Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "UNIDADE DE ACIONAMENTO DE MOTOR ELÉTRICO PARA COMUTADORES DE DE- RIVAÇÃO EM CARGA".
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a uma maneira geral a comutado-
res de derivação em carga e, mais particularmente, a uma unidade de acio- namento de motor elétrico para um comutador de derivação em carga. ANTECEDENTES
Um comutador de derivação em carga é normalmente usado em transformadores de potência em uma rede elétrica, onde sua função primari- amente é manter uma saída de tensão constante do transformador. Alguns comutadores de derivação em carga são usados em transformadores onde sua função é controlar a potência do transformador ao regular a tensão. O comutador de derivação em carga pode ser descrito como um dispositivo mecânico de comutação que mudará a relação entre as espiras no transfor- mador sem interromper a corrente de carga. Isto torna possível manter uma saída de tensão constante do transformador e compensar variações na car- ga.
Um comutador de derivação em carga comum de uma maneira geral consiste de uma unidade de acionamento de motor, um sistema de eixo, uma chave comutadora com um alojamento e um seletor montado sob a chave comutadora. Um comutador de derivação em carga como este é chamado do tipo chave comutadora. Um outro comutador de derivação em carga, em que o seletor e a chave comutadora são incorporados na mesma unidade é chamado do tipo chave seletora.
O principal objetivo de uma unidade de acionamento de motor elétrico é acionar o comutador de derivação em carga conectado a uma de- rivação mais alta ou a uma mais baixa de um transformador.
Unidades de acionamento de motor elétrico para comutadores de derivação são bastante complexas e o custo para sua produção e monta- gem é considerável. Adicionalmente, unidades de acionamento de motor elétrico são projetadas para uma ordem de grande extensão, com uma exi- gência de cliente como base, o que aumenta adicionalmente custo para sua produção e montagem. SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Um objetivo da presente invenção é fornecer uma unidade de acionamento de motor elétrico para comutadores de derivação que seja a- daptável às diferentes exigências de cliente.
A invenção é baseada na realização em que, pelo fornecimento de um comutador de derivação em carga com uma unidade de acionamento de motor elétrico, no mínimo as seguintes vantagens são alcançadas: - tempo de processamento reduzido na produção;
- flexibilidade para mudanças de última ordem;
- projeto de serviço favorável;
- custo de acionamento de motor de comutador de derivação
reduzido.
De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção é for-
necido um gabinete de acionamento de motor tal como definido na reivindi- cação 1 anexada.
De acordo com um segundo aspecto da presente invenção é fornecido um comutador de derivação em carga tal como definido na reivin- dicação 8 anexada.
Modalidades preferidas adicionais são definidas pelas reivindi- cações dependentes. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A presente invenção se tornará mais inteiramente entendida a partir da descrição detalhada das modalidades dadas a seguir e dos dese- nhos anexos, os quais são dados somente a título de ilustração e, assim, não são Iimitativos para a presente invenção, nos quais:
A figura 1 mostra esquematicamente um comutador de deriva- ção; e
A figura 2 mostra esquematicamente um gabinete de aciona-
mento de motor.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES PREFERIDAS Na descrição a seguir, com o propósito de explicação e não de limitação, detalhes específicos estão expostos, tais como técnicas e aplica- ções particulares a fim de fornecer um completo entendimento da presente invenção. Entretanto, estará aparente para os versados na técnica que a presente invenção pode ser praticada em outras modalidades que partem destes detalhes específicos. Em outros casos, descrição detalhada de méto- dos e aparelhos bem conhecidos é omitida a fim de não obscurecer a des- crição da presente invenção com detalhes desnecessários.
Uma modalidade da presente invenção será agora descrita com referência às figuras 1-2.
Um comutador de derivação em carga 1 compreende um gabi- nete de acionamento de motor 2, um sistema de eixo 3, a chave comutadora 4 e um seletor 5 montado abaixo da chave comutadora 4. Alternativamente, o seletor 5 e a chave comutadora 4 são incorporados na mesma unidade. O gabinete de acionamento de motor 2 aloja uma unidade de
acionamento de motor elétrico. O gabinete de acionamento de motor 2 é se- lado durante o uso e provido com um controle de ambiente interno para con- trolar pelo menos umidade e temperatura dentro do gabinete de acionamen- to de motor 2, o que protege assim a unidade de acionamento de motor elé- tricô contra condições ambientais duras que usualmente são geradas perto de transformadores de alta-tensão.
A unidade de acionamento de motor elétrico compreende um motor elétrico 6, uma caixa de engrenagens 7, um batente mecânico de ex- tremidade 8, um transmissor de posição 9, as portas l/O 10, uma interface de usuário 11 e uma unidade de controle 12 para controlar a unidade de a- cionamento de motor elétrico. O motor elétrico 6 é arranjado para acionar o comutador de derivação em carga por meio de um eixo de saída 3, o qual é conectado ao sistema de eixo 3. O eixo de saída 3 sai do gabinete de acio- namento de motor 2 através de uma junta estanque. A caixa de engrenagens 7 é usada entre o motor elétrico 6 e o
eixo de saída 3 para reduzir o número de giros do motor elétrico 6 para o eixo de saída 3. O motor elétrico 6 é preferivelmente um motor trifásico pa- drão com fornecimento de energia multiadaptável de um conversor de fre- qüência na unidade de controle 12. O motor elétrico 6 pode neste modo ser fornecido em 110-440 AC/DC. O batente mecânico de extremidade 8 é pre- ferivelmente fornecido na unidade de acionamento de motor elétrico para proibir o motor elétrico 6 de impulsionar o comutador de derivação em carga 1 além das suas posições finais superior e inferior. Adicionalmente, o baten- te mecânico de extremidade 8 é vantajosamente incluído dentro da caixa de engrenagens 7. Operação manual da unidade de acionamento de motor elé- trico 2 é preferivelmente fornecida pelo uso de uma manivela de mão arran- jada no batente mecânico de extremidade 8. Adicionalmente, para acompa- nhar posição e movimento absolutos de comutador de derivação em carga, um transmissor de posição 9 é arranjado no eixo de saída 3. O transmissor de posição 9 coleta status relacionados tanto com movimento quanto posi- ção, tais como posições finais, comportamento e/ou indicações errôneos do eixo de saída 3 e assim do comutador de derivação em carga. O transmissor de posição 9 é usado de uma tal maneira que ele capacita detecção de posi- ção absoluta de comutador de derivação em carga. Adicionalmente, o motor elétrico não necessita ser provido com um freio dedicado, uma vez que a caixa de engrenagens 7 preferivelmente é fornecida como autorretardante, e o motor elétrico também pode ser curtocircuitado para frenagem efetiva.
A interface de usuário 11 é usada para interação com um opera- dor. Um mostrador gráfico é preferivelmente usado para mostrar informação a respeito de status e ajustes reais. Navegação de menu é preferivelmente utilizada por meio de um painel de toque no mostrador. Exemplos de infor- mação de mostrador em tempo real são: posição real de comutador de deri- vação em carga, posição de máxima/mínima corrente (restaurável), número de operações, manuseio de alarme e erro e ajustes. O painel de toque de forma preferível compreende adicionalmente teclas para operação manual da unidade de acionamento de motor elétrico, comutador de lo- cal/desligado/remoto e teclas de função especial, os quais são fornecidos tal como exigido por padrões pertinentes. Teclas adicionais podem ser usadas como dispositivos de entrada para navegação de menu e subseqüentemente seleção e execução de comandos por meio do mostrador. A interface de u- suário 11 é preferivelmente acessível pelo lado de fora de um gabinete de acionamento de motor selado 2, para possíveis configurações em tempo de execução.
A unidade de controle 12 é o centro do gabinete de acionamento de motor 2 e mantêm o controle total de toda operação, configuração e sina- lização da unidade de acionamento de motor elétrico para o comutador de derivação em carga. Uma parte da unidade de controle 12 é um estágio de potência de motor. Este estágio de potência de motor é usado para alimentar potência para o motor elétrico 6. Esta potência é alimentada através da co- nexão direta entre a unidade de controle 12 e o motor elétrico 6, o que torna possível omitir contatores entre eles, cujos contatores ocupam espaço, limi- tam flexibilidade de acionamento do motor elétrico, e aumentam tempo de produção e de teste. Realimentação para a unidade de controle 12 é tomada do transmissor de posição 9 e de medição de corrente e tensão do estágio de potência de motor. Parâmetros, os quais preferivelmente são coletados pela unidade de controle 12 e também usados para controlar a unidade de acionamento de motor elétrico, são, por exemplo, velocidade de rotação, direção de rotação e velocidade de rampa. A unidade de controle 12 deste modo controla e supervisiona a operação do motor elétrico 6. O estágio de potência de motor é arranjado para fornecer a mesma saída independente de entrada de múltiplas tensões, múltiplas freqüências e tipo duplo (AC/DC). Deste modo, o gabinete de acionamento de motor 2 também pode ser recon- figurado durante tempo de execução.
Sinalização no gabinete de acionamento de motor 2 é preferi- velmente através de um barramento, exemplificado pela Rede de Área de Controle (CAN). Deste modo, o gabinete de acionamento de motor 2 adicio- nalmente pode ser adaptado facilmente, por exemplo, para mudanças de última ordem.
Sinalização de entrada/saída do gabinete de acionamento de motor 2 é preferivelmente fornecida pelas portas l/O 10. As portas l/O são equipadas para manusear diferentes tipos e números de sinais l/O, tais co- mo sinais digitais e analógicos assim como sinais de entrada e saída. O ga- binete de acionamento de motor 2 é preferivelmente provido com um conjun- to padrão de portas, as quais preferivelmente são software configuráveis para fazer conexão com e para o transmissor/receptor exigido dentro de su- as capacidades. O sinal de entrada digital é preferivelmente arranjado para manusear tanto CA de freqüência e tensões que variam amplamente assim como CC de tensões que variam.
Pelo fornecimento do gabinete de acionamento de motor 2 com um conjunto de portas padrão l/O 10, cujas portas são configuráveis, um motor elétrico 6 e uma caixa de engrenagens padrão 7, os quais são confi- guráveis por meio de parâmetros na unidade de controle 12, tempo de cons- trução é reduzido para cerca de um sexto do tempo de construção anterior. Adicionalmente, tempo de teste também é reduzido para cerca de um sexto do tempo de construção anterior com o gabinete de acionamento de motor 2 da presente invenção.
Estará óbvio que a presente invenção pode ser variada em uma pluralidade de modos. Tais variações não são para ser consideradas como afastamentos do escopo da presente invenção tal como definido pelas rei- vindicações anexas. Todas as tais variações que seriam óbvias para os ver- sados na técnica são pretendidas para ser incluídas no escopo da presente invenção tal como definido pelas reivindicações anexas.