15000 l/m2s (valores preferenciais: 5000 - 10000 l/m2s); - área de abertura: de 10 a 50% (valores preferenciais: 20 - 40%). [072] Usualmente não há exigências particulares para as bordas laterais 74, que podem ser feitas de silicone ou poliu reta no e sua função principal é prevenir a deterioração rápida da rede no caso de contato acidental com a guia lateral fixada, durante as etapas de rolamento contínuo. As bordas laterais 74 são também úteis para balancear a estrutura e limitar sua deformação decorrente de tensionamento, [073] Uma esteira transportadora de rede do tipo descrito acima é capaz de suportar a agressão do feixe de laser utilizado nos processos de corte, que possuem um tamanho de foco entre 100 e 300pm. Considerando as potências utilizadas (dois feixes, cada um com aproximadamente 800 W de potência instalada) com a respectiva velocidade do processo, tem-se um fornecimento de energia com uma intensidade compreendida entre 100 e 300 kJ/m2. [074] Resistência ao calor não ê a única característica vantajosa para a esteira na área exposta a ação do feixe de laser. Adicionada a isso está a resistência mecânica na medida em que a esteira é submetida a um gradiente de pressão (e.g. vácuo ou jatos/sopros de gás), com o propósito de estabilizar sua operação, bem como à tensão dinâmica composta, induzida, durante a operação, tanto pelas engrenagens de retorno e/ou unidade motora quanto pela ação mecânica de uma ou mais escovas de limpeza 9, que, de acordo com os experimentos conduzidos pelo depositante, é vantajoso associar às esteiras 7 (sendo dois o número de escovas de limpeza no caso do exemplo ilustrado). [075] A escova 9 ou cada escova 9 objetiva remover da área de rede 72 da esteira os resíduos fundidos e pulverizados das matérias primas tratadas, que sob a ação do feixe de laser são parcialmente sublimados e parcialmente fundidos (áreas influenciadas pelas caudas do perfil de energia gaussiana do corte). Sob o efeito de vácuo de processo o material fundido (ou termicamente alterado) sujeito a corte tende a se depositar nas aberturas dos engranzamentos da rede e nos interstícios formados entre os filamentos (que podem ser do tipo torcido, particularmente no caso de urdidura) da área de rede 72. [076] Caso não removidos, esses contaminantes possivelmente ocluiriam a rede, causando tanto a perda da ação de captura na posição da matéria-prima exercida pela sucção, e o risco potencial de ancoragem/colagem de produtos tratados na própria abertura, como resultado do derretimento bilateral simultâneo dos materiais, [077] A partir do que é definido acima, é evidente que possíveis características an ti ades ivas da rede 72 (derivando, por exemplo, de óleo neutro pulverizado, carbonetos e/ou silicone neutro) são vantajosas posto que elas não reduzem as propriedades de resistência à agressão energética do feixe de laser utilizado para efetuar o tratamento. [078] Em um modo de execução tal como ilustrado na Figura 5, a escova 9 ou cada escova 9 é uma escova rotativa com cerdas feitas de bronze, latão, aço ou fibras sintéticas, dispostas de acordo com a cobertura total da borda ou de trajetos hellcoídais opostos. Preferivelmente, o ângulo de inclinação da hélice, designado por a, tal como ilustrado na Figura 5, a escova 9 ou cada escova 9 é uma escova rotativa com cerdas constituídas por fibras sintéticas ou metálicas como bronze, latão, fibras de aço, dispostas de acordo com um trajeto (radial ou transversal) que envolve o uso de valores baixos tanto de pressão, entre o a escova 9 e a rede de fios 72, e a velocidade de rotação da escova. Isto resulta em um efeito reduzido de desgaste dos elementos envolvidos, com consequente aumento de sua vida útil. [079] O movimento da escova 9 na rede de fios 72 pode ser tanto correspondente como oposto, de acordo com a geometria da rede adotada. A r.p.m. é claramente associada à taxa de alimentação de avanço da rede 72 (isto é, à velocidade de processamento da linha), com uma razão de aproximadamente 1:1,2. [080] Uma característica do modo de execução aqui descrito se encontra nas modalidades adotadas para efetuar o fechamento da volta contínua da esteira compreendendo a rede 72. [081] Com respeito a isso, pelo menos em princípio, é possível pensar em fazer uma esteira contínua com as extremidades coladas por meio de uma faixa de poliuretano. Tem-se, no entanto, que dita faixa é um ponto fraco, de modo a dar origem ao desgaste da junta após um curto período de operação. [082] Ao prover a junção pelo entrelaçamento dos fios de metal da rede nas extremidades de modo a formar uma volta contínua, há uma melhoria da durabilidade em termos de horas de operação, porém, os fios das extremidades tendem a “levantar”, formando verdadeiros ganchos que em muitos casos têm a tendência indesejada de enganchar nos produtos. [083] É então possível prever o fechamento da extremidade com uma urdidura aberta escalonada ou de acordo com uma configuração de ziguezague contínuo com aspecto de espinha de peixe (herring-bone). O processo consiste em uma terminação escalonada dos filamentos, dispostos de acordo com uma configuração de ziguezague contínuo (herring-bone) de modo a distribuir sobre toda a largura da área de rede da esteira a terminação “semeada” de ferro. [084] O processo correspondente é completamente manual e inevitavelmente custoso. [085] Um modo de execução visa assim o fechamento da esteira para formar uma volta contínua pela conexão de extremidade opostas com juntas de topo obtidas por soldas de micro plasma ou eletrosoldadura. Com este procedimento, as extremidades de cada filamento são soldadas umas nas outras. Como resultado é obtido uma malha aberta com área de abertura constante também na área de fechamento. [086] O processo é semi-automático, e consequentemente os custos correspondentes são contidos. [087] Outro modo de execução consiste então em formar a esteira continua por trama rígida. Neste caso, o fechamento da volta contínua da esteira é efetuado manualmente, pela inserção, dentro de ilhoses de acabamento 76 dispostos opostamente uns aos outros e mutuamente escalonados, de um fio de trama 78, que garante a sua correta terminação. [088] Esta solução é ilustrada nas Figuras 6 e 7, a partir das quais é possível também perceber o fato de que; - os fios de urdidura (isto é, os fios que se estendem “ao longo do eixo z" da esteira 7 e são projetados - no exemplo ilustrado - para formar os ilhoses 76) são preferencialmente fios múltiplos; e - os fios de trama (isto é, os fios que se estendem transversalmente” à esteira 7) são preferencial mente fios únicos. [089] Natural mente, a instalação ilustrada na Figura 1 também compreende vários acessórios auxiliares, que possuem a tarefa de otimizar a performance da instalação em termos de qualidade e durabilidade. Entre estes, é possível mencionar os pontos adicionais de sopro para limpeza dinâmica da rede da esteira 7, bocais de topo para sucção de fumos, placas perfuradas de suporte removíveis sob a área de corte para limpeza diária da base fixa para deslizar a esteira, etc. [090] As Figuras 8 e 9 são representações mais bem detalhadas do modo de execução para suporte da rede 72 em correspondência com a área ou zona W onde se pretende cortar o material A por qualquer um dos feixes de laser B1, B2. Essencialmente, a Figura 9 é uma vista explodida que evidencia a posição relativa de alguns dos elementos mostrados na Figura 8. [091] Em ambas as Figuras 8 e 9 a referência 100 denota um elemento de suporte essencialmente na forma de uma placa perfurada, que é uma placa provida de aberturas. No modo de execução mostrado, tais aberturas são dispostas em duas formações 102, 104 respectivamente. [092] As aberturas 102 são essencialmente na forma de furos (e.g. furos circulares) dispostos no corpo da placa 100, De outro modo, as aberturas 104 são essencialmente na forma de uma grade tal como e.g. uma grade quadrangular ou retangular se estendendo pela área ou zona W onde se pretende cortar a laser o material A, isto é, a área coberta pelo sistema defletor que produz os feixes de laser B1 ou B2. [093] Em um modo de execução, as aberturas 104 são formadas em uma grade composta de elementos do tipo pás ou palhetas. Estes elementos do tipo pás ou palhetas são dispostos para formar aberturas entre eles (de formato quadrado no modo de execução exemplificativo mostrado) rodeados por paredes laterais que se estendem ou em uma direção vertical, nomeadamente uma direção ortogonal ao plano da rede 72 (como mostrado no desenho), ou em uma direção horizontal, nomeadamente uma direção paralela ao plano da rede 72. [094] Em um modo de execução, estes elementos não são solidamente conectados uns aos outros. Em um modo de execução, estes elementos são dispostos mais ou menos na forma de uma grade, em que cada elemento mantém uma capacidade moderada de deslocamento em relação ao elemento vizinho. As razões para este arranjo de conexão frouxa será explicado com mais detalhes a seguir. [095] O numeral de referência 106 denota uma caixa de sucção ("câmara de vácuo") que se pretende conectar - de maneira por si conhecida - a uma fonte de pressão subatmosférica V (isto é, “vácuo”) de modo que é estabelecido na câmara 106 um nível de pressão inferior à pressão atmosférica. [096] Em operação, os vários elementos recentemente descritos irão dar origem a um arranjo do tipo sanduíche, incluindo, de baixo para cima com referência às Figuras 8 e 9: - a caixa de sucção 106 conectada a uma fonte V de pressão subatmosférica, - a placa 100 disposta sobre a caixa de sucção 106 para formar uma cobertura nela, - a rede 72 deslizando sobre a superfície superior da placa 100, e - o material dos artigos A a serem cortados transportado pela rede 72. [0971 A câmara de sucção 106 irá então tender a puxar o ar para dentro da própria caixa 106 através das aberturas entre os fios da rede 72 e as aberturas 102, 104 na placa 100 enquanto o material do artigo A tenderá a obstruir tal fluxo de ar. [098] Isto irá resultar em um gradiente de pressão que força o material dos artigos A contra a rede 72, garantindo assim posicionamento e transporte preciso do material dos artigos A sobre a rede 72. [099] Em outro modo de execução, um gradiente de pressão semelhante pode ser gerado por meio de jatos de ar ou outros gases projetados (isto é soprados) em direção ao material dos artigos A (descendentemente, com referência às figuras 8 e 9), em que o material dos artigos A serão “prensados1’ por tais jatos contra a rede 72. Em tal modo de execução, a caixa de sucção 106 pode ser dispensada. [0100] Em ainda outro modo de execução, o gradiente de pressão pode ser criado pela utilização tanto de uma caixa de sucção tal como a caixa de sucção 106 e jatos de gás como acima descrito. [0101] Seja qual for o modo de execução adotado, o gradiente de pressão irá estabilizar o material do artigo A contra a rede 72 que por sua vez será suportada pela placa 100 em seu movimento deslizante. [0102] Além disso, as aberturas 102 e 104 irão formar passagens para o gás (fluxo de ar) induzido por tal gradiente de pressão. [0103] Na área das aberturas 104 (que é a área da placa 100 designada para suportar de modo deslizante a rede 72 em correspondência com a área W onde o material dos artigos A é exposto à ação dos feixes de laser, as aberturas 104 irão desempenhar um papel adicional para facilitar a remoção (e.g. pelo vácuo, ou seja, por sucção) de qualquer resíduo de matéria-prima tratada que possam ser destacados da rede 72. [0104] Como indicado anteriormente, sob a ação do feixe de laser, tais matérias-primas podem ser parcialmente sublimadas e parcial mente fundidas, e tal material fundido pode tender a se depositar nas aberturas dos engranzamentos da rede e nos interstícios entre os filamentos da rede 72. [0105] Os depositantes descobriram que a sucção {e, neste caso, o gradiente de pressão) exercida através das aberturas 104 e por válvulas transportadoras frontais manuais, pode ser adícíonalmente benéfica na remoção de ao menos parte desses resíduos da rede 72, que são então puxados, por exemplo, para dentro da caixa de sucção 106. Isto facilita a ação de limpeza da escova ou escovas 9. [0106] De fato, enquanto a Figura 1 do desenho mostra escovas 9 localizados fora da volta formada pela rede 72, o deposítante descobriu ser benéfico que pelo menos uma das escovas disponibilizadas seja disposta na volta formada pela rede 72. Desta forma, a escova em questão será disposta para limpar a superfície da rede 72 oposta à superfície da rede de suporte do material A, removendo assim de lá aqueles resíduos de corte a laser que tenham passado através das aberturas da rede e não foram removidos pelo gradiente de pressão atuando através da rede. [0107] Além disso, a conformação do tipo pá dos elementos definindo as aberturas 104 em correspondência com a área W mostrou exercer certa ação de ‘'raspagem" (isto é do tipo doctor-blade) na superfície inferior da rede 72 deslizando por ela. Tal ação de raspagem mostrou-se particularmente benéfica para evitar o acúmulo de resíduos de material fundido na superfície inferior da rede 72, que é então mantida limpa. Isto evita qualquer obstrução indesejada das aberturas dos engranzamentos da rede e/ou a formação de qualquer “revestimento” desnecessário na parte inferior da rede 72 que pode indesejavelmente “erguer” (isto é deslocar) a rede 72 da sua relação fechada de deslizamento sobre a superfície superior da placa 100. [0108] A ação de raspagem apenas descrita mostrou-se particularmente eficaz quando, como indicado, os elementos definindo as aberturas 104 mantêm uma capacidade moderada de movimento relativo devido ao seu arranjo de montagem frouxo. [0109] Especifica mente, a ação conjunta de estabilização/limpeza mostrou- se ser executada de uma maneira surpreendentemente efetiva quando a porção perfurada da placa 100 destinada a suportar a rede 72 em correspondência com a área W de corte do material A pelo feixe de laser B1 ou B2 {nomeadamente a área das aberturas 104) possui uma área de abertura pelo menos de 95% e preferencialmente de pelo menos igual a 98%. [0110] Como aqui utilizado, área de abertura irá significar a razão da área de abertura da rede das aberturas 104 em relação à área da superfície da placa 100 onde as aberturas 104 estão dispostas - ambas as áreas sendo medidas no plano geral da placa 100, isto é na placa geral de deslizamento da rede 72, [0111] Por exemplo, uma porção quadrada de 500 x 500 mm da placa 100 com uma superfície de 25cm2 provida de uma disposição matricial de 5 x 5 com vinte e cinco aberturas, cada uma tendo uma área interna de 0,90 cm2 terá uma área de abertura de 90%. [0112] De outro modo, a mesma porção quadrada da placa 100 com uma superfície de 25 cm2 provida de uma disposição matricial de 5 x 5 com vinte e cinco aberturas, cada uma tendo uma área interna de 0,95 cm2 terá uma área de abertura de 95%. [0113] Fínalmente, uma porção quadrada da placa 100 com uma superfície de 25 cm2 munida de uma disposição matricial de 5 x 5 com vinte e cinco orifícios, cada um tendo uma área interna de 0,98 cm2, terá uma área de abertura de 98%. [0114] Estes são obviamente apenas exemplos, e a configuração aqui descrita não é de nenhuma forma restrita às porções quadradas da placa e/ou disposições matriciais η x n de aberturas idênticas. Qualquer formato da área da placa 100 onde as aberturas são dispostas, e qualquer configuração de aberturas (idênticas ou não idênticas) é então adequado para uso na configuração aqui descrita. [0115] O modo de execução exemplificativo da Figura 9 inclui uma zona retangular W com uma configuração 4x5 de aberturas quadradas idênticas. [0116] Claramente, sem prejuízo ao princípio da invenção, os detalhes de construção e os modos de execução podem variar amplamente em relação ao que é descrito e ilustrado aqui, sem com isso se afastar do escopo da presente invenção, conforme definido pelas reivindicações em anexo.

Claims (21)

  1. 01. Um método para corte de material fílmíco (A) utilizando um feixe de laser (B1, B2), em que é provida uma formação para suportar dito material (A) incluindo uma rede transportadora (72) para transportar e suportar o dito material (A) em uma posição correspondente à área de corte do dito material (A) utilizando o dito feixe de laser (B1, B2), o método adicional mente incluindo suportar a dita rede transportadora (72) com um elemento de suporte (100) na dita posição correspondente à área de corte do dito material (A) utilizando o dito feixe de laser (B1, B2)s caracterizado pelo método incluir: - dispor uma fonte de gradiente de pressão em correspondência com o dito elemento de suporte (100) para forçar o dito material (A) contra a dita rede transportadora (72), - prover o dito elemento de suporte (100) com ao menos uma porção perfurada (104) definindo uma superfície de deslizamento para a dita rede transportadora (72) na dita posição correspondente à área de corte do dito material (A) utilizando o dito feixe de laser (B1, B2), em que a dita porção perfurada (104) possui uma área de abertura de pelo menos 95%.
  2. 02. O método da reivindicação 01, em que dita porção perfurada possui uma área de abertura de pelo menos 98%.
  3. 03. O método da reivindicação 01 ou 02» em que a dita porção perfurada (104) incluí orifícios quadrados ou retangulares.
  4. 04. O método da reivindicação 01» 02 ou 03, em que dita porção perfurada (104) possui uma estrutura do tipo grade.
  5. 05. O método da reivindicação 04, em que dita estrutura do tipo grade inclui elementos do tipo pá se estendendo em uma direção ortogonal ou paralela à dita superfície de deslizamento para dita rede transportadora (72).
  6. 06. O método de acordo com a reivindicação 04 ou 05, em que a dita estrutura do tipo grade incluí elementos conectados frouxa mente para manter uma capacidade mútua de movimentação.
  7. 07. O método de acordo com a reivindicação 01, 02, 03, 04, 05 ou 06, incluindo selecionar a dita rede (72) como uma rede composta de um material selecionado entre aço, bronze, combinações de aço e bronze, material sintético e fibras mistas.
  8. 08. O método de acordo com a reivindicação 01, 02, 03, 04, 05, 06 ou 07, em que dita rede (72) forma uma área central reticulada da dita formação para um suporte preferencialmente homogêneo do dito material (A), em que dita área central reticulada (72) é flanqueada por bordas laterais contínuas (74).
  9. 09. O método de acordo com a reivindicação 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07 ou 08, no qual a dita rede (72) é um engranzamento de tecido com trama e urdidura.
  10. 10. O método de acordo com a reivindicação 09, no qual dita urdidura é uma urdidura monofílamentada ou multífilamentada com uma seção transversal variando entre 0,1 e 1 mm, com valores preferenciais entre 0,2 e 0,3 mm.
  11. 11. O método de acordo com a reivindicação 09, no qual dita urdidura é uma urdidura com número de aberturas por centímetro quadrado de urdidura de 10 a 40, com valores preferenciais de 15-35 aberturas.
  12. 12. O método de acordo com a reivindicação 09, no qual dita trama é uma trama monofilamentada ou multífilamentada com uma seção transversal variando entre 0,1 e 1 mm, com valores preferenciais entre 0,2 e 0,3 mm.
  13. 13. O método de acordo com a reivindicação 09, no qual dita trama é uma trama com número de aberturas por centímetro quadrado de trama de 10 a 40, com valores preferenciais de 15-35 aberturas.
  14. 14. O método de acordo com a reivindicação 09, 10, 11, 12 ou 13, no qual dita urdidura é multífilamentada e dita trama é monofilamentada.
  15. 15. O método de acordo com a reivindicação 09, 10, 11, 12, 13 ou 14, no qual dita rede (72) possuí uma espessura de 0,2 a 2 mm, com valores preferenciais de 0,3 -1 mm.
  16. 16. O método de acordo com a reivindicação 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14 ou 15, no qual dita rede (72) possui uma massa por unidade de área de 0,5 a 3 kg/m2, com valores preferenciais de 1 - 2 kg/m2.
  17. 17. O método de acordo com a reivindicação 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15 ou 16, no qual dita rede (72) possui uma permeabilidade de 3000 a 15000 l/m2s, com valores preferenciais de 5000 - 10000 l/m2s.
  18. 18. O método de acordo com a reivindicação 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16 ou 17, no qual dita rede (72) possui uma estrutura de malha aberta com uma área de abertura de 10 a 50%, com valores preferenciais de 20 - 40%.
  19. 19. O método de acordo com a reivindicação 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17 ou 18, incluindo limpar a dita rede (72) com ao menos uma escova de limpeza (9) associada.
  20. 20. O método de acordo com a reivindicação 19, no qual a dita escova de limpeza (9) é uma escova com cerdas metálicas, preferencial mente cerdas de latão ou de aço, ou cerdas de poliéster sintético.
  21. 21. O método de acordo com a reivindicação 19 ou 20, no qual a dita escova de limpeza (9) é uma escova rotativa, preferencial mente com rotação contrária em relação ao movimento de deslizamento da dita rede transportadora (72) sobre a dita superfície de deslizamento.
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