BRPI0615126B1 - Composição nutriente - Google Patents

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BRPI0615126B1
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Itaru Kon
Naoki Hayashi
Hisayuki Uneyama
Shinji SOMEKAWA
Tatsuro Tanaka
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Ajinomoto Co., Inc
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Abstract

COMPOSIÇÃO NUTRIENTE. A invenção diz respeito a uma composição nutriente que contém pelo menos um carboidrato, um lipídeo, uma proteína e um mineral e seja líquida ou semi- sólida, caracterizada em que o diâmetro médio (d50) com base no volume, de uma partícula na composição nutriente seja de 5 a 100 109>m, e uma partícula insolúvel em água tendo uma proteína insolubilizada por um cátion divalente se acha contida como um compronente principal na composição nutriente, ou uma composição nutriente que contém pelo menos um carboidrato, um lipídeo, uma proteína e um mineral e seja líquida ou semi-sólida, caracterizada em que uma partícula insolúvel em água tendo uma proteína insolubilizada por um cátion divalente se acha contida como um componente principal na composição nutriente e a massa da proteína seja de 1,5 a 3g/mmol com base no número total de moles do íon divalente que forma a partícula insolúvel em água.

Description

CAMPO TÉCNICO
A presente invenção diz respeito a uma nova composição nutriente, mais particularmente a uma composição nutriente sendo uma composição líquida ou semi-sólida contendo uma quantidade específica de uma proteína, a composição tendo um tamanho médio específico com base no volume e contendo partículas insolúveis em água tendo uma proteína insolubilizada por um cátion divalente como o seu componente principal.
Reivindica-se prioridade para o Pedido de Patente Japonesa n° 2005-248187, depositado em 29 de agosto de 2005, cujo conteúdo é aqui incorporado como referência.
FUNDAMENTOS DA TÉCNICA
Os seis nutrientes principais essenciais para proporcionar estilo de vida saudável são os carboidratos, as proteínas, lipídeos, sais inorgânicos (minerais), vitaminas e fibras dietéticas. Estes nutrientes são geralmente ingeridos através da dieta regular. Entretanto, uma composição nutriente coletivamente contendo os nutrientes é necessária para as pessoas mais idosas que tenham dificuldades de mastigar e engolir por causa de distúrbio vascular cerebral, distúrbio neuromuscular, ou semelhante, pacientes que tenham dificuldade na ingestão oral por causa de distúrbio de consciência, pacientes pós-operatórios, ou semelhante. Embora um alimento líquido concentrado seja exemplificado como uma tal composição nutriente, a ingestão de um tal alimento líquido pode causar pneumonia por aspiração em pessoas mais idosas com uma capacidade reduzida de deglutição e de mastigação, em particular. Além disso, no caso de pessoas mais idosas com um tamanho de estômago reduzido, a quantidade possível de sua ingestão de alimentos é extremamente pequena. Conseqüentemente, as composições nutrientes de elevadas calorias contendo a quantidade necessária de cada nutriente, tais como proteínas, minerais e outros, são requeridas pela prática médica, e muitas das composições nutrientes disponíveis são preparadas para terem uma densidade calórica de 1 kcal/ml ou mais.
A maioria das dietas e suplementos nutricionais disponíveis convencionalmente têm densidade de calorias de 1 a 2 kcal/ml (uma gravidade específica de 1,07 a 1,14). Entre eles, existem composições nutrientes com uma densidade de calorias de 1 a 1,5 kcal/ml, as composições nutrientes independentemente possibilitando o controle nutricional (de pessoa idosa acamada, em particular). Tais composições nutrientes são consideradas serem formas favoráveis de formulação de alimentação entérica para se obter manutenção nutricional nas pessoas em que recebam a administração tubária, bem como a ingestão oral.
Entretanto, em uma composição nutriente de alta caloria convencionalmente disponível demais do que 1,5 kcal/ml, a quantidade de proteínas ou minerais da formulação é pequena em relação à energia total da composição nutriente, e portanto a sua ingestão apenas não pode manter condições de nutrição favoráveis. Em particular, uma quantidade média estimada de proteínas necessárias para pessoas acima dos 70 anos, é de 40 a 50 g/dia (padrão de ingestão de alimentos no Japão, 2005). Entretanto, a quantidade de formulação das proteínas é determinada como sendo de preferência de 6 % ou mais, mais preferível de 7,5 % ou mais, de que as pessoas idosas acamadas absorvam a quantidade média estimada necessária de proteínas em quase 1.000 kcal/dia, o que é uma quantidade prática de ingestão de energia.
Embora uma composição nutriente com alta proteína seja conhecida (Documento de Patente 1), a composição nutriente objetiva principalmente manter paladar favorável com um elevado conteúdo de proteínas, e as quantidades de outros nutrientes da formulação, em particular minerais, tais como sódios, potássios, cálcios, magnésios, ou semelhante, não são consideradas atenderem completamente ao padrão de absorção alimentar mencionado acima do ponto de vista de estabilidade da emulsão.
De modo ao produzir composições nutrientes que contenham gorduras e óleos e proteínas, e possam ser armazenadas por um longo tempo, é necessário que a emulsificação seja realizada com o uso de um homogeneizador de alta pressão, agitador de alta velocidade, ou semelhante. Entretanto, no caso em que uma formulação líquida contendo uma grande quantidade de tais nutrientes e minerais seja preparada, a sua viscosidade é significativamente aumentada, e dessa forma a dissolução e a eficiência da formulação dos materiais brutos decresce, e os tratamentos de emulsificação e de esterilização se tomam difíceis. Além do mais, se a viscosidade da composição nutriente for aumentada, suas propriedades adesivas são também aumentadas, como um resultado do que a composição nutriente tende a aderir e a permanecer na boca ou no trato digestivo no momento da sua ingestão oral ou tubária, e portanto a composição nutriente não penetra facilmente no corpo.
Nos anos recentes, como um aspecto da ingestão tubária, um método da provisão tubária da nutrição através de fístula gástrica ou enteroproctia se tem espalhado. O método de provisão tubária da nutrição através de fístula gástrica ou enteroproctia é um método em que um suplemento nutricional é contínua ou intermitentemente administrado através de um tubo colocado em uma fístula externa (abertura fistulosa) operativa ou endoscopicamente formada no esôfago, no estômago ou no jejuno (na maioria das vezes é no estômago), para fornecer diretamente o suplemento nutricional ao estômago ou aos intestinos. Conseqüentemente, um tal método permite que os pacientes ingiram umidade e nutrição através do canal alimentar da mesma maneira como o fazem as pessoas saudáveis, e dessa forma a qualidade de vida (daqui por diante abreviada como QOL) dos pacientes é considerada como tendo sido melhorada. Mesmo no caso do método de provisão tubária da nutrição através de fístula gástrica ou enteroproctia, se a viscosidade da composição nutriente for elevada e as suas propriedades adesivas forem fortes no momento da administração da composição nutriente dentro do estômago ou dos intestinos através de um tubo, a composição nutriente não pode ser facilmente administrada.
Assim, se a composição nutriente for administrada ao paciente, particularmente através de um tubo, é preferível que o aumento da viscosidade da composição nutriente seja suprimida e as propriedades adesivas dentro do tubo sejam reduzidas para tomar possível que a composição nutriente seja administrada pela aplicação de uma pressão tão pequena quanto possível. Embora um método em que um hidrolisado protéico, tal como um peptídeo ou um aminoácido, seja formulado, é convencionalmente proposto suprimir o aumento de viscosidade da composição nutriente, e um tal material protéico de baixo peso molecular é geralmente conhecido por promover a degradação da emulsificação de gorduras, que resulta na redução da viscosidade, problemas tais como a desestabilização da emulsificação ou a ocorrência de brunidura causada pela promoção do surgimento da reação de aminocarbonila.
Assim, é bem difícil preparar uma composição nutriente com um alto conteúdo protéico facilmente administrável para os pacientes em várias maneiras de administração mediante dispersão uniforme, como uma emulsão, a composição nutriente em água, um meio de dispersão, sem deteriorar o seu sabor e aroma.
Documento de Patente 1: Pedido de Patente Aberta ao Público Japonesa n~ 2004-97119.
APRESENTAÇÃO DA INVENÇÃO [Problemas a serem solucionados pela invenção]
Um objeto da presente invenção é prover uma composição nutriente com um alto conteúdo protéico, contendo nutrientes necessários outros que não a proteína, em quantidades adequadas, sendo introduzível simples e facilmente nos pacientes de várias formas de administração, sendo excelente em resistência ao calor para esterilização, e estabilidade em armazenagem, e sendo massivamente produtível em baixo custo sem necessitar quaisquer unidades ou etapas de produção complicadas. Em particular, um objeto da presente invenção é prover uma composição nutriente com propriedades reológicas favoráveis para ingestão oral ou administração tubária, mesmo que a quantidade das proteínas ou minerais da formulação seja aumentada. Mais especificamente, um objeto da presente invenção é prover uma composição nutriente de altas calorias de mais de 1,5 kcal/ml, por exemplo contendo uma quantidade suficiente das proteínas e minerais, a quantidade da formulação convencional das proteínas e minerais sendo insuficiente no caso em que a ingestão de energia seja de 1.000 kcal/dia, a composição nutriente sendo livre de quaisquer problemas em termos de sua produção, distribuição e utilização.
[Meios de solucionar os problemas]
A presente invenção diz respeito a uma composição nutriente contendo pelo menos um carboidrato, um lipídeo, uma proteína e um mineral, a composição nutriente sendo um líquido ou um semi-sólido, caracterizada em que o tamanho médio com base no volume (d50) das partículas na composição nutriente é de 5 a 100 μm, e as partículas insolúveis na água contendo uma proteína não solubilizada por um cátion divalente como o seu componente principal estando contidas na composição nutriente.
É preferível que o tamanho médio de partículas das partículas na composição nutriente seja de 400 μm ou menos.
É preferível que o tamanho médio com base no volume (d50) das partículas insolúveis em água na composição nutriente seja de 10 a 100 μm.
Igualmente, a presente invenção diz respeito a uma composição nutriente contendo pelo menos um carboidrato, um lipídeo, uma proteína e um mineral, a composição nutriente sendo um líquido ou um semi- sólido, em que as partículas insolúveis em água contendo uma proteína não solubilizada por um cátion divalente como o seu componente principal acham-se contidas na composição nutriente, e a massa da proteína em relação aos moles totais dos íons divalentes que formam as partículas insolúveis em água é de 1,5 a 3 g/mmol.
É preferível que a viscosidade da composição nutriente mantida em 25°C seja de 400 a 7.000 mPa-s. E mais preferível que a viscosidade da composição nutriente mantida em 25°C seja de 1.000 a 7.000 mPa-s.
É preferível que a viscosidade da composição nutriente mantida em 37°C por 30 minutos após ter sido mantida em 25°C, seja de 200 a 3.000 mPa-s.
É preferível que o conteúdo de calorias da composição nutriente seja de 1,5 a 2,2 kcal/g, o seu conteúdo protéico seja de 3 a 7 % em massa, o seu conteúdo de carboidrato seja de 20 a 35 % em massa.
É preferível que a composição nutriente ainda contenha 0,05 a 2,0 % em massa de um ácido glutâmico livre.
A composição nutriente pode ser uma composição tendo uma ação de promoção sobre o esvaziamento gástrico.
A composição nutriente pode ser uma composição entérica.
A composição nutriente pode ser uma composição terapêutica gastrintestinal.
A composição nutriente pode ser uma composição terapêutica de desnutrição.
A composição nutriente pode ser uma composição de esofagite de refluxo-profilática/terapêutica.
A composição nutriente pode ser uma composição terapêutica profilática de pneumonia por aspiração.
[Efeitos da invenção]
A composição nutriente de acordo com a presente invenção é uma composição nutriente com um alto teor protéico contendo nutrientes necessários em quantidades adequadas, a composição nutriente sendo administrada simples e facilmente dentro do paciente de vários modos de administração, sendo excelente na resistência ao calor para esterilização e estabilidade de armazenagem, e sendo massivamente produtível em baixo custo sem necessitar quaisquer unidades ou etapas de produção complicadas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A Figura 1 é um desenho esquemático ilustrando um método de um teste de refluxo gastresofágico realizado no Exemplo de Teste 3.
A Figura 2 é um gráfico mostrando o relacionamento entre a viscosidade de uma composição e as suas possibilidades de prevenção do refluxo gastresofágico (Exemplo de Teste 3).
A Figura 3 é um gráfico mostrando o relacionamento entre a viscosidade de uma composição e as suas propriedades de extrusão (Exemplo de Teste 4).
A Figura 4 é um gráfico mostrando cada quantidade de líquido residual em um cateter de gastrostomia do tipo tubular lavado após a passagem de cada composição através dele (Exemplo de Teste 6).
A Figura 5 é um gráfico mostrando cada quantidade de líquido residual em um cateter de gastrostomia do tipo botão lavado após a passagem de cada composição através dele (Exemplo de Teste 6).
MELHOR MODO PARA REALIZAR A INVENÇÃO
Como um resultado da intensa pesquisa pelos presentes inventores para solucionar os problemas acima mencionados, os presentes inventores focalizaram sua atenção sobre a forma de uma proteína e no tamanho médio com base no volume, de uma composição nutriente. De modo a prevenir a separação das gorduras e a precipitação de outros componentes nutrientes, um material bruto protéico é convencionalmente preparado com base na premissa de que o material bruto protéico seja microparticulado ou homogeneizado mesmo que a viscosidade seja aumentada. A composição nutriente de acordo com a presente invenção apresenta propriedades reológicas favoráveis sem aumentar a viscosidade ou as propriedades adesivas fazendo-se que o tamanho particular se situe dentro de uma faixa constante mesmo em um estado não uniforme sem depender da microparticulação ou homogeneização convencionais da proteína. Conseqüentemente, a composição nutriente de acordo com a presente invenção pode ser continuamente colocada em um recipiente, pode ser simples e facilmente administrada aos pacientes em vários modos de administração, apresentar excelente resistência ao calor quanto à esterilização e estabilidade de armazenagem, e substancialmente manter uma condição homogênea. De modo a tomar o tamanho de partículas na composição nutriente com um alto teor de proteínas situar-se dentro de uma faixa preferível, cada material bruto protéico é produzido de modo a nela existir na forma de partículas insolubilizadas com um cátion divalente.
Isto é, a presente invenção fornece uma composição nutriente contendo pelo menos um carboidrato, um lipídeo, uma proteína e um mineral, a composição nutriente sendo um líquido ou um semi-sólido, caracterizada em que o tamanho médio com base no volume (d50) das partículas na composição nutriente é de 5 a 100 μm, e as partículas insolúveis em água contendo uma proteína insolubilizada por um cátion divalente como um seu componente principal estando contidas na composição nutriente.
Igualmente, a presente invenção fornece uma composição nutriente contendo pelo menos um carboidrato, um lipídeo, uma proteína e um mineral, a composição nutriente sendo um líquido ou um semi-sólido, em que as partículas insolúveis em água contendo uma proteína insolubilizada por um cátion divalente como o seu componente principal se acha contidas na composição nutriente, e a massa da proteína em relação aos moles totais dos íons divalentes que formam as partículas insolúveis em água é de 1,5 a 3 g/mmol.
No seguinte, a composição nutriente de acordo com a presente invenção será explanada em mais detalhes.
É preferível que o conteúdo da proteína na composição nutriente de acordo com a presente invenção seja de 7 a 14 % em massa. Se o conteúdo for de 7 a 14 % em massa, uma composição nutriente com alta caloria e alta proteína pode ser preparada. Isto é, se a caloria for de 1,5 a 2,2 kcal/g, a quantidade necessária, 40 a 50 g/dia, de proteína para pessoas idosas com idade de mais do que 70 anos, pode ser suprida pela composição nutriente apenas. Exemplos da proteína incluem a caseína, seus sais, as proteínas de leite tais como o soro do leite, as proteínas do feijão-soja, as proteínas do trigo, as proteínas do milho, as proteínas do peixe, as proteínas dos ovos, e outras. Estas podem ser materiais brutos processados em uma forma de pó, grânulos, flocos ou pelotas. Pelo menos uma espécie é selecionada do acima para ser usada na presente invenção. Entre elas, pelo menos a caseína, ou o seu sal, é preferivelmente formulada em uma quantidade de 2 a 8 % em massa, porque o tamanho de partículas das partículas insolúveis em água pode ser facilmente controlado em um tal caso. Igualmente, os hidrolisados dos materiais brutos protéicos acima mencionados ou aminoácidos podem ser formulados como materiais supridores de proteína. Nem todas as proteínas e materiais que suprem proteínas são necessários para serem insolubilizados, e os materiais insolubilizados e os materiais dissolvidos podem existir em várias relações, dependendo das necessidades de uma composição de formulação. E preferível que o conteúdo de ácidos glutâmicos livres na composição nutriente seja de 0,05 a 2,0 % em massa, os ácidos glutâmicos livres sendo materiais que se originam da fonte de proteínas usada de acordo com a presente invenção, isto é, materiais protéicos brutos, materiais peptídicos brutos, ou materiais de aminoácidos brutos.
Como o carboidrato, pelo menos um é selecionado de monossacarídeos tais como a glicose e a frutose, dissacarídeos tais como a sacarose e a maltose, oligossacarídeos, dextrinas, amidos, álcoois de açúcar, espessadores de polissacarídeos, fibras dietéticas solúveis em água, fibras dietéticas insolúveis, etc. E preferível que o conteúdo do carboidrato na composição nutriente de acordo com a presente invenção seja de 20 a 35 % em massa.
Como o lipídeo, pelo menos um é selecionado dos óleos de canola, óleos de soja, óleos de milho, óleos de perila, óleos de açafroa, óleos de palma, outras gorduras e óleos que se original de vegetais, óleos de peixe, manteigas, óleos de gordura, outras gorduras e óleos que se originam de animais, agentes emulsificantes contendo ácidos graxos em sua estrutura, e gorduras e óleos funcionais tais como triglicerídeos de ácido graxo de cadeia média. É preferível que o conteúdo do lipídeo na composição nutriente de acordo com a presente invenção seja de 3 a 7 % em massa.
Como o mineral, os minerais essenciais como componentes nutricionais, tais como, por exemplo, sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, cloro, ferro, zinco, cobre e manganês, são exemplificados. Como o cátion divalente, os ions dos nutrientes acima mencionados, isto é, cálcio, magnésio, ferro, zinco, cobre e manganês e outros são exemplificados, e pelo menos um selecionado dos seus sais inorgânicos e seus sais de ácidos orgânicos, pode ser usado como um material bruto. A massa da proteína em relação aos moles totais dos íons divalentes que formam as partículas insolúveis em água, é de 1,5 a 3 g/mmol, preferivelmente 2 a 3 g/mmol. De preferência, ou um íon de cálcio ou um íon de magnésio é produzido para existir como um cátion divalente em uma preparação líquida à qual o material protéico bruto deva ser adicionado. Mais preferivelmente, tanto o íon de cálcio quanto o íon de magnésio são produzidos para existirem, e as partículas insolúveis em água são formadas, de modo que a massa da proteína em relação aos moles totais do cálcio e do magnésio, seja de 1,5 a 3 g/mmoL Mediante a produção dos íons di vai entes e da forma protéica das partículas insolúveis em água na relação acima mencionada, o tamanho médio com base no volume (d50) das partículas contidas na composição, situa-se dentro de uma faixa preferida, e as propriedades reológicas favoráveis são realizadas sem aumentar a viscosidade e as propriedades adesivas da composição.
Se a quantidade do contra poliânions para um íon de sódio ou íon de potássio, tal como, por exemplo, um íon de sulfato, íon de carbonato, íon de fosfato ou íon de ácido orgânico, for extremamente grande em comparação com a quantidade dos cátions divalentes, os cátions divalentes e os poliânions formam sais insolúveis e depois se precipitam, como um resultado do que a aglomeração da proteína prossegue com dificuldade, e os precipitados brancos tendem a ser produzidos em armazenagem. Conseqüentemente, é preferível que a quantidade do poliânion seja pequena em vista do acima. Entretanto, é preferível que a quantidade do poliânion seja determinada em vista do ajuste do pH ótimo, da realização de sabor favorável, da viscosidade, e da formulação dos componentes nutricionais.
Na presente invenção, a expressão “partículas insolúveis em água contendo uma proteína insolubilizada como o seu componente principal” refere-se a partículas que são facilmente precipitadas mediante centrifugação em 3.000 rpm, por exemplo. É preferível que as partículas precipitadas tenham um tamanho médio com base no volume (d50) de 10 a 100 μm, mais preferível de 10 a 30 μm. Se o tamanho médio com base no volume exceder os 100 μm, uma sensação desagradável no momento da ingestão oral tende a aumentar. Se o tamanho médio com base no volume for menor do que 10 μm, a viscosidade tende a aumentar, e dessa forma uma sensação pastosa tende a aumentar, e a força necessária para expulsar a composição nutriente para administração tubária tende a ser extremamente elevada. As partículas insolubilizadas diferem da dispersão do cálcio da caseína no leite (micela de caseína) em que o cálcio da caseína não é facilmente precipitado mesmo por centrifugação.
Na presente invenção, o tamanho de partícula é medido com um dispositivo do tipo de dispersão a laser para medir o tamanho das partículas. A medição é realizada com o uso de uma montagem de PIDS (dispersão diferencial de intensidade de polarização), e sua análise é realizada sob condições em que o índice refrativo do líquido (parte em suspensão) seja de 1,32, aquele de uma parte real de uma amostra seja de 1,45, e aquele de uma parte imaginária seja de 0.
As partículas de proteína insolubilizada podem ser preparadas pela reação da proteína com o cátion divalente, junto com o poliânion, dependendo das circunstâncias, para aglomerar a proteína pela mudança da estrutura estéreo ou do estado de carga da proteína. Embora o cátion divalente possa ser misturado com a proteína como um sal insolúvel ou fracamente insolúvel tal como um citrato, sulfato, fosfato, carbonato ou semelhante, o cátion divalente é preferivelmente misturado com a proteína como uma solução de sal facilmente solúvel, tal como um lactato, cloridreto ou semelhante. Pela adição do cátion divalente como uma solução, a proteína dissolvendo-se e dispersando-se é impedida de reagir repentinamente para formar partículas grosseiras. Igualmente, é preferível que o cátion divalente e a proteína sejam gradualmente adicionados e misturados, e também a solução protéica seja rapidamente agitada para mistura. A rápida agitação é realizada pela sua agitação em 5000 rpm ou menos.
Além disso, é preferível que o cátion monovalente, a proteína e o cátion divalente sejam misturados nesta ordem. Se o cátion monovalente, o cátion divalente e a proteína forem misturados nesta ordem, uma grande quantidade de sais insolúveis tende a ser produzida, dependendo da relação molar e da concentração do poliânion e do cátion divalente no líquido da formulação.
Na presente invenção, a proteína pode formar um complexo com o lipídeo, o carboidrato, ou semelhante, contanto que as partículas insolúveis em água contenham a proteína como o seu componente principal. Os componentes insolubilizados do lipídeo, da proteína e dos sais do cátion divalente podem existir independentemente ou como complexos.
É preferível que o tamanho médio com base, no volume (d50) da composição nutriente de acordo com a presente invenção seja de 5 a 100 μm, mais preferível de 20 a 50 μm. Embora o tamanho médio com base no volume (d50) das partículas insolúveis em água contendo a proteína insolubilizada como o seu componente principal seja preferivelmente de 10 a 100 μm, como descrito acima, as partículas de glóbulos de gordura existem além das partículas insolúveis em água na composição nutriente. O tamanho médio com base no volume (d50) de todas estas partículas é de 5 a 100 μm.
De acordo com o crescimento das partículas insolubilizadas, a viscosidade de uma preparação líquida decresce, e então uma composição nutriente com uma distribuição arbitrária de tamanho de partícula é preparada. Se o tamanho médio com base no volume (d50) for menor do que 5 μm, o decréscimo da viscosidade é reconhecido, porém nem a viscosidade nem as propriedades adesivas da composição nutriente são suficientes para realizar a fluidez favorável em um tubo. Ao contrário, se o tamanho médio com base no volume (d50) exceder os 100 μm, a uniformidade de muitos ingredientes eficazes, tais como a proteína, em uma composição nutriente, não é realizada em um processo de preparação, e uma sensação áspera desta durante a ingestão oral é significativa. Em conseqüência, uma tal composição nutriente não é favorável em termos de sabor e deglutição. Além disso, o entupimento de um tubo pode com freqüência ocorrer no momento da administração tubária.
É preferível que o tamanho médio de partícula das partículas na composição nutriente de acordo com a presente invenção seja de 400 μm ou menos, mais preferível de 5 a 200 μm. No caso em que o tamanho médio de partícula se situe dentro da faixa acima mencionada, mesmo que as partículas, outras que não as partículas insolubilizadas, com um tamanho de mais do que 100 μm, estejam contidas na composição nutriente, a composição nutriente pode ser usada sem problemas em termos de sabor e fluidez em um tubo, contanto que o tamanho médio com base no volume (d50) não exceda de 100 μm.
É preferível que a viscosidade da composição nutriente seja moderadamente elevada, tendo em vista que a fácil separação das partículas insolubilizadas na composição nutriente depositadas ainda pode deteriorar o seu valor comercial e, mesmo que a composição nutriente seja separada, é preferível que a fácil redispersão e difícil re-separação sejam realizadas de modo a impedir a pneumonia por aspiração em pessoas idosas com uma capacidade reduzida de deglutição e mastigação. Ao contrário, se a viscosidade for extremamente elevada, a ingestão oral ou tubária será difícil e o volume residual em um tubo aumentará. Conseqüentemente, é preferível que a viscosidade da composição nutriente em 25°C seja de 400 mPa-s ou mais, mais preferível de 1.000 mPa-s ou mais, e seja de 7.000 mPa-s ou menos, mais preferível 3.000 mPa-s ou menos. Em particular, se a viscosidade for de 1.000 a 7.000 mPa-s, a ingestão oral ou tubária será fácil, o volume residual em um tubo decrescerá, a eficiência de lavagem do tubo será melhorada, e a ocorrência de esofagite de refluxo e de pneumonia por aspiração é evitada.
Como aqui usado, o termo “viscosidade” refere-se a um valor obtido por medição em uma forma fluída para ingestão oral ou tubária. A forma da composição nutriente antes da ingestão pode não ser um líquido. Por exemplo, a forma da composição nutriente pode ser um semi-sólido que apresente fluidez quando uma estrutura não fluída, tal como um pudim ou gelatina, seja quebrada pela aplicação de força externa antes da ingestão. A viscosidade é medida com o uso de um viscosímetro rotativo com um rotor n~ 3 em 12 rpm e 25°C (daqui por diante, o mesmo).
A viscosidade pode também ser ajustada com o uso de um espessador ou um agente de geleifícação. Exemplos do modificador de viscosidade acima mencionado incluem um ágar, carragenina, furcelaran, alginato, gelatina, pectina, manana, goma gelan, goma de cássia, goma de alfarroba, goma arábica, goma tara, goma guar, goma xantana, amido, e outros. Estes podem ser usados isoladamente ou em combinação de suas espécies múltiplas. Entre elas, a ágar é preferivelmente usada como um agente de geleifícação para produzir a composição nutriente de acordo com a presente invenção tendo características de fluxo plástico que permitem que a composição nutriente flua quando o estresse de cisalhamento exceda o valor de rendimento. Como um resultado, uma composição nutriente favorável para proporcionar nutrição tubária através de fístula gástrica ou enteroproctia, é fornecida, a composição sendo livre das características das composições nutrientes convencionais, isto é, alta viscosidade e propriedades adesivas elevadas no momento do fornecimento tubário da nutrição ao estômago ou ao intestino através da fístula gástrica ou de enteroproctia. Em mais detalhes, é preferível que a intensidade em gel seja apropriadamente ajustada pela adição do agente de geleifícação para prevenir a ocorrência da inflamação de refluxo do estômago/esôfago, reduzir a freqüência de diarréia, e também prevenir o vazamento da composição nutriente de um sítio de implantação na cavidade abdominal, o sítio de implantação sendo usado para fornecimento tubário da nutrição através de fístula gástrica ou enteroproctia. Como um resultado, a força de pressão necessária para suprir a composição nutriente ao estômago através de um tubo ou de um adaptador de conexão para a fístula gástrica de uma seringa de alta capacidade ou uma bolsa com um tampão, a seringa ou bolsa sendo enchida com a composição nutriente, por exemplo, sendo pequena e, portanto, a composição nutriente podendo ser facilmente administrada mesmo por pessoas de idade avançada, o que resulta em uma redução da sobrecarga de cuidados ou de enfermeiros nos tratamentos domésticos.
E preferível que a viscosidade da composição nutriente de acordo com a presente invenção seja de 200 a 3.000 mPa-s quando a viscosidade seja medida após a composição nutriente ter sido mantida em 25°C e, depois, ainda mantida em 37°C por 30 minutos. Uma tal viscosidade promove o esvaziamento do estômago ao mesmo tempo em que previne o refluxo dentro do esôfago quando a composição nutriente de acordo com a presente invenção seja introduzida no estômago, e assim contribui para fazer com que a composição nutriente seja ainda favorável para pessoas de idade avançada com capacidade de deglutição e mastigação reduzidas por distúrbio vascular cerebral, distúrbio neuromuscular, ou semelhante, ou pacientes com dificuldade na ingestão oral devida a distúrbio de consciência, ou semelhante.
Na composição nutriente de acordo com a presente invenção, outros nutrientes essenciais, tais como vitaminas ou fibra dietética, ou materiais alimentares funcionais tais como a catequina, a camitina, a coenzima Q, GABA, ou o ácido ct-lipóico, podem ser formulados além dos materiais brutos acima mencionados. Igualmente, os materiais brutos ou extratos que se originam dos alimentos, ou aditivos alimentares tais como temperos, agentes colorantes, agentes edulcorantes, aromatizantes, ou modificadores do pH, podem ser formulados de modo a melhorar o sabor.
O pH da composição nutriente varia, dependendo das espécies ou das formas de ingestão dos materiais brutos usados. A maior parte da proteína é geralmente desnaturada por uma redução do pH, e dessa forma a aglomeração e a precipitação são levadas a produzir um estado quase insolubilizado. Entretanto, é preferível que o pH da composição nutriente seja ajustado em 4,8 a 7,2, mais preferível 5,6 a 6,6, de modo a obter condições favoráveis das partículas insolúveis em água de acordo com a presente invenção, em que o tamanho médio com base no volume (d50) seja de 10 a 100 μm, e as partículas tenham dificuldades de separação durante a armazenagem.
A viscosidade da composição nutriente de acordo com a presente invenção é significativamente reduzida pela insolubilização da proteína, e os seus efeitos são apresentados por uma composição de alta caloria. Uma composição com um conteúdo calórico de 1,5 a 2,2 kcal/g em que a relação de energia da proteína seja de 20 a 25 %, é favorável. Em um tal caso, o conteúdo da proteína é preferivelmente de 7 a 14 % em massa. Igualmente, se a relação de energia do lipídeo for de 20 a 30 %, o conteúdo do lipídeo será de 3 a 7 % em massa, o que é favorável para a composição nutriente. Uma tal mistura apropriada da proteína com o lipídeo contribui para prover uma composição nutriente preferida livre dos problemas em termos de suprimento da nutrição e separação do óleo durante a armazenagem.
A seguir, um processo para preparar a composição nutriente de acordo com a presente invenção será explanado.
Primeiro um carboidrato é acrescentado à água preferivelmente aquecida a 60°C ou mais, e depois um sal contendo um cátion monovalente é com ele misturado. Gorduras e óleos, e, quando necessário, um agente emulsificante, são combinados com a mistura e, depois, a proteína é ainda com ela misturada e agitada até dispersar e dissolver a proteína. Um sal contendo um cátion divalente é misturado com a solução, e agitado para insolubilizar a proteína. Se necessário, uma vitamina, fibra dietética, sabor, ou semelhante, são misturados com o resultante, e agitados. Depois, água é adicionada ao resultante para ajustar o seu volume a um grau requerido. Nas etapas de mistura ou etapas de tratamento da mistura, um processo de emulsificação realizado geralmente com o uso de um homogeneizador de alta pressão, emulsificador ultra-sônico, moinho colóide, homomisturador de alta velocidade, ou semelhante, nem sempre é necessário. A razão para isto provém do novo método de preparação em que as gotículas de óleo são produzidas para acúmulo e aglomeração mediante a inclusão das gotículas de óleo nas partículas protéicas insolubilizadas ou fazer com que as gotículas de óleo interajam com as partículas protéicas insolubilizadas, um tal estado das gotículas de óleo sendo diferente daquele nas dietas de fluidos convencionais em que as gotículas de óleo se dispersam como emulsões finas na sua água. O processo usando o homomisturador de alta velocidade é realizado mediante agitação a 5.000 rpm ou mais.
Após ajustar-se o volume, o resultante é submetido a esterilização pelo calor e depois colocado dentro de um recipiente, ou o resultante é colocado dentro de um recipiente e depois submetido a esterilização pelo calor. O tratamento de esterilização pelo calor permite a longa armazenagem. Como um método para esterilização, a esterilização de curto tempo em Temperatura Ultra-Elevada (UHT), a esterilização em água quente, a esterilização usando-se um tipo de batelada ou aparelho de retorta de tipo contínuo, ou semelhante, podem ser adotadas. Entre estas, um ou múltiplos processos podem ser adotados, conforme necessário.
Alimentos líquidos de alta caloria comercialmente disponíveis com uma densidade de calorias de mais do que 1,5 kcal/ml, são produzidos por um sistema de embalagem asséptica em que a esterilização de UHT é realizada ou um método em que a proliferação dos microorganismos seja impedida pela redução do pH e as condições de esterilização pelo calor são tomadas moderadas. Isto é, a composição nutriente de acordo com a presente invenção é preparada por um método de preparação adotado para prevenir o desenvolvimento de dano significativo da emulsão causado pelo tratamento em alta temperatura por um longo tempo.
O tipo de retorta em que a esterilização é realizada em uma alta temperatura por um longo tempo, pode ser adotado para a composição nutriente de acordo com a presente invenção. De acordo com o novo método de preparação com base na insolubilidade proteica, o dano às preparações pela aglomeração e coalescência de emulsões finas nem sempre é necessário seja eliminado. A composição nutriente de acordo com a presente invenção pode ser acondicionada em um recipiente com várias formas, e depois submetida à esterilização de retorta para o fornecimento aos usuários.
Não obstante a composição nutriente de acordo com a presente invenção possa ser usada para ingestão oral ou tubária, a composição nutriente de acordo com a presente invenção é particularmente adequada para administração entérica. Igualmente, uma vez a composição nutriente de acordo com a presente invenção tenha uma viscosidade apropriadamente ajustada e contenha fontes de nutrição essenciais em um estado bem equilibrado, a composição nutriente é adequada para terapia gastrintestinal para pessoas de idade avançada, das quais o tamanho do estômago seja reduzido com a idade, pacientes com capacidades reduzidas de deglutição e mastigação por causa de distúrbio vascular cerebral, distúrbio neuromuscular, ou semelhante, pacientes com dificuldade na ingestão oral devida a distúrbio de consciência, pacientes pós-operatórios, ou semelhante, terapia para pacientes com condições de desnutrição, ou prevenção ou terapia da esofagite de refluxo ou pneumonia por aspiração. Para cada paciente descrito acima, a formulação de 0,05 a 2 % em massa de um ácido glutâmico na composição nutriente proporciona seu esvaziamento gástrico, o qual contribui para fornecer uma composição nutriente favorável.
A composição nutriente de acordo com a presente invenção é significativamente impedida de um aumento na viscosidade causado por altas concentrações da proteína de dissolução, uma vez que a proteína nela é insolubilizada. Igualmente, o lipídeo existe em um estado diferente daquele das emulsões nas dietas fluidas convencionais, o que proporciona benefícios na preparação (1); benefícios na ingestão e administração (2); e benefícios na constituição nutricional (3). No seguinte, cada benefício será explanado.
Como os benefícios na preparação (1), o aumento da eficiência de dissolução e mistura dos materiais brutos na etapa de formulação, e o aumento do índice de rendimento mediante redução da aderência da formulação líquida em um tanque, são esperados. Na etapa de embalagem dentro do recipiente, a supressão do aumento da viscosidade impede a descarga da gordura derretida do líquido de um bocal de enchimento, como um resultado do que a disfunção da selagem causada pelo líquido que entra durante a selagem é impedida. Na etapa de esterilização, vários métodos de esterilização podem ser adotados, o que reduz as restrições necessárias nas instalações de fabricação e dessa forma o investimento de equipamentos é reduzido. Na etapa de esterilização de retorta, a condutividade térmica aumenta de acordo com o decréscimo da viscosidade, o que resulta em um decréscimo de tempo necessário para a esterilização, e dessa forma o corante da composição nutriente e a deterioração da vitamina podem ser suprimidos.
Como os benefícios na ingestão e administração (2), a “pegajosidade superficial” derivada da proteína no momento de ingestão oral é reduzida, e a sensação de permanecer na boca é reduzida, como um resultado do que o desprazer no momento da ingestão é reduzido. No caso da administração tubária, a força necessária para extrusão é pequena. Em particular, tais efeitos são intensamente apresentados no momento da administração da fístula gástrica ou da fístula de enteroproctia. Embora as dietas fluidas convencionais (vários a várias dezenas de mPa-s) sejam forçadas a serem administradas por um longo tempo por causa de uma possibilidade de ocorrência de diarréia ou refluxo gastresofágico, a composição nutriente de acordo com a presente invenção elimina tal ocorrência desfavorável devido a ter uma viscosidade de vários milhares de mPa-s, e possibilita a sua fácil injeção por um curto tempo, e portanto espera- se que a composição nutriente contribua enormemente para a melhora da QOL do paciente e aumente a eficiência do trabalho em um local de tratamento e de enfermagem.
Como os benefícios na constituição nutricional (3), a formulação da proteína e dos minerais, particularmente sódio, potássio, cálcio ou magnésio, em uma alta concentração, é possível. Tendo em vista que a proteína existe em um estado insolubilizado, e o lipídeo também se dispersa em um estado diferente daquele das emulsões nas dietas fluidas convencionais, não existe quase nenhuma necessidade de se dar atenção à interrupção da emulsifícação causada pelos minerais. Assim, a composição nutriente de acordo com a presente invenção pode ser preparada como uma preparação de baixo peso e alta caloria, e possibilite que a nutrição, tal como a proteína e os minerais, seja facilmente suprida às pessoas com uma capacidade reduzida do estômago, tais como as pessoas de idade avançada, em particular.
Exemplos
No que se segue, a presente invenção será explanada em mais detalhes pela ilustração de alguns exemplos. Entretanto, a presente invenção não fica limitada aos exemplos a seguir.
(Exemplo 1)
Como descrito abaixo, 4.000 g de uma formulação foram preparados. A quantidade da formulação de cada material bruto é mostrada nas Tabelas 1 a 3. 1.420 g de água para formulação foram colocados em balde de aço inoxidável de 5 litros, e aquecidos em 70 a 80°C em um banho de água. Depois, uma dextrina, açúcar granulado, citrato ferroso de sódio, fosfato de sódio, fosfato de potássio, citrato tripotássico e gliconato de sódio foram dissolvidos com o uso de T. K. ROBOMIX (marca registrada, fabricado pela Tokusyu Kika Kogyo Co., Ltd.) sob condições de agitação em alta velocidade em 3.000 rpm. À solução, uma mistura líquida preparada pela mistura e dissolução de uma gordura e óleo comestíveis e um agente emulsificante em 70 a 80°C foi então adicionada. A mistura, um material bruto de fonte de proteína de leite (fabricado pela Fonterra Ltd.: com um conteúdo de caseína de 66,8 % em massa), glutamato de sódio, mistura de levedura mineral, e aromatizante, foram adicionados nesta ordem, e depois nela uniformemente dissolvidos e dispersos. Ao resultante, uma fibra dietética solúvel em água dissolvida, lactato de cálcio e cloreto de magnésio, foram gradualmente adicionados. Depois, uma mistura de vitaminas, ascorbato de sódio e eritorbato de sódio foram adicionados ao resultante e nele dispersos e dissolvidos. Os materiais brutos remanescentes foram adicionados ao resultante e pesados para adicionar-se água até que a massa do resultante alcançasse os 4.000 g. Depois, a dissolução e a dispersão foram realizadas até que condições uniformes fossem alcançadas, e o resultante foi dividido em alíquotas dentro de bolsas de alumínio (cada uma com uma torneira) em uma quantidade de 150 g por bolsa, seguido pela execução de esterilização de retorta em 110°C e 126°C em um procedimento de esterilização de calor de dois estágios. As amostras obtidas foram armazenadas em 25°C, e, no dia seguinte ao da esterilização, a sua viscosidade, medida com o uso de um viscosímetro rotativo [BH-80 (nome do produto), fabricado pela TOKI SANGYO CO., LTD.] com um rotor n° 3, em 12 rpm, foi confirmada como sendo de aproximadamente 2.000 mPa-s (em 25°C). Igualmente, o tamanho médio foi medido com o uso de LS 13 320 (nome do produto, fabricado pela Beckman Coulter, Inc.) foi confirmado como sendo de 23 μm. Tabela 1 Tabela 2 Constituição da mistura de vitaminas Tabela 3 Constituição da mistura de levedura mineral
(Exemplo 2)
Como descrito abaixo, 4.000 g de uma formulação foram preparados. A quantidade da formulação de cada material bruto é mostrada na Tabela 4. 1.600 g de água para formulação foram colocados em um balde de aço inoxidável de 5 litros, e aquecidos em aproximadamente 70 a 80°C em um banho de água. Depois, uma dextrina, açúcar granulado, fibra dietética solúvel em água, citrato ferroso de sódio, gliconato de zinco, gliconato de cobre, fosfato de sódio, metafosfato de sódio, fosfato de potássio, citrato tripotássico, gliconato de sódio e cloreto de sódio foram dissolvidos com o uso de T. K. ROBOMIX (marca registrada, fabricado pela Tokusyu Kika Kogyo Co., Ltd.) sob condições de agitação em alta velocidade em 2.000 rpm. À solução, uma mistura líquida preparada pela mistura e dissolução de uma gordura e óleo comestíveis e um agente emulsificante em 70 a 80°C foi então adicionada. À mistura, um material bruto de fonte de proteína de leite (fabricado pela Fonterra, Campina: com um conteúdo de caseína de 20,8 % em massa), glutamato de sódio, e aromatizante, foram adicionados nesta ordem, e então uniformemente dissolvidos e nela dispersos. Ao resultante, um ágar em pó foi adicionado e suficientemente intumescido, seguido por aquecimento em 85°C para dissolver o ágar, e depois gradualmente adicionando-se a ela um lactato de cálcio de dissolução e dispersão, cloreto de magnésio e carbonato de cálcio. Depois, ascorbato de sódio e eritorbato de sódio foram adicionados ao resultante e dispersos e dissolvidos. A massa do resultante foi pesada para adicionar-se água até que a sua massa alcançasse os 4.000 g. Depois, a dissolução e a dispersão foram realizadas até que condições uniformes fossem alcançadas, e o resultante foi dividido em alíquotas dentro de bolsas de alumínio (cada uma com uma torneira) em uma quantidade de 150 g por bolsa, seguido pela execução de esterilização de retorta em 110°C e 126°C em um procedimento de esterilização de calor de dois estágios. As amostras obtidas foram armazenadas em 25°C, e, no dia seguinte ao da esterilização, a sua viscosidade, medida com o uso de um viscosímetro rotativo (BH-80, fabricado pela TOKI SANGYO CO., LTD.) com um rotor n- 3, em 12 rpm, foi confirmada como sendo de aproximadamente 7.000 mPa-s (em 25°C). Igualmente, a amostra foi diluída por duas vezes e depois aquecida a 80°C para dissolver o ágar, e depois o seu tamanho médio foi medido com o uso de LS 13 320 (nome do produto, fabricado pela Beckman Coulter, Inc.). O seu tamanho médio foi de 12 μm. Tabela 4
(Exemplo 3)
Como descrito abaixo, 4.000 g de uma formulação foram preparados. A quantidade da formulação de cada material bruto é mostrada na Tabela 5. 1.630 g de água para formulação foram colocados em um balde de aço inoxidável de 5 litros, e aquecidos em aproximadamente 85°C em um banho de água. Depois, um ágar em pó foi a ela adicionado e nela dissolvido.
Depois, uma dextrina, fibra dietética solúvel em água, citrato ferroso de sódio, gliconato de zinco, gliconato de cobre, fosfato de sódio, fosfato de potássio, citrato tripotássico, gliconato de sódio e cloreto de sódio foram dissolvidos nesta ordem com o uso de T. K. ROBOMIX (marca registrada, fabricado pela Tokusyu Kika Kogyo Co., Ltd.) sob condições de agitação em alta velocidade em 2.000 rpm. Depois, uma mistura líquida preparada pela mistura e dissolução de uma gordura e óleo comestíveis e um agente emulsificante em 70 a 80°C foi a ela adicionada. Posteriormente, um material bruto de fonte de proteína de leite (fabricado pela Fonterra, Campina: com um conteúdo de caseína de 41,8 % em massa), glutamato de sódio, e aromatizante, foram a ela adicionados nesta ordem, e com ela misturados para se obter condições de dissolução e dispersão uniformes. Depois, um lactato de cálcio de dissolução e cloreto de magnésio foram gradualmente a ela adicionados. Depois, ascorbato de sódio e eritorbato de sódio foram a ela adicionados e então dispersos e dissolvidos. A massa do resultante foi pesada para adicionar-se água até que a sua massa alcançasse os 4.000 g. Depois, a dissolução e a dispersão foram realizadas até que condições uniformes fossem alcançadas, e o resultante foi dividido em alíquotas dentro de bolsas de alumínio (cada uma com uma torneira) em uma quantidade de 150 g por bolsa, seguido pela execução de esterilização de retorta em 110°C e 126°C em um procedimento de esterilização de calor de dois estágios. As amostras obtidas foram armazenadas em 25°C, e, no dia seguinte ao da esterilização, a sua viscosidade, medida com o uso de um viscosímetro rotativo (BH-80, fabricado pela TOKI SANGYO CO., LTD.) com um rotor n° 3, em 12 rpm, foi confirmada como sendo de aproximadamente 6.000 mPa-s (em 25°C). Igualmente, a amostra foi diluída por duas vezes e depois aquecida a 80°C para dissolver o ágar, e depois o seu tamanho médio foi medido com o uso de LS 13 320 (nome do produto, fabricado pela Beckman Coulter, Inc.). O seu tamanho médio foi de 18 μm. Tabela 5
(Exemplo 4)
As amostras 1 a 5 contendo os componentes mostrados nas Tabelas 6 a 8, foram preparadas. No seguinte, um método para formular 1.500 kg de materiais brutos é descrito. 500 kg de água (em 80 a 90°C) foram 5 colocados dentro de um tanque de formulação (daqui por diante abreviado como A), e depois dextrina e açúcar granulado foram nele dissolvidos usando- se uma máquina de dissolução de pó. Então, citrato ferroso de sódio, fosfato de potássio, citrato tripotássico, gliconato de sódio e cloreto de potássio foram nele dissolvidos. Depois, um líquido preparado pela mistura e dissolução de 10 uma gordura e óleo comestíveis contendo vitamina E e um agente emulsificante em 70 a 80°C, foi adicionado de uma máquina de dissolução de pó. Depois, um material bruto de fonte de proteína de leite (fabricado pela Fonterra Ltd., com um conteúdo de caseína de 64,8 %), glutamato de sódio, cacau em pó, mistura de levedura mineral, e aromatizante, foram adicionados • 15 de uma máquina de dissolução de pó, e depois foram dissolvidos e misturados para se obter condições uniformes de dissolução e dispersão. Depois, uma fibra dietética solúvel em água, lactato de cálcio, cloreto de magnésio e sulfato de magnésio, cada um sendo dissolvido em água, foram gradualmente adicionados de uma máquina de dissolução de pó. Depois, ascorbato de sódio, 20 eritorbato de sódio e mistura de vitaminas, cada um sendo dissolvido em água, foram adicionados de uma máquina de dissolução de pó, e depois dispersos e dissolvidos. A massa do resultante foi produzida como sendo de 1.500 kg, seguida pela mistura e dissolução para se obter condições uniformes.
Após a formulação, 150 g de cada resultante foram acondicionados em uma bolsa de alumínio com reforço lateral tendo uma torneira (com uma largura de 80 mm, altura de 150 mm, e espessura de 25 5 mm) através de uma linha de alimentação líquida usando-se um enchedor do tipo contínuo, e depois submetida a tratamento de esterilização de retorta em 126°C em um procedimento de esterilização de calor de uma etapa. Cada amostra obtida foi armazenada em 25°C, e depois submetida a tratamento de esterilização. Tendo em vista que as viscosidades das amostras 1 a 4 eram 10 diferentes umas das outras, as taxas de adição de lactato de cálcio, cloreto de magnésio e sulfato de magnésio foram variadas para a preparação das Amostras 1 a 4. A amostra 5 foi preparada de uma forma semelhante àquela do Exemplo de Teste 4 descrito abaixo, exceto que a etapa de dissolver e dispersar um espessador antes de medir o peso com o uso de um elemento de 15 carga foi ainda realizada. Os tamanhos médios das Amostras 1 a 5 foram medidos com o uso de LS 13 320 (nome do produto, fabricado pela Beckman Coulter, Inc.) e os seus resultados são apresentados na Tabela 9. Tabela 6 Relação das formulações de materiais brutos Tabela 7 Constituição da mistura de vitaminas Tabela 8 Constituição da mistura de levedura mineral Tabela 9
(Exemplo 5)
A amostra 6 contendo os componentes mostrados nas Tabelas 10 a 12 foi preparada. No que segue, é descrito um método para formulação em um peso total de 1.500 kg. 500 kg de água (em 80 a 90°C) foram colocados em um tanque de formulação (daqui por diante abreviado como A), e depois dextrina e açúcar granulado foram nele dissolvidos com o uso de uma máquina de dissolução de pó, seguido pela dissolução nele de citrato ferroso de sódio, fosfato de potássio, fosfato de sódio, citrato tripotássico, gliconato de sódio e cloreto de potássio. Depois, um líquido preparado pela mistura e dissolução de uma gordura e óleo comestíveis e um agente emulsiíicante em 70 a 80°C, foi adicionado ao resultante a partir de uma máquina de dissolução de pó. Depois, um material bruto de fonte de proteína de leite (fabricado pela Fonterra Ltd., com um conteúdo de caseína de 64,8 %), glutamato de sódio, mistura de levedura mineral, e aromatizante foram adicionados ao resultante proveniente de uma máquina de dissolução de pó, e depois dissolvidos e misturados para se obter condições de dissolução e dispersão uniformes. Então, uma fibra dietética solúvel em água, lactato de cálcio, cloreto de magnésio e sulfato de magnésio, cada um sendo dissolvido em água, foram gradualmente adicionados a partir de uma máquina de dissolução de pó. Depois, um ascorbato de sódio, eritorbato de sódio e mistura de vitaminas, cada um sendo dissolvido em água, foram adicionados de uma máquina de dissolução de pó, e depois dispersos e dissolvidos. A massa do resultante foi produzida como sendo de 1.500 kg, e o resultante foi misturado e agitado até que condições uniformes fossem realizadas.
Após a formulação, o resultante foi embalado em bolsas de alumínio de reforço lateral, cada uma tendo uma torneira (com uma largura de 80 mm, altura de 150 mm, e espessura de 25 mm) em uma quantidade de 150 g (ajuste de faixa: 147 a 155 g) por bolsa através de uma linha de alimentação de líquido usando um enchedor do tipo contínuo. Na etapa de enchimento, o enchimento contínuo foi realizado sem causar quaisquer problemas na fabricação. Depois, a esterilização de retorta foi realizada em 115°C e 126QC em um procedimento de esterilização em calor de dois estágios. A amostra obtida foi submetida a um teste de estabilidade em longo prazo. Tabela 10 Tabela 11 Constituição da mistura de vitaminas Tabela 12 Constituição da mistura de levedura mineral
(Exemplo de Teste 1)
A composição nutriente preparada no Exemplo 1 foi avaliada com relação à fluidez nos tubos. Uma amostra foi preparada pelo enchimento de uma bolsa de alumínio em posição vertical tendo uma torneira (com uma largura de 97 mm, altura de 138 mm, e diâmetro dobrado no fundo de 25 mm) com 150 g da composição nutriente, e depois a amostra foi conectada com um conector CPPEG (nome do produto, fabricado por HANACO MEDICAL Co., Ltd.) ao qual um tubo de alimentação gástrica (fabricado por Bird, ligado a um encantador de pássaros) foi conectado. O comprimento do tubo tinha 13 cm. O conteúdo da amostra foi lançado pela aplicação de pressão à amostra pela colocação de 5 kg de um peso (fabricado por SARTORIUS K.K., com um diâmetro de 87 mm) sobre ela por 1,5 minutos, enquanto se segurava o peso com as mãos para impedir que o peso caísse fora da amostra (sem aplicação de pressão pelas mãos). A massa do conteúdo lançado foi medida. Por meio de comparação, TERUMEAL SOFT e TERUMEAL SOFT M (marcas comerciais, fabricados pela TERUMO CORPORATION), composições nutrientes que se acham comercialmente disponíveis com alta viscosidade, foram conectados ao aparelho acima mencionado, e depois submetidos a um teste de lançamento de conteúdos e medição pelos mesmos meios descritos acima. O teste foi repetido por três vezes. A temperatura do produto e a temperatura ambiente foram estabelecidos como sendo de aproximadamente 22°C. O tubo, após o teste de lançamento dos conteúdos, foi testado sendo lavado com 20 ml de água da torneira com o uso de uma seringa de 25 ml. Após a lavagem, a parede interna do tubo foi observada e a eficiência da retirada da composição pela lavagem foi avaliada. Os resultados disto são apresentados na Tabela 13. A composição nutriente preparada no Exemplo 1 resultou em grandes quantidades de lançamento e apresentou excelente eficiência de lavagem do tubo. No entanto, o TERUMEAL SOFT e o TERUMEAL SOFT M (marcas registradas, fabricados pela TERUMO CORPORATION) não resultaram em qualquer extrusão, e apresentaram eficiência desfavorável de lavagem do tubo. Tabela 13 O: Quase nenhuma composição ficou aderida à parede interna do tubo Δ: Uma leve quantidade da composição ficou aderida à parede interna do tubo.
Uma quantidade considerável da composição ficou aderida à parede interna do tubo.
(Exemplo de Teste 2)
A medição do tamanho de partícula da composição nutriente preparada no Exemplo 1 e a análise dos materiais insolúveis em água nela contidos foram realizadas. A composição nutriente foi diluída pela mesma massa de água, e colocada em um tubo centrífugo de 50 ml, seguindo-se a centrifugação em 3.000 rpm por 10 minutos com uma centrífuga [H-103NR (nome do produto), fabricada pela KOKUSAN Co. Ltd.]. Após o precipitado ter sido coletado e disperso novamente com 40 ml de água purificada, o tratamento centrífugo foi realizado novamente da mesma maneira acima descrita. Precipitados de duas camadas (daqui por diante,o precipitado da camada superior sendo abreviado como precipitado A, e o precipitado da camada inferior sendo abreviado como precipitado B) foram coletados separadamente, e o seu tamanho de partículas, o conteúdo de proteínas, o conteúdo de cálcio, e o conteúdo de magnésio, foram medidos respectivamente. Os resultados da medição do tamanho de partícula são mostrados na Tabela 14 e os resultados da medição de cada conteúdo são 5 mostrados na Tabela 15. Foi revelado que o conteúdo de proteína da composição nutriente preparada no Exemplo 1, em relação ao número molar total do cálcio e do magnésio, ficou dentro de uma faixa de 1,5 a 3 g/mmol. TABELA 14 TABELA 15
(Exemplo de Teste 3)
À composição nutriente preparada no Exemplo 1, água ou um espessador (carboxil metil celulose: CMC) foram apropriadamente adicionados para realizar as viscosidades de seis níveis (20, 200, 330, 1.000, 2.000 e 20.000 mPa-s), e depois um pigmento de fenol vermelho (0,05 % em 15 massa) foi ainda a ela acrescentado para preparar cada amostra líquida.
Como mostrado na Figura 1, um rato macho SD de 8 semanas de idade (215 a 265 g) foi submetido a gastrostomia e ligação da região pilórica do estômago sob anestesia de Nembutal. Imediatamente após a ligação, cada amostra líquida foi administrada através da fístula gástrica (em 2,5 ml por rato). Dez minutos após a administração, a cárdia do estômago foi ligada e o estômago e o esôfago foram removidos sem separá-los um do outro. O esôfago removido foi aberto por corte, e NaOH foi sobre ele pulverizado, e o comprimento de uma porção manchada pela reação com o pigmento de fenol vermelho da cárdia do estômago foi medido para avaliar os efeitos de cada amostra líquida sobre o refluxo gastresofágico.
Os resultados disto são apresentados na Figura 2. Como mostrado na Figura 2, as amostras líquidas com uma viscosidade de 330 mPa-s ou menos causaram o refluxo gastresofágico. Ao contrário, as amostras líquidas com uma viscosidade de mais de 330 mPa-s, em particular com uma viscosidade de 1.000 mPa-s ou mais, não causaram refluxo gastresofágico. Isto é, foi demonstrado que a composição nutriente tendo uma viscosidade preferivelmente de pelo menos 400 mPa-s, mais preferível de 1.000 mPa-s ou mais, poderiam impedir a ocorrência de refluxo gastresofágico.
(Exemplo de Teste 4)
Uma semana após a esterilização das Amostras 1 a 3, ou duas semanas após a esterilização das Amostras 4 e 5, cada amostra foi submetida à avaliação sensória em termos de suas propriedades de lançamento pela resistência do antebraço necessária para o lançamento, e depois a viscosidade do seu conteúdo lançado foi medida para avaliação.
• Avaliação Sensória
A avaliação sensória foi realizada por mulheres em seus vinte anos, como descrito abaixo. Cada bolsa de alumínio com reforço lateral enchida com cada amostra foi sacudida por dez vezes para lá e para cá na temperatura ambiente (aproximadamente em 25 °C) enquanto se segurava o corpo da bolsa, que depois foi aberta. Depois, o tampão da bolsa de alumínio com reforço lateral foi conectada com um conector CPPEG (nome do produto, fabricado pela HANACO MEDICAL Co. Ltd.), e depois o lançamento foi realizado por duas vezes para se avaliar quanta resistência do antebraço era necessária para o lançamento de acordo com os seguintes critérios. ®: O lançamento foi realizado bem facilmente. O: Embora tenha sido necessária leve resistência do antebraço, o lançamento foi realizado facilmente. Δ: Embora o lançamento tenha sido realizado, foi necessária a resistência do antebraço.
• Medição da viscosidade
A quantidade de cada amostra lançada sob pressão constante foi avaliada como descrito abaixo.
Uma torneira de cada bolsa de alumínio com reforço lateral enchida com cada amostra foi conectada com um conector CPPEG (nome do produto, fabricado pela HANACO MEDICAL Co., Ltd.), e depois um tubo de alimentação gástrica (fabricado por Bird, ligado a um encantador de pássaros) foi conectado com o conector. O comprimento do tubo tinha 13 cm. Sobre a amostra, 5 kg de um peso (fabricado por SARTORIUS K.K., com um diâmetro de 87 mm) foi colocado ainda na temperatura ambiente por 40 segundos para o lançamento, enquanto se suportava o peso pelas mãos de modo a impedir a queda por deslizamento do peso sem aplicar pressão em excesso. Depois, a massa do conteúdo lançado foi medida. A medição foi realizada por três vezes em relação a cada amostra e os seus resultados foram obtidos em média. Tabela 16
Os resultados obtidos são apresentados na Tabela 16 e na Figura 3. Como mostrado na Tabela 16, o lançamento das amostras 1 a 4 foi facilmente realizado, porém o lançamento da amostra 5 com uma viscosidade de mais do que 10.000 mPa-s necessitou de pressão com uma resistência do antebraço que sensivelmente ficou difícil no lançamento. Além disso, uma linha linear aproximada foi traçada por um método dos quadrados mínimos com o uso de um gráfico mostrado na Figura 3, o gráfico ilustrando o relacionamento entre a quantidade de lançamento sob pressão constante e a viscosidade. A quantidade de lançamento em uma viscosidade de 1.000 mPa-s, a quantidade sendo calculada com o uso de uma fórmula numérica mostrada no gráfico, foi de 70,7 g, e aproximadamente metade da quantidade foi considerada necessitar uma resistência do antebraço dentro de uma faixa permissível para lançamento. A viscosidade na quantidade de extrusão de 35,4 g, a viscosidade sendo determinada com o uso de um gráfico, foi de 7.688 mPa-s e, portanto, pelo menos uma viscosidade de 7.000 mPa-s ou menos foi considerada contribuir para se obter uma composição com uma fluidez favorável no seu uso prático. Como é evidente dos resultados das amostras 1 a 3, a viscosidade de 3.000 mPa-s ou menos realizou fluidez extremamente excelente, e possibilitou o uso extremamente fácil.
(Exemplo de Teste 5)
A amostra 6 preparada no Exemplo 5 foi submetida a um teste de estabilidade de longo prazo na temperatura ambiente (aproximadamente em 25°C) por seis meses. As propriedades físicas da amostra 6 foram medidas no momento de partida do teste, e após a amostra ter sido deixada ainda por um, dois, quatro e seis meses na temperatura ambiente (em aproximadamente 25°C).
• Distribuição do Tamanho de Partículas
A distribuição do tamanho de partículas foi determinada com o uso de um dispositivo do tipo de dispersão a laser para medir o tamanho de partículas [LS 13 320 (nome do produto), fabricado pela Beckman Coulter, Inc.] com uma montagem de PIDS (dispersão diferencial de intensidade da polarização) sob condições em que o índice refrativo de um líquido (parte da suspensão) fosse de 1,32, aquele de uma amostra, parte real, fosse de 1,45, e aquele de uma parte imaginária fosse 0.
• Viscosidade
A viscosidade foi medida com o uso de um viscosímetro rotativo [BH-80 (nome do produto), fabricado pela TOKI SANGYO CO., LTD.] com um rotor n° 3 em 12 rpm.
Diferença de cor 5 g de cada amostra foram colocados em uma célula para medição e a diferença de cor foi medida com o uso de um colorímetro espectroscópico [SE-2000 (nome do produto), fabricado pela NIPPON DENSHOKU INDUSTRIES CO., LTD.].
• Avaliação sensória
A comparação foi realizada em termos de sabor, aroma e sensação na língua, com o uso de cada amostra imediatamente após a preparação, cada uma como amostra padrão. No caso em que a amostra se compare favoravelmente com a amostra padrão, a amostra foi avaliada como adequada.
• Aparência externa
No caso em que a amostra não apresentasse nenhum fenômeno que não fosse reconhecido no momento inicial da armazenagem, tal como, por exemplo, a geração de creme de acordo com a mudança em um estado de emulsificação, formação de sais insolúveis, ou mudança significativa na tonalidade da cor, a amostra era avaliada como inadequada. Tabela 17 Os resultados obtidos são apresentados na Tabela 17. A armazenagem por seis meses não causaram mudança significativa em termos de distribuição de todos os tamanhos de partículas, viscosidade, pH e diferença de cor, e possibilitou que os resultados em termos de todos os itens 5 de teste caíssem dentro de uma faixa determinada. Isto é, os resultados do teste de estabilidade de longo prazo revelaram que a amostra 6 foi excelente na estabilidade e manteve uma estabilidade suficiente como um produto para pelo menos seis meses.
Em seguida, a estabilidade da amostra 6 foi ainda avaliada pela 10 realização de um teste acelerado. A amostra 6 foi deixada ainda em 40°C, e depois as suas propriedades físicas foram medidas no momento de início do teste acelerado e um e dois meses após o momento de início pelo método acima mencionado. Tabela 18
Os resultados obtidos são apresentados na Tabela 18. Como é evidente dos resultados do teste acelerado, a armazenagem por dois meses após o momento de início do teste não causaram mudança significativa em termos de distribuição de todos os tamanhos de partículas, viscosidade, pH e diferença de cor, apresentou os resultados em termos de que todos os itens do teste caíssem dentro de uma faixa determinada. Isto é, os resultados do teste acelerado revelaram que a amostra 6 foi excelente na estabilidade e manteve estabilidade mesmo que a amostra fosse deixada sob uma atmosfera de alta temperatura por um curto tempo.
(Exemplo de Teste 6)
Um teste em relação às eficiências de lavagens foi realizado sob as seguintes condições com o uso das amostras 1, 3 e 4 acima mencionadas, como amostras, e TERUMEAL SOFT, TERUMEAL SOFT M, e TERUMEAL PG SOFT (marcas registradas, fabricados pela TERUMO CORPORATION) como amostras de contrastes.
Um cateter de gastrostomia do tipo de tubo de balão [tubo de balão G microbasivo (nome do produto) fabricado pela Boston Scientific Japan K.K., 24 Fr. (espessura)], cuja massa havia sido previamente medida, foi conectado a um conector CPPEG (nome do produto, fabricado pela HANACO MEDICAL Co., Ltd.). Altemativamente, um cateter de gastrostomia do tipo de botão de balão [encantador de pássaros (nome do produto), fabricado pela Bird, 24 Fr.] foi conectado a um conector PPEG (nome do produto, fabricado pela HANACO MEDICAL Co., Ltd.). Depois, um tubo de alimentação gástrica com um comprimento de 13 cm (fabricado pela Bird, ligado a um encantador de pássaros) foi conectado com o conector CPPEG. Aproximadamente 10 g de cada amostra ou amostra de contraste foram passados através dele, e depois 15 ml de água foram injetados de uma parte do trajeto de fluido médico do cateter uma seringa para realizar a lavagem. Após a lavagem, a massa de cada cateter foi medida, e depois a diferença na massa do cateter foi calculada entre antes e após a passagem da amostra através dele e então a lavagem quando a quantidade do líquido residual pela subtração da massa do cateter antes de passar a amostra através dele da massa do cateter após a lavagem. No caso do cateter de gastrostomia do tipo de botão de balão, a quantidade do líquido residual tanto no cateter quanto no tubo de alimentação foi calculada. O teste acima mencionado foi realizado cinco vezes, respectivamente, e depois a sua média foi calculada. Igualmente, a superfície da parede do tubo foi visualmente observada e avaliada de acordo com os seguintes critérios. O: Quase nenhuma amostra ficou aderida à superfície da parede do tubo Δ: Uma leve quantidade da amostra ficou aderida à superfície da parede do tubo. X: Uma quantidade significativa da amostra ficou aderida à superfície da parede do tubo. Tabela 19 Tabela 20 Cada média da quantidade do líquido residual no caso do cateter de gastrostomia do tipo tubo é apresentado na Tabela 19 e na Figura 4, e cada média da quantidade do líquido residual no caso do cateter de gastrostomia do tipo botão, é apresentada na Tabela 20 e na Figura 5.
Os resultados mostrados nas Tabelas 19 e 20 e nas Figuras 4 e 5, demonstraram que as amostras 1, 3 e 4 apresentavam eficiências de lavagem significativamente excelentes em comparação com as amostras de contraste.
APLICABILIDADE INDUSTRIAL
De acordo com a presente invenção, uma composição nutriente contendo alto teor protéico e outros nutrientes necessários em quantidades adequadas, a composição sendo qualificada para ser facilmente administrada a pacientes por vários métodos de administração, sendo excelente na resistência ao calor para esterilização e estabilidade à armazenagem, e sendo capaz de ser massivamente preparada em baixo custo sem necessitar quaisquer máquinas e etapas de fabricação complicadas, é fornecida. Em particular, mesmo que a quantidade da formulação de proteína ou mineral fosse aumentada, uma composição nutriente tendo propriedades reológicas favoráveis do ponto de vista da ingestão oral ou administração tubária, é fornecida. Em mais detalhes, uma composição nutriente contendo quantidades suficientes de proteína e minerais, da qual a quantidade de formulação convencional em uma composição nutriente com uma alta caloria de mais do que 1,5 kcal/ml seja insuficiente no caso em que uma ingestão de energia seja de 1.000 kcal/dia, a composição não causando nenhum problema em termos de produção, distribuição e utilização, é fornecida. Uma tal composição nutriente de acordo com a presente invenção pode ser usada no campo dos alimentos para uso médico.

Claims (13)

1. Composição nutriente, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos um carboidrato, um lipídeo, uma proteína e um mineral, a composição nutriente sendo um líquido ou um semi-sólido, em que um tamanho médio com base no volume d50 de partículas na composição nutriente é de 5 a 100 μm, e as partículas insolúveis em água compreendendo uma proteína insolubilizada por um cátion divalente como um seu componente principal, se acham incluídas na composição nutriente, e uma viscosidade da composição nutriente mantida em 25 °C é de 400 a 7.000 mPa-s, em que o teor da proteína é 7 a 14 % em massa, o teor de lipídeos é de 3 a 7 % em massa, e o teor de carboidrato é de 20 a 35 % em massa, em que a composição nutriente é preparada pela adição de carboidrato à água aquecida a 60°C ou mais, adição de um sal compreendendo um cátion monovalente com ele, depois, adição de gorduras e óleos e um agente emulsificante a mesma, ainda, adição de proteína a mesma e agitação da solução para dispersar e dissolver a proteína, e adição de um cátion divalente com ela.
2. Composição nutriente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que um tamanho de partícula médio das partículas na composição nutriente é de 400 μm ou menos.
3. Composição nutriente de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que um tamanho médio com base no volume das partículas insolúveis em água na composição nutriente, é de 10 a 100 μm.
4. Composição nutriente, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos um carboidrato, um lipídeo, uma proteína e um mineral, a composição nutriente sendo um líquido ou um semi-sólido, em que as partículas insolúveis em água compreendendo uma proteína insolubilizada por um cátion divalente como um seu componente principal, acham-se contidas na composição nutriente, e uma massa da proteína em relação aos moles totais dos íons divalentes que formam as partículas insolúveis em água, é de 1,5 a 3 g/mmol, em que o teor da proteína é 7 a 14 % em massa, o teor de lipídeos é de 3 a 7 % em massa, e o teor de carboidrato é de 20 a 35 % em massa, em que a composição nutriente é preparada pela adição de carboidrato à água aquecida a 60°C ou mais, adição de um sal compreendendo um cátion monovalente com ele, depois, adição de gorduras e óleos e um agente emulsificante a mesma, ainda, adição de proteína a mesma e agitação da solução para dispersar e dissolver a proteína, e adição de um cátion divalente com ela.
5. Composição nutriente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a viscosidade da composição nutriente mantida em 25 °C é de 1.000 a 7.000 mPa-s.
6. Composição nutriente de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que uma viscosidade da composição nutriente mantida em 37 °C por 30 minutos após ter sido mantida em 25 °C, é de 200 a 3.000 mPa-s.
7. Composição nutriente de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de ainda compreender 0,05 a 2,0 % em massa de um ácido glutâmico livre.
8. Composição nutriente de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de ser uma composição tendo uma ação de promoção sobre o esvaziamento gástrico.
9. Composição nutriente de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de ser uma composição entérica.
10. Composição nutriente de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de ser uma composição terapêutica gastrintestinal.
11. Composição nutriente de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de ser uma composição terapêutica de desnutrição.
12. Composição nutriente de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de ser uma composição terapêutica profilática de esofagite de refluxo.
13. Composição nutriente de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de ser uma composição terapêutica profilática de pneumonia por aspiração.
BRPI0615126-4A 2005-08-29 2006-07-18 Composição nutriente BRPI0615126B1 (pt)

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