BRPI0618740A2 - processo para produção de um abrasivo cosmético - Google Patents

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BRPI0618740A2
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Abstract

PROCESSO PARA PRODUçãO DE UM ABRASIVO COSMéTICO. A presente invenção refere-se a um processo para produção de uma substância abrasiva, sendo que grãos, cascas, películas de frutos e/ou sementes naturais são triturados para uma farinha com tamanho de partícula definido, a farinha é tratada em suspensão aquosa com pelo menos um alvejante, no qual a adição do alvejante dá-se em duas etapas, sendo que na primeira etapa são adicionados pelo menos 40% em peso a 90% em peso da quantidade total de alvejante e a farinha é esterilizada em meio ácido, e na segunda etapa são causados o clareamento e desengorduramento da farinha por adição simultânea da quantidade restante de alvejante, com uma solução de álcalis em meio alcalino, e seu uso em preparações cosméticas.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE UM ABRASIVO COSMÉTICO".
A presente invenção refere-se a um processo para produção de um abrasivo cosmético ou ao uso do mesmo em produtos cosméticos.
Um componente essencial em agentes de limpeza e tratamento cosméticos é o agente de fricção, que tem a tarefa de assistir mecanicamen- te o efeito de limpeza de componentes ativos de lavagem ou tensoativos.
No estado da técnica estão descritos numerosos materiais inor- gânicos e orgânicos, que podem ser usados em preparados de limpeza co- mo agentes de limpeza e tratamento mecânicos, particularmente pra limpeza das mãos ou nos chamados cremes de peeling e géis de limpeza especial. Eles servem, nesse caso, para remoção das células mortas da pele, superio- res, ou de impurezas da pele, por exemplo, no rosto ou em outras partes do corpo.
Têm um interesse especial, nesse caso, substâncias abrasivas naturais, tais como, por exemplo, cascas lavadas e trituradas de nozes ver- dadeiras, bem como caroços de damasco ou caroços de azeitona triturados, que, devido à sua dureza e tamanho de partícula, são apropriadas para a limpeza da pele superficial. Essas substâncias abrasivas têm um efeito Iim- pador protetor, de limpeza muito boa, sem arranhar a pele. A desvantagem dessas substâncias abrasivas naturais é que elas levam a produtos cosméti- cos, que têm uma aparência escura, suja. Para impedir isso, pigmentos cla- readores, tal como dióxido de titânio, devem ser adicionados a esses produ- tos cosméticos.
No documento EP O 559 696 B1 é descrito um processo para produção de um material, distribuído finamente, de cascas e/ou caroços na- turais, tratado com um agente alvejante, particularmente, peróxido de hidro- gênio, ou é descrito o uso do abrasivo alvejado, obtido desse modo, em pro- dutos cosméticos.
O processo descrito nesse documento de patente, para alveja- mento de farinhas naturais, que alveja farinhas com um determinado tama- nho de partícula, de preferência, farinhas de casca de nozes verdadeiras, é usado, com sucesso, há muitos anos, em escala industrial. Normalmente, as farinhas produzidas desse modo têm um número de germes menor que 102 KBE/g e estão livres de germes patogênicos, apresentam uma cor bege cla- ro e são usadas em pastas para lavagem de mãos para limpeza de mãos industrial. Nesse caso, o efeito abrasivo provocado pelas farinhas, para a remoção física de sujeiras industriais, há muitos anos tem se mostrado muito adequado e eficiente.
Como o alvejamento das farinhas de caroços e cascas naturais deve ser realizado em suspensões aquosas, também se formam grandes quantidades de lixívias, tal como tem mostrado a prática extensiva desse processo. Além disso, no processo também são usados estabilizadores e redutores, que, naturalmente, como matérias-primas adicionais encarem es- se processo, em comparação com um possível processo, no qual esses es- tabilizadores ou redutores poderiam ser dispensados.
Para evitar essas lixívias, no documento EP 1 136 063 A2 é pro- posto um processo de alvejamento, no qual, em um processo "seco", peráci- dos são pulverizados sobre a farinha natural, que pode ser obtida como ma- terial biológico de uma pluralidade de materiais vegetais, e devem causar um clareamento. A mistura desse material biológico com o alvejante deve con- ter, no máximo, 60% de água, sendo que, depois do processo de mistura, inicia-se um processo de pós-maturação. Depois de 10 dias, o peróxido for- mado durante o processo não deve mais poder ser comprovado no produto obtido.
No entanto, em um desses processos é desvantajoso que quan- tidades residuais de ácido carboxílico estão contidas na farinha acabada, que, por formação de cargas de sal na produção de produtos finais cosméti- cos, particularmente, em pastas para lavagem de mãos, têm um efeito noci- vo sobre o meio ambiente. Além disso, também nesse processo são usados até 5%, com relação à mistura que compreende o material biológico e o al- vejante, de estabilizadores na forma de moderadores. O correspondente va- le para o uso de redutores, para destruir peróxidos em excesso.
No documento DE 103 05 959 é descrito um processo, cujo re- sultado de alvejamenío, no que se refere a teor de germes, odor e cor, não só leva a abrasivos que em seu perfil de propriedades são comparável ou melhores do que os abrasivos obtidos de acordo com o processo descrito no documento EP 0 559 696 B1, que no uso em agentes de limpeza cosméticos fornecem produtos opticamente claros e cosmeticamente aceitáveis, a uma concentração a menor possível ou sob dispensa completa de substâncias clareadoras. Além disso, nesse processo também é completamente dispen- sado o uso de estabilizadores e redutores no processo de produção. As á- guas residuais, formadas depois do processo de lavagem das farinhas mi- crobiologicamente esterilizadas, desodorizadas e alvejadas, estão aperfei- çoadas no que se refere à sua decomponibilidade biológica e também todo o processo de produção constitui-se economicamente do ponto de vista de despesas em serviço.
No processo citado acima, caroços, cascas, películas de frutos e/ou semen- tes naturais são triturados para uma farinha com tamanho de partícula defi- nido. Subseqüentemente, a farinha obtida é tratada em suspensão aquosa com 1,0 a 10,0% em peso de um alvejante, com relação à quantidade total de preparação. Nesse caso, a adição do alvejante dá-se em duas etapas, sendo que na primeira etapa, após a adição de 20 a 40% em peso do alve- jante, com relação à quantidade de carga total do alvejante, é obtido um âm- bito de valor de pH de 3 a 5.
Não obstante, nesse processo de duas etapas, mostrou-se desvantajoso no serviço de processo que pelo tipo e quantidade da dosagem de alvejante, particularmente, da dosagem de peróxido de hidrogênio, dependendo do lote, ocorreram números de germes altos e um clareamento muito diferenciado:
O não cumprimento de números de germes máximo exigido, de 102 KBE/g nesses lotes - sendo que foram medidos constantemente núme- ros de germes no âmbito de 103 KBE/g - levou ao fato de que produto já em- balado continuamente precisou ser novamente reconduzido dos recipientes de grande volume ao processo de alvejamento. Desse modo, cerca de 15% da quantidade total da farinha a ser alvejada tiveram de ser reconduzidos ao processo como produto contaminado com germes.
Isso teve como conseqüência que as etapas logísticas a ser rea- lizadas, tais como armazenamento, transporte e processos de mistura eram dependentes do resultado da determinação do número de germes e, portan- to, tinham de ser planejadas de modo a levar em conta a alimentação im- prescindível dessas farinhas contaminadas com germes a um processo de alvejamento adicional. Por esse segundo tratamento, as farinhas foram pos- tas em um estado microbiológico adequado, de modo que puderam, então, ser conduzidos ao uso de acordo com sua finalidade, como abrasivos natu- rais em produtos cosméticos.
O processo de clareamento causado, além da esterilização, por esse processo, no serviço de produção contínuo, também se mostrou instá- vel às vezes, uma vez que às vezes ocorreram diferenças nitidamente visí- veis na cor final da farinha tratada, que não se justificam apenas pela ampli- tude de banda da cor básica na matéria-prima. Desse modo, também ocorre- ram lotes com uma cor mais escura, não tolerável para o uso em cosméti- cos.
Essas etapas de processo adicionais, de alta carga de trabalho, particularmente, as perdas de rendimento associadas às mesmas, levam, ao final, a consideráveis custos adicionais de todo o processo de produção.
Além disso, reconheceu-se que, além da esterilização e do cla- reamento dos abrasivos produzidos pelo processo, também deve ser levado em consideração o teor de gordura dos mesmos, uma vez que o teor de gordura dos abrasivos tem uma influência não desprezível sobre as proprie- dades, particularmente, a viscosidade dos cosméticos produzidos sob uso dos abrasivos alvejados, de preferência, agentes de limpeza para a pele e para as mãos, tais como, por exemplo, limpadores grosseiros para as mãos.
Continua a existir, portanto, necessidade de um processo de produção de abrasivos, que são destinados para produtos cosméticos, que garante uma configuração protetora do meio ambiente e econômica do pro- cesso de produção, que leva à esterilização microbiológica, desodorização e alvejamento e também desengorduramento de farinhas de caroços e cascas naturais.
A tarefa era, portanto, pôr à disposição um processo para alve- jamento de caroços, cascas, películas de frutos e/ou sementes naturais, pa- ra produção de abrasivos cosméticos, que apresenta, também em escala industrial e de tecnologia de produção, uma quota de refugo por contamina- ções por germes abaixo de 0,5% e uma estabilidade microbiológica muito boa, sendo que está garantido um clareamento/cor uniforme, a um teor de gordura o menor possível, ao longo de todo o processo de alvejamento.
A tarefa acima pôde ser solucionada de acordo com a invenção por um processo para produção de uma substância abrasiva, sendo que ca- roços, cascas, películas de frutos e/ou sementes naturais são triturados para uma farinha com tamanho de partícula definido, a farinha é tratada em sus- pensão aquosa com pelo menos um alvejante, sendo que a adição da quan- tidade de alvejante dá-se em duas etapas, sendo que na primeira etapa são adicionados pelo menos 40% em peso a 90% em peso da quantidade total de alvejante e a farinha é esterilizada no meio ácido e na segunda etapa são causados o clareamento e desengorduramento da farinha da dosagem si- multânea da quantidade restante de alvejante com uma solução alcalino no meio alcalino.
De acordo com a invenção, como farinhas de cascas ou caroços naturais, são usadas farinha de casca de nozes verdadeiras, farinha de cas- ca de amêndoa, farinha de casca de avelã, farinha de caroço de azeitona, farinha de caroço de damasco, farinha de caroço de pêssego, farinha de ca- roço de cereja, farinha de caroço de ameixa ou outra farinha de cascas ou caroços, por exemplo, de caroços de palma ou cocos, frutos de jojoba, no- zes macadâmia e outras nozes, cascas de pistache e pinhões e outros frutos de caroços, bem como qualquer mistura dos materiais citados. É particular- mente preferida como farinha de casca ou caroço, de acordo com a inven- ção, farinha de casca de nozes verdadeiras.
Além disso, outras farinhas vegetais, conhecidas no estado da técnica como abrasivos suaves, de películas de frutos e sementes, tais co- mo, por exemplo, farinha de sabugo de milho, farelo de trigo, farinha de a- veia, mas também quaisquer farinhas de madeira, podem ser alvejadas com o processo de acordo com a invenção.
Para obter um tamanho de partícula definido das farinhas de ca- roços, cascas, películas de frutos e/ou sementes naturais, a ser usadas no processo de acordo com a invenção, os mesmos são triturados de modo em si conhecido para uma farinha, opcionalmente, sob inclusão de uma classifi- cação por peneiras. Farinhas, que possuem um tamanho de partícula de 50 a 2000 μm, de preferência, de 70 a 1000 μm, e, de modo particularmente preferido, de 80 a 400 μm, podem ser usadas no processo de acordo com a invenção.
Para triturar as farinhas, podem ser usados os aparelhos de tritu- ração ou moinhos conhecidos no estado da técnica, tais como foram realiza- dos, por exemplo, no documento EP 0 559 696, particularmente, moinhos de impacto finos, com batedores de pêndulo ou placa, mecanismos de cilindros de passagem, moinhos de impacto de martelo ou moinhos de pinos, opcio- nalmente, com agregados de classificação, tais como, por exemplo, moinhos de condux etc.
Os caroços, cascas, películas de frutos e/ou sementes naturais, moídos para uma farinha com tamanho de partícula definido, são tratados em suspensão aquosa com pelo menos um alvejante. Como alvejante po- dem ser usados todos os compostos, que garantem uma destruição irrever- sível dos cromóforos nessas farinhas naturais, sendo que as farinhas alveja- das não são modificadas quimicamente no tratamento alvejante de acordo com a invenção, ou apenas de modo irrelevante, de modo que podem en- contrar aplicação como abrasivos em produtos cosméticos. Esses alvejantes são, por exemplo, os chamados alvejantes oxidantes, tais como estão des- critos, por exemplo, em Ullmanns Encyklopaedie der technischen Chemie, 4a. edição, vol. 8, páginas 589 a 595. São preferidos peróxidos inorgânicos e orgânicos, tais como, por exemplo, peróxido de hidrogênio, peróxido de só- dio, peróxido de bário ou ácidos peroxicarboxílicos, particularmente, ácido peroxifórmico, ácido peroxiacético e peroxipropiônico etc., que de modo co- nhecido para o técnico também podem ser produzidos in situ ou usados de acordo com a invenção. Os compostos citados acima podem encontrar apli- cação no processo de acordo com a invenção, sozinhos ou também como mistura de pelo menos dois desses compostos. De acordo com a invenção, o alvejante é adicionado ao material de alvejamento em uma quantidade de 1,0% em peso até 10% em peso, de preferência, 1,0% em peso até 3,0% em peso, com relação à quantidade de preparação total, sendo que o alvejante a ser usado de preferência é solução de peróxido de hidrogênio aquosa.
A temperatura inicial para tratamento da suspensão aquosa da farinha de caroços, cascas, películas de frutos e/ou sementes naturais situa- se em 20 a 40°C, de preferência, 25 a 35°C e, de modo particularmente pre- ferido, 28 a 32°C.
Para a presente invenção é essencial que a adição do alvejante se dê em duas etapas, sendo que na primeira etapa dá-se a esterilização da farinha no meio ácido, no início do processo de alvejamento, após a adição de pelo menos 40 a 90% em peso do alvejante, de preferência, 45 a 80% em peso, de modo particularmente preferido, 50 a 70% em peso, com relação à quantidade de carga total do alvejante. O valor de pH do meio perfaz, nesse caso, particularmente 3 a 5, de preferência, 4 a 5.
A adição subseqüente da quantidade restante de alvejante na segunda etapa, para clareamento e desengorduramento do material de alve- jamento dá-se no meio alcalino, simultaneamente, com uma solução de álca- lis. Particularmente, 10 a 60% em peso, de preferência, 15 a 55% em peso, de modo particularmente preferido, 30 a 50% em peso da quantidade restan- te de alvejante são adicionados simultaneamente com uma solução de álca- lis, sendo que o clareamento e desengorduramento do material de alveja- mento são obtidos a um valor de pH de 7,0 a 11,0, de preferência, 7,3 a 9,0, de modo particularmente preferido, 7,8 a 8,5.
A adição do alvejante ao material de alvejamento dá-se em duas etapas, por razões da melhor dosagem ou do controle do valor de pH, de preferência, em forma líquida. Essa forma de adição do alvejante, porém, não está limitada à mesma, mas depende da escolha do material de alveja- mento ou do alvejante a ser usado. Desse modo, de acordo com a invenção, também é possível adicionar a adição do alvejante, primeiramente em forma sólida, à suspensão de material de alvejamento, e na segunda etapa, adicio- nar a quantidade restante de alvejante, em forma líquida, simultaneamente com a solução de álcalis.
Como no processo de acordo com a invenção trata-se de um processo em grande escala industrial, por razões da eficiência econômica, água é o solvente particularmente preferido do alvejante necessário. Não obstante, também aqui, em vista do tipo do material de alvejamento ou do alvejante necessário, pode ser indicado dissolver o alvejante em um solvente orgânico usual, para obter o efeito de alvejamento desejado. A solução de alvejante obtida é depois adicionada, tal como descrito, em duas etapas à suspensão do material de alvejamento.
Como solução alcalina são usadas, normalmente, soluções a- quosas de hidróxidos dos metais alcalinos, particularmente, de hidróxido de sódio e potássio. Além disso, também podem ser usados hidróxido de amô- nio e os hidróxidos dos metais alcalino-terrosos, bem como também os car- bonatos dos metais alcalinos, particularmente, carbonato de sódio e carbo- nato de potássio. Mas, é particularmente preferida solução de hidróxido de sódio aquosa ou lixívia de sódio como solução alcalina a ser usada de acor- do com a invenção, particularmente, como solução de 35 a 75%, de prefe- rência, 45 a 60% e, de modo particularmente preferido, como solução aquo- sa de 50%.
A duração do processo do processo de acordo com a invenção perfaz 160 a 320 minutos, preferivelmente 180 a 220 minutos, e, de modo particularmente preferido, 190 a 210 minutos.
Devido à condução de processo cuidadosa, a tempertura final da suspensão de farinha de grãos, cascas, películas de frutos e/ou sementes naturais, depois do tratamento com alvejante, particularmente, com solução de peróxido de hidrogênio, está situada, apenas em cerca de 15 a 20°C a- cima da temperatura inicial.
A suspensão alvejante é então desidratada de acordo com pro- cessos usuais, conhecidos, e a farinha úmida é lavada com água quente, de 70 a 95°C, de preferência, 80 a 93°C e, de modo particularmente preferido, 85 a 92°C e, subseqüentemente, submetida a um processo de secagem in- tensivo. A farinha secada é acondicionada em recipientes de grande volume e seu uso como abrasivo em preparados cosméticos, é adicionado por e- xemplo, em pastas para lavagem de mãos livres de solvente ou contendo solvente, em agentes de limpeza de pele livres de água e em cremes para peeling.
As vantagens do processo de acordo com a invenção são, em detalhe:
Os produtos de processo obtidos pelo processo de acordo com a invenção não apresentam apenas uma qualidade de produto comparável, em parte, até aperfeiçoada, em relação aos abrasivos conhecidos no estado da técnica, particularmente no que se refere ao clareamento dos produtos.
Desse modo, por meio de medição de cor física, com um apare- lho de medição de cor de acordo com DIN 5033, foi descoberto que os pro- dutos finais de processo de acordo com a invenção apresentam um valor de L* de pelo menos 81.
A escala de valor dos valores que o valor de L* pode assumir, estende-se de 0, para cores pretas ideais, até 100 para branco ideal (vide DIN 5033, bem como as normas DIN ali citada; compare também DIN 6174).
Desse modo, o clareamento de cor pôde ser configurado de mo- do mais eficiente, o que é vantajoso para uso em produtos cosméticos, com vista à óptica do produto final cosmético.
Os produtos naturais alvejados de acordo com o processo de acordo com a invenção, apresentam na escala industrial ou de tecnologia de produção apenas uma quota de refugo por contaminações por germes abai- xo de 0,5%, isto é, no máximo, de 0,2%, com o que, em comparação com o processo descrito no documento DE 103 05 959, esse processo de alveja- mento em escala industrial, quanto à logística, no que se refere ao armaze- namento, transporte e processos de mistura, apresenta-se imensamente simplificado e, desse modo, mais favorável em custos de despesas de servi- ço. Além disso, os abrasivos de acordo com a invenção apresentam uma estabilidade microbiológica muito boa, sendo que está garantido um clarea- mento/cor uniforme, a um teor de gordura o menor possível, ao longo de to- do o processo de alvejamento.
O desengorduramento decorre de modo mais completo em rela- ção aos processos conhecidos no estado da técnica, de modo que podem ser excluídos efeitos e, desse modo, diferenças de qualidade, sobre a visco- sidade dos produtos finais cosméticos.
Com ajuda do exemplo 1, o processo para produção da subs- tância abrasiva de acordo com a invenção é explicado mais detalhadamente.
Exemplo 1
Processo de alvejamento de farinha de cascas ou caroços natural com peró- xido de hidrogênio
O processo de alvejamento é realizado em um recipiente de rea- ção de 1000 litros de aço refinado com um mecanismo de agitação intensiva e medição integrada de valor de pH dupla, bem como de temperatura.
Os valores da preparação perfazem entre 419,0 a 450,8 kg.
Receitas do Exemplo 1
<table>table see original document page 11</column></row><table>
A água é carregada no recipiente de reação e a quantidade de carga acima citada de farinha de cascas ou caroços é introduzida sob agita- ção. A essa suspensão são adicionados dois terços da quantidade de alve- jante de solução de peróxido de hidrogênio e a um valor de pH de 4 e 5 é realizado o processo de esterilização.
Subseqüentemente, dá-se a dosagem simultânea da quantidade restante de alvejante de solução de peróxido de hidrogênio, com solução de lixívia de sódio de 50%, no meio alcalino, a um valor de pH de 7 a 10. Após 160 a 230 minutos, o processo de alvejamento está con- cluído, sendo que a temperatura da preparação alvejada acabada situa-se em cerca de 15°C acima da temperatura inicial da preparação bruta.
A suspensão de alvejante obtida é desidratada, a farinha alveja- da é lavada continuamente, secada, acondicionada em recipientes de gran- de volume e diretamente conduzida a um processamento adicional de prepa- rados cosméticos.
Nos exemplos 2 e 4 são indicados uma formulação de acordo com a invenção, de uma pasta para lavagem de mãos livre de solvente e uma contendo solvente, e um agente de limpeza de pele, livre de água, com farinha de cascas e/ou caroços alvejada.
Exemplo 2
Formulação de uma pasta para lavagem de mãos livre de solvente
<table>table see original document page 12</column></row><table> Exemplo 3
Formulação de uma pasta para lavagem de mãos contendo solvente
<table>table see original document page 13</column></row><table>
Exemplo 4
Formulação de um agente de limpeza de pele livre de água
<table>table see original document page 13</column></row><table> A produção dos produtos deu-se de acordo com os processos conhecidos usuais, que são conhecidos, em geral para a formulação de sis- temas de tensotivos (G. Ziolkowski, Kosmetik-Jahrbuch 1986, 1987, 1989, Verlag für Chemische Industrie, H. Ziolkowski KG, Augsburg, Kosmetik Ge- org-Thieme-Verlag, Stuttgart).
Os lotes de farinhas naturais alvejadas, obteníveis de acordo com o exemplo 1, foram examinadas ao longo de um período de 24 meses, sendo que foram tiradas 1100 amostras para a determinação microbiológica do teor de germes ou para a constatação da ausência de germes patogêni- cos.
Os resultados apresentaram muito menos amostras contamina- das dos recipientes de grande volume testados do que foi o caso no proces- so de acordo com o documento DE 103 05 959. Enquanto de acordo com o processo de acordo com DE 103 05 959 cerca de 15% do material alvejado tiveram de ser reconduzidos ao processo de produção devido à contamina- ção por germes, de acordo com o processo de acordo com a invenção, ago- ra foram apenas cerca de 0,2%. Além disso, a economia de custos do pn> cesso de produção de acordo com a invenção perfaz cerca de 30% em rela- ção ao processo prévio. Medição de cor física do grau de clareamento dos produtos de processo (va- lor de L*). com um aparelho de medição de cor de acordo com DIN 5033
Para medição do grau de clareamento, foi usado como princípio de medição a medição de cor e de diferença de cor de acordo com o pro- cesso de 3 zonas de acordo com DIN 5033.
Como aparelho de medição serviu o aparelho de medição de cor de 3 zonas MIKRO COLOR Il da empresa Dr. Lange Bruno Lange GmbH Berlim Industriemeptechnik, Düsseldorf, com uma estrutura óptica de acordo com DIN 5033. Como fonte luminosa foi usada uma lâmpada para luz relâm- pago Xenon, que, em associação com uma esfera de Ulbricht, serve para a iluminação difusa da amostra a ser medida - tipo de luz padronizada D65. É medida, nesse caso, de acordo com DIN 5033, a reflexão difusão da amos- tra sob um ângulo de 8o. Para a medição de cor de acordo com DIN 5033 foi usado como padrão de referência ou como padrão de branco do adrão de calibração LZM 076, certificado de acordo com DIN 55350, parte 18, 4.1.2:
Número-padrão: 010799
Valor de cor padrão X: 74,5
Valor de cor padrão Y: 79,5
Valor de cor padrão Z: 83,0
Tipo de luz padrão: D65
Observador-padrão: 10°
Geometria de medição: d/8°
Na tabela abaixo são indicados os valores de L* de diversos lotes de farinha de cascas de nozes verdadeiras alvejada de acordo com a invenção:
Tabela dos valores de cor
Processo de acordo com o documento EP 0 559 696 B1
Processo de acordo com o documento EP 0 559 696 B1
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Medição física do teor de gordura
Os testes para desengorduramento das farinhas obtidas de a- cordo com o processo de acordo com a invenção deu-se de acordo com o método unitário de DGF B-15(87). Esse método é usado, normalmente, para determinação do teor de óleo de sementes oleaginosas, que são usadas como produtos básicos industriais para a produção de gorduras e óleos, ou o método forma a base para a avaliação de sementes oleaginosas de acordo com seu teor de óleo.
As farinhas obtidas de acordo com o processo de alvejamento de acordo com a invenção apresentaram os seguintes valores, em compara- ção com os produtos de processo obtidos de acordo com DE 103 05 959, de acordo com o método unitário de DGF citado acima:
Tabela dos teores de gordura:
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Pelo processo de acordo com a invenção, as farinhas alvejadas apresentam um teor de gordura nitidamente menor, com o que podem ser excluídos efeitos sobre a qualidade dos preparados cosméticos, que contêm essas farinhas como abrasivos.
O desengorduramento deu-se de modo mais completo em rela- ção aos processos de acordo com EP 559 696 B1, bem como DE 103 05 959, de modo que efeitos sobre a viscosidade e, desse modo, diferenças de qualidade, dos produtos finais puderam ser substancialmente excluídos.

Claims (8)

1. Processo para produção de uma substância abrasiva, sendo que caroços, cascas, películas de frutos e/ou sementes naturais são tritura- dos para uma farinha com tamanho de partícula definido, a farinha é tratada em suspensão aquosa com pelo menos um alvejante, caracterizado pelo fato de que a adição do alvejante dá-se em duas etapas, sendo que na pri- meira etapa são adicionados pelo menos 50% em peso a 90% em peso da quantidade total de alvejante e a farinha é esterilizada em meio ácido e na segunda etapa são causados o clareamento e desengorduramento da fari- nha, por adição simultânea da quantidade restante de alvejante com uma solução de álcalis em meio alcalino.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos um alvejante é adicionado ao material de alvejamen- to, em uma quantidade de 1,0 a 10,0% em peso, com relação à quantidade total de preparação.
3. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, ca- racterizado pelo fato de que solução de peróxido de hidrogênio aquosa é usada como alvejante.
4. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, carac- terizado pelo fato de que a esterilização dá-se em meio ácido, a um valor de pH de 3 a 5.
5. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, carac- terizado pelo fato de que o clareamento e o desengorduramento da farinha são realizados a um valor de pH de 7 a 11.
6. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, carac- terizado pelo fato de que a quantidade restante de alvejante perfaz pelo me- nos 50 a 10% em peso.
7. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, carac- terizado pelo fato de que como farinhas de caroços, cascas, películas de frutos e/ou sementes naturais são usadas farinha de casca de nozes verda- deiras, avelã, amêndoa, farinha de caroço de azeitona, damasco, pêssego, cereja ou ameixa, farinhas de caroços de palma e cocos, frutos de joboba, nozes macadâmia, cascas de pistache e pinhão, farinha de sabugo de milho, farelo de trigo, farinha de aveia ou farinhas de madeira, bem como quaisquer misturas das mesmas, com um tamanho de partícula de 50 a 2000 μm.
8. Processo de acordo com as reivindicações 1 a 7, caracteriza- do pelo fato de que a temperatura final da suspensão de farinha de caroços, cascas, películas de frutos e/ou sementes, depois do tratamento com alve- jante, situa-se substancialmente, 15 a 20°C acima da temperatura inicial do tratamento de alvejamento.
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