BRPI0616118A2 - tratamento de neurite ótica - Google Patents

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Abstract

TRATAMENTO DE NEURITE óTICA. A presente invenção refere-se a um método para tratamento de um paciente tendo desmielinação de neurite ótica (DON) compreendendo ta administração seqúencial ou simultânea de um composto de esteróide e um interferonbeta proteína. Verificou-se que precocemente, o tratamento agressivo de IFN-b é benéfico em tal regime de tratamento, por exemplo onde o interteronbeta proteína é administrado em uma dose semanal cumulativa de mais do que 12 MIU. O método de acordo com a invenção é particular- mente adequado e benéfico para tratamento de pacientes tendo DON de estágio precoce. Em particular, a DON que se beneficiará de ser tratada de acordo com a presente invenção pode estar em um estágio subclínico.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "TRATAMEN-TO DE NEURITE ÓTICA".CAMPO DA INVENÇÃO
Esta invenção está no campo de remédio, e refere-se ao trata-mento de neurite ótica. Mais especificamente, ela se refere ao uso de IFN-beta em regimes de tratamento, e para a fabricação de um medicamentopara o tratamento de pacientes tendo neurite ótica, tal como, por exemplo,demielinação de neurite isolada.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
A neurite ótica é uma causa comum de perda visual em adultosjovens, e é também freqüentemente a primeira manifestação de esclerosemúltipla. Verificou-se que cerca de 75% dos pacientes que apresentam neu-rite ótica progridem para esclerose múltipla clinicamente definida (CDMS)dentro de 15 anos. Os oftalmologistas podem, desse modo, ser os primeirosa considerar um diagnóstico de esclerose múltipla.
MS é uma doença auto-imune inflamatória caracterizada pordemielinação e perda de axon. Uma proporção significante de pacientes deMS apresenta inicialmente neurite ótica (ON), que é caracterizada por danodo nervo ótico. Estudos clínicos, particularmente a partir do Grupo de Estudode Neurite Ótica (ONTT), têm ajudado a esclarecer a história natural e tra-tamento de neurite ótica. Estes estudos têm mostrado que, comparado comprednisolona oral ou placebo, o tratamento com metilprednisolona intraveno-so (IVMP) resulta na recuperação mais rápida da visão, mas sem diferençade longo prazo na acuidade visual (ver, por exemplo, Current Opin Neurol.1995 Feb;8(1 ):72-6 para uma descrição do protocolo de ONTT e resultados).O desenvolvimento subseqüente de esclerose múltipla clinicamente definidafoi retardado por até 2 anos em pacientes tratados com IVMP. Contudo, nãoexiste diferença na incidência de esclerose múltipla clinicamente definida(CDMS) em 3 anos quando os pacientes tratados foram comparados com o grupo de placebo.
Desse modo, permanece uma necessidade de aperfeiçoar osprotocolos atuais para o tratamento de neurite ótica.Estudos clínicos adicionais têm sugerido o uso de interferon-beta (IFN-beta) no contexto de neurite ótica ou o tratamento do primeiro e-vento clínico em 'pacientes em risco' para esclerose múltipla clinicamentedefinida:
Por exemplo, Balcer e Galetta1 Sernin Ophthalmol. 2002 Mar;17(1 ):4-10, sugerem o tratamento de desmielinação de neurite ótica em pa-cientes em alto risco de desenvolvimento de esclerose múltipla clinicamentedefinida (CDMS) com metilpredinisolona i.v. (IVMP), seguido por prednisonapo e ifn-beta 1a em 30 microgramas (mcg) i.m. 1x por semana, ou 22mcgs.c. 1 χ por semana.
O estudo CHAMPS explorou precocemente o uso de ifn-beta em30mcg i.m. por semana para reduzir a taxa de conversão em CDMS apósum primeiro evento clínico em 'pacientes em risco' (critérios MRI: >2 T2-lesões) e 'pacientes de alto risco' (>9 T2-lésões, >1 gadolinium pos. lesão).
Similarmente, o estudo ETOMS explorou precocemente o usode ifn-beta em 22mcg s.c. por semana para reduzir a taxa de conversão emCDMS após um primeiro evento clínico de pacientes de risco (o paciente tem>4 T2-lesões ou 3 lesões, uma das quais sendo infratentorial ou gadoliniumpositivo).
Nenhum dos regimes de droga atualmente disponíveis para otratamento de neurite ótica é totalmente satisfatório. Conseqüentemente, éum objetivo da presente invenção proporcionar um tratamento aperfeiçoadode neurite ótica.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção proporciona um novo e vantajoso métodopara tratamento de pacientes tendo ON, em particular pacientes tendo demi-elinação de neurite ótica (DON). O método compreende a administração se-qüencial e simultânea de um composto imunossupressor, tal como um com-posto de esteróide, e um interferon-beta proteína. É verificado que precoce-mente, tratamento agressivo com IFN-b é benéfico no contexto de tal regimede tratamento. O método de acordo com a invenção é particularmente ade-quado e benéfico para o tratamento de pacientes tendo estágio precoce deΟΝ. Em particular, ο estágio precoce de ON que se beneficiará de ser trata-do de acordo com a presente invenção pode ainda estar em um estágio sub-clínico quando tratado, isto é, detectável somente com a ajuda de ferramen-tas de diagnóstico.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A presente invenção é baseada em dados de ensaio clínicomostrando que IFN-beta tem um efeito benéfico em pacientes com manifes-tações de ON precoces, em particular DON precoces. Foi verificado queDON precoce está associada com mudanças estruturais relacionadas à per-da axonal no nervo ótico. Estas alterações estruturais podem ser identifica-das e quantificadas por análise de tomografia de coerência ótica serial(sOCT) que mede a espessura da camada de fibra do nervo retinal (RNFL).Conforme a degeneração do axon durante a ON e MS, a progressão da do-ença resulta em densidade de RNFL diminuída (espessura) sobre o tempo,OCT podendo ser usado em ON e MS para acessar o sistema visual aferen-te para perda axonal, sobrevivência, e resposta ao tratamento.
Verificou-se surpreendentemente na presente invenção que asmudanças de estágio precoces na ON1 tais como aquelas no olho clinica-mente não-afetado de pacientes com DON, podem ser paradas, diminuídase potencialmente reservadas com tratamento precoce, agressivo com IFN-b1a,· em combinação com um tratamento de ON de acordo com os protocolosde tratamento padrão baseados no composto imunossupressor, incluindodrogas de esteróide, tais como o protocolo de ONTT.
Conseqüentemente, em um aspecto a presente invenção pro-porciona um método para tratamento de um paciente tendo neurite ótica(ON), compreendendo a administração seqüencial e simultânea de um com-posto de esteróide e um interferon-beta proteína no qual o interferon-betaproteína é administrado em uma dose semanal cumulativa de mais do que12 MIU. Preferivelmente, a neurite ótica tratada é uma demielinação de neu-rite ótica (DON).
Em uma concretização preferida adicional, o paciente tratadocom um regime de acordo com a presente invenção não tem esclerose múl-tipla clinicamente definida (CDMS). A ON pode, em uma concretização pre-ferida, ser uma manifestação isolada (neurite ótica isolada, "síndrome clini-camente isolada [CIS]"). O paciente apresentando ON pode ou não podesubseqüentemente desenvolver CDMS.
Desse modo, no contexto da presente invenção, a ON1 e, emparticular, a DON, podem estar associadas com qualquer enfermidade infla-matória do sistema nervoso central (CNS). O termo "enfermidade inflamató-ria do CNS" inclui, em particular, desmielinação de enfermidades inflamató-rias de CNS, tais como, por exemplo, MS, Ieucoencefalopatia multifocal pro-gressiva (PML), encefalomielite disseminada aguda (ADEM), ou outras do-enças relacionadas.
Em uma concretização preferida, o paciente tratado com um re-gime de acordo com a presente invenção não está em um risco alto de de-senvolver esclerose múltipla clinicamente definida (CDMS), por exemplo,conforme definido de acordo com os critérios de MRI. Por exemplo, em umaconcretização preferida, o paciente tratado com um regime de acordo com apresente invenção não tem 3 ou mais lesões de matéria branca acima de 3mm de diâmetro, e, preferivelmente, não tem 2 ou mais lesões de matériabranca acima de 3mm de diâmetro. Mais preferivelmente, o paciente nãotem qualquer lesão de matéria branca acima de 3mm de diâmetro.
Em uma concretização preferida, o paciente tratado com um re-gime de acordo com a presente invenção tem um risco de desenvolver es-clerose múltipla clinicamente definida (CDMS) que é igual ou abaixo de 30,28, 26, 24 22, ou ainda 20% em 10 anos após a primeira diagnose da ON,
Em uma outra concretização, o paciente tratado com um regimede acordo com a presente invenção tem um risco baixo de desenvolver es-clerose múltipla clinicamente definida (CDMS) porque o paciente é machoe/ou apresenta edema do disco ótico, hemorragias ou exudatos, quando di-agnosticado primeiro com ON, e/ou mostra uma ausência de dor no olhoafetado.
Em uma outra concretização, o paciente tratado com um regimede acordo com a presente invenção pode ter um alto risco de perda axonale/ou perda do gânglio retinal quando primeiro apresentando ON. Um pacien-te tendo um alto risco de perda axonal e/ou perda de gânglio retinal apresen-tando ON pode, por exemplo, ser paciente que não aperfeiçoou a funçãovisual para terapia de esteróide de pulso i.v. dentro de 3-4 semanas, e/oupôde mostrar sinais de perda de axons, tal como uma redução na espessurade RNFL de pelo menos 5%, 10%, 20%, ou ainda 30% em média, conformepode ser medida por OCT1 tal como, por exemplo, tomografia de coerênciaótica serial (sOCT), ou polarimetria de varredura a laser (SLP). Além disso, écompreendido que pacientes mostrando perda axonal de mais do que 5%,ou ainda mais que 10%, ou 15%, quando primeiro apresentando ON, podese beneficiar quando sendo tratado com um regime de acordo com a presen-te invenção. Tal perda axonal pode ser medida por técnicas invasivas ounão-invasivas antes ou após tratamento inicial com drogas imunossupresso-ras, tais como esteróides. Preferivelmente, biomarcadores não-invasivos invivo para perda axonal são medidos.
O termo "esclerose múltipla" dentro do significado da presenteinvenção pode ser definido como na classificação DSM-IV (Diagnosis andStatistical Manual of Inflammatory CNS Disorders, Fourth Edition, AmericanPsychiatric Association, Washington D.C., 1994).
Em uma outra concretização preferida, a DON é clinicamentemanifestada em apenas um nervo ótico. Por "manifestar clinicamente" é sig-nificativo que um paciente tem pelo menos um sintoma, tal como dano deuma função fisiológica de órgão, da qual ele pode estar subjetivamente cien-te (por exemplo, uma redução em sua visão aguda), ou na qual a funçãofisiológica de órgão é reduzida em uma quantidade que pode ser funcional-mente determinada. A função fisiológica de órgão que pode ser determinadacom relação ao nervo ótico inclui, por exemplo, acuidade visual, sensibilida-de de contraste, visão de cor, e o campo visual do olho.
Em uma concretização, a ON não é clinicamente manifestada nopaciente a ser tratado. Onde a ON não é clinicamente manifestada, o paci-ente não terá uma visão aguda reduzida, contudo, um processo patológico,tal como, por exemplo, perda de axon, pode ser determinada por métodosdiagnósticos adequados, tais como, por exemplo, OCT, SLP, potenciais vi-sualmente evocados (VEPs), ou registros de eletroretinograma padrão(PERG).
Em outra concretização, o paciente a ser tratado de acordo coma invenção tem uma diminuição na espessura de RNFL de não mais do que30 mícrons, preferivelmente não mais do que 25, 20, ou 15 mícrons em pelomenos um olho no começo do tratamento.
Em outra concretização, o paciente a ser tratado de acordo coma invenção, tem uma diminuição na espessura de RNFL de pelo menos 10ou 5 mícrons em pelo menos um olho.
Em concretização da presente invenção, o interferon-beta prote-ína usado é o interferon-beta 1 a, tais como, por exemplo, Avonex® ou Re-bif®. Em outra concretização da presente invenção, o interferon-beta proteí-na é interferon-beta 1b, tal como, por exemplo, Betaferon®.
Em concretizações adicionais da invenção, o interferon-beta pro-teína é um interferon-beta proteína modificado, tal como um interferon-betade forma de ação longa. Em particular, o interferon-beta de ação longa podeser selecionado de interferon-beta pegilatado, interferon-proteínas de fusãobeta-HAS, e interferon-beta-Fc-proteínas de fusão.
Em uma concretização preferida, IFN é fundido para a regiãoconstante de uma molécula de Ig. Preferivelmente, ele é fundido para regi-ões de cadeia pesada, similares aos domínios de CH2 e CH3 de IgGI hu-mano, por exemplo. Outras isoformas de moléculas de Ig são também ade-quadas para a geração de proteínas de fusão de acordo com a presente in-venção, tais como isoformas IgG2, IgG3 ou IgG4, ou outras classes de Ig,similares a IgM ou IgA, por exemplo. As proteínas de fusão podem ser mo·noméricas ou multiméricas, hetero- ou homomultiméricas.
Em uma concretização preferida adicional, o derivado funcionalcompreende pelo menos uma porção fixada a um ou mais grupos funcionais,que ocorrem como uma ou mais cadeias laterais nos resíduos de aminoáci-do. Preferivelmente, a porção é uma porção de polietileno (PEG). PEGuiIa-ção pode ser efetuada por métodos conhecidos, tais como os métodos des-critos no W099/55377, por exemplo.
Em uma concretização da presente invenção, o interferon-beta édosado pelo menos em 44mcg s.c. por administração. Preferivelmente, ointerferon-beta é administrado pelo menos 3x por semana. Em uma concreti-zação particularmente preferida, o interferon-beta é dosado em 44mcg s.c.3x por semana.
De acordo com a invenção, o interferon-beta proteína pode sertitulado a uma dosagem de pelo menos 44mcg s.c. 3x por semana dentro deum intervalo de não mais do que 28 dias, ou não mais do que 21, ou 14, ouainda não mais do que 7 dias após término do tratamento de esteróide.
O composto imunossupressor empregado de acordo com a pre-sente invenção pode, por exemplo, ser selecionado a partir de imunossu-pressores com opcionalmente atividade antiproliferativa/anti-neoplástica, porexemplo, mitoxantrona, metotrexato, azatioprina, ciclofosfamida, ou esterói-des. Por exemplo, imunossupressores podem ser administrados a um serhumano nas seguintes faixas de dosagem: ciclofosfamida 500-1500mg/m2IV ; metotrexato até 20 mg po; mitoxantrona 12mg/m2 IV, ou azatioprina 2mg/kg p.o.
Em uma concretização preferida, o composto imunossupressoré um composto de esteróide.
O composto de esteróide empregado de acordo com a presenteinvenção pode ser selecionado a partir do grupo de, por exemplo, metilpred-nisolona, prednisona ou dexametasona, ou agentes de secreção de esterói-de, por exemplo, ACTH. Os esteróides podem ser administrados a um serhumano nas seguintes faixas de dosagem: metilprednisolona 1-2-mg IV, ou24-48 mg p.o.; prednisona 1 mg/kg p.o., ou ACTH até 100 MIU.
Em uma concretização preferida, o composto de esteróide é me-tilprednisolona.
A administração do composto de esteróide e o interferon-betaproteína pode ser seqüencial ou simultânea. Em uma concretização preferi-da da presente invenção, a administração do composto imunossupressor, talcomo o composto de esteróide, e o interferon-beta proteína, é seqüencial.Preferivelmente, o tratamento com o composto imunossupressor precede aadministração do interferon-beta proteína.
De acordo com a presente invenção, o composto de esteróidepode ser administrado em dosagens separadas. Em uma concretização pre-ferida, o composto de esteróide é administrado em pelo menos duas dosa-gens separadas.
Em outra concretização preferida, o composto de esteróide éadministrado de acordo com Protocolo de Ensaio de Tratamento de Neuriteótica (ONTT) (Beck RW, Grupo de Estudo de Neurite Ótica. O Ensaio de
Tratamento de Neurite Ótica. Arch Ophthalmol 1988; 106:1051-53).
O regime de tratamento de acordo com a presente invenção po-de ser combinado com o uso de compostos adicionais efetivos em MS sozi-nho, ou em combinação. Desse modo, em uma concretização da presenteinvenção, um "composto de MS" adicional, (ou "droga de MS") é administra-do ao paciente.
O termo "interferon-beta (IFN-beta ou IFN-β)", conforme usadona presente invenção, é pretendido para incluir interferon de fibroblasto hu-mano, que pode ser nativo, isto é, purificado de uma fonte natural, ou obtidopor técnicas de DNA recombinante de fontes procarióticas (por exemplo,Escherichia coli, E. coli), ou de células hospedeiras eucarióticas, por exem-plo, de levedura, ou células de mamífero. As células de mamífero, tais comocélulas de ovário de hamster chinês (CHO), ou células humanas, são umhospedeiro preferido para produção de IFN-beta recombinante. O IFN-betapode ser glicosilatado ou não-glicosilatado. O termo "interferon-beta", con-forme aqui usado, envolve interferon-beta natural, bem como interferon-betaproduzido por meio recombinante, seja ele de hospedeiros procarióticos (porexemplo, E. coli), ou eucarióticos (por exemplo, CHO). Se IFN-beta, usadode acordo com a presente invenção, é não-glicosilatado (por exemplo, pro-duzido em E. coli), é preferido administrar quantidades mais altas de IFN-beta de modo a obter um efeito biológico ou farmacológico comparável à-quele de IFN-beta glicosilado. Por exemplo, uma quantidade de IFN-betanão-glicosilatado que é cerca de 10 vezes mais alta do que a quantidade deIFN-beta glicosilado é preferivelmente administrada de modo a obter ativida-des comparáveis. O termo "interferon-beta", conforme aqui usado, tambémenvolve derivados funcionais, muteínas, análogos, e fragmentos, ou proteí-nas de fusão de IFN-beta.
Desse modo, os termos "interferon (IFN)" e "interferon-beta(IFN-beta)", conforme aqui usados, são pretendidos para incluir interferon defibroblasto, em particular de origem humana, conforme obtido pelo isolamen-to de fluidos biológicos, ou conforme obtido por técnicas de DNA recombi-nante de células hospedeiras procarióticas ou eucarióticas, bem como seussais, derivados funcionais, variantes, análogos e fragmentos ativos.
Preferivelmente, o IFN-beta a ser usado na estrutura da presen-te invenção é Avonex®, Betaseron®, ou, mais preferivelmente, Rebif®.
Rebif® (interferon beta-1a) é uma glicoproteína purificada de166 aminoácidos com um peso molecular de aproximadamente 22.500 Dál-tons. Ele é produzido por tecnologia de DNA recombinante usando célulasde Ovário de Hamster Chinês projetadas, em que o gene interferon betahumano foi introduzido. A seqüência de aminoácido de Rebif® é idênticaàquela de fibroblasto natural derivado de interferon beta humano. O interfe-ron beta natural e interferon beta-1a (Rebif®) são glicosilados com cada umcontendo uma porção de carboidrato complexo N-Iigado simples.
Usando-se uma referência padrão calibrada contra o interferonbeta natural padrão da Organização Mundial de Saúde (Segundo PadrãoInternacional para Interferon, Fibroblasto Humano GB 23 902 531), Rebif®tem uma atividade específica de aproximadamente 270 milhões de unidadesinternacionais (MIU) de atividade antiviral por mg de interferon beta-1a de-terminada em um bioensaio de efeito citopático in vitro usando células WISHe vírus de Estomatite Vesicular.
TABELA DE CONVERSÃO PARA MIU E MCG DE IFN-BETA
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Rebif® 44 mcg contém aproximadamente 12 MIU de atividadeantiviral usando este método.As medicações atuais para MS incluem tratamentos de modifi-cação de doença, isto é, modificar o curso de MS, modular ou suprimir o sis-tema imune. Conseqüentemente, os compostos de MS dentro do significadoda presente invenção incluem os quarto agentes de imunomodulação apro-vados pela FDA para RRMS: três beta interferons (Betaseron®, Berlex; Avo-nex®, Biogen; Rebif®, Serono) e Glatimarer Acetato (Copaxone®, Amgen).As medicações para MS dentro do significado da presente invenção tambémincluem a droga de imunossupressão aprovada pela FDA para piorar a MS,Mitoxantrona (Novantrone®, Amgen).
IFN-beta adequado de acordo com a presente invenção é co-mercialmente disponível, por exemplo, como Rebif® (Serono), Avonex® (Bi-ogen) ou Betaferon® (Schering). O uso de interferons de origem humana étambém preferido de acordo com a presente invenção. O termo interferon,conforme aqui usado, é pretendido para envolver sais, derivados funcionais,variantes, análogos e fragmentos ativos destes.
Rebif® (interferon-beta humano recombinante) é o desenvolvi-mento mais recente na terapia de interferon para esclerose múltipla (MS), erepresenta um avanço significante no tratamento. Rebif® é interferon (IFN)-beta 1a, produzido de linhas de células de mamíferos. Foi estabelecido queinterferon beta-1 a dado subcutaneamente três vezes por semana é eficaz notratamento de Reincidência-Remissão de Esclerose múltipla (RRMS). Inter-feron beta-1 a pode ter um efeito positivo no curso de longo prazo de MS pe-la redução do número e severidade de reincidência, e redução da carga dadoença e atividade da doença, conforme medida por MRI.
A dosagem de IFN-beta no tratamento de reincidência-remissãode MS, de acordo com a invenção, depende do tipo de IFN-beta usado.
De acordo com a presente invenção, onde IFN é IFN-beta 1brecombinante produzido em E. Coli, comercialmente disponível sob a marcaBetaseron, ele pode preferivelmente ser administrado subcutaneamente todosegundo dia em umadosagem de cerca de 250 a 300 mcg, ou 8 MIU a 9.6MIU por pessoa.
De acordo com a presente invenção, onde IFN é IFN-beta 1arecombinante, produzido por células de Ovário de Hamster Chinês (célulasde CHO), comercialmente disponíveis sob a marca comercial Avonex, elepode preferivelmente ser administrado intramuscularmente uma vez por se-mana a uma dosagem de cerca de 30 mcg a 33 mcg, ou 6 MIU a 6.6 MIUpor pessoa.
De acordo com a presente invenção, quando IFN é IFN-beta 1arecombinante, produzido por células de Ovário de Hamster Chinês (célulasde CHO), comercialmente disponíveis sob a marca comercial Rebif, ele podepreferivelmente ser administrado subcutaneamente três vezes por semana(TIW) a uma dosagem de 22 a 44 mcg, ou 6 MIU a 12 MIU por pessoa. Pre-ferivelmente, uma dosagem de 44 mcg ou 12 MIU por aplicação é escolhida.
IFN-beta proteínas de acordo com a presente invenção podeincluir derivados, variantes e muteínas de IFN-beta.
"Derivados funcionais", conforme aqui usado, cobrem derivadosde IFN-beta, e suas variantes ou muteínas e proteínas fundidas, que podemser preparados a partir de grupos funcionais que ocorrem como cadeias late-rais nos resíduos, ou nos grupos de terminal N- ou C-, por meios conhecidosna técnica. Estes derivados funcionais são incluídos na invenção, conside-rando-se que eles permanecem farmaceuticamente aceitáveis, isto é, elesnão destroem a atividade da proteína, que é substancialmente similar a, oumelhor do que, a atividade de IFN-beta, e não conferem propriedades tóxi-cas nas composições contendo os mesmos.
Estes derivados podem, por exemplo, incluir cadeias laterais depolietileno glicol, que podem aperfeiçoar outras propriedades da proteína,tais como a estabilidade, meia-vida, biodisponibilidade, tolerância pelo corpohumano, ou imunogenicidade. Para alcançar este objetivo, IFN-beta podeestar ligado, por exemplo, a um Polietilenoglicol (PEG). PEGilação pode serefetuada por métodos conhecidos, descritos no WO 92/13095, por exemplo.Em particular, PEG-IFN pode ser preparado de acordo com o ensinamentodo WO 99/55377.
Portanto, em uma concretização preferida, o derivado funcionalde IFN-beta compreende pelo menos uma porção fixada a um ou mais gru-pos funcionais, que ocorrem como uma ou mais cadeias laterais nos resí-duos de aminoácido. Uma concretização na qual a porção é um polietilenoglicol (PEG) é altamente preferida. De acordo com a presente invenção, vá-rias porções de PEG podem também ser fixadas ao IFN-beta.
Outros derivados incluem ésteres alifáticos dos grupos carboxi-la, amidas dos grupos carboxila pela reação com amônia, ou com aminasprimárias ou secundárias, derivados N-acila de grupos amino livres dos resí-duos de aminoácido formados com porções de acila (por exemplo, gruposalcanoila ou carbocíclico), ou derivados de O-acila de grupos hidroxila livres(por exemplo, aqueles de resíduos de serila ou treonila) formados com por-ções de acila.
"Variantes" ou "muteínas", conforme usados na estrutura dapresente invenção, se referem a análogos de IFN-beta, em que um ou maisdos resíduos de aminoácido de IFN-beta natural são substituídos por resí-duos de aminoácido diferentes, ou são retirados, ou um ou mais resíduos deaminoácido são adicionados ao IFN-beta de seqüência natural, sem diminuirconsideravelmente a atividade dos produtos resultantes, conforme compara-do com o IFN-beta tipo selvagem. Estas muteínas são preparadas por sínte-ses conhecidas e/ou por técnicas de mutagênese de local dirigido, ou quais-quer outras técnicas conhecidas adequadas.
Os termos "variante" ou "muteína", de acordo com a presenteinvenção, incluem proteínas codificadas por um ácido nucléico, tal comoDNA ou RNA, que hibridizam para DNA ou RNA, que codificam IFN-beta,conforme revelado, por exemplo, na US 4,738,931 sob condições severas. Otermo "condições severas" se refere à hibridização e condições subseqüen-tes de lavagem, que aqueles técnicos no assunto se referem convencional-mente como "severa". Ver Ausubel et al., Current Protocols in Molecular Bi-ology, supra, Interscience, N.Y., §§6.3 and 6.4 (1987, 1992). Sem limitação,exemplos de condições severas incluem condições de lavagem 12-20°C a-baixo da Tm calculada do híbrido sob estudo em, por exemplo, 2 χ SSC e0,5% SDS por 5 minutos, 2 χ SSC e 0,1% SDS por 15 minutos; 0,1 χ SSC e0,5% SDS a 37°C por 30-60 minutos e então, 0,1 χ SSC e 0,5% SDS a 68°Cpor 30-60 minutos. Aqueles técnicos no assunto compreendem que condi-ções de severidade também dependem do comprimento das seqüências deDNA1 sondas de oligonucleotídeo (tais como 10-40 bases), ou sondas deoligonucleotídeos misturadas. Se sondas misturadas são usadas, é preferí-vel usar tetrametil cloreto de amônia (TMAC) ao invés de SSC. Ver Ausubel,supra.
A identidade reflete um relacionamento entre duas ou mais se-qüências de polipeptídeo ou duas ou mais seqüências de polinucleotídeo,determinadas por comparação das seqüências. Em geral, a identidade serefere a uma correspondência exata de nucleotídeo para nucleotídeo ou deaminoácido para aminoácido das duas seqüências de polinucleotídeos ouduas seqüências de polipeptídeo, respectivamente, sobre o comprimentodas seqüências sendo comparadas.
Para seqüências onde não existe uma correspondência exata,uma "% de identidade" pode ser determinada. Em geral, as duas seqüênciasa serem comparadas são alinhadas para dar uma correlação máxima entreas seqüências. Isto pode incluir inserção de "folgas" em ou uma ou ambasas seqüências, para aumentar o grau de alinhamento. Uma % de identidadepode ser determinada sobre o comprimento total de cada uma das seqüên-cias sendo comparada (assim denominado alinhamento global), que é parti-cularmente adequado para seqüências do mesmo ou de comprimento muitosimilar, ou sobre comprimentos definidos mais curtos (assim denominadoalinhamento local), que é mais adequado para seqüências de comprimentodesigual.
Métodos para comparação da identidade e homologia de duasou mais seqüências são bem conhecidos na técnica. Desse modo, por e-xemplo, programas disponíveis na Wisconsin Seqüência Analysis Package,version 9.1 (Devereux J et al., 1984), por exemplo, os programas BESTFIT eGAP, podem ser usados para determinar a % de identidade entre dois poli-nucleotídeos, e a % de identidade e a % de homologia entre duas seqüên-cias de polipeptídeo. BESTFIT usa o algoritmo de "homologia local" de Smithe Waterman (1981), e encontra a melhor região simples de similaridade en-tre duas seqüências. Outros programas para determinação da identidadee/ou similaridade entre seqüências são também conhecidos na técnica, porexemplo, a família BLAST de programas (Altschul S F et al, 1990, Altschul SF et al, 1997, acessíveis através da home page da NCBI emwww.ncbi.nlm.nih.gov) e FASTA (Pearson W R, 1990).
Qualquer tal variante ou muteína preferivelmente tem uma se-qüência de aminoácidos suficientemente duplícativa daquela de IFN-beta, talcomo para ter substancialmente atividade similar a IFN-beta. Um ensaio fun-cional para avaliar se qualquer variante ou muteína tem uma atividade simi-lar como IFN-beta é, por exemplo, o ensaio de medição da atividade de in-terferon no efeito citopático de vírus de estomatite vesicular em células Wl-SH, por exemplo, descrito por Youcefi et al., 1985. Desse modo, pode serdeterminado se qualquer dada muteína tem substancialmente a mesma ati-vidade como IFN-beta por meio de experimentação de rotina.
Em uma concretização preferida, qualquer tal variante ou muteí-na tem pelo menos 40% identidade ou homologia com a seqüência de IFN-beta, conforme revelado, por exemplo, na US 4.738.931. Mais preferivelmen-te, ela tem pelo menos 50%, pelo menos 60%, pelo menos 70%, pelo menos80%, mais preferivelmente, pelo menos 90% de identidade ou homologia.
Muteínas de IFN-beta, que podem ser usadas de acordo com apresente invenção, ou ácido nucléico para codificação destas, incluem umconjunto finito de seqüências substancialmente correspondentes como pep-tídeos ou polinucleotídeos de substituição que podem ser rotineiramente ob-tidas por um técnico no assunto, sem experimentação indevida, baseado nosensinamentos e orientações aqui apresentadas.
Mudanças preferidas para muteínas, de acordo com a presenteinvenção, são o que são conhecidas como substituições "conservativas".Substituições conservativas de aminoácido de polipeptídeos IFN-beta podemincluir aminoácidos sinônimos dentro de um grupo que tem propriedadesfísico-químicas suficientemente similares, cuja substituição entre membrosdo grupo preservará a função biológica da molécula (Grantham, 1974). Éclaro que inserções e retiradas de aminoácidos podem ser feitas nas se-qüências acima definidas sem alterar sua função, particularmente se as in-serções ou retiradas apenas envolvem uns poucos aminoácidos, por exem-plo, abaixo de trinta, e preferivelmente, abaixo de dez, e não removem oudeslocam aminoácidos que são críticos para uma conformação funcional,por exemplo, resíduos de cisterna. Proteínas e muteínas produzidas por taisretiradas e/ou inserções estão dentro do campo de ação da presente inven-ção.
Preferivelmente, os grupos de aminoácidos sinônimos são aque-les definidos na Tabela I. Mais preferivelmente, os grupos de aminoácidossinônimos são aqueles definidos na Tabela II; e, mais preferivelmente, osgrupos de aminoácidos sinônimos são aqueles definidos na Tabela III.
TABELA I
Grupos Preferidos de Aminoácidos Sinônimos
<formula>formula see original document page 16</formula><table>table see original document page 17</column></row><table>
TABELA Il
Grupos Mais Preferidos de Aminoácidos Sinônimos
<table>table see original document page 17</column></row><table>
TABELA Ill
Grupos Mais Preferidos de Aminoácidos Sinônimos
<table>table see original document page 17</column></row><table>Thr ThrAla AlaVal ValGly GlyIle Ile1 Met, LeuPhe PheTyr TyrCys Cys, SerHis HisGln GlnAsn AsnLys LysAsp AspGlu GluMet Met, lie, LeuTrp Met
Exemplos de produção de substituições de aminoácido em pro-teínas que podem ser usadas para obtenção de muteínas de IFN-beta parauso na presente invenção incluem quaisquer etapas de método conhecidas,tais como apresentadas nas Patentes dos Estados Unidos 4.959.314,4.588.585 e 4.737.462, para Mark et al; 5.116.943 para Koths et al.,4.965.195 para Namen et al; 4.879.111 para Chong et al; e 5.017.691 paraLee et al; e proteínas substituídas de Iisina apresentadas na patente dos Es-tados Unidos No. 4.904.584 (Shaw et al).
Um tipo especial de variante de interferon foi descrito recente-mente. Os assim denominados "interferons de consenso" são variantes quenão ocorrem naturalmente de IFN (US 6.013.253). Interferons de consensopodem também serem usados de acordo com a invenção.
"Derivados funcionais" de IFN-beta, conforme aqui usados, co-brem derivados que podem ser preparados a partir de grupos funcionais queocorrem como cadeias laterais nos resíduos, ou os grupos terminais N ou C1por meios conhecidos na técnica, e são incluídos na invenção considerando-se que eles permanecem farmaceuticamente aceitáveis, isto é, eles não des-troem a atividade biológica das proteínas conforme descrito acima, isto é, acapacidade de ligar o receptor correspondente e iniciar a sinalização do re-ceptor, e não conferem propriedades tóxicas nas composições contendo omesmo. Os derivados podem ter porções químicas, tais como resíduos decarboidrato ou fosfato, provido que tal derivado retém a atividade biológicada proteína, e permanece farmaceuticamente aceitável.
Por exemplo, derivados podem incluir ésteres alifáticos dos gru-pos carboxila, amidas dos grupos carboxila pela reação com amônia, ou comaminas primárias ou secundárias, derivados de N-acila ou grupos amino li-vres dos resíduos de aminoácido formados com porções acila (por exemplo,grupos alcanoila ou aroila carbocíclica), ou derivados de O-acila de gruposhidroxila livres (por exemplo, aquele de resíduos de serila ou treonila) forma-dos com porções de acila. Tais derivados podem também incluir, por exem-pio, cadeias laterais de polietileno, que podem mascarar locais antigênicos,e estender a residência da molécula em fluidos corpóreos.
De importância particular é uma proteína que foi derivatizada oucombinada com um agente de complexação para ser mais duradoura. Porexemplo, versões peguilatadas, ou proteínas geneticamente projetadas paraexibir atividade duradoura no corpo, podem ser usadas de acordo com apresente invenção. Uma versão pegilatada de interferon-beta-1a foi descritano WO 99/55377, e é considerada como incluída na definição de interferon-beta de acordo com o presente pedido.
De acordo com a presente invenção, um sal de IFN-beta podetambém ser usado para tratamento de neurite ótica.
O termo "sais" aqui se refere a ambos sais de grupos carboxila ea sais de adição ácidos de grupos amino das proteínas acima descritas, ouanálogos destas. Os sais de um grupo carboxila podem ser formados pormeios conhecidos na técnica, e incluem sais inorgânicos, por exemplo, só-dio, cálcio, amônia, sais férricos e de zinco, e similares, e sais com basesorgânicas conforme aqueles formadas, por exemplo, com aminas, tais comotriedo queolamina, arginina ou lisina, piperidina, procaína e similares. Saisde adição ácidos incluem, por exemplo, sais com ácidos minerais, tais como,por exemplo, ácido clorídrico ou ácido sulfúrico, e sais com ácidos orgânicos,tais como, por exemplo, ácido acético ou ácido oxálico. Naturalmente, quais-quer tais sais devem reter a atividade biológica de IFN-beta, que pode sermedida, por exemplo, no bioensaio acima explanado.
O termo "proteína fundida" se refere a um polipeptídeo compre-endendo IFN-beta, ou uma variante, ou muteína, ou fragmento destes, fun-didos com outra proteína, que, por exemplo, tem um tempo de residênciaestendido nos fluidos corpóreos. IFN-beta pode, desse modo, ser fundida emoutra proteína, polipeptídeo, ou similares, por exemplo, uma imunoglobulina,ou um fragmento da mesma.
Portanto, em uma concretização adicional, IFN-beta compreen-de uma fusão de imunoglobulina, isto é, IFN-beta é uma proteína fundidacompreendendo toda ou parte de IFN-beta fundida para toda ou uma porçãode uma imunoglobulina. Métodos para produção de proteínas de fusão deimunoglobulina são bem conhecidos na técnica, tais como os métodos des-critos no WO 01/03737, por exemplo. O técnico no assunto compreenderáque a proteína de fusão resultante da invenção retém a atividade biológicade IFN-beta. A fusão pode ser direta, ou via um peptídeo articulador curtoque pode ser menor do que 1 a 3 resíduos de aminoácido de comprimento,ou mais longo, por exemplo, 13 resíduos de aminoácido de comprimento.Referido articulador pode ser um tripeptídeo da seqüência E-F-M (Glu-Phe-Met), por exemplo, ou uma seqüência Iigante de 13-aminoácidos compreen-dendo Glu-Phe-Gly-Ala-Gly-Leu-Val-Leu-Gly-Gly-Gln-Phe-Met, ou um Iigante rico em Gly-Ser introduzido entre a seqüência de IFN-beta e a seqüênciaderivada de uma seqüência de imunoglobulina. A proteína de fusão resultan-te tem propriedades aperfeiçoadas, tais como, um tempo de residência en-tendido nos fluidos corpóreos (meia-vida), atividade específica aumentada,nível de expressão aumentado, ou a purificação da proteína de fusão é facilitada.
Em uma concretização preferida adicional, IFN-beta é fundida àregião constante de uma molécula de Ig, freqüentemente denominada a par-te Fc da imunoglobulina. Preferivelmente1 ela é fundida para regiões de ca-deia pesadas, similares a domínios CH2 e CH3 de IgGI humano, por exem-plo. Outras isoformas de moléculas de Ig são também adequadas para ageração de proteínas de fusão de acordo com a presente invenção, tais co-mo isoformas IgG2 ou IgG4, ou outras classes de Ig, similares a IgM ou IgA1por exemplo. As proteínas de fusão podem ser monoméricas ou multiméri-cas, hetero- ou homomultiméricas. Métodos de preparação de proteínas defusão de imunoglobulina são conhecidos na técnica, por exemplo, da EP 526452, ou da US 5.155.027. Proteínas de fusão Ig compreendendo porções deIFN-beta são descritas, por exemplo, na EP 227 110, US 5.541.087, WO97/24137 ou WO 00/23472.
Um "fragmento", de acordo com a presente invenção, se refere aqualquer subconjunto de IFN-beta, isto é, um peptídeo mais curto, que retéma atividade biológica desejada, conforme mensurável, por exemplo, no bio-ensaio acima descrito. Os fragmentos podem prontamente ser preparadospela remoção de aminoácidos a partir de qualquer extremidade da moléculae teste do resultante para suas propriedades como um agonístico receptor.
As proteases para remoção de um aminoácido em um tempo a partir dequalquer terminal N ou terminal C de um polipeptídeo são conhecidas, e,desse modo, determinando os fragmentos, que retêm a atividade biológicadesejada, podem ser determinadas, por exemplo, no teste descrito por You-cefi et al., 1985, e envolvem somente experimentação de rotina.
Enquanto a presente invenção proporciona métodos recombi-nantes para produção dos derivados acima definidos, estes derivados po-dem também ser produzidos por métodos de síntese de proteína convencio-nais, que são bem conhecidos àqueles técnicos no assunto.
IFN-beta, ou uma variante/muteína, derivado funcional, fragmen-to ativo ou proteína de fusão deste tendo atividade de IFN-beta, é preferi-velmente administrado sistemicamente, e, preferivelmente, subcutaneamen-te ou intramuscularmente. Rotas intradermal, transdermal (por exemplo, emformulações de liberação lenta), intravenosa, oral, intracranial, epidural, tópi-ca, retal, e intranasal estão também dentro da presente invenção.Qualquer outra via terapeuticamente eficaz de administraçãopode também ser usada, por exemplo, absorção através dos tecidos epiteli-ais ou endoteliais, ou por terapia de gene, na qual uma molécula de DNAque codifica a IFN-beta é administrada ao paciente (por exemplo, via umvetor), que faz com que IFN-beta seja expressa e secretada in vivo.
IFN-beta pode ser formulada como uma composição farmacêuti-ca, isto é, junto com um veículo farmaceuticamente aceitável, excipientes, ousimilares.
A definição de "farmaceuticamente aceitável" é significativa paraenvolver qualquer veículo que não interfere com a eficiência da atividadebiológica do ingrediente ativo, e que não é tóxico ao hospedeiro ao qual eleé ,administrado. Por exemplo, pára administração parenteral, a(s) proteína(s)ativa(s) pode(m) ser formulada(s) em uma forma de dosagem de unidade emveículos, tais como, salina, solução de dextrose, albumina de soro, e soluçãode Ringer. í
O termo "tratar" ou "tratamento", conforme aqui usado, é signifi-cativo para melhorar, aliviar sintomas, eliminar a causa dos sintomas, ou emuma base temporária ou permanente, ou impedir ou diminuir o aparecimentode sintomas da enfermidade ou condição denominada. O termo "tratamen-to", conforme aqui usado, também envolve o termo "prevenção da enfermi-dade", que é, por exemplo, manifestada pelo retardo do começo dos sinto-mas da enfermidade a uma extensão medicamente significante. O tratamen-to da enfermidade é, por exemplo, manifestado por uma diminuição nos sin-tomas associados com a enfermidade, ou uma melhora da re-ocorrência dossintomas da enfermidade.
A dosagem administrada, como doses simples ou múltiplas, aum indivíduo, pode variar dependendo de uma variedade de fatores, incluin-do propriedades farmacocinéticas da IFN-beta, a rota de administração,condições e características do paciente (sexo, idade, peso corpóreo, saúde,tamanho), extensão dos sintomas, tratamentos concorrentes, freqüência detratamento. O ajuste e manipulação de faixas de dosagem estabelecidaspodem ser determinados por aquele técnico no assunto.Doses e regimes preferidos, de acordo com a presente inven-ção, são selecionados a partir do grupo consistindo em: 12 MIU (44 mcg) deIFN-beta três vezes por semana, 12 MIU (44 mcg) por dia, 24 MIU (88 mcg)três vezes por semana, 24 MIU (88 mcg) por dia. Estas doses são preferi-velmente administradas subcutaneamente.
É também preferido administrar IFN-beta a 100 mcg (cerca de27 MIU) uma vez por semana intramuscularmente.
As doses diárias podem também ser dadas em doses divididas,ou na forma de liberação sustentada efetiva para obter os resultados dese-jados. Segunda ou administrações subseqüentes podem ser realizadas emuma dosagem que é a mesma, menor do que ou maior do que a dose inicialou prévia administrada ao indivíduo.
De acordo com uma concretização adicional preferida da pre-sente invenção, o tratamento com IFN-beta pode ser combinado com outradroga que seja útil no tratamento de MS ("droga de MS"). Estas drogas po-dem ser administradas simultaneamente, separadamente ou seqüencialmen-te com IFN-beta recombinante. Por exemplo, medicações atuais para MS(drogas de MS) podem ser de modificação de tratamentos, isto é, modificamo curso de MS, modulam ou suprimem o sistema imune. Desse modo, asdrogas de MS dentro do significado da presente invenção incluem GlatimarerAcetato (Copaxone®, Amgen), bem como a droga imunossupressora apro-vada pela FDA para piorar a MS, Mitoxantrona (Novantrone®, Amgen). Alémdisso, drogas sob desenvolvimento para o tratamento de MS podem ser em-pregadas de acordo com a presente invenção, tais como agonísticos recep-tores de esfingosina-1-fosfato (S1 P), Iigantes de peptídeo alterados, imu-nossupressores, inibidores de adenosina deaminase, IV imunoglobulina G,anticorpos monoclonais para marcadores de superfície de célula T, citoqui-nas de promoção de TH2, compostos que inibem expressão de citoquinasde promoção de TH1, agentes de antiespasticidade, antagonistas receptoresde AMPA glutamato, inibidores de expressão de VCAM-1, ou antagonistasde seu ligante, fator inibitório de migração de antimacrófago, inibidores decatepsin S e inibidores de mTOR. Desse modo, as drogas de MS dentro dosignificado da presente invenção incluem:
- Agentes de antiespasticidade incluindo baclofen, diazepam,piracetam e dantroleno. Por exemplo, agentes de antiespasticidade podemser administrados em um ser humano nas seguintes faixas de dosagem: ba-clofen até 100 mg po, diazepam até 20 mg po, piracetam até 24 mg po, dan-troleno até 100 mg po, Iamotrigina até 100 mg/dia, riluzole até 100 mg po,tizanidina até 12 mg po, clonidina até 0,1 mg po, beta bloqueadores (por e-xemplo, propanolol) até 160 mg po, ciproheptadina até 8 mg po, orfenadrinaaté 100 mg pó, e canabinóides (por exemplo, dronabinol) até 5 mg po.
- Inibidores de adenosina deaminase, por exemplo, cladribina.Por exemplo, inibidores de ADA, tal como cladribina, podem ser administra-dos a um humano em uma faixa de dosagem até 0,07 mg/kg/dia.
- Ligantes de peptídeo alterados, tal como glatiramer, por exem-plo, na forma de acetato. Glatiramer, por exemplo, pode ser administrado aum humano em uma faixa de dosagem até 20 mg sc, ou até 50 mg po.
- Antagonistas receptores de AMPA glutamato, por exemplo,2,3-dihidróxi-6-nitro-7- sulfamoilbenzo (f) quinoxalina, [1,2, 3, 4,-tetrahidro-7-morfolin-il-2, 3-dioxo-6- (trifluorometil) quinoxalin-1-il] metilfosfonato, 1- (4-aminofenil)-4-metil-7, 8-metileno-dióxi-5H-2, 3-benzodiazepina, ou (-)1-(4-aminofenil)-4-metil-7,8-metileno-dióxi-4, 5-dihidro-3-metilcarbamoil-2, 3- benzodiazepina.
- Inibidores de catepsina S. Inibidores de cathepsin S, por e-xemplo, um composto conforme revelado no WO 03/20721, podem, por e-xemplo, serem administrados a um humano na faixa de dosagem 0,1 a 100 mg/kg/dia.
- Imunoglobulina G (por exemplo, conforme revelada em Neuro-logy, 1998, May 50 (5): 1273-81). Por exemplo, imunoglobulina G pode seradministrada em um ser humano em uma faixa de dosagem até 400 mg/kg IV.
- Anticorpos monoclonais para vários marcadores de superfíciede célula T, por exemplo, natalizumab (Antegren®, Tysabri®), ou alemtuzu-mab. Por exemplo, anticorpos monoclonais para vários marcadores de su-perfície de célula T podem ser administrados em um ser humano nas se-guintes faixas de dosagem: natalizumab até 3mg/kg IV, alemtuzumab até 30mg sc ou IV.
- Citoquinas de promoção de TH2, por exemplo, IL-4.IL-10, oucompostos que inibem expressão de citoquinas de promoção de TH1, porexemplo, inibidores de fosfodiesterase, por exemplo, pentoxifillina; Iamotrigi-na, rifluzole, tizanidina, clonidina, beta bloqueadores, ciproheptadina, orfe-nadrina ou canabinóides. Por exemplo, citoquinas de promoção de TH2 po-dem ser administradas a um humano nas seguintes faixas de dosagem: IL-4até 3llg/kg sc, ou IL-10 até 20p. g/kg sc. Os compostos que inibem a expres-são de citoquinas de promoção de TH1, tal como o inibidor de fosfodiestera-se pentoxifillina, podem ser administrados em um humano em uma faixa dedosagem até 4 mg po.
- Inibidores de expressão de VCAM-1 ou antagonistas de seuligante, por exemplo, antagonistas de thea4 I integrin VLA-4 e/ou alfa-4-beta-7 integrinas, por exemplo, natalizumab(ANTEGREN).
- Antagonistas receptores de S1P, tais como antagonistas re-ceptores de S1P revelados na EP627406A1 (por exemplo, os compostos defórmula I neste), EP0778263A1 (por exemplo, os compostos de fórmula Illneste), W002/18395 (por exemplo, os compostos de fórmula IVa ou IVb nes-te), W002/076995 (por exemplo, os compostos de fórmula Vtherein),JP2002316985 (por exemplo, os compostos de fórmula Vlll neste),W003/2914 (por exemplo, os compostos de fórmula Ill e IX neste). Dosa-gens e rotas adequadas de administração podem ser prontamente tomadasa partir dos documentos referenciados acima para os compostos acimamencionados.
- Inibidores de mTor. Por exemplo, inibidores de mTor, por e-xemplo, rapamicin ou um derivado desta, por exemplo, 40-0-(2-hidroxietil)-rapamicin, podem ser administrados em uma faixa de dosagem variando decerca de 0,1 a 25 mg/kg/dia.
- Fator inibitório de migração de anti-Macrófago (Anti-MIF).
- Agentes antiinflamatórios, tais como compostos antiinflamató-rios descritos na US-5540938, tal como Fampridina; compostos antiinflama-tórios descritos no WO 01/45698, tal como Simvastatin; compostos antiin-flamatórios descritos no WO 9967230, tal como CDP323; compostos antiin-flamatórios descritos no WO-2004043965, tal como MLN3897; compostosantiinflamatórios descritos no WO 03070711; compostos antiinflamatóriosdescritos no WO 01/47920; compostos antiinflamatórios descritos no WO03/068230, tal como Deskar Pirfenidona; compostos antiinflamatórios descri-tos no WO 9848802, tal como Xaliprodeno; compostos antiinflamatórios des-critos no WO 0228866, tal como Tensirolimus; compostos antiinflamatóriosdescritos no WO 99/55678, tal como Laquinimod; compostos antiinflamató-rios descritos na EP-727,406, WO 2004/028251 e WO 2004/028251, tal co-mo Fingolimod; compostos antiinflamatórios descritos no W0-02080897, talcomo Teriflunomida.
Um médico, clínico ou veterinário técnico no assunto determinaprontamente e prescreve a quantidade eficaz de ingredientes ativos simplesrequerida para aliviar, calcular ou deter o progresso da condição. A precisãoótima em alcançar a concentração dos ingredientes ativos dentro da faixaque produz eficiência sem toxicidade requer um regime baseado nas cinéti-cas da disponibilidade do ingrediente ativo para os locais alvos.
Tendo-se agora descrito totalmente esta invenção, será apreci-ado por aqueles técnicos no assunto que a mesma pode ser realizada dentrode uma faixa ampla de parâmetros equivalentes, concentrações e condi-ções, sem fugir do espírito e escopo da invenção, e sem experimentaçãoindevida.
Enquanto esta invenção tenha sido descrita em conjunto comconcretizações específicas da mesma, será compreendido que ela é capazde modificações adicionais. Este pedido é pretendido para cobrir quaisquervariações, usos ou adaptações da invenção seguindo, em geral, os princí-pios da invenção, e incluindo tais afastamentos da presente revelação comosendo prática conhecida ou costumeira dentro da técnica a qual a invençãopertence, e conforme pode ser aplicada às características essenciais aquiantes colocadas conforme se segue no escopo das reivindicações em ane-χο.
Todas as referências aqui citadas, incluindo artigos de revistasou resumos, pedido de patente dos Estados Unidos ou estrangeiros publica-dos ou não-publicados, patentes dos Estados Unidos ou estrangeiras publi-5 cadas, ou quaisquer outras referências, são totalmente incorporadas por re-ferência aqui, incluindo todos os dados, tabelas, figuras e texto apresentadonas referências citadas. Adicionalmente, os conteúdos totais das referênciascitadas com as referências aqui citadas são também totalmente incorpora-dos por referência.
Referência a etapas de método conhecidas, etapas de métodosconvencionais, métodos conhecidos ou métodos convencionais não é, dequalquer modo, uma admissão que qualquer aspecto, descrição ou concreti-zação da presente invenção é revelada, ensinada ou sugerida na técnicarelevante.
A descrição precedente das concretizações específicas, dessemodo, revelará totalmente a natureza geral da invenção que outros podem,pela aplicação do conhecimento do técnico no assunto (incluindo os conteú-dos das referências citadas aqui), prontamente modificar e/ou adaptar paravárias aplicações tais concretizações específicas sem experimentação inde-vida, sem fugir do conceito geral da presente invenção. Portanto, tais adap-tações e modificações são pretendidas para estarem dentro do significadode uma faixa de equivalentes das concretizações reveladas, baseado noensinamento e orientação aqui apresentados. É para ser compreendido quea fraseologia ou terminologia aqui é para a proposta de descrição, e não delimitação, tal que a terminologia ou fraseologia do presente relatório é paraserem interpretadas pelo técnico no assunto à luz dos ensinamentos e orien-tações aqui apresentados, em combinação com o conhecimento de um téc-nico no assunto.
EXEMPLO 1:
EFEITO DE AVALIAÇÃO DE INTERFERON BETA-1A SUBCUTÂNEO NASOBREVIVÊNCIA DE AXON USANDO TOMOGRAFIA DE COERÊNCIAÓTICA EM NEURITE ÓTICAObjetivo: Avaliar o efeito de interferon beta-1a subcutâneo (Re-bif) na perda axonal/sobrevivência em demielinação de neurite ótica (ON)associada com esclerose múltipla (MS) usando tomografia de coerência óti-ca (OCT). Um estudo caso é apresentado.
Métodos; O paciente suportou um exame neurooftálmico pa-drão, incluindo acuidade visual, defeito de pupila aferente, pressão intra-ocular, e teste de visão de cor. MRI acessou o cérebro e a carga de lesão dacoluna cervical. Para proposta de análise, cada olho foi dividido em 12 seto-res, e medições de OCT foram tomadas na linha base de 3-, 6-, 9- e 12-meses.
Resultados: Um macho branco de 35 anos de idade apresentouON unilateral no olho direito, e foi tratado com alta dose de metilprednisolonaintravenosa, de acordo com o protocolo de Ensaio de Tratamento de NeuriteÓtica. O paciente estava assintomático por mais de 4 anos, então apresen-tou ON no olho esquerdo e uma grande lesão do cérebro de MRI hiperinten-sa. OCT demonstrou espessura de RNFL marcadamente diminuída no olhodireito e perda branda de RNFL no olho esquerdo. Após diagnose com re-missão/reincidência de MS, o paciente foi tratado com metilprednisolona,seguido por Rebif sc 44mcg tiw. Medições visuais aperfeiçoadas, e a lesãode MRI se resolveram com uma área pequena de intensidade de sinal dimi-nuída. Análise de sinal em série demonstrou perda axonal continuada noolho direito, mas um aumento lento na espessura de RNFL em um subcon-junto de setores no olho esquerdo. Terapia de Rebif foi bem tolerada, e opaciente ficou livre de reincidência durante os últimos 24 meses sem evidên-cia de novas lesões de MRI.
Conclusões: OCT é um meio seguro e não-invasivo de quantifi-car perda/sobrevivência de axon. Nossas observações preliminares em pa-cientes com ON sugerem que, mesmo na ausência de sintomas clínicos, aespessura de RFNL no olho não-afetado pode diminuir com o tempo. A evi-dência deste estudo sugere que mudanças subclínicas de OCT na ON po-dem ser cessadas e invertidas potencialmente com tratamento agressivoprecoce de IFN beta-1a sc. Diagnose precoce e tratamento agressivo comIFN beta pode aperfeiçoar os resultados clínicos de longo prazo.EXEMPLO 2:
NEUROPROTECÂO IN VIVO COM TERAPIA DE INTERFERON DE ALTADOSE. ALTA FREQÜÊNCIA: UM ESTUDO DE TOMOGRAFIA DE COE-RÊNCIA ÓTICA EM SÉRIE EM ESCLEROSE MÚLTIPLA E NEURITE ÓTICA.
Objetivo: A tomografia de coerência ótica (OCT) meda a espes-sura da camada de fibra do nervo retinal (RNFL). Este estudo usa OCT emsérie em pacientes com remissão/reincidência de esclerose múltipla (RRMS)e neurite ótica (ON) para acessar mudanças axonais concorrentes com tera-pia de interferon beta-1a sc (Rebif) de alta dose, alta freqüência.
Métodos: Pacientes (N=18) neste estudo de conceito de provade etiqueta aberta avançado foram incluídos se eles tinham RRMS e ONunilateral, e foram excluídos se eles tinham edema do nervo ótico, ou foramatualmente tratados com outros DMTs. Os pacientes foram tratados compulso IV de metilprednisolona (MP) de acordo com o protocolo de Ensaio deTratamento de Neurite ótica, seguido imediatamente por Rebif a 22 mcg tiwtitulado a 44 mcg tiw dentro de 2 semanas. A espessura de RNFL foi medidaem 12 setores por olho com Stratus OCT na base 3, 6, 9, e 12 meses. Ostestes-t ligados comparados mudam a partir da base em cada ponto de tem-po para olhos afetados e não-afetados, separadamente. Os dados de MRIforam analisados para correlação com OCT em cada tipo de olho. A respos-ta (>4% de aumento a partir da base) foi analisada por setor e número desetores correspondentes em cada olho.
Resultados: As observações preliminares em pacientes com ONsugerem que, em adição à perda axonal rápida no olho afetado, os pacien-tes podem ter perda axonal subclínica no olho clinicamente não-afetado,mesmo na ausência de sintomas clínicos. Embora a espessura de RNFLdiminuísse significantemente em 5 setores por 3 meses, e 6 setores pelaúltima visita pós-base (até 12 meses) em olhos clinicamente afetados, osolhos clinicamente não-afetados não tiveram mudanças significantes em 3meses, ou última visita pós-base.Conclusões: Os resultados sugerem que tratamento com MP eRebif mantém a espessura de RNFL no olho não-afetado, e pode, dessemodo, proporcionar um efeito neuroprotetor. Os dados demonstram a utili-dade de OCT em diagnose precoce de ON e MS, permite tratamento preco-ce e agressivo, que pode reduzir, cessar e/ou inverter potencialmente mu-danças sub-clínicas de OCT em ON, e pode promover melhor prognósticode longo prazo.

Claims (35)

1. Método para tratamento de um paciente tendo neurite ótica(ON) compreendendo administração seqüencial ou simultânea de um com-posto imunossupressor e um interferon-beta proteína no qual o interferon-beta proteína é administrado em uma dose semanal cumulativa de mais doque 12 MIU.
2. Uso de um interferon-beta proteína na fabricação de um me-dicamento para o tratamento de um paciente tendo neurite ótica (ON), com-preendendo a administração seqüencial ou simultânea de um composto i-munossupressor, e no qual o interferon-beta proteína é administrado emuma dose semanal cumulativa de mais do que 12 MIU.
3. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-2, no qual a dose semanal cumulativa é igual ou maior do que 16 MIU, igualou maior do que 20 MIU, igual ou maior do que 24 MIU, igual ou maior doque 28 MIU, igual ou maior do que 32 MIU, igual ou maior do que 36 MIU, ouigual ou maior do que 40 MIU.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-3, no qual a neurite ótica (ON) é uma demielinação de neurite ótica (DON).
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-4, no qual o paciente não tem esclerose múltipla clinicamente definida(CDMS).
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-5, no qual o paciente não está em um alto risco de desenvolvimento de es-clerose múltipla clinicamente definida CDMS de acordo com os critérios deMRI.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-6, no qual o paciente não tem 3 ou mais, preferivelmente não 2 ou mais le-sões de matéria branca acima de 3mm de diâmetro.
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-7, no qual o paciente não tem uma lesão de matéria branca acima de 3mmde diâmetro.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-8, no qual o paciente não tem uma lesão de matéria branca periventricularou ovóide.
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-9, no qual a ON se manifesta clinicamente em somente um nervo ótico.
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-10, no qual a ON não se manifesta clinicamente.
12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-11, no qual a ON é um sintoma clínico isolado.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-12, no qual o paciente tem uma diminuição na espessura de RNFL de nãomais do que 30 mícrons, preferivelmente não mais do que 25, 20, 15 ou 10mícrons em pelo menos um olho no começo do tratamento.
14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-13, no qual o paciente tem uma diminuição na espessura de RNFL de pelomenos 10, 7,5 ou 5 mícrons em pelo menos um olho.
15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-14, no qual o interferon-beta é interferon-beta 1a.
16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1a-15, no qual o interferon-beta é interferon-beta 1b.
17. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-16, no qual o interferon-beta proteína é administrado subcutaneamente.
18. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1to 17, no qual o interferon-beta proteína é administrado intramuscularmente.
19. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-18, no qual o interferon-beta é um interferon-beta modificado.
20. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-19, no qual o interferon-beta é um interferon-beta de ação longa.
21. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-20, no qual o interferon-beta de ação longa é selecionado de interferon-betapegilatado ou proteínas de Fc-fusão de interferon-beta.
22. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-21, no qual o interferon-beta é dosado em pelo menos 44 mcg s.c. por admi-nistração.
23. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-22, no qual o interferon-beta é administrado pelo menos 3x por semana.
24. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-23, no qual o interferon-beta é dosado em 44 mcg s.c. 3x por semana.
25. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-24, no qual o interferon-beta é titulado a uma dosagem de pelo menos-44mcg s.c. 3x por semana dentro de um intervalo de não mais do que 28dias, preferivelmente não mais do que 21 dias após término de tratamentocom um composto imunossupressor.
26. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-25, no qual o composto imunossupressor é um composto de esteróide.
27. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-26, no qual o composto de esteróide é selecionado a partir do grupo de me-tilprednisolona, prednisona ou dexametasona, ou agentes de secreção deesteróide, por exemplo, ACTH.
28. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-27, no qual o composto de esteróide é metilprednisolone.
29. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-28, no qual a administração é seqüencial.
30. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-29, no qual a administração do composto imunossupressor precede a admi-nistração do interferon-beta proteína.
31. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-30, no qual o composto imunossupressor é administrado em pelo menosduas dosagens separadas.
32. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-31, no qual o composto imunossupressor é um composto de esteróide.
33. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-32, no qual o composto de esteróide é administrado de acordo com o Proto-colo de Ensaio de Tratamento de Neurite Ótica (ONTT).
34. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-33, no qual o composto MS adicional é administrado seqüencialmente ousimultaneamente.
35. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-34, no qual o composto MS adicional é selecionado a partir do grupo de a-gonísticos receptores de esfingosina-1-fosfato (S1 P), Iigantes de peptídeoalterados, imunossupressores, inibidores de adenosina deaminase, IV imu-noglobulina G, anticorpos monoclonais para marcadores de superfície decélula T, citoquinas de promoção de TH2, compostos que inibem expressãode citoquinas de promoção de TH1, agentes de antiespasticidade, antago-nistas de receptores de AMPA glutamato, inibidores de expressão de VCAM--1 ou antagonistas de seu ligante, fator de inibitório de migração de macrófa-go, inibidores de catepsina S e inibidores de mTOR.
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