BRPI0615348A2 - membro de desgaste e montagem de desgaste - Google Patents

Abstract

MEMBRO DE DESGASTE E MONTAGEM DE DESGASTE. A presente invenção refere-se a um membro de desgaste (12) que inclui um par de pernas definindo uma fenda que escarrancha a aresta de escavar (20) de uma peça de equipamento de escavação. Em uma construção, a fenda é formada em sua extremidade dianteira (91) com um par de superficies inclinadas e uma ressalto que se estende lateralmente que se ajusta dentro de um canal complementar na aresta de escavar (20). Uma trava (16) é recebida dentro de uma abertura (104) no membro de desgaste (12) para de forma desengatável prender o membro de desgaste à aresta de escavar (20).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MEMBRO DEDESGASTE E MONTAGEM DE DESGASTE".

CAMPO DA INVENÇÃO

A presente invenção refere-se a uma montagem de desgastepara uso ao longo da aresta de escavar de uma máquina de escavação.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Equipamento de escavação de todos os tipos e tamanhos inclu-em várias peças de desgaste para proteger a aresta de escavar contra da-nos e desgaste. Como resultado, as peças de desgaste são comumentesubmetidas a materiais altamente abrasivos e usadas sob condições árduas.Para suportar os rigores da cavação, as peças de desgaste têm que ser fir-memente presas ao equipamento de escavação para impedir sua perda du-rante o uso. Contudo, devido ao ambiente áspero, as peças são freqüente-mente desgastadas e têm que ser substituídas.

Inúmeras maneiras de se conectar as peças de desgaste foramdesenvolvidas com graus variados de sucesso para prender firmemente aspeças durante a cavação e facilitar a fácil substituição, quando do desgasteda peça. Por exemplo, as peças de desgaste são freqüentemente conecta-das à aresta de escavar por meio de soldagem para impedir a perda duranteo uso. Enquanto a soldagem prende firmemente as peças na borda, ela difi-culta a substituição. Caçambas e outros equipamentos de cavar providoscom as peças de desgaste fixadas à solda são geralmente retirados de ser-viço para substituição em uma loja. Tal ação tipicamente resulta na retiradade serviço da caçamba ou dos outros equipamentos de cavar por um perío-do prolongado de tempo.

Para impedir as dificuldades impostas pelas partes soldadas,muitas peças de desgaste são mecanicamente conectadas à aresta de es-cavar. Por exemplo, as peças de desgaste podem ser presas por conexõesestilo Whisler, cavilhamento, etc. Enquanto tais meios facilitam a substituiçãono campo, eles também exigem a formação de orifícios na aresta de esca-var, tendendo assim a enfraquecer o equipamento. Além disso, algumas co-nexões mecânicas são suscetíveis ao afrouxamento indesejável.A Patente U.S. N0 5.088.214 descreve um membro de desgastemecanicamente conectado que conta com uma protuberância em vez deorifícios no bordo. Contudo, estas peças podem ser difíceis de serem fabri-cadas e, às vezes, experimentam altos níveis de esforço nas pernas sobcerto carregamento.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

A presente invenção refere-se a uma montagem de desgastepara proteger a aresta de escavar de equipamento de escavação, tal como obordo de uma caçamba. A montagem de desgaste inclui um membro dedesgaste montado em uma estrutura de suporte do equipamento e uma tra-va para prender o membro de desgaste na estrutura de suporte.

De acordo com um aspecto da invenção, o membro de desgasteinclui um suporte que se projeta para dentro que é sustentado contra a basepara prover uma maior resistência ao arrasto traseiro e a certas cargas verti-cais. O suporte e a base incluem superfícies complementares que são incli-nadas com relação ao plano central do bordo, com o suporte ficando atrásdesta superfície da base.

Em uma construção, a base inclui superfícies inclinadas superiore inferior adaptadas para receberem e se casarem com as superfícies inter-nas da peça de desgaste. A peça de desgaste adicionalmente inclui um parde pernas espaçadas entre si que escarrancham a aresta de escavar paratrás da protuberância. Com as superfícies superior e inferior inclinadas parabaixo, o suporte se projeta para cima para o espaço definido entre as pernasda peça de desgaste. O suporte é então sustentado contra a superfície incli-nada inferior da base durante o carregamento vertical ascendente do mem-bro de desgaste, diminuindo assim a resistência e o esforço concomitantegerado na perna superior. Conseqüentemente, a perna pode apresentar umaconstrução reduzida, que exige menos aço em sua fabricação, reduz a quan-tidade de material descartado no momento da substituição, apresenta ummenor risco de falha, e permite uma remoção mais fácil.

Em outro aspecto da invenção, um membro de desgaste paraequipamento de escavação inclui uma cavidade de abertura para trás parareceber uma estrutura de suporte. A cavidade apresenta superfícies superiore inferior em sua extremidade dianteira que são inclinadas na mesma dire-ção geral com relação a um plano central da estrutura de suporte para pro-ver um suporte aperfeiçoado.

Outro aspecto da invenção refere-se a um membro de desgastepara proteger uma aresta de escavar do equipamento de escavação. Omembro de desgaste inclui um par de pernas que escarrancham a aresta deescavar, e uma ressalto transversal em uma das pernas a ser recebida emum canal complementar na aresta de escavar. A ressalto apresenta um su-porte aperfeiçoado durante o uso e reduz o esforço na perna oposta.

Outro aspecto da invenção refere-se a um membro de desgasteque inclui um par de pernas que define uma fenda para receber uma arestade escavar de equipamento de escavação. A extremidade dianteira da fendainclina-se para baixo e é fechada por uma superfície contígua. Desta manei-ra, o membro de desgaste apresenta um melhor suporte e experimenta ummenor esforço.

Em outro aspecto da invenção, é usada uma estrutura de supor-te na forma de um inserto, formado de um material mais duro do que a ares-ta de escavar, para substituir a porção da borda adaptada para sustentar omembro de desgaste. Desta maneira, a base é capaz de melhor proteger obordo do desgaste. Em uma construção, a base é fixada dentro de um rebai-xo formado na borda dianteira do equipamento de cavar que circunda a baseem três locais. Para intensificar sua conexão, a parede de desgaste da basepreferivelmente apresenta uma configuração geralmente na forma de V.

Em outro aspecto da invenção, a peça de desgaste inclui umaperna que se estende pelo menos parcialmente sobre uma face do equipa-mento de cavar. Por causa da conexão mecânica, a peça de desgaste ten-derá a se deslocar sob o carregamento pesado tipicamente associado comas operações de cavar. Para diminuir o desgaste causado por este desloca-mento, uma placa de desgaste é presa entre a perna e o equipamento.

De acordo com um outro aspecto da invenção, a base e a peçade desgaste são formadas com faces de sustentação complementarmentecurvadas. A base inclui uma superfície de sustentação convexa virada parafrente, e a peça de desgaste inclui uma superfície de sustentação côncavavirada para trás correspondente. As faces de sustentação são preferivelmen-te curvadas em torno de dois eixos geralmente perpendiculares, de tal modoque a face de sustentação côncava apresente uma configuração na formade concavidade geralmente rasa. As superfícies convexa e côncava corres-pondentes conferem um melhor suporte para a peça de desgaste sob carre-gamento em ângulos com relação ao eixo longitudinal da montagem.

Em uma construção preferida da presente invenção, a monta-gem de desgaste confere uma alta confiabilidade na operação. O sistemaestavelmente sustenta o membro de desgaste em um ambiente de esforçoreduzido que resiste à ruptura sob carregamento pesado e confere uma vidaútil prolongada. A montagem é fácil de ser fabricada, exige pouca manuten-ção, e apresenta um procedimento de substituição fácil. O sistema da inven-ção reduz o desgaste na aresta de escavar subjacente do equipamento eminimiza a quantidade de material a ser descartado quando da necessidadede substituição.

O sistema da presente invenção é adicionalmente capaz de su-portar cargas e prover proteção adequada com uma peça menor, conformecomparada a muitas peças mecanicamente conectadas convencionais. Elepermite a conexão mecânica da peça de desgaste sem a formação de orifí-cios no equipamento ou sem contar com adaptadores adjacentes. Adicio-nalmente, ele não sofre uma perda devido ao afrouxamento involuntário domeio de fixação.

MELHOR DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma montagem dedesgaste, de acordo com a presente invenção, montada em um bordo deuma caçamba.

A Figura 2 é uma vista em perspectiva da montagem de desgaste.

A Figura 3 é uma vista frontal da montagem de desgaste.

A Figura 4 é uma vista em perspectiva explodida da montagemde desgaste.

A Figura 5 é uma vista em perspectiva do bordo com a porçãodianteira da base omitida.

A Figura 6 é uma vista em perspectiva explodida da base comrelação ao bordo.

A Figura 7 é uma vista em seção transversal tomada ao longo dalinha 7-7 na Figura 3.

A Figura 8 é uma vista lateral do membro de desgaste.

A Figura 9 é uma vista em perspectiva inferior explodida da mon-tagem de desgaste.

A Figura 10 é uma vista em seção transversal da montagem dedesgaste tomada ao longo da linha 10-10 na Figura 3, com uma ferramentano lugar para facilitar a remoção da trava.

A Figura 11 é uma vista em perspectiva de uma porção de umbordo de uma construção alternativa.

A Figura 12 é uma vista em seção transversal tomada ao longoda linha 12-12 na Figura 3.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS

A presente invenção refere-se a uma montagem de desgastepara proteger uma aresta de escavar de uma máquina de escavação, talcomo o bordo de uma caçamba de escavação. Enquanto a montagem é par-ticularmente adequada para prender um invólucro em um bordo, os concei-tos da invenção podem ser usados para prender outros membros de desgas-te (por exemplo, adaptadores, pontas, asas e similares) nos bordos da ca-çamba ou de outros equipamentos de escavação. Para fins de discussão,este pedido descreve a montagem da invenção em termos de montar uminvólucro em uma caçamba.

Uma montagem de desgaste 10, de acordo com uma modalida-de da presente invenção, inclui um membro de desgaste 12 na forma de uminvólucro, uma base ou estrutura de suporte 14, e uma trava 16 (Figuras 1-7). Um invólucro é um membro de desgaste que se ajusta sobre a bordafrontal 17 de uma caçamba de escavação 18, entre os dentes de escavação,para proteger o bordo da caçamba 20 e direcionar o material terroso para acaçamba. A Figura 1 ilustra um exemplo de um bordo 20 que inclui ressaltosque se projetam para frente 22 para pontos de sustentação (não mostrados).Os ressaltos e os pontos definem coletivamente os dentes de escavaçãoque penetram e separam a terra à frente da caçamba. Enquanto os ressaltos22 são mostrados como sendo uma peça fundida do bordo, eles poderiamser conectados como adaptadores por meio de soldagem ou conexão mecâ-nica. Em qualquer caso, o invólucro 12 é colocado sobre a borda dianteirado bordo 20 entre os ressaltos 22.

O bordo 20 inclui uma base ou estrutura de suporte 14, que éformada ou como um inserto fixado no bordo 20 para sustentar o invólucro12 (Figuras 4-7), ou como uma porção fixa do bordo que sustenta o invólucro(Figuras 11 e 12). Em uma construção (Figuras 4-7), a base 14 é soldadadentro de um rebaixo 24 no bordo 20, embora pudesse ser presa por outromeio. O rebaixo pode ser formado como uma configuração de um bordo fun-dido ou por corte no bordo. O rebaixo 24 é definido por uma parede de sus-tentação geralmente na forma de U 26 que apresenta uma porção traseira26a e duas porções laterais 26b. A base 14 inclui uma parede de montagemcomplementar 28 que inclui uma seção traseira 28a que se opõe à porçãotraseira 26a, e duas seções laterais 28b que se opõem às porções laterais26b. Uma solda 30 é usada para prender a parede de montagem 28 na pa-rede de sustentação 26 ao longo destas três seções da base para uma co-nexão firme. Conforme visto na Figura 7, a parede de montagem 28 preferi-velmente apresenta uma configuração convexa na forma de V para facilitar asoldagem efetiva, isto é, uma solda 30 é aplicada ao longo das faces superi-or e inferior 28a, 28b para prender a base no lugar. Alternativamente, a su-perfície de suporte poderia ser formada com uma configuração na forma deV, ou diferentes formas totalmente poderiam ser usadas tanto para ambasas superfícies de montagem e sustentação 26, 28. Em qualquer caso, o re-baixo 24 preferivelmente circunda a base 14 nos três lados para firmementeprender a base no lugar durante a cavação.

Nesta construção (Figuras 4-7), a base 14 é preferivelmentefundida como um membro de peça única com duas porções, isto é, uma por-ção traseira 37 e uma porção dianteira 46, embora outras construções pu-dessem ser usadas. A porção traseira define uma estrutura de montagemque define a superfície de montagem 28. A porção dianteira define uma pro-tuberância que se projeta para frente e coopera com o membro de desgastepara prover uma conexão estável e segura. A base é preferivelmente com-posta de um material mais duro do que o bordo para melhor resistir ao des-gaste causado por seu engate com a peça de desgaste 12. Contudo, o bor-do não é necessariamente mais macio do que a base. Enquanto o bordo écomumente formado para aumentar o enrijecimento, o que pode resultar emele ser mais macio, o bordo pode ser de dureza igual ou maior conformecomparado à base. Em qualquer caso, é preferível que a base seja formadade um material duro a fim de resistir ao desgaste.

No exemplo ilustrado (Figuras 1 e 7), o bordo 20 inclui uma ram-pa 32 como parte da face interna 34 da caçamba. A rampa 32 converge paraa parede externa 36 para definir a borda dianteira estreita 17. A porção tra-seira 37 da base 14 inclui uma parede superior 38 geralmente associadacom a rampa 32, e uma parede inferior 40 que é geralmente coextensivacom a parede externa 36. Um canal ou rebaixo lateral 99 se estende atravésda base 14 para receber um suporte 100 do membro de desgaste 12, con-forme discutido baixo. Conforme visto na Figura 4, a porção traseira 37 érecebida totalmente dentro do rebaixo 24. Contudo, outras disposições pode-riam ser usadas. Além disso, a montagem de desgaste da invenção poderiaser usada em conexão com os bordos apresentando diferentes construções.

Em uma modalidade, a porção dianteira 46 inclui um corpo quese projeta para frente 48 e uma protuberância vertical 50. Em uma constru-ção preferida, a protuberância 50 se estende para trás parcialmente sobre aporção traseira 37 (Figuras 4-7). A porção dianteira 46 inclui uma superfíciedianteira 52, superfícies laterais 54, uma superfície superior 56 e uma super-fície inferior 58. As superfícies superior e inferior 56, 58 são geralmente pa-ralelas entre si e inclinadas para cima à medida que elas se estendem paratrás. Por exemplo, as superfícies 56, 58 são inclinadas aproximadamente nomesmo ângulo (por exemplo, cerca de 30° com relação ao plano central 59do bordo 20). Em uma construção, a superfície 56 é inclinada em um ângulode cerca de 33° com relação ao plano 59, ao passo que a superfície 58 éinclinada em um ângulo de cerca de 30°. Contudo, as superfícies 56, 58 po-deriam ser iguais ou variadas uma com relação à outra em mais de trêsgraus, e, em alguns usos, muito mais do que três graus. Adicionalmente, assuperfícies 56, 58 poderiam ser inclinadas em ângulos maiores ou menoresdo que 30°. Enquanto as superfícies superior e inferior 56, 58 são preferi-velmente em geral planares, elas poderiam ter uma certa curvatura lateral oulongitudinal em uma direção convexa ou côncava.

A superfície dianteira 52 é preferivelmente formada com umaforma curvada convexa que se curva em torno de dois eixos geralmenteperpendiculares. Em particular, a superfície dianteira 52 é curvada geralmen-te em torno de um eixo vertical, de modo que ela se curve para trás, à medi-da que se aproxima de cada respectiva superfície lateral 54. Preferivelmen-te, a superfície dianteira 52 é também curvada geralmente em torno de umeixo horizontal, de modo que ela se curve também para trás, à medida quese aproxima de cada das superfícies superior e inferior 56, 58. Em umaconstrução preferida, as curvaturas se assemelham a arcos de elipses. Con-tudo, a superfície dianteira 52 poderia ser definida como um segmento esfé-rico, por curvaturas que seguem diferentes percursos, ou por curvaturas quevariam. A superfície dianteira 52 poderia também ser formada com uma con-figuração geralmente planar ou curvada em torno de um único eixo ou eixosque se estendem em apenas uma direção.

Quando a base 14' for formada como uma porção do bordo (istoé, sem um inserto separado), a base apresentará as mesmas característicasde protuberância e canal de quando a base for um inserto no bordo. Por e-xemplo, a configuração de bordo e base mostrada na Figura 7 poderia serformada como uma única porção de peça única integral com o bordo. Umexemplo de tal bordo é mostrado nas Figuras 11 e 12. Na Figura 12, a pare-de traseira da protuberância que engata a trava é recebida dentro de umacavidade no invólucro 12' e não vista.O invólucro 12 inclui uma porção desgastável dianteira 66 e umaporção de montagem traseira 68 (Figuras 1-4 e 7-8). A porção dianteira 66 éilustrada como apresentando paredes convergentes superior e inferior 70, 72que convergem para uma borda direita estreita 74. A porção de montagem68 inclui um par de pernas espaçadas entre si 76, 78 que são adaptadaspara definirem uma fenda ou cavidade 90. A fenda é geralmente aberta aolongo de seus lados de modo que as pernas 76, 78 escarranchem a arestade escavar mais larga do bordo 20. A perna superior 76 inclui uma superfíciede desgaste externa 80 e uma superfície interna 82 que se sobrepõem àbase 14 e à rampa 32. Igualmente, a perna inferior 78 inclui uma superfíciede desgaste externa 84 e uma superfície interna 86 que se sobrepõem àbase 14 e à face externa 36 do bordo 20. Na modalidade ilustrada, as per-nas 76, 78 divergem em uma direção para trás para coletivamente apresen-tar uma configuração geralmente na forma de V para corresponder à formado bordo. O uso das pernas divergentes também facilita a remoção maisfácil do bordo. Contudo, a forma das pernas poderia ser variada para aco-modar diferentes formas de bordo ou diferentes usos. Também, enquanto aperna superior 76 poderia se estender para trás da rampa 32, ela seria pre-ferivelmente ajustada apenas na rampa para uma redução de material emsua fabricação, uma perda reduzida no tempo de sua substituição, menosrisco de falha, e uma instalação e uma remoção mais fáceis do bordo.

A extremidade dianteira 91 da cavidade 90 é definida na interse-ção das pernas 76, 78 para receber a porção dianteira 46 na base 14. Estaextremidade dianteira é definida por uma superfície contígua dianteira 92adaptada para ficar contígua à superfície dianteira 52, por paredes lateraisao longo das superfícies laterais 54, por uma face superior 96 que se esten-de sobre a superfície superior 56, e por uma face inferior 98 ao longo da su-perfície inferior 58. A extremidade dianteira da cavidade é adaptada paracorrespondentemente receber a porção frontal 46 da base 14. Entretanto,uma vez que a base e o invólucro são peças de aço preferivelmente fundi-das, seria comum que uma certa frouxidão existisse entre os componentes,mesmo quando novos.A face frontal 92 é preferivelmente curvada em torno de dois ei-xos geralmente perpendiculares para se apoiar contra a superfície dianteira52. Este ponto de contato da face dianteira 92 contra a superfície dianteira52 é o meio principal para resistir às cargas axiais substanciais esperadasdurante o uso. Conforme pode ser apreciado, a operação de cavar faz comque as cargas sejam aplicadas contra o invólucro em muitas direções dife-rentes. Conseqüentemente, tais cargas são tipicamente aplicadas com com-ponentes verticais e/ou laterais juntamente com o componente axial. A cur-vatura das superfícies contíguas 52, 92 permite que o invólucro oscile emtorno da base à medida que as cargas são aplicadas para aumentar a esta-bilidade do invólucro e melhor resistir às cargas. Esta interação das superfí-cies contíguas 52, 92 é essencialmente igual àquela descrita na PatenteU.S. N0 6.729.052, que é aqui incorporada para referência.

O invólucro 12 é instalado sobre a base 14 por meio do desliza-mento da base 14 na cavidade 90 (Figuras 4 e 7). Conforme melhor visto naFigura 7, o invólucro é deslizado para cima em um percurso inclinado defini-do pelas faces superior e inferior 96, 98 da cavidade 90 que desliza ao longodas superfícies superior e inferior 56, 58 da protuberância 46 até que a facedianteira 92 se apóie na superfície dianteira 52. A face inferior 98 é engatadaao longo da superfície inferior 58 de modo que um suporte 100 seja formadopara resistir às forças de arrasto traseiro e forças com componentes verticaisdirecionados para cima. O suporte 100 preferivelmente resiste às cargasdirecionadas para cima em combinação com outras superfícies de suporte,tal como a perna superior 76 do invólucro 12. O invólucro 12' (Figura 12) émostrado com uma perna inferior encurtada 78' como uma alternativa à per-na mais longa 78 (Figura 7). Nesta disposição, o suporte 100' se ajusta den-tro do rebaixo 99' e forma a extremidade da perna inferior 78'. Contudo, oinvólucro 12 poderia também ser usado em conexão com a base 14'.

Na construção preferida, a base 14 ou 14' apresenta um canalou rebaixo que se estende lateralmente 99 ou 99' para permitir que o suporte100 se estenda para cima a uma grande distância. Esta extensão encompri-dada apresenta uma maior área de superfície para contato entre a base 14 eo suporte 100, e levanta o suporte mais acima da carga aplicada direcionadapara cima para a borda frontal 74 para uma maior resistência. O suporte 100se estende ao longo de toda a largura ou da maior parte da largura da super-fície inferior 58, de modo a se projetar para o rebaixo 99. Esta formação desuporte 100 define uma ressalto lateral ao longo da cavidade 90 entre a por-ção dianteira 66 e a perna inferior 78. Contudo, o suporte 100 poderia serformado como uma projeção não alongada ou como uma série de projeçõesnão alongadas recebidas nos rebaixos complementares. Em uma construçãopreferida, o suporte 100 apresenta uma configuração geralmente simétricacom uma superfície de engate inclinada 98 e uma superfície de reforço o-postamente inclinada 102 para um maior suporte e um menor esforço locali-zado na peça. Também, o posicionamento de um suporte protuberante 100adjacente à cruz da interseção das pernas 76, 78 apresenta uma montagemmais resistente.

Conforme notado, o engate de suporte 100 contra a base 14confere uma maior resistência às cargas direcionadas para cima no membrode desgaste, que são esperadas na maioria das operações de cavar (Figura7). Mais especificamente, uma carga direcionada para cima L aplicada àborda frontal 74 do invólucro 10 tende a fazer com que o invólucro "gire" emtorno da base 14; isto é, a borda frontal 74 é empurrada para cima e a pernasuperior 76 é empurrada para baixo contra o bordo. Se o suporte 100 não forprovido contra a superfície inferior inclinada para baixo 58, a perna superiorestendida para trás 76 será forçada a prover uma maior resistência em umaforma de cantiléver para impedir que o invólucro seja enrolado no bordo. Emum alto carregamento do invólucro, isto pode impor um grande esforço sobrea perna, que antigamente resultou, às vezes, na ruptura do membro de des-gaste. A provisão do suporte 100 também permite que a perna superior 76tenha uma extensão curta e fique alojada apenas contra a rampa para dimi-nuir a quantidade de aço necessária e facilitar a fabricação da peça. A su-perfície dianteira 98 do suporte 100 é inclinada para ser geralmente trans-versal a muitas das cargas aplicadas à frente do invólucro e assim proveruma maior resistência ao enrolamento do invólucro. Na construção preferida,a superfície dianteira 98 apresenta, em geral, a mesma inclinação que a su-perfície inferior 58. Conforme discutido acima, a inclinação pode variar e serescolhida dependendo do tamanho e do uso previsto da peça de desgaste afim de maximizar o suporte das cargas esperadas para a operação específica.

As cargas direcionadas para baixo no invólucro 12 são resistidasprincipalmente pela face superior 96 que é sustentada contra a base 14 epela perna inferior 78 que é sustentada como bordo 20. A face superior 96 ea superfície superior correspondente 56 são, cada qual, inclinadas para pro-verem uma superfície que seja transversal a muitas das cargas apresentan-do componentes de força direcionados para baixo e assim prover uma maiorresistência. Além disso, a fixação da perna superior com a trava tende a re-sistir à oscilação do invólucro, impondo assim menos esforço sobre a pernainferior. Contudo, uma vez que não haja suporte provido no topo da cavidade90, a perna inferior 78 preferivelmente se estende através do bordo 20 auma maior distância que a perna 76. Também, para reduzir o desgaste daface externa 36, uma placa de desgaste 103 é preferivelmente soldada aobordo 20 entre a perna 78 e a face externa 36. Alternativamente, as superfí-cies superior e inferior 56, 58 poderiam ser inclinadas nas direções opostas,caso desejado para certos tipos de operações de cavar.

Faces laterais 94 são colocadas ao longo das superfícies laterais54 para o posicionamento adequado do invólucro 10 do bordo 20, e pararesistir ao carregamento lateral aplicado ao invólucro. Uma vez que a base14 é preferivelmente formada de um material mais duro do que o bordo, elapode resistir melhor ao carregamento lateral sem sofrer o desgaste indevido,conforme comparada a uma lingüeta fundida dianteira convencional no bor-do. A base também se projeta para frente a uma distância maior do que aslingüetas convencionais.

A perna superior 76 se estende para trás da protuberância 46 eé formada com uma abertura 104 para receber a trava 16. A abertura 104 seestende para trás da protuberância 46 parar receber a trava entre a face tra-seira 107 da abertura 104 e a parede traseira 106 da base 14. Na constru-ção preferida, a parede traseira 106 é formada na extremidade do braço 50.Alternativamente, o braço 50 poderia ser omitido e a parede traseira 106formada na extremidade traseira do corpo 48. Em cada caso, a parede tra-seira 106 é preferivelmente posicionada à frente da porção traseira 28a daparede de montagem 28 de modo que a trava seja ajustada na parede supe-rior 38 do que diretamente no bordo 20. A abertura 104 preferivelmente a-presenta uma forma retangular, embora outras configurações pudessem serusadas.

A trava 16 inclui um corpo 108 que preferivelmente se casa coma forma da abertura 104 e assim, na modalidade ilustrada, apresenta umaforma semelhante a um bloco provida com uma parede dianteira 110, umaparede traseira 111 e paredes laterais 112-113 (Figuras 1-3). Quando insta-lada na abertura 104, a parede frontal 110 se opõe à parede traseira 106 daprotuberância 46, e a parede traseira 111 se opõe à face traseira 107 da a-bertura 104. O engate da trava com o invólucro e a base impede que o invó-lucro deslize para frente do bordo. Similar à trava descrita na Patente U.S.N0 5.088.214, incorporada aqui para referência, o corpo 108 inclui uma espi-ga 118 que se estende da parede lateral 112, e um engate 119 que se es-tende da parede lateral 113 (Figura 10). A espiga 118 se ajusta sob uma sa-liência 120 definida dentro da abertura 104 e forma um fulcro 122 em tornodo qual a trava 16 gira para a abertura 104. O engate 119 é preferivelmenteformado em uma espiga oposta lateral 118 para de forma desengatávelprender a trava na abertura 104, embora o engate 119 pudesse ser formadonas outras superfícies também. O engate 119 apresenta uma lingüeta deaço 126 para se ajustar sob um retentor 128 definido na abertura 104, e ummembro resiliente 130 para permitir que a lingüeta 126 seja retraída paradesengatar a trava. O membro resiliente 130 é preferivelmente composto deborracha ou outro elastômero. Um pé-de-cabra 132 pode ser usado paradesengatar o engate 119 e remover a trava 16 da abertura 104. Alternativa-mente, o engate poderia ser uma formação fixa na parede lateral 112 comum membro resiliente formado na parede lateral 113 para permitir o desen-gate do engate do retentor. A trava 16 poderia também incluir um elementotensor, tal como descrito na Patente U.S. N0 5.653.048 incorporado aqui pa-ra referência.

Em algumas aplicações, os invólucros 10 podem ser grandes epesados. Nestas circunstâncias, um orifício 116 é formado no topo do invó-lucro para facilitar a conexão de um gancho ou semelhante por meio de umguindaste. Durante a cavação, contudo, o orifício será desgastado e não es-tará disponível para retirar o invólucro do bordo para substituição. Para per-mitir a conexão de um gancho, a abertura 104 é também preferivelmenteformada com uma extensão 104a para trás da trava 16.

Na construção preferida, uma depressão 130 é formada na pa-rede convergente superior 70 para atuar como um indicador de desgaste.Mais especificamente, quando a depressão não for mais visível, o usuáriosaberá que é o momento de substituir o invólucro. A depressão é dimensio-nada e posicionada de modo que a substituição ocorra quando a maior parteda porção de trabalho 66 tiver sido desgastada, mas antes de a cavidade 90ser exposta através da porção de trabalho que expõe assim a base 14 aomaterial altamente abrasivo.

A discussão acima refere-se às modalidades preferidas da pre-sente invenção. Várias outras modalidades bem como muitas mudanças po-dem ser feitas sem se afastar do espírito e aspectos mais amplos da inven-ção, conforme definido pelas reivindicações.

Claims (18)

1. Membro de desgaste (12) para proteger uma aresta de esca-var (20) de uma escavadeira de caçamba (18), o membro de desgaste (12)caracterizado por compreender::uma porção dianteira (66) adaptada para entrar em contato commateriais abrasivos durante escavação pela escavadeira de caçamba (18);um par de pernas que se estendem para trás (76, 78) que defi-nem uma cavidade (90) para receber uma aresta de escavar (20), a cavida-de (90) possuindo uma extremidade dianteira (91) definida por face superior(96), face inferior (98) e superfície contígua dianteira (92) que se estendeentre as faces superior e inferior (96, 98), a face superior (96), a face inferior(98) e a superfície contígua dianteira (92) cada uma cobrindo e encostandosuperfícies correspondentes (52, 56, 58) da aresta de escavar (20) para re-sistir a carregamentos aplicados durante escavação, as faces superior e in-ferior (96, 98) sendo inclinadas na mesma direção comum com relação aoplano central da aresta de escavar (20), a face inferior (98) geralmente dire-cionada voltada para a superfície contígua dianteira (92), e a cavidade (90)sendo lateralmente aberta na parte traseira da extremidade dianteira (91)para acomodar uma extensão lateral mais larga da aresta de escavar (20) dooutro lado das pernas (76, 78); euma abertura (104) para receber uma trava (16) para reter omembro de desgaste com a aresta de escavar (20).

2. Membro de desgaste (12), de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que as faces superior e inferior (96, 98) são ge-ralmente paralelas entre si.

3. Membro de desgaste (12), de acordo com a reivindicação 1 ou-2, no qual um suporte (100) se projeta para dentro da cavidade (90) para seajustar dentro de um rebaixo complementar (99) definido na aresta de esca-var (20), caracterizado pelo fato de que o suporte (100) é parcialmente defi-nido por uma das faces superior e inferior (96, 98).

4. Membro de desgaste (12), de acordo com a reivindicação 3,caracterizado pelo fato de que o suporte (100) é um ressalto que se estendelateralmente através da cavidade (90).

5. Membro de desgaste (12), de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que as faces superior e infe-rior (96, 98) são ambas inclinadas para baixo em uma direção para frentecom relação a um plano central da aresta de escavar (20), e a superfíciecontígua dianteira (92) direciona-se para trás e é geralmente perpendicularao plano central da aresta de escavar (20).

6. Membro de desgaste (12), de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que as faces superior e infe-rior (96, 98) são geralmente paralelas entre si, e a face superior (98) estágeralmente a um ângulo agudo com a superfície contígua dianteira (92).

7. Membro de desgaste (12), de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a abertura (104) é for-mada em somente uma perna (76).

8. Membro de desgaste (12), de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que extremidade dianteira(91) da cavidade (90) é definida adicionalmente por faces laterais (94) pararesistir a carregamento lateral aplicado ao membro de desgaste (12).

9. Membro de desgaste (12), de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a cavidade (90) é assi-métrica em uma seção transversal vertical.

10. Membro de desgaste (12), de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a abertura (104) incluiuma parede dianteira (106) e uma parede traseira (107), e a parede traseira(107) é mais longa na direção voltada para a cavidade (90) do que a parededianteira (106) para um engreno elevado com a trava (16).

11. Membro de desgaste (12), de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a superfície contíguadianteira (92) é côncava e curvada sobre dois eixos perpendiculares.

12. Membro de desgaste (12), de acordo com a reivindicação 11,caracterizado pelo fato de que a superfície contígua (92) possui um centro ea face inferior (98) está a um ângulo agudo com um plano que se estendetangencialmente ao centro da superfície contígua (92).

13. Membro de desgaste (12), de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 12, caracterizado por ser um invólucro.

14. Montagem de desgaste (10) para proteger uma aresta de escavar (20) de um equipamento de escavação caracterizada por compre-ender:um membro de desgaste (12) para ser montado na aresta deescavar (20), o membro de desgaste (12) incluindo uma porção dianteira(66), um par de pernas (76, 78) que se estendem para trás a partir da porçãodianteira (66), uma cavidade (90) entre as pernas (76, 78) que é lateralmenteaberta de forma que as pernas (76, 78) escarranchem a aresta de escavar(20) e acomodem uma extensão lateral da aresta de escavar (20) do outrolado das pernas (76, 78), e uma abertura (104);uma trava (16) removível recebida na abertura para travar deforma que pode ser liberado o membro de desgaste (12) na aresta de esca-var (20); euma placa de desgaste (103) de espessura substancialmentemenor do que a aresta de escavar (20) segura à aresta de escavar (20) nointerior da cavidade (90) do membro de desgaste (12) quando o membro dedesgaste (12) é montado na aresta de escavar (20), o membro de desgaste(12) em uso encostando na placa de desgaste (103) e submetido a desviocom relação a placa de desgaste (103), e a placa de desgaste (103) estandoem uma condição fixa com relação à aresta de escavar (20), sendo que aplaca de desgaste (103) protege a aresta de escavar (20).

15. Montagem de desgaste (10), de acordo com a reivindicação-14, caracterizada pelo fato de que a abertura (104) é formada em somenteuma das pernas (76) do membro de desgaste (12).

16. Montagem de desgaste (10), de acordo com a reivindicação-14 ou 15, caracterizada pelo fato de que a extremidade dianteira (91) da ca-vidade (90) é definida por uma superfície contígua dianteira (92), faces late-rais (94), uma face superior (96) e uma face inferior (98).

17. Montagem de desgaste (10), de acordo com qualquer umadas reivindicações 14 a 16, caracterizada pelo fato de que a superfície con-tígua (92) é côncava e curvada sobre dois eixos perpendiculares.

18. Montagem de desgaste (10), de acordo com qualquer umadas reivindicações 15 a 18, caracterizada pelo fato de que o membro dedesgaste (12) é um invólucro.