BRPI0616122A2 - cobertura para casco com prendedor de calcanhar pivotante - Google Patents

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BRPI0616122A2
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Abstract

COBERTURA PARA CASCO COM PRENDEDOR DE CALCANHAR PIVOTANTE .A presente invenção refere-se a uma cobertura para casco que apresenta uma base, um prendedor de calcanhar e um mecanismo de pivo- tamento que dispõe o prendedor de calcanhar para pivotar com relação à base, preferivelmente de maneira a permitir ao prendedor de calcanhar pelo menos três graus de liberdade de movimento com relação à base. O prendedor de calcanhar é preferivelmente baixo na porção mais traseira, o que proporciona um afastamento para que os ossos da quartela da parte inferior da perna do cavalo sejam abaixados sobre o peso que é sustentado durante o movimento em vários passos. Para reduzir a possibilidade de contusão e esfoladura do tecido mole em torno dos ossos da quartela, e para ajudar a eliminar o acúmulo de detritos, prendedores de calcanhar preferidos apresentam uma arquitetura de malha aberta. Os prendedores de calcanhar podem ser alternativa ou adicionalmente projetados com neopreno coberto de tecido ou outros revestimentos. Coberturas são preferivelmente apertadas usando cadarços mecanicamente vantajosos.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COBERTURAPARA CASCO COM PRENDEDOR DE CALCANHAR PIVOTANTE".
Este pedido reivindica benefício dos Pedidos Provisórios norte-ame-ricanos N2 60/716.013, depositado em 9 de setembro de 2005, N2 60/762070,depositado em 24 de janeiro de 2006, e N2 60/824651, depositado em 6 desetembro de 2006, incorporados aqui para referência em sua totalidade.
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a um calçado para cavalos.
Antecedentes
Há séculos, têm sido usadas ferraduras nos cascos dos cavaloscomo a solução mais popular para protegê-los. Todavia, as ferraduras sãouma solução muito insatisfatória. A ferradura pode não apenas constringir ocrescimento natural do casco, mas também pode restringir a expansão natu-ral e a capacidade de conformação do casco durante o movimento. Isto podereduzir o poder da pata de absorver choques, o que pode resultar em feri-mentos dos tecidos moles delicados e das articulações do casco e da parteinferior da perna. O efeito constringente de uma ferradura pode causar acontração do calcanhar, o que pode resultar em dores no calcanhar, em umaforte manqueira, e até mesmo na perda de uso. Efeitos adversos adicionaisincluem uma falta de pressão central e suporte necessários para a circula-ção apropriada do sangue.
Recentemente, muitos proprietários de cavalos preferiram optarpela abordagem mais natural, isto é, a de deixar seus cavalos descalços.Infelizmente, isto pode também ser prejudicial para seus cascos. Cavalosselvagens conseguem manter suas patas em boa condição devido ao fatode estarem constantemente em movimento, mas cavalos domésticos preci-sam de uma proteção extra para seus cascos. Dentre outras coisas, elesnão conseguem fortalecer seus cascos dentro dos confins do ambiente do-méstico, enfrentando freqüentemente condições de pisar perigosas e antina-turais, quando montados.
Uma solução é o cavalo usar coberturas para casco. Dois exem-plos na literatura de patente são discutidos na Patente Norte-americana N25.661.958 (para Glass) e no Design norte-americano N- D440.363 (paraFord). Estas patentes, juntamente com todos os outros materiais extrínsecosreferenciados, são incorporadas aqui para referência em sua totalidade.Quando a definição ou o uso de um termo em uma referência incorporadafor inconsistente ou contrário à definição desse termo provida aqui, a defini-ção desse termo provida aqui se aplicará e a definição desse termo na refe-rência não se aplicará.
Infelizmente, as coberturas para casco conhecidas tendem aapresentar uma conformação pobre a diferentes cascos, e tendem a se sol-tarem dos cascos com movimentos extremos. Por exemplo, nos designs'958 e "363, as coberturas mantêm o calcanhar no lugar com o aperto daporção mais inferior dos calcanhares com uma tira, e com o uso de dentesde aperto para abocanhar a parede do casco. O aperto e o agarre, especi-almente pelos dentes de aperto, podem causar danos significativos à parededo casco. Também, este método de retenção funciona apenas em cavalosque tenham ferraduras cravadas no lugar, ou para cavalos descalços ondeos cascos são espumados ou grudados no lugar. Há ainda outro problemaem que a rigidez da cobertura e seu desenho fechado tende a aprisionardetritos entre a cobertura e o casco durante o uso. Uma vez que sujeira elama entram no casco, elas podem causar contusões doloridas na sola dapata. Assim, as coberturas de acordo com as patentes '958 ou '363 têm queser adequadamente ajustadas, e têm que ser freqüentemente verificadasquanto aos detritos.
Os Pedidos norte-americanos N- 2004/0168813 (para Ford),2005/0150197 (para Ford) e 2005/0166556 (para Ford) descrevem cobertu-ras para casco aperfeiçoadas que conferem proteção semelhante a um tê-nis. Infelizmente, tais coberturas proporcionam um afastamento insuficienteda quartela. Um problema adicional é o de que o mecanismo de tensão decadarço impõe pressão bem na faixa coronária (junção do apêndice/tecidomole), o que pode prejudicar o apêndice de casco virgem recentemente de-senvolvido ou a faixa coronária delicada propriamente dita. Adicionalmente,os designs Ί97 e '556 não solucionaram o problema de aprisionamento dedetritos, que, conforme descrito acima, pode danificar os cascos.
Ford tentou solucionar o problema de aprisionamento de detritoscom o uso de uma "polaina", vide publicação 2005/0066632. Todavia, no usoefetivo, tais polainas podem, de fato, coletar detritos e agravar o problema.
A Patente norte-americana Ne 4.744.442 (para Dallmer) apre-senta uma cobertura para casco com correias montáveis. Embora as correi-as deste desenho sejam menos rígidas do que uma cobertura fechada, elasainda assim não proporcionam uma flexibilidade adequada; porém, mantêmfirmemente o casco. Além disso, o design '422 apresenta um afastamentoinsuficiente para os ossos da quartela descendentes, e é aberto no fundo,provendo assim pouca proteção para a sola da pata dos cavalos.
Portanto, há necessidade de uma cobertura para casco que pro-porcione uma melhor conformação, retenção do casco, e reduza o aprisio-namento de detritos.
Sumário da Invenção
A presente invenção apresenta um aparelho, sistemas e méto-dos nos quais uma cobertura para casco inclui uma base, uma peça de re-tenção de calcanhar ("prendedor de calcanhar"), e um mecanismo que mo-velmente acopla o prendedor de calcanhar à base.
A base e outros componentes da cobertura podem ser formadosde qualquer substância ou substâncias adequadas. Polímeros são atualmen-te preferidos, com o prendedor de calcanhar sendo formado em uma malhacom uma pluralidade de orifícios. Um revestimento subjacente ao prendedorde calcanhar pode ser usado para conferir proteção extra. A sola da cobertu-ra preferivelmente apresenta uma altura de não mais de 9 cm a partir do to-po da sola.
A peça de retenção de calcanhar pode ser acoplada à base emqualquer maneira adequada. Mecanismos de acoplamento preferidos apre-sentam uma folga suficiente para prover deslocamento livre para cima/parabaixo e para frente/para trás do prendedor de calcanhar de pelo menos 1,2cm. Um mecanismo de acoplamento especialmente preferido é um sistemade cadarço mecanicamente vantajoso, com fechos de gancho e presilha. Ocadarço preferivelmente se estende através de um canal, e o mecanismo depivotamento compreende um ponto de restrição onde o cadarço sai do ca-nal. Tais mecanismos são especialmente vantajosos pelo fato de permitiremao prendedor de calcanhar pelo menos três graus de liberdade de movimen-to com relação à base.
A base da cobertura pode incluir uma sola com um topo, e o me-canismo de pivotamento é preferivelmente disposto em um ponto de restri-ção dentro de 2 cm a partir do topo da sola. Em muitos casos, o ponto derestrição é também pelo menos de 4-6 cm para trás a partir da frente da ba-se. Em outros aspectos, a base pode incluir uma frente e uma parte de trás,e o mecanismo de pivotamento pode ter um ponto de restrição disposto paratrás pelo menos a 50% da distância entre a frente e a parte de trás. Em ain-da outros aspectos, o mecanismo de pivotamento (que poderia ser um pinode articulação) pode vantajosamente ter um pivô ou outro ponto de restriçãodentro de 2 ou 3 cm da parte de trás da base. Com o movimento da articula-ção de pino para frente na direção das guias de cabo, a ação do prendedorde calcanhar articulado por pino será aperfeiçoada de forma mais alinhadacom a versão não-articulada. Como um exemplo extremo, se a articulaçãode pino estivesse em perfeito alinhamento na parte de trás, então, a ação doprendedor de calcanhar seria idêntica à versão de pino não-articulada atéum grau como sua capacidade de se mover com a pata. Há um ponto devarredura, sob este aspecto, por meio do qual é conseguido um equilíbrioentre o movimento, a restrição e a retenção.
Mecanismos de aperto são, de alguma maneira, preferivelmentevantajosos mecanicamente, e podem também incluir uma catraca. Uma Iin-güeta pode vantajosamente estar subjacente ao mecanismo de aperto.
Vários objetivos, características, aspectos e vantagens da pre-sente invenção se tornarão mais evidentes a partir da seguinte descriçãodetalhada das concretizações preferidas da invenção, juntamente com osdesenhos anexos, apresentados substancialmente em escala, nos quaisnumerais semelhantes representam componentes semelhantes.Breve Descrição do Desenho
A figura 1 é uma perspectiva lateral de uma cobertura para cas-co, ajustada em um modelo de um casco.
A figura 2 é outra perspectiva lateral da cobertura para casco dafigura 1.
A figura 3 é uma vista traseira da cobertura para casco da figura 1.
A figura 4 é uma implementação da cobertura para casco da fi-gura 1.
A figura 5 é uma perspectiva lateral da cobertura para casco dafigura 1, com o prendedor de calcanhar em uma posição elevada.
A figura 6 é uma vista traseira da cobertura para casco da figura1, que identifica uma articulação que conecta o prendedor de calcanhar àbase.
A figura 7 é uma vista lateral da cobertura para casco da figura1, que identifica um ponto de conexão mais traseiro entre o prendedor decalcanhar e a base.
A figura 8A é uma vista lateral frontal de uma implementaçãoalternativa de uma cobertura para casco, ajustada em um modelo de umcasco.
A figura 8B é uma vista de perto de uma porção da coberturapara casco da figura 1.
A figura 9 é uma vista lateral frontal da cobertura para casco daFigura 8Á, que mostra a tira aberta.
A figura 10 é uma vista de topo da base frontal da cobertura paracasco da figura 8A.
A figura 11 é uma vista lateral frontal da base frontal de outracobertura para casco alternativa, que mostra uma fivela de tensionamento.
A figura 12 é uma vista lateral frontal da base frontal de outracobertura para casco alternativa, que mostra um disco de tensionamento.
A figura 13 é uma vista lateral traseira de outra cobertura paracasco alternativa.
A figura 14 é uma vista de topo da cobertura para casco da figu-ra 13.
À figura 15 é uma vista lateral traseira de um prendedor de cal-canhar.
A figura 16 é uma vista em perspectiva de um revestimento decobertura para casco.
A figura 17 é uma vista em perspectiva de uma cobertura paracasco com um revestimento alternativo.
A figura 18 é uma vista inferior de uma sola de uma coberturapara casco.
A figura 19 é uma vista frontal de um botão de polia de cabo deuma cobertura para casco.
Descrição Detalhada
Na figura 1, uma cobertura para casco 10 geralmente compre-ende uma base 20, um prendedor de calcanhar 30, uma tira retentora 40,uma tira de enganchar 50 com cabos 60, e um revestimento 70.
Conforme mostrado nas figuras 2 e 3, um prendedor de calca-nhar 30 pode compreender uma única peça contornada com um topo de ar-co 106, uma porção de suporte de tira 104 que se estende de um bulbo decalcanhar 105 em cada lado do prendedor de calcanhar 30, uma posição deconexão 101 em cada lado também se estendendo do bulbo de calcanhar105, e uma borda 108. As porções de suporte de tira 104 e as posições deconexão 101 se estendem de um bulbo de calcanhar 105 em cada lado doprendedor de calcanhar 30.
O topo do arco 106 se estende a partir de uma das porções desuporte de tira 104 para a outra, conforme visto nas figuras 2 e 3. Preferi-velmente, o topo do arco 106 tem a forma de U ou outra conformação quepropicie um afastamento adequado para a região do osso da quartela docasco, conforme mostrado na figura 4. Conforme discutido acima, os ossosda quartela ficam muito baixos na fase de sustentação de peso de um cavaloe podem se aproximar de ângulos paralelos ao chão ou ângulos mais baixospróximos ou abaixo da superfície do chão, especialmente durante passoselevados ou mais rápidos, tal como o trote prolongado, o meio-galope ou ogalope. O topo do arco 106 é vantajosamente contornado no tecido mole dosossos da quartela para permitir um afastamento amplo para que os ossos daquartela sejam abaixados, sem atingir os ossos e os tendões, ou esfolar otecido mole e as cartilagens laterais da parte de baixo da perna. Outra van-tagem do desenho do topo do arco 106 na figura 4 é a de que ele confereum fechamento e uma retenção adequados do calcanhar do casco dentro dacobertura.
Estendendo-se a partir do topo do arco 106 para a borda 108, oprendedor de calcanhar apresenta duas porções de bulbo de calcanhar 105,cada qual localizada em cada lado. Nas concretizações preferidas, as por-ções de bulbo de calcanhar 105 apresentam um desenho côncavo que con-torna o casco do cavalo. Naturalmente, as coberturas para casco para ani-mais que não os cavalos poderiam exigir diferentes contornos, e todos estescontornos são contemplados, uma vez que o assunto da presente invençãocontempla aplicações a outros animais que tenham casco, incluindo especi-almente as mulas e outros animais eqüinos.
Diferentemente da região da ponta de um casco, a região decalcanhar compreende um tecido mole delicado, tendões, estruturas de carti-lagem, que abrangem a maior parte do calcanhar e da parte inferior da per-na. A conformabilidade da cobertura para casco na região do calcanhar éimportante para reduzir pontos de pressão sobre o tecido mole, tendões, ecartilagens laterais e irá minimizar o potencial para contusão, esfoladura, eabrasão da cápsula do casco. Com o contorno à forma do bulbo do calca-nhar, as porções de bulbo de calcanhar 105 vantajosamente apresentamuma flexibilidade conformável e conforto para o calcanhar e mantêm o cal-canhar na cobertura e podem suportar forças tremendas que são aplicadasao calcanhar dentro da cobertura.
Uma porção de suporte de tira 104 é localizada em cada lado doprendedor de calcanhar 30. O desenho do prendedor de calcanhar é umaarquitetura de malha aberta. Preferivelmente, em vez de uma peça contínuafechada, o prendedor de calcanhar 30 compreende diferentes orifícios di-mensionados 107 por toda a peça. É contemplado que os orifícios 107 têmuma forma oval com 1,5 cm χ 1,0 cm em média. Outras formas, tal como aretangular, a triangular ou quaisquer outras formas irregulares, são tambémcontempladas. Similarmente, o tamanho dos orifícios pode variar de círculosde 0,1 cm de diâmetro a círculos de 5 cm de diâmetro. As porções de supor-te de tira 104 são essencialmente dois furos grandes que podem acomodaruma tira retentora 40. Elas parecem orelhas do prendedor de calcanhar. Avantagem do desenho de malha aberta permite o desprendimento de sujeirae detritos do casco. O encerramento ou encaixe do casco dentro de umacobertura fechada pode aprisionar detritos, tais como areia, pedras, sujeira,cascalho, água, lama e neve, entre a cobertura e o casco durante o uso.Quando forem deixados detritos no lugar durante qualquer período de tem-po, poderão ocorrer danos variando de contusão, esfoladura e abrasão. Istoé especialmente problemático na porção de calcanhar do casco, visto que hátecido mole considerável nesta região. Desse modo, o desenho de malhaaberta permite que os detritos se desprendam da cobertura em vez de fica-rem aprisionados.
Conforme mostrado nas figuras 4 e 5, a borda 108 do prendedorde calcanhar é uma borda reta que é contornada ao corpo do prendedor decalcanhar 30. Nas concretizações preferidas, a borda 108 é aberta e desco-nectada com relação ao fundo 22 da base 20 do prendedor de calcanhar 30.A natureza aberta desta interface entre o prendedor de calcanhar e a baseadicionalmente permite a ejeção de detritos. Aqueles versados na técnicairão apreciar que não há qualquer conexão na porção mais traseira da co-bertura. A falta de conexão na parte de trás da cobertura permite que oprendedor de calcanhar siga com o casco e a interface com o casco em umamaneira íntima e bem-conformada que minimiza a pressão concentrada. Istonão apenas serve para minimizar a contusão e a esfoladura, mas tambémpara maximizar a capacidade de reter e limitar o prendedor de calcanhar.Conforme mostrado na figura 5, o casco (não mostrado) na cobertura 10 po-de ser arrancado da cobertura em uma maneira para cima, para fora e parabaixo sem exercer pressão irregular ou concentrada sobre o prendedor decalcanhar 30, na medida em que interage com a porção caudal do casco etenta limitar a porção caudal do casco.
Em uma concretização alternativa mostrada nas figuras 6 e 7, oprendedor de calcanhar 30 é conectado ao fundo 22 da base 20 através deuma articulação 110. A articulação 110 se apoia na seção central da borda108 e é conectada pela inserção de uma haste de aço (não mostrada) a umaborda do fundo 22. A articulação 110 é então empurrada para o fundo 22 e ahaste de aço atravessa tanto o fundo 22 como a articulação 110 para formaruma conexão segura. A ação de articulação permite flexibilidade do prende-dor de calcanhar e permite que o topo da cobertura seja alargado permitindoa instalação e a remoção da cobertura muito mais facilmente.
Cavalos poderão usar coberturas para casco com um prendedorde calcanhar articulado em condições extremas, tal como trotando atravésde lama pesada, neve profunda, ou outro terreno áspero, quando os cascosprecisarem de uma maior retenção. Em lama profunda, por exemplo, a açãode vácuo ou de sucção da lama faz com que uma força extrema atue sobrea cobertura, o que permite um movimento indesejável da cobertura em suarelação normal com o casco. Nas coberturas da técnica anterior, tais forçaspodem facilmente fazer com que a cobertura se desprenda parcial ou total-mente.
Mas, quando o prendedor de calcanhar for articulado à base dacobertura, o casco terá que ficar dentro da cobertura. Mesmo que o cavaloesteja tentando se livrar da cobertura, ou por alguma outra razão houver ummovimento errático extremo do cavalo, ou interferência dos cascos opostos,o prendedor de calcanhar com a articulação ficará livre para se mover jun-tamente com o casco.
Tanto na concretização articulada como na concretização não-articulada da presente invenção, a ação da cobertura poderá ser automati-camente ajustada, e a base da cobertura poderá ser automaticamente aper-tada, aumentando assim a força de retenção e de limitação do prendedor decalcanhar que impede que a cobertura seja inadvertidamente afastada docasco.
Em outra concretização alternativa (vide figura 17), a versão arti-culada da cobertura é combinada com um revestimento de calcanhar totalpara invólucro de quartela, e uma tira retentora ou tira da quartela, para pro-ver uma melhor retenção do pé e/ou da cobertura. Esta versão é especial-mente adequada para reter o pé quando o lado de dentro da cobertura ficarescorregadio, como no caso de uso em lama ou neve profunda. Com o usoda articulação e de um invólucro de quartela, o calcanhar dentro do prende-dor de calcanhar fica ainda mais limitado do que com uma versão não-articulada.
Um revestimento dentro da cobertura articulada pode adicional-mente impedir a abrasão do casco que se move com relação ao prendedorde calcanhar, da mesma maneira que uma meia pode ajudar a impedir que ocalcanhar de uma pessoa entre em atrito com a traseira da parte do calca-nhar de uma cobertura ou de um sapato.
Deve ser apreciado que os prendedores de calcanhar, conformediscutido aqui, podem ser projetados para automaticamente se ajustarem àaltura do calcanhar do casco, o que pode variar de animal para animal. Alémdisso, os prendedores de calcanhar podem ser formados em uma maneiraque propicie o contato íntimo com os contornos compostos e bulbosos daregião caudal do casco. Além disso, os prendedores de calcanhar podem serconstruídos de materiais suficientemente flexíveis, maleáveis e conformáveispara adicionalmente maximizar o contato íntimo e reduzir a possibilidade depressão concentrada causada por variações nos contornos dos vários cas-cos. Concretizações atualmente preferidas incluem uma moldagem de peçaúnica de uretano, borracha ou outro material elastomérico, ou um material ouum composto de materiais, tais como uretano, couro, borracha, vinil, plásti-co, folha plástica flexível, folha de neopreno de esponja, tecido pesado oulona, vários cordões, tiras e/ou outros materiais flexíveis. Tudo isto minimizaou pelo menos reduz a possibilidade de esfoladura ou contusão.
Na figura 8B, há posições de conexão 101 nos lados do prende-dor de calcanhar 30. Com a conformação ao desenho aberto, as posições deconexão 101 são preferivelmente de uma forma circular, e apresentam umafenda 103 no lado 102 do prendedor de calcanhar 30, onde é inserida umapolia de cabo. Isto permite que os cabos 60 passem através da fenda 103.
Nas figuras 13 e 14, a base 20 da cobertura compreende doislados 304, uma aba frontal 302 e um fundo 22.
Os lados 304 são conformados à forma do casco e se estendemda parte de trás da cobertura e continuam em uma maneira curva nas bor-das da cobertura para formar uma forma inclinada e arredondada. Em cadasuperfície externa da borda, há uma guia de cabo 62. As guias de cabo 62são porções protuberantes que compreendem pelo menos um orifício em umlado e dois orifícios no outro para permitir que os cabos 60 se estendam dafrente para o prendedor de calcanhar.
Nas concretizações preferidas, a aba frontal 302 se estende dofundo 22 e cobre os lados 304. Para impedir danos aos tecidos moles, a abafrontal 302 leva em consideração a estrutura dos cascos. É contemplado quea aba frontal 302 não cobre a porção superior da parede de casco. Mais pre-ferivelmente, a aba frontal 302 se assenta abaixo da junção de apêndice. Odesenho inferior impede o aprisionamento de detritos contra os tecidos mo-les delicados. A técnica anterior pára no ou perto do tecido mole com relaçãoà junção de apêndice onde o apêndice de parede de casco rijo não está to-talmente desenvolvido. Uma região frontal mais alta também submete o cas-co a danos. O revestimento de cobertura antigo pode ser levantado bem a-cima da junção de apêndice onde podem ser aprisionados detritos contra otecido mole, causando contusão, esfoladura e abrasões, especialmentequando os detritos ficarem aprisionados entre o casco e a cobertura.
Uma concretização preferida apresenta a aba frontal 302 queatua como uma lingüeta encerrada com lados sobrepostos. É contempladoque a aba frontal não é mais alta do que 10 cm, e preferivelmente 9 cm. Odesenho mais baixo da aba frontal permite variações no ângulo da parededo casco, o que permite que a cobertura fique bem-conformada com a pare-de do casco. Os ângulos da parede do casco variam de casco para casco ede cavalo para cavalo. A espessura da aba frontal é preferivelmente nãomaior do que 1 cm. A espessura mínima na região da ponta é desejável namedida em que reduz a possibilidade de danos ao casco do cavalo. As ca-racterísticas sobrepostas da aba frontal 302 com relação aos lados formamum fechamento estanque que serve para vedação contra detritos. Esta abafrontal sobreposta contrasta com a técnica anterior que inclui uma interfacede corte V entre a porção ajustável e a região frontal ou uma aba de dobrabifurcada, que é geralmente solta e não veda bem.
A base da cobertura pode ser construída com qualquer materialadequado. As concretizações preferidas incluem um material flexível, rijo,resiliente e elástico que permitiria a expansão e a contração normais do cas-co permitindo ao mesmo tempo em que o sangue no casco circule e absorvachoques. É contemplado que o material da base não deve apreciavelmenteser um obstáculo aos movimentos naturais do casco, tal como o desloca-mento vertical lateral à medida que o casco entra em contato com vários ter-renos. É importante impedir que os ossos, as articulações, os ligamentos, ostendões e outros tecidos conectivos no pé e na parte inferior da perna docavalo fiquem sobrecarregados. Também é contemplado que a base podeter uma variedade de cores e que os proprietários podem decorar a basecom diferentes características, tais como cintilações e seixos.
Concretizações atualmente preferidas incluem uma moldagemde peça única de uma substância polimérica ou material elastomérico dedureza D de 40 shores. É contemplada a possibilidade de outros materiais.
Podem ser usados materiais, tal como uretano, borracha ou outro materialelastomérico, ou um material ou um composto de materiais, tais como ureta-no, couro, borracha, vinil, plástico, folha plástica flexível, folha de neoprenode esponja, tecido pesado ou lona, vários cordões, tiras e/ou outros materi-ais têxteis.
A sola 500, conforme mostrado na Figura 18, preferivelmente éuma forma similar àquela de um cavalo descalço. Nas concretizações prefe-ridas, a sola 500 caracteriza um aro externo saliente 502 e uma zona depressão central 504 afunilada longe do chão na direção do centro da cober-tura. A pressão central é especialmente importante para preservar a expan-são e a contração adequadas do casco durante o carregamento e o descar-regamento. A forma permite que a cobertura preserve as capacidades natu-rais de tração e pressão ao chão do casco descoberto enquanto do uso dacobertura.
Nas concretizações preferidas, o prendedor de calcanhar 30 éconectado à base nas posições de conexão 101 representadas nas Figuras1, 2, 4, 5, 9, 11 e 12 em um movimento pivotante. O movimento pivotanteinclui o uso de pivôs irregulares que apresentam mais de uma liberdade demovimento rotacional e consente o prendedor de calcanhar em todas as di-reções. Nas Figuras 11 e 19, o bloco de polia de cabo 122 compreende duaspeças de extremidade 128, e um conector 129 em torno do qual o cabo édisposto. Conforme mostrado nas Figuras 8B e 11, os cabos 60 atravessamas guias de cabo 220 para frente da base 20 e permitem que o prendedor decalcanhar tenha elasticidade no usar. Preferivelmente1 os cabos 60 se es-tendem através das guias de cabo 220 para frente da base, cruzando para olado oposto. O percurso do cabo de cadarço mecanicamente vantajoso re-duz as forças de tensão exigidas para o mecanismo de tensão de cabo, emvirtude da passagem dos cabos através e em torno da polia de cabo. O usode um percurso mecanicamente vantajoso também serve para reduzir o es-forço exigido do usuário no tensionamento do sistema de cadarço, eliminan-do assim a necessidade de sistemas engrenados ou similares.
O bloco de polia de cabo 122 é preferivelmente projetado nivela-do com o contorno geral do prendedor de calcanhar. O bloco de polia de ca-bo 122 pode ser formado de qualquer material adequado, incluindo plástico.Outros tipos e modos de conexões podem ser alternativa ou adicionalmenteusados.
Preferivelmente, os cabos 60 são formados de aço inoxidável,embora sejam contemplados outros tipos de fios resilientes, flexíveis e durá-veis. Nas concretizações preferidas, o diâmetro dos fios não é maior do que1 cm.
O mecanismo de tensão de cabo, também conhecido como sis-tema de acoplamento, apresenta um deslocamento livre suficiente para ci-ma/para baixo e para frente/para trás do prendedor de calcanhar de pelomenos 0,5 cm, preferivelmente de 1,0 cm e, mais preferivelmente de 1,2 cm.Em uma concretização especialmente preferida, o cabo procededo mecanismo de tensão de cabo no ou próximo da porção superior da Iin-güeta, passa para trás através das guias de cabo laterais, em torno do blocode polia de cabo localizado nas extremidades distais dianteiras do prendedor de calcanhar, depois para frente através da guia de cabo lateral, e adicio-nalmente sobre a guia de cabo da ponta, cruzando para o lado oposto e i-dem para o outro lado. Este percurso serve para reduzir as forças de tensãoexigidas do mecanismo de tensão de cabo em virtude da passagem do caboatravés e em torno do bloco de polia de cabo. O uso de sistemas de poliapara aumentar a vantagem mecânica é bem-entendido e seu emprego aquiserve para reduzir a força exigida do usuário final para tensionar e prenderos cabos de cadarço, se a cobertura for ou não desdobrada com um carre-tei/tambor de cabo de catraca, ou uma tira de fecho de gancho e presilha, oualgum outro meio de tensionamento e fixação dos cadarços. O uso de umsistema de tensionamento mecanicamente vantajoso é também vantajosoporque ele mitiga um afrouxamento desvantajoso que tenderia a ocorrer emum sistema de tensionamento direto.
A Figura 4 mostra a vista em perspectiva do mecanismo de ten-são de cabo em ação. Ela mostra como o prendedor de calcanhar pode pivo-tar livremente juntamente com o casco durante o movimento extremo empermitindo que o prendedor de calcanhar não apenas limite o casco dentroda cobertura, mas propicie movimentos laterais e para cima e para baixosuficientes para que o casco se mova livremente. Os cabos aumentam emtensão de acordo com o movimento ascendente do caso que, por sua vez,aumenta a pressão de retenção do prendedor de calcanhar, minimizandoadicionalmente assim a possibilidade de o casco inadvertidamente se sepa-rar da cobertura durante o uso.
O prendedor de calcanhar 30 pode ser conectado à base deuma cobertura por qualquer meio adequado, incluindo, por exemplo, cabosajustáveis, cordões, tiras ou outras estruturas similares. Prendedores de cal-canhar preferidos emanam apenas das extremidades distais laterais diantei-ras do prendedor de calcanhar, e pivotam então para a região lateral da ba-se da cobertura sem quaisquer outras conexões diretas aos mesmos. Estemétodo de conexão permite que o prendedor de calcanhar se mova livre-mente juntamente com o casco, na medida em que o caso se move em tornoem relação à cobertura durante o uso, o que permite que o prendedor decalcanhar retenha um contato máximo e íntimo com o casco permitindo umamáxima eficácia na retenção da cobertura com o casco.
Conforme mostrado na Figura 5, um prendedor de calcanharpreferido pode ser solto e livre para ser movido, flexionado e ajustado paracima, o que permite que o prendedor de calcanhar se conforme a várias altu-ras de calcanhar do casco, o que pode variar de casco para casco e de ani-mal para animal. Este prendedor se contrapõe aos desenhos da técnica an-terior que conectavam o prendedor de calcanhar à porção mais traseira dacobertura, o que exige um ajuste constante da cobertura. Muitos ajustes sãotambém exigidos para encontrar o tamanho apropriado para os cascos. Écontemplado o possível desenho dos prendedores de calcanhar sem a ne-cessidade de qualquer ajuste ou encaixe qualquer que seja, e, em vez disso,o ajuste automático a várias alturas de calcanhar quando instalados no cas-co para uso. O benefício adicional a esta ajustabilidade automática é o fatode um casco poder variar em sua altura de calcanhar de dia para dia, desemana para semana e de mês para mês tornando inconveniente ao uso ascoberturas que exigem ajustes ou mudança de peças à medida que o ajustede altura de calcanhar é endereçado para se conformar com a variabilidadepotencialmente freqüente de qualquer casco específico.
Na frente da base da cobertura, um fecho de tira de enganchar epresilha é empregado para alojar o mecanismo de tensão de cabo. As Figu-ras 8A e 9 mostram a tira de enganchar 50 na base 20 com um adaptador defivela 202 em cada lado.
Nas concretizações preferidas, a tira de enganchar 50 é um ma-terial contínuo 206 que é dobrado em duas camadas, conforme mostradonas Figuras 10 e 11. A tira de enganchar primeiramente é envolta em tornodo adaptador de fivela 202 em ambos os lados para uma conexão firme edepois a tira de enganchar atravessa a porção externa do adaptador de five-la e é presa através da camada inferior. A superfície interna das camadascompreende um material adesivo, preferivelmente um Velcro® ou outro ma-terial de gancho e presilha que permite que duas camadas sejam presasentre si e formem uma conexão estanque. Este mecanismo é similar ao me-canismo de tensão de cabo pelo fato de a tira de enganchar permitir elastici-dade e ajuste sem causar danos à cobertura e ao casco.
A tira de enganchar é formada de qualquer material de tira ade-quado que seja resiliente, durável e fácil de usar. Materiais preferidos inclu-em plástico com uma porção adesiva, ou uma disposição de gancho e presi-lha que permite uma conexão.
Uma concretização alternativa do mecanismo de tensão frontal émostrada na figura 12. Em vez de um sistema adaptador de tira de engan-char e fivela, esta concretização emprega o uso de botão de enrolar 300. Obotão de enrolar 300 trabalha como um carretei de cabo onde a placa debase engata a lingüeta de catraca 302 e gira o botão de enrolar no sentidohorário até que a tensão desejada seja alcançada. Com o movimento do bo-tão de enrolar 300 na direção oposta, a tensão é liberada. Isto não apenasserve para soltar todos os cabos do botão de enrolamento, mas também a-juda a expulsar a sujeira e os detritos de baixo e em torno do mecanismo efacilita a limpeza com uma escova simples.
O botão de enrolar 300 usa uma ação de "disparo" para soltar eenrolar os cabos 60. O mecanismo poderia ser fechado, mas é preferivel-mente um sistema aberto que continua a funcionar na presença de sujeira edetritos.
Nas concretizações preferidas, uma tira retentora 40 é acopladaao prendedor de calcanhar 30 através das posições de tira 104. A tira reten-tora 40 mantém intacto o osso da quartela, o que intensifica a retenção dacobertura durante o uso, especialmente em condições extremas, tal comogalopando em água profunda, neve ou lama. Preferivelmente, a tira retentoraé formada de náilon ou outros materiais adequados que podem ser ajusta-dos e soltos por meio de uma fivela de trava de carne 306 ou um fecho degancho e presilha.Em ainda outra concretização preferida, um revestimento opcio-nal 70, conforme mostrado nas Figuras 15 e 16, pode ser inserido no pren-dedor de calcanhar para amortecimento adicional. Preferivelmente, é usadoneopreno, embora sejam contemplados outros materiais e tecidos adequa-dos que sejam confortáveis e ajustável na forma, incluindo espumas viscoe-lásticas. O revestimento 70 apresenta uma tira intermediária 250 e duas tiras252 que podem ser presas através de orifícios do prendedor de calcanhar30. As tiras podem usar Velcro® ou outro meio de fecho adequado para se-rem conectadas ao prendedor de calcanhar. O revestimento dá conforto aocasco sem causar esfoladura e abrasão à região. Ele pode ser rápida e fa-cilmente instalado ou removido com a tira ou fecho de gancho e presilha.
Em ainda uma concretização preferida adicional, o revestimento70 apresenta orifícios que correspondem com a malha aberta do prendedorde calcanhar para liberar os detritos que são aprisionados no meio da cober-tura e do casco. Vários tamanhos são contemplados para o revestimento.Dependendo do tamanho, o revestimento pode ser envolto através das dire-ções frontal, lateral e de todas as outras direções do osso da quartela. Dife-rentes formas são também contempladas, incluindo um completo revesti-mento de altura mostrado na Figura 17. A tira retentora 40 pode manter orevestimento intacto sobre a região do osso da quartela do casco.
Dessa forma, foram descritas concretizações e aplicações espe-cíficas da cobertura. Deve se tornar evidente, contudo, àqueles versados natécnica, que muito mais modificações além daquelas já descritas são possí-veis sem se afastar dos conceitos da invenção. O assunto da invenção, por-tanto, não deve ficar restrito, a não ser ao espírito das reivindicações ane-xas. Ademais, na interpretação tanto da especificação como das reivindica-ções, todos os termos devem ser interpretados na maneira mais ampla pos-sível consistente com o contexto. Em particular, os termos "compreende" e"compreendendo" devem ser interpretados como se referindo não exclusi-vãmente a elementos, componentes ou etapas, indicando que os elementos,componentes ou etapas de referência podem estar presentes, ou ser utiliza-dos ou combinados com outros elementos, componentes ou etapas que nãosão expressamente referenciadas. Quando as reivindicações da especifica-ção fizerem referência pelo menos a um elemento de algum selecionado dogrupo que consiste em A, B, C ... e Ν, o texto deverá ser interpretado comoexigindo apenas um elemento do grupo, não A mais N1 ou B mais N, etc.

Claims (21)

1. Cobertura para casco apresentando uma base, um prendedorde calcanhar, e um mecanismo de pivotamento que dispõe o prendedor decalcanhar para pivotar com relação à base.
2. Cobertura, de acordo com a reivindicação 1, na qual a basecompreende uma substância polimérica.
3. Cobertura, de acordo cóm a reivindicação 1, na qual o pren-dedor de calcanhar inclui uma malha com uma pluralidade de orifícios.
4. Cobertura, de acordo com a reivindicação 1, que adicional-mente compreende um revestimento subjacente ao prendedor de calcanhar.
5. Cobertura, de acordo com a reivindicação 1, que adicional-mente compreende um sistema de acoplamento mecanicamente vantajosoque é pelo menos parcialmente acoplado à base do prendedor de calcanhar.
6. Cobertura, de acordo com a reivindicação 5, na qual o sistemade acoplamento inclui folga suficiente para prover um deslocamento livrepara cima/para baixo do prendedor de calcanhar de pelo menos 1,2 cm.
7. Cobertura, de acordo com a reivindicação 6, na qual o sistemade acoplamento inclui folga suficiente para prover o deslocamento livre parafrente/para trás do prendedor de calcanhar de pelo menos 1,2 cm.
8. Cobertura, de acordo com a reivindicação 5, na qual o sistemade acoplamento apresenta cadarços, e adicionalmente compreende um fe-cho de gancho e presilha que prende os cadarços.
9. Cobertura, de acordo com a reivindicação 5, na qual a base eo prendedor de calcanhar são acoplados exclusivamente pelo sistema deacoplamento.
10. Cobertura, de acordo com a reivindicação 1, na qual o me-canismo de pivotamento permite ao prendedor de calcanhar pelo menos trêsgraus de liberdade de movimento com relação à base.
11. Cobertura, de acordo com a reivindicação 1, na qual a baseapresenta uma sola com um topo, e o mecanismo de pivotamento compre-ende um ponto de restrição disposto dentro de 2 cm do topo da sola.
12. Cobertura, de acordo com a reivindicação 1, na qual a baseapresenta uma frente, e o mecanismo de pivotamento compreende um pontode restrição disposto pelo menos a 6 cm para trás a partir da frente da base.
13. Cobertura, de acordo com a reivindicação 1, na qual a baseapresenta uma frente e uma parte de trás, e o mecanismo de pivotamentocompreende um ponto de restrição disposto para trás pelo menos a 50% deuma distância entre a frente e a parte de trás.
14. Cobertura, de acordo com a reivindicação 1, na qual a baseapresenta uma frente e uma parte de trás, e o mecanismo de pivotamentocompreende um ponto de restrição disposto para trás pelò menos a 55% deuma distância entre a frente e a parte de trás.
15. Cobertura, de acordo com a reivindicação 1, na qual a baseapresenta uma parte de trás, e o mecanismo de pivotamento apresenta umponto de restrição que compreende um pino de pivotamento dentro de 3 cmda parte de trás da base.
16. Cobertura, de acordo com a reivindicação 5, na qual o siste-ma de acoplamento apresenta um cadarço que se estende através de umcanal, e o mecanismo de pivotamento compreende um ponto de restriçãoque compreende um ponto de saída do cadarço do canal.
17. Cobertura, de acordo com a reivindicação 5, na qual o siste-ma de acoplamento apresenta um mecanismo de aperto, e a cobertura adi-cionalmente compreende uma lingüeta subjacente ao mecanismo de aperto.
18. Cobertura, de acordo com a reivindicação 1, na qual a baseapresenta uma sola com um topo, e uma parte superior apresentando umaaltura de não mais do 9 cm a partir do topo da sola.
19. Cobertura, de acordo com a reivindicação 5, na qual o siste-ma de acoplamento dispõe de cadarço, e um mecanismo de catraca é dis-posto para tensionar o cadarço.
20. Cobertura, de acordo com a reivindicação 1, que adicional-mente compreende uma tira de quartela que é acoplada à porção frontal doprendedor de calcanhar.
21. Cobertura, de acordo com a reivindicação 1, que adicional-mente compreende uma tira de quartela disposta com relação ao prendedorde calcanhar para prover retenção adicional do pé.
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