“SERVIDOR DE CONTROLE E MÉTODO PARA GARANTIR EM UMA CAMADA PORTADORA AQUELAS EXIGÊNCIAS DE SERVIÇO NEGOCIADAS PARA UM SERVIÇO ATRAVÉS DE UMA CAMADA DE SINALIZAÇÃO”
CAMPO TÉCNICO [0001] A presente invenção, de um modo geral, se refere às exigências de serviço negociadas através de uma camada de sinalização, enquanto os referidos serviços são realmente conduzidos através de uma camada de conectividade ou portadora. Em particular, a invenção se aplica em cenários onde regras de controle são instaladas na camada portadora para garantir as exigências de serviço para qualquer equipamento do usuário.
FUNDAMENTOS [0002] Atualmente, há cenários onde um usuário com um equipamento do usuário (daqui em diante UE) pode negociar com uma rede de telecomunicações, via uma camada de sinalização, exigências de serviço, tais como qualidade de serviço (daqui em diante QoS) para um número de serviços, que são, de fato, conduzidos através de uma camada portadora ou de conectividade separada proporcionada por uma rede de acesso. Entre esses cenários, aqueles que proporcionam uma conectividade de Protocolo de Internet (daqui em diante IP) para os usuários são particularmente significativos no presente. Nesse contexto, os cenários descritos por toda a presente especificação incluem uma IP Connectivity Access Network (Rede de Acesso à Conectividade de IP - daqui em diante IP-CAN) onde os usuários podem trocar pacotes de IP. Mais especificamente, uma camada de portadora ou de conectividade é um transporte de meios, capaz de conduzir uma pluralidade de fluxos de IP e ocorre no plano de tráfego. Um fluxo de IP é um fluxo unidirecional de pacotes de IP com o mesmo endereço de IP fonte e número de porta, o mesmo endereço de IP de destino e número de porta e, provavelmente, o mesmo protocolo de transporte. Um fluxo de IP é, assim, usado para transmitir pacotes de IP entre uma origem e um destino. Cada fluxo de IP pode estar associado com um serviço e diversos fluxos de IP podem estar associados com o mesmo serviço.
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2/21 [0003] Por exemplo, um primeiro cenário pode ser um onde o usuário negocia exigências de serviço com um Subsistema de Multimídia de IP (IP Multimedia Subsystem - daqui em diante IMS), como especificado em 3GPP TS23.228 V7.50, enquanto os serviços são realmente conduzidos através de uma IP-CAN, tal como uma camada de conectividade de Serviço Geral de Radiotransmissão por Pacotes (General Packet Radio Service - daqui em diante GPRS). Nesse primeiro cenário, uma Função de Controle de Sessão de Chamada Proxy (Proxy Call Session Control Function - daqui em diante P-CSCF) é um ponto de entrada para o IMS e está localizada na camada de sinalização no plano de controle e, desse modo, ciente de exigências de serviço negociadas. Por outro lado, a camada de portadora nesse primeiro cenário é construída através de um curso de conexão estabelecido entre o UE, um Nó Servidor de Suporte de GPRS (Serving GPRS Support Node - daqui em diante SGSN) e um Nó de Ponto de Conexão de Suporte de GPRS (Gateway GPRS Support Node - daqui em diante GGSN). Um segundo cenário pode ser um onde o usuário negocia exigências de serviço com um servidor de aplicação (daqui em diante AS), tal como um servidor de streaming para serviços de download de vídeo, enquanto os serviços são conduzidos, realmente, através de um IP-CAN, tal como uma camada de conectividade de Rede de Área Local sem Fio (Wireless LocaL área Network -daqui em diante WLAN). Neste segundo cenário, o servidor de streaming é a entidade encarregada de negociação das exigências de serviço com o UE e está localizado na camada de sinalização no plano de controle; enquanto a camada de portadora é construída através de um curso de conexão entre o UE, um Ponto de Acesso à WLAN (WLAN Access Point - daqui em diante WLAN AP), um Ponto de Conexão de Acesso à WLAN (WLAN Access Gateway - daqui em diante WAG) e um Ponto de Conexão de Dados de Pacote (Packet Data Gateway - daqui em diante PDG). Novos cenários poderiam ser evidentes tendo combinações diferentes de camada de sinalização no plano de controle com camada de portadora no plano de tráfego.
[0004] Por outro lado, uma arquitetura comum chamada Controle de Política e Cobrança (Policy and Charging Control - daqui em diante PCC) está sendo
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3/21 desenvolvida atualmente 3GPP TS 23.203 V2.0.0. Esse PCC, supostamente, está endereçando todos os tipos diferentes de redes de acesso e é destinado a controlar como a mídia transportada através da camada de portadora é tratada em vista das exigências de serviço correspondentes negociadas através da camada de sinalização. Em outras palavras, a arquitetura básica de PCC é adequada para ser aplicada em cenários onde serviços são negociados através da camada de sinalização, entre equipamentos de usuários e servidores no plano de controle; enquanto os referidos serviços são realmente conduzidos através camada de conectividade ou portadora, possivelmente entre equipamentos de usuários de origem e de destino.
[0005] De acordo com 3GPP TS 23.203, a arquitetura de PCC inclui uma chamada Função de Regras de Política e Cobrança (Policing and Charging Rules Function - daqui em diante PCRF) encarregada de definir controle de rede para detecção de fluxos de IP particulares associados com um dado serviço, tomando decisões com base em informação recebida da camada de sinalização através da criação de regras de controle para reforçar as exigências de serviço negociadas na camada de portadora, bem como notificando a camada de serviço em torno de eventos ocorridos na camada de portadora para o dado serviço. Essa PCRF está localizada, de preferência, em uma entidade intermediária capacitada para se comunicar com uma primeira entidade no plano de controle e com uma segunda entidade no plano de tráfego. A arquitetura de PCC também inclui uma chamada Função de Implantação de Política e Cobrança (Policing and Charging Enforcement Function - daqui em diante PCEF) encarregada de detectar aqueles fluxos de EP particulares associados com um dado serviço e reforço na camada de portadora daquelas exigências de serviço negociadas através da camada de sinalização pela instalação das regras de controle acima recebidas da PCRF. A PCEF pode ser incluída no plano de tráfego e suporta a camada de conectividade ou portadora entre equipamentos de usuários de origem e de destino. À parte da PCEF e da PCRF, a arquitetura de PCC também inclui uma função de aplicação (daqui em diante AF) para oferecer aplicações que requerem controle dos recursos de portadora de IP.
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Em particular, a AF pode residir em ou ser parte integral de um servidor no plano de controle, ciente das exigências de serviço negociadas. A AF se comunica com a PCRF para transferir informação de sessão dinâmica, a saber, informação de serviço, incluindo as exigências de serviço negociadas, requerida para as decisões de PCRF e para criação das regras de controle.
[0006] Com relação aos cenários exemplificativos acima e antes de registrar um usuário em uma aplicação no plano de controle, tal como o IMS ou um servidor de aplicação apropriado, a saber, na camada de sinalização, o usuário tem que estabelecer uma portadora através da IP-CAN, isto é, na camada de portadora. Em particular, onde a IP-CAN é uma rede de acesso a GPRS e o usuário pretende registro em uma rede de IMS, o usuário tem que, primeiramente, ativar um Contexto primário de Protocolo de Dados de Pacote (daqui em diante PDP) através da rede de acesso a GPRS para portadora de sinalização de IMS. Uma rede de IMS, em geral, faz uso de um Protocolo de Início de Sessão (Session Initiation Protocol daqui em diante SIP) de modo, que, para fins da presente discussão, a sinalização de IMS é compreendida, convencionalmente, como sinalização de SIP. Igualmente, o estabelecimento de uma portadora através da IP-CAN é compreendido como a ativação de um Contexto primário de PDP em cenários tendo uma rede de acesso a GPRS como IP-CAN. Então, uma vez que o usuário tenha estabelecido uma portadora através da IP-CAN, o usuário pode registrar na aplicação no plano de controle e pode negociar com o IMS exemplificativo ou com um usuário de destino as exigências de serviço a serem aplicadas à transmissão de mídia através da camada de portadora.
[0007] Por exemplo, no primeiro cenário acima, onde o usuário pretende acessar o IMS através de uma IP-CAN de GPRS, conforme ilustrado na figura 1a e 1b, o usuário solicita a ativação de um Contexto primário de PDP, que é recebido em um GGSN via um SGSN. O GGSN submete uma chamada mensagem de CCR para a PCRF a fim de solicitar regras pré-configuradas para aplicar o Contexto primário de PDP para um dado usuário. A PCRF obtém em cooperação com um repositório de perfil de subscrição (subscription profile repository - daqui em diante SPR) aquelas
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5/21 regras pré-configuradas aplicáveis, indicando os serviços suportados para o dado usuário e as envia de volta com uma mensagem de CCA. Então, o GGSN confirma de volta para o usuário a ativação do Contexto primário de PDP.
[0008] Uma vez que uma portadora tenha sido estabelecida para portar a sinalização de IMS, o usuário pode registrar no IMS. Com essa finalidade, o usuário submete uma mensagem de Registro de SIP para a P-CSCF, que é o ponto de entrada para o IMS e, uma vez que o registro do usuário tenha sido aceito pelo IMS e uma Função de Controle de Sessão de Chamada de Serviço (Serving Call Session Control Function - daqui em diante S-CSCF) tenha sido atribuída para prestar serviços ao usuário, o usuário é reconhecido com uma mensagem SIP OK, indicando um registro bem sucedido. O usuário poderia querer estabelecer uma sessão de comunicação com um usuário de destino e submete uma mensagem de SIP Invite com essa finalidade. Nesse estágio, um número de parâmetros de serviço, a saber, exigências de serviço, são negociados entre os equipamentos de usuários envolvidos na comunicação e, provavelmente, a rede. Essas exigências de serviço são negociadas através da P-CSCF com um chamado Protocolo de Dados de Serviço (Service Data Protocol - daqui em diante, SDP) e a P-CSCF, eventualmente, submete as exigências de serviço negociadas de volta para a PCRF com uma chamada mensagem de AAR, incluindo, entre outras, informação dos componentes de mídia para a sessão de comunicação negociada, o tipo de mídia (por exemplo, áudio ou vídeo, etc) e os parâmetros de QoS negociados.
[0009] Em um cenário mais genérico e de acordo com a arquitetura de PCC basicamente descrito acima, as exigências de serviço são negociados através do AP, que as envia para a PCRF e cuja função é, nesse primeiro cenário realizado pela P-CSCF. Com o recebimento dessas exigências de serviço, a PCRF pode determinar as regras de controle a aplicar e pode instalá-las na PCEF.
[0010] Nesse estágio, a PCRF tem que decidir se a instalação das regras de controle para a portadora presentemente estabelecida através da IP-CAN, que, neste primeiro cenário, é o Contexto primário de PDP, onde o usuário registrou na MS através da rede de GPRS ou esperando pelo estabelecimento de uma outra
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6/21 portadora dedicada para o serviço negociado, como as tendências correntes sugerem para a geração esperada de equipamentos de usuários.
[0011] Se a PCRF decidir esperar por uma outra portadora dedicada para ser estabelecida para o serviço negociado e o UE atualmente usado pelo usuário no primeiro cenário exemplificativo acima é capaz de estabelecer outras portadoras, o GGSN pode receber uma solicitação para ativação de um Contexto secundário de PDP via o SGSN. É esperado que essa solicitação para ativação da ativação Contexto secundário de PDP inclua informação que ainda permite à PCRF identificar as exigências de serviço e sessão de comunicação previamente recebidas de uma P-CSCF ou, mais geralmente, de uma AF através da qual o serviço foi negociado. O GGSN submete para a PCRF no chamado CCR essa informação relevante para identificar as regras de controle a aplicar e a PCRF retorna com a chamada CCA para as regras de controle do GGSN a serem instaladas Geralmente falando, a PCRF retorna para a PCEF as regras de controle para serem instaladas e aplicadas e, neste primeiro cenário, o GGSN se comporta como, ou inclui, a funcionalidade da PCEF, conforme descrito na arquitetura do PCC. Então, uma vez que as regras de controle sejam instaladas no GGSN, a ativação do Contexto secundário de PDP é confirmada de volta para o usuário e a sessão de comunicação é confirmada, eventualmente, da PCRF em direção à AF ou, neste primeiro cenário, em direção à P-CSCF que inclui a funcionalidade de AF.
[0012] Contudo, se a PCRF tiver decidido esperar pelo estabelecimento de uma portadora subsequente e o UE não for capaz de suportar o estabelecimento de portadoras subsequentes, as regras de controle de espera não serão instaladas e o serviço não pode ser realizado.
[0013] Por outro lado, se a PCRF tiver decidido instalar as regras de controle criadas imediatamente para a portadora já estabelecida e o usuário ainda solicita o estabelecimento de uma nova sessão de comunicação com o mesmo usuário. SUMÁRIO [0014] É um objetivo da presente invenção evitar pelo menos algumas das desvantagens e proporcionar um mecanismo acentuado para garantir em uma
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7/21 camada de portadora aquelas exigências de serviço negociadas para um serviço através de uma camada de sinalização, a camada de portadora sendo uma camada de transporte de mídia capaz de portar um número de fluxos de IP relacionados com serviços, enquanto a camada de sinalização é usada para negociar como a mídia transportada através da camada de portadora será tratada.
[0015] Pode-se pensar que a submissão e a instalação das regras de controle para a portadora já estabelecida e uma substituição ulterior dessas regras de controle para uma portadora subsequente eventual poderia ser uma solução razoável para vencer o problema acima de não ter regras de controle instaladas para a portadora onde o serviço poderia ser realizado. Contudo, essa solução implicará procedimentos mais complexos e sinalização entre a PCEF e a PCRF, bem como sempre mantendo as regras de controle previamente instaladas com uma marca como uma candidata a ser reinstalada para uma portadora subsequente em caso de o usuário, eventualmente, solicitar essa ativação de portadora subsequente.
[0016] Portanto, é um outro objetivo da presente invenção o fornecimento de um mecanismo acentuado para garantir na camada de portadora aquelas exigências de serviço negociadas para o serviço através da camada de sinalização pelo que a quantidade de sinalização trocada e ações realizadas entre entidades na arquitetura de PCC são mantidas em um nível comparável com aquele presentemente desenvolvido, enquanto permite a operabilidade esperada dos equipamentos do usuário legados e dos mais novos.
[0017] Os objetivos acima são, em geral, realizados de acordo com a invenção pelo fornecimento de um servidor de controle ativado para atuar como uma PCRF para garantir em uma camada de portadora aquelas exigências de serviço negociadas para um serviço através de camada de sinalização. A esse respeito, a camada de portadora e uma camada de transporte de mídia capaz de portar um número de fluxos de IP relacionados com serviço, enquanto a camada de sinalização é usada para negociar como a mídia transportada através da camada de portadora será tratada.
[0018] Esse servidor de controle compreende um primeiro receptor ativado para
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8/21 interface com uma entidade na camada de portadora e disposta para recebimento de informação a cerca do estabelecimento de uma portadora para portar os fluxos de IP relacionados com serviços para um dado usuário; e um segundo receptor ativado para interface com uma entidade na camada de sinalização e disposto para recebimento de informação de serviço a cerca de mídia, incluindo aquelas exigências de serviço negociadas para o serviço. Em particular, esses primeiro e segundo receptores podem ser implementados como elementos separados ou integrados em um módulo receptor com outros receptores interfaceando com outras entidades; e esse módulo receptor 310 pode ser uma parte integral de um módulo de Entrada /Saída.
[0019] Com relação à entidade na camada de portadora que informa o servidor de controle a cerca do estabelecimento de uma portadora, essa entidade pode ser um GGSN onde IP-CAN é uma rede de GPRS ou uma PDG, onde o IP-CAN é uma rede de WLAN, ou antes, uma PCEF de acordo com a arquitetura de PCC, que pode ser incluída na GGSN ou PDG.
[0020] Com relação à entidade na camada de sinalização, que submete informação a cerca da mídia, incluindo as exigências de serviço negociadas, essa entidade pode ser uma P-CSCF, onde o usuário acessou uma rede de IMS ou um AS onde o usuário acessou, por exemplo, um servidor de streaming de vídeo para baixar vídeo, ou antes, uma AF, de acordo com a arquitetura de PCC, que pode ser incluída na P-CSCF ou AS.
[0021] Esse servidor de controle também compreende, de acordo com um aspecto da invenção, um manipulador de capacidades disposto para obtenção de capacidades de UE de um equipamento do usuário atualmente usado pelo dado usuário; um processador disposto para determinação de regras de controle a aplicar para garantir as exigências de serviço na portadora, as referidas regras de controle com base na informação de serviço recebida da entidade na camada de sinalização, incluindo as exigências de serviço negociadas e com base nas capacidades de UE do equipamento do usuário; e um instalador disposto para, dependendo das capacidades de UE do equipamento do usuário, submeter as
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9/21 regras de controle a serem instaladas para uma entidade ativada a fim de atuar como uma PCEF na camada de portadora ou esperar para estabelecimento de uma portadora subsequente a fim de instalar as regras de controle. A esse respeito, tanto GGSN e PD podem ser entidades ativadas para atuar como uma AF.
[0022] O manipulador de capacidades neste servidor de controle pode obter as capacidades de UE de um repositório externo de capacidades de UE ou de um repositório local de capacidades de UE. O primeiro pode requerer a inclusão de um manipulador de protocolo no manipulador de capacidades para facilitar essa comunicação externa. Portanto, tanto o manipulador de capacidades no servidor de controle quanto o repositório de capacidades de UE são dispostos para, respectivamente, obter e proporcionar pelo menos uma capacidade de UE selecionada de um grupo de capacidades de UE, compreendendo: gerenciamento de QoS; serviços suportados por equipamento do usuário; número máximo de portadoras a serem subsequentemente estabelecidas; e modelo de QoS suportado. [0023] Geralmente falando, o serviço suportado por equipamento do usuário das capacidades de UE pode ser usado para filtrar regras pré-configuradas existentes, indicando serviços suportados para a subscrição do usuário, uma vez que essas regras pré-configuradas existentes não serão de ajuda alguma, se não suportadas pelo UE. Por outro lado, todas as capacidades de UE citadas acima, sozinhas ou em combinação, são vantajosas para criar e adaptar regras de controle aplicáveis para a finalidade da invenção. Por exemplo, o instalador acima pode submeter as regras de controle a serem instaladas para uma portadora já estabelecida ou esperar para o estabelecimento de uma portadora subsequente para instalar as regras de controle, dependendo de se o número máximo de portadoras a serem subsequentemente estabelecidas foi alcançado ou não.
[0024] A vantagem acima, levando-se em conta o número máximo de portadoras a serem estabelecidas subsequentemente, pode ser tratada em combinação com outras capacidades de UE, como o modelo de QoS, a fim de permitir que as entidades de rede tomem iniciativas no estabelecimento de portadoras. Por exemplo, o instalador acima pode submeter as regras de controle a
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10/21 serem instaladas com uma indicação para instalar as referidas regras de controle para a portadora atualmente estabelecida, quando o número máximo de portadoras a serem subsequentemente estabelecidas já tiver sido alcançado; ou solicitar o estabelecimento de uma nova portadora subsequente e instalar as referidas regras de controle para a nova portadora subsequente uma vez estabelecida, quando o número máximo de portadoras a serem subsequentemente estabelecidas ainda não tiver sido alcançado.
[0025] À parte do servidor de controle e do repositório de capacidades de UE, é proporcionado um método correspondente para garantir em uma camada de portadora aquelas exigências de serviço negociadas para um serviço através de uma camada de sinalização. Esse método compreende as etapas correspondentes como aquelas aços realizadas pelos elementos estruturais compreendidos no servidor de controle e no repositório de capacidades de UE.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0026] As características, objetivos e vantagens da invenção se tornarão mais evidentes através da leitura dessa descrição em conjunto com os desenhos anexos, em que:
[0027] A figura 1a e a figura 1b representam um método em um primeiro cenário onde o usuário negocia exigências de serviço com uma rede de IMS, enquanto os serviços são conduzidos, realmente, através de uma rede GPRS proporcionando a camada de conectividade [0028] A figura 2 representa uma modalidade de um método para garantir, em uma camada de portadora, aquelas exigências de serviço negociadas para um serviço através de uma camada de sinalização, o método aplicando em um primeiro cenário onde o usuário negocia exigências de serviço com uma rede de IMS, enquanto os serviços são realmente conduzidos através de uma rede de GPRS, proporcionando a camada de conectividade [0029] A figura 3 ilustra um diagrama de blocos básico e elementos estruturais de uma PCRF suas conexões com uma PCEF, uma AF, um SPR e um repositório externo de capacidades de UE de acordo com uma modalidade da invenção.
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11/21 [0030] A figura 4 ilustra um diagrama de blocos básico e elementos estruturais de uma PCRF que inclui um repositório local de capacidades de UE e as conexões entre uma PCRF, uma PCEF, uma AF, um SPR de acordo com uma modalidade da invenção.
[0031] A figura 5 mostra um diagrama de blocos básico de uma arquitetura de PCC em um primeiro cenário onde o usuário negocia exigências de serviço com uma rede de IMS, enquanto os serviços são realmente conduzidos através de uma rede de GPRS, proporcionando a camada de conectividade.
[0032] A figura 6 mostra um diagrama de blocos básico de uma arquitetura de PCC em um segundo cenário onde o usuário negocia exigências de serviço com um servidor de aplicação no plano de controle, enquanto os serviços são realmente conduzidos através de uma rede de WLAN, proporcionando a camada de conectividade.
DESCRIÇÃO DETALHADA [0033] O seguinte descreve algumas modalidades preferidas para um mecanismo otimizado para garantir, em uma camada de portadora aquelas exigências de serviço negociadas para um serviço através de uma camada de sinalização, a camada de portadora sendo uma camada de transporte de mídia capas de portar um número de fluxos de IP relacionados com serviço, enquanto a camada de sinalização é usada para negociar como a mídia transportadas através da camada de portadora será tratada.
[0034] A figura 2 ilustra um método genérico que pode ser aplicado em cenários como os primeiro e segundo cenários acima, que fazem uso de uma arquitetura de PCC para garantir em uma camada de portadora aquelas exigências de serviço negociadas para um serviço através de uma camada de sinalização. A sequência de ações nesta figura 2 não mostra o usuário acessando uma IP-CAN particular, tal como GPRS ou WLAN poderia estar em primeiro e segundo cenários, respectivamente, e, assim, não mostrar a solicitação para estabelecimento de uma primeira portadora a fim de oferecer conectividade de IP para o usuário acessar uma aplicação no plano de controle, tal como o IMS ou poderia ser um AS de streaming
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12/21 de vídeo.
[0035] A sequência de ações nesta figura 2 começa quando uma entidade 32 na camada de portadora, a saber, uma PCEF que pode ser incluída em um GGSN 21, onde a IP-CAN é uma rede de GPRS ou em uma PDG 51, onde a IP-CAN é uma rede de WLAN, conforme ilustrado nas figuras 5 e 6, submete, na etapa S-121 para um servidor de controle 31, informação a cerca do estabelecimento de uma portadora para portar os fluxos de IP relacionados com serviços para um dado usuário a fim de indagar por regras de controle para essa portadora. Em particular, esse servidor de controle 31 recebendo informação a cerca do estabelecimento de uma portadora, na etapa S-121, pode ser uma PCRF isolada interposta logicamente entre a camada de sinalização e a camada de portadora de acordo com uma arquitetura de PCC ou pode ser incorporada em, ou uma parte integral de, outra entidade localizada na camada de sinalização ou na camada de portadora. Em particular, o estabelecimento de uma portadora através da IP-CAN é compreendido como o estabelecimento de um contexto de PDF em cenários tendo uma rede de acesso a um GPRS como IP-CAN. A primeira portadora estabelecida através de GPRS para acessar o IMS ou um AS particular executando um serviço é referido, em geral, como um Contexto primário de PDP, enquanto portadoras subsequentes a serem ainda estabelecidas através da rede de acesso a GPRS são, em geral, referidas como Contextos secundários de PDP. Não obstante, para a finalidade da presente invenção e dado que diferentes IP-CAN são endereçadas, tais como GPRS e WLAN exemplificativas citadas, essa descrição se refere à portadora, portadora subsequente e estabelecimento de uma portadora, independente da IP-CAN exemplificativa em discussão.
[0036] Com essa finalidade, o servidor de controle 31 tem, conforme ilustrado nas figuras 3 e 4, um primeiro receptor 311 ativado para interface com uma entidade 32, atuando como uma PCEF na camada de portadora, que, em particular, pode ser um GGSN 21 ou uma PDG 51, esse primeiro receptor 311 sendo disposto para recebimento de informação a cerca do estabelecimento de uma portadora para portar os fluxos de IPs relacionados com serviço para um dado usuário. Aqueles
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13/21 habilitados na técnica podem inferir, facilmente, que esse primeiro receptor 311 pode ser implementado como um elemento separado ou integrado em um módulo receptor 310 com outros receptores interfaceando com outras entidades; e esse módulo receptor 310 pode ser uma parte integral de um módulo de Entrada /Saída 317, conforme ilustrado de maneira não restritiva nas figuras 3 e 4.
[0037] Neste estágio, o servidor de controle 31 pode proporcionar retorno para a entidade 32 atuando como uma PCEF na camada de portadora de regras préconfiguradas, indicando aqueles serviços suportados de acordo com dados de subscrição para o dado usuário e possíveis de obter de um repositório de usuário 34 ilustrado nas figuras 3 e 4. Contudo, de acordo com uma modalidade preferida atualmente, esta ação pode ser postergada, conforme mostrado na figura 2, até a obtenção no servidor de controle nas etapas S-122 e S-123 de um repositório de capacidades de UE 316 aquelas capacidades de UE de um equipamento do usuário 11 atualmente usado pelo dado usuário. Uma vez que o servidor de controle 31 tenha recebido as capacidades de UE, as regras pré-configuradas podem ser filtradas, vantajosamente, para avaliar que serviços supostamente suportados são efetivamente suportados pelas capacidades de UE da UE atualmente em uso pelo usuário. Então, as regras pré-configuradas resultantes podem ser enviadas de volta, na etapa S-124, para a entidade 32 atuando como uma PCEF na camada de portadora. Essas regras pré-configuradas, indicando serviços suportados pelas capacidades de UE, são um feito vantajoso em relação ao mecanismo atualmente existente, uma vez que os serviços suportados pela subscrição do usuário podem não ser suportados pelo UE atualmente em uso pelo usuário.
[0038] Com essa finalidade, o servidor de controle 31 inclui um manipulador de capacidades 315 disposto para obtenção de capacidades de UE de um equipamento do usuário 11 atualmente usado pelo dado usuário. Na modalidade preferida hoje em dia, recentemente comentada acima, o servidor de controle 31 também pode incluir um instalador 314, o qual entre outras tarefas comentadas, também é disposto para submeter, na etapa S-124, para a entidade 32 atuando como uma PCEF, as regras pré-configuradas resultantes, indicando aqueles serviços
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14/21 suportados pelas capacidades de UE para a portadora estabelecida. Particularmente aplicáveis para essa e outras finalidades, as capacidades de UE de equipamentos de usuários que se pode obter do manipulador de capacidades 315 incluem informação a cerca daqueles serviços suportados por equipamento do usuário. O instalador 314 pode ser proporcionado como um módulo separado no servidor de controle 31 como exemplificado na figura 4 ou integrado no módulo de Entrada /Saída 317 como o exemplo mostrado na figura 3.
[0039] Em uma modalidade da invenção ilustrada na figura 4, o servidor de controle 31 inclui um repositório local de capacidades de UE 316, comunicado internamente com o manipulador de capacidades 315 para armazenamento das capacidades de UE do equipamento do usuário 11. Portanto, a etapa S-122 de obtenção das capacidades de UE inclui uma etapa de consulta do repositório local de capacidades de UE 312 para as capacidades de UE.
[0040] Em outra modalidade da invenção ilustrada na figura 3, o manipulador de capacidades 315, incluído no servidor de controle 31, compreende um manipulador de protocolo de consulta 3151 para obter as capacidades de UE do equipamento do usuário 11 de um repositório externo de capacidades de UE 316. Portanto, a etapa S-122 de obtenção das capacidades de UE inclui uma etapa de consulta do repositório externo de capacidades de UE 316 para as capacidades de UE. Em uma outra modalidade não mostrada em qualquer desenho, esse manipulador de protocolo de consulta 3151 pode ser incluído no módulo de Entrada /Saída 317, como para o instalador 314 ilustrado na figura 3. Essa implementação pode ser vantajosa, se um único módulo de Entrada /Saída for desejado, para centralizar conexões para comunicações externas.
[0041] De acordo com modalidades da invenção, ao repositório de capacidades de UE 316 é disposto para proporcionar capacidades de UE de equipamentos de usuários 11, 12 em uso por um número de usuários. Com essa finalidade, o repositório de capacidades de UE tem armazenamento 3161 para as capacidades de UE por base de usuário e uma unidade de configuração 3162 para ser dotada de capacidades de UE dos equipamentos de usuários 11, 12. Em particular, a unidade
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15/21 de configuração 3162 pode ser dotada de capacidades de UE através de uma interface I-50 de um sistema de fornecimento de operador de rede ou pode ser conectada com servidores de configuração dedicados sob premissas de fornecedores de UE para serem dotados das capacidades de UE em uma base de modelo de equipamento. Onde o repositório de capacidades de UE 316 é proporcionado como uma entidade local incluída no servidor de controle 31, de acordo com uma modalidade comentada acima e ilustrada na figura 4, a unidade de configuração 3162 pode ser separável do armazenamento 3161 para permitir a inclusão da unidade de configuração 3162 no módulo de Entrada /Saída 317, como para outras disposições explicadas acima.
[0042] Uma vez que a entidade 32, atuando como uma PCEF, a qual, em particular, pode ser o GGSN 21, onde o IP-CAN é uma rede de GPRS ou a PDG 51, onde o IP-CAN é uma rede de WLAN, conforme ilustrado nas figuras 5 e 6, recebeu as regras pré-configuradas na etapa S-124, conforme ilustrado na figura 2, o GGSN 21 ou a PDG 51 confirma para o usuário o estabelecimento dessa portadora e o usuário pode começar a negociação de mídia através da camada de sinalização, a saber, através da AF 33, de acordo com a arquitetura de PCC, no plano de controle, conforme ilustrado nas figuras 5 e 6.
[0043] A sequência de ações na figura 2 continua, uma vez que as exigências de serviço para a mídia foram negociadas através da AF 33 na camada de sinalização e a AF submete, na etapa S-125, informação de serviço a cerca da mídia, incluindo aquelas exigências de serviço negociadas para o serviço, para o servidor de controle 31. Em particular, essa AF 33 pode ser uma P-CSCF 41 ativada para atuar como AF onde o usuário acessou o IMS para nele invocar um serviço ou um AS 61 ativado para atuar como AF onde o usuário acessou, por exemplo, um servidor de streaming de vídeo para baixar vídeo, como as figuras 5 e 6, respectivamente, ilustram.
[0044] Uma vez que a informação de serviço a cerca da mídia, incluindo aquelas exigências de serviço negociadas para o serviço, tenha sido recebida no servidor de controle 31 durante a etapa S-125, o servidor de controle determina, durante a etapa S-126 aquelas regras de controle a aplicar para garantir as exigências de serviço na
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16/21 portadora, as regras de controle sendo baseadas na informação de serviço recebida da entidade na camada de sinalização, a saber, da AF 33 e incluindo as exigências de serviço negociadas e as regras de controle sendo também baseadas nas capacidades de UE do equipamento do usuário 11 atualmente em uso pelo usuário, como provavelmente obtido do repositório de capacidades de UE 316, na etapa S123.
[0045] Com essa finalidade, o servidor de controle 31 inclui, como ilustrado nas figuras 3 e 4, um segundo receptor 312 ativado para interface com uma entidade 33 atuando como uma AF na camada de sinalização, que, em particular, pode ser uma P-CSCF 41 ou como um AS 61, conforme ilustrado nas figuras 5 e 6, esse segundo receptor 312 sendo disposto para recebimento de informação de serviço a cerca da mídia, incluindo aquelas exigências de serviço negociadas para o serviço. O servidor de controle 31 também inclui um processador 313 disposto para determinar, na etapa S-126, as referidas regras de controle baseadas na informação de serviço, incluindo as exigências de serviço negociadas, recebidas da AF 33 e também com base nas capacidades de UE do equipamento do usuário 11 atualmente em uso pelo usuário. Como já comentado acima, esse segundo receptor 312 pode ser implementado como um elemento separado ou integrado em um módulo receptor 310 com o primeiro receptor 311 acima e com outros receptores interfaceando com outras entidades; e esse módulo receptor 310 pode ser uma parte integral de um módulo de Entrada /Saída 317, conforme ilustrado em uma maneira não restritiva nas figuras 3 e 4.
[0046] Particularmente aplicável para esta e outras finalidades, as capacidades de UE que se pode obter por equipamento do usuário pelo manipulador de capacidades 315 incluem informação a cerca de gerenciamento de QoS, que oferece informação para derivar a classe de QoS; número máximo de portadoras a ser subsequentemente estabelecido que o UE pode suportar; e o modelo de QoS suportado, que pode ser iniciado por rede (daqui em diante NW- iniciado) ou UEiniciado. Com relação à informação a cerca de gerenciamento de QoS, a informação de serviço recebida da AF na etapa S-125 pode, por exemplo, indicar que o tipo de
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17/21 mídia é 'vídeo' e corresponde à classe de QoS 'Conversa', enquanto a informação de serviço pode indicar que a classe de QoS 'conversa' não é suportada; nessa situação, a mídia tipo 'vídeo' é feita corresponder ao ' streaming' desde que esse ' streaming' de classe de QoS seja suportado pelas capacidades de UE para o UE, uma vez que o mapeamento seja, de preferência, realizado para a mais alta classe de QoS suportada pelas capacidades de UE. Com relação ao modelo de QoS a ser aplicado pode haver equipamentos de usuários não suportando modificações NWiniciadas relacionadas com as portadoras, mas apenas modificações UE- iniciadas. Portanto, o servidor de controle 31 leva em conta essa capacidade de UE, o modelo de QoS antes de tomar uma decisão sobre as regras de controle a serem instaladas. Com essa finalidade, o processador 313 pode, de preferência, realizar uma etapa de determinação se o modelo de QoS a aplicar é NW- iniciado ou UE- iniciado com base nas capacidades de UE, embora outras disposições também sejam possíveis, uma vez que essa etapa também poderia ser realizada pelo manipulador de capacidades 315. Como já comentado acima, as capacidades de UE por equipamento do usuário são possíveis de serem obtidas pelo manipulador de capacidades 315, segundo algumas modalidades da invenção, do repositório de capacidades de UE 316. Portanto, o repositório de capacidades de UE 316 é disposto para fornecimento de pelo menos uma capacidade de UE selecionada de um grupo de capacidades de UE compreendendo: Gerenciamento de QoS; serviços suportados por equipamento do usuário; número máximo de portadoras a serem subsequentemente estabelecidas; e modelo de QoS suportado.
[0047] A etapa S-126 de determinação no servidor de controle 31 das regras de controle a aplicar 31 pode oferecer dois resultados diferentes, dependendo das capacidades de UE 11 presentemente em uso pelo dado usuário. Por um lado, as capacidades de UE obtidas podem indicar que a UE está capacitada a solicitar o estabelecimento de uma portadora subsequente de acordo com as exigências de serviço. A fim de determinar se uma portadora subsequente pode ser estabelecida, o servidor de controle 31 pode verificar se o número máximo de portadoras a serem subsequentemente estabelecidas, conforme indicado pelas capacidades de UE, já
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18/21 foi alcançado. Se o servidor de controle descobre que esse máximo foi alcançado, o UE não pode solicitar o estabelecimento de uma portadora subsequente e as regras de controle são instaladas, na etapa S-127, para a portadora presentemente estabelecida na PCEF 32, conforme ilustrado na figura 2. Caso contrário, se o máximo não tiver sido alcançado ainda e as capacidades de UE indicam que apenas o modelo de UE é suportado, o servidor de controle 31 pode decidir continuar com uma etapa S-130 de espera pelo estabelecimento de uma portadora subsequente e, assim, marcar as presentes regras de controle como esperando por instalação. Por outro lado, como uma modalidade alternativa, se as capacidades de UE indicam que o modelo NW- iniciado é suportado, o servidor de controle 31 pode submeter as regras de controle, na etapa S-127, para a PCEF 32 na camada de portadora junto com uma indicação para solicitar o estabelecimento de uma nova portadora subsequente e instalar as referidas regras de controle para a nova portadora subsequente, uma vez estabelecida, se o máximo não tiver sido alcançado ainda; ou instalar as referidas regras de controle na portadora presentemente estabelecida, onde o máxima já foi alcançado.
[0048] Com essa finalidade, o instalador 314, que esta incluído no servidor de controle 31 e foi previamente citado para outra finalidade, é disposto para, dependendo das capacidades de UE do equipamento do usuário 11, submeter as regras de controle a serem instaladas para uma entidade 32, capacitada para atuar como uma PCEF na camada de portadora, ou esperar pelo estabelecimento de uma portadora subsequente para instalar as regras de controle. Em uma modalidade da invenção, o processador 313 do servidor de controle 51 verifica se o número máximo de portadoras a serem subsequentemente estabelecidas, conforme indicado pelas capacidades de UE, já foi alcançado. Se o processador verifica que esse máximo foi alcançado, o instalador 314 submete as regras de controle a serem instaladas para a portadora presentemente estabelecida na entidade 32 capacitada para atuar como uma PCEF na camada portadora. Caso contrário, se o número máximo de portadoras a serem subsequentemente estabelecidas ainda não tiver sido alcançado, o instalador é disposto para esperar pelo estabelecimento de uma
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19/21 portadora subsequente onde as regras de controle serão instaladas.
[0049] Em outra modalidade da invenção, o instalador 314 é disposto para submeter para a entidade 32 capacitada para atuar como uma PCEF na camada portadora, as regras de controle a serem instaladas com uma indicação para instalar as referidas regras de controle para a portadora atualmente estabelecida, onde o número máximo de portadoras a serem subsequentemente estabelecidas já foi alcançado; ou com uma indicação para solicitar o estabelecimento de uma nova portadora subsequente e instalando as referidas regras de controle para a nova portadora subsequente uma vez estabelecidas, onde o número máximo de portadoras a serem subsequentemente estabelecidas ainda não foi alcançado.
[0050] Como já comentado acima, o instalador 314 pode ser proporcionado como um módulo separado no servidor de controle 31, como exemplo mostrado na figura 4, ou integrado no módulo de Entrada /Saída 317, como o exemplo mostrado na figura 3.
[0051] Esse novo comportamento no servidor de controle 31, que, em particular, pode ser a PCRF ou uma arquitetura de PCC, desse modo, realiza os objetivos da invenção, conforme identificado acima. Onde o servidor de controle 31 é implementado com características da PCRF. As regras de controle referidas por toda esta especificação pode incluir outros campos e parâmetros como aqueles incluídos nas chamadas regras de PCC, conforme especificado por 3GPP TS 23.203.
[0052] Com relação à implementação de modalidades, a invenção pode ser realizada por um programa de computador, que é carregável em uma memória interna de um computador que inclui unidades de entrada e de saída, bem como uma unidade de processamento. Esse programa de computador compreende porções de software executável, adaptadas para realizar sequência de ações descritas sob as modalidades acima, quando executando no computador. Em particular, o programa de computador pode ser gravado em um meio transportador legível em computador, tal como um CD-ROM.
[0053] Com relação à aplicabilidade, a invenção pode ser bem aplicada nos primeiro e segundo cenários acima, bem como em suas combinações. No primeiro
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20/21 cenário exemplificativo onde um usuário com um UE UE-A 11 quer registrar em uma rede de IMS através de uma rede de GPRS como IP-CAN, o usuário tem que ativar um Contexto primário de PDP com um GGSN 21. Então, o GGSN informa o servidor de controle 31 a cerca de uma solicitação para a ativação de um Contexto primário de PDP e o servidor de controle 31, que pode ser uma PCRF de acordo com uma arquitetura de PCC, consulta um repositório de capacidades de UE 316. Quando da obtenção das capacidades de UE para o UE atualmente em uso pelo usuário, o servidor de controle pode filtrar regras pré-configuradas válidas, indicando aqueles serviços suportados pela subscrição do usuário e pelas capacidades de UE e retorna essas regras pré-configuradas para o GGSN. O GGSN confirma para o usuário a ativação do Contexto primário de PDP através do qual o usuário com UE 11 pode acessar a rede de IMS. O usuário acessa o IMS através de uma P-CSCF, provavelmente para configurar uma comunicação com um usuário de destino com UE UE-R 12. Então, uma negociação da mídia é realizada através de entidades na camada de sinalização. Uma vez que a mídia tenha sido negociada através da PCSCF 41, a P-CSCF 41, ou antes, uma AF 33 nela incluída, submete informação de serviço a cerca da mídia, incluindo aquelas exigências de serviço negociadas para o serviço, para o servidor de controle 31. O servidor de controle que recebe a referida informação de serviço determina regras de controle a aplicar para garantir as exigências de serviço na camada portadora. Essas regras de controle são determinadas com base na informação de serviço recebida de AT e com base nas capacidades de UE previamente obtidas. Dependendo dessas regras de controle, o servidor de controle 31 toma uma decisão quanto a submeter para instalação as referidas regras de controle para uma PCEF 32 na camada portadora, provavelmente incluída no GGSN 21 ou esperando pela ativação de um Contexto secundário de PDP, se o número máximo de Contexto de PDP não tiver sido alcançado para esse UE-A 11. Em particular, onde o UE é um terminal legado que suporta apenas um Contexto primário de PDP e nenhum Contexto de PDP subsequente, o servidor de controle indica para a PCEF 32 a instalação das regras de controle para o Contexto primário de PDP atualmente ativado.
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21/21 [0054] Por outro lado, onde a UE é um terminal mais capaz que suporta a ativação de um Contexto primário e alguns secundários de PDP, o servidor de controle 31 pode esperar pela ativação de um Contexto secundário de PDP, onde apenas o modelo UE- iniciado é suportado; ou submeter as regras de controle com uma indicação de instalação das mesmas para o Contexto de PDP atualmente ativado, onde nem todos os possíveis Contextos secundários de PDP já foram ativados.
[0055] Essa aplicabilidade de exemplo resolve a desvantagem exemplifícativa explicada acima e no mesmo cenário, embora seja bem aplicável a outros cenários, conforme aqui antes explicado e, assim, realiza os objetivos da invenção, conforme identificado acima.
[0056] A invenção é descrita acima em relação às diversas modalidades de maneira ilustrativa e não restritiva. Obviamente, variações e combinações dessas modalidades são possíveis a luz dos ensinamentos acima e qualquer modificação das modalidades que estão dentro do escopo das reivindicações é destinada a ser aqui incluída.