BRPI0619491A2 - método para iniciar um processo em estado estacionário para produzir hidrocarbonetos a partir de gás de sìntese - Google Patents

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Abstract

MéTODO PARA INICIAR UM PROCESSO EM ESTADO ESTACIONáRIO PARA PRODUZIR HIDROCARBONETOS A PARTIR DE GáS DE SìNTESE. A presente invenção fornece um método para iniciar um processo em estado estacionário para produzir hidrocarbonetos a partir de gás de síntese, os hidrocarbonetos sendo normalmente gasosos, normalmente líquidos e, de forma opcional, normalmente sólidos, cujo método compreende as etapas de: (i) fornecer um catalisador ativado em tubos de um reator de leito fixo, preferivelmente um reator de leito fixo multitubular, o catalisador sendo adequado para converter gás de síntese a hidrocarbonetos normalmente gasosos, normalmente líquidos e, de forma opcional, normalmente sólidos; (ii) colocar o catalisador ativado em contato com um líquido para obter catalisador ativado umedecido; (iii) colocar o catalisador ativado umedecido em contato com gás de síntese e converter cataliticamente o gás de síntese a uma temperatura e pressão elevadas para obter os hidrocarbonetos normalmente gasosos, normalmente líquidos e, de forma opcional, normalmente sólidos.

Description

"MÉTODO PARA INICIAR UM PROCESSO EM ESTADO ESTACIONÁRIO PARA PRODUZIR fflDROCARBONETOS A PARTIR DE GÁS DE SÍNTESE" CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção fornece um método para iniciar um processo catalítico em estado estacionário para produzir hidrocarbonetos normalmente gasosos, normalmente líquidos e, de forma opcional, normalmente sólidos iniciando de gás de síntese, por exemplo, por um processo de Fischer-Tropsch.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
Sabe-se que muitos documentos descrevem processos para a conversão catalítica de matérias-primas hidrocarbonáceas (gasosas), especialmente metano, gás natural e/ou gás associado a produtos líquidos, especialmente metanol e hidrocarbonetos líquidos, particularmente hidrocarbonetos parafínicos. Com relação a isto, freqüentemente faz-se referência a localizações remotas e/ou localizações em alto mar, onde não é possível nenhum uso direto do gás. Transporte do gás, por exemplo, por meio de uma tubulação, ou na forma de gás natural liqüefeito, não é sempre prática. Isto é válido ainda mais no caso de taxas e/ou áreas de produção de gás relativamente pequenas. Re-injeção de gás aumentará o custo da produção de óleo, e pode, no caso de gás associado, resultar em efeitos indesejados na produção de óleo bruto. A queima de gás associado se tornou uma opção indesejada em vista do esgotamento de fontes de hidrocarboneto e da poluição do ar.
O processo de Fischer-Tropsch pode ser usado para a conversão de gás de síntese (a partir de matérias-primas hidrocarbonáceas) em hidrocarbonetos líquidos e/ou sólidos. Geralmente, a matéria-prima (por exemplo, gás natural, gás associado e/ou metano em leito de carvão, frações de óleo pesado e/ou residual, carvão, biomassa) é convertida em uma primeira etapa em uma mistura de hidrogênio e monóxido de carbono (esta mistura é freqüentemente referida como gás de síntese, ou singás). O gás de síntese é então alimentado em um reator onde ele é convertido em uma ou mais etapas sobre um catalisador adequado em temperatura e pressão elevadas nos compostos parafínicos que variam de metano a compostos de alto peso molecular compreendendo até 200 átomos de carbono, ou, em circunstâncias particulares, ainda mais.
Inúmeros tipos de sistemas reatores foram desenvolvidos para realizar a reação de Fischer-Tropsch. Por exemplo, sistemas reatores de Fischer-Tropsch incluem reatores de leito fixo, especialmente reatores de leito fixo multitubulares, reatores de leito fluidizado, tais como reatores de leito fluidizado arrastado e reatores de leito fluidizado fixo, e reatores de leito de lama, tais como colunas de bolha de lama trifásica e reatores em leito de lama.
A reação de Fischer-Tropsch é muito exotérmica e sensível à temperatura, em decorrência do que é necessário cuidadoso controle de temperatura para manter condições de operação ideais e seletividade para o produto hidrocarboneto desejada. De fato, controle de temperatura e operação preciso por todo o reator são os objetivos principais.
O início de um processo como este envolverá material catalisador novo e regenerado. Entretanto, material catalisador quando novo é freqüentemente mais ativo que quando ele alcançou uma atividade em estado estacionário nas condições de reação. Em reações químicas, tal como a reação de Fischer-Tropsch, que é muito exotérmica e sensível à temperatura da forma mencionada anteriormente, um maior nível de atividade de um catalisador no início de operação de um reator é uma preocupação significativa.
Assim, é necessária uma maneira de usar a maior atividade inicial de material catalisador novo até que o processo de reação alcance um estado estacionário. Vários procedimentos de início de operação foram propostos na tecnologia anterior para superar a maior atividade inicial do catalisador.
Em WO 03/068715, por exemplo, é descrito um processo para iniciar a operação de um reator de lama de Fischer-Tropsch em que uma carga inicial de cera fundida é estabilizada em um reator de Fischer-Tropsch. O reator contém uma porção de seu catalisador em estado estacionário inventivo em contato com a cera fundida. O catalisador é fornecido para o reator na forma de uma lama de cera fundida e partículas de catalisador. O reator preferivelmente contém cera fundida limpa sem partículas de catalisador, e uma lama de cera fundida e partículas de catalisador é então misturada com a cera limpa. No início de operação, singás em uma vazão abaixo da vazão em estado estacionário e uma razão H2/CO abaixo da razão em estado estacionário é colocado em contato com o catalisador a uma temperatura abaixo da temperatura no estado estacionário.
Em WO 2005/026292 e WO 2005/026293, é descrito um método para início de operação de um processo de síntese de hidrocarboneto em uma coluna de bolha de lama. O método de início de operação compreende um procedimento específico para carregar as partículas de catalisador por meio de um vaso de carregamento no reator de conversão. No final da fase de carga, o reator é mantido a uma temperatura que varia de 150 a 220°C e uma pressão que varia de 1 a 10 bar e é continuamente alimentado com gás inerte para prevenir sedimentação do catalisador. Durante uma fase de condicionamento, a temperatura é trazida para valores adequados para condicionamento, o gás inerte é gradualmente substituído pelo gás de síntese até uma concentração que varia de 5-50% em volume e esta concentração é mantida por 24-72 horas. Então, a pressão e temperatura são gradualmente aumentadas até valores do regime em estado estacionário e a concentração do gás inerte gradualmente reduzida a zero.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Observou-se agora que, umedecendo um catalisador de conversão de gás de síntese ativado que é carregado nos tubos de um reator de leito fixo antes de o catalisador entrar em contato com gás de síntese, a atividade do catalisador é moderada e sobreconversão do gás de síntese no seu contato inicial com o catalisador pode ser prevenida.
Desta maneira, a presente invenção fornece um método para iniciar um processo em estado estacionário para produzir hidrocarbonetos a partir de gás de síntese, os hidrocarbonetos sendo normalmente gasosos, normalmente líquidos e, de forma opcional, normalmente sólidos, cujo método compreende as etapas de:
(i) fornecer um catalisador ativado nos tubos de um reator de leito fixo, preferivelmente um reator de leito fixo multitubular, o catalisador sendo adequado para converter gás de síntese a hidrocarbonetos normalmente gasosos, normalmente líquidos e, de forma opcional, normalmente sólidos;
(ii) colocar o catalisador ativado em contato com um líquido para obter um catalisador ativado umedecido;
(iii) colocar o catalisador ativado umedecido em contato com gás de síntese e converter cataliticamente o gás de síntese a uma temperatura e pressão elevadas para obter os hidrocarbonetos normalmente gasosos, normalmente líquidos e, de forma opcional, normalmente sólidos.
Observou-se que assim colocar o catalisador ativado em contato com um líquido reduzirá a atividade do catalisador inicial aparente preenchendo os poros do catalisador ativado, reduzindo assim a probabilidade de que ocorram pontos quentes por causa da sobreconversão.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Na etapa (i) do método de acordo com a invenção, um catalisador ativado é fornecido nos tubos de um reator de leito fixo. O catalisador é um catalisador adequado para converter gás de síntese em hidrocarbonetos, isto é uma reação de Fischer-Tropsch. O catalisador ativado pode ser fornecido nos tubos carregando um catalisador ativado nos tubos, isto é depois da ativação ex situ. Preferivelmente, o catalisador ativado é fornecido carregando um catalisador não ativado nos tubos, seguido por ativação in situ do catalisador.
Preferivelmente, os tubos do reator têm pelo menos 1 metro de comprimento.
Catalisadores adequados para converter gás de síntese em hidrocarbonetos são conhecidos na tecnologia e são normalmente referidos como catalisadores de Fischer-Tropsch. Qualquer catalisador adequado conhecido na tecnologia pode ser usado.
Na etapa (ii) do método de acordo com a invenção, o catalisador ativado é colocado em contato com um líquido para obter um catalisador ativado umedecido. A quantidade de líquido deve ser suficiente para preencher os poros do catalisador. Preferivelmente, a quantidade de líquido é pelo menos 3 vezes o volume total dos poros do catalisador, mais preferivelmente na faixa de 5 a 10 vezes o volume total dos poros do catalisador. O volume de poros do catalisador pode ser determinado pelos métodos conhecidos na tecnologia, por exemplo, por técnicas de adsorção de água ou intrusão de mercúrio.
O líquido na etapa (ii) é líquido nas condições em que ele é colocado em contato com o catalisador ativado. Preferivelmente, o líquido é um hidrocarboneto ou uma mistura de hidrocarbonetos, mais preferivelmente uma cera de hidrocarboneto ou um gasóleo. Um líquido particularmente adequado é uma fração de hidrocarboneto produzida por uma reação de Fischer-Tropsch, preferivelmente uma cera de Fischer-Tropsch ou um gasóleo de Fischer-Tropsch. O líquido preferivelmente tem um ponto de ebulição de pelo menos 200°C, mais preferivelmente pelo menos 230°C.
O líquido pode ser colocado em contato com o catalisador ativado em qualquer temperatura abaixo do ponto de ebulição do líquido, preferivelmente a uma temperatura na faixa de 25-200°C, mais preferivelmente na faixa de 40 a 180°C.
O líquido pode ser colocado em contato com o catalisador ativado em uma pressão na faixa de 1 a 50 bar (absoluta), preferivelmente de 1 a 20 bar, especialmente em torno de 1 bar.
O contato pode ser feito em uma direção de fluxo ascendente ou uma direção de fluxo descendente.
O contato do líquido com o catalisador ativado é preferivelmente feito em nitrogênio e/ou metano.
Preferivelmente, o contato com o líquido é interrompido quando os poros do catalisador são preenchidos com líquido. Entretanto, é possível continuar o contato com líquido, mesmo durante a etapa (iii), isto é quando o catalisador umedecido é colocado em contato com gás de síntese para a produção de hidrocarboneto. Se o contato com líquido continuar durante a etapa (iii), uma fração de hidrocarboneto líquido produzida na etapa (iii) pode adequadamente ser usada como o líquido.
O catalisador ativado umedecido é na etapa (iii) colocado em contato com gás de síntese e o gás de síntese cataliticamente convertido em temperatura e pressão elevadas para obter hidrocarbonetos normalmente gasosos, normalmente líquidos e, de forma opcional, normalmente sólidos.
Etapa (iii) é realizada nos mesmos tubos reatores que a etapa (ii).
Preferivelmente, a presente invenção simula, no início da operação, a conversão catalítica em um reator de conversão de Fischer- Tropsch em condições em estado estacionário, isto é a "conversão catalítica normalizada", depois do período de maior atividade inicial do catalisador novo ou recente.
O uso de um catalisador ativado umedecido de acordo com o método da invenção pode não ser suficiente para alcançar a "conversão catalítica normalizada". Desta forma, o método de acordo com a invenção pode compreender medições adicionais para reduzir a conversão inicial, por exemplo, redução na etapa (iii) durante o início de operação a pressão parcial do gás de síntese que entra no reator de conversão, a temperatura e/ou a pressão do reator total comparada às condições do estado estacionário. Preferivelmente, pressão parcial de gás de síntese, temperatura e pressão do reator total durante o início de operação são controlados de maneira tal que o rendimento espaço-tempo de um reator de conversão durante a fase inicial ou de início de operação seja mantido no mesmo valor que durante a operação em estado estacionário. Rendimento espaço-tempo expressa o rendimento como um peso de hidrocarbonetos Cl+ produzidos por volume de reator por hora.
Um exemplo particularmente adequado de uma medição adicional para reduzir a conversão inicial é misturar o gás de síntese com um ou mais gases inertes para formar uma corrente de mistura antes do gás de síntese entrar em contato com o catalisador umedecido. Com a adição de um ou mais gases inertes, o gás de síntese tem apenas uma pressão parcial na corrente de mistura que é cataliticamente convertida no método de início de operação. Isto ajuda a reduzir a sobreconversão que pode de outra forma ocorrer pelo uso de pressão de gás de síntese completa que age em material catalisador novo ou regenerado.
Uma vez que a atividade do catalisador diminui no início da operação ou período inicial com relação a uma atividade em estado estacionário, a quantidade de gás(s) inerte(s) na corrente de mistura é reduzida. A pressão parcial do gás de síntese pode ser aumentada em inúmeros estágios, mas pelo menos de uma maneira em que sua pressão parcial seja mantida próxima, preferivelmente abaixo da pressão de gás de síntese esperada no reator para conversão catalítica no estado estacionário.
A pressão parcial do gás de síntese inicial no reator de conversão pode ser qualquer pressão adequada menor que a pressão do reator total que satisfaz outras condições de início de operação, ou as condições e/ou produtos do reator sendo fornecidos por tal reator. A pressão parcial inicial do gás de síntese em um reator de conversão pode ser 20-70% menor que a pressão do reator total no estado estacionário usual, preferivelmente 30-60% menor.
A vazão real de gás de síntese que entra no reator de síntese preferivelmente não altera, ou não altera significativamente durante este período inicial, mas sua pressão parcial será tal como para simular ao máximo possível o rendimento espaço-tempo no estado normal ou de equilíbrio. Assim, a pressão parcial do gás de síntese que entra no reator de conversão durante o início de operação é preferivelmente controlada de maneira tal que o rendimento espaço-tempo de um reator de conversão durante a fase inicial ou de início de operação seja mantido no mesmo valor que durante operação em estado estacionário. Rendimento espaço-tempo expressa o rendimento como um peso de hidrocarbonetos C1+ produzidos por volume de reator por hora.
Um ou mais gases inertes podem ser um ou mais selecionados do grupo que compreende: metano, nitrogênio, etano, propano, dióxido de carbono, gás de exaustão do processo para produzir hidrocarbonetos ou gás de conversão pós reator da etapa (iii), preferivelmente selecionados do grupo que compreende metano, gás de exaustão e gás de conversão pós reator. O termo "gás inerte" da forma aqui usada pode ser 100% inerte em si para um processo ou reação de Fischer-Tropsch. O termo também cobre uma corrente de gás contendo um ou mais gases inertes como estes. Exemplos de tais correntes são gás de exaustão do processo para produzir hidrocarbonetos ou gás de conversão pós reator da etapa (iii), cujas correntes de gás podem incluir um ou mais gases que são inertes para um processo de
Fischer-Tropsch.
Uma vantagem de usar uma menor pressão parcial inicial de gás de síntese no reator no início de operação é que nenhum abaixamento da temperatura de reação para de outra maneira compensar a maior atividade inicial do catalisador pode ser necessário. Assim, vapor de alta qualidade é produzido e o período durante o qual ele ainda não é produzido é minimizado. Além disso, uma temperatura relativamente alta tem um efeito positivo na prevenção de condensação de água no reator.
Preferivelmente, a temperatura inicial para a conversão catalítica do gás de síntese, isto é a temperatura no início de operação, é completa ou substancialmente a mesma que a temperatura proposta pelo equipamento, ou em estado estacionário. Em condições de uma alta pressão do reator total, por exemplo, 45 bar (absoluta) ou maior, pode ser vantajoso iniciar o método com uma temperatura inicial que é menor que a temperatura proposta pelo equipamento ou em estado estacionário de maneira a evitar sobreconversão. A temperatura pode então ser ajustada para a temperatura no estado estacionário assim que a atividade do catalisador diminuir para um nível tal que sobreconversão não ocorra nas condições prevalecentes. Se uma menor temperatura inicial for usada em qualquer um dos reatores de conversão, a temperatura inicial pode ser na faixa de >0-30°C menor que a temperatura no estado estacionário, preferivelmente 5-15°C menor.
O método da presente invenção é particularmente usado para processos que envolvem mais que um reator de conversão de gás de síntese, preferivelmente 2-10 reatores. Tais reatores podem estar em um arranjo ou sistema com um ou mais reatores de conversão para diferentes reações.
No método da presente invenção, pelo menos o(s) reator(s) de conversão ao(s) qual(s) a invenção se aplica é/são preferivelmente conectado(s), tanto em paralelo, em série quanto ambos.
Em uma modalidade preferida, hidrocarbonetos líquidos produzidos a partir de um primeiro reator de conversão são inicialmente usados para colocar em contato e umedecer um catalisador ativado carregado em um segundo reator. Uma vez que hidrocarbonetos líquidos são produzidos em um primeiro reator de conversão de gás de síntese, pelo menos uma porção deles pode ser recirculada para um segundo reator que é iniciado de acordo com o método da invenção e assim usado como o líquido para entrar em contato com o catalisador ativado na etapa (ii). O primeiro reator pode ou não ser iniciado com o método de acordo com a invenção.
Preferivelmente, o regime de temperatura e pressão usado em cada reator de conversão para qual o método da presente invenção se aplica é completa ou substancialmente o mesmo ou similar. Também, todo e qualquer reator de conversão para o qual a invenção se aplica tem preferivelmente o mesmo rendimento espaço-tempo.
O gás de síntese que é colocado em contato com o catalisador ativado umedecido pode ser fornecido por qualquer meio, processo ou arranjo adequado. Isto inclui oxidação e/ou reforma parcial de uma matéria-prima hidrocarbonácea da forma conhecida na tecnologia. A matéria-prima hidrocarbonácea pode ser uma matéria-prima gasosa ou sólida. Matérias- primas sólidas adequadas são, por exemplo, carvão e biomassa, preferivelmente biomassa lignocelulósica. Matérias-primas gasosas adequadas são conhecidas na tecnologia e incluem gás natural, gás associado, metano ou uma mistura de hidrocarbonetos C1-C4. A oxidação parcial de matérias-primas gasosas, produzindo uma mistura gasosa compreendendo monóxido de carbono e hidrogênio, pode acontecer de acordo com vários processos estabelecidos. Estes processos incluem o Processo de gasificação de concha. Uma pesquisa abrangente deste processo pode ser encontrada no Oil and Gas Journal, 6 de setembro de 1971, pp 86-90.
A razão molar H2/CO do gás de síntese que é colocada em contato com o catalisador é adequadamente entre 1,5 e 2,3, preferivelmente entre 1,8 e 2,1. Se desejado, hidrogênio adicional pode ser adicionado ao gás de síntese produzido por meio de oxidação ou reforma parcial de maneira a obter a razão molar H2/CO desejada. Tal hidrogênio adicional pode ser preparado por reforma de metano em vapor, preferivelmente em combinação com a reação de deslocamento de gás por água. Qualquer monóxido de carbono e dióxido de carbono produzido juntamente com o hidrogênio em tal etapa de reforma de metano em vapor pode ser usado na reação de síntese de hidrocarboneto ou reutilizado para aumentar a eficiência do carbono.
Se o gás de síntese for fornecido por oxidação parcial de uma matéria-prima hidrocarbonácea, um gás contendo oxigênio molecular é necessário para a oxidação parcial da matéria-prima. Este gás contendo oxigênio molecular pode ser ar, ar enriquecido com oxigênio, ou ar substancialmente puro. Produção de oxigênio ou ar enriquecido com oxigênio tipicamente envolve compressão de ar e separação de ar, normalmente por meio de técnicas criogênicas, mas um processo a base de membrana também pode ser usado, por exemplo, o processo da forma descrita em WO 93/06041. Uma turbina normalmente fornece a força para conduzir pelo menos um compressor ou separador de ar da unidade de compressão/separação de ar. Se necessário, uma unidade de compressão adicional pode ser usada entre o processo de separação de ar e o fornecimento de gás de síntese para etapa (iii). A turbina e/ou a unidade de compressão adicional opcional são preferivelmente conduzidas pelo vapor gerado na etapa (iii).
A presente invenção é particularmente adequada para processos integrados. Um efeito da presente invenção é fornecer vapor em tempo mínimo de qualidade suficiente para uso em outras partes do processo, ou processos subsidiários ou outros conectados, unidades ou equipamentos, tal como uma unidade de separação de ar (ASU). ASUs são freqüentemente acionadas por geradores de vapor, que geralmente requerem vapor de qualidade suficiente, geralmente pressão, como uma fonte de força.
O processo de conversão de gás de síntese catalítico em estado estacionário pode ser realizado em condições de síntese convencional conhecidas na tecnologia. Tipicamente, a conversão catalítica pode ser efetuada a uma temperatura na faixa de 100 a 600°C, preferivelmente de 150 a 350°C, mais preferivelmente de 180 a 270°C. Pressões de reator totais típicas para os processos de conversão catalítica são na faixa de 1 a 200 bar absoluta, mais preferivelmente de 10 a 100 bar absoluta, ainda mais preferível de 20 a 70 bar absoluta.
Da forma mencionada anteriormente, catalisadores para a produção de hidrocarbonetos a partir de gás de síntese são conhecidos na tecnologia. Tais catalisadores tipicamente compreendem, como o componente cataliticamente ativo, um metal do grupo VIII da versão anterior da IUPAC dos elementos da tabela periódica tal como descrito na 68â edição do Handbook of Chemistry and Physics (CPC Press). Metais cataliticamente ativos particulares incluem rutênio, ferro, cobalto e níquel. Cobalto é um metal cataliticamente ativo preferido.
Depende do catalisador e das condições de processo usadas em uma reação de Fischer-Tropsch que produtos hidrocarboneto são obtidos. Preferivelmente, é usado um catalisador de Fischer-Tropsch que produz quantidades substanciais de parafinas, mais preferivelmente parafinas substancialmente não ramificadas. Um catalisador mais adequado para este propósito é um catalisador de Fischer-Tropsch contendo cobalto.
Os hidrocarbonetos produzidos no processo mencionado na presente descrição são adequadamente Hidrocarbonetos C3.2oo, mais adequadamente hidrocarbonetos C4.150, especialmente hidrocarbonetos C5_i0o, ou misturas destes. Estes hidrocarbonetos ou misturas destes são líquidos ou sólidos em temperaturas entre 5 e 3O0C (1 bar), especialmente em cerca de 20°C (1 bar), e normalmente são de natureza parafínica, enquanto que até 30% em peso, preferivelmente até 15% em peso, tanto de olefinas quanto de compostos oxigenados podem estar presentes. Tipicamente, principalmente (pelo menos 70% em peso, preferivelmente 90% em peso) de C5+ hidrocarbonetos são formados. Uma parte dos hidrocarbonetos produzidos na etapa (iii) pode ferver acima da faixa do ponto de ebulição dos assim denominados destilados intermediários. Os hidrocarbonetos parafínicos de maior faixa de ebulição, se presentes, podem ser isolados e submetidos a uma etapa de hidrocraqueamento catalítico, que é conhecida per se na tecnologia, para produzir os destilados intermediários desejados.
Desta forma, o processo de síntese de hidrocarboneto ao qual o método de início de operação de acordo com a invenção é aplicado preferivelmente compreende adicionalmente a etapa de hidrocraquear cataliticamente hidrocarbonetos parafínicos de maior faixa de ebulição produzidos na etapa (iii). Condições adequadas para o hidrocraqueamento catalítico são conhecidas na tecnologia.
O termo "estado estacionário" da forma aqui usada é um termo bem conhecido na tecnologia, e diz respeito a um valor ou posição constante ou regular, relativo ao material envolvido durante um período de tempo. Variações menores em todas as reações químicas são comuns mesmo para um processo em estado estacionário, mas um processo em estado estacionário é bem conhecido na tecnologia em que a produção ou resultado esperado é relativamente previsível ao longo do tempo. Tais condições podem ou não também ser ideais, ou fornecer resultados ideais.
Uma outra definição de "estado estacionário" diz respeito às condições globais e individuais, incluindo pressões e temperaturas, do planejamento do equipamento de síntese de hidrocarboneto. Tais condições são condições fundamentais ajustadas para o equipamento, e sua seleção pode ser reconhecida pelo versado na tecnologia.
Com relação à atividade do catalisador, catalisador novo ou regenerado quando primeiramente usado pode ter até 70% ou mais atividade da atividade esperada ou planejada ou em estado estacionário. Esta atividade elevada naturalmente reduz, uma vez que o catalisador é usado a partir do início de operação. Assim, a atividade inicial do catalisador pode ser na faixa de 120-170%, preferivelmente na faixa de 135-140%, da atividade do catalisador em estado estacionário.
Qualquer porcentagem mencionada nesta descrição é calculada com base no peso ou volume total da composição, a menos que indicado de forma diferente. Quando não mencionado, porcentagens são consideradas porcentagem em peso. Pressões são indicadas em bar absoluta, a menos que indicado de forma diferente.

Claims (10)

1. Método para iniciar um processo em estado estacionário para produzir hidrocarbonetos a partir de gás de síntese, os hidrocarbonetos sendo normalmente gasosos, normalmente líquidos e, de forma opcional, normalmente sólidos, caracterizado pelo fato de compreende as etapas de: (i) fornecer um catalisador ativado nos tubos de um reator de leito fixo, preferivelmente um reator de leito fixo multitubular, o catalisador sendo adequado para converter gás de síntese a hidrocarbonetos normalmente gasosos, normalmente líquidos e, de forma opcional, normalmente sólidos; (ii) colocar o catalisador ativado em contato com um líquido para obter um catalisador ativado umedecido; (iii) colocar o catalisador ativado umedecido em contato com gás de síntese e converter cataliticamente o gás de síntese a uma temperatura e pressão elevadas para obter os hidrocarbonetos normalmente gasosos, normalmente líquidos e, de forma opcional, normalmente sólidos.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa (i) compreende primeiramente carregar um catalisador não ativado nos tubos do reator de leito fixo e então ativar o catalisador carregado para fornecer o catalisador ativado.
3. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o líquido na etapa (ii) é um hidrocarboneto ou uma mistura de hidrocarbonetos.
4. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o líquido é uma fração de hidrocarboneto produzida por uma reação de Fischer-Tropsch.
5. Método de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o líquido é um gasóleo de Fischer-Tropsch.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que o líquido é uma cera em temperatura ambiente.
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o líquido tem um ponto de ebulição de pelo menos 200°C, preferivelmente pelo menos 230°C.
8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o líquido entra em contato com o catalisador a uma temperatura abaixo do ponto de ebulição do líquido e na faixa de 25 a 200°C, preferivelmente na faixa de 40 a 180°C.
9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a etapa de colocar o catalisador em contato com o líquido é feita em nitrogênio e/ou metano.
10. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o gás de síntese é misturado com um ou mais gases inertes para formar uma corrente de mistura antes de ser colocado em contato com o catalisador ativado umedecido e em que as a atividade do catalisador prossegue adiante um estado estacionário, a quantidade de gás(s) inerte(s) na corrente de mistura é reduzida.
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