BRPI0618915A2 - configuração de portadora adaptativa para serviço de difusão / multidifusão - Google Patents

Abstract

CONFIGURAçãO DE PORTADORA ADAPTATIVA PARA SERVIçO DE DIFUSãO / MULTIDIFUSãO. Um método e um aparelho para a provisão de uma configuração de portadora adaptativa para entrega de MBMS são mostrados. Um primeiro aspecto da presente exposição é um método de operação de uma entidade de infra-estrutura sem fio (103), onde um recurso de rádio comum (303) é alocado para o recebimento de uma resposta de pelo menos uma estação móvel (109) . Uma mensagem de requisição, similar a uma requisição para contagem, é difundida para todas as estações móveis (109) em uma área de cobertura (105) . Se pelo menos uma estação móvel (109) responder à requisição, um modo de transmissão de PTM será usado para entrega de MBMS na dada área de cobertura (105). Se mais de uma estação móvel (109) na área de cobertura (105> responder à requisição, então, todas as respostas serão pelo recurso de rádio comum (303) . O número total de respostas à mensagem de requisição pode ser limitado pela provisão de um fator de probabilidade na mensagem de requisição.

Description

CONFIGURAÇÃO DE PORTADORA ADAPTATIVA PARA SERVIÇO DE DIFUSÃO/MULTIDIFUSÃO

CAMPO TÉCNICO

A presente exposição se refere geralmente a redes de comunicação provendo um serviço de multidifusão de difusão de multimídia, e, mais particularmente, a métodos e aparelhos para a provisão e a recepção de serviços de multidifusão de difusão de multimídia em uma área de cobertura de rede de comunicação. TÉCNICA ANTECEDENTE

A abordagem de multidifusão localizada reduz os recursos de rede gastos pela limitação das transmissões para uma área geográfica definida pela área de cobertura de rádio de uma estação transceptora base ou mesmo áreas menores, conforme definido por setores de cobertura de antena da estação transceptora base. Os serviços de multidifusão em geral são descritos em vários padrões, tal como os padrões de Projeto de Parceria de Terceira Geração (3GPP), Sistema de Telefonia Móvel Universal (UMTS).

Uma multidifusão localizada da mesma forma geralmente é descrita nos padrões de UMTS. Os padrões de UMTS, Versão 6, definem um procedimento de contagem para um Serviço de Multidifusão de Difusão de Multimídia (MBMS) , por meio do que a rede aprende o status de dispositivos móveis em cada célula e configura Portadoras de Rádio (RBs) com base na informação de status aprendida.

Dois modos de operação são empregados nos padrões, especificamente, Ponto a Ponto (PTP) e Ponto a Multiponto (PTM). Sob procedimentos de contagem, as áreas de cobertura tendo menos de um número pré-regulado de usuários empregam uma operação de PTP a qual requer o estabelecimento de RBs individualmente por usuário. Inversamente, áreas de cobertura tendo pelo menos o número pré-regulado de usuários empregarão PTM para entrega de MBMS, onde as RBs individuais não são requeridas.

Estes procedimentos conhecidos para entrega de MBMS, mais especificamente, os procedimentos para a seleção/ comutação entre os modos de PTP e PTM, têm várias desvantagens. Em primeiro lugar, o emprego e a comutação entre dois modos de transmissão complicam os procedimentos de rede, tais como, mas não limitando, um gerenciamento de buffer de Controle de Enlace de Rádio (RLC), comutação de RB, etc.

Em segundo lugar, usando-se PTP falha-se em tirar vantagem do ganho de performance que pode ser obtido através do uso de macrodiversidade com PTM.

Em terceiro lugar, uma comutação de PTP/PTM requer um certo grau de acurácia de contagem, o que pode causar um carregamento de rede indesejado no canal de acesso de enlace ascendente e no Controlador de Rede de Rádio (RNC).

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A FIG. 1 é um diagrama que ilustra uma rede de comunicações de exemplo que tem áreas de cobertura variadas com estações móveis localizadas ali.

A FIG. 2 é um diagrama que representa áreas de cobertura de uma maneira simplificada, onde algumas áreas de cobertura ou células têm vários usuários.

A FIG. 3 é um diagrama de escala de tempo que mostra múltiplos usuários em um recurso único baseado em freqüência e tempo. A FIG. 4 é um diagrama de escala de tempo que mostra mensagens em enlaces direto e reverso.

A FIG. 5 é um diagrama de blocos de uma estação móvel de acordo com algumas modalidades.

A FIG. 6 é um fluxograma que ilustra um método de acordo com uma modalidade.

A FIG. 7 é um fluxograma que ilustra detalhes adicionais de um método de acordo com uma modalidade.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS

Métodos e aparelhos para a provisão de uma configuração de portadora adaptativa para entrega de MBMS são providos aqui.

Um primeiro aspecto da presente exposição é um método de operação de uma entidade de infra-estrutura sem fio em que um recurso de rádio comum é alocado para o recebimento de uma resposta a partir de pelo menos uma estação móvel. Uma mensagem de requisição, similar a uma requisição para contagem, é difundida para todas as estações móveis em uma área de cobertura. Se pelo menos uma estação móvel responder à requisição, um modo de transmissão de PTM será usado para entrega de MBMS em uma dada área de cobertura. Se mais de uma estação móvel na área de cobertura responder à requisição, então, de acordo com uma modalidade, as respostas serão pelo recurso de rádio comum. O número total de respostas à mensagem de requisição pode ser limitado, em algumas modalidades, pela provisão de um fator de probabilidade na mensagem de requisição.

Ainda de acordo com o primeiro aspecto, a mensagem de requisição de difusão também pode incluir uma faixa de relação de sinal para ruído e interferência (SINR) especificada. Em uma modalidade correspondente, as estações móveis tendo a SINR especificada responderão à requisição de difusão, desde que essas estações móveis também se adéqüem a outras exigências de parâmetro especificadas.

Um segundo aspecto da presente exposição envolve a determinação de um esquema de modulação e de codificação para emprego para o modo de PTM e usando o esquema de modulação e de codificação para a transmissão dos dados de MBMS para móveis.

Um terceiro aspecto da presente exposição é uma estação base, a qual pode ser, por exemplo, um Nó de Borda de Acesso por Rádio Terrestre Universal Melhorado (E-UTRA), com uma Rede de Acesso por Rádio Terrestre Universal Melhorado (E-UTRAN) . Em uma modalidade, uma estação base tem um transceptor e um controlador configurado para alocar um recurso comum baseado em freqüência e tempo para recebimento de múltiplas respostas a mensagens de requisição de difusão. A estação base determina se pelo; menos uma estação móvel está em uma área de cobertura do transceptor e, se assim for, transmite no modo de PTM.

As múltiplas respostas a partir das estações móveis respondendo à requisição de difusão são recebidas de uma maneira combinada de acordo com algumas modalidades.

Ainda, em algumas modalidades relacionadas ao terceiro aspecto da presente exposição, a estação base pode selecionar um esquema de modulação e de codificação para transmissão em modo de PTM com base em pelo menos uma resposta de estação móvel à mensagem de requisição de difusão.

Um quarto aspecto da presente exposição é uma estação móvel a qual pode ser, em algumas modalidades, um Equipamento de Usuário (UE) de UMTS ou um UE de E-UTRA. A estação móvel compreende um transceptor e um controlador, o qual pode utilizar vários esquemas de modulação e de codificação para transmissão e recepção. A estação móvel mede valores de SINR para sinais recebidos e pode indicar esta informação de volta para uma estação base, em algumas modalidades. Alternativamente, a estação móvel pode usar independentemente o valor de SINR medido ou valores para a seleção de um esquema de modulação e de codificação apropriado para a recepção de uma transmissão de PTM, e indicar o esquema desejado para a estação base. Em uma modalidade, esta indicação pela móvel pode ser implicada pela seleção de um de uma pluralidade de recursos de rádio comuns pelos quais a estação móvel pode responder à mensagem de requisição difundida pela rede.

Voltando-nos, agora, para os desenhos, onde números iguais representam componentes iguais, a FIG. 1 ilustra uma rede de comunicações 100, com várias estações bases 103, cada estação base 103 tendo uma área de cobertura correspondente 105. Em geral, as áreas de cobertura de estação base podem se sobrepor e, em geral, formam uma área de cobertura de rede geral. Uma área de cobertura de MBMS pode compreender várias áreas de cobertura de estação base 105, as quais podem formar uma área de cobertura de rádio contígua. Contudo, não é requerido ter uma cobertura de MBMS contígua e, portanto, a área de cobertura de MBMS alternativamente pode ser distribuída por toda uma área de cobertura de rede geral. Mais ainda, cada área de cobertura pode ter várias estações móveis ou UEs 109. Várias estações bases 103 serão conectadas a um controlador de estação base 101 através de conexões de concentração de dados (backhaul) 107. O controlador de estação base e as estações bases formam uma Rede de Acesso por Rádio (RAN). A rede geral pode compreender qualquer número de controladores de estação base, cada um controlando várias estações bases. Note que o controlador de estação base 101 alternativamente pode ser implementado como uma função distribuída dentre as estações bases.

As estações bases 103 podem se comunicar com as estações móveis 109 através de qualquer número de interfaces de ar padronizadas e usando qualquer número de esquemas de modulação e de codificação. Por exemplo, E-UMTS ou CDMA2000 pode ser empregado. Ainda, o E-UMTS pode empregar uma Multiplexação de Divisão de Freqüência Ortogonal (OFDM) e o CDMA2000 pode empregar códigos de dispersão ortogonais, tais como códigos de Walsh. Códigos de dispersão semi-ortogonais também podem ser utilizados para a obtenção de uma canalização adicional pela interface de ar.

A FIG. 2 representa as áreas de cobertura 105 da FIG. 1 de uma maneira simplificada como áreas hexagonais. Cada área hexagonal corresponde a uma área de cobertura de estação base ou Nó de Borda (EN), e alternativamente é referida como uma célula, tais como as células 203, 205 e 207. Também, a rede 200 ilustrada na FIG. 2 terá vários controladores de estação base, tal como o controlador de estação base 201, o qual pode ser conectado a qualquer número de células.

Tipicamente, um controlador de estação base controlará várias células por uma área de cobertura de rádio contígua, embora esse esquema não seja requerido. Retornando à FIG. 2, cada célula pode ter vários dispositivos móveis nela, por exemplo, a célula 2 03 tem um dispositivo móvel, a célula 207 tem 9 dispositivos móveis e a célula 205 não tem nenhum.

Na FIG. 2, assumindo que as várias estações móveis mostradas indicadas em algumas células sejam configuradas para receberem um serviço de MBMS ("assinaram o MBMS"), então, cada estação móvel receberá os dados de MBMS através de PTM a partir de sua respectiva célula por uma Portadora de Rádio de PTM (RB) . As células que não têm dispositivos móveis que assinaram o MBMS, por exemplo, a célula 205, não podem estabelecer uma RB de PTM.

É para ser entendido que as células que não têm estações móveis que assinaram o MBMS ainda podem ter estações móveis presentes, embora essas estações móveis não sejam indicadas na FIG. 2. Ainda, as células mostradas na FIG. 2 são idealizadas. As áreas de cobertura de rádio são mais realisticamente representadas na FIG. 1, a qual mostra que as áreas de cobertura de rádio ou células 105 podem se sobrepor. Portanto, as estações móveis são capazes de se comunicarem com várias células tendo áreas sobrepostas. Contudo, as áreas de célula idealizadas da FIG. 2 ilustram o conceito de uso do "melhor servidor", isto é, a célula provendo a estação móvel com a melhor cobertura naquele momento em particular. O melhor servidor pode ser determinado por qualquer número de parâmetros, tais como relação de sinal para ruído e interferência (SINR), taxa de erro de bit (BER) , taxa de apagamento de quadro (FER) , ou qualquer outro indicador, combinação de indicadores ou ura indicador extraído a partir de um algoritmo usando qualquer um ou mais dos indicadores como uma entrada, tudo sendo entendido por alguém de conhecimento comum na técnica.

Portanto, retornando à FIG. 2, uma estação móvel 209 pode deixar uma célula tendo uma RB de PTM e se mover para uma célula 211, a qual previamente não tinha uma RB de PTM estabelecida. Neste caso, a estação móvel 209 pode iniciar um estabelecimento de PTM na nova célula de melhor servidor 211.

A FIG. 3 é um diagrama de escala de tempo que mostra o recurso comum alocado para recebimento de respostas a partir de estações móveis em uma célula. O eixo horizontal 301 é uma escala de tempo crescente com a duração de tempo 303 sendo uma duração de tempo no enlace reverso ou enlace ascendente, o qual é o percurso de comunicação a partir de uma estação móvel para uma estação base. Vários recursos podem ser alocados para o recebimento de respostas para várias finalidades, tal como melhoria da confiabilidade de recepção. Adicionalmente, recursos específicos podem ser alocados para recebimento de uma informação de indicação específica a partir das estações móveis respondendo através do recurso específico em particular. Por exemplo, as estações móveis podem indicar seus respectivos valores de SINR, ou uma porção de faixa de SINR especificada, ao responderem através de um recurso em particular.

Em uma modalidade, uma contagem "0-1" é aplicada. Mais especificamente, a estação base não precisa diferenciar entre usuários. A estação base apenas precisa determinar se quaisquer estações móveis estão na célula que assinaram o MBMS e, em algumas modalidades, também se as estações móveis não receberam previamente a transmissão de MBMS oferecida. Por exemplo, uma requisição de contagem a partir da estação base pode compreender um identificador de serviço correspondente ao MBMS de provedor em particular, e também um identificador de sessão em que múltiplas sessões podem estar disponíveis. Se uma estação móvel tiver assinado o MBMS, conforme determinado pelo identificador de serviço, mas não tiver recebido a sessão atual, conforme determinado pelo identificador de sessão, a estação móvel poderá indicar que quer receber a sessão oferecida. Portanto, retornando à FIG. 3, a estação base alocou um recurso baseado em freqüência e tempo 303, por exemplo, uma ou múltiplas durações de símbolo de subportadora de OFDM. A estação base, depois disso, transmitiu uma mensagem de difusão requisitando uma contagem de estações móveis que querem receber a transmissão de MBMS.

Conforme ilustrado na FIG. 3, várias estações móveis, a partir do usuário um 305 até um enésimo usuário 309, podem responder durante uma duração de símbolo. De acordo com algumas modalidades, as estações móveis empregam um esquema de chaveamento LIGA/DESLIGA e transmitem o mesmo símbolo pelo mesmo recurso 303. A estação base de acordo com algumas modalidades receberá as respostas como uma combinação de símbolos idênticos a partir das estações móveis unindo-se em resposta.

Se a estação base receber o símbolo pelo recurso alocado 303 durante a duração de tempo alocada, a estação base poderá decidir que uma transmissão de PTM é requerida.

Caso contrário, se nenhum símbolo for detectado pela estação base, nenhuma RB de PTM será estabelecida naquela célula em particular.

Uma dificuldade potencial pode surgir devido a condições de propagação de rádio difíceis, tal como um desvanecimento de Rayleigh plano no ambiente de rádio de uma célula em particular. Isto é, quando o número de estações móveis respondendo é muito pequeno, uma performance de recepção pode ser muito ruim, de modo que a estação base não pode detectar o símbolo. Portanto, em algumas modalidades, uma repetição é empregada, para a provisão de diversidade, e pode ser realizada no domínio de freqüência e no domínio de tempo.

Por exemplo, em um sistema utilizando OFDM, duas subportadoras e duas durações de símbolo podem ser alocadas, de modo que quatro repetições dos símbolos transmitidas a partir das estações móveis ocorrerão. Um ganho de diversidade significativo, bem como um ganho de potência, poderá ser obtido pelo emprego dessa repetição simples, como de acordo com algumas modalidades.

Uma outra dificuldade potencial pode surgir quando o número de estações móveis respondendo é muito grande, por exemplo, 1000 ou mais. Neste caso, uma interferência com outras células próximas pode ocorrer. Portanto, em algumas modalidades, um procedimento de contagem de incremento múltiplo é empregado com uma Indicação Rápida (QI) . Esta solução é ilustrada pela FIG. 4. A FIG. 4 é um diagrama de escala de tempo que mostra mensagens no enlace direto (enlace descendente) 401 e no enlace reverso (enlace ascendente) 403.

Após uma estação base indicar que uma contagem começou, por exemplo, difundindo uma mensagem de requisição, uma probabilidade inicial padrão "P" é usada para regulagem do número de estações móveis respondendo à requisição.

Portanto, se 1000 estações móveis tivessem respondido, e P = 0,01, então, o número médio de estações móveis transmitindo respostas de contagem seria 10, como resultado do teste de probabilidade. Se a estação base não detectar uma resposta, uma outra mensagem de requisição poderá ser difundida com um fator de probabilidade mais alto. Por exemplo, se inicialmente P = 0,01, então, a próxima requisição de contagem indicará P = 0,1. Alternativamente, a estação móvel monitorará quanto a requisições de contagem adicionais. Se uma outra requisição for recebida, as estações móveis atualizarão P por um fator de 10 e repetirão o teste de probabilidade, antes de responderem.

Se a estação base detectar uma resposta de contagem, a contagem parará e nenhuma mensagem de requisição adicional será transmitida. Portanto, na FIG. 4, e também com respeito à FIG. 1, um controlador de estação base 101 enviará a Identidade de Grupo Móvel Temporário (TMGI) e um ID de sessão para todas as estações bases (Nós de Borda) 103 em sua área de controle. Cada estação base 103 então difundirá a QI de mensagem de notificação 4 09 durante um intervalo de tempo Tl 405 e alocará um recurso para resposta como um intervalo de tempo T2 407. A QI de mensagem de notificação 4 09 indicará pelo menos a TMGI, o ID de sessão, o fator de probabilidade inicial Peo recurso de resposta alocado no enlace reverso. A QI pode ser um de uma pluralidade de sinais de camada física, através do qual a TMGI, o ID de sessão, o fator de probabilidade inicial Peo recurso de resposta alocado no enlace reverso são mudados ou regulados de uma maneira conhecida pela estação móvel. Alternativamente, um ou todos os recursos podem ser pré-def inidos, em cujo caso a informação de alocação de recurso não precisará estar contida na QI de mensagem de notificação 409. Mais ainda, a QI pode ser usada para indicar que as estações móveis devem cessar de transmitir respostas de contagem.

Após o recebimento da primeira QI 4 09, as estações móveis rodarão um teste de probabilidade usando o fator de probabilidade inicial, P, e determinarão se é para se unirem na resposta de contagem. Se uma estação móvel determinar que deva responder, ela transmitirá usando o chaveamento LIGA / DESLIGA durante o intervalo de tempo de resposta alocado T2 407. A estação base 103 depois disso pode receber pelo menos uma resposta, ou uma resposta combinada 415, durante o intervalo de tempo T2 407.

Se a estação base 103 não receber uma resposta, ela transmitirá uma segunda QI 411, após o primeiro intervalo de tempo de resposta 407. A segunda QI 411 pode ser muito simplificada em relação à QI inicial 409. As estações móveis 109 monitoram quanto â próxima QI 411. Se nenhuma QIs adicional for detectada pela estação móvel, então, a estação móvel poderá assumir que o processo de contagem está completado. Se uma outra QI for detectada, por exemplo, a QI 411, então, a estação móvel atualizará o fator de probabilidade para N vezes o fator de probabilidade inicial, por exemplo, se N = 10, Pnext = 10 χ Pinitiai, e rodará o teste de probabilidade de novo, para determinar se é para se unir na resposta de contagem. Este procedimento se repetirá, conforme mostrado na FIG. 4, até que a estação base 103 detecte pelo menos uma resposta. Por exemplo, na FIG. 4, uma terceira QI 413 pode ser transmitida e as estações móveis podem atualizar P para P = 0,1, rodar o teste de probabilidade e, se apropriado, transmitir a resposta 419. Note que se P = 1, e nenhuma resposta tiver sido recebida, então, o procedimento de contagem será completado, já que pode ser assumido que nenhuma estação móvel esteja presente na área de cobertura de célula.

A FIG. 5 é um diagrama de blocos que ilustra os componentes primários de uma estação móvel de acordo com algumas modalidades. A estação móvel 500 compreende interfaces de usuário 501, pelo menos um processador 503 e pelo menos uma memória 511. A memória 511 tem armazenamento suficiente para o sistema operacional de estação móvel 505, aplicativos 507 e um armazenamento de arquivo geral 509. As interfaces de usuário 501 de estação móvel 500 podem ser uma combinação de interfaces de usuário incluindo, mas não limitando, um teclado, uma tela de toque, uma entrada de comando ativada por voz e controles de cursor giroscópicos. A estação móvel 500 tem um visor gráfico 517, o qual também pode ter um processador dedicado e/ou memória, drivers, etc., os quais não são mostrados na FIG. 5.

É para ser entendido que a FIG. 5 é para fins ilustrativos apenas e é para ilustração dos componentes principais de uma estação móvel de acordo com a presente exposição, e não é pretendida para ser um diagrama esquemático completo dos vários componentes e conexões entre eles requeridos para uma estação móvel. Portanto, uma estação móvel pode compreender vários outros componentes não mostrados na FIG. 5, e ainda estar no escopo da presente exposição.

Retornando à FIG. 5, a estação móvel 500 também compreende vários transceptores 513 a 515. Os transceptores 513 a 515 podem ser para comunicação com várias redes sem fio usando vários padrões, tais como, mas não limitando, UMTS, CDMA2000, 802.11, 802.16, etc.

A memória 511 é para fins ilustrativos apenas, e pode ser configurada de uma variedade de formas e ainda permanecer no escopo da presente exposição. Por exemplo, a memória 511 pode ser compreendida por vários elementos, cada um acoplado ao processador 503. Ainda, processadores e elementos de memória em separado podem ser dedicados a tarefas especificas, tal como a apresentação de imagens gráficas em um visor gráfico. Em qualquer caso, a memória 511 terá pelo menos as funções de provisão de armazenamento para um sistema operacional 505, aplicativos 507 e um armazenamento de arquivo geral 509 para a estação móvel 500. Em uma modalidade, os aplicativos 507 compreendem um aplicativo de teste de probabilidade que é rodado após o recebimento de uma mensagem de QI para se determinar se a estação móvel 500 deve ou não se unir em uma resposta de contagem, de acordo com algumas modalidades, conforme descrito aqui.

Adicionalmente, em algumas modalidades, os aplicativos 507 podem compreender um aplicativo de determinação de esquema de modulação e de codificação que determina um esquema de modulação e de codificação apropriado para o recebimento de MBMS. Essas modalidades são descritas adicionalmente abaixo.

Voltando - nos, agora, para a FIG. 6, uma operação de nível alto das várias modalidades é ilustrada. Para começar, uma estação base ou estações bases 103 alocam um recurso de rádio comum como no bloco 601. O recurso de rádio comum pode ser, por exemplo, um ou mais subportadoras de OFDM. Ά estação base ou as estações bases 103 difundem a requisição de contagem, conforme mostrado no bloco 603. A requisição de contagem pode incluir um fator de probabilidade, TMGI, um identificador de sessão e ainda, em algumas modalidades, uma faixa de SINR.

No bloco 605, pelo menos uma resposta de contagem é recebida a partir de uma estação móvel, ou uma resposta combinada é recebida a partir de muitas estações móveis. 0 número de respostas pode ser limitado pelo teste de probabilidade o qual cada estação móvel rodará usando o fator de probabilidade inicial provido. As estações móveis podem aumentar este fator mediante requisições de contagem recebidas subseqüentemente. Finalmente, no bloco 607, a estação base estabelecerá uma RB de PTM e entregará um MBMS assumindo que uma resposta tenha sido recebida.

Voltando-nos, agora, para a FIG. 7, uma outra modalidade é ilustrada, onde os blocos 701, 703 e 705 são similares aos blocos 601, 603 e 605, respectivamente. Contudo, no bloco 705, a resposta recebida pode indicar um esquema de modulação e de codificação (MCS) obtenível pelas estações móveis. Em algumas modalidades, a estação base perguntará por um estado de MCS obtenível no bloco 703, e receberá uma indicação de seleção de MCS, como parte da resposta, no bloco 705. O MCS pode ser, por exemplo, uma codificação turbo de 1/3 de taxa usada com um dentre um Chaveamento de Deslocamento de Fase em Quadratura (QPSK), Modulação de Amplitude em Quadratura (QAM), tal como 4, 8, 16 ou 64-QAM. O MCS em geral pode ser qualquer esquema de modulação e de codificação adequado. Mais ainda, a indicação de estado de MCS alternativamente pode compreender uma indicação de SINR que corresponde a um MCS que poderia ser usado pelo transmissor de estação base e que a estação móvel poderia receber a uma taxa de erro aceitável.

Em uma modalidade diferente, a resposta de bloco 705 provê uma indicação que as estações móveis estão na faixa de SINR provida pelo bloco 703, de modo que a estação base possa selecionar um MCS apropriado, conforme mostrado no bloco 707. No bloco 709, a RB de PTM é estabelecida, assumindo que pelo menos uma resposta tenha sido recebida, e o MCS determinado é usado para entrega de MBMS.

Pelo emprego das várias modalidades da presente exposição, um tempo de processamento de sinalização de enlace reverso é reduzido, porque as várias modalidades utilizam uma abordagem de sinalização de camada física, ao invés de usarem um envio de mensagem, de modo que menos informação é transmitida. Ainda, devido ao fato de a potência transmitida a partir das estações móveis respondendo a uma contagem ser combinada nas várias modalidades, uma confiabilidade é aumentada. Mais ainda, as várias modalidades reduzem o atraso, porque a camada física na estação base pode controlar a contagem, ao invés de camadas mais altas no controlador de estação base. Em uma outra modalidade, um estado de modulação e codificador (MCS) pode ser selecionado para entrega de MBMS. Na entrega de MBMS melhorada (E-MBMS), relações de sinal para ruído e interferência (SINR) muito altas podem ocorrer, quando muitas células transmitirem em uma rede de freqüência única, enquanto uma SINR baixa pode ocorrer quando apenas uma célula transmitir. Devido ao fato de a melhor eficiência ser obtida pela seleção de estados de MCS apropriados tão rapidamente quanto possível, algumas modalidades fazem esta seleção antes de começarem uma transmissão, durante o processo de contagem.

Portanto, em algumas modalidades, a estação base 103 pode prover uma faixa de SINR de modo que apenas estações móveis tendo uma SINR para recepção de sinal que esteja na faixa se unissem na contagem. Outros procedimentos, tal como o teste de probabilidade, ainda podem ser usados em conjunto com a exigência de faixa de SINR. Em uma modalidade alternativa, a estação base pode requisitar que a estação móvel responda diretamente se um dado MCS é obtenível; caso contrário, uma estação móvel pode responder se ela se conformar à faixa de SINR e a qualquer outra exigência, tal como ao teste de probabilidade.

Em algumas modalidades, uma estação móvel pode dar uma resposta com um bit indicando que ela está na faixa de SINR. Contudo, múltiplos bits podem ser transmitidos para indicarem condições de canal ou um MCS preferido para a estação móvel. Usar bits adicionais, como em algumas modalidades, é útil para indicar, por exemplo, onde em uma faixa cai a estação móvel, assumindo uma faixa de restrição grande. Várias abordagens para medição de SINR por uma estação móvel podem ser usadas e permanecerem no escopo da presente exposição. Por exemplo, a estação base de serviço pode indicar para as estações móveis quais estações bases transmitirão, de modo similar a uma lista de vizinho, de modo que uma estação móvel possa estimar uma SINR pela medição dos canais pilotos a partir de cada uma das estações bases indicadas. Alternativamente, a rede pode transmitir um piloto único a partir de todas as estações bases, que entregarão o serviço, de modo que uma estação móvel possa determinar a SINR a partir do canal piloto combinado.

Embora as modalidades preferidas tenham sido ilustradas e descritas, é para ser entendido que a exposição não está limitada dessa forma. Numerosas modificações, mudanças, variações, substituições e equivalentes ocorrerão àqueles versados na técnica, sem se desviar do conceito inventivo e do escopo da presente invenção, conforme definido pelas reivindicações em apenso.

Claims (20)

1. Método de operação de uma entidade de infra- estrutura de rede de comunicação sem fio, caracterizado pelo fato de compreender: a alocação de um recurso de rádio comum para o recebimento de uma resposta de pelo menos uma estação móvel em uma área de cobertura; a difusão de uma mensagem requisitando a referida resposta no referido recurso de rádio comum; e a transmissão de dados em um modo de transmissão de Ponto para Multiponto.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a etapa de difusão de uma mensagem requisitando a referida resposta no referido recurso de rádio comum ainda compreender: a provisão de um indicador dé camada física através do qual uma Identidade de Grupo Móvel Temporário (TMGI) e um fator de probabilidade poderem ser determinados por pelo menos uma referida estação móvel.

3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a etapa de difusão de uma mensagem requisitando a referida resposta no referido recurso de rádio comum ainda compreender: a transmissão de um indicador de camada física notificando pelo menos uma referida estação móvel para cessar a transmissão da referida resposta no referido recurso de rádio comum.

4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ainda compreender: a determinação de um esquema de modulação e codificação com base em pelo menos uma resposta recebida; e onde a etapa de transmissão de dados em um modo de transmissão de Ponto para Multiponto ainda compreende o referido esquema de modulação e codificação.

5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ainda compreender: o recebimento de uma resposta combinada de uma pluralidade de estações móveis no referido recurso de rádio comum.

6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de a referida etapa de difusão de uma mensagem requisitando a referida resposta no referido túnel de temperatura do cérebro ainda compreender: a indicação de um fator de probabilidade na referida mensagem.

7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de a referida etapa de difusão de uma mensagem requisitando a referida resposta no referido túnel de temperatura do cérebro ainda compreender: a difusão de pelo menos uma dentre uma faixa de relação de sinal para ruído e interferência ou uma faixa especificada de estados de modulação e codificação.

8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de a referida etapa de difusão de uma mensagem requisitando a referida resposta no referido túnel de temperatura do cérebro ainda compreender: a requisição da referida resposta apenas de estações móveis tendo a referida faixa de relação de sinal para ruído e interferência especificada para sinais recebidos.

9. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de a referida etapa de difusão de uma mensagem requisitando a referida resposta no referido túnel de temperatura do cérebro ainda compreender: a requisição da referida resposta a partir de estações móveis tendo a referida faixa de relação de sinal para ruído e interferência para sinais recebidos e a adequação de um critério de probabilidade determinado pelas referidas estações móveis usando o referido fator de probabilidade.

10. Estação base, caracterizada pelo fato de compreender: um transceptor; e um controlador acoplado ao referida transceptor, configurado para: alocar um recurso comum baseado em freqüência e tempo para o recebimento de uma resposta a partir de uma pluralidade de estações móveis respondendo a uma difusão de mensagem de requisição pelo referido transceptor; determinar se há pelo menos uma estação móvel em uma área de cobertura do referido transceptor pelo recebimento de pelo menos uma resposta; e transmitir os dados em um modo de Ponto a Multiponto, se for determinado que pelo menos uma estação móvel está na referida área de cobertura.

11. Estação base, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de o referido transceptor ser configurado para receber uma resposta combinada de uma pluralidade de estações móveis pelo referido recurso comum baseado em freqüência e tempo.

12. Estação base, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de o referido controlador ainda ser configurado para difundir um fator de probabilidade na referida mensagem de requisição.

13. Estação base, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de o referido controlador ainda ser configurado para difundir uma faixa especificada de relação de sinal para ruído e interferência na referida mensagem de requisição.

14. Estação base, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de o referido controlador ainda ser configurado para selecionar um esquema de modulação e codificação para transmissão de dados em um modo de Ponto para Multiponto com base em pelo menos uma referida resposta à referida mensagem de requisição.

15. Estação móvel, caracterizada pelo fato de compreender: um transceptor; e um controlador acoplado ao referido transceptor, configurado para utilizar uma pluralidade de esquemas de modulação e codificação e ainda configurado para: receber uma mensagem de requisição especificando uma faixa de relação de sinal para ruído e interferência para sinais recebidos; determinar se uma relação de sinal para ruído e interferência para sinais recebidos pelo referido transceptor está na referida faixa de relação de sinal para ruído e interferência; selecionar um esquema de modulação e codificação, a partir da referida pluralidade de esquemas de modulação e codificação, para o recebimento de dados na referida faixa de relação de sinal para ruído e interferência para sinais recebidos pelo referido transceptor; e transmitir um indicador requisitando o referido esquema de modulação e codificação.

16. Estação móvel, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de o referido controlador ainda ser configurado para: receber um indicador de identidade de serviço para um serviço que pode ser transmitido em um modo de transmissão de Ponto para Multiponto.

17. Estação móvel, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de o referido controlador ainda ser configurado para: receber uma notificação de um recurso de rádio comum para resposta por uma pluralidade de estações móveis e transmitir uma resposta para a referida mensagem de requisição, usando-se o referido recurso de rádio comum.

18. Estação móvel, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de o referido controlador ainda ser configurado para: receber um indicador de camada física e determinar uma Identidade de Grupo Móvel Temporário (TMGI) e um fator de probabilidade a partir dali.

19. Estação móvel, de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelo fato de o referido controlador ainda ser configurado para: receber um indicador de camada física para cessar uma transmissão usando o referido recurso de rádio comum.

20. Estação móvel, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de a referida pluralidade de esquemas de modulação e codificação compreender um Chaveamento de Deslocamento de Fase em Quadratura (QPSK) com um código de correção de erro antecipada e uma Modulação de Amplitude em Quadratura (QAM) com um código de correção de erro antecipada incluindo 16-QAM com um código de correção de erro antecipada e 64-QAM com um código de correção de erro antecipada.