BRPI0706646A2 - Máquina de reenrolamento e método de enrolar para produção de toras - Google Patents

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BRPI0706646A2
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BRPI0706646-5A
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Romano Maddaleni
Alessandro Borelli
Mauro Gelli
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Perini Fabio Spa
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Abstract

MáQUINA DE REENROLAMENTO E MéTODO DE ENROLAR PARA PRODUçãO DE TORAS. A presente invenção refere-se a uma máquina de reenrolamento compreendendo: uma trajetória para inserção dos núcleos tubulares (A); um suporte de enrolamento (1, 3, 9); um primeiro membro móvel (1) projetado para estar em contato com o material de trama (N) a ser enrolado; uma superfície de rolamento (13A) formando, com o dito primeiro membro móvel, um canal (11) para a passagem dos ditos núcleos tubulares; um dispositivo de inserção (51) para inserir os núcleos no canal (11). Em uma entrada do canal de inserção há um segundo membro móvel (63, 63A), oposto ao primeiro membro móvel (1), a trajetória de inserção do núcleo passando entre o dito primeiro e o dito segundo membro móvel; os dois membros móveis estão dispostos em um distância de maneira que um núcleo inserido entre os mesmos esteja em contato com o segundo membro móvel e com o material de trama carreado em volta do primeiro membro móvel.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MAQUINADE REENROLAMENTO E MÉTODO DE ENROLAR PARA PRODUÇÃODE TORAS".
Campo Técnico
A presente invenção refere-se a aperfeiçoamentos em máquinasde enrolar e de reenrolamento para a produção de toras de material de tra-ma enrolada, por exemplo, mas não exclusivamente, papel e papel de seda.
A presente invenção também refere-se a aperfeiçoamentos paramétodos de enrolar para a produção de toras de material de trama.
Estado da Técnica
Na indústria de transformação de papel, por exemplo, para aprodução de artigos de papel de seda na forma de rolos, como por exemplo,rolos sanitários, papel toalha, e similares, são utilizadas as chamadas má-quinas de reenrolamento, que têm a função de reenrolamento de um materi-al de trama, proveniente de grandes tambores (chamados tambores mãe),para toras com diâmetro igual ao diâmetro dos árticos terminados que serãoentão vendidos. As toras assim obtidas são mais longas do que a extensãoaxial dos artigos então vendidos e são, portanto, cortadas quadrada para osseus eixos geométricos para obter o produto terminado que é então empacotado.
O enrolamento ou reenrolamento deve ser realizado em alta ve-locidade e continuamente. O enrolamento de uma única toras requer apro-ximadamente de 1 a 3 segundos. No final do enrolamento, o material detrama é separado, isto é, rasgado ou cortado, para criar o bordo de fuga datora terminado e a borda de entrada do material que será enrolado na toraseguinte. A separação do material de trama, a descarga da tora terminada eo início do enrolamento da tora seguinte são chamados de fase ou de ope-ração de troca. A dita operação é realizada, em máquinas modernas, seminterrupção ou diminuição da velocidade da alimentação do material de tra-ma, a fim de não reduzir a produtividade operacional por hora.
O enrolamento é geralmente realizado em volta de núcleos deenrolamentos tubulares, nos quais a borda de entrada do material adesivo éfeita para aderir por meio de um adesivo aplicado no núcleo tubular, ou pormeio de sucção dentro do núcleo tubular que, no dito caso, é dotado de a-berturas em sua superfície cilíndrica. Em outras modalidades os núcleos tu-bulares são carregados eletrostaticamente para atrair a borda de entradalivre do material de trama.
As máquinas de reenrolamento modernas são providas de umsuporte onde o suporte de enrolamento é compreendido como partes de ummotor acionado complexo que mantêm contato com a superfície externa datora durante a fase de formação e transmite o movimento de enrolamentopara a tora, se necessário auxiliadas por sistemas de enrolamento axial. Es-sas máquinas de reenrolamento são comumente enroladores de superfíciedefinida.
O Documento US-A-5.979.818 descreve uma superfície de má-quina de reenrolamento: uma trajetória para inserção dos ditos núcleos tubu-lares, um suporte de enrolamento, um membro móvel projetado para estarem contato com o material de trama a ser enrolado; uma superfície de rola-mento formando com o dito membro móvel um canal para a passagem dosditos núcleos tubulares, se estendendo em direção a uma mordida de entra-da no dito suporte de enrolamento; um elemento de inserção para inserir osditos núcleos no dito canal. Quando deva ser inserido um novo núcleo namáquina para iniciar o enrolamento de uma nova tora, o mesmo é empurra-do para o canal entre um membro móvel e uma superfície de rolamento. Omembro móvel pode ser um rolo de enrolamento formando parte de um su-porte de enrolamento, ou uma correia ou outro membro móvel em contatocom o material de trama. Um dispositivo de separação, que opera em umaposição intermediária ao longo do canal para a passagem dos núcleos, cortaou separa o material de trama, formando uma borda de entrada e uma bordade fuga.
O Documento US-A-5.769.352 descreve um aperfeiçoamentonesse tipo de máquina de reenrolamento, que permite o uso de núcleos deenrolamento com diâmetros substancialmente diferentes por meio de umajuste simples. Para o dito propósito a superfície de rolamento que forma ocanal para inserção e passagem dos núcleos consiste em duas partes: umaprimeira parte de oscilação definindo a primeira seção do canal e uma se-gunda parte fixa, terminando no nível de uma mordida entre um primeiro esegundo rolo de enrolamento.
As máquinas de reenrolamento providas de um canal para apassagem dos núcleos e sistemas específicos para separar o material detrama e iniciar o enrolamento do mesmo no novo núcleo estão além dissodescritas nos Documentos WO-A-2005/054102; WO-A-2005/054104; WO-A-2005/075328. Nessas máquinas o canal para a passagem dos núcleos estásempre definido entre uma superfície de rolamento e um membro móvel,tipicamente uma correia ou uma série de correias posicionadas lado a lado.
O Documento WO-A-OO/68129 descreve uma máquina de reen-rolamento com uma estrutura similar àquela descrita no Documento US-A-5.979.818, provida de um sistema de sucção, com uma ou duas entradasque interfacia com as extremidades dos núcleos de enrolamento tubulares,para gerar um vácuo dentro dos núcleos e enrolar a primeira volta de mate-rial de trama em volta do dito núcleo devido à sucção através dos furos ouaberturas na superfície cilíndrica dos núcleos. As entradas de sucção sãoajustadas em um dispositivo móvel para seguir os núcleos de enrolamentoao longo de parte de sua trajetória de inserção em direção ao suporte deenrolamento, a fim de ter tempo suficiente para induzir a primeira volta domaterial de trama.
O Documento W0-A-2004/096684 descreve uma máquina dereenrolamento na qual os núcleos são novamente inseridos em um canaldelimitado entre uma superfície de rolamento e um rolo de rolamento. Nessecaso, o material de trama é separado por um sistema de jatos de ar compri-mido, conforma já conhecido no estado da técnica.
O Documento WO-A-2004/005172 descreve uma máquina dereenrolamento com um canal para passagem ou inserção dos núcleos, defi-nidos entre um rolo de enrolamento de sucção parcialmente e uma superfí-cie de rolamento. É proporcionado um elemento para separar o material detrama a montante da entrada do canal de inserção do núcleo.Podem ser encontrados alguns problemas ou limites de opera-ção nas máquinas de reenrolamento até agora conhecidas. Por exemplo, aousar um sistema para iniciar o enrolamento por meio de sucção, as entradasde sucção devem ser proporcionadas de modo a seguirem o movimento dosnúcleos de enrolamento tubulares para um longo estiramento (WO-A-00/68129), e isso acarreta necessariamente algumas complicações mecâni-cas.
Ademais, quando é usado um sistema mecânico para separar omaterial de trama. Pode ser necessário impedir que o núcleo tubular batacontra o mecanismo de separação, que é freqüentemente movido para fren-te mais devagar do que o material de trama. Essa necessidade limita a flexi-bilidade da máquina de reenrolamento.
Em algumas máquinas de reenrolamento conhecidas, com umcanal de inserção para os núcleos de enrolamento e um sis para separar omaterial de trama agindo em uma posição intermediária ao longo do dito ca-nal, há o inconveniente de que o material de trama é separado em um pontorelativamente distante do ponto onde a trama é fixada ao novo núcleo deenrolamento, formando, assim, uma borda de entrada dobrada particular-mente longa.
Além disso, quando o núcleo de enrolamento é inserido em umcanal definido entre o rolo de enrolamento, ou outro membro móvel, e umasuperfície de rolamento fixa, o dito núcleo está sujeito à aceleração angularrepentina e, portanto, a um alto nível de tensão. A fase de aceleração angu-lar inicial não pode ser confiavelmente controlada.
Quando o núcleo de enrolamento é angularmente acelerado de-vido ao contato simultâneo entre um rolo de enrolamento (ou outro membromóvel no qual o material de trama é guiado) e uma superfície de rolamentofixa, o movimento avançado do núcleo de enrolamento depende diretamentedo diâmetro do próprio núcleo, portanto quando maior o diâmetro do núcleomais longo será o canal de inserção. Se a máquina for intencionada paraoperação com núcleos tubulares de diâmetro variável, a área de variação dodiâmetro é limitada; porque o canal de inserção deve ser de uma extensãoapropriada para os núcleos com diâmetro maior. Isso impõe limites na versa-tilidade da máquina de reenrolamento. Alternativamente, é preciso modificaro canal de inserção e, portanto, a geometria da máquina, incorrendo conse-quentemente em custos.
Objetivos e Sumário da Invenção
Um objetivo da presente invenção é proporcionar uma máquinae um método que supere pelo menos parcialmente os inconvenientes e/oulimites acima mencionados.
Substancialmente, de acordo com um primeiro aspecto, a inven-ção se refere a uma máquina de reenrolamento para enrolamento de ummaterial de trama em toras em volta de núcleos tubulares, incluindo: umatrajetória para inserção dos ditos núcleos tubulares; um suporte de enrola-mento, um primeiro membro móvel projetado para estar em contato com omaterial de trama a ser enrolado; uma superfície de rolamento, formandocom o dito membro móvel um canal para a passagem dos ditos núcleos tu-bulares, se estendendo em direção a uma mordida de entrada de suporte deenrolamento; e um colocador para inserir os núcleos de enrolamento tubula-res no canal. Caracteristicamente, na entrada do dito canal de inserção éproporcionado um segundo membro móvel acionado a motor, tipicamenteum rolo acionado a motor, oposto ao primeiro membro móvel, a trajetória deinserção de núcleo passando entre os dois membros que são dotados develocidades de superfície como, por exemplo, para causar uma aceleraçãoangular e movimento avançado dos núcleos de enrolamento tubulares indi-viduais em direção e para o canal de núcleo.
Na prática, a invenção é baseada no conceito de controle domovimento avançado e aceleração angular do núcleo durante a inserção nocanal, levando o mesmo simultaneamente em contato com os membros mó-veis acionados a motor de maneira que a aceleração angular do núcleo sejamais gradual e o movimento avançado do seu eixo geométrico possa sercontrolado mais precisamente. Isso oferece uma série de vantagens incluin-do: aceleração mais gradual e, portanto, tensão mecânica reduzida no nú-cleo de enrolamento tubular; movimento avançado mais gradual com conse-qüente possibilidade de modular a alimentação e modificar a lei de inserçãodos núcleos; movimento avançado linear do eixo geométrico do núcleo nãorigidamente dependente do seu diâmetro, com conseqüente possibilidade detambém inserir núcleos de diâmetro maiores em um canal de extensão Iimi-tada, sem a necessidade de modificar a geometria da máquina; a possibili-dade de enrolar um ou mais voltas de material de trama em volta do núcleoenquanto o último se move em direção a uma curta distância. Essa últimapossibilidade é particularmente útil (conforme será visto abaixo) quando aborda de entrada do material de trama a ser enrolado é feita para aderir nonúcleo de enrolamento por sucção através de furos proporcionados na pare-de cilíndrica do núcleo de enrolamento.
O segundo membro móvel é preferivelmente um rolo girado pormeio de um motor independente, uma transmissão acionada por um motorcentral ou por quaisquer outros meios adequados, específica e preferivel-mente com a possibilidade de intermédio pela variação da velocidade derotação ciclicamente além do tempo de duração de cada ciclo de enrolamen-to, e/ou de acordo com as condições de operação. O termo rolo acionado amotor indica um elemento cilíndrico ou, ainda mais geralmente, uma série deelementos cilíndricos coaxiais, com o mesmo diâmetro, alinhados ao longode um único eixo geométrico de rotação comum. Contudo, deve ser obser-vado que o segundo membro móvel pode consistir, por exemplo, em umacorreia ou um conjunto de correias paralelas, isto é, um ou mais elementoscontínuos, se movendo ao longo de uma trajetória fechada: de qualquer mo-do, o segundo membro móvel é dotado, no ponto de contato com o núcleode enrolamento tubular, de uma velocidade de superfície (em termos de di-reção e valor) de maneira a causar uma aceleração angular controlada emovimento avançado do núcleo.
Preferivelmente, o primeiro membro móvel também é um rolo,que é girado, e consiste, preferivelmente, de um dos rolos formando o supor-te de enrolamento. Alternativamente, pode consistir em um elemento flexívelcontínuo, como um conjunto de correias paralelas carreadas em volta dosrolos giratórios.Abaixo, será feita referência específica a um rolo acionado pararotação, isto é, acionado a motor, em vez de mais geralmente a um segundomembro de rotação, uma vez que essa é a modalidade preferida da inven-ção. Deve ser observado que o ensinamento no qual a presente invenção ébaseada, é mais geral e pode também ser implementado usando membrosmóveis diferentes de um rolo acionado a motor.
O rolo acionado a motor ou outro membro equivalente pode es-tar posicionado, com relação ao primeiro membro móvel no qual o materialde trama é guiado, de maneira que o núcleo tubular primeiro entre em conta-to com o rolo acionado a motor e apenas subseqüentemente com o materialde trama. Isso significa que a aceleração angular do núcleo tubular pode seriniciada antes de contatar o material de trama, assegurando, assim, umapassagem mais regular do material de trama para o novo núcleo tubular. Naprática, é preferivelmente considerado que os dois membros móveis irãogirar em direções concordantes. Quando um ou o outro ou ambos dos ditosmembros consistirem de elementos que não sejam rolos, por exemplo, cor-reias contínuas, pela direção de rotação de giro de direção entende-se, naqual os mesmos se movem para frente ao longo de uma trajetória definidapelos ditos elementos.
O rolo acionado a motor, ou outros membros móveis equivalen-tes, permite o controle da velocidade do movimento avançado do núcleo tu-bular em direção ao canal e, portanto, oferece um número de vantagens emtermos de flexibilidade e/ou simplicidade de construção da máquina, confor-me ficará claro à luz de uma modalidade exemplificativa.
Características adicionais da máquina de acordo com a invençãoestão descritas nas reivindicações dependentes.
De acordo com uma modalidade vantajosa da invenção, a mon-tante do rolo acionado a motor ao longo da trajetória de inserção do núcleo,estão posicionados suportes para reter temporariamente os núcleos tubula-res, antes da inserção dos mesmos entre o dito rolo acionado a motor e oprimeiro membro móvel. Esses suportes podem compreender uma canaletae lâminas de retenção flexíveis para os ditos núcleos tubulares. Isso significaque os núcleos tubulares podem ser posicionados pela gravidade e inseridosde maneira cronometrada corretamente por meio de um impulsor constituin-do o colocador de núcleo.
Em uma modalidade vantajosa da invenção, a máquina compre-ende pelo menos uma entrada de sucção para criar um vácuo dentro dosnúcleos tubulares, cooperando com as extremidades dos ditos núcleos, osditos núcleos sendo dotados de uma superfície cilíndrica provida de abertu-ras de conexão fluida em direção a uma cavidade interna situada sob umvácuo pela dita entrada de sucção. Contudo, isso não exclui a máquina serprovida de outros sistemas para ancorar a borda de entrada livre no núcleo,por exemplo, um sistema elétrico, um dispositivo de aplicação adesiva ououtros.
As entradas podem ser fixas ou móveis. Por entrada móvel tam-bém se compreende uma entrada, que é provida de um elemento interceptorde uma abertura, o dito elemento sendo móvel a fim de transladar ou movera posição do ponto de sucção.
As entradas podem ser movidas por um acionador independen-te. Contudo, de acordo com uma modalidade preferida da invenção, as es-tradas são controladas pelo colocador de núcleo, obtendo, assim, um altonível de simplicidade de construção e sincronização perfeita com o movi-mento de inserção do núcleo.
O elemento de separação de material de trama pode ser proje-tado de qualquer maneira compatível com as características remanescentesda presente invenção. Por exemplo, o mesmo pode ser projetado de acordoo ensinamento das publicações de patente mencionadas na parte introdutó-ria do relatório.
O membro móvel em torno do qual o material de trama é guiadoe que define, com a superfície de rolamento, o canal para passagem dosnúcleos, pode consistir em uma correia ou de um conjunto de correias, ou,preferivelmente, de um rolo, e, especificamente, um dos rolos de enrolamen-to que formam o suporte de enrolamento.
De acordo com um aspecto diferente, a invenção também serefere a um método para enrolar um material de trama em volta de núcleosde enrolamento tubulares, compreendendo as etapas de: alimentar um ma-terial de trama em volta de um membro móvel, enrolar uma quantidade pré-ajustada de material de trama em volta de um primeiro núcleo de enrolamen-to para formar uma tora; separar o material de trama na extremidade de en-rolamento da dita tora, um segundo núcleo de enrolamento sendo inseridoem um canal para passagem dos núcleos, definido entre uma superfície derolamento e o dito membro móvel. Caracteristicamente, o método da presen-te invenção proporciona controle da aceleração angular e do movimento a-vançado do segundo núcleo para o canal, levando o mesmo a contatar omembro móvel e um membro móvel adicional, por exemplo, um rolo giratórioacionado a motor; nos pontos de contato com o dito núcleo o membro móvele o rolo giratório, ou outro membro móvel equivalente, sendo dotado de ve-locidades, em termos de magnitude e de direção, como por exemplo, paracausar uma aceleração angular e movimento avançado do núcleo de enro-lamento. Preferivelmente, nos pontos de contato com os núcleos de enrola-mento tubulares as ditas velocidades serão orientadas em direções opostas.
Características e modalidades vantajosas adicionais do métodode acordo com a invenção estão descritas nas reivindicações em anexo eserão descritas mais detalhadamente abaixo com relação a um exemplo deimplementação.
Breve Descrição dos Desenhos
A invenção será melhor compreendida seguindo a descrição e odesenho que a acompanha, que ilustra uma modalidade prática, não Iimitati-va, da invenção. Mais especificamente:
as figuras de 1 a 3 ilustram seções longitudinais da máquina dereenrolamento, de acordo com a linha I-I da figura 4, em uma seqüência detrabalho correspondente a uma fase de troca de uma tora completo com umnovo núcleo de enrolamento;
a figura 4 ilustra uma vista aproximadamente de acordo com alinha IV-IV da figura 2;
as figuras 5 e 6 ilustras seções de acordo com a linha V-V dafigura 4 em duas condições de operação diferentes durante a fase de troca;
a figura 7 ilustra uma seção local de acordo com Vll-Vll da figura 6;
a figura 8 ilustra uma figura análoga à figura 1, da máquina ajus-tada para funcionar sem os núcleos tubulares de diâmetro menor; e
as figuras de 9 a 11 ilustram uma modalidade modificada da in-venção, na fase de troca, isto é, uma fase de inserção de um novo núcleo deenrolamento e de separação do material de trama, mediante a conclusão deuma tora.
Descrição Detalhada das Modalidades da Invenção
Os desenhos em anexo ilustram um exemplo de aplicação dainvenção para uma máquina de reenrolamento do tipo descrito no Documen-to US-A-5.769.352, mas deve ser observado que podem ser aplicados osmesmos conceitos inventivos nas máquinas de reenrolamento de outros ti-pos (mas não exclusivamente) nas máquinas sendo dotadas da estruturadescrita e ilustrada em uma das publicações mencionadas na parte introdu-tória da presente descrição.
Inicialmente com relação às figuras de 1 a8, a máquina de reen-rolamento ilustrada nos desenhos inclui um suporte de enrolamento compre-endendo um primeiro rolo de enrolamento 1, um segundo rolo de enrolamen-to 3 e um terceiro rolo de enrolamento 5. Entre o primeiro e segundo rolo deenrolamento 1, 3 está definida uma mordida 7 através da qual passam o ma-terial de trama N a ser enrolado e os núcleos de enrolamento tubulares A. Oterceiro rolo de enrolamento 5 é sustentado por um par de braços de oscila-ção 9 para permitir o crescimento da tora R formando no suporte de enrola-mento 1,3,5.
O material de trama N, que se move para frente em uma veloci-dade correspondente à velocidade de superfície do rolo 1, é guiado em voltado rolo de enrolamento 1. Abaixo do dito rolo 1 há um canal 11 para passa-gem dos núcleos de enrolamento A, que são alimentados em seqüência pa-ra a máquina. O canal 11 para a passagem ou trânsito dos núcleos A é deli-mitado na parte superior pela superfície cilíndrica do rolo de enrolamento 1 ena parte inferior por uma superfície de enrolamento, formada de duas partesindicadas por 13A e 13B, respectivamente. A parte 13A consiste em umasérie de perfis curvos dispostos em um modo tipo pente, paralelos uns aosoutros e sustentados por um declive ajustável 15. A posição do declive 15pode ser ajustada por meio de um acionador 17 e uma barra rosqueada 19.
Os perfis curvos que forma a superfície 13A estão montados no declive 15de maneira a oscilar em volta de um eixo geométrico X e são mantidos pró-ximos ao rolo 1 por meio de uma mola de tração 21, sendo proporcionadauma parada (não-ilustrada) para definir a dita posição próxima ao rolo. A par-te 13B da superfície de rolamento é formada pelos perfis em forma de pentesustentados por um segundo declive 23, ajustável por meio de um acionadorsimilar e uma barra rosqueada 25. O declive 23 também sustenta rolo deenrolamento 3. Os perfis que formam a parte 13B da superfície de rolamentotermina em ranhuras anulares do rolo de enrolamento 3.
Essa disposição, em uma maneira conhecida por si própria,permite ajustes da máquina para funcionar com núcleos de diâmetro variado.
Os núcleos de enrolamento A são alimentados por um alimenta-dor 30 incluindo um transportador em cadeia 33 com os impulsionadores 35.
O transportador em cadeia 33 se move para frente em etapas ou continua-mente de acordo com a seta f30 e descarrega cada núcleo de enrolamentotubular individual ao longo de uma canaleta 37 formada por uma série deperfis paralelos conectados em uma extremidade para um eixo geométrico Yparalelo ao eixo geométrico de rotação de um rolo 39 em volta do qual ascorrentes 33 são carregadas, e na extremidade oposta do declive 15. Nafrente da canaleta 37 estão dispostas as lâminas flexíveis 41, que definem,com a canaleta 37, um volume em forma de cunha, no qual passa cada nú-cleo individual A, parando em contato com as extremidade das lâminas flexí-veis 41 e a canaleta 37, de onde é então impulsionado conforme descrito nocanal 11.
Abaixo do canal 11 está um eixo geométrico de rotação Z comum elemento de separação 43 para separar o material de trama gira, consis-tendo em uma série de braços radiais 43B terminando nos amortecedoresflexíveis 43A. A operação e a estrutura desse elemento de separação estãodescritos, por exemplo, na Patente N- U.S. 5.979.818, que deve ser referidapara detalhes adicionais. É suficiente aqui lembrar que o dito elemento deseparação aperta o material de trama N entre os amortecedores 43A e asuperfície cilíndrica do rolo de enrolamento 1 para causar a rasgadura domaterial de trama N, preferivelmente ao longo de linhas de perfuração trans-versais previamente construídas por uma unidade de perfuração (não-ilustrada). A rasgadura ocorre entre o elemento de separação 43 e da tora Rformado se, nessa fase, o elemento de separação se mover em uma veloci-dade menor do que a velocidade do movimento avançado do material detrama N, ou em atraso (isto é, a montante) ao dito elemento se o mesmo semover mais rápido do que o material de trama N.
Para inserir os núcleos individuais A no canal 11 é proporciona-do um colocador que compreende um pluralidade de braços de oscilação 51,cada braço encaixado em uma extremidade de um eixo 52 que oscila emvolta de um eixo geométrico 51 A. Na extremidade oposta de cada braço deoscilação carrega um rolo inativo 53.
O eixo oscilante 52 é sustentado por um declive 14 e é oscilado,com controle eletrônico, por um acionador 55. O acionador 55, tipicamenteum servo-motor elétrico com controle eletrônico, é controlado por uma uni-dade programável, ilustrada esquematicamente em 58, para o qual tambémos acionadores que controlam as outras partes mecânicas da máquina, alémda posição dos codificadores necessários para o controle, são vantajosa-mente interfaciados.
O declive 15 sustenta um eixo acionado a motor adicional 61,que gira em volta de um eixo geométrico 61 A, no qual um rolo 63 está en-caixado consistendo em partes do rolo 63A, cada encaixado no eixo 61 ecombinado com um respectivo braço de oscilação 51. Os braços de oscila-ção estão posicionados entre as partes 63A do rolo acionado a motor 63 demaneira que possam se mover próximo ao último e penetrar, com as extre-midades providas dos rolos 53, para o volume em forma de cunha entre acanaleta 37 e as lâminas 41 em direção a uma mordida delimitada entre orolo de enrolamento 1 e o rolo acionado a motor 63 oposto ao mesmo. Emtal disposição cada núcleo A que é descarregado na posição de espera entrea canaleta 37 e as lâminas 41, é empurrado no momento requerido pelosbraços de oscilação 51 para a mordida entre o rolo 1 e o rolo 63, a dita mor-dida sendo dotada de uma dimensão igual a ou preferivelmente ligeiramentemenor do que o diâmetro externo do núcleo.
O eixo 61 é girado na velocidade requerida por meio de um a-cionador 65, tipicamente um motor elétrico com controle eletrônico controla-do pela unidade 58.
A operação da máquina descrita até agora é como se segue (vi-de a seqüência nas figuras de 1 a 3): enquanto no suporte de enrolamento 1,3, 5 é formada uma tora R em volta de um primeiro núcleo de enrolamento,um segundo núcleo de enrolamento A descarregado pelo transportador écolocado na posição de espera (figura 1), em contato com a canaleta 37 comas lâminas flexíveis 41. O elemento de separação 43 começa a se moverpara contatar o material de trama N e aperta o mesmo contra o rolo 1 na ve-locidade requerida, por exemplo, com os amortecedores 41 A que se movemem uma velocidade entre 30% e 70% da velocidade de superfície do rolo deenrolamento 1.
No momento apropriado o colocador formado pelos braços 51 éativado e empurra gradualmente o núcleo tubular de espera na mordida en-tre o rolo 63 e o rolo de enrolamento 1 (figura 2). A velocidade de superfíciedo rolo 63 (seta f63) no ponto de contato com o novo núcleo A é orientadona direção oposta com relação à velocidade de superfície (seta f1) do rolo 1no ponto de contato com o núcleo (isto é, no ponto onde o material de tramaN é mordido entre o rolo 1 e o núcleo A). Resumindo, conforme indicado pe-las setas no desenho, os rolos 63 e 1 giram em direções concordantes, emaneira que os pontos de contato com o novo núcleo, as velocidades sãoorientadas em direções opostas. A velocidade do rolo 63, além disso, é maisbaixa do que a velocidade de superfície do rolo 1, de maneira que o centrodo núcleo A se move avançado na mordida entre o rolo 63 e o rolo 1 emuma velocidade igual à metade da diferença entre as duas velocidades desuperfície dos rolos 1 e 63. Esse movimento avançado pode ser realizadoem uma maneira controlada por agir na velocidade de rotação do eixo acio-nado a motor 61. Por exemplo, inicialmente as velocidades de superfície dosdois rolos 1, 63 podem ser iguais. O efeito disso é que o movimento avança-do do núcleo em direção ao canal 11 é muito mais gradual e mais lento nasmáquinas conhecidas. Especificamente, o movimento avançado é mais lentodo que a velocidade do material de trama. A provisão pode ser feita (se asvelocidades de superfície dos elementos 1, 63 forem inicialmente as mes-mas) para o núcleo para permanecer com seus eixo geométrico em umaposição ajustada iniciando a se mover avançado no canal. É também possí-vel dispor as lâminas flexíveis 41, o rolo 63 e a canaleta 37 em posições demaneira que o núcleo comece a tocar o rolo 63 antes de tocar o material detrama N carregadas em volta do rolo de enrolamento 1, portanto, o núcleo A,preso na parte posterior dos rolos 53 da unidade de inserção, é angularmen-te acelerado antes de tocar o material de trama N.
Quando o núcleo toca a superfície de rolamento 13A, começa ase mover em direção ao canal 11 pelo rolamento na maneira usual, comonas máquinas do tipo conhecido.
A primeira vantagem dessa maneira de inserção de núcleo nocanal 11 em direção à mordida 7 é que o risco de colisão com o elemento deseparação 43 é menor e a máquina mais flexível. A área na qual o materialde trama é rasgado ou cortado pode estar mais próxima do novo núcleo e,portanto, o enrolamento inicia mais regularmente.
A inserção gradual do núcleo é vantajosa em qualquer casomesmo sem um sistema de separação 43 do tipo ilustrado nessa modalida-de exemplificativa, por exemplo, usando um sistema 43 que gira em umavelocidade mais alta do que a velocidade avançada de avanço do materialde trama, ou também um sistema de separação sem um elemento 43, talsistema que causa a separação por aceleração do terceiro rodo de enrola-mento 5, se necessário em combinação com ou alternativamente para umsistema de tubos de ar comprimido que forma uma faca de ar, conforme co-nhecido por aqueles versados na técnica.Ademais, minimizando a diferença na velocidade de superfícieentre o rolo de enrolamento 1 e do rolo acionado a motor 63 entre os nú-cleos, uma considerável quantidade de material de trama pode passar atra-vés enquanto o núcleo de enrolamento com seu centro se move avançadouma curta distância. Isso permite a simplificação da operação da máquinacom um sistema de entradas de sucção que agem nas extremidades do nú-cleo, uma vez que as ditas entradas de sucção devam se mover muito poucoou (em determinados casos) podem mesmo permanecer imóveis enquanto onúcleo é inserido. De fato, a sucção aplicada pelas entradas enquanto o nú-cleo se move vagarosamente avançado para dentro da mordida entre osrolos 1 e 63 dura tempo suficiente para começar a enrolar a borda de entra-da e formar uma primeira volta em volta do núcleo, sem que o último se mo-va distante demais.
A modalidade ilustrada no desenho proporciona um sistema desucção, omitido nas figuras de 1 a 3, mas ilustrado nas figuras 4, 5, 6, 7. Odito sistema compreende um par de entradas de sucção indicadas como umtodo por 81, um em cada lado da máquina. Cada entrada de sucção é pro-porcionada na forma de uma abertura substancialmente circular em um cur-sor 83, deslizando na direção da seta dupla f83 em um guia formado pelorespectivo elemento guia fixo 85. O elemento guia fixo 85 é conectado a umcanal de sucção 86 e provido de uma abertura fendida 87, alongada na dire-ção do movimento f83 do cursor 83.
O cursor 83 é empurrado pelas molas de compressão 90 aloja-das em locais proporcionados no cursor e agindo nas hastes 92 inteiriçascom o elemento guia fixo 85. As molas de compressão 90 empurram o curso83 em direção a uma posição inicial (figura 5) correspondente à posição donúcleo de enrolamento tubular antes de ser empurrado pelo colocador emuma passagem estreita entre o rolo de enrolamento 1 e o rolo acionado amotor 63.
O movimento do cursor 83 de acordo com a seta f83 é sincroni-zado com a passagem do núcleo A para a mordida entre os rolos 63 e 1 pormeio de um braço correspondente 92 encaixado no eixo oscilante 53, o ditobraço 91 sendo proporcionado em sua extremidade livre com um rolo inativo93 que age como um alimentador na borda 83A do cursor 83.
Portanto, a oscilação do eixo 52 também causa, além da inser-ção do núcleos de enrolamento na mordida entre os rolos 1 e 63, um movi-mento avançado da entrada de sucção 81 na direção f83, em direção à posi-ção da figura 6, que constitui a posição de movimento avançado máximo. Aposição da figura 5 corresponde a uma posição do núcleo da figura 1, en-quanto a posição da figura 6 corresponde a uma posição que o núcleo as-sume na figura 2 ou mesmo também avançado no canal 11.
Dessa maneira é obtido um movimento avançado muito simplesda entrada de sucção sincronizada com a passagem do núcleo tubular. De-vido à velocidade de superfície dos rolos 1 e 63, acima descrita, o tempo queo núcleo tubular permanece em conexão fluida com as entradas de sucção81 é suficiente para iniciar o rolamento da borda de entrada do material detrama, devido à sucção exercida através das aberturas ou através dos furosna parede cilíndrica do núcleos de enrolamento tubular, mesmo se a entradade sucção 81 permanecer substancialmente imóvel. Na verdade, seu movi-mento avançado é limitado ao golpe do cursor 83, durante o qual a parteinterna do núcleo tubular é conectada ao canal de sucção 86 por via da en-trada de sucção 81 e da abertura alongada 87, cuja extensão longitudinal ésuficiente para manter a dita conexão fluida para uma distância de movimen-to avançado adequada do eixo geométrico do núcleos de enrolamento tubu-lar, durante o qual o núcleo gira em volta do seu eixo geométrico longe osuficiente, por exemplo, para formar uma volta de material de trama.
Entre a inserção de dois núcleos de enrolamento sucessivos, asucção através do canal 86 pode ser fechada por meio de uma válvula sole-nóide, na qual a abertura e o fechamento são sincronizados com o movimen-to dos núcleos de enrolamento. Quando o ciclo de para rolamento de cadatora R é particularmente curto, por exemplo, para a produção de rolos depapel toalha ou rolos sanitários para uso doméstico, a sucção pode ser con-tínua, enquanto é vantajosa que seja interrompida quando são produzidastoras com diâmetro maior, por exemplo, para uso industrial. No primeiro ca-so, na realidade, o ciclo de enrolamento (e, portanto, a freqüência com aqual os núcleos tubulares são inseridos) pode ser de 2 a 3 segundos, en-quanto no segundo caso os tempos de enrolamento de uma única tora podeaumentar de 5 a no máximo 30 segundos ou mais. Portanto, no dito caso évantajoso, também a fim de reduzir o consumo de energia e o barulho gera-do pela máquina, interromper a sucção por via das entradas de sucção 81quando a dita sucção não for requerida.
As figuras de 9 a 11 ilustram uma modalidade adicional da in-venção. As mesmas referências numéricas indicam partes semelhantes à-quelas da modalidade ilustrada nas figuras de 1 a 8. Nessa modalidade éproporcionado o elemento de separação 43 com um movimento da direçãooposta com relação àquele descrito na modalidade precedente exemplificati-va. A figura 9 ilustra a fase de troca inicial. O elemento 43 começa a girar emuma direção contrária ao movimento dos ponteiros do relógio (no exemplo),para entrar no canal 11 próximo à extremidade de saída, isto é, mais próxi-mo à mordida 7. Nesse momento o novo núcleo de enrolamento A é retidopróximo à entrada do canal 11.
Subseqüentemente (figura 10). O elemento de separação 43aperta o material de trama N contra a superfície cilíndrica do rolo de enrola-mento 1. Nessa fase de aperto, na área de contato entre o material Ν, o rolo1 e o elemento 43, o rolo 1 é dotado de uma velocidade de superfície dire-cionada na direção oposta com relação à velocidade de superfície dos dis-positivos de pressão 43A do elemento de separação 43. O último, portanto,não apenas diminui a velocidade do material de trama N, mas tende a em-purrar o mesmo em direção à entrada do canal 11. Ao fazer isso, o materialde trama, após a formação da borda de entrada Lt e da borda de fuga Lc, émais facilmente destacável da superfície cilíndrica do rolo de enrolamento 1e pode, assim, ser mais facilmente transferido para o novo núcleo.
Em uma possível modalidade da invenção, o novo núcleo A étemporariamente retido na adjacência da entrada do canal 11 durante essafase, para impedir a colisão com o elemento de separação 42. Com essafinalidade, de acordo com uma modalidade vantajosa, o núcleo é mantidoem contato com o material de trama N, aderindo sucessivamente ao rolo deenrolamento 1, e com o rolo inferior 63, a velocidade de superfície do qualpode ser controlada nessa fase para que seja da mesma magnitude, mas nadireção oposta com relação à velocidade de superfície do rolo de enrolamen-to 1 e, portanto, do material de trama N na área de contato com o novo nú-cleo.
Vice-versa, pode haver uma diferença na velocidade de superfí-cie entre os dois elementos 63 e 1 de maneira a mover o núcleo A avançadoem uma maneira controlada e inicialmente muito vagarosamente, novamentea fim de permitir que o elemento 43 se mova afastado do canal 11, evitandoa colisão do novo núcleo A.
Na figura 11 o elemento de separação 43 se moveu completa-mente afastado do canal 11 e o núcleo A pode entrar no dito canal e se mo-ver avançado ao longo do mesmo, seguindo sua trajetória normal.
Em geral, a operação acima mencionada pode também ser obti-da sem o rolo 63 ou outro membro móvel, para reter o núcleo de rotação naentrada do canal 11, apesar da solução descrita oferecer uma série de van-tagens, conforme descrito acima. Em uma modalidade diferente o núcleopode ser retido, por exemplo, por meio de uma lâmina flexível 41 até que oimpulsor 51, 53 insira o mesmo no canal 11, sincronizado com o movimentodo elemento de separação móvel 43 para evitar colisão.
De acordo com um aspecto particular, a presente invenção pro-porciona uma máquina de reenrolamento periférico compreendendo um su-porte de enrolamento, um elemento guia para o material de trama e um ca-nal para inserção dos núcleos de enrolamento em direção ao suporte de en-rolamento. Ao longo do dito canal um elemento móvel opera para separar omaterial de trama, que aperta o material de trama entre o próprio elemento eo elemento guia, se movendo durante a operação de separação em umadireção oposta com relação à direção do movimento avançado da superfíciedo elemento guia em contato com o material de trama. O novo núcleo deenrolamento está presente na entrada do canal em cada ciclo de enrolamen-to. De acordo com uma modalidade vantajosa, o movimento para inserçãodo núcleo no canal é controlado par impedir a colisão entre o núcleo e o e-lemento de separação, que se move ao longo do canal.
As figuras de 9 a 11 ilustram detalhes adicionais que podemtambém podem ser adotados em outras modalidades. Especificamente, 1Aindica uma caixa insufladora posicionada preferivelmente fixa dentro do rolode enrolamento 1, aproximadamente ao longo do canal 11. De acordo comuma modalidade vantajosa, o rolo 1 é dotado de uma superfície cilíndricaperfurada. Dessa maneira é possível insuflar ar sob pressão através da su-perfície cilíndrica do rolo 1 para facilitar o desprendimento da borda de en-trada do material de trama N e sua transferência para o novo núcleo de en-rolamento.
Ademais, para aperfeiçoar o desempenho da máquina é possívelproporcionar superfícies transversais 13C ao longo do canal 11, que aumen-ta o contato e a área de pressão nos núcleos A, para facilitar a adesão dacabeça do material de trama N na fase inicial de enrolamento.
É compreendido que o desenho ilustra apenas uma modalidadeprática da invenção, que pode variar nas formas e disposições, sem se afas-tar do escopo do conceito fundamental da invenção. Qualquer presença dosnúmeros de referência nas reivindicações em anexo é apenas intencionadaa facilitar a leitura dos mesmo à luz da descrição precedente e dos desenhosque a acompanham e não limita de qualquer maneira o escopo de proteçãodefinido pelas reivindicações.
Por exemplo, enquanto na modalidade ilustrada o núcleo tubularA entra simultaneamente em contato com o material de trama N carreadoem volta do rolo 1 e com o rolo 63, a possibilidade de configurar a geometriados elementos 1, 63, 37, 41 de maneira que o núcleo, empurrado por meiodo dispositivo de inserção formado pelos braços de oscilação 51 com os ro-los inativos 53, entra em contato primeiro com o rolo 63 e apenas subse-qüentemente com o material de trama N guiado em volta do rolo de enrola-mento 1 não é excluído. Dessa maneira, devido a um coeficiente de fricçãomais alto na superfície do rolo 63 com relação às lâminas flexíveis 41, o nú-cleo começa a girar, sendo angularmente acelerado pelo rolo 63 antes detocar o material de trama, até que seja dotado de uma velocidade de super-fície no ponto inicial de contato com o material de trama N igual ou apenasligeiramente menor do que a velocidade do movimento avançado do materialN. Isso torna a operação da máquina ainda mais regular e uniforme e reduza formação de pregas nas primeiras voltas do material de tramam enroladoem cana novo núcleo.

Claims (47)

1. Máquina de reenrolamento para enrolar um material de tramaem toras em volta de núcleos tubulares, compreendendo:uma trajetória de inserção de núcleo tubular;um suporte de enrolamento;um primeiro membro móvel projetado para estar em contato como materiai de trama a ser enrolado;uma superfície de rolamento formando, com o dito primeiromembro móvel, um canal para a passagem dos ditos núcleos tubulares;um colocador para inserir os ditos núcleos no dito canal;caracterizada pelo fato de que na entrada do dito canal de inserção há umsegundo membro móvel, oposto ao dito primeiro membro móvel, a trajetóriade inserção do núcleo passando entre o dito primeiro e o dito segundomembro móvel, que estão posicionados em uma distância de maneira queum núcleo inserido entre os mesmos esteja em contato com o segundomembro móvel e com o material de trama carreado em volta do primeiromembro móvel, a velocidade do primeiro membro móvel e do segundomembro móvel nos pontos de contato com o núcleo sendo controlada demaneira a causar a rotação e movimento avançado do núcleo.
2. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação 1,caracterizada pelo fato de que o dito canal se estende a partir de uma áreade entrada em direção a uma mordida proporcionando acesso ao dito supor-te de enrolamento, a dita mordida sendo definida preferivelmente por doisrolos de enrolamento opostos.
3. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação 1ou 2, caracterizada pelo fato de que a dita superfície de rolamento é subs-tancialmente fixa ou oscilante.
4. Máquina de reenrolamento, de acordo com uma ou mais dasreivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o dito segundomembro móvel compreende um rolo, que é acionado para rotação.
5. Máquina de reenrolamento, de acordo com uma ou mais dasreivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que nos pontos decontato com os ditos núcleos, o primeiro e o segundo membros móveis sãodotados de velocidades de superfície orientadas em direções opostas.
6. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação 5,caracterizada pelo fato de que o dito primeiro e o dito segundo membro mó-vel giram em direções concordantes.
7. Máquina de reenrolamento, de acordo com uma ou mais dasreivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a montante dosegundo membro móvel, ao longo da trajetória de inserção do núcleo, sãoproporcionados suportes para reter temporariamente os núcleos tubulares,antes da inserção entre o dito primeiro e o dito segundo membro móvel.
8. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação 7,caracterizada pelo fato de que os ditos suportes, o dito primeiro membromóvel e o dito segundo membro móvel estão dispostos de maneira que onúcleo, que é inserido em direção ao dito canal, entre em contato com o ditosegundo membro móvel antes de entrar em contato com o dito material detrama, o dito núcleo sendo angularmente acelerado antes de tocar o materialde trama.
9. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação 7ou 8, caracterizada pelo fato de que os ditos suportes compreendem umacanaleta e lâminas de retenção flexíveis para os ditos núcleos tubulares.
10. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação 7, 8 ou 9, caracterizada pelo fato de que o dito dispositivo de inserção age en-tre os ditos suportes para empurrar o núcleo tubular, retido pelos ditos supor-tes, em contato com o dito primeiro e o dito segundo membro móvel.
11. Máquina de reenrolamento, de acordo com uma ou mais dasreivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que compreende pelomenos uma entrada de sucção para criar um vácuo dentro dos ditos núcleostubulares, cooperando com as extremidades dos ditos núcleos, os ditos nú-cleos sendo dotados de uma superfície cilíndrica provida de aberturas comconexão fluida com uma cavidade interna situada em um vácuo pela ditaentrada de sucção.
12. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação-11, caracterizada pelo fato de que compreende duas entradas de sucção,cooperando com as duas extremidades de cada núcleo tubular.
13. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação-11 ou 12, caracterizada pelo fato de que a dita entrada(s) são móveis, o mo-vimento das mesmas estando sincronizado com o movimento dos núcleostubulares, para acompanhar os núcleos tubulares durante parte de sua traje-tória de inserção.
14. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação-13, caracterizada pelo fato de que o movimento da dita entrada(s) é contro-lado pelo dito colocador de núcleo.
15. Máquina de reenrolamento, de acordo com uma ou mais dasreivindicações precedentes de 11 a 14, caracterizada pelo fato de que asditas entradas de sucção são providas de um movimento em linha reta.
16. Máquina de reenrolamento, de acordo com uma ou mais dasreivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o dito primeiromembro móvel consiste em um primeiro rolo de enrolamento, em volta doqual o material de trama é guiado.
17. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação-16, caracterizada pelo fato de que o dito suporte de enrolamento compreen-de o dito primeiro rolo de enrolamento, um segundo rolo de enrolamento, eum terceiro rolo de enrolamento, o primeiro e o segundo rolo de enrolamentoformando entre os mesmos a dita mordida de entrada para o suporte de en-rolamento e o dito terceiro rolo de enrolamento sendo móvel para permitir ocrescimento da formação de tora no dito suporte de enrolamento.
18. Máquina de reenrolamento, de acordo com uma ou mais dasreivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o dito segundomembro móvel consiste em uma pluralidade de partes cilíndricas coaxiais,sustentadas por um primeiro eixo comum acionado a motor.
19. Máquina de reenrolamento, de acordo com uma ou mais dasreivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o dito dispositivode inserção compreende braços de oscilação sustentados por um segundoeixo acionado a motor paralelo ao dito primeiro eixo acionado a motor.
20. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação-19, caracterizada pelo fato de que os ditos braços de oscilação compreen-dem rolos inativos cooperando com os núcleos tubulares.
21. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação-19 ou 20, caracterizada pelo fato de que os ditos braços de oscilação sãocurvos a fim de se moverem próximos ao primeiro eixo acionado a motor.
22. Máquina de reenrolamento, de acordo com uma ou mais dasreivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o dito segundomembro móvel é sustentado por um primeiro eixo acionado a motor susten-tado por um declive ajustável, sucessivamente sustentando pelo menos umelemento formando pelo menos parte da dita superfície de rolamento.
23. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicações-19 e 20, caracterizada pelo fato de que o dito segundo eixo acionado a mo-tor é sustentado pelo dito declive ajustável.
24. Máquina de reenrolamento, de acordo com uma ou mais dasreivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que compreende e-Iementos para separar o material de trama, agindo no material de trama emuma posição a jusante do dito segundo membro móvel, preferivelmente aolongo do dito canal de núcleo.
25. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicações-24, caracterizada pelo fato de que os ditos elementos para separar o materi-al de trama compreende um dispositivo móvel cooperando com o dito primei-ro membro móvel, para apertar o material de trama contra o dito membromóvel, durante o contado com o material de trama o dispositivo móvel semovendo em uma velocidade diferente, preferivelmente em uma velocidademias baixa do que o primeiro membro móvel.
26. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicações-25, caracterizada pelo fato de que o dito dispositivo móvel é controlado paraobter, durante o contato com o dito material de trama, uma velocidade orien-tada na direção oposta com relação à velocidade do movimento avançadodo material de trama.
27. Máquina de reenrolamento, de acordo com uma ou mais dasreivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o dito primeiromembro móvel é combinado com um dispositivo para insuflar ar sob pressãopara facilitar o desprendimento do material de trama e o engate do mesmoem um novo núcleo de enrolamento.
28. Método para enrolar um material de trama em volta de nú-cleos tubulares, compreendendo as fases de:alimentar um material de trama em volta de um primeiro membromóvel;enrolar uma quantidade pré-ajustada de material de trama emvolta de um primeiro núcleo de enrolamento para formar uma tora;separar o material de trama na extremidade de enrolamento dadita tora, um segundo núcleo de enrolamento sendo inserido em um canalpara passagem dos núcleos, definidos entre uma superfície de rolamento edo dito primeiro membro móvel;caracterizado por controlar aceleração angular e movimento a-vançado do dito segundo núcleo no dito canal, levando o mesmo em contatocom o material de trama guiado em volta do dito primeiro membro móvel ecom um segundo membro móvel; nos pontos de contato com o dito núcleoas velocidades do primeiro e do segundo membro sendo controladas de ma-neira a causar a rotação e o movimento avançado do núcleo.
29. Método, de acordo com a reivindicação 28, caracterizadopelo fato de que o dito segundo membro móvel compreende um rolo aciona-do para rotação.
30. Método, de acordo com a reivindicação 28 ou 29, caracteri-zado pelo fato de que nos pontos de contato com os ditos núcleos, o primei-ro e o segundo membro móvel são dotados de velocidades de superfícieorientadas em direções opostas.
31. Método, de acordo com a reivindicação 30, caracterizadopelo fato de que o dito primeiro e dito segundo membro móvel são feitos pa-ra girar em direções concordantes.
32. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações de-28 a 31, caracterizado pelas seguintes etapas:ajustar o dito segundo núcleo para uma posição de espera, amontante do dito segundo membro móvel;empurrar o dito núcleo da dita posição de espera para uma posi-ção de contato simultâneo com o dito primeiro e o dito segundo membro mó-vel;acelerar angularménte o dito núcleo e levar o mesmo a se moveravançado em uma maneira controlada no dito canal;
33. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações de 28 a 32, caracterizado pelo fato de que o dito segundo membro móvel é ope-rado em uma velocidade de superfície mais baixa do que a velocidade demovimento avançado do material de trama e da velocidade de superfície doprimeiro membro móvel.
34. Método, de acordo com a reivindicação 33, caracterizadopelo fato de que o dito segundo membro móvel é dotado de uma velocidadede superfície pelo menos 10% e preferivelmente 20% e ainda mais preferívelpelo menos 30% mais baixa do que a velocidade de movimento avançadodo material de trama.
35. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações de 28 a 34, caracterizado pelo fato de que o dito segundo núcleo é angularmen-te acelerado por meio do dito segundo membro móvel antes que o dito se-gundo núcleo entre em contato com o dito material de trama.
36. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações de 28 a 35, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro membro móvel é umrolo de rolamento, em volta do qual o material de trama é guiado.
37. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações de 28 a 36, caracterizado pelo fato de que o ar comprimido é insuflado entre odito primeiro membro móvel e o material de trama para facilitar o desprendi-mento do material de trama do primeiro membro móvel e transferir o mesmopara o segundo núcleo de enrolamento.
38. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações de 28 a 37, caracterizado pelo fato de que o dito material de trama é separadopor um elemento de separação móvel, apertando o material de trama entre odito elemento móvel e um elemento guia do material de trama.
39. Método, de acordo com a reivindicação 38, caracterizadopelo fato de que o dito elemento guia do material de trama consiste no pri-meiro membro móvel.
40. Método, de acordo com a reivindicação 38 ou 39, caracteri-zado pelo fato de que durante o aperto do material de trama o dito elementode separação móvel é dotado de uma velocidade diferente da velocidade dodito elemento guia do material de trama.
41. Método, de acordo com a reivindicação 40, caracterizadopelo fato de que o dito elemento de separação móvel é dotado de uma velo-cidade orientada na direção oposta com relação à velocidade do dito primei-ro membro móvel.
42. Máquina de reenrolamento, compreendendo: um suporte deenrolamento, um elemento guia móvel do material de trama, um dispositivode inserção para inserir núcleos de enrolamento em uma trajetória em dire-ção ao dito suporte de enrolamento; um elemento de separação cooperandocom o dito elemento guia para apertar o material de trama entre o dito ele-mento de separação e o dito elemento guia e separar o material de trama naextremidade do enrolamento de uma tora de material de trama; caracteriza-da pelo fato de que o dito elemento de separação móvel é controlado paraobter, pelo menos durante a separação do material de trama, uma velocida-de de movimento avançada orientada na direção oposta com relação à velo-cidade de movimento avançado do elemento guia.
43. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação 42, caracterizada pelo fato de que ao longo da dita trajetória de inserção denúcleo é proporcionado um canal de movimento avançado, desenvolvendopelo menos parcialmente em volta do dito elemento guia e apresentandouma entrada e uma saída, e onde o dito elemento de separação móvel écontrolado e disposto para inserção temporária no dito canal durante a sepa-ração do material de trama.
44. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação 43, caracterizada pelo fato de que o dito canal é delimitado em um lado pelodito elemento guia e no outro por uma superfície na qual rolam os núcleosde enrolamento.
45. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação-43 ou 44, caracterizada pelo fato de que o dito dispositivo de inserção estáposicionado para inserir os núcleos de enrolamento na entrada do dito canal.
46. Máquina de reenrolamento, de acordo com a reivindicação-43, 44 ou 45, caracterizada pelo fato de que na entrada do dito canal há umdispositivo para acelerar angularmente os núcleos de enrolamento antes queos mesmos entrem no dito canal.
47. Método para enrolar um material de trama em volta de nú-cleos de enrolamento tubulares, compreendendo as etapas de:alimentar um material de trama em volta de um primeiro elemen-to guia;enrolar uma quantidade pré-ajustada de material de trama emvolta de um primeiro núcleo de enrolamento para formar uma tora;separar o material de trama na extremidade de enrolamento dadita tora, gerando uma borda de fuga, que enrola na tora formada e umaborda de entrada, que é transferida para um segundo núcleo de enrolamentoinserido em uma trajetória de alimentação de núcleo;caracterizado pelo fato de que o material de trama é separadopelo aperto do mesmo entre o dito elemento guia e um elemento de separa-ção móvel, sendo dotado de uma velocidade orientada na direção opostacom relação à velocidade de movimento avançado do elemento guia no pon-to de aperto.
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