BRPI0618053A2 - válvula artificial para implante - Google Patents

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BRPI0618053A2
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BR
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valve system
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patient
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BRPI0618053-1A
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Peter Forsell
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Prosthesica Ag
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Publication of BRPI0618053B1 publication Critical patent/BRPI0618053B1/pt
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Abstract

<B>VáLVULA ARTIFICIAL PARA IMPLANTE<D>. A presente invenção se refere a uma válvula artificial (100) para implante no vaso sanguíneo (200) de um paciente, em particular uma válvula cardíaca artificial, compreendida de um primeiro (10) e um segundo (20) membros de válvula, cada um deles possuindo uma primeira superficie lisa (11, 21) voltadas umas para as outras de modo a que formem um contato de vedação entre o primeiro e o segundo membros de válvula, e possuindo também ao menos uma passagem de fluxo sanguíneo (13, 23a) se estendendo a partir da primeira superficie até a segunda superficie (12, 22) localizada em um lado oposto do respectivo membro de válvula, sendo que ao menos um (10) dos membros de válvula é arranjado de modo a que seja deslocável em relação ao outro (20) membro de válvula, de uma maneira deslizante, de modo que a passagem (23 a) do segundo membro de válvula (20) possa ser colocada em alinhamento ao menos parcial com a passagem (13) do primeiro membro de válvula (10) enquanto é mantido o contato de vedação entre o primeiro e o segundo membros de válvula; e um mecanismo de deslocamento (M; 50-56) para o deslocamento relativo dos membros de válvula (10, 20). Preferivelmente, os membros de válvula são feitos de cerâmica. Um sistema de válvulas compreende a válvula artificial (100) e componentes adicionais, tais como o motor (M), uma fonte de energia (E), uma unidade de controle (C), um sensor de pressão (P), um sistema de retorno e/ou um sistema de alarme.

Description

RELATÓRIO DESCRITIVO
Pedido de Patente de Invenção para "VÁLVULA ARTIFICIALPARA IMPLANTE".
Fundamentos da Invenção
A presente invenção se refere a uma válvula artificial para implanteno vaso sangüíneo de um paciente, em particular a uma válvula cardíacaartificial, e se refere ainda a um sistema de válvulas que inclua tal válvulaartificial.
As válvulas cardíacas artificiais são projetadas para substituir aválvula cardíaca natural e para realizar sua função ao longo de muitos anos,preferivelmente até que a pessoa (ou o animal) morra. Sendo assim, além dorequisito geral de que as válvulas artificiais devam ser feitas de um material queseja compatível com o sangue e os tecidos do paciente, a válvula precisa tambémser extremamente confiável.
As válvulas cardíacas artificiais típicas são estritamente mecânicas,tais como as válvulas de mono- ou duplo- folheto e as válvulas de bola. Umaválvula de folheto pode, por exemplo, compreender um disco basculantearticulado a uma argola anular que é suturada dentro do vaso sangüíneo. Asalterações da pressão sangüínea tipicamente entre 80 mmHg e 120 mmHg fazemcom que o disco balance entre uma posição aberta e uma posição fechada. Nasválvulas de bola, uma bola é conservada em uma gaiola e pode mover-se alidentro através das mudanças da pressão sangüínea, entre uma posição fechada,em que ela veda uma argola anular suturada dentro do vaso sangüíneo, e umaposição aberta, em que a bola está a uma distância da argola, desse modopermitindo o fluxo de sangue ao redor da bola.
Embora haja muitos tipos diferentes de válvulas artificiais paraimplante no vaso sangüíneo de um paciente, todos eles sofrem da desvantagemdo desgaste material que resulta no rompimento de suas partes. O maufuncionamento da válvula é apenas uma das conseqüências graves. Asconseqüências podem ser fatais quando partes rompidas são transportadas com acorrente sangüínea e bloqueiam a corrente sangüínea em localizações remotas.Um outro problema que surge com as válvulas artificiais implantadas em vasossangüíneos é o perigo do desenvolvimento de tromboses e também de fíbroses seformando e desenvolvendo sobre os elementos da válvula. Particularmente, estasúltimas podem impedir o fechamento completo da válvula, causando assim ainsuficiência da válvula.
Descrição Geral da Invenção
E portanto um objetivo da presente invenção fornecer uma válvulaartificial para implante no vaso sangüíneo de um paciente, em particular umaválvula cardíaca artificial, que seja mecanicamente confiável por um longoperíodo de tempo, sem que sua capacidade de fechamento seja substancialmenteafetada por fíbroses.
É também um objetivo da invenção fornecer um sistema deválvulas que compreenda tal válvula artificial e componentes adicionais.
Desta forma, a válvula artificial da presente invenção compreendeum primeiro e um segundo membros de válvula, cada um deles possuindo umaprimeira superfície lisa. As primeiras superfícies lisas do primeiro e do segundomembros de válvula voltam-se uma para a outra de modo a formar um contato devedação entre o primeiro e o segundo membros de válvula. O primeiro e osegundo membros de válvula ambos possuem ainda ao menos uma passagem defluxo sangüíneo que se estende da primeira superfície lisa até uma segundasuperfície localizada em um lado oposto do respectivo membro de válvula, sendoque ao menos um dos membros de válvula é arranjado de modo a que possa serdeslocado em relação ao outro membro de válvula de uma maneira deslizante demodo que a passagem do segundo membro de válvula possa ser colocada emalinhamento ao menos parcial com a passagem do primeiro membro de válvulaenquanto é mantido o contato de vedação entre o primeiro e o segundo membrosde válvula. A válvula artificial de acordo com a presente invenção compreendeainda um mecanismo de deslocamento para o deslocamento relativo dosmembros de válvula de modo a colocar suas passagens de fluxo sangüíneo dentroou fora do referido alinhamento ao menos parcial.
Assim, o fluxo de sangue através da válvula pode ser controladopelo deslocamento deslizante dos membros de válvula uns em relação aos outros,desse modo alinhando e desalinhando as passagens de fluxo sangüíneo, isto é,abrindo e fechando a válvula. As superfícies lisas que formam o contato devedação e o fato de que a abertura e o fechamento da válvula são realizados pelodeslocamento deslizante das superfícies lisas umas em relação às outras previnemqualquer formação de fíbrose nas superfícies de vedação. Portanto, a eficiênciada vedação não irá se deteriorar com o tempo. Além disso, estando os membrosde válvula sendo deslocados uns em relação aos outros de uma forma deslizante,as forças que atuam sobre os membros de válvula são relativamente pequenas,desta forma reduzindo globalmente os problemas de desgaste do material domembro de válvula.
A capacidade de fluxo máxima teórica de uma válvula artificial deacordo com a presente invenção com apenas dois membros de válvula chega atéapenas 50% de uma válvula natural totalmente aberta pela simples razão de quecada um dos dois membros de válvula precisa ter uma área fechadasuficientemente grande para encobrir e fechar a passagem de fluxo do outromembro de válvula respectivo quando a válvula está em sua posição fechada. Emconseqüência, de acordo com uma modalidade preferida, a válvula artificialcompreende três membros de válvula ou, mais preferivelmente, até mesmo maisde três membros de válvula, arranjados em série. O terceiro membro de válvulatambém possui uma primeira superfície lisa que, no entanto, está arranjada paraformar um contato de vedação com a segunda, preferivelmente lisa, superfície doprimeiro membro de válvula, e possui também ao menos uma passagem de fluxosangüíneo que se estende de sua primeira superfície lisa até uma segundasuperfície localizada em um lado oposto do terceiro membro de válvula. Oterceiro membro de válvula é arranjado para que seja deslocável em relação aoprimeiro membro de válvula de uma maneira deslizante de modo que a passagemdo terceiro membro de válvula possa ser colocada em alinhamento ao menosparcial com as passagens do primeiro e do segundo membros de válvulaenquanto é mantido o contato de vedação entre o primeiro e o terceiro membrosde válvula. De forma semelhante, um ou mais outros membros de válvula podemser adicionados, cada um deles possuindo uma primeira superfície lisa para entrarem contato de vedação com uma segunda superfície preferivelmente lisa de umdos outros membros de válvula, e também possuindo uma passagem de fluxosangüíneo para ser alinhada ao menos parcialmente com as passagens dos outrosmembros de válvula.
Fornecendo-se mais de dois membros de válvula da maneiradescrita acima permite que se aumente a capacidade de fluxo da válvula artificial.
Por exemplo, no caso de três membros de válvula, apenas um terço da área daseção transversal de cada membro de válvula precisa ser fechado, isto é, apertadocontra vazamentos, de modo que pelo arranjo apropriado dos membros deválvula uns com relação aos outros toda a área da seção transversal da válvulaartificial pode ser fechada.
Os membros de válvula podem ser arranjados de modo que sejamdeslizantes para trás e para frente uns em relação aos outros em direções opostasou de modo que sejam deslizantes em uma única direção. No primeiro caso, osmembros de válvula podem ser arranjados para que sejam linearmentedeslizantes, tal como em uma direção perpendicular à direção da extensão dovaso sangüíneo, de modo a permitir o alinhamento ao menos parcial de suaspassagens de fluxo sangüíneo. Mais preferivelmente, no entanto, o arranjo dedeslocamento dos membros de válvula uns em relação aos outros é de modo talque os membros de válvula sejam rotativos. Isto permite o alinhamento ao menosparcial e o desalinhamento de suas passagens de fluxo sangüíneo, seja movendo-se os membros de válvula para trás e para frente em direções opostas, sejamovendo-os continuamente em uma única direção. No último caso, é preferívelque as passagens de fluxo sangüíneo em cada um dos membros de válvula sejamarranjadas de forma idêntica em torno de um eixo comum de modo a maximizarseus ritmos de sobreposição quando a válvula está em sua posição aberta.
Como mencionado acima, a capacidade de fluxo da válvula podeser aumentada aumentando-se o número de membros de válvula arranjados demodo deslocável. No caso de membros de válvula arranjados rotativamente, apassagem de fluxo de cada um dos membros de válvula preferivelmente possuiuma extensão angular em torno do eixo comum de 360 χ n/(n + 1),sendo 'nN' o número de membros de válvula arranjados de mododeslocável. Mais preferivelmente, a extensão angular é relativamente menor doque isso para garantir uma sobreposição completa da seção transversal dosmembros de válvula quando a válvula estiver em sua posição fechada.
Entretanto, quando a válvula artificial incluir mais de dois membrosde válvula, por ex., três membros de válvula cada um deles possuindo umapassagem de fluxo sangüíneo com uma extensão angular de 240°, a passagem defluxo angular de cada par de membros de válvula adjacentes se sobrepõe em120°C. Em resultado, um fluxo contrário em um plano substancialmenteperpendicular ao eixo de rotação irá ocorrer na posição fechada da válvula aindaque, quando vistos em uma direção ao longo do eixo de rotação, os membros deválvula encubram completamente a seção transversal da válvula. Para prevenirtal fluxo contrário, uma modalidade preferida da invenção providencia a divisãodas passagens de fluxo sangüíneo dos membros de válvula em seções por meiode pontes que se estendem mais ou menos radialmente. Essas pontes estãolocalizadas em posicionamentos que impedem na posição fechada da válvulaqualquer fluxo contrário da passagem de um membro de válvula através dapassagem do próximo membro de válvula adjacente até a passagem do outromembro de válvula adjacente. No caso de três membros de válvula, é suficienteque se tenha tal ponte ao menos na passagem do membro de válvula arranjadocentralmente de modo a separar a passagem do membro de válvula superior dapassagem do membro de válvula inferior.
Assim, quando houver apenas um membro de válvula deslocável(sendo um ou mais membros de válvula estacionários), nenhuma ponte serianecessária, enquanto que no caso de dois membros de válvula arranjados deforma deslocável, como no caso dos três membros de válvula discutidos acimacom um membro de válvula sendo estacionário, pelo menos uma ponte serianecessária. Geralmente, o número de pontes é igual a 'n - 1', sendo 'n' o númerode membros de válvula arranjados de forma deslocável.
Evidentemente, o número de pontes pode ser maior do que 'n - 1',e isto é até mesmo preferível para dividir as passagens em uma pluralidade deseções de extensão angular que possam ser distribuídas uniformemente em tornodo eixo de rotação. Como resultado, o fluxo sangüíneo através da válvulaartificial é distribuído mais uniformemente através da seção transversal daválvula.
Neste caso, as pontes de cada membro de válvula possuempreferivelmente uma linha central de extensão radial, em que as linhas centraisestejam arranjadas em volta do eixo comum a uma distância angular uniforme ecada uma das pontes tem uma extensão angular igual ou preferivelmenterelativamente maior do que a extensão angular de cada uma das seções. Avantagem de tal arranjo pode ser facilmente apreciada para uma válvula comapenas dois membros de válvula, cujas passagens possuam uma extensão angulartotal de 180° (ou pouco menos), mas sejam subdivididas em, por ex., quatroseções de 45° uniformemente espaçadas em volta do eixo comum. Ao invés de semexer o membro de válvula em 180° para colocar as duas passagens de fluxosangüíneo dos dois membros de passagem em alinhamento, é suficiente que semexa os membros de válvula em apenas 45°.
Ao menos duas ou todas as superfícies que formam juntamente umcontato de vedação são preferivelmente paralelas, isto é, as superfícies devedação estão em planos paralelos. Embora a superfície de vedação possa servariada, é preferível em razão da facilidade de fabricação que o contato devedação seja em geral plano. Alternativamente, ao menos duas ou todas assuperfícies que formam juntamente um contato de vedação podem possuirformatos côncavos e convexos que cooperam entre si. Isto é particularmenteadequado para membros de válvula rotativos e tem a vantagem de que osmembros de válvula se alinham por si mesmos em reação à pressão sangüíneaque atua sobre suas superfícies exteriores.
Um bom desempenho do mecanismo da válvula é obtido quando osmembros de válvula são feitos de um material inerte o suficiente para manter aolongo do tempo uma baixa fricção entre as superfícies que formam o contato devedação. Isto elimina o risco de as superfícies lisas grudarem umas nas outras.Mais preferivelmente, os membros de válvula são feitos de um material decerâmica. A cerâmica funciona melhor do que a maioria dos metais, os quais,quando montados em conjunto com as tolerâncias entre as superfícies, grudarãomais facilmente uns nos outros com o tempo. Mais particularmente, com cadamovimento deslizante relativo, as propriedades de vedação das superfícies devedação de cerâmica irão até mesmo melhorar com o tempo. Preferivelmente,toda a válvula é feita de cerâmicas com um dos membros da válvula formandoum alojamento para a válvula.
Para o uso no vaso sangüíneo de um indivíduo, a válvula artificial éprojetada para que o contato de vedação formado por duas das superfícies resistasem vazar a uma pressão diastólica positiva interna de ao menos 80 mmHg (1,05N/cm ). Obviamente, as superfícies não devem ser pressionadas umas às outrascom forças muito extensas, mas suas capacidades de vedação devem sersuficientemente constantes em pressão axial mínima. Mais particularmente, osmembros de válvula devem ser montados de modo a quase não se tocarem unsnos outros de forma a protegerem até mesmo contra qualquer pressão axialcausada pela pressão sangüínea. Sob tais circunstâncias, a capacidade de vedaçãodas superfícies de contato de vedação é substancialmente uma função da texturamáxima e do desnivelamento máximo das superfícies de vedação assim como docomprimento de contato mínimo entre uma das passagens e uma borda exteriorde uma das duas superfícies de vedação correspondentes, isto é, a distânciamínima que as partículas de sangue teriam de percorrer de dentro das passagenspara fora dos membros de válvula. Dependendo dos requisitos de limite depressão para a vedação das superfícies de contato, um ou mais desses parâmetrospodem ser alterados. Além disso, o vazamento pode ser muito pequeno e semimportância e, conseqüentemente, a pressão sangüínea de 80 mmHg não precisaser um limite para a vedação das superfícies de contato. Para se aumentar ascapacidades de vedação, produzir as superfícies de contato com texturas muitopequenas ou com nivelamentos muito bons pode ser mais caro do que aumentar ocomprimento do contato entre as superfícies de vedação.
Portanto, as duas superfícies que juntamente formam o contato devedação devem ter cada uma delas possuir uma textura máxima boa o suficientepara evitar substancialmente vazamentos através do referido contato de vedação,levando-se os outros parâmetros em conta. Além disso, as duas superfícies quejuntamente formam o contato de vedação devem ter cada uma delas possuir umavariação de nivelamento por sobre toda a área de contato boa o suficiente paraevitar substancialmente vazamentos através do referido contato de vedação,levando-se os outros parâmetros em conta.
A textura máxima e o desnivelamento máximo de cerâmicasdependem do método de produção, mas para placas eles são normalmente muitobons e ainda dentro de custos razoáveis de produção. Evidentemente, desvios emdetrimento de um dos três fatores anteriormente mencionados podem sercompensados por desvios correspondentes em prol de um ou ambos os doisoutros fatores anteriormente mencionados.
Um elemento de pré-tensionamento pode ser fornecido através doqual os membros de válvula são empurrados para perto uns dos outros. Noentanto, a força de pré-tensionamento deve ser mínima pelas razões mencionadasacima. Forças de pré-tensionamento fortes podem aumentar o atrito entre osmembros de válvula e, assim, influenciar negativamente a eficiência da válvula.
Preferivelmente, uma superfície exposta da válvula cardíaca nolado superior e/ou no lado inferior da válvula cardíaca é projetada para fornecerum fluxo sangüíneo laminar substancialmente por toda a área de superfície sobcondições in vivo de modo a prevenir o desenvolvimento de fibroses, que tendema se desenvolver em zonas mortas do fluxo sangüíneo. Além disso, o sanguetende a coagular-se em zonas mortas, ocasionando um risco maior de trombose.
De acordo com a presente invenção, um mecanismo dedeslocamento é fornecido para o deslocamento relativo dos membros de válvula.Tal mecanismo de deslocamento é preferivelmente acionado mecanicamente porforças exercidas pela pressão sangüínea, de modo que seja independente dequalquer energia externa. Entretanto, um motor pode ser fornecido como umsuporte de segurança, entrando em ação, por ex., em caso de mau funcionamentoda válvula, tal como o bloqueio dos membros de válvula.
De acordo com uma modalidade preferida, o mecanismo dedeslocamento acionado por pressão sangüínea pode compreender um membrotransformador de pressão arranjado para transformar, quando a válvula estiverimplantada no vaso sangüíneo de um paciente, uma mudança de pressãosangüínea e movimento relativo dos membros de válvula arranjados de formadeslocável. Por exemplo, o membro transformador de pressão pode compreenderuma placa de pressão ou um diafragma arranjado para que seja movimentável poralterações da pressão sangüínea atuando sobre a válvula, e mecanicamenteacoplado a pelo menos um dos membros de válvula arranjados de formadeslocável. Preferivelmente, tal placa de pressão ou diafragma é posicionado emum lado superior da válvula e acoplado a pelo menos um dos membros deválvula de modo que a pressão sangüínea aumentada atuando sobre a válvula nolado superior da válvula faça com que a placa de pressão ou o diafragma se movaem uma direção descendente, desta forma causando ainda o alinhamento aomenos parcial dos membros de válvula. Portanto, quando a pressão sangüínea nolado superior da válvula, tal como em uma câmara cardíaca, aumentasuficientemente para superar uma contrapressão, tal como a pressão sangüíneasobre o lado inferior ou as forças exercidas por uma mola de retorno, a válvulaabre automaticamente pelo deslocamento relativo dos membros de válvula.
A placa de pressão ou o diafragma não precisam necessariamenteestar posicionado em um lado superior da válvula mas pode também estarposicionado em um lado inferior dela, de modo que, quando a pressão sangüíneano lado inferior diminuir até abaixo de um valor predeterminado, a válvula abreautomaticamente. Mais preferivelmente, a válvula compreende uma placa depressão ou um diafragma em ambos os lados superior e inferior da válvula. Aválvula abre e fecha quando a diferença de pressão entre a pressão atuando sobreo lado superior e a pressão atuando sobre o lado inferior se torna positiva enegativa, respectivamente. Isto pode ser alcançado, por ex., conectando-serigidamente a placa de pressão ou o diafragma no lado superior da válvula àplaca de pressão ou ao diafragma no lado inferior da válvula.
Ao invés de ou além de ser acionado mecanicamente pela pressãosangüínea, o mecanismo de deslocamento pode compreender um motor paracolocar as passagens de fluxo sangüíneo dos membros de válvula dentro e fora dealinhamento. Tal motor é preferivelmente incorporado na válvula de modo a queseja implantável dentro do vaso sangüíneo junto com a válvula como um únicodispositivo. Mais preferivelmente, o motor pode estar contido dentro de umalojamento de válvula que é vedado contra a entrada de sangue. O alojamento deválvula pode ser formado e ao mesmo tempo vedado contra a entrada de sanguepelos membros de válvula. Mais particularmente, o motor pode ser incorporadodentro de uma cavidade formada em uma região central dos membros de válvula.
Embora o motor possa ser acionado, por ex., por eletricidadefornecida ao motor direta ou indiretamente, em uma modalidade preferida omotor é arranjado para ser acionado por um campo eletromagnético. Isto permiteo rearranjo de um estator fora do vaso sangüíneo e do rotor dentro da válvula,estando o rotor conectado a um ou mais dos membros de válvula arranjados deforma deslocável.
Como uma medida de segurança, meios podem ser providenciadospara colocar os vasos sangüíneos em alinhamento ao menos parcial quando omotor não for energizado, de modo que a válvula não possa bloquear no caso demau funcionamento do motor. Tais meios podem compreender uma mola deretorno arranjada para o movimento relativo dos membros de válvula de modo acolocar as passagens de fluxo em alinhamento ao menos parcial.
Existe um número de formas preferidas para suprir energia aomotor. A fonte de energia pode ser uma fonte de energia primária, mas podetambém ou alternativamente compreender meios de armazenamento de energia,tal como uma bateria ou um acumulador, tal como uma bateria recarregável ouum capacitor. O acumulador pode ser recarregável a partir de fora do vasosangüíneo por fios ou, mais preferivelmente, sem fio.
Alternativamente, a bateria recarregável ou o capacitor ouquaisquer outros meios de armazenamento de energia podem ser carregados porenergia tirada do fluxo sangüíneo. Mais particularmente, a fonte de energia parao motor pode compreender um dispositivo de transformação de energia de fluxosangüíneo para transformar energia do fluxo sangüíneo em energia elétricaquando a fonte de energia está implantada no vaso sangüíneo de um paciente,sendo esta energia elétrica utilizada para carregar os meios de armazenamento deenergia ou, alternativamente, para o uso direto do motor, ou para ambos. Porexemplo, os meios de transformação de energia de fluxo sangüíneo podemcompreender um impulsionador arranjado no fluxo sangüíneo de modo a sermexido pelo fluxo sangüíneo.A fonte de energia para fornecer energia ao motor não precisanecessariamente parte da válvula mas pode alternativamente ser colocado fora dovaso sangüíneo seja dentro do corpo do paciente ou até mesmo fora do corpo dopaciente, tal como sobre a pele do paciente. Novamente, a fonte de energia podecompreender meios de armazenamento de energia juntos com ou separados dosmeios de suprimento de energia, tais como um capacitor, uma bateriarecarregável e/ou qualquer outro tipo de acumulador, para armazenartemporariamente energia suprida por uma fonte de energia primária. A fonte deenergia pode também consistir em uma bateria a ser recolocada de tempo emtempo. Enquanto a fonte de energia compreende meios para suprir energia apartir de fora do corpo do paciente, os meios de armazenamento de energiaacumuladora podem ser implantados dentro do corpo do paciente, seja dentro dovaso sangüíneo juntos com a válvula ou fora do vaso sangüíneo, preferivelmentesob a pele para que seja facilmente acessível ou no abdômen caso haja restriçõesde espaço. A colocação dos meios de armazenamento de energia dentro do corpodo paciente é mais confortável para o paciente porque não ficam visíveis ouatrapalhando.
A transferência de energia a partir de fora do corpo do paciente parao motor e/ou para os meios de armazenamento de energia dentro do corpo dopaciente pode ser realizada sem fio ou por fios, isto é, através de elementos deacoplamento galvânico, ou ambos. Por exemplo, um dispositivo de transmissãode energia para a transmissão de energia sem fio a partir de fora do corpo dopaciente para um meio de armazenamento de energia implantado dentro do corpodo paciente pode ser combinado com acoplamento galvânico entre os meios dearmazenamento de energia e o motor, independentemente se o meio dearmazenamento de energia ser parte da válvula ou ser colocado dentro do corpodo paciente fora do vaso sangüíneo. Alternativamente, a energia pode sertransferida sem fio do meio de armazenamento de energia para o motor.
O motor pode ser adaptado para transformar diretamente a energiatransferida sem fio. Quaisquer meios de armazenamento de energia acumuladorespodem servir como um suporte, armazenando energia extra não consumidaimediatamente pelo motor.Ao invés de se utilizar diretamente a energia transferida sem fiopelo motor, tal como no caso de um motor acionado eletromagneticamente, umdispositivo de transformação para transformar a energia transferida sem fio emenergia elétrica pode ser fornecido. Tal dispositivo de transformação épreferivelmente adaptado para ser colocado diretamente sob a pele do paciente demodo a minimizar a distância e a quantidade de tecido entre o dispositivo detransformação e os meios de suprimento de energia fora do corpo do paciente.
O dispositivo de transmissão de energia para a transferência deenergia sem fio da fonte de energia e/ou dos meios de armazenamento de energiapara o motor pode ser adaptado para gerar um campo eletromagnético, comodiscutido acima em relação do motor acionado eletromagneticamente.Alternativa ou adicionalmente, o dispositivo de transmissão de energia par atransferência sem fio de energia pode ser adaptado para gerar um campomagnético. Também, o dispositivo de transmissão de energia par a transferênciasem fio de energia pode ser adaptado para gerar um campo elétrico. A energiasem fio pode ser transmitida pelo dispositivo de transmissão de energia atravésde ao menos um sinal sem fio. Tal sinal pode compreender um sinal de ondaeletromagnética, incluindo ao menos um dentre sinais de luz infravermelha,sinais de luz visível, sinais de luz ultravioleta, sinais de laser, sinais demicroondas, sinais de ondas de rádio, radiação de raios-X e sinais de radiação-γ.Também, o sinal de energia sem fio pode compreender um sinal de som ou deultra-som. Além disso, o sinal de energia sem fio pode compreender um sinaldigital ou analógico ou uma combinação destes.
Ao invés da transferência de energia sem fio a partir de fora docorpo do paciente para dentro do corpo do paciente, o sistema de válvulas podecompreender elementos de acoplamento galvânico adaptados para conectar osmeios de armazenamento de energia, quando implantado dentro do corpo dopaciente, ou o motor, a uma fonte de energia primária extra-corporal paratransmitir ao meio de armazenamento de energia ou ao motor, por contato. Afonte de energia primária extra-corporal pode formar uma parte do sistema deválvulas global.O sistema de válvulas de acordo com a presente invenção podecompreender ainda uma unidade de controle para controlar o motor da válvula demodo a colocar as passagens de fluxo sangüíneo dentro e fora de alinhamento emconformidade com um sinal de controle.
A unidade de controle pode ser adaptada para implante dentro docorpo do paciente fora do vaso sangüíneo ou dentro do vaso sangüíneo. Nesteúltimo caso, a unidade de controle preferivelmente forma uma parte integrante daválvula artificial. Alternativamente, a unidade de controle pode ser adaptada paracontrolar o motor a partir de fora do corpo do paciente, e pode, portanto, sermontada sobre a pele do paciente. Esta última alternativa permite a manipulaçãodireta da unidade de controle por um médico ou pelo paciente através damanipulação apropriada da unidade de controle.
Um dispositivo de transmissão de sinal de controle pode serfornecido para a transmissão sem fio do sinal de controle ao motor. De formasimilar, uma interface de transmissão de dados para a transmissão sem fio dedados a partir de fora do corpo do paciente até a unidade de controle dentro docorpo do paciente pode ser fornecida. Novamente, o sinal de controle sem fioe/ou a transmissão de dados pode compreender um dos sinais de ondamencionados anteriormente, sendo digitais ou analógicos ou uma combinaçãodestes. Mais preferivelmente, o sinal de controle é transmitido da mesma maneirade que a energia é transmitida ao motor. Por exemplo, o sinal de controle podeser transmitido por modulação de um sinal de energia, o qual, assim, serve comoum sinal de onda portadora para o sinal de controle digital ou analógico. Maisparticularmente, o sinal de controle pode ser um sinal de freqüência, fase e/ouamplitude modulada.
Embora seja de um modo geral concebível que a válvula abra efeche de acordo com um ciclo de ritmo predeterminado, é preferível que o sinalde controle seja influenciado por sinais externos, tais como sinais que dependamda constituição momentânea do paciente. Mais particularmente, o sinal decontrole pode estar relacionado a um sinal de pressão sangüínea. Por exemplo,quando a pressão sangüínea no lado superior da válvula atingir um nívelpredeterminado, um sinal de controle que faça com que a válvula abra pode serenviado ao motor.
Uma modalidade preferida do sistema de válvulas de acordo com apresente invenção portanto compreende um sensor de pressão sangüínea quefornece o sinal de pressão sangüínea, quando o sistema está instalado em umpaciente. O sensor de pressão sangüínea é preferivelmente arranjado em um ladosuperior da válvula e pode se localizar, por ex., em uma câmara cardíaca. Maisconvenientemente, o sensor de pressão sangüínea pode ser fixado a umasuperfície externa da válvula.
O sinal de controle pode alternativa ou adicionalmente serassociado ao sinal de um marca-passo. Portanto, o sistema de válvulas de acordocom a presente invenção preferivelmente compreender também um marca-passoque, quando o sistema é instalado no paciente, fornece o sinal de marca-passo àunidade de controle ou pode até fornecer diretamente o sinal de marca-passo aomotor. Neste último caso, o marca-passo pode substituir ou incluir a unidade decontrole ou o sistema de válvulas.
A unidade de controle pode ser livremente programável de modoque seja adaptável de forma flexível para fornecer sinais de controle para o motorde acordo com as demandas variáveis. Por razões de conveniência, é preferívelque a unidade de controle seja programável a partir de fora do corpo do paciente.No caso de a unidade de controle ser adaptada para ser implantada dentro docorpo do paciente, a unidade de controle é preferivelmente programável porcontrole remoto sem fio. Uma unidade de programação adaptada para programara unidade de controle pode completar o sistema de válvulas. Tal unidade deprogramação pode ser montada sobre a pele do paciente.
Além disso, a unidade de controle pode ser adaptada para fornecerinformações de retorno. A partir de onde a válvula de controle estiver arranjadapara implante no corpo do paciente, informações de retorno podem sertransferidas para o exterior da mesma maneira que a programação externa érealizada, isto é, preferivelmente sem fio. A informação de retorno pode não sóse referir a dados fisiológicos da pessoa, tais como dados de pressão sangüínea,mas podem também se referir a dados técnicos do sistema de válvulas.Além disso, o sistema de válvulas da presente invenção podecompreender um sistema de alarme. Um alarme pode automaticamente avisar aação apropriada a ser tomada pelo sistema, em particular pela unidade decontrole, ou pode simplesmente alertar o paciente sobre qualquer problema defuncionamento dentro do sistema. Por exemplo, o sistema de alarme podecompreender um sensor de pressão sangüínea que pode ser o mesmo mencionadoacima. Se, por exemplo, a válvula compreender um mecanismo de deslocamentoacionado por pressão sangüínea, um alerta enviado pelo sensor de pressãosangüínea pode indicar o mau funcionamento da válvula e instruir a unidade decontrole para ativar um motor fornecido como um recurso de segurança. O sensorde pressão sangüínea é preferivelmente arranjado em um lado superior daválvula.
Breve Descrição dos Desenhos
A Figura 1 mostra uma seção transversal de uma modalidade daválvula cardíaca artificial da presente invenção com um membro de válvularotativo.
As Figuras 2 a 4 mostram vistas superiores de três modelosdiferentes da válvula artificial da Figura 1 com passagens de fluxo arranjadas deformas diferentes.
A Figura 5 mostra uma vista de seção transversal de uma outramodalidade da válvula artificial de acordo com a presente invenção com doismembros de válvula rotativos.
As Figuras 6 e 7 mostram vistas superiores de diferentes modelosda válvula artificial mostrada na Figura 5 com passagens de fluxo arranjadas deformas diferentes.
A Figura 8 mostra uma válvula artificial com o lado superior e olado inferior sendo projetados para fornecer um fluxo sangüíneo laminar.
A Figura 9 mostra uma válvula artificial com duas superfícies decontato de vedação possuindo formatos côncavo e convexo, respectivamente.
A Figura 10 mostra uma válvula artificial na qual os membros deválvula são presos por meios resistentes.A Figura 11 mostra um membro de válvula com um mecanismo dedeslocamento mecânico incluindo um diafragma e uma mola de retorno.
A Figura 12 mostra uma válvula artificial com um mecanismo dedeslocamento mecânico que compreende um diafragma em ambos os ladossuperior e inferior da válvula.
A Figura 13 mostra uma válvula artificial que inclui um motor euma mola de retorno projetada para levar a válvula a um estado aberto quando omotor não estiver energizado.
A Figura 14 mostra uma válvula artificial na qual o motor éacionado eletromagneticamente a partir de fora do vaso sangüíneo.
A Figura 15 mostra uma válvula artificial na qual a energia para omotor é obtida do fluxo sangüíneo por meio de um impulsionador e quecompreende meios de armazenamento de energia para armazenartemporariamente ao menos parte de tal energia.
A Figura 16 mostra vários aspectos de uma válvula artificial deacordo com a presente invenção, incluindo um sensor de pressão no lado superiorda válvula, uma conexão galvânica do motor até uma fonte de energia externa eum dispositivo de controle incorporado na válvula para controlar o motor.
As Figuras 17 a 19 mostram exemplos de diferentes modalidadesde um sistema de válvulas compreendendo a válvula artificial de acordo com apresente invenção.
Descrição Detalhada dos Desenhos
A Figura 1 mostra uma válvula artificial 100 compreendendo umprimeiro membro de válvula IOe um segundo membro de válvula 20, compostode duas metades 20a, 20b. Nesta modalidade, o segundo membro de válvula 20forma um alojamento para o primeiro membro de válvula 10. O primeiromembro de válvula 10 tem a forma de um disco e arranjado dentro do segundomembro de válvula 20 para rotação em torno de um eixo 101, enquanto que osegundo membro de válvula 20 é estacionário. O primeiro membro de válvula 10possui uma passagem de fluxo sangüíneo 13 que se estende de uma primeirasuperfície 11 até uma segunda superfície 12, e o segundo membro de válvula 20possui uma passagem de fluxo sangüíneo 23a, 23b que se estende de umaprimeira superfície interna 21 até uma segunda superfície externa 22. Com arotação do primeiro membro de válvula 10 em torno do eixo 101, a passagem defluxo sangüíneo 13 do primeiro membro de válvula 10 pode ser colocada emcompleto alinhamento com a passagem de fluxo sangüíneo 23a, 23b do segundomembro de válvula 20, desse modo estabelecendo comunicação de fluxo atravésda válvula 100 a partir de um lado superior 105 até um lado inferior 106 desta.
A Figura 1 mostra meramente o princípio da válvula artificial dapresente invenção. As dimensões absolutas e relativas por conseguinte não estãoem escala adequada e o formato dos membros da válvula podem ser escolhidosde forma diferente. Além disso, os meios para a monitoração da válvula no vasosangüíneo não são mostrados.
Preferivelmente, os membros de válvula 10, 20 são feitos decerâmica porque tal material oferece excelentes propriedades de vedação entre assuperfícies de vedação 11, 21 e 12, 21 do primeiro e do segundo membros deválvula 10, 20, respectivamente, e porque tal material é suficientemente inerte.
As duas metades 20a, 20b do segundo membro de válvula 20podem ser unidas por soldagem, fusão ou fixação. No entanto, melhorespropriedades de vedação entre as superfícies de vedação 11, 21 e 12, 21 serãoobtidas quando as duas metades 20a, 20b do segundo membro de válvula 20forem pressionadas com pressão mínima de encontro ao primeiro membro deválvula 10, como será mais especificamente descrito abaixo com referência à
Figura 10.
Centralmente arranjado dentro da válvula artificial 100 está ummecanismo de deslocamento na forma de um motor M para o deslocamento doprimeiro membro de válvula 10 em relação ao segundo membro de válvula 20para mexer o primeiro membro de válvula 10 para trás e para frente ou na mesmadireção. O mecanismo de deslocamento está contido em uma cavidade 102 que éformada e vedada contra a entrada de sangue pelos membros de válvula 10, 20.
As Figuras 2 a 4 mostram cada uma vista superior da válvulaartificial 100 da Figura 1, mas com diferentes modelos de passagem de fluxosangüíneo. Na Figura 2, as passagens de fluxo sangüíneo 13, 23 se estendemCada uma delas por 180° em uma direção angular, mais particularmente poucomenos do que 180° de modo a impedir qualquer comunicação de fluxo entre aspassagens de fluxo sangüíneo 13, 23 quando a válvula 100 estiver em suaposição fechada. Claramente, o primeiro membro de válvula arranjadorotativamente 10 deve ser girado em 180° para abrir e fechar a válvula. Alémdisso, o fluxo sangüíneo estará concentrado em um lado da válvula 100.
A Figura 3 mostra um modelo de passagem defluxo relativamentemelhorado onde as passagens de fluxo sangüíneo 13, 23 foram cada uma delasseparadas para formarem duas seções, cada uma destas com uma extensãoangular de pouco menos do que 90°. Por este arranjo, a rotação do primeiromembro de válvula 10 por apenas 90° já irá colocar as passagens de fluxosangüíneo 13, 23 do primeiro e do segundo membros de válvula em completoalinhamento. Além disso, o fluxo sangüíneo através da válvula 100 é desviadoem dois lados opostos da válvula. A Figura 4 mostra uma modalidade ainda maismelhorada com as passagens de fluxo 13, 23 sendo subdivididas em quatroseções igualmente espaçadas entre si, cada uma delas com uma extensão angularde pouco menos do que 45°. A rotação do primeiro membro de válvula 10 por45° será suficiente para colocar as passagens de fluxo 13, 23 dentro e fora dealinhamento. O modelo nas Figuras 3 e 4 é simétrico e a área entre as passagensde fluxo sangüíneo de um membro de válvula pode ser descrita como formadorade pontes, onde as pontes de cada membro de válvula possuem uma linha central103 arranjada em volta do eixo comum 101 com uma distância angular uniformee possuindo uma extensão angular igual ou preferivelmente pouco maior do quea extensão angular de cada uma das seções das passagens de fluxo sangüíneo.
Nas modalidades mostradas nas Figuras 2 a 4, as passagens 13 e 23possuem uma extensão angular total—interrompida ou não interrompida—emtorno do eixo comum 101 de exatamente ou preferivelmente pouco menos de180°. Se, contudo, mais de um membro de válvula arranjado de forma deslocávelfor fornecido, a extensão angular de suas respectivas passagens de fluxosangüíneo pode ser estendida, desta forma aumentando a capacidade de fluxototal através da válvula. Isto pode ser expresso por uma equação onde a extensãoangular das passagens de fluxo sangüíneo pode ser calculada como:na qual 'η' é o número de membros de válvula arranjados de formadeslocável.
A Figura 5 mostra uma modalidade com dois membros de válvulaarranjados de forma deslocável 10, 30 dispostos dentro de um alojamentoformado pelo segundo membro de válvula 20 estacionário. Novamente, osmembros de válvula 10, 30 são rotativos em torno de um eixo comum 101 eformam uma cavidade central 102 para acomodar o mecanismo de deslocamentoou o motor M.
A Figura 6 mostra uma vista superior da válvula artificial da Figura5 com a passagem de fluxo sangüíneo 23 do segundo membro de válvula 20estendendo-se ao longo de aproximadamente 240°. Na modalidade específicamostrada na Figura 5, contudo, a passagem de fluxo sangüíneo 23 é subdivididapor uma ponte 24 que se estende radialmente de modo a dividir a passagem defluxo sangüíneo 23 em duas seções de tamanhos iguais. As passagens de fluxosangüíneo 13, 33 dos dois membros de válvula rotativos 10, 30 são também cadauma delas subdivididas por pontes correspondentes de modo a formar duasseções de tamanhos iguais. Isto é necessário porque as passagens de fluxosangüíneo 23, 13, 33 se sobrepõem parcialmente quando a válvula está em suaposição fechada e, em conseqüência, ocorreria fluxo contrário em uma direçãotransversal entre três membros de válvula adjacentes se tal ponte não estivessepresente. Seria na verdade suficiente fornecer tal ponte somente em um dentre oprimeiro e o terceiro membros de válvula 10, 30 de modo a prevenir qualquerconexão de fluxo da passagem de fluxo sangüíneo 23 para a passagem de fluxosangüíneo do próximo membro de válvula adjacente.
Claramente, quando mais de dois membros de válvula arranjadosrotativamente estiverem presentes na válvula artificial, o número de pontes quese estendem radialmente 24 deverá ser aumentado correspondentemente. Comoregra geral, o número de pontes 24 será igual a 'η - 1', sendo 'η' o número demembros de válvula arranjados de forma deslocável.
No entanto, o número de pontes pode ser até mesmo maior. Isto éparticularmente vantajoso quando as passagens de fluxo sangüíneo sãosubdivididas de modo a que sejam mais simetricamente distribuídas ao longo daseção transversal da válvula artificial 100, como foi discutido em relação àsFiguras 2 e 3. Isto é mostrado na Figura 7 em conjunto com a válvula artificial100 mostrada na Figura 5, mas visto de cima semelhantemente à Figura 6. Nestecaso, a passagem de fluxo sangüíneo 23 é dividida para formar duas seções deaproximadamente 120° igualmente espaçadas entre si por pontes relativamentelargas, e tais seções são também subdivididas por pontes 24 de modo a formarsubseções de tamanhos iguais. Novamente, as pontes 24 são necessárias paraimpedir qualquer fluxo contrário que poderia ocorrer entre membros de válvulaadjacentes.
A Figura 8 mostra uma modalidade de uma válvula artificial comtanto a superfície exterior 105 no lado superior da válvula 100 como a superfíciea superfície exterior 106 no lado inferior desta sendo projetadas para fornecer umfluxo sangüíneo laminar por toda a área de superfície sob condições in vivo.
Embora nas modalidades descritas acima os membros de válvuladeslocáveis 10 e 30, respectivamente, sejam mostrados como sendo na forma dediscos, isto não é um requisito. A Figura 9 mostra uma modalidade na qual assuperfícies de vedação 11,21 do primeiro e do segundo membros de válvula 10,20a têm uma forma côncava e convexa, respectivamente. As superfícies devedação entre o primeiro e o terceiro membros de válvula 10, 30 e/ou entre oterceiro e o segundo membros de válvula 30, 20b podem também possuir umaforma côncava/convexa seja em uma mesma direção ou em direções opostas.
A Figura 10 mostra uma modalidade que compreende elementos depré-tensionamento 40, 41, 42 através dos quais os membros de válvula 10, 20 sãopuxados para perto um do outro. Nesta modalidade particular, as duas metades20a, 20b do segundo membro de válvula 20 que formam o alojamento paraacomodar ali o primeiro membro de válvula 10 são separadas uma da outra porum primeiro anel de vedação resistente 40 feito de um polímero biocompatível,tal como politetrafluoroetileno. Um prendedor 41 para prender juntos as duasmetades 20a, 20b é fornecido e pode possuir a forma de um parafuso, rosca ousimilares estendendo-se através das duas metades 20a, 20b, como mostrado naFigura 10, ou estendendo-se através de somente uma das duas metades e fixado àoutra metade. Um segundo anel de vedação resistente 42 é fornecido não apenaspara vedar o interior da válvula artificial 100 contra a entrada de sangue mastambém para prover um meio de pré-tensionamento constante em cooperaçãocom o primeiro anel de vedação 40, cujo pré-tensionamento deve ser pequenoporém suficiente para manter o contato entre as superfícies de vedação dosmembros de válvula.
A Figura 11 mostra um mecanismo de deslocamento mecânicoacionado por pressão sangüínea acionado por forças exercidas pela pressãosangüínea. O fluxo de sangue é indicado pelas duas setas. Um diafragma 50 éposicionado no lado superior da válvula 100. O diafragma 50 pode ser feito deum polímero biocompatível, preferivelmente com um revestimento de metal, oufeito somente de metal, tal como titânio ou aço inoxidável. O diafragma 50 éimpulsionado em uma direção ascendente por meio de uma mola de retorno 51através de um pistão intermediário 52. Com as mudanças de pressão sangüíneaatuando sobre o diafragma 50, o pistão 52 irá se movimentar para cima e parabaixo. Um pino 53 que se estende radialmente a partir do pistão 52 é guiado emuma ranhura helicoidal 54 do membro de válvula 10 arranjado de formadeslocável de modo que o pistão 52 vire para um lado e para o outro com cadamovimento ascendente e descendente do pistão 52. Uma placa inferior 55 dopistão 52 é conectada ao membro de válvula 10 arranjado de forma deslocável detal maneira que o membro de válvula 10 vire junto com a rotação do pistão 52,desse modo alinhando e desalinhando a passagem de fluxo sangüíneo 13 doprimeiro membro de válvula 10 com as passagens de fluxo sangüíneo 23a, 23bdas metades 20a, 20b do segundo membro de válvula 20. Assim, a pressãosangüínea é transformada em movimento rotacional do primeiro membro deválvula 10. Uma mola de retorno 51 impulsiona o pistão 52 contra a forçaexercida pela pressão sangüínea, desse modo causando o desalinhamento daspassagens de fluxo sangüíneo 10, 23a, 23b e, assim, o fechamento da válvula 100quando a pressão sangüínea no lado superior das válvulas diminui até abaixo deum valor predeterminado.
A Figura 12 mostra uma válvula artificial 100 com um mecanismode deslocamento mecânico acionado pro pressão sangüínea ligeiramentediferente. Ao invés da mola de retorno 51, um segundo diafragma 56 é fornecidono lado inferior da válvula de modo a ser acionado pela pressão sangüíneainferior. Desta forma, quando a válvula artificial é, por ex., utilizada como umaválvula cardíaca e a pressão sangüínea na câmara cardíaca excede a pressãosangüínea no vaso sangüínea abaixo da válvula, a válvula se abrirá. De outrolado, quando o coração relaxa e a câmara cardíaca se enche de sanguenovamente, a pressão sangüínea no lado inferior da válvula irá exceder a pressãosangüínea na câmara cardíaca, desse modo causando o movimento de retorno doprimeiro membro de válvula 10 à posição fechada na Figura 12.
Ao invés de ou em adição a um mecanismo de deslocamentopuramente mecânico, um motor M pode ser fornecido, como mostradoprincipalmente na Figura 1. Como mostrado na Figura 13, uma mola de retorno60 pode ser arranjada para o movimento relativo dos membros de válvula 10, 20de modo a colocar as passagens de fluxo 13, 23a, 23b em alinhamento ao menosparcial. Assim, quando o motor M bloqueia a mola de retorno 60 irá superar o motor.
Existem vários conceitos sobre como um motor pode ser projetado,arranjado e acionado em conjunto com a válvula artificial da presente invenção.A Figura 14 mostra uma modalidade preferida na qual o motor M dentro daválvula artificial 100 é acionado sem fio por um campo eletromagnético. Oestator 70 para criar o campo eletromagnético é posicionado fora do vasosangüíneo 200 na forma de uma argola anular que circunda o vaso sangüíneo.
A transferência sem fio de energia para o motor fora do vasosangüíneo é preferível. Embora na modalidade mostrada na Figura 14 a energiasem fio seja consumida diretamente pelo motor M, é também possível incluir naválvula um acumulador, tal como uma bateria recarregável e/ou um capacitor,que permita a transformação e o acúmulo da energia transferida sem fio de modoa fornecer energia elétrica quando preciso.
A Figura 15 mostra uma modalidade em que a energia para o motorM é tirada do fluxo sangüíneo por meio de um impulsionador 80. A quantidadede energia que não é consumida diretamente pelo motor pode ser armazenada emum meio de armazenamento de energia E, tal como uma bateria recarregável e/ouum capacitor e/ou qualquer outro tipo de acumulador de modo a que estejadisponível quando precisa. Desta forma, uma fonte de energia fora do vasosangüíneo pode ser dispensada.
A Figura 16 mostra uma modalidade em que o motor M é supridocom energia através de fios elétricos 90. Tais fios conectam o motor M a umafonte de energia primária e/ou aos meios de armazenamento de energia fora dovaso sangüíneo e até mesmo fora do corpo do paciente. Embora não isso sejamostrado na Figura 16, os meios de armazenamento de energia podem sertambém fornecidos dentro da válvula artificial 100.
Além disso, na modalidade mostrada na Figura 16, é fornecida umaunidade de controle C. Embora a unidade de controle C possa alternativamenteser fornecida separadamente da válvula artificial 100 fora do vaso sangüíneo sejano corpo do paciente ou até mesmo fora do corpo do paciente, é preferível ter aunidade de controle C próxima ao motor M. Na Figura 16, a unidade de controleC é suprida com energia através dos fios 90. Os fios 90 podem também servirpara transferir dados à unidade de controle C, por ex., durante operações deprogramação, para transferir dados de retorno em uma direção oposta. Emboraisso não seja mostrado, a transferência de dados e/ou de energia para e a partir daunidade de controle C pode alternativamente ser realizada sem fio.
A unidade de controle C controla a atuação do motor M. Na Figura16, um sensor de pressão P é arranjado na superfície exterior 105 no ladosuperior da válvula 100. Sinais de pressão são continuamente ouintermitentemente enviados à unidade de controle C de modo que a unidade decontrole C faça com que o motor M movimente o membro de válvula deslocável10 quando a pressão no lado superior da válvula 100 exceder um limite superiorou inferior.
Alternativamente ou adicionalmente, o sinal de controle da unidadede controle C pode estar relacionado ao sinal de um marca-passo. Neste caso, osensor de pressão P pode realizar a função de um sistema de alarme que indiqueo mau funcionamento da válvula quando a pressão sobre o lado superior daválvula exceder uma barreira predeterminada. Em tal caso de maufuncionamento, o sinal de controle da unidade de controle irá depender do sinaldo sensor de pressão ao invés do sinal de marca-passo. Deve-se notar que o sinalde marca-passo pode alternativamente servir diretamente como o sinal decontrole, em cujo caso o marca-passo basicamente substitui a unidade de controle C.
As Figuras 17 a 19 mostram três dentre um grande número dearranjos possíveis de um sistema de válvulas que inclui uma válvula artificial 100implantada em um vaso sangüíneo 200. O tamanho deste relatório seriaindevidamente extenso se todas as formas de composição e combinação doscomponentes individuais do sistema de válvulas fossem descritos aqui emdetalhes. Deve portanto ser entendido que os componentes até agora descritos e aespécie de transferência de energia e de dados para, de ou entre essescomponentes—seja sem fio ou não—podem ser combinados e arranjados dequalquer maneira desde que esta não seja tecnicamente contraditória.
Na Figura 17, os meios de armazenamento de energia E sãoarranjados dentro do corpo do paciente fora do vaso sangüíneo 200. Eles sãoacoplados galvanicamente à válvula artificial 100 e receber energia portransferência de energia sem fio através da pele do paciente 300. Uma interfacede transmissão 95 localizada sob a pele do paciente coopera com uma interfacede transmissão 96 correspondente por fora da pele do paciente. Tais interfaces95, 96 podem compreender bobinas de antena. As bobinas de antena são nãosomente adequadas para a transferência de energia mas podem simultaneamenteser utilizadas para transferência de dados, tal como pela modulação apropriada dosinal de energia ou separadamente deste.
Em uma modalidade muito básica da invenção, os meios dearmazenamento de energia E mostrados na Figura 17 podem ser dispensados e osmembros de válvula da válvula são acionados a cada momento em que energiaseja transferida através das interfaces de transmissão 95, 96.
Na Figura 18, a unidade de controle C é implantada no corpo dopaciente fora dos vasos sangüíneos e controla os meios de armazenamento deenergia E de modo a ativar a transferência de energia dos meios dearmazenamento de energia para o motor em momentos apropriados. A unidadede controle C recebe dados e/ou é programável através das interfaces detransmissão 95, 96. Alternativamente, embora não mostrado na Figura 18, um ouambos dentre os meios de armazenamento de energia Eea unidade de controle Cpode formar uma parte integrante da válvula artificial 100 ou pode se localizarfora do corpo do paciente, por ex., sobre a pele.
A Figura 19 mostra uma modalidade do sistema de válvulassemelhante à mostrada na Figura 18, com a exceção de que uma interface detransmissão alternativa é utilizada. Neste caso, a energia e/ou os dados sãotransmitidos por meio de um sinal de onda, com tal sinal de onda penetrandoatravés da pele do paciente 300 até um receptor 97. O receptor 97 é adaptadopara transformar a energia da radiação em energia elétrica e para demodularqualquer informação dos dados que seja transmitida junto com a radiação.
O implante da válvula artificial 100 em um ser humano ou em umanimal envolve as etapas de corte da pele do paciente, dissecação de liberação dovaso sangüíneo ou do coração 200, abertura do vaso sangüíneo ou do coração,fixação cirúrgica da válvula artificial no lugar de modo que ela forme umaconexão de fluxo entre uma parte superior e uma parte inferior do vaso sangüíneoou do coração, e a suturação da pele.
A válvula pode ser fixa no lugar por meio de suturação, tal comopassando-se uma linha de sutura através da válvula artificial e também através deuma parede do vaso sangüíneo, por ex., através de furos de fixação em umaparede da válvula artificial ou através de um adaptador fixado à válvula artificiale composto de um polímero biocompatível, tal como politetrafluoroetileno oupoliuretano.
Tipicamente, a válvula natural defeituosa será removida e, portanto,será necessário dissecar em torno da válvula defeituosa do vaso sangüíneo sejaantes ou depois da colocação da válvula artificial no lugar.
Como as válvulas de principal interesse são válvulas cardíacas, emparticular a válvula aórtica e por vezes a válvula pulmonar, o tórax do pacienteterá que ser aberto para dar acesso ao coração. Subseqüentemente, um vasosangüíneo junto do coração do paciente, tal como a artéria aorta ou a pulmonar,será aberto para dar acesso à válvula aórtica ou à válvula pulmonar do paciente,respectivamente, ou então um átrio do coração do paciente será aberto para daracesso à válvula atrioventricular direito ou à esquerda (válvula tricúspide /válvula bicúspide). Além disso, será na maior parte dos casos necessário conectaro paciente a uma máquina de coração-pulmão.
Adicionalmente à válvula cardíaca, um ou mais componentesadicionais, como descritos acima, podem ter que ser implantados no vasosangüíneo do paciente e/ou dentro do corpo do paciente fora do vaso sangüíneopara completar o sistema de válvulas total. Exemplos destes são:
a fonte de energia para fornecer energia ao motor 100 daválvula artificial a partir de fora do vaso sangüíneo,
os meios de armazenamento de energia para fornecer energiaao motor, compreendendo ao menos um dentre uma bateria, um capacitor e umabateria recarregável,
os elementos de acoplamento galvânicos entre a fonte deenergia ou entre os meios de armazenamento de energia e o motor para transmitirenergia ao motor por contato,
os elementos de acoplamento adaptados para o motor ou osmeios de armazenamento de energia ou ambos a uma fonte de energia primáriaextra-corporal para transmitir energia ao motor ou aos meios de armazenamentode energia ou a ambos por contato,
a unidade de controle C para controlar o motor de modo acolocar as passagens de fluxo sangüíneo da válvula artificial dentro ou fora dealinhamento em conformidade com um sinal de controle,
a interface de transmissão de dados 95, 96; 97, 98 paratransmitir dados sem fio a partir de fora do corpo do paciente à unidade decontrole,
uma interface de programação sem fio para programar aunidade de controle interna a partir de fora do corpo do paciente,o marca-passo, eo sensor de pressão sangüínea P.
Como descrito anteriormente, o sistema de válvulas artificiais,quando instalado no corpo do paciente, pode ser influenciado a partir de fora docorpo do paciente. Tal influência pode estar relacionada ao sinal de controle paracontrolar o motor da válvula e pode incluir:a etapa de fornecimento do sinal de controle a partir de forado corpo do paciente,
a etapa de transferência de dados entre a unidade deprogramação extra-corporal e a unidade de controle da válvula artificial quefornece o sinal de controle ao motor, ou
a etapa de influência do sinal de controle por meio do sinalde marca-passo ou de fornecimento direto do sinal de marca-passo como o sinalde controle.
Um método que inclua a etapa de dissecação de liberação do vasosangüíneo do paciente pode compreender a etapa de abertura do tórax ou doabdômen do paciente.
Um método de tratamento de um mau funcionamento de válvulaem um vaso sangüíneo ou no coração de um paciente pode compreender asetapas de inserção de um tubo em forma de agulha dentro do tórax do corpo dopaciente; o enchimento do tórax com gás e desse modo a expansão da cavidadetorácica; a colocação de ao menos dois trocares laparoscópicos no corpo dopaciente; a inserção de uma câmera dentro do tórax; a inserção de umaferramenta de dissecação através dos trocares; e a dissecação de uma região dovaso sangüíneo ou do coração; a abertura do vaso sangüíneo ou do coração pertode uma válvula defeituosa; o posicionamento da válvula artificial de acordo coma invenção para preencher a função da válvula defeituosa.
Um método de tratamento de um mau funcionamento de válvulaem um vaso sangüíneo de um paciente pode compreender também as etapas deinserção de um tubo em forma de agulha dentro do abdômen do corpo dopaciente; de preenchimento do abdômen com gás e desse modo a expansão dacavidade abdominal; de colocação de ao menos dois trocares laparoscópicos nocorpo do paciente; de inserção da câmera dentro do abdômen; de inserção de umaferramenta de dissecação através dos trocares e assim dissecando-se uma regiãodo vaso sangüíneo; de abertura do vaso sangüíneo; e de colocação da válvulaartificial de acordo com a invenção no vaso sangüíneo.
Todos os métodos, assim como os recursos do dispositivo, podem,quando apropriado, ser combinados em qualquer combinação.

Claims (98)

REIVINDICAÇÕES
1. Válvula artificial (100) para implante no vaso sangüíneo(200) de um paciente, compreendendo:- um primeiro (10) e um segundo (20) membros de válvula,cada um possuindo uma primeira superfície lisa (11,21) uma voltada para a outrade modo a formar um contato de vedação entre o primeiro e o segundo membrosde válvula, e possuindo também ao menos uma passagem de fluxo sangüíneo(13, 23a) estendendo-se da primeira superfície até uma segunda superfície (12,-22) localizada em um lado oposto do respectivo membro de válvula,caracterizada por ao menos um (10) dos membros de válvula estar arranjado demodo que possa ser deslocado em relação ao outro (20) membro de válvula deuma maneira deslizante de modo que a passagem (23a) do segundo membro deválvula (20) possa ser colocada em alinhamento ao menos parcial com apassagem (13) do primeiro membro de válvula (10) enquanto é mantido ocontato de vedação entre o primeiro e o segundo membros de válvula; e- um mecanismo de deslocamento (M; 50-56) para odeslocamento relativo dos membros de válvula (10, 20).
2. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 1,compreendendo ainda um terceiro membro de válvula (30) possuindo umaprimeira superfície lisa arranjada para formar um segundo contato de vedaçãocom a segunda superfície (12) do primeiro membro de válvula (10), e possuindotambém ao menos uma passagem de fluxo sangüíneo (33) estendendo-se daprimeira superfície até uma segunda superfície localizada em um lado oposto doterceiro membro de válvula, caracterizada pelo terceiro membro de válvula (30)estar arranjado de modo a que possa ser deslocado em relação ao primeiromembro de válvula (10) de uma maneira deslizante de modo que a passagem (33)do terceiro membro de válvula (30) possa ser colocada em alinhamento ao menosparcial com as passagens (13, 23) do primeiro e do segundo membros de válvula(10, 20) enquanto é mantido o contato de vedação entre o primeiro e o terceiromembros de válvula (10,30).
3. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 2,caracterizada por compreender ainda ao menos mais um membro de válvulapossuindo uma primeira superfície lisa para entrar em contato de vedação comuma segunda superfície de um dos outros membros de válvula (10, 20, 30) epossuindo também uma passagem de fluxo sangüíneo para alinhamento aomenos parcial com as passagens (13, 23, 33) dos outros membros de válvula.
4. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 3, caracterizada pelo arranjo deslocável dos membros deválvula uns em relação aos outros ser de tal modo que os membros de válvulasejam deslizáveis para frente e para trás.
5. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 3, caracterizada pelo arranjo deslocável dos membros deválvula uns em relação aos outros ser de tal modo que os membros de válvulasejam deslizáveis continuamente em uma direção.
6. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 4,caracterizada pelos membros de válvula serem linearmente deslizáveis de modoa permitir que o alinhamento ao menos parcial de suas passagens de fluxosangüíneo.
7. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 4 ou 5,caracterizada pelos membros de válvula serem deslizáveis rotativamente demodo a permitir que o alinhamento ao menos parcial de suas passagens de fluxosangüíneo (13, 23, 33).
8. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 7,caracterizada pelas passagens dos membros de válvula serem arranjadas deforma idêntica em torno de um eixo comum (101).
9. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 7 ou 8,caracterizada pelas passagens dos membros de válvula possuírem uma extensãoangular interrompida ou não interrompida de exatamente ou preferivelmenterelativamente menor do que- 360 χ n/ (n + 1),sendo η o número de membros de válvula arranjados de formadeslocável (10, 30).
10. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 7 a 9, caracterizada pelas passagens de ao menos um dosmembros de válvula serem divididas em seções de extensão angular por meio depontes de extensão radial (24).
11. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 10,caracterizada pelo número de pontes (24) ser igual a n-1, sendo η o número dosmembros de válvula arranjados de forma deslocável.
12. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 10,caracterizada pelo número de pontes (24) ser maior do que n-1, sendo η onúmero dos membros de válvula arranjados de forma deslocável.
13. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 12,caracterizada pelas pontes de cada membro de válvula possuir uma linhacentral, em que as linhas centrais sejam arranjadas em volta do eixo comum emuma distância angular uniforme e cada uma das pontes possui uma extensãoangular igual ou preferivelmente relativamente maior do que a extensão angularde cada uma das seções das passagens estendidas angularmente.
14. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 13, caracterizada por ao menos duas das superfícies (11, 21)que juntas formam um contato de vedação serem paralelas.
15. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 14,caracterizada pelo contato de vedação ser geralmente plano.
16. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 13, caracterizada por ao menos duas das superfícies (11, 21)que juntas formam um contato de vedação possuírem uma forma côncava econvexa, respectivamente.
17. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 16, caracterizada pelos membros de válvula (10, 20) seremfeitos de um material suficientemente inerte para manter ao longo do tempo umafricção baixa entre as superfícies (11,21) que formam o contato de vedação.
18. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 17,caracterizada pelo material compreender um material de cerâmica.
19. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 18, caracterizada pelo contato de vedação formado por duasdas superfícies (11, 21) resistir sem vazamentos a uma pressão sangüínea internapositiva de ao menos 80 mmHg (1,05 N/cm2).
20. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 19,caracterizada pelas cada uma das duas superfícies (11, 21) que juntas formam oreferido contato de vedação possuir uma textura máxima suficiente para evitarvazamentos substanciais através do referido contato de vedação.
21. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 19 ou 20,caracterizada pelas cada uma das duas superfícies (11,21) que juntas formam oreferido contato de vedação possuírem um desnível máximo ao longo de toda aárea de contato suficiente para evitar vazamentos substanciais através do referidocontato de vedação.
22. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 19 a 21, caracterizada por, relativamente às duas superfícies (11,-21) que juntas formam o referido contato de vedação, o comprimento de contatomínimo entre uma das passagens correspondentes e uma borda externa de umadas duas superfícies ser grande o suficiente para evitar vazamentos através doreferido contato de vedação.
23. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 22, caracterizada por compreender ao menos um elemento depré-tensionamento (41, 42) através do qual os membros de válvula são trazidospara perto uns dos outros.
24. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 23, caracterizada por uma superfície exposta (105, 106) daválvula cardíaca no lado superior e/ou no lado inferior da válvula cardíaca serprojetada para providenciar um fluxo sangüíneo laminar ao longo de toda a áreada superfície sob condições in vivo.
25. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 24, caracterizada pelo mecanismo de deslocamento (50-56)ser um mecanismo acionado por pressão sangüínea, que seja mecanicamenteacionado por forças exercidas pela pressão sangüínea.
26. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 25,caracterizada pelo mecanismo de deslocamento acionado por pressão sangüíneacompreender um membro de transformação de pressão arranjado paratransformar, quando a válvula estiver implantada no vaso sangüínea de umpaciente, uma variação da pressão sangüínea em movimento relativo dosmembros de válvulas arranjados de forma deslocável.
27. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 26,caracterizada pelo membro de transformação de pressão compreender umaplaca de pressão ou um diafragma (50, 56) arranjado para que possa sermovimentado por mudanças na pressão sangüínea que atua sobre a válvula, eacoplada mecanicamente a pelo menos um (10) dos membros de válvulaarranjados de forma deslocável.
28. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 27,caracterizada pela placa de pressão ou o diafragma (50) estar posicionada emum lado superior da válvula e acoplada a ao menos um (10) dos membros deválvula de modo que um aumento de pressão sangüínea atuando sobre a válvulano lado superior da válvula faz com que a placa de pressão ou o diafragma semovam em uma direção descendente e desse modo proporcionando oalinhamento ao menos parcial das passagens dos membros de válvula (10, 20).
29. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 27 ou 28,caracterizada pelo membro de transformação de pressão compreender umaplaca de pressão
30. Válvula artificial de acordo com as reivindicações 28 e 29,caracterizada pela placa de pressão ou o diafragma (50) no lado superior daválvula ser rigidamente conectado à placa de pressão ou ao diafragma (50) nolado inferior da válvula.
31. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 27 a 30, caracterizada pelos meios resistentes (51) seremfornecidos para impulsionar a placa de pressão ou o diafragma (50) posicionadono lado superior em uma direção ascendente.
32. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 31, caracterizada pelo mecanismo de deslocamentocompreender um motor (M) para colocar as passagens de fluxo sangüíneo (13,-23) dos membros de válvula (10, 20) dentro e fora de alinhamento.
33. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 32,caracterizada pelo motor (M) ser incorporado à válvula.
34. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 33,caracterizada pelo motor estar contido dentro de um alojamento de válvulaformado e vedado contra a entrada de sangue pelos membros de válvula.
35. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 32 a 34, caracterizada pelo motor ser arranjado para ser acionadopor um campo eletromagnético.
36. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 32 a 35, caracterizada pelos meios (60) serem fornecidos paraimpulsionar as passagens de fluxo sangüíneo em alinhamento ao menos parcialquando o motor não estiver energizado.
37. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 36,caracterizada pelos referidos meios (60) compreenderem uma mola de retornoarranjada para o movimento relativo dos membros de válvula de modo a colocaras passagens de fluxo em alinhamento ao menos parcial.
38. Válvula artificial de acordo com qualquer uma dasreivindicações 32 a 37, caracterizada pelo mecanismo de deslocamento serfornecido com uma fonte de energia para o motor; a referida fonte de energia aser implantada em um vaso sangüíneo com a válvula.
39. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 38,caracterizada pela fonte de energia para o motor compreender um dispositivode transformação de energia de fluxo sangüíneo (80) para transformar energia dofluxo sangüíneo em energia elétrica, quando a fonte de energia estiver implantadano vaso sangüíneo de um paciente.
40. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 39,caracterizada pelo dispositivo de transformação de energia de fluxo sangüíneo(80) compreender um impulsionador.
41. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 39 ou 40,caracterizada pelo mecanismo de deslocamento compreender ainda umdispositivo de armazenamento de energia (E) para armazenar temporariamente aenergia elétrica transformada.
42. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 41,caracterizada pela fonte de energia incluir um capacitor.
43. Válvula artificial de acordo com a reivindicação 38 ou 42,caracterizada pela fonte de energia compreender uma bateria recarregável.
44. Sistema de válvulas compreendendo a válvula artificial (100)de acordo com qualquer uma das reivindicações 32 a 43 e caracterizado porcompreender ainda uma fonte de energia para fornecer energia ao motor a partirde fora do vaso sangüíneo.
45. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 44,caracterizado pela fonte de energia ser adaptada para fornecer energia ao motora partir de fora do corpo do paciente para uso pelo motor no momento em que aenergia é transferida.
46. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 44,caracterizado pela fonte de energia compreender meios de armazenamento deenergia (E).
47. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 46,caracterizado pelos meios de armazenamento de energia (E) compreenderemuma bateria, um capacitor, uma bateria recarregável e/ou qualquer outro tipo deacumulador.
48. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 46 ou 47,caracterizado pelos meios de armazenamento de energia (E) serem adaptadospara que sejam implantados dentro do corpo do paciente.
49. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 48,caracterizado pelos meios de armazenamento de energia (E) serem adaptadospara que sejam implantados dentro do vaso sangüíneo.
50. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 48,caracterizado pelos meios de armazenamento de energia (E) serem adaptadospara que sejam implantados fora do vaso sangüíneo.
51. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 45,caracterizado por compreender ainda um dispositivo de transmissão de energiapara a transferência de energia sem fio a partir da fonte de energia fora do corpodo paciente para o motor.
52. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 46 a 50, caracterizado por compreender ainda um dispositivo detransmissão de energia para a transferência de energia sem fio a partir dos meiosde armazenamento de energia para o motor.
53. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 48 a 50 ou 52, caracterizado por compreender ainda umdispositivo de transmissão de energia para a transferência de energia sem fio apartir de fora do corpo do paciente para os meios de armazenamento de energia aserem implantados dentro do corpo do paciente.
54. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 51 ou 52,caracterizado pelo motor ser adaptado para transformar diretamente a energiatransferida sem fio em energia cinética.
55. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 51 a 53, caracterizado por compreender um dispositivotransformador (97) para transformar a energia transferida sem fio em energiaelétrica.
56. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 51 a 55, caracterizado pelo dispositivo de transmissão de energia(70) para a transferência de energia sem fio ser adaptado para gerar um campoeletromagnético.
57. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 51 a 56, caracterizado pelo dispositivo de transmissão de energiapara a transferência de energia sem fio ser adaptado para gerar um campomagnético.
58. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 51 a 57, caracterizado pelo dispositivo de transmissão de energiapara a transferência de energia sem fio ser adaptado para gerar um campoelétrico.
59. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 51 a 58, caracterizado pelo dispositivo de transmissão de energiapara a transferência de energia sem fio transmitir energia por ao menos um sinalsem fio.
60. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 59,caracterizado pelo sinal de energia sem fio compreender um sinal de ondaeletromagnética, incluindo ao menos um dentre um sinal de luz infravermelha,um sinal de luz visível, um sinal de luz ultravioleta, um sinal de laser, um sinalde microondas, um sinal de radiação de raios-X, e um sinal de radiação gama.
61. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 59,caracterizado pelo sinal de energia sem fio compreender um sinal de onda desom ou de ultra-som.
62. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 59 a 61, caracterizado pelo sinal de energia sem fio compreenderum sinal digital ou analógico ou uma combinação destes.
63. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 44 a 50, caracterizado por compreender ainda elementos deacoplamento galvânico (90) entre a fonte de energia ou entre os meios dearmazenamento de energia e o motor para transmitir energia ao motor porcontato.
64. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 46 a 50 ou 63, caracterizado por compreender ainda elementosde acoplamento galvânico adaptados para conectar os meios de armazenamentode energia, quando implantados dentro do corpo do paciente, a uma fonte deenergia primária extra-corporal para transmitir energia aos meios dearmazenamento de energia por contato.
65. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 64,caracterizado por compreender ainda a fonte de energia primária extra-corporal.
66. Sistema de válvula compreendendo uma válvula artificial deacordo com qualquer uma das reivindicações 32 a 65, e caracterizado porcompreender ainda uma unidade de controle (C) para controlar o motor (M) daválvula (100) de modo a colocar as passagens de fluxo sangüíneo dentro e fora dealinhamento em conformidade com um sinal de controle.
67. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 66,caracterizado pela unidade de controle ser adaptada para controlar o motor apartir de fora do corpo do paciente.
68. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 66,caracterizado pela unidade de controle ser adaptada para ser implantada dentrodo corpo do paciente fora do vaso sangüíneo.
69. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 66,caracterizado pela unidade de controle ser adaptada para ser implantada dentrodo vaso sangüíneo.
70. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 69,caracterizado pela unidade de controle ser integrada na válvula artificial.
71. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 66 a 70, caracterizado por compreender ainda um dispositivo detransmissão de sinal de controle para a transmissão sem fio do sinal de controle.
72. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 71,caracterizado por compreender uma interface de transmissão de dados (95, 96;-97, 98) para a transmissão de dados sem fio a partir de fora do corpo do paciente para a unidade de controle dentro do paciente.
73. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 71 ou 72,caracterizado pelo sinal de controle e/ou a transmissão de dados sem fiocompreender um sinal de onda eletromagnética, incluindo ao menos um dentreum sinal de luz infravermelha, um sinal de luz visível, um sinal de luzultravioleta, um sinal de laser, um sinal de microondas, um sinal de radiação deraios-X, e um sinal de radiação gama.
74. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 71 ou 72,caracterizado pelo sinal de controle sem fio compreender um sinal de onda desom ou de ultra-som.
75. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 71 a 74, caracterizado pelo sinal de controle sem fiocompreender um sinal digital ou analógico ou uma combinação destes.
76. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 66 a 75, caracterizado por ser adaptado para transmitir o sinal decontrole da mesma maneira que a energia é transferida ao motor.
77. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 76,caracterizado por ser adaptado para transmitir o sinal de controle pormodulação de um sinal de energia.
78. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 66 a 77, caracterizado por ser adaptado para fornecer o sinal decontrole como um sinal de freqüência, fase e/ou amplitude modulada.
79. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 66 a 78, caracterizado pelo sinal de controle ser influenciado porsinais externos.
80. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 79,caracterizado pelo sinal de controle relacionar-se a um sinal de pressãosangüínea.
81. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 80,caracterizado por compreender ainda um sensor de pressão sangüínea (P); oreferido sensor de pressão sangüínea fornecendo o sinal de pressão sangüínea,quando o sistema está implantado no paciente.
82. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 81,caracterizado pelo sensor de pressão sangüínea (P) ser arranjado em um ladosuperior (105) da válvula.
83. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 82,caracterizado pelo sensor de pressão sangüínea (P) ser providenciado para queseja localizado em uma câmara cardíaca.
84. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 81 a 83, caracterizado pelo sensor de pressão sangüínea (P) serfixo à válvula (100).
85. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 79 a 84, caracterizado pelo sinal de controle estar relacionado aum sinal de marca-passo.
86. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 66 ou 85, caracterizado por compreender ainda um marca-passo; o referido marca-passo, quando o sistema está instalado no paciente, fornecendo o sinal de marca-passo de acordo com a reivindicação 85 ou fornecendo diretamente o sinal decontrole de acordo com a reivindicação 66.
87. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 66 a 85, caracterizado pela unidade de controle ser livrementeprogramável de modo a que seja flexivelmente adaptável para fornecer sinais decontrole para o motor de acordo com demandas variáveis.
88. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 87,caracterizado pela unidade de controle ser programável a partir de fora do corpodo paciente.
89. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 88,caracterizado pela unidade de controle ser adaptada para o implante dentro docorpo do paciente e por ser programável por controle remoto sem fio.
90. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 87 ou 88,caracterizado por compreender uma unidade de programação adaptada paraprogramar a unidade de controle.
91. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 66 a 90, caracterizado pela unidade de controle ser adaptada parafornecer informação de retorno.
92. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 91,caracterizado pela informação de retorno se relacionar a dados fisiológicos dapessoa, tais como dados de pressão sangüínea.
93. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 91 ou 92,caracterizado pela informação de retorno se relacionar a dados técnicos dosistema de válvulas.
94. Sistema de válvulas compreendendo uma válvula artificialpara implante no vaso sangüíneo de um paciente de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 43 ou o sistema de válvulas de qualquer uma dasreivindicações 44 a 93, caracterizado por compreender ainda um sistema dealarme.
95. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 94,caracterizado pelo sistema de alarme compreender um sensor de pressãosangüínea (P).
96. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 95,caracterizado pelo sensor de pressão sangüínea (P) ser arranjado em um ladosuperior (105) da válvula.
97. Sistema de válvulas de acordo com a reivindicação 96,caracterizado pelo sensor de pressão sangüínea (P) ser providenciado para queseja localizado em uma câmara cardíaca, quando o sistema estiver instalado nopaciente.
98. Sistema de válvulas de acordo com qualquer uma dasreivindicações 95 a 97, caracterizado pelo sensor de pressão sangüínea (P) serfixado à válvula (100).
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