BRPI0703809B1 - bico vertedor antigotejante para líquidos de várias viscosidades - Google Patents

Abstract

aperfeiçoamento em bico vertedor para líquidos de várias viscosidades. compreendendo um tubete com diâmetro e comprimento adequado (1) apresentar a sua extremidade distal abatida em ângulo cuneiforme (2) formando uma boca vertedora (3), oval ou elíptica, orientada angularmente para baixo, cujo eixo maior (4) se estende longitudinalmente com o dito tubete (1) de modo que a sua extremidade ou borda superior distal (5) fique avançada para fora, enquanto a sua borda inferior oposta (6) fica recuada.

Description

BICO VERTEDOR ANTIGOTEJANTE PARA LÍQUIDOS DE VÁRIAS VISCOSIDADES.

Campo da Invenção.

Mais particularmente a presente Invenção refere-se a um bico vertedor passível de ser utilizado em diferentes embalagens ou utensílios, sejam eles domésticos ou industriais, rígidas, semi-rígidas e flexíveis, descartáveis ou não, onde dito bico tem como objetivo principal configurar a descarga de líquidos de diferentes viscosidades (água, vinagre, vinho e outras bebidas, azeite, óleos vegetais e minerais, mel e outros líquidos viscosos), sendo que a novidade principal do presente bico é prever meios construtivos cooperantes para evitar que parte do produto vertido escorra pelo lado externo (aresta inferior) do próprio bico e da embalagem ou utensílio e não umedeça o bocal de saída do produto.

Estado da técnica.

Atualmente existe uma variedade muito grande de bicos para tal finalidade, tal como aqueles ensinados nos documentos: US 6.431.417B1, US 6.968.980; US 6.895.672, US 7.185.790, US 6.609.639, US 6.474.514, US D538.891, US D538.892S e US 5.398.829, bem com os apontados na figura 1. Entre outras características, nesse tipo de bico é importante uma configuração cooperante para que o produto não escorra pelo lado de fora do bico e da embalagem, independentemente da viscosidade do produto vertido.

Como é de conhecimento, é usual observar-se em restaurantes, residências e outros locais que servem alimentos, as embalagens de azeite envoltas por um elemento absorvente, principalmente guardanapos de pano ou de papel, ou ainda dentro de recipiente decorativo. Estes recursos são utilizados para evitar que o azeite que escorre pelo furo feito diretamente na embalagem ou através de um bico, se espalhe em locais não desejados, para evitar sujar o local ou a toalha da mesa. Mesmo na maioria das embalagens de vidro equipadas com bicos vertedores, sejam eles metálicos ou plásticos, o produto oleoso escorre com muita facilidade pela aresta inferior do bico. Na quase totalidade dos bicos existentes, quando usados para verter líquidos viscosos, azeite, óleos etc., ao se retomar a embalagem para a posição normal (vertical), uma pequena parte desses líquidos escorrem pela aresta inferior dos bicos ou umedecem a mesma com o uso. Existem algumas embalagens construídas de tal maneira que o liquido que escorre pela aresta inferior é recolhido e encaminhado para dentro dela. Existem outros bicos que, ao serem utilizados não deixam escorrer o líquido pela aresta inferior do bico, mas com o uso a face do bocal fica umedecida pelo líquido e com o tempo a aresta inferior do bico fica também umedecida.

Portanto, os bicos atualmente existentes não possuem meios eficientes para evitar escorrimento do produto. Esta deficiência é constatada em função da construção que, embora variável, não evita o problema acima.

Tal como exemplificando nas figuras fig. IA e 1B a maioria dos bicos existentes no mercado apresenta feitio cilíndrico, reto ou ligeiramente curvado, sendo a secção do bocal vertedor com uma geometria circular e perpendicular ao eixo longitudinal.

Em alguns casos, tal como exemplificado na figura 1C a ponta do bico é cortada em forma de bisel (chanfrada ou cuneana), onde a inclinação ou declive se inicia na aresta superior e termina na aresta distai inferior, no sentido da saída do líquido.

Também se destaca um outro tipo, ilustrado na figura 1D, que possuem um lábio na extremidade distai inferior da boca de saída.

Existem também existem bicos (fig. 1E) com curvaturas mais ou menos acentuadas, podendo ter curvatura igual ou próxima de 90°, sendo o bocal de descarga perpendicular ao eixo do cilindro.

Finalmente, fig. 1F, onde um lábio adicional na aresta inferior permite que o líquido que escorre pela aresta inferior goteje onde o líquido está sendo descarregado.

Logicamente todos os bicos acima sumariamente citados permitem também verter com facilidade líquidos viscosos, entretanto, todos eles não evitam escorrimento para o lado de fora do bico e, consequentemente, da própria embalagem.

Objetivos da Invenção.

Diante das circunstâncias acima, foi desenvolvido o presente aperfeiçoamento, cuja característica principal é o fato de que um tubete com determinado comprimento e curvado ou dobrado com qualquer ângulo entre 0 e 90 graus com relação ao eixo do bocal por onde entra o líquido, apresenta a sua extremidade distai chanfrada em forma de bisel, sendo que o chanfro se inicia na aresta inferior e termina na aresta superior no sentido da saída do líquido.Ao se entornar o bico (embalagem) o líquido flui guiado pela parte interna superior do bico até sua extremidade (5). Ao se retomar o bico para a posição inicial (embalagem na vertical), o líquido, como um todo, retoma pela borda superior interna para a embalagem e devido à construção do bocal ele não encontra qualquer superfície por onde possa escorrer.

Com o aperfeiçoamento acima, é possível a configuração de vários bicos vertedores com o bocal de saída como acima descrito, podendo ser chanfrado em vários ângulos, variando-se também radicalmente o ângulo de dobra ou curvatura do tubo, bem como o seu diâmetro, espessura da sua parede e o material de que é feito, o qual pode ser metálico ou plástico, incluindo-se até mesmo o vidro. Nossos testes foram conduzidos com protótipos de bicos com várias formas e diâmetros: 1/4” (6,35mm), 5/16” (7,938mm), 3/8” (9,525mm), 1/2" (12,7mm), construídos em plástico, cobre c aço inoxidável, utilizando-se líquidos de várias viscosidades e vários tipos de embalagens com vários tipos de respiros.

Em qualquer configuração adotada, o bocal de saída oferece meios para que os líquidos com baixa viscosidade (água, vinagre, vinho etc.) e os mais viscosos (azeite, óleos vegetais e minerais, mel e outros líquidos viscosos etc.) não escorram pela aresta inferior do bico após o uso, nem umedecem a face do bocal e nem a aresta inferior com o constante uso.

Portanto, o conceito básico do aperfeiçoamento é prever meios eficientes para diferentes bicos onde a vertedura ocorre evitando-se que o liquido, ao retomar para o interior da embalagem, entre em contato com a parte inferior do bocal e conseqüentemente escorra pela aresta inferior externa do mesmo.

Com o presente aperfeiçoamento é possível manter o mesmo conceito inventivo para diferentes formas de bicos, entre as quais se destacam: a) são normalmente obtidos de peças tubulares com ou sem partes retas antecedendo e precedendo uma dobra ou uma curva com ângulos que variam de 0 a 90° com relação ao eixo do bocal por onde entra o líquido b) a inclinação cuneiforme adotada para o bocal pode ter ângulos variáveis independentemente do formato adotado para o tubo, respeitando-se o conceito de que a borda ou extremidade superior será sempre distai em relação à borda ou extremidade inferior, de modo que ambas possam ser combinadas para forçar o produto residual para dentro do bico quando a embalagem é colocada na vertical; c) o bocal vertedor além do feitio oval ou elíptico praticamente não apresenta espessura, pois, o acabamento em todo o seu perímetro é em canto vivo (lâmina) e devido a isso praticamente não tem superfície ( espessura) d) como já foi dito, o bico em questão é uma peça tubular, conseqüentemente, a sua base poderá incluir recursos para ser fixada de forma permanente ou não, como também poderá ser integrada com uma tampa, batoque ou similar, de modo que o mesmo possa ou não fazer parte integrante de uma embalagem ou recipiente, sejam eles para uso doméstico, comercial ou industrial, como também a embalagem ou recipiente poderá conter inúmeros produtos, incluindo-se aqueles viscosos, principalmente oleosos de um modo geral, incluindo-se os comestíveis, principalmente o azeite, porém, em qualquer uma das aplicações, muitas vantagens são proporcionadas em relação aos bicos convencionais, entre as quais destacam-se: a) proporciona mais higiene, logicamente pelo fato de evitar que o produto escorra pelo lado de fora do bico e da embalagem; b) evita desperdícios pelo fato de não escorrer para fora do bico;

Descrição dos desenhos.

Para melhor compreensão da presente Invenção, é feita em seguida uma descrição detalhada da mesma, fazendo-se referências aos desenhos anexos, onde a: FIGURA 1 são vistas esquemáticas de bicos conhecidos pelo estado da técnica; FIGURA 2 mostra um conjunto de vistas mostrando um desenho esquemático ilustrando um conjunto de bicos entre 0 e 90 graus, onde está indicada a correspondência entre os ângulos do bico (a) e o ângulo de chanfro (b), bem como as particularidades do presente bico vertedor, incluindo um bico com arredondamento (8). FIGURA 2A ilustra um bico com arredondamento (8). FIGURAS de 3 a 9 ilustram várias pares de vistas do perfil e uma perspectiva exemplificando o fato de que o bico em questão poderá ter diferentes curvaturas e outros detalhes variáveis, porém, mantendo-se o mesmo aperfeiçoamento; e as FIGURAS de 10 a 12 são perspectivas apenas exemplificando alguns dos vários tipos de recipientes ou embalagens descartáveis ou não passíveis de utilizarem o presente bico aperfeiçoado.

Descrição detalhada da invenção.

De acordo com estas ilustrações e em seus pormenores, mais particularmente a figura 2, a presente Invenção, BICO VERTEDOR ANTIGOTEJANTE PARA LÍQUIDOS DE VÁRIAS VISCOSIDADES, está caracterizada pelo fato de, um tubete com diâmetro e comprimento adequados (1) apresentar a sua extremidade distai abatida em ângulo cuneiforme (2) formando uma boca vertedora (3), oval ou elíptica, orientada angularmente para baixo, cujo eixo maior (4) se estende longitudinalmente com o dito tubete (1) de modo que a sua extremidade ou borda superior distai (5) fique avançada para fora, enquanto a sua borda inferior oposta (6) fica recuada. O tubo (1) é curvado ou dobrado com um ângulo que varia de 0 a 90 graus com relação ao eixo do bocal por onde entra o liquido, ou seja o bocal que fica dentro da embalagem.O ângulo (a) entre o plano do bocal (3) e o centro longitudinal do tubete (1) é sempre menor que 90°. A curvatura (C) ou dobradura (D) pode ou não ser antecedida ou precedida de um trecho reto com qualquer comprimento (7). A extremidade distai (5) poderá ou não ser antecedida por arredondamento (8), conforme melhor ilustrado na Figura 2 A. O bocal vertedor (3), além do feitio oval ou elíptico, praticamente não apresenta espessura, pois, o acabamento de todo o seu perímetro é em canto vivo (lâmina) e devido a isso praticamente não tem superfície (espessura) mesmo assim as regiões contomantes interna e externa podem ou não serem aliviadas por arredondamentos ou desbastes semelhantes. O perímetro do bocal pode ter vários acabamentos externos com a finalidade de maior proteção no caso de usos indevidos ou para fins decorativos, porém, o liquido no seu trajeto deve ser confinado no bocal cujo acabamento é em canto vivo. O bico em questão possui o bocal de descarga do líquido chanfrado em forma de bisel, sendo que o chanffo se inicia na aresta inferior e termina na aresta superior no sentido da saída do líquido. Ao entornarmos a embalagem o líquido flui guiado pela parte interna superior do bico até sua extremidade (5). Ao se retomar a embalagem para a posição inicial (vertical) o liquido, como um todo, retoma pela borda superior interna e devido à construção da borda inferior do bocal, não encontra qualquer superfície por onde ele possa escorrer. As figuras de 3 a 9 são vistas ampliadas colocando em destaque o perfil lateral e uma perspectiva de vários bicos com curvaturas variadas e boca vertedora em ângulos diferentes, entretanto, mantendo-se o mesmo conceito inventivo acima descrito. O bico em questão, bem como as suas variações construtivas, foram testados com sucesso em protótipos, onde utilizamos bicos de vários diâmetros e formas, de plásticos, de cobre e de aço inoxidável, nas seguintes dimensões: 1/4" (6,35mm), 5/16” (7,938mm), 3/8” (9,525mm), 1/2” (12,7mm), com vários tipos de embalagens e com vários tipos de respiro, e em alguns casos sem qualquer respiro.

Nesses testes detectamos: a) existir uma correspondência entre o ângulo do bico com relação ao eixo da parte reta ou do bocal que fica dentro da embalagem (a) e o ângulo do chanfro do bocal (b) (fig. 5) e a viscosidade do líquido. b) que a velocidade com que o líquido volta para dentro da embalagem, depende do tipo de respiro e do tipo de embalagem.

Por outro lado, o bico em questão, tem a sua base ou extremidade oposta à boca vertedora (3) com qualquer geometria, como também poderá incluir qualquer complemento de encaixe e fixação ao local de uso, podendo inclusive fazer parte integrante ou não de um batoque, tampa ou similar.

Portanto, a base do presente bico poderá incluir recursos para ser fixada de forma permanente ou não, como também poderá ser integrado com uma tampa, um batoque ou similares, de modo que o mesmo possa ou não fazer parte integrante de uma embalagem ou recipiente, sejam eles para uso doméstico, comercial ou industrial. A embalagem ou recipiente poderá conter inúmeros produtos, incluindo-se aqueles viscosos, principalmente oleosos de um modo geral, incluindo-se os comestíveis, principalmente o azeite, porém, em qualquer uma das aplicações, muitas vantagens são proporcionadas em relação aos bicos convencionais, tal como foi descrito anteriormente. A figura 10 exemplifica o uso do presente bico em uma embalagem tipo lata, tal como aquelas de azeite.

As figuras 11 e 12 são outros exemplos de uso do presente bico.

Assim, podemos notar que o presente bico aplica-se em diferentes recipientes e embalagens, sejam eles rígidos, semi-rígidos e flexíveis, descartáveis ou não, incluindo-se os de metais, plástico, vidro etc.

REIVINDICAÇÕES

Claims (7)

1) BICO VERTEDOR ANTIGOTEJANTE PARA LÍQUIDOS DE VARIAS VISCOSIDADES, caracterizado pelo fato de compreender um tubete (1) com um diâmetro substancialmente constante ao longo de todo o seu comprimento e que se estende a partir de uma extremidade proximal, configurada para ligar-se a um recipiente, para uma extremidade distai, que compreende uma boca vertedora (3); sendo que o tubete (1) compreende uma porção reta e uma porção curva, sendo que a porção curva se estende para trás a partir da boca vertedora (3) em direção à extremidade proximal; sendo que a sua extremidade distai é abatida em ângulo cuneiforme (2) formando uma boca vertedora (3), orientada angularmente para baixo, cujo eixo maior (4) se estende longitudinalmente com o dito tubete (1) de modo que a sua extremidade ou borda superior distai (5) fique avançada para fora, enquanto a sua borda inferior oposta (6) fica recuada; sendo que a boca vertedora (3) encontra-se inteiramente em um plano que passa somente através da porção curva do tubete em um ângulo agudo em relação ao eixo do bocal por onde entra o liquido, de tal modo que a boca vertedora (3) é oval ou elíptica com o eixo maior estendendo-se longitudinalmente ao longo do tubete; sendo que o tubete (1) é curvado ou dobrado com um ângulo maior que 0 e menor que 90 graus com relação ao eixo do bocal por onde entra o liquido; sendo que dito bico vertedor antigotejante possui uma infinidade de configurações devido à variações do diâmetro e comprimento, da espessura e do ângulo de curvatura do tubo (a), do ângulo de chanfro do bocal (b) e do material de que é feito o tubo; sendo que no dimensionamento do dito bico vertedor existe uma correspondência entre o ângulo do bico com relação ao eixo da parte reta ou do bocal que fica dentro da embalagem (a) e o ângulo do chanfro do bocal (b) e a viscosidade do líquido; sendo que a boca vertedora (3) possui acabamento em todo o seu perímetro de forma a apresentar cantos vivos, em que a espessura de parede do tubete (1), medido no plano da boca vertedora (3) varia em tomo do referido perímetro do mesmo, de uma espessura de parede mínima na referida extremidade superior (5) a uma espessura máxima da parede na referida extremidade inferior (6), sendo a espessura máxima, medida no plano do bocal, variável conforme diâmetro do tubo, espessura do tubo propriamente dita, ângulo de curvatura do tubo e o ângulo de chanfro.

2) BICO VERTEDOR ANTIGOTEJANTE PARA LÍQUIDOS DE VARIAS VISCOSIDADES, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o ângulo (a) entre o plano do bocal (3) e o centro longitudinal do tubete (1) na extremidade distai ser sempre menor que 90°.

3) BICO VERTEDOR ANTIGOTEJANTE PARA LÍQUIDOS DE VÁRIAS VISCOSIDADES, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a curvatura (C) ou dobradura (D) poder ser antecedida ou precedida de um trecho reto com qualquer comprimento (7).

4) BICO VERTEDOR ANTIGOTEJANTE PARA LÍQUIDOS DE VARIAS VISCOSIDADES, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a extremidade distai (5) poder conter um arredondamento (8).

5) BICO VERTEDOR ANTIGOTEJANTE PARA LÍQUIDOS DE VÁRIAS VISCOSIDADES, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o bico em questão, ter a sua base ou extremidade oposta à boca vertedora (3) com qualquer geometria, tendo a possibilidade de ser montado em várias posições, com relação ao eixo da embalagem, sendo as embalagens com ou sem respiro.

6) BICO VERTEDOR ANTIGOTEJANTE PARA LÍQUIDOS DE VÁRIAS VISCOSIDADES, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a sua base ou extremidade oposta à boca vertedora (3) incluir qualquer complemento de encaixe e fixação ao local de uso, podendo inclusive fazer parte integrante de um batoque, tampa ou similar.

7) BICO VERTEDOR ANTIGOTEJANTE PARA LÍQUIDOS DE VARIAS VISCOSIDADES, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de boca vertedora (3) ser obtida por meio de chanfros em vários ângulos, cujos vértices estão na extremidade distai, resultando em arestas inferiores com recuos variados.