BRPI0717119A2 - Sistema e método para posicionar um enxerto de stent - Google Patents
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Description
SISTEMA E MÉTODO PARA POSICIONAR UM ENXERTO DE STENT
O presente pedido se refere a aparelho e a um método para posicionar um enxerto de stent in vivo. Especificamente, ele se refere a posicionar um enxerto de stent no arco da aorta torácica.
Um enxerto de stent endovascular é projetado para excluir o fluxo de sangue para um aneurisma que foi formado dentro da parede da aorta. Isso é conseguido mediante acesso ao aneurisma por intermédio de uma artéria, normalmente dentro da perna do paciente, com um sistema projetado para entregar, posicionar e desdobrar o enxerto de stent de modo que ele ligue e vede o aneurisma.
Um enxerto de stent é um dispositivo tubular com paredes feitas de um material de folha flexível, sustentado por uma armação de enrijecimento que é normalmente formada de metal superelástico. Alguns modelos de enxerto de stent são fixados à parede da aorta por intermédio de farpas ou ganchos. A armação de enrijecimento mantém o formato tubular do enxerto de stent, enquanto proporcionando uma força de vedação radial para criar uma vedação proximal e
distai com a parede aórtica.
Na aorta torácica tem sido cada vez mais desejável colocar a extremidade proximal do enxerto de stent dentro do arco da aorta, algumas vezes tão proximal quanto entre a artéria braquicefálica e artéria carótida esquerda. Em algumas aplicações, tal como a colocação de válvulas cardíacas percutâneas, é considerado que o enxerto de stent deve ser colocado bem na origem da aorta.
A colocação dos enxertos de stent no arco da aorta é particularmente difícil devido à força do sangue ejetado a partir do coração. Em vasos mais distantes, a capacidade da aorta entre o coração e a zona de assentamento do dispositivo é significativa e reduz a velocidade máxima do sangue experimentada pelo enxerto. No arco da aorta, a capacidade do vaso entre o coração e a zona do assentamento do enxerto de stent é mínima e, portanto, o enxerto de stent é submetido à velocidade de ejeção total do sangue a partir do coração.
O efeito dessa força com os dispositivos atuais normalmente é o de virar a extremidade proximal do dispositivo levantando-o da parede da aorta, comumente na parede interna do arco. Com o passar do tempo, a extensão dessa volta pode aumentar, reduzindo o fluxo de sangue na aorta distai e levando potencialmente à falha do sistema de fixação do enxerto de stent. Para superar esse problema o sistema de entrega empregado para colocar o enxerto de stent deve ser capaz de controlar o ângulo da extremidade proximal do enxerto de stent na parede do vaso.
De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, é provido um sistema para posicionar um enxerto de stent in vivo compreendendo um enxerto de stent tubular tendo primeira e segunda extremidade em qualquer uma das extremidades de um furo, o primeiro posicionador fixado de forma desprendível ao enxerto de stent mais próximo da primeira extremidade do que da segunda extremidade, um segundo posicionador fixado de forma desprendível ao enxerto de stent mais próximo da primeira extremidade do que da segunda extremidade, meio para controlar a posição do primeiro e segundo posicionador, um primeiro conector conectando o primeiro posicionador ao meio para controlar, e um segundo conector conectando o segundo posicionador ao meio para controlar, o primeiro e o segundo conector passando a partir do primeiro e segundo posicionador através do furo do enxerto de stent e saindo do furo mais próximo da segunda extremidade do que da primeira extremidade do enxerto de stent, caracterizado em que o sistema compreende um elo flexível prendendo de forma liberável ao menos um do primeiro e segundo posicionador ao enxerto de stent.
De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, é provido um sistema para posicionar um enxerto de stent in vivo compreendendo um enxerto de stent tubular tendo primeira e segunda extremidade em qualquer uma extremidade de um furo, um primeiro posicionador fixado de forma liberável ao enxerto de stent mais próximo da primeira extremidade do que da segunda extremidade, um segundo posicionador fixado de forma liberável ao enxerto de stent mais próximo à primeira extremidade do que à segunda extremidade, meio para controlar a posição do primeiro e segundo posicionador, um primeiro conector conectando o primeiro posicionador ao meio para controlar, e um segundo conector conectando o segundo posicionador ao meio para controlar, o primeiro e o segundo conector passando a partir do primeiro e do segundo posicionador através do furo do enxerto de stent e saindo do furo mais próximo da segunda extremidade do que da primeira extremidade do enxerto de stent, caracterizado em que o meio para controlar a posição do primeiro e do segundo posicionador é operável para controlar as posições independentemente. Preferivelmente, esse sistema compreende adicionalmente um elo flexível prendendo de forma liberável ao menos um do primeiro e segundo posicionador ao enxerto de stent.
"Posicionar" conforme aqui usado significa manter em uma posição fixa assim como se mover para a posição.
"Flexível" conforme aqui usado significa
suficientemente flexível de modo a ser flexionado em torno das curvas do lúmen do corpo sem quebrar.
Os termos, "proximal" e "distai", com relação ao enxerto de stent, são usados aqui com os seguintes significados aceitos pela indústria - que "proximal" significa a extremidade do enxerto mais próxima ao coração e "distai" significa a extremidade do enxerto mais distante do coração quando o enxerto de stent está in vivo.
O primeiro e o segundo conector compreendem preferivelmente primeiro e segundo elementos alongados e as extremidades dos elementos alongados distais em relação ao meio para controlar formam o primeiro e o segundo posicionador. Assim, em uma modalidade preferida os elementos alongados são conectados em uma extremidade ao cabo de controle do sistema e são fixados de forma liberável na outra extremidade à boca do enxerto de stent
distai em relação ao cabo de controle.
Há algumas referências na técnica anterior que revelam vários tipos de elementos alongados para controlar remotamente o desdobramento de um enxerto de stent. Contudo, nenhum dos mesmos se refere ao mesmo tipo de controle como na presente invenção, e como resultado são estruturalmente diferentes do sistema da presente invenção.
WO 2004/017868 (William A. Cook Australia Pty. Ltd.) revela um arranjo para montar uma prótese de enxerto de stent em um dispositivo de desdobramento. WO 96/3 9104 (Orth) revela aparelho para emprego de um enxerto. Contudo, essas duas referências se referem ao controle de emprego de enxertos de stent expansíveis. Ambas revelam um único elemento alongado fixado em uma pluralidade de locais ao
enxerto de stent.
US 2004/0243215 (Nelson) revela um sistema para a expansão em estágios de um endoenxerto que compreende membros de contenção no lado externo do enxerto.
US 2006/0004433 (Cook Incorporated) também se refere à expansão em estágios de um enxerto de stent mais propriamente do que o posicionamento da boca do enxerto de
stent durante desdobramento.
De acordo com um terceiro aspecto da invenção, e provido um método para posicionar um enxerto de stent in
vivo compreendendo as etapas de:
(a) prover um sistema conforme definido acima;
(b) mover o enxerto de stent até que ele esteja
próximo da posição final pretendida;
(c) controlar o primeiro posicionador para posicionar
a parte do enxerto de stent ao qual ele é fixado;
(d) controlar o segundo posicionador para posicionar a parte do enxerto de stent a qual ele é fixado;
(e) desprender o primeiro posicionador a partir do
enxerto de stent; e
(f) desprender o segundo posicionador do enxerto de
stent.
Preferivelmente o primeiro e segundo posicionador são
controlados independentemente.
A modalidade preferida é um sistema de fios e travas que permitem que a inclinação da parte proximal do enxerto para o eixo da aorta seja controlada a partir do cabo do sistema de entrega que coloca o enxerto de stent no paciente. Especificamente, a extremidade proximal do enxerto de stent pode ser considerada como definindo um plano e esse plano deve estar situado substancialmente perpendicular ao eixo longitudinal da aorta naquele ponto. 0 sistema de controle descrito abaixo permite que o plano seja inclinado em relação ao eixo do vaso sob o controle do usuário. Ângulos de inclinação a partir de -45° a +45° podem ser obtidos com o sistema embora uso clinico prático seja provavelmente limitado aos ângulos de -10° a +10°.
Para inclinar a extremidade do enxerto de stent em relação ao eixo da artéria pelo menos um acoplamento de giro deve ser aplicado à extremidade. Na prática, esse acoplamento de giro pode ser obtido mediante uma variedade de mecanismos emparelhados capazes de movimento diferencial. Uma primeira parte do par deve ao menos ser capaz de manter uma seção da boca do enxerto de stent a uma distância constante a partir do cabo do sistema de entrega enquanto a segunda parte é capaz de movimento em relação à primeira parte e é preferivelmente conectada a uma parte oposta da boca do enxerto de stent. Para controle mais completo, uma parte do par deve prover um método de afastar parte do enxerto de stent do cabo do sistema de entrega enquanto a outra parte do par deve prover um método de mover uma parte oposta do enxerto de stent em direção ao cabo.
Dependendo das características desejadas do enxerto de stent, metade do acoplamento referido acima pode ser provida pela parede do enxerto de stent se ela tiver rigidez colunar suficiente. Nesse caso, a segunda metade do acoplamento pode ser provida por um único elemento alongado cuja primeira extremidade é presa a um mecanismo de controle no cabo e cuja segunda extremidade é conectada de forma liberável com a boca de enxerto de stent. Tensão aplicada ao elemento alongado será aplicada à boca do enxerto de stent no ponto de ligação do elemento alongado e deslocará aquela parte da boca em direção ao cabo do sistema de entrega. A rigidez do implante proporcionará o acoplamento de giro máximo em um ponto na boca do enxerto de stent oposto ao ponto de fixação do elemento alongado, fazendo com que a boca do enxerto de stent gire em direção
ao elemento alongado.
0 elemento alongado e o meio para fixar o mesmo ao enxerto de stent são preferivelmente ligados a um botão de controle no cabo do sistema de entrega o qual tem ele
próprio duas funções:
1) A capacidade de mover ou manter em posição o elemento alongado no vaso (O Controle de Posição);
2) A capacidade de liberar o meio de fixação de modo a desconectar o elemento alongado a partir do enxerto de stent (O Controle de Liberação).
0 meio de fixação liberável pode simplesmente ser uma extensão de fio cuja primeira extremidade é conectada ao Controle de Posição e a qual é estendida através do sistema de entrega até a boca do enxerto de stent, enfiada através da parede do enxerto de stent e então retornada através do sistema de entrega de volta ao cabo onde ela é conectada ao Controle de Liberação. O movimento axial do Controle de Posição terá o efeito de prolongar ou encurtar o fio, movendo a parte fixada da boca mais próxima ou mais distante do cabo. A operação do Controle de Liberação para liberar uma extremidade do fio permitirá que o Controle de Posição seja usado para puxar o fio através da parede do enxerto de stent, permitindo que ele seja liberado.
Tal arranjo é difícil de operar de forma segura em circunstâncias clínicas porque um comprimento considerável de fio deve ser puxado através do enxerto de stent e o fio pode prender ou se agarrar em outras estruturas, retendo o mesmo e as estruturas fixadas no paciente.
Por essa razão um arranjo preferido inclui um fio ou fibra de liberação, separado que é usado para desconectar o elemento alongado em seu ponto de conexão com o enxerto de stent, removendo o risco de puxar estruturas longas.
0 elemento alongado pode ser formado de um fio, fibra ou arame que tem pelo menos um furo ou laço formado em sua extremidade. Ele é preso na boca do enxerto de stent mediante ação de enfiar a fibra de liberação através da parede do enxerto e o laço ou furo formado na extremidade do elemento alongado. A ação de puxar a fibra de liberação rompe a fixação do elemento alongado ã parede do enxerto de stent. Tal arranjo pode prover tensão ao ponto de conexão, mas não pode prover uma força compressiva.
A construção acima do elemento alongado é flexível e pode ser usada convenientemente seja para puxar o implante diretamente em direção ao cabo do sistema de entrega ou, por intermédio de um ponto de giro no sistema de entrega colocado além da boca do enxerto de stent, ele pode ser usado para puxar o implante para longe do cabo do sistema de entrega. Dois desses elementos alongados flexíveis podem ser arranjados para operar em oposição no mesmo ponto de fixação para prover um controle mais complexo, porém mais completo do ponto de fixação.
0 elemento alongado pode ser arranjado para ser mais rígido mediante formação do mesmo a partir de materiais mais duros ou construção do mesmo a partir de materiais mais pesados.
Com o propósito de simplicidade, um único acoplamento é adequado, particularmente na aorta torácica; contudo, mais do que um acoplamento pode ser usado para controlar a inclinação da boca do enxerto em três dimensões ou para controlar o formato da boca do enxerto, se o enxerto for de uma construção adequadamente deformável.
Convenientemente, um elemento alongado pode ser provido por intermédio de uma extensão de tubo de agulha hipodérmica com uma primeira extremidade conectada à boca do enxerto de stent, o tubo se estendendo a partir do enxerto de stent até que sua segunda extremidade seja unida a um botão de controle no cabo do sistema de entrega. A parede do tubo é preferivelmente perfurada em dois locais próximos à primeira extremidade do tubo. Um fio ou fibra para fixar o tubo hipodérmico ao enxerto de stent é puxado através do tubo a partir da segunda extremidade para emergia a partir da primeira perfuração. O fio ou fibra é então passado através da parte do enxerto de stent a ser controlado, que é tipicamente um ponto na borda da boca na extremidade proximal do dispositivo. 0 fio ou fibra é então passado através da segunda perfuração do tubo e é continuado ao longo do lúmen do tubo até que um grau adequado de fixação do enxerto de stent ao tubo tenha sido obtido.
Um número de materiais e dimensões pode ser empregado para o elemento alongado. Uma solução funcional pode ser feita com tubo hipodérmico com um diâmetro interno de 0,3 mm e um diâmetro externo de 0,5 mm, com um fio de aço inoxidável estirado duro de 0,2 mm de diâmetro passando através do lúmen do tubo. Com tal sistema, é vantajoso formar uma curva no tubo hipodérmico entre a primeira e a segunda perfuração de modo que o percurso seguido pelo fio inoxidável não é muito tortuoso.
Protótipos do elemento alongado foram construídos empregando tubo PEEK e náilon de monofilamento (e também PEEK de monof ilamento) , mas esse sistema não foi testado clinicamente.
Uma característica importante do elemento alongado é que ele pode ser liberado do enxerto de stent quando o usuário assim desejar. A liberação do elemento alongado descrito acima pode ser realizada mediante ação de puxar o fio ou fibra central a partir da segunda extremidade do tubo hipodérmico de modo que a extremidade adicional do fio ou fibra é puxada para fora da segunda perfuração, através da parede do enxerto de stent e através da primeira perfuração. É conveniente se o fio ou fibra central for fixado a outro botão de controle no cabo do sistema de entrega.
0 segundo elemento alongado pode ser construído da mesma maneira que o primeiro. Duas das estruturas descritas acima podem ser usadas para prover o acoplamento de giro necessário para controlar a orientação da boca do dispositivo .
Contudo, preferivelmente, o segundo elemento alongado envolve uma construção mais fina e mais flexível que o primeiro e é construído de uma fibra ou fio que é presa a uma parte do enxerto de stent oposta ao ponto de fixação do primeiro elemento alongado. 0 fio é então estendido na direção na qual o controle é exigido. Por exemplo, o fio pode ser estendido diretamente de volta até um botão de controle no cabo para puxar a parte do enxerto de stent onde o meio de puxar é preso de modo distai. Alternativamente, o segundo elemento alongado pode ser estendido adicionalmente para dentro do paciente, virado em torno de um ponto de giro no sistema de entrega, e então estendido de volta até o cabo. Esse arranjo mencionado por último puxará a parte conectada do enxerto de stent de
forma proximal.
0 segundo elemento alongado pode ser liberado do enxerto de stent mediante uso de uma extensão dupla de fibra ou fio que é enlaçada através do enxerto de stent. Tensão é aplicada ao enxerto de stent mediante ação de puxar ambas as extremidades do fio ou fibra em conjunto; a fibra, ou fio, pode ser liberado mediante ação de puxar em apenas uma extremidade e puxando a extensão completa da fibra ou fio para fora do enxerto de stent.
Um método aperfeiçoado de liberar a fibra ou fio de puxar é a de tecer o fio através da estrutura do enxerto de stent e travar o mesmo no lugar por intermédio de uma segunda fibra, arame ou fio. Por exemplo, um laço pode ser formado no fio de puxar e a segunda fibra, arame ou fio é passado através desse laço e, então, enfiado através da parede do enxerto de stent para prender o fio de puxar à mesma. Ao puxar essa segunda fibra, arame ou fio, a primeira fibra ou fio pode ser puxado e liberado do enxerto de stent.
Mediante combinação de um elemento alongado de cada construção, o sistema de entrega de enxerto de stent tem o beneficio de elevado controle posicionai a partir do primeiro elemento alongado e flexibilidade e pequeno tamanho a partir do segundo elemento alongado.
Além disso, a experiência mostrou que a maior parte dos arranjos vantajosos do primeiro elemento alongado é a de orientar o mesmo no lado externo da curva do arco torácico. Todos os vasos secundários se originam a partir desse lado do arco torácico e para evitar colocar acidentalmente o enxerto de stent sobre um desses vasos, maior controle é necessário do sistema de entrega nessa região.
Segue-se que o segundo elemento alongado está preferivelmente oposto ao primeiro e a localização preferida para o segundo elemento alongado é no interior da curva do arco torácico. Descobriu-se experimentalmente com o enxerto de stent Lombard Aorfix (revelado na WO 99/37242, cujo conteúdo é aqui incorporado mediante referência) que o segundo elemento alongado é mais eficaz ao se puxar a parte conectada do enxerto de stent de forma proximal mais propriamente do que de forma distai. Pode-se descobrir que no caso e outros modelos de enxerto de stent combinações diferentes sejam preferíveis.
De acordo com um aspecto adicional da invenção, é provido um aparelho para posicionar um enxerto de stent in vivo compreendendo um primeiro elemento alongado e meio para fixar o primeiro elemento alongado ao enxerto de stent e um segundo elemento alongado e meio para fixar o segundo elemento alongado ao enxerto de stent, em que o primeiro e o segundo elemento alongado são controláveis de forma independente.
Algumas modalidades preferidas da invenção serão descritas agora com referência aos desenhos, nos quais:
A Figura IA mostra uma seção transversal de um enxerto de stent posicionado corretamente no arco torácico antes da liberação;
A Figura IB mostra uma vista ampliada da conexão entre o tubo central e o enxerto de stent da Figura IA;
A Figura IC mostra uma vista ampliada da conexão entre o tubo de agulha hipodérmica e o enxerto de stent da Figura IA;
A Figura 2 mostra para comparação um enxerto de stent posicionado no arco torácico sem empregar o aparelho integral da presente invenção; e
A Figura 3 é uma ilustração esquemática do enxerto de stent da presente invenção, mantido no lugar, no arco
torácico (não mostrado).
Voltando-se para as Figuras IA, IB e IC, o enxerto de stent 1 compreende material de enxerto 2 e material de stent 3 na forma de arcos de fio de reforço circundando o enxerto de stent 1. O material de enxerto 2 e o material de stent 3 estão na forma de um tubo tendo extremidade proximal 5 e extremidade distai 6 em qualquer uma das extremidades do furo 7.
A Figura IA mostra o enxerto de stent desdobrado 1 mantido em posição no aneurisma de aorta torácica 31 na curva do arco torácico 3 0 pelo aparelho de acordo com a invenção. Um desenho esquemático desse arranjo é mostrado na Figura 3.
Conforme pode ser visto a partir das Figuras IA e IC, o enxerto de stent é mantido no lugar no lado externo do arco torácico por intermédio do tubo de agulha hipodérmica 2 0 que passa através do furo 7 do enxerto de stent 1 e de volta para o usuário. Em uso, a extremidade do tubo hipodérmico distai em relação ao usuário se curva a partir de uma configuração reta para dentro do arco 2 3 com duas aberturas 21, 22 na base do arco. Fio de fixação 24 é alojado no furo do tubo hipodérmico 20, e o fio 24 sai do tubo 20 a partir da abertura 21 próxima ao usuário e torna a entrar no tubo 2 0 através da segunda abertura 22 após passar através da parede do enxerto 1, desse modo fixando o
tubo hipodérmico 2 0 ao enxerto 1.
Conforme pode ser visto a partir das Figuras IA e IB, o tubo central 10 tem uma ponta 11 e uma ponta cônica 12 na extremidade distai em relação ao usuário que passa através do furo 7 do enxerto de stent 1 e de volta para o usuário. Trava 14 conecta a ponta 11 do tubo central 10 a uma parte do enxerto de stent no lado do arco torácico 30. A trava 14 ou é presa à ponta 11 ou (preferivelmente) passa através de uma abertura (não mostrada) na ponta 11 e retorna de volta ao usuário mediante algum meio conveniente. Conforme pode ser visto a partir da Figura 1B, fibra de liberação de trava 17 é enfiada através da parede do enxerto de stent 1 e passa então através do laço 15 na extremidade da trava 14 e desse modo prende a trava 14 ao enxerto de stent 1. Fibra de liberação de trava 16 passa então pelo furo 7 do enxerto de stent 1 e de volta para o usuário.
Durante desdobramento do enxerto de stent 1, a trava 14 é colocada sob tensão e, sustentada pela ponta 11 e pelo tubo central 10, mantém o enxerto de stent 1 dentro do fluxo sangüíneo pulsante impedindo que desmorone o enxerto de stent 1.
Após desdobramento, o sistema de entrega tem que ser desprendido do enxerto de stent desdobrado. Isso é conseguido mediante desconexão dos dois pontos de ligação, os quais são a trava 14 e o tubo hipodérmico 20, posicionados no arco torácico externo 30. Será considerado que isso é, em primeiro lugar, simplesmente uma questão de
0 usuário puxar na extremidade próxima do fio de fixação 24 de modo que a extremidade distai se desengate da parede do enxerto de stent e retrai dentro do tubo hipodérmico 20. Similarmente, a trava 14 é desprendida do enxerto de stent
1 simplesmente mediante ação de puxar a extremidade da fibra de liberação de trava 16, próxima ao usuário para desenfiar a mesma da parede do enxerto de stent Iea partir do laço 15 na extremidade da trava 14. Os pontos de fixação podem ser liberados simultaneamente ou o tubo hipodérmico 2 0 pode ser liberado imediatamente antes da
liberação da trava 14.
Finalmente, o tubo central 10, o tubo hipodérmico 20, a trava 14 e a fibra de liberação de trava 16 podem ser todos retraídos pelo usuário para deixar o enxerto de stent
1 no lugar in vivo.
A Figura 2 mostra o enxerto de stent 1 o qual foi posicionado no arco torácico 3 0 com o uso do tubo de agulha hipodérmica 20, mas sem empregar o arranjo de trava descrito acima. Conforme pode ser visto, o fluxo sangüíneo a partir do coração aplica pressão suficiente ao enxerto de stent 1 no arco interno de modo que ele se levanta da parede arterial e permite que o sangue vaze 4 0 para dentro do aneurisma torácico 31, resultando em falha potencial do enxerto de stent 1.
Claims (23)
1. Sistema para posicionar um enxerto de stent in vivo compreendendo um enxerto de stent tubular tendo primeira e segunda extremidade em qualquer extremidade de um furo, um primeiro posicionador preso de forma liberável ao enxerto de stent mais próximo à primeira extremidade do que a segunda extremidade; um segundo posicionador fixado de forma liberável ao enxerto de stent mais próximo da primeira extremidade do que da segunda extremidade, meio para controlar a posição do primeiro e segundo posicionador, um primeiro conector conectando o primeiro posicionador ao meio para controlar, e um segundo conector conectando o segundo posicionador ao meio para controlar, o primeiro e o segundo conector passando a partir do primeiro e segundo posicionador através do furo do enxerto de stent e saindo do furo mais próximo à segunda extremidade do que a primeira extremidade do enxerto de stent, caracterizado pelo fato de que o sistema compreende um elo flexível prendendo de forma liberável ao menos um do primeiro e segundo posicionador ao enxerto de stent.
2. Sistema para posicionar um enxerto de stent in vivo compreendendo um enxerto de stent tubular tendo primeira e segunda extremidade em qualquer extremidade de um furo, um primeiro posicionador preso de forma liberável ao enxerto de stent mais próximo à primeira extremidade do que a segunda extremidade; um segundo posicionador fixado de forma liberável ao enxerto de stent mais próximo da primeira extremidade do que da segunda extremidade, meio para controlar a posição do primeiro e segundo posicionador, um primeiro conector conectando o primeiro posicionador ao meio para controlar, e um segundo conector conectando o segundo posicionador ao meio para controlar, o primeiro e o segundo conector passando a partir do primeiro e segundo posicionador através do furo do enxerto de stent e saindo do furo mais próximo à segunda extremidade do que a primeira extremidade do enxerto de stent, caracterizado pelo fato de que o meio para controlar a posição do primeiro e segundo posicionadores é operável para controlar as posições independentemente.
3. Sistema, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um elo flexível fixando de forma liberável ao menos um do primeiro e segundo posicionador ao enxerto de stent.
4. Sistema, de acordo com quaisquer uma das reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de compreender dois elos flexíveis, um para cada posicionador.
5. Sistema, de acordo com de acordo com quaisquer uma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de compreender um elemento flexível para fixar o elo flexível ao enxerto de stent em que em uso o elemento flexível perfura a parede do enxerto de stent.
6. Sistema, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o elo flexível tem um laço em uma extremidade e em que em uso o elemento flexível passa através do laço de modo a prender o elo flexível ao elemento flexível.
7. Sistema, de acordo com quaisquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que o elo flexível é formado a partir de um fio.
8. Sistema, de acordo com quaisquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que ao menos um do primeiro conector compreende um tubo flexível e em que o elo flexível é alojado no tubo, a parede do tubo tendo uma abertura na mesma para a saída do elo flexível.
9. Sistema, de acordo com quaisquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo conector compreendem primeiro e segundo elementos alongados e em que as extremidades dos elementos alongados distais em relação ao meio para controlar formam o primeiro e o segundo pos ic ionador.
10. Sistema, de acordo com quaisquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo conector passam a partir do primeiro e segundo posicionador e saem do furo do enxerto de stent em sua segunda extremidade sem passar através da parede do enxerto de stent.
11. Sistema, de acordo com quaisquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que o meio para controlar a posição do primeiro e segundo posicionador compreende um cabo com controles separados para o primeiro e segundo posicionador.
12. Sistema, de acordo com quaisquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que o ao menos um primeiro e segundo posicionador é preso de forma liberável ao enxerto de stent por intermédio de um elemento flexível que perfura a parede do enxerto de stent.
13. Sistema, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que ao menos um do primeiro e segundo conector compreende um tubo flexível e em que o elemento flexível é alojado no tubo, a parede do tubo tendo uma abertura na mesma para a saída do elemento flexível para engate com o enxerto de stent.
14. Sistema, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a parede de tubo tem uma segunda abertura na mesma para permitir que o elemento flexível torne a entrar no tubo após ele ter engatado a parede do enxerto de stent.
15. Sistema, de acordo com quaisquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo posicionador são presos ao enxerto de stent em posições que estão substancialmente opostas diametralmente uma em relação à outra nas paredes do enxerto de stent.
16. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que o enxerto de stent não está presente.
17. Método para posicionar um enxerto de stent in vivo caracterizado por compreender as etapas de: (a) prover um sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou14 ou 15; (b) mover um enxerto de stent até que ele esteja próximo da posição final pretendida; (c) controlar o primeiro posicionador para posicionar a parte do enxerto de stent ao qual ele é fixado; (d) controlar o segundo posicionador para posicionar a parte do enxerto de stent a qual ele é fixado; (e) desprender o primeiro posicionador a partir do enxerto de stent; e (f) desprender o segundo posicionador a partir do enxerto de stent.
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo posicionador são controlados independentemente.
19. Método, de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizado pelo fato de que ao menos um dos posicionadores é preso ao enxerto de stent por intermédio de um elemento flexível que perfura a parede do enxerto de stent e em que a etapa de prender o posicionador a partir do enxerto de stent compreende retirar o elemento flexível de seu engate com a parede do enxerto de stent.
20. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17, 18 ou 19, caracterizado pelo fato de que ao menos um dos posicionadores é preso ao enxerto de stent por intermédio de um elo flexível enlaçado em torno do elemento flexível o qual é ele próprio preso ao enxerto de stent e em que o elemento flexível é retirado do laço para desprender o elo flexível a partir do elemento flexível.
21. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17, 18, 19 ou 20, caracterizado pelo fato de que a etapa (e) ocorre antes ou substancialmente de forma simultânea com a etapa (f).
22. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17, 18, 19, 20 ou 21, caracterizado pelo fato de que o enxerto de stent é posicionado próximo à curvatura do arco torácico, com a parte do enxerto de stent, a qual o primeiro posicionador é fixado, posicionada no lado externo da curva e a parte do enxerto de stent a qual o segundo posicionador é fixado posicionada dentro da curva.
23. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17, 18, 19, 20, 21 ou 22, caracterizado pelo fato de que o enxerto de stent é provido dentro de um cateter de entrega e desdobrado a partir do cateter in vivo, em que o desdobramento começa na etapa (b) e (c) e é completado após realização da etapa (d).
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