BRPI0714116B1

BRPI0714116B1 - Mapeamento de itens descobertos por conexão e execução universal em uma localização de smb

Info

Publication number: BRPI0714116B1
Application number: BRPI0714116-5A
Authority: BR
Inventors: James Walter; Dan Plastina; Kasy Srinivas; Anders Klements; William F. Schiefelbein
Original assignee: Microsoft Technology Licensing, Llc
Priority date: 2006-07-28
Filing date: 2007-07-26
Publication date: 2019-04-30
Also published as: RU2448362C2; JP2009545089A; RU2009102633A; KR20090045203A; EP2047371B1; BRPI0714116A2; AU2007277040B2; US9407688B2; US20140129684A1; AU2007277040A1; WO2008013991A3; BRPI0714116A8; JP5048064B2; US20080028088A1; US8667076B2; IL195784A; EP2047371A4; US10225320B2; WO2008013991A2; CA2655832A1

Abstract

mapeamento de itens descobertos por conexao e execução universal em uma localização de smb é apresentada uma disposição na qual um dispositivo plug and play universal (upnp) expõe um serviço para mapear um item de conteúdo descoberto por upnp em um local de bloco de mensagens de servidor (smb). o serviço é disposto para expor um percurso de compartiihamento de smb a um usuário em um cliente remoto com a utilização de um protocolo upnp. o usuário é então habilitado para acesso ao compartilhamento por meio do smb de modo a obter acesso a arquivos, gravar alterações ou exercer controle ao nível de arquivo do item de conteúdo descoberto. a autenticação é opcionalmente utilizada para verificar que o usuário está autorizado a receber do serviço a localização de compartilhamento do smb ou para verificar que o usuário está autorizado a acessar o compartilhamento do smp.

Description

“MAPEAMENTO DE ITENS DESCOBERTOS POR CONEXÃO E EXECUÇÃO UNIVERSAL EM UMA LOCALIZAÇÃO DE SMB”

ANTECEDENTES

Com o acréscimo das capacidades de conexão e execução (“Plug and Play” (PnP)) ao nível de dispositivo, torna-se muito mais fácil montar, configurar e adicionar periféricos a dispositivos eletrônicos para consumo e computadores pessoais (PCs). O Plug and Play Universal (UPnP™) estende esta simplicidade de modo a incluir a rede inteira, permitindo a descoberta e o controle de dispositivos e serviços de funcionamento em rede, tais como impressoras anexadas a redes, portas de Internet e equipamentos eletrônicos para consumo. Os protocolos de funcionamento em rede UPnP são promulgados pelo Fórum UPnP, que é uma iniciativa industrial destinada a permitir conectividade simples e robusta entre dispositivos e PCs independentes de muitos fabricantes diferentes.

O UPnP é mais que apenas uma simples extensão do modelo periférico Plug and Play. Ele é projetado para suportar configuração zero, funcionamento em rede “invisível e descoberta automática para uma ampla variedade de categorias de dispositivo oriundas de uma ampla faixa de fabricantes. Com o UPnP, um dispositivo pode associar-se dinamicamente a uma rede, obter um endereço IP (protocolo Internet), transmitir suas capacidades e aprender sobre a presença e as capacidades de outros dispositivos - tudo automaticamente, de modo a facilitar assim a construção de redes com configuração zero. Os dispositivos podem em seguida comunicar-se uns com os outros diretamente utilizando funcionamento em rede não hierárquico para acessar e compartilhar conteúdo.

Os diversos dispositivos que podem beneficiar-se de uma rede habilitada pelo UPnP são numerosos e incluem, por exemplo, aparelhos inteligentes, dispositivos sem fio e PCs com fatores de todo tipo. O alcance do UPnP é grande o bastante para abranger muitos aplicativos existentes e novos em áreas tais como automação e funcionamento em rede em residências, impressão e produção de imagens, entretenimento de áudio/vídeo, utensílios de cozinha, redes de automóveis e rede de dispositivos móveis, entre outras.

O UPnP é uma arquitetura de rede distribuída, aberta que é independente de qualquer sistema operacional específico, linguagem de programação ou meio físico. Entretanto, o UPnP utiliza protocolos padrão tais como o TCP/IP (Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo Internet), o HTTP (Protocolo de Transferência de Hipertexto) e a XML (Linguagem de Marcação extensível), os quais permitem que ele se encaixe de maneira continua em redes existentes. A utilização de tais protocolos padronizados permite que o UPnP se beneficie da inter-operacionalidade como um recurso intrínseco.

O UPnP utiliza um serviço de diretório de conteúdos que implementa um conjunto de funções para dar acesso a itens de conteúdo (como, por exemplo, arquivos de dados, música, software, imagens, vídeo, jogos, etc.) armazenados em um repositório de conteúdos em um dispositivo UPnP local para dispositivos UPnP remotos na rede UPnP. A função de um serviço de diretório de conteúdos é a de permitir a navegação e a busca dos itens de conteúdo no repositório. Cada item de conteúdo que é referido no serviço de diretório de conteúdos inclui diversas informações sobre esses conteúdos, as quais incluem os protocolos de transferência e os formatos de arquivo que o dispositivo local pode utilizar para transferir os itens de conteúdo para um dispositivo remoto. Como ocorre com todos os serviços UPnP, os dispositivos remotos interagem com o serviço de diretório de conteúdos utilizando chamadas do Protocolo de Abstração de Objeto Simples (SOAP) com a utilização do HTTP.

Depois de o item de conteúdo desejado ter sido identificado, por exemplo, com a utilização de um indicador de recursos ou <res> em um documento XML, o dispositivo remoto utiliza informações de protocolo de transferência do serviço de diretório de conteúdos de modo a fazer com que ele corresponda às capacidades de um executor de mídias no dispositivo remoto. Os protocolos de transferência comuns incluem HTTP GET e RTS/RTP (Protocolo de Fluxo Contínuo em Tempo Real/Protocolo de Transporte em Tempo Real), por exemplo. O conteúdo transferido é então renderizado pelo dispositivo remoto com a utilização de outro serviço UPnP (o Serviço de Controle de Transporte AV), ou um protocolo fora da banda não UPnP, para controlar o fluxo do conteúdo (como, por exemplo, parar, avanço rápido, rebobinar, pausar, etc.).

Embora o UPnP tenha um desempenho muito satisfatório em muitas condições de funcionamento em rede, as implementações atuais não proporcionam aos usuários de um dispositivo UPnP acesso de arquivo a itens de conteúdo que são descobertos em outros dispositivos UPnP conectados a uma rede. Ou seja, o usuário está limitado a apenas poder ver que um item de conteúdo existe e talvez a fazer uma solicitação de consumo exclusivamente de leitura. Nenhuma alteração de gravação em um item de conteúdo descoberto ou no controle ao nível de arquivo do item de conteúdo pode ser implementada no ambiente UPnP existente.

SUMÁRIO

É apresentada uma disposição na qual um dispositivo UPnP expõe um serviço para mapeamento de um item de conteúdo descoberto pelo UPnP em uma localização de bloco de mensagens de servidor (SMB). O serviço é disposto de modo a expor um percurso de compartilhamento de SMB ao usuário solicitante em um cliente remoto com a utilização de um protocolo UPnP. O usuário é então habilitado para um acesso ao compartilhamento por meio do protocolo SMB de modo a obter acesso aos arquivos, gravar alterações ou exercer controle ao nível de arquivo do item de conteúdo descoberto. A autenticação é utilizada opcionalmente de modo a se verificar que o usuário está autorizado a receber a localização do compartilhamento SMB do serviço ou verificar que o usuário está autorizado a acessar o compartilhamento SMB.

Em diversos exemplos ilustrativos, um item de conteúdo é mapeado na localização do SMB disponível mais direta para um usuário e um arquivo específicos. Ou um serviço UPnP existente é estendido, ou um novo serviço UPnP é utilizado para expor a localização do SMB ao usuário solicitante em resposta a um comando de Navegação ou Busca UPnP com a utilização de um indicador <res> que é incluído em uma resposta formatada XML ao usuário solicitante.

Vantajosamente, a presente disposição propicia aos usuários e dispositivos maior acesso e controle sobre os itens de conteúdo que são descobertos através de uma rede UPnP.

DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A Figura 1 é uma representação pictorial de uma rede doméstica ilustrativa que é disposta de modo a utilizar o UPnP;

A Figura 2 é um diagrama de blocos de uma arquitetura de servidor e cliente ilustrativa;

A Figura 3 é um diagrama que mostra um fluxo de mensagens ilustrativo entre um serviço de diretório de conteúdos e um ponto de controle;

A Figura 4 é um diagrama que mostra outro fluxo de mensagens ilustrativo entre um serviço de diretório de conteúdos e um ponto de controle;

A Figura 5 é um documento XML ilustrativo que inclui um indicador <res> que inclui um percurso SMB;

A Figura 6 é um fluxograma de um método ilustrativo para fornecer um serviço de diretório de conteúdos a um usuário solicitante;

A Figura 7 é um fluxograma de um método ilustrativo para identificar e expor uma localização de compartilhamento de SMB a um usuário solicitante;

A Figura 8 é um diagrama de blocos de um repositório de conteúdos ilustrativo que mostra a estrutura de diretório contida nele; e

A Figura 9 é um diagrama que mostra um fluxo de mensagens ilustrativo entre um servidor de SMB e um cliente de SMB.

DESCRIÇÃO DETALHADA

Com referência aos desenhos, nos quais os mesmos números designam os mesmos componentes ou elementos, a Figura 1 é uma representação pictorial de uma residência ilustrativa 100, na qual diversos dispositivos são acoplados a uma rede doméstica 102. No canto 105 da residência 100, um PC 110 armazena as fotografias da família. Um segundo PC 116 é localizado na sala de estar 123 e acoplado a uma televisão de tela grande 128. Um console para jogos 132 é localizado em um quarto de dormir 136. O PC 110, o PC 116 e o console para jogos 132 são, cada um deles, acoplados à rede doméstica que, no exemplo ilustrativo, é disposta corno uma rede UPnP. As redes UPnP podem ser dispostas utilizando se diversos meios de rede, que incluem, por exemplo, linha telefônica, linha de alimentação, Ethernet, RF (radiofreqüência) sem fio e ο IEEE 1394 (Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos).

Com a utilização da presente disposição para mapear itens descobertos Pelo UPnP em um local de SMB, a família pode reunir-se na sala de estar 123 e ver as fotografias armazenadas no PC 110 na televisão de tela grande 128. Com a utilização do PC 116, a família pode classificar as fotografias, rotacioná-las e até mesmo renomear as fotografias da sala de estar 123. Estas capacidades são habilitadas utilizando-se as propriedades de exibição do UPnP e do HTTP enquanto são adicionadas operações de arquivo através do SMB de acordo com a presente disposição. Uma fotografia de família ilustrativa é armazenada no PC 110 e renderizada como uma imagem 150A em um monitor acoplado ao PC 110, uma imagem 150B na televisão de tela grande 128 e uma imagem 150C em um monitor acoplado ao console para jogos 132, conforme mostrado na Figura 1.

O SMB é um protocolo de compartilhamento de arquivos de rede na camada de aplicativo/apresentação no modelo de funcionamento em rede OSI (Interconexão de Sistemas Abertos). Por conseguinte, o SMB pode rodar através de vários protocolos de camada inferior, que incluem, por exemplo, o NetBIOS (Sistema de Entrada/Saída de Rede) sobre TCP/IP, a NetBEUl (Interface com Usuário Estendida NetBIOS) ou a IPX/SPX (Troca de Pacotes Inter-Rede/Troca de Pacotes Seqüenciada).

O conjunto de pacotes de mensagens que define uma versão específica do protocolo SMB é chamado dialeto. Por exemplo, CIFS (Sistema de Arquivos de Internet Comum) refere-se ao dialeto do SBM que foi implementado primeiro no sistema operacional NT Windows da Microsoft. O SMB e o CIFS estão também disponíveis no VMS (Sistema de Memória Virtual, varrias versões do Unix e outros sistemas operacionais. Todos os dialetos do SBM, inclusive o CIFS, são utilizáveis na presente disposição, e a versão de SMB específica ou dialeto selecionado dependerá dos requisitos específicos de um aplicativo de mapeamento de conteúdo descoberto pelo UPnP. O termo “SBM” conforme aqui utilizado pretende aplicar-se a todas as versões ou dialetos do SBM que tais.

A Figura 2 é um diagrama de blocos de uma arquitetura de servidor e cliente ilustrativa 200, que inclui um dispositivo de servidor 205 e um dispositivo de cliente 212, que são tipicamente configurados como um dispositivo ou unidade física, tal como m PC, console para jogos, etc. Por exemplo, o dispositivo de servidor 205 pode ser corporificado no PC 110 (Figura 1) para compartilhar itens de conteúdo armazenados nele, tais como fotografias de família, música, jogos, dados, arquivos e semelhantes. De maneira semelhante, o dispositivo de cliente 212 pode ser corporificado no PC 116 (Figura 1) ou no console para jogos 132 (Figura 1) para receber itens de conteúdo do dispositivo de servidor 205.

O dispositivo de servidor 205 e o dispositivo de cliente 212 são dispostos com um dispositivo UPnP de ServidorDeMídias 222 e um dispositivo UPnP de RenderizadorDeMídias 228, respectivamente. Os dispositivos UPnP são dispositivos lógicos que não têm que refletir uma configuração física específica. Ou seja, um dispositivo físico pode hospedar vários dispositivos UPnP lógicos e o número especifico de dispositivos UPnP selecionados e sua disposição dependerá dos requisitos de um aplicativo específico de mapeamento de itens descobertos Pelo UPnP. Além do dispositivo UPnP de ServidorDeMídias 222, o dispositivo de servidor 205 inclui um servidor de SMB 231, que é disposto de modo a comunicarse com um cliente de SMB 235 no dispositivo de cliente 212 através de uma rede indicada pela linha 238.

O dispositivo UPnP de ServidorDeMídias 222 inclui um serviço de diretório de conteúdos 240, que é tipicamente disposto como um Serviço de Diretório de Conteúdos que se conforma às definições publicadas pelo Fórum UPnP que é estendido com as funcionalidades adicionais descritas a seguir. Alternativamente, o serviço de diretório de conteúdos 240 é disposto como um novo serviço (denominado de “ServiçoDeDiretórioDeConteúdosSeguro”) que é acessado solicitando-se aos clientes que utilizem os protocolos UPnP existentes.

O dispositivo UPnP de RenderizadorDeMídias 228 inclui um ponto de controle 251. Neste exemplo ilustrativo, o ponto de controle 251 é um ponto de controle UPnP que é embutido no dispositivo UPnP de RenderizadorDeMídias 228, que chama ações em serviços ao mesmo tempo que provê quaisquer parâmetros de entrada necessários e recebe quaisquer parâmetros de saída, respostas de serviço e valores de retorno. O dispositivo UPnP de RenderizadorDeMídias 228 é tipicamente disposto como um RenderizadorDeMídias que se conforma às definições publicadas pelo Fórum UPnP, que instancia o dispositivo de cliente 212 com a capacidade de renderizar os itens de conteúdo recebidos do dispositivo de servidor 205. O dispositivo UPnP de RenderizadorDeMídias 228 é comumente configurado para expor um conjunto de controles de renderização em que o ponto de controle 251 pode controlar a maneira pela qual um item de conteúdo específico é renderizado. Em disposições alternativas de mapeamento de itens descobertos Pelo UPnP em uma localização de SBM, o dispositivo UPnP de Renderizador de Mídias 228 é opcionalmente utilizado nos casos em que o dispositivo de servidor 205 e o dispositivo de cliente 211 interagem um com o outro utilizando um protocolo de comunicação não UPnP (isto é, fora da banda). Por exemplo, o Windows® Media Player e o Roku™SoundBridge podem ser utilizados para renderizar itens de conteúdo.

Na arquitetura de servidor-cliente 200, o ponto de controle 251 acessa o serviço de diretório de conteúdos 240 através de uma rede UPnP indicada pela linha 260, conforme mostrado na Figura 2.

A Figura 3 é um diagrama que mostra um fluxo de mensagens ilustrativo entre o serviço de diretório de conteúdos 240 e o ponto de controle 251. O ponto de controle 251 é utilizado para descobrir outros dispositivos em uma rede UPnP, tal como a rede doméstica 102 (Figura 1) enviando uma mensagem de descoberta 303, tipicamente um comando de Busca M que utiliza o SSDP (Protocolo de Descoberta de Serviço Simples). O serviço de diretório de conteúdos 240 responde ao comando de Busca M utilizando uma mensagem SSDP que contém o URI (Identificador de Recurso Uniforme) de documentos de descrição de dispositivo(s) formatados em XML, os quais, por sua vez, contêm a localização dos documentos de descrição de serviço(s) XML para cada serviço disponível. O ponto de controle 251 pode transferir os documentos de descrição de serviço(s) 306 por meio do HTTP, por exemplo. O dispositivo UPnP de ServidorDeMídias 222 é assim capaz de expor o serviço de diretório de conteúdos 240 ao ponto de controle 251.

A figura 4 é um diagrama que mostra outro fluxo de mensagens ilustrativo entre o serviço de diretório conteúdos 240 e o ponto de controle 251. O ponto de controle 251 é conectado ao serviço de diretório de conteúdos 240 com a utilização um protocolo de autenticação, tal como o Windows Negotiate, o Kerberos, o NTLM ou semelhantes. A utilização de qualquer processo de autenticação é opcional (conforme indicado pela linha tracejada 406 na Figura 4). Se a negociação de autenticação entre o serviço de diretório de conteúdo 240 e o ponto de controle 251 for bem sucedida, o ponto de controle 251 é capaz de emitir comandos de Busca ou Navegação para o serviço de diretório de conteúdo 240 utilizando mensagens SOAP por meio do HTTP. O serviço de diretório de conteúdo 240 responde aos comandos de Busca ou Navegação com um documento XML 418, que expõe uma entrada de indicador <res>, tipicamente entre outras entradas, para os itens de conteúdo descobertos que são mapeados em localizações de SMB. O mapeamento é escrito a seguir no texto que acompanha as Figuras 6-8.

A Figura 5 é um documento XML ilustrativo 418 que inclui um indicador <res> 505, que inclui um percurso de SMB. O percurso de SMB é indicado no indicador <res> 505 como \\10.194.65.100\toby\JC-mvhorsenamedblue.wma que, neste exemplo ilustrativo, indica um arquivo Windows Media Audio (WMA) localizado em um compartilhamento “Toby” no PC 110 da Figura 1, que tem um endereço IP de 10.194.65.100. O arquivo WMA é para uma canção intitulada “My Horse Named Blue”, que é interpretada por Johnny Cowboy (em que tanto a canção quanto o intérprete são fictícios). Percursos de SMB para outros tipos de arquivo, tais como imagens (como, por exemplo, imagens com formatação do Joint Photographic Experts Group ou JPEG) que têm uma extensão de arquivo de .JPG ou .JPEG) ou vídeo (como, por exemplo, o Windows Media Vídeo, o RealVideo, Apple QuickTime, etc., vídeos formatados com extensões de arquivo de .wmv, .rm ou .ram, e .mov, respectivamente) podem ser incluídos em um ou mais indicadores <res> de maneira semelhante.

O documento XML 418 inclui também um indicador <res> 510, que identifica um URL para um arquivo WMA que é acessado utilizando HTTP GET, por exemplo, conforme é apresentado por um dispositivo de ServidorDeMídias UPnP. O URL é indicado no indicador <res> como

HTTP://10.194.65.100:10243/WMPNSSv3/847081666/2 eOEyMzhEQzq5SLREMklt NDFFOSBREEOLTdFQUE2MURERiREM3QuMC5FRDAzQiJBMw.wma que, neste exemplo ilustrativo, é o mesmo arquivo de música WMA acima que utiliza uma convenção de percurso/nomeação abstraída que é comumente utilizado.

A Figura 6 é um fluxograma de um método ilustrativo 600 para um dispositivo UPnP (tal como um dispositivo UPnP de Servidor de Mídias 222 da Figura 2) para expor seus itens de conteúdo por meio de um serviço de diretório de conteúdo (como, por exemplo, o serviço de diretório de conteúdo 240 da Figura 2) a um usuário solicitante. O usuário solicitante é tipicamente o usuário de um dispositivo eletrônico localizado remotamente, tal como o dispositivo de cliente 212, que inclui o dispositivo UPnP de RenderizadorDeMídias 228 da Figura 2. O método ilustrativo 600 começa no bloco 605. No bloco 612, uma mensagem de descoberta, tal como um comando de Busca M, é enviada do ponto de controle 251 (Figura 2) para buscar dispositivos UPnP de interesse e é recebida no dispositivo UPnP de ServidorDeMídias 222. O dispositivo UPnP de ServidorDeMídias 222 responde à mensagem de descoberta de modo a permitir assim que o dispositivo UPnP de ServidorDeMídias 222 e o serviço de diretório de conteúdo 240 sejam descobertos pelo dispositivo de cliente 212, conforme indicado no bloco 615. O serviço de diretório de conteúdo 240 expõe itens de conteúdo ao usuário solicitante no bloco 618 para apresentar diversas vistas do conteúdo armazenado, de modo a permitir assim a busca e a navegação dos itens de conteúdo disponíveis. Com a utilização de descrições detalhadas do conteúdo, uma consulta de busca pode enviar de volta um conjunto de itens de conteúdo. Além disto, a organização do conteúdo é suportada por meio de recipientes, que podem ser utilizados para agrupar conteúdos semelhantes a diretórios ou pastas. O método ilustrativo 600 termina no bloco 627.

A Figura 7 é um fluxograma de um método ilustrativo 700 para identificar e expor uma localização de compartilhamento de SMB a um usuário solicitante que utiliza o serviço de diretório de conteúdo apresentado no método 600 (Figura 6) acima. O serviço de DiretórioDeConteúdosSeguro mencionado acima é utilizável para executar o método 700. Alternativamente, o Serviço de Diretório de Conteúdos UPnP existente pode ser estendido de modo a executar as etapas mostradas na Figura 7.

O método ilustrativo começa no bloco 702. No bloco 711, o serviço de diretório de conteúdo recebe um comando de Busca ou Navegação de um usuário solicitante. Uma etapa de autenticação opcional é executada no bloco 715. O protocolo de autenticação é selecionado de um dos Windows Negotiate, Kerberos, NTLM ou semelhante na maioria dos a8 plicativos.

O serviço de diretório de conteúdo funciona de modo a mapear o item de conteúdo solicitado no comando de Busca ou Navegação na etapa de método mostrada no bloco 711 no melhor percurso de SMB. Por “melhor” se quer dizer geralmente o percurso de SMB mais direto ao qual o usuário solicitante específico tem acesso.

O conceito de melhor percurso de SMB é também mostrado na Figura 8, que é um diagrama de blocos de um repositório de conteúdos ilustrativo 800, que mostra a estrutura de diretório 811 contida nele. O repositório de conteúdos 800 é tipicamente corporificado como uma memória, tal como uma unidade de disco rígido como o PC 110 da Figura 1. Conforme mostrado na Figura 8, a estrutura de diretório 811 inclui três compartilhamentos 815, 822 e 825. Neste exemplo ilustrativo, há três usuários do PC 110, que são Admin, Papai e Toby. Um usuário que deseje acessar arquivos em c:\home\toby teria assim três maneiras potenciais de acessar os arquivos através dos respectivos compartilhamentos 815, 822 e 825. O Admin tem acesso a cada um dos compartilhamentos 815, 822 e 825 enquanto Papai tem acesso tanto ao compartilhamento Home 822 quanto ao compartilhamento Toby 825. Por conseguinte, para identificar o melhor percurso de SMB a ser exposto, o percurso UNC (Convenção de Nomeação Universal/Uniforme) é determinado com base no arquivo contido na solicitação e nas credenciais do usuário solicitante.

Se Toby solicitar o arquivo no compartilhamento de Toby, o único percurso UNC disponível e melhor a ser exposto é \\servidor\toby\nomedearquivo.

Se Papai quiser acesso ao mesmo arquivo, há então duas opções baseadas no nível de acesso de Papai:

A. \\servidor\tobv\nomedearquivo

B. \\servidor\home\toby\nomedearquivo

Neste exemplo, a Opção A é a melhor opção porque representa o percurso mais direto. O serviço de diretório de conteúdo, por conseguinte, seleciona \\servidor\toby\nomedearquivo como o melhor percurso de SMB se Papai for o usuário solicitante.

Se o Admin estiver solicitando acesso, há três opções:

A. \\servidor\toby\nomedearquivo

B. \\servidor\home\toby\nomedearquivo

C. \\servidor\c$\home\toby\nomedearquivo

Neste exemplo, a Opção é mais uma vez a melhor opção porque representa o percurso mais direto. O serviço de servidor de mídias, por conseguinte, seleciona \\servidor\toby\nomedearquivo como o melhor percurso de SMB se o Admin for o usuário solicitante.

Voltando à Figura 7, o serviço de servidor de mídias personifica o usuário solicitante utilizando as credenciais do usuário solicitante no bloco 721. No bloco 726, o serviço de servidor de mídias, utilizando o percurso local até o arquivo solicitado e atuando como o usuário solicitante personificado, chama uma API (interface de programação de aplicativo) de concha, solicitando o melhor percurso de SMB até o arquivo solicitado. Se a API de concha envia de volta um percurso de SMB, o serviço de servidor de mídias incluirá esse percurso em um indicador <res> incluído na resposta XML ao comando de Busca ou Navegação do usuário solicitante, conforme indicado no bloco 731. O método ilustrativo 700 se encerra no bloco 740.

Com referência agora à Figura 9, é apresentado um diagrama que mostra um fluxo de mensagens ilustrativo entre o servidor de SMB 231 (Figura 2) e um cliente de SMB 235 (Figura 2). As mensagens ilustrativas compreendem pacotes que são trocados entre o servidor de SMB 231 e o cliente de SMB 235 com a utilização do protocolo SMB depois que o servidor de mídias expõe o percurso de SMB ao usuário solicitante, conforme descrito acima.

Neste exemplo ilustrativo, o cliente de SMB 235 e o servidor de SMB 231 primeiro estabelecem uma conexão TCP duplex total. Em seguida, o cliente de SMB 235 constrói e envia um pacote de solicitação de sessão NetBIOS através da conexão TCP. Se o pacote for formatado corretamente, o servidor de SMB 231 envia de volta um pacote que contém uma mensagem que confirma que a sessão foi estabelecida. Depois disto, o cliente de SMB 235 envia uma mensagem de negociação de protocolo 905 ao servidor de SMB 231 para negociar o dialeto do SMB específico utilizado nessa sessão.

O servidor de SMB 231 responde à solicitação do cliente de SMB 235 de modo a identificar o dialeto do SBM que vai ser utilizado na sessão. A mensagem enviada de volta 912 inclui também uma cadeia aleatória de 8 bytes que será utilizada como um desafio como parte de um processo de autenticação de chave compartilhada. O cliente de SMB 235 envia de volta uma resposta ao desafio da mensagem 916, que inclui informações referentes às capacidades do cliente de SMB 235. Conforme observado acima, a autenticação é um processo opcional que é indicado na Figura 9 pelas linhas tracejadas.

Se o servidor de SMB 231 aceitar a resposta do cliente de SMB 235 ao desafio, um UID (ID de usuário) válido é incluído na mensagem 918 que é enviada de volta ao cliente de SMB 235. Se ele não for aceito, o servidor de SMB 231 enviará de volta um código de erro nesta mensagem e negará o acesso.

O cliente de SMB 235 em seguida solicita acesso ao compartilhamento de SMB contido no indicador <res> exposto pelo serviço de servidor de mídias, conforme descrito acima. A mensagem de solicitação de acesso 922 contém o percurso completamente especificado do compartilhamento no formato UNC.

Se o acesso ao compartilhamento for concedido, então o servidor de SMB 231 en via de volta o ID de árvore (TID) de 16 bits que corresponde ao compartilhamento na mensagem 927. Se o compartilhamento não existir ou o usuário tiver credenciais insuficientes para acessar o compartilhamento, o servidor enviará de volta um código de erro na mensagem 927 e negará o acesso ao compartilhamento.

O cliente de SMB 235 solicita ao servidor de SMB que abra um arquivo no compartilhamento acessado na mensagem 931. Esta mensagem contém o nome do arquivo a ser aberto. Por exemplo, novamente com referência à Figura 5, o nome do arquivo a ser aberto é JC-ahorsenamedblue.wma.

Voltando à Figura 9, se o acesso ao arquivo for concedido, então o servidor de SMB 231 envia de volta o ID de arquivo do arquivo solicitado na mensagem 935. Se o arquivo não existir ou se o usuário tiver credenciais insuficientes para acessar o arquivo, o servidor de SMB 231 enviará de volta um código de erro na mensagem 935 e negará acesso ao arquivo.

O cliente de SMB 235 solicita ao servidor de SMB 231 que abra o arquivo de maneira diferente, leia os dados a partir do arquivo aberto e envie de volta estes dados ao cliente de SMB 235, grave no arquivo ou feche o arquivo na mensagem 942. Outras operações de arquivo, que incluem renomeação, exclusão, etc., podem ser também capturadas pela mensagem 942. O ID de arquivo obtido pelo cliente quando o arquivo foi aberto é incluído nesta mensagem de modo a se identificar a partir de qual arquivo aberto o servidor de SMB 231 deve executar a operação solicitada. Respostas apropriadas à mensagem 942 estão contidas na mensagem 948 do servidor de SMB 231 ao cliente de SMB 235.

Embora tenham sido mostradas e descritas diversas disposições e métodos ilustrativos para mapear itens descobertos Pelo UPnP em uma localização de SMB, deve ficar entendido que o alcance das reivindicações anexadas a este não deve ser necessariamente ser limitado aos aspectos, disposições ou métodos específicos descritos. Em vez disso, os aspectos, disposições ou métodos específicos são revelados como formas ilustrativas de mapeamento de itens descobertos Pelo UPnP em um local de SMB conforme reivindicado mais especificamente a seguir.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Dispositivo servidor (205) compreendendo:

um dispositivo Plug and Play universal (UPnP) (222) que é disposto para identificar serviços UPnP disponíveis para um cliente (212) a partir do servidor de mídia; e um serviço de diretório de conteúdos (240) que é exposto pelo dispositivo UPnP (222) em resposta a uma solicitação de descoberta (303) do cliente (212), o serviço de diretório de conteúdos (240) sendo disposto para selecionar, dentre uma pluralidade de percursos de blocos de mensagem de servidor (SMB) para um item de conteúdo específico que responda a um comando do cliente (212) em uma rede UPnP, um percurso de SMB direto para o item de conteúdo específico;

caracterizado pelo fato de que o serviço de diretório de conteúdos (240) expõe o percurso de SMB direto ao cliente remoto para que o cliente (212) possa obter acesso a arquivos, gravar alterações e exercer controle de nível de arquivo sobre o item de conteúdo específico.

2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o serviço de diretório de conteúdos (240) é um serviço de diretório de conteúdo definido em um protocolo UPnP.

3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o serviço de diretório de conteúdos (240) é um Serviço de Diretório de Conteúdos definido em um protocolo UPnP, e está sendo adicionalmente disposto para expor o percurso de SMB direto além das URLs que são acessíveis usando um dentre o Protocolo de Transferência de Hipertexto (HTTP) ou o Protocolo de Transmissão em Tempo Real (RTSP).

4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o percurso de SMB direto é exposto usando um ou mais indicadores <res> (505) em uma resposta ao cliente remoto (212).

5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os um ou mais indicadores <res> (505) são dispostos em um documento de Linguagem de Marcação eXtensível (XML) (418).

6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o comando compreende um comando de navegação ou um comando de busca.

7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o serviço de diretório de conteúdos (240) expõe o percurso de SMB direto para o cliente remoto (212) somente se o cliente remoto (212) for um cliente autenticado.

8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o serviço de diretório de conteúdos (240) chama um método para autenticar o cliente remoto (212) usando um método de autenticação selecionado dentre um de Negotiate, Kerberos ou

Petição 870180160529, de 10/12/2018, pág. 4/9

NTLM.

9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o método de autenticação é executado por um sistema operacional em execução no dispositivo eletrônico.

5 10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o percurso de SMB direto selecionado é o percurso mais direto para o item de conteúdo específico.