BRPI0712969A2 - composições detergentes - Google Patents

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Neil Joseph Lant
Steven George Patterson
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Procter & Gamble
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Abstract

COMPOSIçõES DETERGENTES. A presente invenção refere-se a composições detergentes contendo uma enzima bacteriana alcalina que exibe atividade de endo-beta-1 ,4- lucanase (E.C. 3.2.1.4) e formulações de detergente específicas comprendendo menos que 10% em peso de builder à base de zeólito e fosfato. As formulações preferenciais compreendem tensoativos selecionados de sulfonatos de alquil benzeno em combinação com sulfatos etoxilados de alquila ou MES ou tensoativos náo-iónicos.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSI- ÇÕES DETERGENTES". CAMPO TÉCNICO
A presente invenção refere-se a composições detergentes para lavagem de roupas e, em particular, a detergentes compreendendo uma en- zima bacteriana alcalina que exibe atividade de endo-beta-1,4-glucanase (E.C. 3.2.1.4).
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO E TÉCNICA ANTERIOR
As enzimas de celulase vêm sendo usadas em composições detergentes há muitos anos, devido a seus conhecidos benefícios de evitar a formação de bolinhas, bem como de maciez e cuidado das cores. No en- tanto, o uso da maioria das celulases tem siso limitado devido ao impacto negativo que as mesmas podem ter sobre a resistência à tração das fibras dos tecidos, por causa da hidrólise da celulose cristalina. Recentemente, foram desenvolvidas celulases com uma alta especificidade para celulose amorfa, a fim de explorar o potencial de limpeza das celulases ao mesmo tempo em que se evita o aspecto negativo da perda de resistência à tração. Especialmente, endoglucanases alcalinas foram desenvolvidas para melhor se adequar ao uso sob condições alcalinas em detergentes. Por exemplo, a Novozymes apresenta, no W002/099091, uma
nova enzima que exibe atividade de endo-beta-glucanase (EC 3.2.1.4) en- dógeno à cepa de Bacillus sp., DSM 12648, para uso em detergentes e apli- cações têxteis. A Novozymes descreve ainda, no W004/053039, composi- ções detergentes compreendendo um agente de anti-redeposição à base de endoglucanase e sua combinação com determinadas celulases com estabi- lidade aumentada em relação a tensoativos aniônicos e/ou outras enzimas específicas. A Kao descreve, na EP 265 832, uma nova celulase alcalina K, CMCase I e CMCase II, obtida mediante isolamento a partir de um produto de cultura de Bacillus sp KSM-635. A Kao descreve ainda, na EP 1 350 843, uma celulase alcalina que age favoravelmente em um ambiente alcalino e que pode ser prontamente produzida em massa, por ter alta capacidade de secreção ou por ter atividade específica intensificada. O problema a ser resolvido pelos presentes inventores era como maximizar o desempenho dessa nova geração de celulases. Os presentes inventores descobriram que, embora um pequeno benefício pudesse ser obtido mediante a formulação dessas enzimas de acordo com as atuais for- mulações de detergente, simplesmente substituindo-se as enzimas celulase existentes pela nova geração de enzimas, um aprimoramento considerável no desempenho foi obtido mediante a formulação das composições deter- gentes de um modo diferente, e mesmo com a redução dos teores de al- guns ingredientes detergentes convencionais. De fato, descobriu-se surpre- endentemente que o uso de teores muito baixos de builder, ou mesmo a completa ausência de builder inorgânico, otimiza o desempenho de limpeza da celulase alcalina de origem bacteriana. Sem se ater à teoria, acredita-se que (i) builders inorgânicos como STPP, zeólitos e silicatos interajam com íons de dureza para formar materiais insolúveis que se depositam sobre os tecidos e potencialmente interferem com o mecanismo catalítico da celulase, e que (ii) os íons de dureza como Ca2+ e Mg2+ estabilizam a enzima em solução e promovem a deposição da mesma sobre as superfícies de tecido. Portanto, espera-se que a remoção ou redução do builder aumente os teo- res de íons de dureza livres, levando a um aumento na estabilidade enzimá- tica e na deposição sobre superfícies, ao mesmo tempo em que aumente sua atividade sobre tecidos por meio de níveis reduzidos de incrustação. DEFINIÇÃO DA INVENÇÃO
De acordo com a presente invenção, é apresentada uma com- posição detergente compreendendo uma enzima bacteriana alcalina que exibe atividade de endo-beta-1,4-glucanase (E.C. 3.2.1.4), e que compreen- de menos que 10 %, em peso, de builder à base de aluminossilicato (base anidra) e menos que 10 %, em peso, de builder à base de fosfato, sendo que a composição tem uma reserva de alcalinidade maior que 4.
Em um aspecto preferencial da invenção, as composições de- tergentes da invenção compreendem menos de 10%, em peso, de builders selecionados entre builders à base de aluminossilicato (zeólito) e builders à base de fosfato. Em um aspecto ainda mais preferencial da invenção, as composições compreendem menos de 8%, em peso, de zeólito ou mesmo menos de 4%, em peso, e menos que 8%, em peso, de builder à base de fosfato ou mesmo menos de 4% em peso. LISTAGENS DE SEQÜÊNCIAS SEQ ID NO: 1: mostra a seqüência de aminoácidos de uma en-
doglucanase obtida de Bacillus sp. AA349
SEQ ID NO: 2: mostra a seqüência de aminoácidos de uma en- doglucanase obtida de Bacillus sp KSM-S237 DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO Endoglucanase adequada
A endoglucanase a ser incorporada à composição detergente da presente invenção consiste em uma ou mais enzima alcalina de origem bac- teriana exibindo atividade de endo-beta-1,4-glucanase (E.C. 3.2.1.4) e es- tando, tipicamente, compreendida em um teor de 0,00005% a 0,15%, de 0,0002% a 0,02%, ou mesmo de 0,0005% a 0,01%, em peso da enzima pu- ra, de uma ou mais endoglucanases.
Para uso na presente invenção, o termo "endoglucanase alcali- na" significa endoglucanase com um pH ótimo acima de 7, e retendo mais que 70% de sua atividade ótima sob pH 10. De preferência, a endoglucanase é um polipeptídeo bacteriano
endógeno a um membro do gênero Bacillus. Com mais preferência, a enzi- ma alcalina que exibe atividade de endo-beta-1,4-glucanase (E.C. 3.2.1.4) é um polipeptídeo contendo (i) pelo menos um módulo de ligação de carboi- drato da família 17 (MLC da Família 17), e/ou (ii) pelo menos um módulo de ligação de carboidrato da família 28 (MLC da Família 28). Para obtenção de exemplos, vide "Current Opinion in Structural Biology", 2001, 593-600, de Y. Bourne e B. Henrissat, em seu artigo intitulado "Glycoside hydrolases and glycosyltransferases: families and functional modules" quanto à definição e classificação de MLCs. Para obter mais informações, vide "Biochemical Journal", 2002, v361, 35-40, de A.B. Boraston et. al, em seu artigo intitulado "Identification and glucan-binding properties of a new carbohydrate-binding module family", quanto às propriedades dos MLCs das famílias 17 e 28. Em uma modalidade mais preferencial, a dita enzima compre- ende um polipeptídeo (ou variante do mesmo) endógeno a uma das seguin- tes espécies de Bacillus:
Bacillus sp. Conforme descrito em: AA349 (DSM 12648) WO 2002/099091A (Novozymes) página 2, linha 25 WO 2004/053039A (Novozymes) página 3, linha KSM S237 EP 1350843A (Kao) página 3, linha 18 1139 EP 1350843A (Kao) página 3, linha 22 KSM 64 EP 1350843A (Kao) página 3, linha 24 KSM N131 EP 1350843A (Kao) página 3, linha 25 KSM 635, FERM BP 1485 EP 265 832A (Kao) página 7, linha 45 KSM 534, FERM BP 1508 EP 0271044 A (Kao) página 9, linha 21 KSM 539, FERM BP 1509 EP 0271044 A (Kao) página 9, linha 22 KSM 577, FERM BP 1510 EP 0271044 A (Kao) página 9, linha 22 KSM 521, FERM BP 1507 EP 0271044 A (Kao) página 9, linha 19 KSM 580, FERM BP 1511 EP 0271044 A (Kao) página 9, linha 20 KSM 588, FERM BP 1513 EP 0271044 A (Kao) página 9, linha 23 KSM 597, FERM BP 1514 EP 0271044 A (Kao) página 9, linha 24 KSM 522, FERM BP 1512 EP 0271044 A (Kao) página 9, linha 20 KSM 3445, FERM BP 1506 EP 0271044 A (Kao) página 10, linha 3 KSM 425. FERM BP 1505 EP 0271044 A (Kao) página 10, linha 3
As endoglucanases adequadas ao uso nas composições da
presente invenção são:
1) uma enzima que exibe atividade de endo-beta-1,4-glucanase (E.C. 3.2.1.4), que tenha uma seqüência de pelo menos 90%, de preferência 94%, com mais preferência 97% e, com mais preferência ainda 99% ou 100% de identidade com a seqüência de aminoácidos da posição 1 à posi- ção 773 da SEQ ID NO: 1 (correspondente à SEQ ID NO: 2 no W002/099091), ou um fragmento da mesma que tenha atividade de endo- beta-1 ,4-glucanase, quando a identidade é determinada por meio da função GAP oferecida no programa de GCG, usando uma penalidade por abertura de buraco de 3,0 e uma penalidade por ampliação de buraco de 0,1. A en- zima e o método correspondente de produção é descrito extensivamente no Pedido de Patente W002/099091, publicado pela Novozymes A/S em 12 de dezembro de 2002. Vide a descrição detalhada nas páginas 4 a 17 e os e- xemplos nas páginas 20 a 26. Uma dessas enzimas está disponível comer- cialmente sob o nome comercial Celluclean™, junto à Novozymes A/S.
O termo GCG refere-se ao pacote de software para análise de seqüências fornecido pela Accelrys, de San Diego, CA, EUA. Este incorpora um programa denominado "GAP" que usa o algoritmo de Needleman e Wunsch para encontrar o alinhamento de duas seqüências completas que maximiza o número de igualdades e minimiza o número de buracos.
2) são adequadas, também, as enzimas endoglucanase alcalina descritas na EP 1 350 843A, publicado pela Kao Corporation em 8 de outu- bro de 2003. Vide a descrição detalhada [0011] a [0039] e os exemplos 1 a 4 [0067] a [0077] para obter uma descrição detalhada das enzimas e de sua produção. As variantes de celulase alcalina são obtidas mediante a substitu- ição do resíduo de aminoácido de uma celulase tendo uma seqüência de aminoácidos que exibe pelo menos 90%, de preferência 95%, com mais pre- ferência 98% ou mesmo 100% de identidade com a seqüência de aminoáci- dos representada pela SEQ ID NO: 2 (correspondente à SEQ ID NO: 1 em EP 1 350 843, nas páginas de 11 a 13) em (a) posição 10, (b) posição 16, (c) posição 22, (d) posição 33, (e) posição 39, (f) posição 76, (g) posição 109, (h) posição 242, (i) posição 263, (j) posição 308, (k) posição 462, (I) posição 466, (m) posição 468, (n) posição 552, (o) posição 564 ou (p) posi- ção 608 na SEQ ID NO: 2 , ou em uma posição correspondente à mesma, por outro resíduo de aminoácido
Exemplos de "celulase alcalina com seqüência de aminoácidos representada por SEQ ID NO: 2" incluem Eg1-237 [derivada de Bacillus sp. cepa KSM-S237 (FERM BP-7875), Hakamada et. al., Biosci. Biotechnol. Bi- ochem., 64, 2281-2289, 2000]. Exemplos de "celulase alcalina tendo uma seqüência de aminoácidos que exibe pelo menos 90% de homologia com a seqüência de aminoácidos representada por SEQ ID NO: 2" incluem celula- ses alcalinas tendo uma seqüência de aminoácidos que exibe, de preferên- cia, pelo menos 95% de homologia e, com mais preferência, pelo menos 98% de homologia com a seqüência de aminoácidos representada por SEQ ID NO: 2. Os exemplos específicos incluem celulase alcalina derivada de Bacillus sp. cepa 1139 (Eg1-1139) (Fukumori, et. al., J. Gen. Microbiol., 132, 2329-2335) (91,4% de homologia), celulases alcalinas derivadas de Bacillus sp. cepa KSM-64 (Eg1-64) (Sumitomo, et. al., Biosci. Biotechnol. Biochem., 56, 872-877, 1992) (91,9% de homologia), e celulase derivada de Bacillus sp. cepa KSM-N131 (Eg1-N131b) (pedido de patente japonês n° 2000- 47237) (95,0% de homologia).
O aminoácido é, de preferência, substituído por: glutamina, ala- nina, prolina ou metionina, sendo que especialmente a glutamina é prefe- rencial na posição (a), asparagina ou arginina, sendo que especialmente a asparagina é preferencial na posição (b), a prolina é preferencial na posição (c), a histidina é preferencial na posição (d), alanina, treonina ou tirosina, sendo que especialmente a alanina é preferencial na posição (e), histidina, metionina, valina, treonina ou alanina, sendo que especialmente a histidina é preferencial na posição (f), isoleucina, leucina, serina ou valina, sendo que especialmente a isoleucina é preferencial na posição (g), alanina, fenilalani- na, valina, serina, ácido aspártico, ácido glutâmico, leucina, isoleucina, tiro- sina, treonina, metionina ou glicina, sendo que especialmente a alanina, a fenilalanina ou a serina é preferencial na posição (h), isoleucina, leucina, prolina ou valina, sendo que especialmente a isoleucina é preferencial na posição (i), alanina, serina, glicina ou valina, sendo que especialmente a alanina é preferencial na posição (j), treonina, leucina, fenilalanina ou argini- na, sendo que especialmente a treonina é preferencial na posição (k), leuci- na, alanina ou serina, sendo que especialmente a leucina é preferencial na posição (I), alanina, ácido aspártico, glicina ou lisina, sendo que especial- mente a alanina é preferencial na posição (m), sendo que a metionina é pre- ferencial na posição (n), valina, treonina ou leucina, sendo que especialmen- te a valina é preferencial na posição (o) e isoleucina ou arginina, sendo que especialmente a isoleucina é preferencial na posição (p).
O "resíduo de aminoácido em uma posição correspondente à mesma" pode ser identificado mediante comparação de seqüências de ami- noácido pelo uso de um algoritmo conhecido, por exemplo o do método Lipman-Pearson, resultando em uma pontuação máxima de similaridade com as múltiplas regiões de similaridade na seqüência de aminoácidos de cada celulase alcalina. A posição do resíduo de aminoácido homólogo na seqüência de cada celulase pode ser determinada, independentemente da existência de inserção ou depleção na seqüência de aminoácidos, mediante o alinhamento da seqüência de aminoácidos da celulase dessa maneira (fi- gura 1 na EP 1 350 843). Presume-se que a posição homóloga exista em uma posição tridimensionalmente igual, e que resulte em efeitos similares em relação à função específica da celulase-alvo.
Em relação a outra celulase alcalina tendo uma seqüência de aminoácidos que exibe pelo menos 90% de homologia com SEQ ID NO: 2, exemplos específicos das posições correspondentes a (a) posição 10, (b), posição 16, (c) posição 22, (d) posição 33, (e) posição 39, (f) posição 76, (g) posição 109, (h) posição 242, (i) posição 263, (j) posição 308, (k) posição 462, (I) posição 466, (m) posição 468, (n) posição 552, (o) posição 564 e (p) posição 608 da celulase alcalina (Eg1-237) representadas pela SEQ ID NO: 2 e resíduos de aminoácido nessas posições serão mostrados abaixo:
Egl-237 Egl-1139 Egl-64 Eql-N131b (a) 10Leu 10Leu 10Leu 10Leu (b) 16lle 16lle 16lle Nada correspondente a isso (C) 22Ser 22Ser 22Ser Nada correspondente a isso (d) 33 As η 33 As η 33Asn 19Asn (e) 39Phe 39Phe 39Phe 25Phe (f) 76lle 76lle 76lle 62lle (g) 109Met 109Met 109Met 95Met (h) 242Gln 242Gln 242Gln 228Gln (i) 263Phe 263Phe 263Phe 249Phe (i) 308Thr 308Thr 308Thr 294Thr (k) 462Asn 461 Asn 461 Asn 448Asn (I) 466Lys 465Lys 465Lys 452Lys (m) 468Val 467Val 467Val 454Val (n) 552lle 550lle 550lle 538lle (o) 564lle 562lle 562lle 550lle (P) 608Ser 606Ser 606Ser 594Ser
3) É adequada, também, a celulase alcalina K descrita na EP 265 832A, publicado pela Kao em 4 de maio de 1988. Vide a descrição da página 4, linha 35 à página 12, linha 22 e os exemplos 1 e 2 na página 19, para obter uma descrição detalhada das enzimas e de sua produção. A ce- Iulase alcalina K tem as seguintes propriedades físicas e químicas:
• (1) atividade: tem uma atividade enzimática Cx de ação sobre carboximetil celulose juntamente com uma atividade enzimática Ci fraca e
uma atividade de beta-glucoxidase fraca;
• (2) especificidade sobre substratos: age sobre carboximetil ce- IuIose(CMC), celulose cristalina, avicell, celobiose e p-nitrofenil celobiosídeo (PNPC);
• (3) tem um pH de funcionamento na faixa de 4 a 12 e um pH ótimo na faixa de 9 a 10;
• (4) tem valores de pH estáveis de 4,5 a 10,5 e de 6,8 a 10, quando deixada em repouso a 40°C durante 10 minutos e 30 minutos, res- pectivamente;
• (5) funciona em uma faixa de temperaturas de 10 a 65°C com uma temperatura ótima reconhecida em cerca de 40°C;
• (6) influências de agentes quelantes: a atividade não é impedi- da por ácido etilenodiamino tetraacético (EDTA), ácido etileno glicol-bis-(P- aminoetil etér) Ν,Ν,Ν',Ν''-tetraacético (EGTA), N,N-bis(carboximetil)glicina (ácido nitrilotriacético) (NTA), tripolifosfato de sódio (STPP) e zeólito;
· (7) influências de agentes ativos de superfície: sofre uma pe-
quena inibição de atividade por meio de agentes ativos de superfície, como alquil benzenossulfonato de sódio linear (LAS), alquil sulfatos de sódio (AS), polioxietileno alquil sulfatos de sódio (ES), alfa-olefina sulfonatos de sódio (AOS), ésteres ácidos alifáticos alfa-sulfonatados de sódio (alfa-SFE), alquil sulfonatos de sódio (SAS), éteres alquílicos secundários de polioxietileno, sais de ácido graxo (sais sódicos) e dimetil dialquil cloreto de amônio;
• (8) tem uma forte resistência a proteinases; e
• (9) peso molecular (determinado por meio de cromatografia de gel): tem um pico máximo a 180.000 ± 10.000.
De preferência, essa enzima é obtida mediante isolamento a
partir de um produto de cultura de Bacillus sp KSM-635.
A celulase K está disponível comercialmente junto a Kao Corpo- ration: por exemplo a preparação de celulase Eg-X, conhecida como KAC®, sendo uma mistura de E-H e E-L, ambas obtidas de bactérias Bacillus sp. KSM-635. As celulases E-H e E-L foram descritas em "Extremophiles" de S. Ito1 1997, v1, 61-66 e em "Agric Biol Chem" de S. Ito et. al, 1989, v53, 1275- 1278.
4) As endoglucanases alcalinas de origem bacteriana descritas na EP 271 004A, publicado pela Kao em 15 de junho de 1988, também são adequadas para o propósito da presente invenção. Vide a descrição da pá- gina 9, linha 15 à página 23, linha 17, e da página 31, linha 1 à página 33,
linha 17, para obter uma descrição detalhada das enzimas e de sua produ- ção. Estas são:
celulase alcalina K-534 obtida de KSM 534, fERM BP 1508, celulase alcalina K-539 obtida de KSM 539, fERM BP 1509, celulase alcalina K-577 obtida de KSM 577, fERM BP 1510, celulase alcalina K-521 obtida de KSM 521, fERM BP 1507,
celulase alcalina K-580 obtida de KSM 580, fERM BP 1511, celulase alcalina K-588 obtida de KSM 588, fERM BP 1513, celulase alcalina K-597 obtida de KSM 597, fERM BP 1514, celulase alcalina K-522 obtida de KSM 522, fERM BP 1512, celulase alcalina E-Il obtida de KSM 522, fERM BP 1512,
celulase alcalina E-Ill obtida de KSM 522, fERM BP 1512. celulase alcalina K-344 obtida de KSM 344, fERM BP 1506, e celulase alcalina K-425 obtida de KSM 425, fERM BP 1505.
5) Finalmente, também são adequadas para o propósito da pre- sente invenção as endoglucanases alcalinas derivadas da espécie Bacillus
KSM-N, descritas em JP2005287441A, publicado pela Kao em 20 de outu- bro de 2005. Vide a descrição da página 4, linha 39 à página 10, linha 14, para obter uma descrição detalhada das enzimas e de sua produção. E- xemplos dessas endoglucanases alcalinas são: celulase alcalina Egl-546H obtida de Bacillus sp. KSM-N546
celulase alcalina Egl-115 obtida de Bacillus sp. KSM-N115 celulase alcalina Egl-145 obtida de Bacillus sp. KSM-N145 celulase alcalina Egl-659 obtida de Bacillus sp. KSM-N659 celulase alcalina Egl-640 obtida de Bacillus sp. KSM-N440 Também são abrangidas pela presente invenção as variantes das enzimas acima descritas, obtidas por meio de várias técnicas conheci- das pelos versados na técnica, como evolução dirigida. Builders
Os detergentes para lavanderia disponíveis comercialmente compreendem um builder inorgânico forte, sendo que um builder à base de fosfato, tipicamente, tripolifosfato de sódio (STPP) ou um builder à base de zeólito, tipicamente, à base de aluminossilicato de sódio, é usado como o builder forte predominante. Geralmente, esses builders fortes estão presen- tes em teores relativamente altos, por exemplo, de 15 a 20%, em peso, ou mesmo mais alto, por exemplo, até 40%, em peso. De acordo com a presen- te invenção, a quantidade de builder forte selecionado entre builder à base de fosfato e/ou builder à base de zeólito não é maior que 10% do total do peso da composição detergente, de preferência abaixo de 8%, em peso, ou mesmo abaixo de 5 ou 4 ou 3 ou 2 ou 1%, em peso.
Assim, as composições da invenção podem compreender de 0%, em peso, a 10%, em peso, de builder à base de zeólito e de 0%, em peso, a 10%, em peso, de builder à base de fosfato, sendo que a quantida- de total de fosfato e/ou de zeólito não excede 10%, em peso, e, de prefe- rência, fica abaixo de 10%, em peso, conforme descrito acima. De preferên- cia as composições da invenção compreendem de 0%, em peso, a 8%, em peso, ou de 0%, em peso, a 5 ou 4%, em peso, ou de 0%, em peso, a 3 ou mesmo menos que 2%, em peso, de builder à base de zeólito. Pode até mesmo ser preferencial que a composição seja essencialmente isenta de builder à base de zeólito. O termo "essencialmente isenta de builder à base de zeólito" significa, tipicamente, que a composição não compreende qual- quer quantidade deliberadamente adicionada de builder à base de zeólito. Isto é especialmente preferencial se for desejável que a composição seja altamente solúvel, para minimizar a quantidade de resíduos insolúveis em água (que podem, por exemplo, depositar-se sobre as superfícies de tecido), e também se for altamente desejável a obtenção de um líquido de lavagem transparente. Os builders à base de zeólito incluem zeólito A, zeólito X, zeó- Iito P e zeólito MAP.
As composições da invenção podem compreender de 0%, em peso, a 10%, em peso, de builder à base de fosfato. A composição compreende, de preferência, de 0%, em peso, a 8%, em peso, ou de 0%, em peso, a 5 ou 4%, em peso, ou de 0%, em peso, a 3 ou mesmo de 2%, em peso, de buil- der à base de fosfato. Pode até mesmo ser preferencial que a composição seja essencialmente isenta de builder à base de fosfato. O termo "essenci- almente isenta de builder à base de fosfato" significa, tipicamente, que a composição não compreende qualquer quantidade deliberadamente adicio- nada de builder à base de fosfato. Isto é especialmente preferencial se for desejável que a composição tenha um perfil ambiental muito bom. Os buil- ders à base de fosfato incluem tripolifosfato de sódio.
Em um aspecto ainda mais preferencial da invenção, o teor total de builders fracos selecionados entre silicato em camadas (SKS-6), ácido cítrico, sais de citrato e ácido nitrilo triacético ou os sais dos mesmos, está abaixo de 15%, em peso, com mais preferência abaixo de 8%, em peso, com mais preferência abaixo de 4%, em peso ou mesmo abaixo de 3 ou 2% do peso total da composição detergente. Tipicamente, o teor de cada silicato em camadas, ácido cítrico, sal de citrato e ácido nitrilo triacético ou sais dos mesmos, estará abaixo de 10%, em peso, ou mesmo abaixo de 5% do peso total da composição.
Embora os builders tragam vários benefícios ao formulador, seu papel principal é o de seqüestrar íons metálicos divalentes (como íons de cálcio e de magnésio) da solução de lavagem que, de outro modo, interagi- riam negativamente com o sistema tensoativo. Os builders são, também, eficazes na remoção de íons metálicos e sujeiras inorgânicas da superfície do tecido, o que leva ao aprimoramento da remoção de particulados e de manchas de bebida. Portanto, seria de se esperar que a redução de seus teores impactaria negativamente o desempenho de lavagem e, por isso, a preparação das composições detergentes que são eficazes com os alega- dos níveis reduzidos de builders à base de fosfato e de zeólito fosse surpre- endente.
Alcalinidade de reserva
Para uso na presente invenção, o termo "alcalinidade de reserva" é a medida da capacidade de tamponagem da composição deter- gente (g de NaOH por 100 g da composição detergente) determinada pela titulação de uma solução a 1% (peso/volume) da composição detergente com ácido clorídrico até um pH de 7,5, isto é, para calcular a alcalinidade de reserva conforme aqui definida: alcalinidade de reserva (ao pH 7,5) como % de álcali em gramas de NaOH por 100 g do produto =
T χ M χ 40 χ Vol
χ Peso χ alíquota T = titulação (mL) para pH 7,5 M = molaridade de HCI = 0,2 40 = peso molecular do NaOH Vol. = volume total (isto é, 1.000 mL) Peso = peso do produto (10 g) Alíquota = 100 mL
Obter uma amostra de 10 g (pesada com precisão de duas ca-
sas decimais) da composição detergente totalmente formulada. A amostra deve ser obtida usando-se um amostrador Pascall e um gabinete à prova de poeira. Adicionar a amostra de 10 g a um béquer plástico e adicionar 200 mL da água desionizada isenta de dióxido de carbono. Agitar usando um agitador magnético em uma placa de agitação a 150 rpm, até que esteja totalmente dissolvido e durante ao menos 15 minutos. Transferir o conteúdo do béquer para um frasco volumétrico de 1 litro e completar 1 litro com água desionizada. Misturar bem e tomar um alíquota de 100 mL ± 1 mL usando uma pipeta de 100 mL imediatamente. Medir e anotar a temperatura e o pH da amostra usando um medidor de pH com capacidade de leitura de ±0,01 unidade de pH, com agitação, mantendo a temperatura em 210C +/- 2°C. Titular, sob agitação, com ácido clorídrico a 0,2 M até que o pH seja exata- mente 7,5. Anotar a quantidade (em mililitros) de ácido clorídrico usado. Calcular a titulação média de três repetições idênticas. Fazer o cálculo des- crito acima para obter a AR para pH 7,5.
A AR será maior que 4 e, de preferência maior que 6, e com a máxima preferência maior que 7,5 ou mesmo maior que 8 ou 8,5 ou mais alta.
Descobriu-se que um sistema de alcalinidade robusto é benéfico nas composições detergentes da invenção. A alcalinidade de reserva ade- quada pode ser fornecida, por exemplo, por um ou mais silicatos de metal alcalino (excluindo os silicatos cristalinos em camadas), tipicamente sais de sílica amorfa, geralmente sais de sódio com razões de 1,2 a 2,2, sendo que o metal alcalino é tipicamente carbonato, bicarbonato e/ou sesquicarbonato de sódio. O STPP e os persais como perborato e percarbonatos também contribuem para a alcalinidade. A tamponagem é necessária para manter-se um pH alcalino durante o processo de lavagem, neutralizando a acidez das sujeiras.
A composição detergente compreende, de preferência, de 0%, em peso, a 50%, em peso, de sal de silicato, mais comumente de 5 a 30%, em peso, de sal de silicato ou 7 a 20%, em peso, de sal de silicato, comu- mente silicato de sódio.
Para fornecer a alcalinidade de reserva desejada, as composi- ções detergentes da invenção podem compreender um sal de carbonato, tipicamente de 1 %, em peso, a 70%, em peso, ou de 5%, em peso, a 50%, em peso, ou de 10%, em peso, a 30%, em peso, de sal de carbonato. Os sais de carbonato preferenciais são carbonato de sódio e/ou bicarbonato de sódio e/ou sesquicarbonato de sódio. O sal de carbonato pode ser incorpo- rado à composição detergente totalmente ou parcialmente através de um sal misto como burqueíta. Um sal de carbonato altamente preferencial é o car- bonato de sódio. De preferência, a composição pode compreender de 5%, em peso, a 50%, em peso, de carbonato de sódio ou de 10 a 40%, em peso, ou mesmo de 15 a 35%, em peso, de carbonato de sódio. Pode ser desejá- vel, também, que a composição compreenda de 1%, em peso, a 20%, em peso, de bicarbonato de sódio ou mesmo de 2 a 10 ou 8%, em peso,.
Se o zeólito estiver presente, pode ser desejável que a razão entre o peso do carbonato de sódio e/ou o silicato de sódio e peso do buil- der à base de zeólito seja de ao menos 5:1, de preferência ao menos 10:1 ou ao menos 15:1 ou ao menos 20:1 ou mesmo ao menos 25:1.
O sal de carbonato, ou ao menos parte do mesmo, está tipica- mente sob a forma de um particulado, tipicamente com um tamanho médio ponderado da partícula na faixa de 200 a 500 micrômetros. No entanto, po- de ser preferencial que o sal de carbonato, ou ao menos parte do mesmo, esteja sob a forma de um particulado micronizado, tipicamente tendo um tamanho médio ponderado da partícula na faixa de 4 a 40 micrômetros; isto é especialmente preferencial quando o sal de carbonato, ou ao menos parte do mesmo, estiver sob a forma de uma mistura co-particulada com um ten- soativo detersivo, como um tensoativo detersivo aniônico alcoxilado. Para fornecer a alcalinidade de reserva desejada, de preferência
os teores de carbonato e/ou sais de silicato, tipicamente carbonato de sódio e silicato de sódio, serão de 10 a 70%, em peso, ou de 10 ou mesmo 15 a 50% do peso total da composição. Outros ingredientes
As composições da presente invenção podem compreender ou-
tros ingredientes, conforme descrito mais adiante neste documento. São preferenciais os quelantes e, especialmente, ácido hidroxietano dimetileno fosfônico (HEDP), ácido 2-fosfonobutano-1,2,4-tricarboxílico (PBTC) e ácido 4,5-diidróxi-m-benzeno dissulfônico, sal dissódico (Tiron®). De fato, acredi- ta-se que a combinação da endoglucanase, presente no sistema com baixo teor de builder da presente invenção, com esses quelantes ofereça remoção de manchas, limpeza e brancura ainda melhores.
Um outro ingrediente preferencial é um agente branqueador flu- orescente, especialmente o seguinte:
H2N^ ^N^ >IH
30 em que R1 e R2, juntamente com o átomo de nitrogênio que os liga, formam um anel de morfolino, piperidina ou pirrolidina, não-substituído ou substituí- do com alquila C1-C4. De fato, acredita-se que a combinação da endoglu- canase, presente no sistema com baixo teor de builder da presente inven- ção, com agentes branqueadores fluorescentes ofereça limpeza e brancura ainda melhores. Tensoativo
Um composto auxiliar altamente preferencial a composições da invenção é um tensoativo. De preferência, a composição detergente contém um ou mais tensoativos. Tipicamente, a composição detergente contém (em peso da composição) de 0% a 50%, de preferência de 5% e com mais prefe- rência de 10 ou mesmo de 15% em peso a 40% ou a 30%, ou a 20% de um ou mais tensoativos. Os tensoativos preferenciais são tensoativos aniônicos, tensoativos não-iônicos, tensoativos catiônicos, tensoativos zwiteriônicos, tensoativos anfotéricos, tensoativos catiônicos bem como misturas dos mesmos.
Tensoativos aniônicos
Tipicamente, os tensoativos aniônicos adequados compreendem uma ou mais porções selecionadas do grupo consistindo em carbonato, fos- fato, fosfonato, sulfato, sulfonato, carboxilato e misturas dos mesmos. O tensoativo aniônico pode ser único ou pode ser uma mistura de mais de um sulfato de alquila C8-ie e sulfonato de alquila C8--Ie- Os tensoativos aniônicos adequados incorporados sozinhos ou em misturas às composições da pre- sente invenção são, também, os sulfatos de alquila C8--I8 e/ou sulfonatos de alquila C8-ie opcionalmente condensados com 1 a 9 mois de oxido de alqui- Ieno C1-4 por mol de sulfato de alquila C8--I8 e/ou sulfonato de alquila C8-I8. A cadeia de alquila dos sulfatos de C8-I8 alquila e/ou dos sulfonatos de C8--I8 alquila pode ser linear ou ramificada, sendo que cadeias de alquila ramifica- das preferenciais contêm uma ou mais porções ramificadas que são grupos Ci-6 alquila. Mais particularmente, os tensoativos aniônicos adequados in- cluem sulfatos de alquila (AS) Cio-C2o primário, de cadeia-ramificada, de cadeia linear e de cadeia aleatória, tipicamente com a seguinte fórmula: CH3(CH2)XCH2-OSO3" M+ em que M é hidrogênio ou um cátion que proporciona neutralidade de carga, sendo preferenciais os cátions de sódio e de amônio, em que χ é um núme- ro inteiro de ao menos 7, de preferência ao menos 9, sulfatos de (2,3) alqui- Ia C10-C18 secundários, tipicamente com as seguintes fórmulas: OSO3" M+ OSO3" M+
CH3(CH2)x(CH)CH3 OU CH3(CH2)y(CH)CH2CH3
em que M é hidrogênio ou um cátion que proporciona neutralidade de carga, sendo que os cátions preferenciais incluem os cátions de sódio e de amônio, em que χ é um número inteiro de ao menos 7, de preferência ao menos 9, y é um número inteiro de ao menos 8, de preferência ao menos 9; carboxila- tos de alquilalcóxi Cio-Cie; sulfatos de alquila com cadeia média ramificada, conforme descrito em detalhe na US 6.020.303 e US 6.060.443; sulfonato de alquil benzeno modificado (MLAS), conforme descrito em detalhe no WO 99/05243, WO 99/05242, WO 99/05244, WO 99/05082, WO 99/05084, WO 99/05241, WO 99/07656, WO 00/23549, WO 00/23548 e misturas dos mesmos.
Os tensoativos aniônicos preferenciais são os sulfatos de alquil benzeno Ce-ie e/ou os alquil benzenossulfonatos Ce-ie- A cadeia de alquila dos sulfatos de C3-18 alquil benzeno e/ou dos sulfonatos de Ce-is alquil ben- zeno pode ser linear ou ramificada, sendo que cadeias de alquila ramifica- das preferenciais contêm uma ou mais porções ramificadas que são grupos C1-6 alquila.
Outros tensoativos aniônicos preferenciais são selecionados a partir do grupo que consiste em: sulfatos de Ce-ie alquenila, sulfonatos de Ce-18 alquenila, sulfato de C8-is alquenil benzeno, sulfonato de C8-18 alquenil benzeno, sulfato de C8-Is alquil dimetil benzeno, sulfonato de C8-18 alquil di- metil benzeno, sulfonatos de éster de ácido graxo, sulfosuccinatos de dial- quila e combinações dos mesmos. Outros tensoativos aniônicos úteis para a presente invenção incluem os ésteres de ácidos graxos alfa-sulfonatados, tipicamente contendo de 6 a 20 átomos de carbono no grupo de ácido graxo e de 1 a 10 átomos de carbono no grupo éster, ácido 2-acilóxi-alcano-1- sulfônico e sais dos mesmos, tipicamente contendo de cerca de 2 a 9 áto- mos de carbono no grupo acila e de cerca de 9 a 23 átomos de carbono na porção alcano, sulfonatos de alfa olefinas (AOS), tipicamente contendo de cerca de 12 a 24 átomos de carbono, e sulfonato de beta-alcóxi alcano, tipi- camente contendo de cerca de 1 a 3 átomos de carbono no grupo alquila e de cerca de 8 a 20 átomos de carbono na porção alcano. São úteis, tam- bém, os produtos de sulfonação de ésteres de ácido graxo contendo um grupo alquila com, tipicamente, 10 a 20 átomos de carbono. São preferenci- ais os C1-4, com a máxima preferência metil éster sulfonato. São preferenci- ais os metil éster sulfonatos (MES) C16-18.
Os tensoativos aniônicos podem estar presentes sob a forma de sais. Por exemplo, os tensoativos aniônicos podem ser um sal de metal al- calino de quaisquer dos acima. Metais alcalinos preferenciais são o sódio e o potássio, bem como misturas dos mesmos.
Os tensoativos detersivos aniônicos preferenciais são selecio- nados a partir do grupo consistindo em: sulfatos de alquila C12-1 8 lineares ou ramificados, substituídos ou não-substituídos; sulfonatos de alquil benzeno C10-13 lineares ou ramificados, substituídos ou não-substituídos, de preferên- cia sulfonatos de alquil benzeno C10-13 lineares, e misturas desses itens. São altamente preferenciais os sulfonatos de alquil benzeno C10-13 lineares. São altamente preferenciais os sulfonatos de alquil benzeno C10-13 lineares que são obteníveis, e de preferência obtidos, mediante a sulfonação de alquil benzenos lineares (LAB) disponíveis comercialmente, sendo que os LAB adequados incluem 2-fenil LAB inferiores, como aqueles disponíveis junto à Sasol sob o nome comercial Isochem®, ou aqueles disponíveis junto à Pe- tresa sob o nome comercial Petrelab®, sendo que outros LAB adequados incluem 2-fenil LAB superiores, como aqueles disponíveis junto à Sasol sob o nome comercial Hyblene®.
Pode ser preferencial que o tensoativo detersivo aniônico seja estruturalmente modificado de modo a tornar-se mais tolerante ao cálcio e menos propenso a precipitar-se do líquido de lavagem na presença de íons de cálcio livres. Essa modificação estrutural poderia ser a introdução de uma porção de metil ou de etil próximo ao grupo principal do tensoativo detergen- te aniônico, pois isso pode resultar em um tensoativo aniônico detersivo mais tolerante ao cálcio devido ao impedimento estérico do grupo principal, o que pode reduzir a tendência do tensoativo detergente aniônico de com- plexar com cátions de cálcio livres de tal modo a causar a sua precipitação na solução. Outras modificações estruturais incluem a introdução de por- ções funcionais, como uma porção amina, na cadeia de alquila do tensoati- vo detersivo aniônico, o que pode levar à obtenção de um tensoativo deter- sivo aniônico mais tolerante ao cálcio, já que a presença de um grupo fun- cional na cadeia de alquila de um tensoativo detersivo aniônico pode mini- mizar a indesejável propriedade físico-química do dito tensoativo detersivo aniônico para formar uma estrutura cristalina lisa na presença de íons de cálcio livres no líquido de lavagem. Isso pode reduzir a tendência do tensoa- tivo detersivo aniônico para precipitar-se da solução. Tensoativos aniônicos alcoxilados
A composição pode compreender um tensoativo aniônico alcoxi- lado. Quando presente, tal tensoativo geralmente estará em quantidades de 0,1%, em peso, a 40%, em peso, geralmente de 0,1 a 10% do peso total da composição detergente. Pode ser preferencial que a composição compre- enda de 3% a 5%, ou de 1% a 3%, em peso, de tensoativo detersivo aniôni- co alcoxilado.
De preferência, o tensoativo detersivo aniônico alcoxilado é um sulfato alcoxilado de alquila C12-18 linear ou ramificada, substituída ou não- substituída com um grau médio de alcoxilação de 1 a 30, de preferência de 1 a 10. De preferência, o tensoativo detersivo aniônico alcoxilado é um sul- fato etoxilado de alquila C12-18 linear ou ramificada, substituída ou não- substituída com um grau médio de etoxilação de 1 a 10. Com a máxima pre- ferência, o tensoativo detersivo aniônico alcoxilado é um sulfato etoxilado de alquila C12-18 linear não-substituído com um grau médio de etoxilação de 3 a 7.
O tensoativo detersivo aniônico alcoxilado pode, também, au- mentar a atividade do tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado, ao torná- Io menos propenso a precipitar-se da solução na presença de cátions de cálcio livres. De preferência, a razão de peso entre o tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado e o tensoativo detersivo aniônico alcoxilado é menor que 5:1, ou menor que 3:1, ou menor que 1,7:1, ou mesmo menor que 1,5:1.
Essa razão resulta em um desempenho otimizado na manutenção da bran- cura, combinado a um bom perfil de tolerância a dureza e um bom perfil de formação de espuma. No entanto, pode ser preferencial que a razão de pe- so entre o tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado e o tensoativo deter- sivo aniônico alcoxilado seja maior que 5:1, ou maior que 6:1, ou maior que 7:1, ou mesmo maior que 10:1. Essa razão resulta em excelente desempe- nho de limpeza para sujeiras gordurosas, combinado a um bom perfil de to- lerância a dureza e um bom perfil de formação de espuma.
Os tensoativos detersivos aniônicos alcoxilados adequados são: Texapan LEST™ disponível junto à Cognis, Cosmacol AES™ disponível junto à Sasol, BES151™ disponível junto à Stephan, Empicol ESC70/U™, e misturas dos mesmos. Tensoativo detersivo não-iônico
As composições da invenção podem compreender um tensoati- vo não-iônico. Quando presente, esse tensoativo estará em quantidade de 0,5%, em peso, a 20, mais tipicamente de 0,5 a 10% do peso total da com- posição. A composição pode compreender de 1%, em peso, a 7%, em peso, ou de 2%, em peso, a 4%, em peso, de tensoativo detersivo não-iônico. A inclusão de tensoativo detersivo não-iônico na composição ajuda a criar um bom perfil de limpeza geral, especialmente quando a lavagem for feita à alta temperatura, por exemplo, 60°C ou mais.
O tensoativo detersivo não-iônico pode ser selecionado do gru- po formado por: etoxilatos de alquila Ci2-Ci8, como tensoativos não-iônicos NEODOL®, disponíveis junto à Shell, alcoxilatos de alquil fenol C6-Ci2, em que as unidades alcoxilato são unidades etilenóxi, unidades propilenóxi ou uma mistura dos mesmos, condensados de álcool Ci2-Ci8 e alquil fenol C6- Ci2 com polímeros de bloco de oxido de etileno/óxido de propileno, como Pluronic®, disponível junto à BASF, álcoois C14-C22 com cadeia média rami- ficada, BA, conforme descrito com mais detalhes em US 6.150.322, alcoxila- tos de alquila C14-C22 com cadeia média ramificada, BAEx, em que χ = de 1 a 30, conforme descrito com mais detalhes na US 6.153.577, US 6.020.303 e US 6.093.856, polissacarídeos de alquila conforme descrito com mais deta- lhes na US 4.565.647, especificamente alquil poliglicosídeos conforme des- crito com mais detalhes na US 4.483.780 e US 4.483.779, poliidróxi amidas de ácido graxo, conforme descrito com mais detalhes na US 5.332.528, WO 92/06162, WO 93/19146, WO 93/19038 e WO 94/09099, tensoativos de ál- cool terminado com éter poli(oxialquilado) conforme descrito com mais deta- lhes na US 6.482.994 e WO 01/42408, e misturas dos mesmos.
O tensoativo detersivo não-iônico pode ser um alquil poliglicosí- deo e/ou um álcool alcoxilado de alquila. De preferência, o tensoativo deter- sivo não-iônico é um álcool etoxilado de alquila Ce-ie linear ou ramificada, substituída ou não-substituída, com um grau médio de etoxilação de 1 a 50, com mais preferência de 3 a 40. Os tensoativos não-iônicos com grau de etoxilação de 3 a 9 podem também ser especialmente úteis. Os tensoativos não-iônicos com HLB de 13 a 25, como os álcoois alquílicos etoxilados C8-Ie com um grau médio de etoxilação de 15 a 50 ou mesmo de 20 a 50, podem também ser preferenciais como tensoativos não-iônicos nas composições da invenção. Exemplos desses últimos tensoativos não-iônicos são Lutensol A030 e materiais similares apresentados no W004/041982. Esses podem ser benéficos, pois têm boas propriedades dispersantes de sabão de cálcio.
O tensoativo detersivo não-iônico não apenas fornece desem- penho adicional de limpeza de sujeira, mas pode, também, aumentar a ativi- dade do tensoativo detergente aniônico fazendo o tensoativo detergente a- niônico ter menor probabilidade de precipitação na presença dos cátions de cálcio livres. De preferência, a razão de peso entre o tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado e o tensoativo detersivo não-iônico situa-se na faixa de menos que 8:1, ou menos que 7:1, ou menos que 6:1 ou menos que 5:1, de preferência de 1:1 a 5:1, ou de 2:1 a 5:1, ou mesmo de 3:1 a 4:1. Tensoativo detersivo catiônico
Em um aspecto da invenção, as composições detergentes são isentas de tensoativo catiônico. Entretanto, a composição pode, opcional- mente, compreender de 0,1%, em peso, a 10 ou 5%, em peso, de tensoati- vo detersivo catiônico. Quando presente, entretanto, de preferência a com- posição compreende de 0,5%, em peso, a 3%, em peso, ou de 1% a 3%, em peso, ou mesmo de 1 %, em peso, a 2%, em peso, de tensoativo detersi- vo catiônico. Esse é o teor ótimo de tensoativo detersivo catiônico para a obtenção de boas características de limpeza. Os tensoativos detersivos ca- tiônicos adequados são os compostos de alquil piridínio, compostos de alquil amônio quaternário, compostos de alquil fosfônio quaternário e compostos de alquil sulfônio ternário. O tensoativo detersivo catiônico pode ser selecio- nado do grupo formado por: tensoativos à base de alcoxilato de amônio qua- ternário (AQA) conforme descrito com mais detalhes na US 6.136.769, ten- soativos à base de dimetil hidróxi etil amônio quaternário conforme descrito com mais detalhes na US 6.004.922, tensoativos catiônicos de poliamina conforme descrito com mais detalhes no WO 98/35002, WO 98/35003, WO 98/35004, WO 98/35005 e WO 98/35006, tensoativos à base de éster catiô- nico conforme descrito com mais detalhes nas US 4.228.042, US 4.239.660, US 4.260.529 e US 6.022.844, tensoativos à base de amino conforme des- crito com mais detalhes em US 6.221.825 e WO 00/47708, especificamente amido propil dimetilamina, e misturas dos mesmos. Os tensoativos detersi- vos catiônicos preferenciais são compostos de amônio quaternário com a seguinte fórmula geral:
(R)(R1)(R2)(R3)N+X" em que R é uma porção alquila ou alquenila Ce-18 linear ou ramificada, subs- tituída ou não-substituída, R1 e R2 são independentemente selecionados de porções metila ou etila, R3 é uma porção hidroxila, hidróxi metila ou hidróxi etila, e X é um ânion que proporciona neutralidade de carga, sendo que â- nions preferenciais incluem haletos (como cloreto), sulfato e sulfonato. Os tensoativos detersivos catiônicos preferenciais são os cloretos de monoal- quila Οβ-ιβ monoidróxi etil dimetil amônio quaternário. Os tensoativos detersi- vos catiônicos altamente preferenciais são cloreto de monoalquil C8-io mo- noidróxi etil dimetil amônio quaternário, cloreto de monoalquil C10-12 monoi- dróxi etil dimetil amônio quaternário e cloreto de monoalquil C10 monoidróxi etil dimetil amônio quaternário. O tensoativo catiônico como Praepagen HY (nome comercial da Clariant) pode ser útil e pode, também, ser útil como reforçador de espuma.
O tensoativo detersivo catiônico proporciona desempenho adi-
cional de limpeza para sujeiras gordurosas. Entretanto, o tensoativo detersi- vo catiônico possa aumentar a tendência de qualquer tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado de se precipitar na solução. De preferência, o ten- soativo detersivo catiônico e qualquer tensoativo detersivo aniônico não- alcoxilado ficam separados na composição detergente da invenção, por e- xemplo, se um tensoativo catiônico estiver presente, de preferência esse tensoativo catiônico e qualquer tensoativo aniônico, especialmente os ten- soativos aniônicos não-alcoxilados, estarão presentes na composição em partículas separadas. Isto minimiza qualquer efeito que o tensoativo detersi- vo catiônico possa ter sobre a indesejável precipitação do tensoativo deter- sivo aniônico, e também assegura que, ao entrar em contato com a água, estes não produzam um líquido de lavagem turvo. Se o tensoativo catiônico estiver presente, de preferência, a razão entre o peso do tensoativo detersi- vo aniônico não-alcoxilado e o peso do tensoativo detersivo catiônico estiver na faixa de 5:1 a 25:1, com mais preferência de 5:1 a 20:1 ou de 6:1 a 15:1 ou de 7:1 a 10:1 ou mesmo de 8:1 a 9:1.
Tipicamente, a composição detergente compreende de 1 a 50%, em peso, de tensoativo aniônico, mais tipicamente de 2 a 40%, em peso. Os alquil benzenossulfonatos são tensoativos aniônicos preferenciais. As composições preferenciais da presente invenção compreen-
dem pelo menos dois tensoativos diferentes em combinação, compreenden- do pelo menos um selecionado de um primeiro grupo que compreende ten- soativos à base de sulfonato de alquil benzeno e MES, e pelo menos um selecionado de um segundo grupo que compreende tensoativo aniônico al- coxilado, MES e tensoativo não-iônico alcoxilado, bem como sulfonatos de alfa olefinas (AOS). Uma combinação particularmente preferencial compre- ende alquil benzenossulfonato, de preferência LAS em combinação com MES. Uma combinação particularmente ainda mais preferencial compreen- de o alquil benzenossulfonato, de preferência LAS com um tensoativo aniô- nico alcoxilado, de preferência sulfonato alcoxilado de alquila Ce-ie tendo um grau médio de alcoxilação de 1 a 10. Uma terceira combinação particular- mente preferencial compreende alquil benzenossulfonato, de preferência LAS em combinação com um tensoativo não-iônico alcoxilado, de preferên- cia álcool de alquila etoxilado Ce-ie tendo um grau de alcoxilação de 15 a 50, de preferência de 20 a 40.
A razão entre o peso do tensoativo do primeiro grupo e o peso do tensoativo do segundo grupo é, tipicamente, 1:5 a 100:1, de preferência 1:2 a 100:1 ou 1:1 a 50:1 ou mesmo a 20:1 ou 10:1. Os teores dos tensoati- vos são iguais aos descritos acima, de acordo com as classes específicas de tensoativos. A presença de AE3S e/ou MES no sistema é preferencial devido à excepcional tolerância à dureza da água e à habilidade de disper- sar o sabão de cálcio formado durante a lavagem por lipase.
Em uma outra modalidade, o tensoativo das composições deter- gentes da invenção compreende ao menos três tensoativos, ao menos um do primeiro e um do segundo grupos definidos acima, e um terceiro tensoa- tivo, de preferência também do primeiro ou do segundo grupo definido aci- ma.
As composições detergentes da invenção podem, surpreenden- temente, conter teores relativamente baixos de tensoativo e ainda fazer uma boa limpeza devido à funcionalidade de remoção de sujeira fornecida pela lipase, de modo que o teor geral de tensoativo possa estar abaixo 12%, em peso, ou 10%, em peso, ou 8% do peso total da composição Policarboxilato polimérico
Pode ser desejável que as composições da invenção compre- endam ao menos 0,1%, em peso, ou ao menos 0,5%, em peso, ou ao me- nos 2 ou 3%, em peso, ou mesmo ao menos 5%, em peso, de policarboxila- tos poliméricos em teores de até 30%, em peso, ou 20%, em peso, ou 10%, em peso. Os policarboxilatos poliméricos preferenciais incluem: poliacrilatos, de preferência com um peso molecular médio ponderai de 1,661 E-21 g a 3,32106Ε-20 g (de 1.000 Da a 20.000 Da); copolímeros de ácido maléico e ácido acrílico, de preferência com uma razão molar entre monômeros de ácido maléico e monômeros de ácido acrílico de 1:1 a 1:10, e um peso mo- lecular médio ponderai de 1,661E-20 g a 3,32106E-19 g (de 10.000 Da a 200.000 Da) ou, de preferência, com uma razão molar entre monômeros de ácido maléico e monômeros de ácido acrílico de 0,3:1 a 3:1 e um peso mo- lecular médio ponderai de 1,660E-21 g a 8,3027E-20 (de 1.000 Da a 50.000 Da). Alguns dos policarboxilatos adequados são o Sokalan CP, as faixas PA e HP (BASF) como Sokalan CP5, PA40 e HP22, e a faixa de po- límeros Alcosperse (AIco) como Alcosperse 725, 747, 408, 412 e 420. Dispersante de sujeira
Pode ser preferencial para a composição, também, compreen- der um dispersante de sujeira tendo a seguinte fórmula: bis((C2H50)(C2H40)n)(CH3)-N+-CxH2x-N+-(CH3)-bis((C2H50)(C2H40)n) em que η é 20 a 30 e χ é 3 a 8. Outros dispersantes de sujeira adequados são dispersantes de sujeira sulfonados ou sulfatados tendo a seguinte fór- mula:
bis((C2H50)(C2H40)n)(CH3)-N+-CxH2x-N+-(CH3)-bis((C2H50)(C2H40)n) sulfo- nado ou sulfatado
em que η é 20 a 30 e χ é 3 a 8. De preferência, a composição compreende ao menos 1 %, ou ao menos 2%, ou ao menos 3%, em peso, de dispersan- tes de sujeira.
Em uma modalidade preferencial da invenção, a composição detergente compreende, também, um reforçador de espuma, tipicamente em quantidades de 0,01 a 10%, em peso, de preferência em quantidades de 0,02 a 5% do peso total da composição. Os reforçadores de espuma ade- quados incluem as amidas de ácido graxo, as alcalonamidas de ácido graxo, as betainas sulfobetainas e os óxidos de amina. Os materiais particularmen- te preferenciais são cocamidopropil betaina, cocomonoetanol amida e óxido de amina. Um óxido de amina adequado é o Admox 12, fornecido pela Al- bemarle.
Dispersantes de sabão de cálcio Pode também ser preferencial que a composição compreenda, especialmente quando Iipase estiver presente, polímeros anti-redeposição como os policarboxilatos poliméricos acima descritos. Além disso ou alterna- tivamente, éteres de celulose como carboximetil celulose (CMC) serão úteis.
Um CMC adequado é o Tylose CR1500 G2, vendido pela Clariant. Políme- ros adequados são, também, vendidos pela Andercol, da Colômbia, sob o nome comercial de Textilan.
É especialmente preferencial incluir aditivos com funcionalidade de dispersão de sabão de cálcio, como os supracitados MES, AES, tensoa- tivos não-iônicos altamente etoxilados, ou os polímeros que apresentem ex- celente dispersão de sabão de cálcio como o Acusol 460N (Rohm & Haas). Listas de dispersantes de sabão de cálcio adequados são mostradas nas seguintes referências e documentos aqui citados:
W09407974 (P&G), W09407984 (P&G), W09407985 (P&G), W09504806 (P&G), W09703379 (P&G), US6770610 (Clariant), EP0324568 (Rohm & Haas), EP0768370 (Rohm & Haas), M.K. Nagarajan and W.F. Masler, Cosmetics and Toiletries, 1989, 104, pp71-73, W. M. Linfield, Tensi- de Surf. Det, 1990, 27, pp159-161, R.G. Bistline et. al, J. Am. Oil Chem. Soe, 1972, 49, pp63-69.
Descobriu-se que a presença de um polímero de liberação de
sujeira é especialmente útil para aumentar os benefícios de remoção de manchas e de limpeza do desenvolvimento, especialmente nas fibras sinté- ticas. Os éteres de celulose modificados, como o metil hidróxi etil celulose (MHEC), por exemplo, os vendidos pela Clariant como Tylose MH50 G4 e Tylose MH300 G4, são preferenciais. Os polímeros para liberação de sujei- ras baseados em poliéster são especialmente preferenciais, pois eles po- dem, também, ser eficazes como dispersantes de sabão de cálcio. Alguns exemplos de materiais adequados são o Repel-o-Tex PF (fornecido pela Rhodia), o Texcare SRA100 (fornecido pela Clariant) e Sokalan SR100 (BASF).
As composições detergentes da invenção podem estar sob qualquer forma conveniente, como sólidos em pó, granulados, em tabletes ou barras. Qualquer dessas formas pode ser parcial ou completamente en- capsulada. Entretanto, a presente invenção refere-se, particularmente, a composições detergentes sólidas, especialmente a composições granulares. Se as composições detergentes da invenção forem sólidas, os tensoativos serão, convencionalmente, incorporados em partículas aglomeradas, extru- dadas ou secadas por atomização, junto com materiais sólidos, comumente builders, sendo que esses podem ser misturados para produzir uma compo- sição detergente totalmente formulada de acordo com a invenção. Quando presente sob sua forma granular, as composições detergentes da presente invenção são, de preferência, aquelas tendo uma densidade aparente geral de 350 a 1.200 g/L, com mais preferência de 450 a 1.000 g/L, ou mesmo de 500 a 900 g/L. De preferência, as partículas detergentes da composição de- tergente sob a forma granular têm um tamanho médio de 200 pm a 2.000 μιη, de preferência de 350 μιτι a 600 pm. Geralmente, as composições detergentes da invenção compre-
endem uma mistura de partículas detergentes incluindo combinações de aglomerados, pós secos por atomização e/ou materiais adicionados a seco como agentes de alvejamento, enzimas, etc.
Em um aspecto da invenção, as composições detergentes da invenção compreendem um tensoativo aniônico da lista acima, que é um tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado e que é, de preferência, incor- porado na composição detergente sob a forma de particulado, por exemplo, um aglomerado, um pó secado por atomização, um extrudado, microesfe- ras, pedaços finos ("woodle"), agulhas ou flocos. As partículas secadas por atomização são preferenciais. Se isso for feito através de aglomerado, o a- glomerado compreende, de preferência, ao menos 20% em peso do aglo- merado de um tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado, com mais prefe- rência de 25% em peso a 65% em peso do aglomerado de um tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado. Pode ser preferencial que o tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado esteja parte sob a forma de um pó secado por atomização (por exemplo, um pó soprado), e parte sob a forma de um pó não-secado por atomização (por exemplo, um aglomerado, ou um extru- dado, ou um floco como um floco de sulfonato de alquil benzeno linear, sen- do que flocos de sulfonato de alquil benzeno linear adequados estão dispo- níveis junto à Pilot Chemical, sob o nome comercial F90®, ou junto à Stepan sob o nome comercial Nacconol 90G®). Isto é especialmente preferencial quando for desejável incorporar à composição altos teores de tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado.
Qualquer tensoativo detersivo aniônico alcoxilado pode ser in- corporado nas composições detergentes da invenção através de partículas secadas por atomização de um pó não-secado por atomização, como um extrudado, aglomerado, de preferência um aglomerado. As partículas não- secadas por atomização são preferenciais quando for desejável incorporar altos teores de tensoativo detersivo aniônico alcoxilado na composição.
Qualquer tensoativo detersivo não-iônico, ou ao menos parte do mesmo, pode ser incorporado na composição sob a forma de aspersão de líquido, sendo que o tensoativo detersivo não-iônico, ou ao menos parte do mesmo, em forma líquida (por exemplo, sob a forma de um termofusível) é aspergido no restante da composição. O tensoativo detersivo não-iônico, ou ao menos parte do mesmo, pode estar incluído em um particulado para in- corporação à composição detergente da invenção, e o tensoativo detersivo não-iônico, ou ao menos parte do mesmo, pode ser adicionado a seco ao restante da composição. O tensoativo não-iônico, ou ao menos parte do mesmo, pode estar sob a forma de uma mistura co-particulada com um ma- terial veículo sólido, como sal de carbonato, sal de sulfato, burqueíta, sílica ou qualquer mistura desses materiais.
Qualquer tensoativo detersivo não-iônico, ou ao menos parte do mesmo, pode estar em uma mistura co-particulada de um tensoativo deter- sivo aniônico alcoxilado, um tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado ou um tensoativo detersivo catiônico. O tensoativo detersivo não-iônico, ou ao menos parte do mesmo, pode ser aglomerado ou extrudado com um tensoa- tivo detersivo aniônico alcoxilado, um tensoativo detersivo aniônico não- alcoxilado ou um tensoativo detersivo catiônico.
Se estiver presente, o tensoativo detersivo catiônico pode ser incorporado à composição por incorporação em um particulado, como um pó secado por atomização, um aglomerado, um extrudado, flocos, pedaços fi- nos, agulhas ou qualquer combinação dos mesmos. De preferência, o ten- soativo detersivo catiônico, ou ao menos parte do mesmo, está sob a forma de um pó secado por atomização ou um aglomerado. Primeiro, segundo e terceiro componentes tensoativos
Em ainda outro aspecto da invenção é fornecida uma composi- ção detergente que compreende componentes granulares e compreende ao menos dois componentes tensoativos separados, ou mesmo ao menos três componentes tensoativos separados: um primeiro, um segundo e um tercei- ro componente tensoativo opcional. Esses componentes tensoativos sepa- rados podem estar presentes em particulados separados, de modo que ao menos dois componentes tensoativos estejam separados um do outro na composição detergente. A composição compreende, de preferência, ao menos dois
componentes tensoativos separados, cada qual sob a forma de um particu- lado. Pode ser preferencial que a composição compreenda ao menos três componentes tensoativos separados, cada qual sob a forma de um particu- lado.
O primeiro componente tensoativo compreende, predominante-
mente, um tensoativo detersivo alcoxilado. O termo "compreende, predomi- nantemente" significa que o primeiro componente tensoativo compreende mais que 50% em peso do primeiro componente tensoativo, de um tensoati- vo detersivo aniônico alcoxilado, de preferência mais que 60%, ou mais que 70%, ou mais que 80%, ou mais que 90%, ou mesmo essencialmente 100% em peso do primeiro componente tensoativo, de um tensoativo detersivo aniônico alcoxilado. De preferência, o primeiro componente tensoativo com- preende menos que 10% em peso do primeiro componente tensoativo, de um tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado, de preferência menos que 5%, ou menos que 2%, ou mesmo 0%, em peso do primeiro componente tensoativo, de um tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado. De preferên- cia, o primeiro componente tensoativo é essencialmente isento de tensoati- vo detersivo aniônico não-alcoxilado. O termo "essencialmente isento de tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado" significa, tipicamente, que o primeiro componente tensoativo não compreende qualquer quantia delibe- radamente adicionada de tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado. Isto é especialmente preferencial para assegurar que a composição tenha bons perfis de dispensação e dissolução e, também, que mediante sua dissolução em água, a composição proporcione um líquido de lavagem transparente.
Caso um tensoativo detersivo catiônico esteja presente na com- posição, de preferência o primeiro componente tensoativo compreenderá menos que 10% em peso do primeiro componente tensoativo, de um tenso- ativo detersivo catiônico, de preferência menos que 5%, ou menos que 2%, ou mesmo 0%. De preferência, o primeiro componente tensoativo é essen- cialmente isento de tensoativo detersivo catiônico. O termo "essencialmente isento de tensoativo detersivo catiônico" significa, tipicamente, que o primei- ro componente tensoativo não compreende qualquer quantia deliberada- mente adicionada de tensoativo detersivo catiônico. Isto é especialmente preferencial para reduzir o grau de gelificação do tensoativo no líquido de lavagem.
O primeiro componente tensoativo está, de preferência, sob a forma de um pó secado por atomização, um aglomerado, um extrudado ou um floco. Se o primeiro componente tensoativo estiver sob a forma de uma partícula aglomerada ou de uma partícula extrudada, então de preferência a dita partícula compreenderá de 20% a 65% em peso da partícula, de um tensoativo detersivo aniônico alcoxilado. Se o primeiro componente tensoa- tivo estiver sob a forma de uma partícula secada por atomização, de prefe- rência a dita partícula compreenderá de 10% a 30% em peso da partícula, de um tensoativo detersivo aniônico alcoxilado. O primeiro componente ten- soativo pode estar sob a forma de uma mistura co-particulada com um ma- terial veículo sólido. O material veículo sólido pode ser um sal de sulfato e/ou um sal de carbonato, de preferência sulfato de sódio e/ou carbonato de sódio.
O segundo componente tensoativo compreende, predominan- temente, um tensoativo detersivo não-alcoxilado. O termo "compreende, predominantemente" significa que o segundo componente tensoativo com- preende mais de 50% em peso do segundo componente tensoativo, de um tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado, de preferência mais de 60%, ou mais de 70%, ou mais de 80%, ou mais de 90%, ou mesmo essencial- mente 100%. De preferência, o segundo componente tensoativo compreen- de menos de 10% em peso do segundo componente tensoativo, de um ten- soativo detersivo aniônico alcoxilado, de preferência menos de 5%, ou me- nos de 2%, ou mesmo 0%. Caso um tensoativo detersivo catiônico esteja presente na composição, de preferência o segundo componente tensoativo compreenderá menos de 10% em peso do segundo componente tensoativo, de um tensoativo detersivo catiônico, de preferência menos de 5%, ou me- nos de 2%, ou mesmo 0%. De preferência, o segundo componente tensoati- vo é essencialmente isento de tensoativo detersivo aniônico alcoxilado. O termo "essencialmente isento de tensoativo detersivo aniônico alcoxilado" significa, tipicamente, que o segundo componente tensoativo não compre- ende qualquer quantia deliberadamente adicionada de tensoativo detersivo aniônico alcoxilado. De preferência, o segundo componente tensoativo é essencialmente isento de tensoativo detersivo catiônico. O termo "essenci- almente isento de tensoativo detersivo catiônico" significa, tipicamente, que o segundo componente tensoativo não compreende qualquer quantia delibe- radamente adicionada de tensoativo detersivo catiônico. Isto é especialmen- te preferencial para assegurar que a composição tenha bons perfis de dis- pensação e dissolução e, também, que mediante sua dissolução em água, a composição proporcione um líquido de lavagem transparente.
O segundo componente tensoativo pode estar sob a forma de um pó secado por atomização, um pó obtido por secagem rápida, um aglo- merado ou um extrudado. Se o segundo componente tensoativo estiver sob a forma de uma partícula aglomerada, então de preferência a dita partícula compreenderá de 5% a 50% em peso da partícula, de um tensoativo aniôni- co não-alcoxilado, ou de 5% a 25% em peso de um tensoativo detersivo a- niônico não-alcoxilado. O segundo componente tensoativo pode estar sob a forma de uma mistura co-particulada com um material veículo sólido. O ma- terial veículo sólido pode ser um sal de sulfato e/ou um sal de carbonato, de preferência sulfato de sódio e/ou carbonato de sódio.
Embora as composições detergentes da invenção possam ser substancialmente isentas de tensoativo catiônico, se estiver presente, ele pode estar em um terceiro componente tensoativo ou pode ser incorporado em partículas secadas por atomização com ao menos uma pequena quanti- dade de tensoativo aniônico. Se estiver presente em um terceiro componen- te, pode ser benéfico que este componente tensoativo compreenda predo- minantemente um tensoativo detersivo catiônico. O termo "compreende, predominantemente" significa que o terceiro componente tensoativo com- preende mais de 50% em peso do terceiro componente tensoativo, de um tensoativo detersivo catiônico, de preferência mais de 60%, ou mais de 70%, ou mais de 80%, ou mais de 90%, ou mesmo essencialmente 100%. De preferência, o terceiro componente tensoativo compreende menos de 10% em peso do terceiro componente tensoativo, de um tensoativo detersi- vo aniônico alcoxilado, de preferência menos de 5%, ou menos de 2%, ou mesmo essencialmente 0%. De preferência, o terceiro componente tensoa- tivo compreende menos de 10%, de preferência menos de 5%, ou menos de 2%, ou mesmo 0%, em peso do terceiro componente tensoativo, de um ten- soativo detersivo aniônico não-alcoxilado. De preferência, o terceiro compo- nente tensoativo é essencialmente isento de tensoativo detersivo aniônico alcoxilado. O termo "essencialmente isento de tensoativo detersivo aniônico alcoxilado" significa, tipicamente, que o terceiro componente tensoativo não compreende qualquer quantia deliberadamente adicionada de tensoativo detersivo aniônico alcoxilado. De preferência, o terceiro componente tensoa- tivo é essencialmente isento de tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado. O termo "essencialmente isento de tensoativo detersivo aniônico não- alcoxilado" significa, tipicamente, que o terceiro componente tensoativo não compreende qualquer quantia deliberadamente adicionada de tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado. Isto é especialmente preferencial para assegurar que a composição tenha bons perfis de dispensação e dissolução e, também, que mediante sua dissolução em água, a composição propor- cione um líquido de lavagem transparente.
O terceiro componente tensoativo está, de preferência, sob a forma de um pó secado por atomização, um pó obtido por secagem rápida, um aglomerado ou um extrudado. Se o terceiro componente tensoativo esti- ver sob a forma de uma partícula aglomerada, então de preferência a dita partícula compreenderá de 5% a 50% em peso da partícula, de tensoativo detersivo catiônico, ou de 5% a 25% em peso, de tensoativo detersivo catiô- nico. O terceiro componente tensoativo pode estar sob a forma de uma mis- tura co-particulada com um material veículo sólido. O material veículo sólido pode ser um sal de sulfato e/ou um sal de carbonato, de preferência sulfato de sódio e/ou carbonato de sódio. Compostos auxiliares detersivos opcionais
Opcionalmente, os ingredientes detergentes podem incluir um ou mais outros agentes auxiliares detersivos ou outros materiais para auxili- ar ou acentuar o desempenho de limpeza, o tratamento do substrato a ser limpo, ou para modificar a estética da composição detergente. Os agentes auxiliares detersivos das composições detergentes incluem os ingredientes demonstrados na patente U.S. N0 3.936.537, de Baskerville et. al., e no Pe- dido de Patente da Grã-Bretanha N0 9705617.0, de Trinh et. al., publicado em 24 de setembro de 1997. Esses agentes auxiliares estão incluídos nas composições detergentes nos teores de uso convencionais estabelecidos na técnica, geralmente de 0% em peso a cerca de 80% em peso dos ingredien- tes detergentes, de preferência de cerca de 0,5% em peso a cerca de 20% em peso, e podem incluir salpicos coloridos, reforçadores de espuma, su- pressores de espuma, agentes antimanchas e/ou anticorrosão, agentes suspensores de sujeira, agentes para liberação de sujeira, corantes, cargas, abrilhantadores ópticos, germicidas, fontes de alcalinidade, hidrótropos, an- tioxidantes, enzimas, agentes estabilizantes de enzima, solventes, agentes solubilizantes, agentes quelantes, agentes de remoção/antideposição de sujeira à base de argila, agentes dispersantes poliméricos, auxiliares de pro- cesso, componentes amaciantes de tecido, agentes de controle de estática, agentes abrilhantadores, ativadores de abrilhantadores, estabilizadores de abrilhantadores, inibidores de transferência de corante, floculantes, amaci- antes de tecidos, supressores de espuma, agentes de integridade de teci- dos, perfumes, agentes branqueadores, sais de sulfato de metal alcalino, ácido sulfâmico, sulfato de sódio e complexos de ácido sulfâmico, etc., e combinações dos mesmos. A natureza precisa desses componentes adicio- nais e os teores de incorporação dos mesmos dependerá da forma física da composição ou do componente e da natureza precisa da operação de lava- gem na qual eles serão usados. Tensoativos zwiteriônicos preferenciais caracterizam-se por um
ou mais átomos de nitrogênio quaternizados e uma ou mais porções sele- cionadas do grupo que consiste em: carbonato, fosfato, sulfato, sulfonato e combinações dos mesmos. Tensoativos zwiteriônicos preferenciais são al- quil betaínas. Outros tensoativos zwiteriônicos preferenciais são óxidos de alquilamina. Tensoativos catiônicos complexos caracterizados por um ten- soativo catiônico e um tensoativo aniônico podem também ser incluídos. Tipicamente, a razão molar do tensoativo catiônico para o tensoativo aniôni- co no complexo é superior a 1:1, de modo que o complexo tem uma carga total positiva.
Um composto auxiliar preferencial é um agente de alvejamento.
De preferência, a composição detergente é caracterizada de um ou mais agentes de alvejamento. Tipicamente, a composição inclui (em peso da mesma) de 1 % a 50% de um ou mais agentes de alvejamento. Agentes de alvejamento preferenciais são selecionados a partir do grupo consistindo em fontes de peróxido, fontes de perácido, reforçadores de alvejante, catalisa- dores de alvejante, abrilhantadores fotoativados e combinações dessas substâncias. Fontes preferenciais de peróxido são selecionados a partir do grupo consistindo em: perborato monoidrato, perborato tetraidrato, percar- bonato, respectivos sais e combinações dessas substâncias. Fontes prefe- renciais de perácido são selecionadas a partir do grupo que consiste em: ativador de alvejamento tipicamente com uma fonte de peróxido como per- borato ou percarbonato, perácido pré-formado e combinações dessas subs- tâncias. Ativadores de alvejamento preferenciais são selecionados a partir do grupo que consiste em: ativadores de alvejamento à base de sulfonato de oxibenzeno, ativadores de alvejamento à base de lactama, ativadores de alvejamento à base de imida e combinações dessas substâncias. Uma fonte preferencial de perácido é o tetra-acetila etilenodiamina (TAED) e fonte de peróxido como percarbonato. Ativadores de alvejamento à base de sulfonato de oxibenzeno preferenciais são selecionados a partir do grupo que consiste em: nonanoil-oxibenzeno-sulfonato, 6-nonamido-caproíla-sulfonato de oxi- benzeno, respectivos sais e combinações dessas substâncias. Ativadores de alvejamento preferenciais à base de lactama são acil-caprolactamas e/ou acil-valerolactamas. Um ativador de alvejamento preferencial à base de imi- da é o N-nonanoil-N-metil-acetamida.
Os perácidos pré-formados preferenciais são selecionados a partir do grupo consistindo em ácido Ν,Ν-ftaloil-amino-peróxi capróico, ácido nonil-amido-peroxiadípico, sais dessas substâncias e combinações das mesmas. De preferência, a composição STW inclui uma ou mais fontes de peróxido e uma ou mais fontes de perácido. Catalisadores de alvejante pre- ferenciais contêm um ou mais íons de metais de transição. Outros agentes de alvejamento preferenciais são os peróxidos de diacila. Reforçadores de abrilhantadores preferenciais são selecionados a partir do grupo consistindo em: iminas zwiteriônicas, poliíons de imina aniônica, sais de oxaziridínio quaternário e combinações dos mesmos. Reforçadores de alvejante alta- mente preferenciais são selecionados a partir do grupo consistindo em: zwi- teríons de arilimínio, poliíons de arilimínio e combinações dos mesmos. Re- forçadores de alvejante adequados são descritos nas patentes US N0 360.568, US N0 5.360.569 e US N0 5.370.826.
Um composto auxiliar preferencial é um agente anti- redeposição. De preferência, a composição detergente contém um ou mais agentes anti-redeposição. Agentes anti-redeposição preferenciais são com- ponentes poliméricos celulósicos, com a máxima preferência carboximetil celulose.
Um composto auxiliar preferencial é um quelante. De preferên- cia, a composição detergente contém um ou mais quelantes. De preferência, a composição detergente compreende (em peso da composição) de 0,01% a 10% de quelante ou de 0,01 a 5% em peso, ou 4% em peso, ou 2% em peso. De preferência, os quelantes são selecionados a partir do grupo que consiste em: ácido hidroxietano dimetileno fosfônico (HEDP), ácido 2- fosfonobutano-1,2,4-tricarboxílico (PBTC), ácido etileno diamino te- tra(metileno fosfônico), pentaacetato de dietilenotriamina, tetraacetato de etilenodiamina, ácido dietileno triamina penta(metil fosfônico), ácido etileno- diamina dissuccínico e combinações dos mesmos. Um outro quelante prefe- rencial é um catecol anionicamente modificado. Um catecol anionicamente modificado, para uso na presente invenção, significa 1,2-benzenodiol tendo uma ou duas substituições aniônicas no anel de benzeno. As substituições aniônicas podem ser selecionadas de sulfonato, sulfato, carbonato, fosfona- to, fosfato, fluoreto e misturas dos mesmos. Uma modalidade de um catecol anionicamente modificado com duas porções sulfato tendo um cátion de sódio no anel de benzeno é ácido 4,5-diidróxi-m-benzeno dissulfônico, sal dissódico (Tiron®). De preferência, o catecol anionicamente modificado é essencialmente isento (menos que 3%) de catecol (1,2-benzenodiol), para evitar a ocorrência de irritação da pele, quando presente. Um composto auxiliar preferencial é um inibidor de transferência
de corantes. De preferência, a composição detergente contém um ou mais inibidores de transferência de corantes. Tipicamente, os inibidores de trans- ferência de corantes são componentes poliméricos que capturam as molé- culas de corante e as retêm em suspensão no líquido de lavagem. Inibidores de transferência de corantes preferenciais são selecionados a partir do gru- po que consiste em: polivinil pirrolidonas, N-óxido de polivinil piridina, copo- límeros de polivinil pirrolidona-polivinil imidazol e combinações dos mesmos.
Os compostos auxiliares preferenciais incluem outras enzimas. Enzimas preferenciais são selecionadas a partir do grupo que consiste em: amilases, arabinosidases, carboidrases, celulases, condroitinases, cutina- ses, dextranases, esterases, β-glucanases, glico-amilases, hialuronidases, queratanases, lacases, ligninases, lipoxigenases, malanases, mananases, oxidases, pectinases, pentosanases, peroxidases, fenoloxidases, fosfolipa- ses, proteases, pululanases, redutases, tanases, transferases, xilanases, xiloglucanases e combinações desses itens. As enzimas adicionais prefe- renciais são selecionadas do grupo consistindo em: lipases, amilases, car- boidrases, celulases, proteases e combinações das mesmas, com mais pre- ferência uma lipase, para desempenho ainda melhor de limpeza e de bran- queamento.
Os compostos auxiliares preferenciais incluem agentes bran- queadores fluorescentes. Qualquer agente branqueador fluorescente ade- quado ao uso em uma composição detergente para lavagem de roupas po- de ser usado na composição da presente invenção. Os agentes branquea- dores fluorescentes mais comumente usados são aqueles que pertencem às classes de derivados do ácido diamino estilbeno-sulfônico, derivados de dia- ril pirazolina e derivados de bisfenil-di-estirila. Exemplos de agentes bran- queadores fluorescentes do tipo derivado de ácido diamino estilbeno- sulfônico incluem os sais sódicos de:
4,4'-bis-(2-dietanolamino-4-anilino-s-triazin-6-ilamino)estilbeno-2,2'- dissulfonato,
4,4'-bis-(2,4-dianilino-s-triazin-6-ilamino)estilbeno-2,2,-dissulfonato, 4,4,-bis-(2-anilino-4(N-metil-N-2-hidróxi-etilamino)-s-triazin-6- ilamino)estilbeno-2,2'-dissulfonato,
4,4,-bis-(4-fenil-2,1,3-triazol-2-il)estilbeno-2,2l-dissulfonato, 4,4'-bis-(2-anilino-4(1-metil-2-hidróxi-etilamino)-s-triazin-6-ilamino)estilbeno- 2,2'-dissulfonato, e 2-(estilbil-4"-nafto-1 .,2':4,5)-1,2,3-trizol-2"-sulfonato.
Os agentes branqueadores fluorescentes preferenciais são Ti- nopal® DMS e Tinopal® CBS, disponíveis junto à Ciba-Geigy AG, Basel, Suíça. Tinopal® DMS é o sal dissódico de 4,4'-bis-(2-morfolino-4 anilino-s- triazin-6-ilamino)estilbeno dissulfonato. Tinopal® CBS é o sal dissódico de 2,2'-bis-(fenil-estiril) dissulfonato.
São preferenciais, também, os agentes branqueadores fluores- centes com a seguinte estrutura: em que R1 e R2, juntamente com o átomo de nitrogênio que os liga, formam um anel de morfolino, piperidina ou pirrolidina não-substituído ou substituído com alquila C1-C4, de preferência um anel de morfolino (disponível comer- cialmente sob o nome Parawhite KX1 junto à Paramount Minerais and Che- micals, Mumbai, índia). Outros fluorescedores adequados ao uso na inven- ção incluem as 1-3-diaril pirazolinas e as 7-alquilamino coumarinas. Os teo- res típicos de agente branqueador fluorescente na composição são de 0,03 % a 0,5 %, de preferência de 0,05 % a 0,3 % em peso. Um composto auxiliar preferencial é um agente de integridade
do tecido. De preferência, a composição detergente contém um ou mais a - gentes de integridade de tecidos. Tipicamente, os agentes de integridade do tecido são componentes poliméricos que se depositam na superfície do te- cido e evitam danos ao mesmo durante o processo de lavanderia. Agentes de integridade do tecido preferenciais são as celuloses hidrofobicamente modificadas. Estas celuloses hidrofobicamente modificadas reduzem a a- brasão ao tecido, acentuam as interações fibra-fibra e reduzem a perda de corantes do tecido. Uma celulose hidrofobicamente modificada preferencial é descrita no WO 99/14245. Outros agentes de integridade do tecido prefe- renciais são componentes poliméricos e/ou componentes oligoméricos que são obteníveis, de preferência obtidos, por meio de um processo que inclui a etapa de condensar imidazol e epicloridrina.
Um composto auxiliar preferencial é um sal. De preferência, a composição detergente contém um ou mais sais. Os sais podem agir como agentes de alcalinidade, tampões, builders, co-builders, inibidores de incrus- tação, cargas, reguladores de pH, agentes de estabilidade e combinações dos mesmos. Tipicamente, a composição detergente contém (em peso da composição) de 5% a 60% de sais. Sais preferenciais são sais de metais alcalinos de aluminato, carbonato, cloreto, bicarbonato, nitrato, fosfato, sili- cato, sulfato e combinações dos mesmos. Outros sais preferenciais são sais de metais alcalino-terrosos de aluminato, carbonato, cloreto, bicarbonato, nitrato, fosfato, silicato, sulfato e combinações dos mesmos. Sais especial- mente preferenciais são sulfato de sódio, carbonato de sódio, bicarbonato de sódio, silicato de sódio, sulfato de sódio e combinações dos mesmos. Opcionalmente, os sais de metais alcalinos e/ou os sais de metais alcalino- terrosos podem ser anidros.
Um composto auxiliar preferencial é um agente de liberação de sujeira. De preferência, a composição detergente contém um ou agentes de liberação de sujeira. Tipicamente, agentes de liberação de sujeira são com- postos poliméricos que modificam a superfície do tecido e evitam a redepo- sição de sujeira no mesmo. Agentes de liberação de sujeira preferenciais são copolímeros, de preferência copolímeros de bloco, que contém uma ou mais unidade de tereftalato. Agentes de liberação de sujeira preferenciais são copolímeros sintetizados a partir de dimetil tereftalato, 1,2-propil glicol e polietileno glicol tamponado com metila. Outros agentes de liberação de su- jeira preferenciais são poliésteres anionicamente tamponados. Sistema de amaciamento
As composições detergentes da presente invenção podem com- preender agentes amaciantes para amaciamento durante a lavagem, como argila, opcionalmente também com floculantes e enzimas. Outras descrições mais específicas de componentes detergentes adequados podem ser en- contradas no W097/11151. Método de lavagem
A invenção inclui, também, métodos de lavagem de produtos
têxteis que compreendem colocar produtos têxteis em contato com uma so- lução aquosa que compreende a composição detergente da invenção. A invenção pode ser particularmente benéfica a baixas temperaturas da água, como abaixo de 30°C ou abaixo de 25°C ou 20°C. Tipicamente, o líquido aquoso para lavagem compreenderá ao menos 100 ppm, ou ao menos 500 ppm da composição detergente.
Exemplos: São mostrados a seguir alguns exemplos da presente invenção. Exemplos de 1 a 6
Composições detergentes granulares para lavagem de roupas, criado para lavagem à mão ou para máquinas de lavar com carregamento pelo topo.
1 2 3 4 5 6 (% em peso) (% em peso) (% em peso) (% em peso) (% em peso) (% em peso) Sulfonato de alquil benzeno linear 20 22 20 15 20 20 C12-14 dimetil hidróxi etil cloreto de amônio 0,7 0,2 1 0,6 0,0 0 AE3S 0,9 1 0,9 0,0 0,5 0,9 AE7 0,0 0,0 0,0 1 0,0 3 Tripolifosfato de sódio 5 0,0 4 3 2 0,0 Zeólito A 0,0 1 0,0 1 4 1 1,6R Silicato (SiO2INa2O a uma razão de 1,6:1) 4 5 2 3 3 5 Carbonato de sódio 25 20 25 17 25 23 Poliacrilato (peso molecular 4.500) 1 0,6 1 1 1,5 1 Carboximetil celulose 1 0,3 1 1 1 1 Celluclean® (15,6 mg/g) 0,1 0,2 0,1 0,2 0,1 0,1 Savinase® 32,89 mg/g 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Natalase® 8,65 mq/q 0,1 0,0 0,1 0,0 0,1 0,1 Lipex® 18 mg/g 0,03 0,07 0,3 0,1 0,07 0,4 Clareador fluorescente 1 0,06 0,0 0,06 0,18 0,06 0,06 Clareador fluorescente 2 0,1 0,06 0,1 0,0 0,1 0,1 Ácido dietileno triamina pentacé- tico ou ácido etilenodiamino tetraacético 0,6 0 0,6 0,25 0,6 0,6 MgSO4 1 1 1 0,5 1 1 Percarbonato de sódio 0,0 0 0,1 0,0 0,0 0,0 Perborato de sódio monoidrato 4,4 0,0 3,85 2,09 0,78 3,63 NOBS 1,9 0,0 1,66 0,0 0,33 0,75 TAED 0,58 0 0,51 0,0 0,015 0,28 Aspersão de perfume 0,4 0,4 0,6 1 0,3 0,2 Perfume encapsulado por amido 0,3 0,2 0,3 0,2 0,3 0,3 Sulfato/umidade qsp 100% qsp 100% qsp 100% qsp 100% qsp 100% qsp 100%
Exemplos de 7 a 12
Composições detergentes granulares para lavagem de roupas, criado para máquinas de lavar automáticas com carregamento frontal.
7 8 9 10 11 12 (%, em (%, em (%, em (%, em (%, em (%, em peso) peso) peso) peso) peso) peso) Sulfonato de alquil benzeno linear 8 7,1 7 6,5 7,5 7,5 AE3S 0 4,8 0 5,2 4 4 Sulfato de alquila 1 0 1 0 0 0 AE7 2,2 0 3,2 0 0 0 Cloreto de dimetil hidróxi eti- lamônio C10-12 0,75 0,94 0,98 0,98 0 0 Silicato cristalino Iamelar (δ- Na2Si2O6) 2,0 0 2,0 0 0 0 Zeólito A 7 0 7 0 2 2 Ácido cítrico 3 5 3 4 2,5 3 Carbonato de sódio 15 20 14 20 23 23 Silicato 2R (SiO2INa2O a uma razão de 2:1) 0,08 0 0,11 0 0 0 Agente de liberação de sujeira 0,75 0,72 0,71 0,72 0 0 Copolímero de ácido acríli- co/ácido maléico 1,1 3,7 1,0 3,7 2,6 3,8 Carboximetil celulose 0,15 1,4 0,2 1,4 1 0,5 Protease (84 mg de ativo/g) 0,2 0,2 0,3 0,15 0,12 0,13 Celluclean® (15,6 mg de ati- vo/g) 0,2 0,15 0,2 0,3 0,15 0,15 Lipex®(18,00 mg de ativo/g) 0,05 0,15 0,1 0 0 0 Termamyl® (25 mg de ativo/g) 0,1 0,1 0,1 0,12 0,1 0,1 Natalase® (8,65 mg de ati- vo/g) 0,1 0,2 0 0 0,15 0,15 Termamyl® (25 mg de ativo/g) 0,2 0,1 0,2 0 0,1 0,1 TAED 3,6 4,0 3,6 4,0 2,2 1,4 Percarbonato 13 13,2 13 13,2 16 14 Sal sódico de ácido etilenodi- amino-N,N'-dissuccínico, (S1S) isômero (EDDS) 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Difosfonato de hidroxietano (HEDP) 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 MgSO4 0,42 0,42 0,42 0,42 0,4 0,4 Perfume 0,5 0,6 0,5 0,6 0,6 0,6 Perfume encapsulado por amido 0,2 0,5 0,3 0,4 0,3 0,2 Aglomerado de supressor de espuma 0,05 0,1 0,05 0,1 0,06 0,05 Sabão 0,45 0,45 0,45 0,45 0 0 Sulfato/Água e diversos: qsp até 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Qualquer das composições acima é usada para lavagem de te-
cidos a uma concentração de 7.000 a 10.000 ppm em água, a uma tempera- tura de 20 a 90°C e a uma razão água:pano de 5:1. O pH típico é de cerca de 10.
Matérias-primas e observações para os exemplos de composição de 1 a 12
Sulfonato de alquil benzeno linear com uma média de compri- mento de cadeia de carbono alifático C11-C12, disponível junto à Stepan, de Northfield1 Illinois, EUA Cloreto de dimetil hidróxi etilamônio C12-14, disponível junto à Clariant GmbH, Sulzbach, Alemanha
AE3S é sulfato de alquila C12-15 etoxilado (3), disponível junto à Stepan1 Northfield, Illinois, EUA
AE7 é álcool C12-15 etoxilato, com um grau médio de etoxilação de 7, disponível junto à Huntsman, Salt Lake City, Utah, EUA
Tripolifosfato de sódio, disponível junto à Rhodia, Paris, França Zeólito A, disponível junto à Industrial Zeolite (Reino Unido) Ltd, Grays, Essex, Reino Unido
1,6R Silicato, disponível junto à Koma, Nestemica, República
Theca
Carbonato de sódio, disponível junto à Solvay, Houston, Texas,
EUA
Poliacrilato com MW 4.500, disponível junto à BASF, Ludwigsha- fen, Alemanha
A carboximetil celulose é Finnfix® BDA, disponível junto à CP- Kelco, Arnhem, Holanda
Savinase®, Natalase®, Lipex®, Termamyl® e Mannaway®, Cel- luclean® disponíveis junto à Novozymes, Bagsvaerd, Dinamarca
Protease (exemplos de 7 a 12) descrito no Pedido de Patente US 6312936B1 foi disponível junto à Genencor International, Palo Alto, Cali- fórnia, EUA
O clareador fluorescente 1 é Tinopal® AMS, o clareador fluores- cente 2 é Tinopal® CBS-X.
Ftalocianina de zinco sulfonada, disponível junto à Ciba Speci- alty Chemicals, Basel, Suíça
Ácido dietileno triamina pentacético, disponível junto à Dow Chemical, Midland, Michigan, EUA
Percarbonato de sódio, disponível junto à Solvay, Houston, Te- xas, EUA
Perborato de sódio, disponível junto à Degussa, Hanau, Alema- nha NOBS é sulfonato de nonanoil oxibenzeno sódico, disponível junto à Eastman, Batesville, Arkansas, EUA
TAED é tetra acetil etileno diamina, disponível sob o nome co- mercial Peractive® junto à Clariant GmbH, Sulzbach, Alemanha
S-ACMC é carboximetil celulose conjugado com C.l. Azul Reati- vo 19, disponível comercialmente junto à Megazyme de Wicklow, Irlanda, sob o nome de produto AZO-CM-CELLULOSE, código S-ACMC.
O agente de liberação de sujeira é Repel-o-tex® PF, disponível junto à Rhodia, Paris, França
O copolímero de ácido acrílico/ácido maléico tem peso molecu- lar 70.000 e uma razão acrilato:maleato de 70:30, e está disponível junto à BASF, Ludwigshafen, Alemanha
Sal sódico de ácido etilenodiamino-N,N'-dissuccínico, (S,S) isô- mero (EDDS), disponível junto à Octel, Ellesmere Port, Reino Unido
Difosfonato de hidroxietano (HEDP), disponível junto à Dow Chemical, Midland, Michigan, EUA
Aglomerado de supressor de espuma, disponível junto à Dow Corning, Midland, Michigan, EUA. Listagem de Seqüência
<110> The Procter & Gamble Corapany <120> COMPOSIÇÕES DETERGENTES
<130> CM3098FM
<150> EP06115574.3 <151> 2006-06-16
<160> 2
<170> Versão de Patente 3.3
<210> 1
<211> 773
<212> PRT
<213> Bacillus sp.
<400> 1
Ala Glu Gly Asn Thr Arg Glu Asp Asn Phe Lys His Leu Leu Gly Asn 1 5 10 15
Asp Asn vai Lys Arg Pro ser Glu Ala Gly Ala Leu Gln Leu Gln Glu 25 30 .
vai Asp Gly Gln Met Thr Leu Val Asp Gln His Gly Glu Lys Ile Gln 40 45
Leu Arg Gly Met Ser Thr His Gly Leu Gln Trp Phe Pro Glu Ile Leu 50 55 60
Asn Asp Asn Ala Tyr Lys Ala Leu Ala Asn Asp Trp Glu ser Asn Met 65 70 75 80
Ile Arg Leu Ala Met Tyr Val Gly Glu Asn Gly Tyr Ala ser:Asn Pro 85 90 95
Glu Leu Ile Lys Ser Arg Val lie Lys Gly Ile Asp Leu Ala Ile Glu
íoo 105 no:
Asn Asp Met Tyr vai Ile vai Asp Trp His vai His Ala Pro Gly Asp 115 120 125
Pro Arg Asp Pro Val Tyr Ala Gly Ala Glu Asp Phe Phe Arg Asp Ile 130 135 140
Ala Ala Leu Tyr Pro Asn Asn Pro His Ile Ile Tyr Glu Leu Ala Asn 145 150 155 160
Glu Pro Ser Ser Asn Asn Asn Gly Gly Ala Gly Ile Pro Asn Asn Glu 165 170 -175
Glu Gly Trp Asn Ala vai Lys Glu Tyr Ala Asp Pro Ile vai Glu Met 180 185 190 Leu Arg Asp Ser Gly Asn Ala Asp Asp Asn Ile Ile Ile vai Gly ser 195 200 205
Pro Asn xrp ser Gln Arg Pro Asp Leu Ala Ala Asp Asn Pro Ile Asn 210 215 220
Asp His His Thr Met Tyr Thr Val His Phe Tyr Thr Gly ser His Ala 225 230 235 240
Ala Ser Thr Glu ser Tyr Pro Pro Glu Thr Pro Asn Ser Glu Arg Gly 245 250 255
Asn vai Met Ser Asn Thr Arg Tyr Ala Leu Glu Asn Gly vai Ala Val 260 265 270
Phe Ala Thr Glu Trp Gly Thr Ser Gln Ala Asn Gly Asp Gly Gly Pro 275 280 285
Tyr Phe Asp Glu Ala Asp Val Trp Ile Glu Phe Leu Asn Glu Asn Asn 290 295 300
lie Ser Trp Ala Asn Trp ser Leu Thr Asn Lys Asn Glu Val ser Gly 305 310 315 320
Ala Phe Thr Pro Phe Glu Leu Gly Lys ser Asn Ala Thr Asn Leu Asp 325 330 335
Pro Gly Pro Asp His Val Trp Ala Pro Glu Glu Leu Ser Leu Ser Gly 340 345 350
Glu Tyr vai Arg Ala Arg Ile Lys Glv Val Asn Tyr Glu Pro Ile Asp 355 360 ' 365
Arg Thr Lys Tyr Thr Lys Val Leu Trp Asp Phe Asn Asp Gly Thr Lys 370 375 380
Gln Gly Phe Gly vai Asn ser Asp ser Pro Asn Lys Glu Leu Ile Ala 385 390 395 400
vai Asp Asn Glu Asn Asn Thr Leu Lys Val ser Gly Leu Asp vai ser 405 410 415
Asn Asp vai Ser Asp Gly Asn Phe Trp Ala Asn Ala Arg Leu ser Ala 420 425 430
Asp Gly Trp Gly Lys Ser vai Asp lie Leu Gly Ala Glu Lys Leu Thr 435 440 445
Met Asp vai Ile vai Asp Glu Pro Thr Thr Val Ala Ile Ala Ala Ile 450 455 460 Pro Gln ser ser Lys Ser Gly Trp Ala Asn Pro Glu Arg Ala Val Arg 465 470 475 480
vai Asn Ala Glu Asp Phe vai Gln Gln Thr Asp Gly Lys Tyr Lys Ala 485 490 495
Gly Leu Thr Ile Thr Gly Glu Asp Ala Pro Asn Leu Lys Asn Ile Ala 500 505 510
Phe His Glu Glu Asp Asn Asn Met Asn Asn Ile Ile Leu Phe Val Gly 515 520 525
Thr Asp Ala Ala Asp Val Ile Tyr Leu Asp Asn Ile Lys Val Ile Gly 530 535 540
Thr Glu Val Glu Ile Pro Val Val His Asp Pro Lys Gly Glu Ala Val 545 550 555 560
Leu Pro Ser vai Phe Glu Asp Gly Thr Arg Gln Gly Trp Asp Trp Ala 565 570 575
Gly Glu Ser Gly Val Lys Thr Ala Leu Thr Ile Glu Glu Ala Asn Gly 580 585 590
ser Asn Ala Leu ser Trp Glu Phe Gly Tyr Pro Glu Val Lys Pro ser 595 600 605
Asp Asn Trp Ala Thr Ala Pro Arg Leu Asp Phe Trp Lys Ser Asp Leu 610 615 620
vai Arq Gly Glu Asn Asp Tyr vai Ala Phe Asp Phe Tyr Leu Asp Pro 625 630 635 640
Val Arg Ala Thr Glu Gly Ala Met Asn Ile Asn Leu Val Phe Gln Pro 645 650 655
Pro Thr Asn Gly Tyr Trp Val Gln Ala Pro Lys Thr Tyr Thr Ile Asn 660 665 670
Phe Asp Glu Leu Glu Glu Ala Asn Gln Val Asn Gly Leu Tyr His Tyr 675 680 685
Glu vai Lys Ile Asn Val Arg Asp Ile Thr Asn Ile Gln Asp Asp Thr 690 695 700
Leu Leu Arg Asn Met Met Ile Ile Phe Ala Asp Val Glu Ser Asp Phe 705 710 715 720
Ala Gly Arg Val Phe vai Asp Asn vai Arg Phe Glu Gly Ala Ala Thr 725 730 735 Thr Glu Pro Val Glu Pro Glu Pro Val Asp Pro Gly Glu Glu Thr Pro 740 745 750
Prο Val Asp Glu Lys Glu Ala Lys Lys Glu Gln Lys Glu Ala Glu Lys 755 760 765
Glu Glu Lys GlU GlU 770
<210> 2
<21J> 824
<212> PRT
<213> Bacillus sp. KSM-S237
<400> 2
Met Met Leu Arg Lys Lys Thr Lys Gln Leu Ile Ser Ser Ile Leu Ile 1 5 10 15
Leu vai Leu Leu Leu Ser Leu Phe Pro Ala Ala Leu Ala Ala Glu Gly 25 30
Asn Thr Arg Glu Asp Asn Phe Lys His Leu Leu Gly Asn Asp Asn Val 40 45
Lys Arg Pro Ser Glu Ala Gly Ala Leu Gln Leu Gln Glu Val Asp Gly 50 55 60
Gln Met Thr Leu vai Asp Gln His Gly Glu Lys Ile Gln Leu Arg Gly 65 70 75 80
Met Ser Thr His Gly Leu Gln Trp Phe Pro Glu Ile Leu Asn Asp Asn 85 90 95
Ala Tyr Lys Ala Leu Ser Asn Asp Trp Asp ser Asn Met Ile Arg Leu 100 105 110
Ala Met Tyr Val Gly Glu Asn Gly Tyr Ala Thr Asn Pro Glu Leu Ile 115 120 125
Lys Gln Arg Val Ile Asp Gly Ile Glu Leu Ala Ile Glu Asn Asp Met 130 135 140
Tyr Val Ile vai Asp Trp His vai His Ala Pro Gly Asp Pro Arg Asp 145 150 155 160
Pro vai Tyr Ala Gly Ala Lys Asp Phe Phe Arg Glu Ile Ala Ala Leu 165 170 175
Tyr Pro Asn Asn Pro His Ile Ile Tyr Glu Leu Ala Asn Glu Pro ser 180 185 190 Ser Asn Asn Asn Gly Gly Ala Gly Ile Pro Asn Asn Glu Glu Gly Trp 195 200 205
Lys Ala vai Lys Glu Tyr Ala Asp Pro Ile Val Glu Met Leu Arq Lys 210 215 220
Ser Gly Asn Ala Asp Asp Asn Ile Ile Ile Val Gly Ser Pro Asn Trp 225 230 235 240
Ser Gln Arg Pro Asp Leu Ala Ala Asp Asn Pro Ile Asp Asp His His 245 250 255
Thr Met Tyr Thr vai His Phe Tyr Thr Gly ser His Ala Ala ser Thr 260 265 270
Glu Ser Tyr Pro Ser Glu Thr Pro Asn Ser Glu Arg Gly Asn Val Met 275 280 285
Ser Asn Thr Arg Tyr Ala Leu Glu Asn Gly Val Ala Val Phe Ala Thr 290 295 300
Glu Trp Gly Thr Ser Gln Ala Ser Gly Asp Gly Gly Pro Tyr Phe Asp 305 310 315 320
Glu Ala Asp vai Trp ile Glu Phe Leu Asn Glu A.sr\ Asn Ile Ser Trp 325 330 335
Ala Asn Trp ser Leu Thr Asn Lys Asn Glu Val ser Gly Ala Phe Thr 340 345 350
Pro Phe Glu Leu Gly Lys ser Asn Ala Thr Asn Leu Asp Pro Gly Pro 355 360 365
Asp His vai Trp Ala Pro Glu Glu Leu ser Leu Ser Gly Glu Tyr Val 370 375 380
Arg Ala Arg Ile Lys Gly Val Asn Tyr Glu Pro Ile Asp Arg Thr Lys 385 390 395 400
Tyr Thr Lys Val Leu Trp Asp Phe Asn Asp Gly Thr Lys Gln Gly Phe 405 410 415
Gly vai Asn ser Asp ser Pro Asn Lys Glu Leu Ile Ala Val Asp Asn 420 425 430
Glu Asn Asn Thr Leu Lys vai ser Gly Leu Asp Val Ser Asn Asp Val 435 440 445
Ser Asp Gly Asn Phe Trp Ala Asn Ala Arg Leu Ser Ala Asn Gly Trp 450 455 460 Gly Lys Ser Val Asp Ile Leu Gly Ala Glu Lys Leu Thr Met Asp vai 465 470 475 480
Ile vai Asp Glu Pro Thr Thr vai Ala Ile Ala Ala Ile Pro Gln Ser 485 490 495
ser Lys Ser Gly Trp Ala Asn Pro Glu Arq Ala vai Arg Val Asn Ala 500 505 510
Glu Asp Phe Val Glr\ Gln Thr Asp Gly Lys Tyr Lys Ala Gly Leu Thr 515 520 525
lie Thr Gly Glu Asp Ala Pro Asn Leu Lys Asn Ile Ala Phe His Glu 530 535 540
Glu Asp Asn Asn Met Asn Asn Ile Ile Leu Phe Val Gly Thr Asp Ala 545 550 555 560
Ala Asp Val Ile Tyr Leu Asp Asn Ile Lys Val Ile Gly Thr Glu Val 565 570 575
Glu Ile Pro Val Val His Asp Pro Lys Gly Glu Ala Val Leu Pro Ser 580 585 590
vai Phe Glu Asp Gly Thr Arg Gln Gly Trp Asp Trp Ala Gly Glu Ser 595 600 605
Gly vai Lys Thr Ala Leu Thr Ile Glu Glu Ala Asn Gly ser Asn Ala 610 615 620
Leu Ser Trp Glu Phe Gly Tyr Pro Glu vai Lys Pro ser Asp Asn Trp 625 630 635 640
Ala Thr Ala Pro Arg Leu Asp Phe Trp Lys Ser Asp Leu Val Arg Gly 645 650 655
Glu Asn Asp Tyr vai Ala Phe Asp Phe Tyr Leu Asp Pro vai Arg Ala 660 665 670
Thr Glu Gly Ala Met Asn Ile Asn Leu vai Phe Gln Pro Pro Thr Asn 675 680 685
Gly Tyr Trp Val Gln Ala Pro Lys Thr Tyr Thr Ile Asn Phe Asp Glu 690 695 700
Leu Glu Glu Ala Asn Gln vai Asn Gly Leu Tyr His Tyr Glu vai Lys 705 710 715 720
Ile Asn Val Arg Asp Ile Thr Asn Ile Gln Asp Asp Thr Leu Leu Arg 725 730 735 Asn Met Met Ile Ile Phe Ala Asp vai Glu Ser Asp Phe Ala Gly Arg 740 745 750
vai Phe Val Asp Asn Val Arq Phe Glu Gly Ala Ala Thr Thr Glu Pro 755 760 765
Val Glu Pro Glu Pro Val Asp Pro Gly Glu Glu Thr Pro Pro Val Asp 770 775 780
Glu Lys Glu Ala Lys Lys Glu Gln Lys Glu Ala Glu Lys Glu Glu Lys 785 790 795 800
Glu Ala Val Lys Glu Glu Lys Lys Glu Ala Lys Glu Glu Lys Lys Ala 805 810 815
Val Lys Asn Glu Ala Lys Lys Lys 820

Claims (25)

1. Composição detergente, caracterizada pelo fato de compreender uma enzima bacteriana alcalina que exibe atividade de endo- beta-1,4-glucanase (E.C. 3.2.1.4), até 10%, em peso, de builder à base de aluminossilicato (base anidra) e/ou de fosfato, sendo que a composição tem uma reserva de alcalinidade superior a 4.
2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a enzima é um polipeptídeo bacteriano endógeno a um membro do gênero Bacillus.
3. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a enzima é um polipeptídeo contendo (i) pelo menos um módulo de ligação de carboidrato da família 17 e/ou (ii) pelo menos um módulo de ligação de carboidrato da família 28.
4. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a enzima compreende um polipeptídeo endógeno a uma das seguintes espécies de Bacillus selecionadas do grupo consistindo em: AA349 (DSM 12648), KSM S237, 1139, KSM 64, KSM N131, KSM 635 (FERM BP 1485), KSM 534 (FERM BP 1508), KSM 53 (FERM BP 1509), KSM 577 (FERM BP 1510), KSM 521 (FERM BP 1507), KSM 580 (FERM 20 BP 1511), KSM 588 (FERM BP 1513), KSM 597 (FERM BP 1514), KSM 522 (FERM BP 1512), KSM 3445 (FERM BP 1506), KSM 425 (FERM BP 1505) e misturas dos mesmos.
5. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a enzima é selecionada do grupo consistindo em: (i) a endoglucanase com a seqüência de aminoácidos da posição 1 à posição 773 da SEQ. ID Nq 1; (ii) uma endoglucanase com uma seqüência que tenha pelo menos 90% de identidade com a seqüência de aminoácidos da posição 1 à posição 773 da SEQ. ID Nq 1, ou em que um fragmento da mesma tenha 30 atividade de endo-beta-1,4-glucanase, quando a identidade for determinada por meio da função GAP oferecida no programa de GCG1 usando uma penalidade por abertura de lacuna de 3,0 e uma penalidade por ampliação de lacuna de 0,1, e (iii) misturas das mesmas.
6. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a enzima é uma variante de endoglucanase alcalina obtida através da substituição do resíduo de aminoácido de uma celulase com uma seqüência de aminoácidos que exibe pelo menos 90% de identidade com a seqüência de aminoácidos representada por SEQ. ID N2 2 na (a) posição 10, (b), posição 16, (c) posição 22, (d) posição33, (e) posição 39, (f) posição 76, (g) posição 109, (h) posição 242, (i) posição 263, (j) posição 308, (k) posição 462, (I) posição 466, (m) posição 468, (n) posição 552, (o) posição 564 e/ou (p) posição 608 na SEQ. ID Ns 2 e/ou na posição correspondente a outro resíduo de aminoácido.
7. Composição de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a enzima tem pelo menos uma das seguintes substituições: (a) na posição 10: glutamina, alanina, prolina ou metionina; (b) na posição 16: asparagina ou arginina; (c) na posição 22: prolina; (d) na posição 33: histidina; (e) na posição 39: alanina, treonina ou tirosina; (f) na posição 76: histidina, metionina, valina, treonina ou alanina; (g) na posição 109: isoleucina, leucina, serina ou valina; (h) na posição 242: alanina, fenilalanina, valina, serina, ácido aspártico, ácido glutâmico, leucina, isoleucina, tirosina, treonina, metionina ou glicina; (i) na posição 263: isoleucina, leucina, prolina ou valina; (j) na posição 308: alanina, serina, glicina ou valina; (k) na posição 462: treonina, leucina, fenilalanina ou arginina; (I) na posição 466: leucina, alanina ou serina; (m) na posição 468: alanina, ácido aspártico, glicina ou lisina; (n) na posição 552: metionina; (o) na posição 564: valina, treonina ou leucina; e/ou (p) na posição 608: isoleucina ou arginina.
8. Composição de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a enzima é selecionada do grupo consistindo nas seguintes variantes de endoglucanase: Egl-237, Egl-1139, Egl-64, Egl-Nl 31b e misturas das mesmas.
9. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a enzima é uma celulase alcalina K tendo as seguintes propriedades físicas e químicas: (1) atividade: tem uma atividade enzimática Cx de ação sobre carboximetil celulose juntamente com uma atividade enzimática C1 fraca e uma atividade de beta-glucoxidase fraca; (2) especificidade sobre substratos: age sobre carboximetil celulose(CMC), celulose cristalina, avicell, celobiose e p-nitrofenil celobiosídeo (PNPC); (3) tem um pH de funcionamento na faixa de 4 a 12 e um pH ótimo na faixa de 9 a 10; (4) tem valores de pH estáveis de 4,5 a 10,5 e de 6,8 a 10, quando deixada em repouso a 40°C durante 10 minutos e 30 minutos, respectivamente; (5) funciona em uma faixa de temperaturas de 10 a 65°C com uma temperatura ótima reconhecida em cerca de 40°C; (6) influências de agentes quelantes: a atividade não ι impedida por ácido etilenodiamino tetraacético (EDTA), ácido etileno glicol-bis-(P- aminoetil éter) Ν,Ν,Ν',Ν''-tetraacético (EGTA), N,N-bis(carboximetila)glicina (ácido nitrilotriacético) (NTA), tripolifosfato de sódio (STPP) e zeólito; (7) influências de agentes ativos de superfície: sofre uma pequena inibição de atividade por meio de agentes ativos de superfície, como alquil benzenossulfonato de sódio linear (LAS), alquil sulfatos de sódio (AS), polioxietileno alquil sulfatos de sódio (ES), alfa-olefina sulfonatos de sódio (AOS), ésteres ácidos alifáticos alfa-sulfonatados de sódio (alfa-SFE), alquil sulfonatos de sódio (SAS), éteres alquílicos secundários de polioxietileno, sais de ácido graxo (sais sódicos) e dimetil dialquil cloreto de amônio; (8) tem uma forte resistência a proteinases; e (9) peso molecular (determinado por meio de cromatografia de gel): tem um pico máximo a 180.000 ± 10.000.
10. Composição de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que a celulase alcalina K é obtida através do isolamento de um produto de cultura de Bacillussp KSM -635.
11. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a enzima é selecionada do grupo consistindo em: celulase alcalina K-534 obtida de KSM 534, fERM BP 1508, celulase alcalina K-539 obtida de KSM 539, fERM BP 1509, celulase alcalina K-577 obtida de KSM 577, fERM BP 1510, celulase alcalina K-521 obtida de KSM 521, FERM BP 1507, celulase alcalina K-580 obtida de KSM 580, FERM BP 1511, celulase alcalina K-588 obtida de KSM 588, FERM BP 1513, celulase alcalina K-597 obtida de KSM 597, FERM BP 1514, celulase alcalina K-522 obtida de KSM 522, FERM BP 1512, celulase alcalina E-Il obtida de KSM 522, FERM BP 1512, celulase alcalina E-Ill obtida de KSM 522, FERM BP 1512. celulase alcalina K-344 obtida de KSM 344, FERM BP 1506, celulase alcalina K-425 obtida de KSM 425, FERM BP 1505, e misturas das mesmas.
12. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a enzima é selecionada do grupo consistindo em endoglucanases derivadas da espécie de Bacillus KSM-N.
13. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a enzima bacteriana alcalina exibe atividade de endo-beta- 1,4 glucanase em um teor de cerca de 0,0005%, em peso, a cerca de 0.15% em peso, de enzima pura.
14. Composição detergente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender menos que cerca de 8% em peso, de builder à base de aluminossilicato (base anidra) e/ou fosfato.
15. Composição detergente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender menos que cerca de 5%, em peso, de builder à base de aluminossilicato (base anidra) e/ou fosfato.
16. Composição detergente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de ter uma reserva de alcalinidade maior que 7,5.
17. Composição detergente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender cerca de 0,1%, em peso, a cerca de 40%, em peso, de tensoativo à base de sulfato de alquila alcoxilado e/ou de cerca de 0,1% em peso, a cerca de 40%, em peso, de sulfonato de éster alquílico C1-4.
18. Composição detergente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender um reforçador de espuma em uma quantidade de cerca de 0,05%, em peso, a cerca de 2%, em peso.
19. Composição detergente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender de cerca de 0,05%, em peso, a cerca de 5%, em peso, de polímero de liberação de sujeiras.
20. Composição detergente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender de cerca de 0,01%, em peso, a cerca de 10%, em peso, de um quelante.
21. Composição detergente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender um clareador óptico com a seguinte estrutura: H2N^ ^N em que R1 e R2, juntamente com o átomo de nitrogênio que os liga, formam um anel de morfolino, piperidina ou pirrolidina com alquila CrC4 não- substituída ou substituída:
22. Composição detergente caracterizada pelo fato de que compreende qualquer enzima Iipase (E.C. 1 3.1.1.3).
23. Composição detergente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de ser uma composição detergente sólida.
24. Processo de lavagem caracterizado pelo fato de compreender a lavagem de artigos têxteis em uma solução aquosa que compreende a composição detergente como definida na reivindicação 1.
25. Processo de lavagem de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a solução aquosa está a uma temperatura abaixo de 30°C.
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