BRPI0614830A2 - suprimento de fluido para endoscópio - Google Patents

Abstract

SUPRIMENTO DE FLUIDO PARA ENDOSCóPIO. A presente invenção refere-se a um aparelho endoscópico e uma unidade de suprimento de fluido são descritos. O aparelho endoscópico compreende um elemento de inserção para inserção dentro do dito lúmen do corpo e possuindo pelo menos um canal através do qual um meio fluido é suprido para o lúmen do corpo. O aparelho endoscópico compreende adicionalmente um cabo de operação, uma unidade de controle para controlar o suprimento do meio fluido, uma unidade de suprimento de fluido e um dispositivo para distribuição do dito meio fluido da dita unidade de suprimento de fluido para o dito canal. A unidade de suprimento de fluido é fornecida com pelo menos um recipiente que pode ser reabastecido ou substituído para o armazenamento do meio fluido no mesmo e para suprimento do meio fluido para o canal depois do recebimento de um sinal da unidade de controle.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SUPRIMENTO DE FLUIDO PARA ENDOSCÓPIO".

CAMPO DA INVENÇÃO

A presente invenção refere-se geralmente ao campo da endos-copia e especificamente ao suprimento de fluido para aparelho endoscópicoutilizado para procedimentos endoscópicos durante os quais um tubo flexívelou rígido é inserido dentro de uma passagem do corpo para exame de suaspartes internas em busca de anormalidades.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Existem endoscópios conhecidos que empregam pelo menos umcanal de trabalho que se estende ao longo do tubo de inserção. Atravésdesse canal qualquer vácuo pode ser suprido para sucção a partir de umapassagem do corpo, ou um instrumento cirúrgico pode ser inserido no canaldo corpo ou água pode ser suprida para o canal do corpo através de umaporta tipo Y localizada logo abaixo da seção de agarre do cabo de operação.Essa porta, que será referida adicionalmente como porta em y, é utilizadapara inserção e evacuação através da mesma de um instrumento cirúrgico.Um exemplo de tal endoscópio pode ser encontrado em Furuya (patenteU.S. No. 6.881.188).

Durante o procedimento endoscópico é freqüentemente neces-sário se lavar o canal do corpo e/ou se suprir vários líquidos ao mesmo, porexemplo, solução salina, medicamentos, líquidos para o fornecimento decontraste, etc. Infelizmente, a disposição de irrigação existente, que é desti-nada basicamente a limpar a janela ótica, não é bem adequada para essafinalidade, visto que não permite o suprimento de fluidos com uma taxa dealimentação controlável, que pode ser necessária para a lavagem adequadado canal do corpo.

Na prática, uma seringa cheia do líquido exigido é utilizada paralavar o canal do corpo e para introduzir outros líquidos. A seringa é conecta-da ao canal de trabalho através de uma porta fornecida no cabo de operaçãodo endoscópio e então o líquido de lavagem ou outro líquido é manualmentebombeado (pela mão do médico ou mão do assistente) a partir da seringapara o canal de trabalho e para o lúmen do corpo. Exemplos de suprimentode líquido de seringa podem ser encontrados em Brown (patente U.S. No.5.167.220), Harhen (patente U.S. No. 6.190.330), JP 9313431, JP2000237132. A desvantagem desse suprimento está associada com a ne-cessidade de se utilizar várias seringas, e cada uma das mesmas precisaser conectada e desconectada periodicamente ao canal de trabalho. O su-primento de líquido é realizado antes ou durante o procedimento endoscópi-co. Pode ser apreciado que toda vez que a seringa está sendo utilizada, nãoé possível se utilizar a ferramenta cirúrgica, visto que a seringa ocupa a por-ta e a ferramenta cirúrgica não pode ser inserida na mesma. Adicionalmente,visto que durante o acionamento da seringa pelo menos uma das mãos domédico está ocupada, a operação do endoscópio se torna inconveniente epode exigir assistência por parte de uma enfermeira. Outra desvantagemadicional do suprimento de líquido com seringa está associada com a dificul-dade de se controlar a taxa de alimentação durante a manipulação da seringa.

Outra desvantagem do suprimento de fluido por seringa está as-sociada com a impossibilidade de se misturar dois ou mais líquidos de umaou mais seringas.

Outra desvantagem adicional se encontra no fato de a quantida-de de líquido, que pode ser suprido por uma seringa, ser limitado.

Existem também soluções mais sofisticadas para a utilização dosuprimento de líquido por seringa. Por exemplo, em CA 2114,018 é descritoum acionador para acionar uma seringa de irrigação. O acionador inclui umconjunto de pedal de alimentação, que aciona a seringa e, dessa forma, libe-ra as mãos do operador. Infelizmente, esse dispositivo é bem complicado, eainda exige a substituição das seringas e sofre de outras desvantagens, queforam mencionadas acima.

Existem também endoscópios conhecidos que empregam umúnico tubo integral ao invés de canais de trabalho separados. Esse tubotambém é conhecido como tubulação de múltiplos lúmens, visto que é nor-malmente encaixado com passagens ou lúmens adequados que se esten-dem ao longo do tubo e servem para irrigar, insuflar, sugar e passar as fer-ramentas endoscópicas. Um exemplo de tal endoscópio pode ser encontra-do em Eizenfeld (WO 2004/016299) que é incorporado aqui por referência.Para a operação do endoscópio, que é descrito nessa referência, a extremi-dade proximal da tubulação de múltiplos lúmens é conectada de forma des-tacável através de um conector dedicado aos tubos ou mangueiras respecti-vos, que suprem água e ar a partir de uma unidade de controle e vácuo apartir de uma fonte de vácuo. Adicionalmente, a conexão também possuiuma porta de canal de instrumento dedicada disposta em Y logo abaixo daseção de agarre do cabo de operação.

No pedido de patente internacional PCT/IL2005/000428, um co-nector é descrito para uso com uma tubulação de múltiplos lúmens. Esseconector, que será posteriormente referido como conector em y, é fixado deforma removível à porta em y e serve para estabelecer a comunicação defluxo entre as passagens da tubulação de múltiplos lúmens e entre os tubospara suprimento de meio fluido e vácuo para sucção a partir da unidade decontrole para a tubulação de múltiplos lúmens. O conector em Y também éadaptado para inserção e retração de um instrumento cirúrgico. O conectorem Y compreende uma parte do corpo principal fornecida com um orifícioaxial vazado e uma pluralidade de portas laterais, que estão em comunica-ção por fluxo com o dito orifício independentemente do ângulo axial no qualo dito conector em Y é fixado à porta em Υ. O orifício axial permite a inser-ção e remoção de uma extremidade proximal da tubulação de múltiplos lú-mens e as portas laterais recebem os tubos para suprimento do meio fluido.

Existem também soluções alternativas para o suprimento de lí-quido, que não empregam seringas.

Por exemplo, em Desai (patente U.S. No. 6.375.653), um supri-mento de fluido para um instrumento endoscópico rígido é descrito. Essesuprimento de fluido compreende uma bomba de irrigação conectada a umafonte de líquido e a uma porta de irrigação do endoscópio.

Em JP 2001292963, um dispositivo para o suprimento dé águapara um endoscópio é descrito. Esse dispositivo também emprega umabomba, que supre de forma forçada água de um recipiente dedicado para oendoscópio para lavagem da cavidade do corpo.

Soluções mais ou menos similares podem ser encontradas emJP 2003045779, JP 20001139825, JP 2002301013, JP 2002085340, JP2003032862 e JP 5049595.

Deve-se manter em mente, no entanto, que as soluções men-cionadas acima são baseadas em um suprimento de um fluido de um recipi-ente para uma porta, que é localizada na parte superior do cabo de opera-ção e não na porta em y no cabo de operação.

Seria muito desejável se substituir o suprimento de líquido deseringa existente por um novo suprimento de fluido, que seria conectável àporta em y de um endoscópio.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

O objetivo da presente invenção é fornecer um novo e aperfei-çoado suprimento de fluido para suprir meio fluido para o canal de trabalhode um aparelho endoscópico.

Um objetivo adicional da invenção é fornecer um novo suprimen-to de fluido, que elimine a necessidade de se utilizar uma seringa.

Um objetivo adicional da invenção é se fornecer um novo supri-mento de fluido que tenha uma construção muito simples, seja convenientede se utilizar e não ocupe as mãos do médico.

Outro objetivo da invenção é se fornecer um novo suprimento defluido que seja adequado para suprir vários fluidos para o canal de trabalhode um aparelho endoscópico através da porta em y no cabo de operação.

Um objetivo adicional da invenção é se fornecer um novo supri-mento de fluido que permita a mistura de vários fluidos a serem supridospara o canal de trabalho de um aparelho endoscópico.

Um outro objetivo adicional da invenção é se fornecer um novosuprimento de fluido que permita o suprimento de vários fluidos para o canalde trabalho de um aparelho endoscópico independentemente de se a ferra-menta cirúrgica está localizada ou não no canal.

Um objetivo adicional da invenção é se fornecer um novo supri-mento de fluido que controle a taxa de alimentação e pressão dos fluidos,que estão sendo supridos para o canal de trabalho de um aparelho endos-cópico.

Outro objetivo da invenção é fornecer um suprimento de fluidonovo e aperfeiçoado que seja conectável à porta axial ou às portas lateraisdos conectores em Y existentes.

Para uma melhor compreensão da presente invenção além deseus benefícios e vantagens, será feita referência agora à descrição a seguirde suas modalidades levadas em combinação com os desenhos em anexo.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

a figura 1 ilustra de forma esquemática a solução da técnica an-terior empregando uma seringa;

a figura 2 apresenta uma vista geral de um aparelho endoscópi-co, preferivelmente um aparelho de colonoscopia fornecido com o suprimen-to de fluido da invenção;

as figuras 3a e 3b ilustram de forma esquemática como o supri-mento de fluido apresentado na figura 2 pode ser conectado à fonte de pres-são e ao cabo de operação;

a figura 4 é uma vista transversal do conector em Y utilizadocom o suprimento de fluido da invenção;

as figuras 5a e 5b são vistas de extremidade do conector em Yda figura 4 e ilustram de forma esquemática como a vedação é alcançada naporta axial do conector em Y quando um instrumento cirúrgico é inserido;

a figura 6a ilustra uma modalidade alternativa da invenção, naqual o suprimento de fluido é conectado lateralmente a uma única porta axialdo conector em Y;

a figura 6b é uma vista esquemática da unidade de suprimentode fluido para a modalidade ilustrada na figura 6a;

a figura 7 é uma vista esquemática de um elemento de encaixeauxiliar utilizado na modalidade ilustrada na figura 6;

a figura 8 é uma vista esquemática ilustrando o tubo de supri-mento comum diretamente conectado ao conector em Y.DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

Com referência à figura 1, uma solução da técnica anterior é i-lustrada utilizada para o suprimento de líquido de lavagem para um colonos-cópio. De acordo com essa solução, o médico utiliza uma seringa conectávelao cabo de operação. Pode-se apreciar prontamente que para o acionamen-to da seringa apenas uma mão do médico está disponível, visto que a outramão é utilizada para acionar o cabo de operação. Devido a essa razão, nãoé conveniente se operar a seringa.

Na figura 2 uma modalidade do suprimento de fluido da presenteinvenção é ilustrada quando utilizada com um aparelho de colonoscopia 10,que é fornecido com uma manga propulsora inflável. Deve-se apreciar, noentanto, que isso é apenas uma opção, visto que o novo suprimento de flui-do é adequado para qualquer aparelho de colonoscopia ou endoscopia, in-dependentemente de se o mesmo emprega ou não a manga propulsora. Oaparelho de colonoscopia ilustrado na figura 2 compreende uma parte deendoscópio com um tubo de inserção, cuja seção proximal 12 é conectada aum cabo de operação 14 e sua seção distai 16 é inserida e se projeta a partirde um distribuidor descartável 18, no qual reside a manga propulsora des-cartável e inflável.

É observado também na figura 2 que a manga cobre a seçãodistai do endoscópio. Essa parte da manga propulsora inflável, que é obser-vada na figura 2, compreende uma parte dianteira não inflável 20 e uma par-te traseira dobrada 22. A parte dianteira da manga cobre a seção distai doendoscópio em sua parte dianteira. A parte dianteira não infla quando o en-doscópio avança dentro do cólon. A parte traseira cobre o tubo de inserção edesdobra quando o ar ou outro meio fluido é suprido para a manga. Em vir-tude disso o endoscópio é empurrado para frente dentro da passagem docorpo enquanto a manga é alimentada para fora do distribuidor. A explicaçãodesse fenômeno pode ser encontrada em Eizenfeld (W02004/016299). Oendoscópio ilustrado na figura 2 é do tipo similar no sentido que emprega omesmo mecanismo de propulsão, que é baseado no enchimento da mangadescartável flexível acoplada ao endoscópio. Deve-se apreciar, no entanto,que a presente invenção não está limitada meramente a um colonoscópiopropulsor em particular ou colonoscopia em geral. Pode ser empregado emqualquer outro procedimento médico que exija a inserção de uma sonda emuma passagem de corpo para inspeção de seu interior.

Também foi observado na figura 2 que o cabo é conectado porum cordão umbilical 24 a uma unidade de controle 26 possuindo uma fontede ar comprimido para inflar e ventilar a manga propulsora inflável. A unida-de de controle pode ser fornecida também com um frasco (não ilustrado)cheio de água utilizada para fins de irrigação da lente ótica na extremidademais dianteira do tubo de inserção ou para suprimento para o lúmen do corpo.

Dentro do tubo de inserção são fornecidos vários dispositivos,que são necessários para o funcionamento adequado do endoscópio. Essesdispositivos são conhecidos per se. Dentre tais dispositivos pode-se mencio-nar vértebras e cordões, que podem ser manipulados pelos botões de con-trole de angulação fornecidos no cabo de operação. Outro dispositivo é umatubulação de múltiplos lúmens que se estende ao longo do tubo de inserçãoe é fornecida com passagens ou lúmens adequados para suprimento de arpara insuflar, água para irrigar e vácuo para sugar. O canal de sucção é utili-zado também para introduzir instrumentos cirúrgicos como pode ser neces-sário durante o procedimento endoscópico.

Deve-se lembrar que ao invés da tubulação de múltiplos lúmensintegral pode-se utilizar canais separados. A tubulação de múltiplos lúmensserá explicada em maiores detalhes posteriormente com referência à figura 4.

Ainda com referência à figura 2, a tubulação de múltiplos lúmensse estende através do tubo de inserção e através da parte inferior do cabode operação a um conector em y 30, que possui portas laterais e uma portaaxial. As portas laterais são utilizadas para comunicação de fluxo entre oscanais da tubulação de múltiplos lúmens e mangueiras 32 que passam aolongo do cordão umbilical. Essas mangueiras são utilizadas para suprimentode ar de insuflação a partir da unidade de controle, água de irrigação a partirdo frasco e vácuo de uma fonte de vácuo. O conector em y 30 será explica-do em maiores detalhes doravante com referência à figura 4.

De acordo com a presente invenção, em adição à disposição deirrigação existente, o aparelho endoscópico é fornecido com uma unidade desuprimento de fluido 28, que é conectada de forma pneumática e elétrica àunidade de controle e conectada de forma hidráulica ao conector em y 30.Essa unidade de suprimento de fluido pode ser interna ou externa com rela-ção à unidade de controle 26. A unidade de suprimento de fluido supre umou mais fluidos diferentes para o lúmen de corpo. Os líquidos são supridos apartir de recipientes dedicados que podem ser reabastecidos ou substituídosdentro da unidade de suprimento de fluido. A lista ilimitada de fluidos com-preende líquidos de limpeza, medicamentos, líquidos para obtenção de con-traste, óleos, etc. A unidade de suprimento de fluido pode suprir água e/ououtros líquidos para lavagem ou outras finalidades para o lúmen de corpo. Aunidade de suprimento de fluido será descrita em maiores detalhes doravan-te.

Com referência novamente à figura 2 foi observado que a unida-de de suprimento de fluido 28 é fornecida com quatro recipientes 34, 36, 38,40, que residem dentro de um alojamento comum 42. Os recipientes sãodesdobrados dentro da unidade com a possibilidade de substituição ou rea-bastecimento. Como notado acima, os recipientes são abastecidos com flui-dos diferentes, que podem ser necessários durante o procedimento endos-cópico. Deve-se lembrar que a quantidade de recipientes pode variar depen-dendo da quantidade de fluidos necessários para o procedimento endoscó-pico. Em alguns casos pode ser suficiente se utilizar apenas um recipiente,que é abastecido com a água suprida imediatamente para o lúmen do corpopara sua lavagem.

Um duto comum 44 é fornecido, que supre pressão de ar paraos recipientes 34, 36, 38, 40 a partir de uma bomba (não ilustrada) instaladana unidade de controle 26. Em adição a ou ao invés dessa disposição abomba pode ser separada da unidade de controle ou ser parte da unidadede suprimento de fluido. Adicionalmente, ao invés do duto comum para su-primento de pressão para os recipientes pode-se utilizar dutos separadosconectados a cada recipiente. Todas essas disposições devem ser adequa-das para o suprimento de um fluido para o conector em y 30 a partir de umrecipiente de cada vez ou simultaneamente a partir de mais de um recipien-te, fornecendo, dessa forma, uma possibilidade de mistura de fluidos.

O duto comum termina dentro do alojamento 42 por uma tubula-ção 46, através da qual a pressão de ar é suprida permanentemente para osrecipientes 34, 36, 38, 40. Em virtude disso os fluidos são permanentementemantidos em uma condição pressurizada nos recipientes.

Cada recipiente é fornecido com uma porta de saída, que é nor-malmente fechada por uma válvula de aperto ou por qualquer outra válvulaeletricamente controlável. Na figura 2 são observadas apenas portas de saí-da 50, 52 referentes aos recipientes 38, 40. Essas portas são ilustradas porlinhas sólidas. Válvulas respectivas 54, 56 normalmente fecham essas por-tas. Os respectivos tubos de suprimento de fluido conectam cada porta desaída a uma porta lateral correspondente fornecida no conector em Y 30. Nafigura 2 são observados quatro tubos de suprimento de fluido 74, 76, 78, 80conectados respectivamente a quatro recipientes 38, 40, 34, 36.

Foi observado na figura 2 que um primeiro cabo 60 é fornecido.

O primeiro cabo se estende ao longo do cordão umbilical e conecta eletrica-mente a unidade de controle 26 e os botões de controle elétricos 62, 64 for-necidos no cabo de operação 14. O número de botões de controle corres-ponde à quantidade de recipientes. Empurrando um botão o médico gera umsinal de controle elétrico, que é transmitido para a unidade de controle 26. Osinal é então transmitido pela unidade de controle através do segundo cabo48 e conector elétrico 58, situados em uma das paredes do alojamento 42,para a unidade de suprimento de fluido 28 e a válvula do recipiente respecti-vo, cujo botão de controle foi empurrado. De acordo com o sinal de controlea válvula será aberta ou mantida fechada. Para fins de brevidade apenasdois botões de controle 62, 64 são ilustrados na figura 2. Esses botões con-trolam as válvulas 54, 56 que abrem as portas de saída respectivas 50, 52 epermitem que os líquidos saiam dos recipientes respectivos 38, 40. Pode-seapreciar prontamente que o fluido será forçado pela pressão a sair do recipi-ente tão logo a válvula receba o sinal de controle elétrico para mudar a con-dição normalmente fechada para uma condição aberta. O fluido sai do reci-piente aberto e prossegue através do tubo de suprimento respectivo parauma das portas laterais do conector em Y 30 e então através da tubulaçãode múltiplos lúmens para o lúmen do corpo.

Dessa forma, a idéia principal da presente invenção é fornecerao aparelho endoscópico existente um novo suprimento de fluido, que com-preenda um ou uma pluralidade de recipientes substituíveis cheios de váriosfluidos que possam se fazer necessários durante o procedimento endoscópi-co em particular para lavagem do cólon. Cada recipiente pode ser abasteci-do ou substituído quando se tornar vazio e, portanto, a unidade de suprimen-to de fluido, de fato, compreende um distribuidor encaixado com recipientessubstituíveis abastecidos de fluidos.

Os fluidos são mantidos nos recipientes e podem ser supridosde forma forçada pela pressão para o lúmen do corpo de forma seletiva e deforma controlada através da porta em Y existente do cabo de operação.

Pode-se apreciar prontamente que a pressão no recipiente podevariar e, portanto, o líquido pode ser suprido para o canal do corpo com umataxa de alimentação controlável. Alternativamente, as válvulas podem ser deum tipo variável ou tipo de regulador de fluxo, dessa forma, o líquido podeser suprido para o canal do corpo com uma taxa de alimentação controlável.Em virtude disso é possível se aperfeiçoar a eficiência da lavagem ou irrigação.

Com referência à figura 3a uma modalidade da presente inven-ção é ilustrada de uma forma mais esquemática. Referências numéricas si-milares são utilizadas para designar elementos similares do aparelho de co-lonoscopia e da unidade de suprimento de fluido. Quatro válvulas 54, 56, 66,68 são observadas, que, mediante o pressionamento dos botões 62, 64,62a, 64a no cabo de operação 14 controlam a saída dos líquidos dos recipi-entes 38, 40, 34, 36, através das respectivas portas de saída 50, 52, 70, 72através de tubos de suprimento 74, 76, 78, 80 para portas laterais do conec-tor em Y 30. Os fluidos nos recipientes são mantidos sob pressão P supridapara a tubulação 46 a partir de uma fonte externa ou a partir da unidade decontrole 26.

Na modalidade ilustrada na figura 3a os fluidos são mantidos emrecipientes sob pressão permanente e cada recipiente é encaixado com umaválvula dedicada localizada na saída de cada recipiente.

Com referência agora à figura 3b, é ilustrada de forma esquemá-tica outra modalidade do suprimento de fluido. Para fins de brevidade ape-nas dois recipientes 36, 38 são ilustrados, que são conectados pela tubula-ção comum 46 à fonte de pressão P. Cada recipiente é hermeticamente fe-chado por um encerramento através do qual passa uma ramificação respec-tiva 461, 462 da tubulação. As portas de saída respectivas 50, 52 são obser-vadas sendo dispostas em recintos respectivos. Deve-se apreciar que umadisposição similar é fornecida na modalidade ilustrada na figura 3a.

Em contraste com a modalidade anterior, na modalidade apre-sentada na figura 3b, cada recipiente é fornecido com válvulas respectivas541, 561, que são localizadas na entrada de cada recipiente. Em virtude dis-so, o fluido não é mantido sob pressão permanente e é liberado forçosamen-te apenas quando a válvula é aberta para admitir a pressão para dentro dorecipiente. Seria vantajoso se as válvulas fossem fornecidas com aberturasde alívio 542, 562 conectadas à atmosfera de modo a liberar a pressão datubulação quando nenhum fluxo é necessário.

Adicionalmente, seria benéfico também se depois das portas desaída 50, 52, válvulas de verificação respectivas 740, 760 fossem fornecidasantes dos tubos de suprimento 74, 76 para impedir o fluxo de retorno dosfluidos.

Adicionalmente, válvulas adequadas (não ilustradas) devem seradicionadas para prevenir que os líquidos nos recipientes fluam para fora nocaso de o operador aplicar sucção ao canal de trabalho da tubulação de múl-tiplos lúmens.

Vários tipos de válvulas podem ser empregados na entrada ouna saída dos recipientes que são capazes de variar a taxa de fluxo, por e-xemplo, válvulas tipo liga/desliga ou válvulas de regulagem de fluxo.

Com referência agora à figura 4, um exemplo do conector em Y30 para uso com a unidade de suprimento de fluido 28 da presente invençãoserá explicado.

A princípio esse conector em y pode ser similar ao conector des-crito no pedido de patente PCT/IL2005/000428. O conector em y compreen-de uma parte do corpo principal 82 com uma porta proximal 84. O conector éconectável de forma destacável ao cabo de operação 14. Dentro da parte docorpo principal 82, um orifício vazado de extensão longitudinal é fornecido seestendendo entre uma abertura de saída 86 e uma abertura de entrada 88.Esse orifício vazado deve receber a tubulação de múltiplos lúmens 90, cujaextremidade proximal é inserida através da abertura de saída 86. O diâmetrointerno do furo vazado é selecionado de tal forma que seja maior que o diâ-metro externo da tubulação de múltiplos lúmens de forma a permitir a inser-ção da tubulação de múltiplos lúmens no conector. Ao longo da tubulação demúltiplos lúmens se estende um canal 92 através do qual um instrumentocirúrgico 94 pode ser inserido. Esse canal serve também para sucção. Doisou mais canais 96, 98 são fornecidos, através dos quais o ar de insuflação ea água de irrigação são supridos. Diretamente transversal com relação aoorifício existem três portas laterais principais 100, 102, 104 e duas portaslaterais auxiliares 106, 108 são ilustradas. Todas as portas laterais estão emcomunicação por fluido com os canais respectivos da tubulação de múltiploslúmens em virtude de janelas tangenciais, que são cortadas na parede peri-férica da tubulação de múltiplos lúmens. Uma explicação desse desenhopode ser encontrada no pedido de patente PCT/IL2005/000428, que é incor-porado aqui por referência.

Deve-se manter em mente que a unidade de suprimento de flui-do 28 da presente invenção não está limitada à utilização estrita com o co-nector em y fornecido com janelas tangenciais para conexão aos canais datubulação de múltiplos lúmens. A unidade de suprimento de fluido da presen-te invenção pode ser empregada com qualquer outro conector em y, incluin-do, os que são fornecidos com um canal de trabalho separado ao invés datubulação de múltiplos lúmens.

Duas portas laterais principais 102, 104 conectam aos tubos desuprimento 110, 112, que suprem de forma respectiva água para irrigar e arpara insuflar para os canais 96, 98 da tubulação de múltiplos lúmens. A ter-ceira porta lateral principal 100 serve para conectar a um tubo de suprimentode fluido 114 através do qual o vácuo é suprido para o canal 92. Na práticaas portas 110, 112 têm diâmetro similar, que é inferior ao diâmetro da porta100.

No aparelho endoscópico convencional os tubos de suprimentode fluido são conectados às fontes de água e ar fornecidas na unidade decontrole 26 e a uma fonte de vácuo. Na unidade de suprimento de fluido 28da presente invenção são fornecidos tubos de suprimento de fluido adicio-nais, que são conectados a portas laterais auxiliares do conector em y. Atra-vés desses tubos os fluidos dos recipientes da unidade de suprimento defluido são supridos para o conector em y. Os fluidos são supridos através deportas laterais auxiliares 106, 108 para o canal 92 da tubulação de múltiploslúmens. Para fins de simplicidade o conector em y é apresentado com ape-nas duas portas laterais auxiliares 106, 108 como seria necessário para aunidade de suprimento de fluido fornecida com dois recipientes. Deve-semanter em mente, no entanto, que para a unidade de suprimento de fluidofornecida com quatro recipientes, mais portas laterais são necessárias a fimde se acomodar os tubos de suprimento de fluido. Essa situação é represen-tada na figura 2 na qual são observadas três portas laterais principais coleti-vamente designadas pela referência numérica 32. Essas portas estão emcomunicação por fluido com a unidade de controle 26. Existem também qua-tro portas laterais auxiliares, que estão em comunicação por fluido com osrecipientes da unidade de suprimento de fluido.

Com referência novamente à figura 4 e às figuras 5a e 5b, umadivisória 120 é observada, que pode ser integral com ou separada da partedo corpo principal. A divisória além da parte do corpo principal são feitas deum material resiliente, por exemplo, poliuretano e em virtude disso a divisóriacria uma vedação entre o orifício vazado e a abertura de entrada para umaferramenta cirúrgica e impede a comunicação por fluido entre o orifício vaza-do e a atmosfera aberta quando o vácuo ou líquido é suprido para o canal92.

É ilustrado de forma esquemática na figura 5a que uma fendaestreita 122 é cortada na divisória. Através dessa fenda a ferramenta cirúrgi-ca pode ser inserida dentro do conector em y, enquanto seu eixo 94 perma-nece vedado pelas paredes resilientes da fenda, como observado na figura5b.

Agora com referência à figura 6a uma modalidade adicional dapresente invenção será explicada. Nessa modalidade o sistema endoscópicoé fornecido com componentes similares, que já foram mencionados com re-lação à figura 2, 3a, 3b e esses componentes são designados nas figuras6a, 6b pelas mesmas referências numéricas. No entanto, em contraste comas modalidades anteriores os recipientes da unidade de suprimento de fluidonão são conectados aos tubos de suprimento separados respectivos. Aoinvés disso, todos os tubos de suprimento são conectados a um tubo de su-primento comum 124, que está em comunicação por fluido com o conectorem y 30 através de um elemento de encaixe 126 conectável à parte do corpoprincipal ou integral com a mesma. É observado na figura 7, que o elementode encaixe é fornecido com uma porta de entrada axial 128, uma porta desaída axial 130 e uma porta lateral 132. O tubo de suprimento comum 124 éconectado à porta lateral 132. O suprimento de vários fluidos a partir dosrecipientes da unidade de suprimento de fluido para o canal de trabalho 92da tubulação de múltiplos lúmens é possível através da porta de saída axial130.

Para um endoscópio padrão encaixado com canais separadospara insuflar ar, irrigar com água e um canal de trabalho, o conector em yserá fornecido com o elemento de encaixe encaixado com apenas uma portalateral 132 para receber o tubo de suprimento 124. A comunicação por fluidocom o canal de trabalho será possível sem se ocupar a porta de entrada axi-al 128 e, portanto, um instrumento cirúrgico pode ser inserido no canal detrabalho enquanto o fluido está fluindo para dentro do canal.Em outra modalidade ilustrada na figura 6b, as válvulas de con-trole 541, 561 podem ser localizadas nas linhas de entrada de pressão de arao invés de nas portas de saída dos recipientes.

Em outra modalidade, o tubo de suprimento 124 pode ser conec-tado axialmente ao elemento de encaixe como observado na figura 8. Nessamodalidade, o tubo de suprimento comum será colocado em comunicaçãopor fluido com o canal de trabalho através da porta de entrada axial 128 eporta de saída axial 130.

Dessa forma, em virtude da presente invenção, vários meios defluido podem ser seletivamente e automaticamente supridos para o lúmen decorpo através da porta em y existente do cabo de operação.

Em particular, em virtude da presente invenção é possível serealizar a lavagem da passagem do corpo de forma muito eficiente e conve-niente e sem utilização de uma seringa.

O suprimento de fluido é realizado automaticamente, com a taxade fluxo e pressão controladas em virtude de uma unidade de suprimento defluido muito simples e econômica fornecida com cartuchos/recipientes substi-tuíveis para armazenamento do meio fluido.

Deve-se apreciar também que a invenção não está limitada àsmodalidades descritas acima e que os versados na técnica podem realizarmodificações sem se desviar do escopo da invenção, como será definidonas reivindicações em anexo.

Por exemplo, a unidade de suprimento de fluido pode ser utiliza-da não apenas com endoscópios flexíveis, mas também com endoscópiosrígidos.

A unidade de suprimento de fluido pode estar em comunicaçãopor fluido com os canais não através da porta em y do cabo de operação,mas através de qualquer outra porta fornecida no mesmo.

Os botões de controle podem ser do tipo liga/desliga, ou botõeslineares ou sua combinação.

Os botões de controle podem ser fornecidos na unidade de con-trole ou na unidade de suprimento de fluido ao invés de ou em adição aocabo de operação.

O sinal de controle pode ser produzido por pedais ao invés debotões de controle ou por um teclado na unidade de controle ou até mesmopor um acionamento por voz dedicado.

Quando utilizados nas reivindicações a seguir, o significado dostermos "compreender", "incluir", "ter", e suas conjugações é de "incluindomas não limitado a".

Deve-se apreciar que as características descritas na descriçãoacima e/ou nas reivindicações a seguir, e/ou nos desenhos em anexo po-dem, tanto separadamente quanto em qualquer combinação do tipo, ser ma-terial para a realização da presente invenção nas diversas formas da mes-ma.

Claims (22)

1. Aparelho endoscópico para investigação endoscópica de umlúmen de corpo, o dito aparelho compreendendo:um elemento de inserção para inserção dentro do dito lúmen decorpo e possuindo pelo menos um canal através do qual um meio fluido ésuprido para o lúmen do corpo;um cabo de operação ao qual o elemento de inserção é conec-tado e possuindo pelo menos uma porta através da qual o meio fluido é su-prido para o dito canal;uma unidade de controle para controlar o suprimento do meiofluido e conectada ao dito cabo de operação;uma unidade de suprimento de fluido possuindo pelo menos umrecipiente que pode ser reabastecido ou substituído para armazenamento domeio fluido e para suprimento do meio fluido para o canal depois do recebi-mento de um sinal por parte da unidade de controle; edispositivo para distribuição do dito meio fluido a partir da ditaunidade de suprimento de fluido para o dito canal.

2. Aparelho endoscópico, de acordo com a reivindicação 1, noqual a dita unidade de suprimento de fluido compreende uma pluralidade derecipientes.

3. Aparelho endoscópico, de acordo com a reivindicação 2, noqual os ditos recipientes estão em comunicação por fluido com pelo menosuma porta fornecida no cabo de operação.

4. Aparelho endoscópico, de acordo com a reivindicação 2, noqual o dito meio fluido é suprido a partir da unidade de suprimento de fluidopor pressão admitida nos recipientes depois do recebimento do sinal da uni-dade de controle.

5. Aparelho endoscópico, de acordo com a reivindicação 4, noqual o dito cabo de operação é fornecido com pelo menos um botão de con-trole para a produção de sinal depois do qual a pressão é admitida para pelomenos um recipiente.

6. Aparelho endoscópico, de acordo com a reivindicação 5, noqual cada recipiente é fornecido com uma válvula respectiva controlável pelosinal para admitir pressão para o recipiente ou para cortar a pressão do reci-piente depois do recebimento do sinal.

7. Aparelho endoscópico, de acordo com a reivindicação 6, noqual a dita válvula é posicionada na entrada do recipiente.

8. Aparelho endoscópico, de acordo com a reivindicação 5, noqual cada recipiente é mantido sob pressão.

9. Aparelho endoscópico, de acordo com a reivindicação 6, noqual cada recipiente é fornecido com uma válvula respectiva controlável pelosinal para permitir que o líquido flua para fora do recipiente ou para impedirque o líquido flua para fora do recipiente.

10. Aparelho endoscópico, de acordo com a reivindicação 9, noqual a dita válvula é posicionada na saída do recipiente.

11. Aparelho endoscópico, de acordo com a reivindicação 4, noqual os ditos recipientes estão em comunicação por fluido com uma tubula-ção conectada a uma fonte de pressão.

12. Aparelho endoscópico, de acordo com a reivindicação 4, noqual os ditos recipientes são fornecidos com respectivas portas de saída.

13. Aparelho endoscópico, de acordo com a reivindicação 12, noqual as ditas portas de saída são conectadas a pelo menos uma porta nocabo de operação.

14. Aparelho endoscópico, de acordo com a reivindicação 13, noqual as ditas portas de saída são conectadas à dita pelo menos uma portano cabo de operação através de uma linha de saída comum.

15. Unidade de suprimento de fluido para o armazenamento deum meio fluido a se suprido para um lúmen de corpo através de pelo menosum canal que se estende em ou ao longo de um elemento de inserção deum aparelho endoscópico, onde a dita unidade de suprimento de fluido com-preende:um alojamento que acomoda no mesmo pelo menos um recep-táculo ou recipiente que pode ser reabastecido para o armazenamento dodito meio fluido no mesmo, o dito recipiente sendo conectado a uma fonte depressão e sendo fornecido com uma porta de entrada e com uma porta desaída;um conector para conexão elétrica com uma unidade de controledo aparelho endoscópico,no qual o dito recipiente é capaz de liberar o meio fluido atravésda porta de saída depois de receber um sinal da unidade de controle.

16. Unidade de suprimento de fluido, de acordo com a reivindi-cação 15, compreendendo uma pluralidade de recipientes.

17. Unidade de suprimento de fluido, de acordo com a reivindi-cação 16, na qual cada recipiente da dita pluralidade é fornecido com umaválvula respectiva controlada por um sinal para admitir pressão para o reci-piente ou para cortar pressão do recipiente depois de receber o sinal.

18. Unidade de suprimento de fluido, de acordo com a reivindi-cação 17, na qual a dita válvula é posicionada na entrada para o recipiente.

19. Unidade de suprimento de fluido, de acordo com a reivindi-cação 16, na qual cada recipiente da dita pluralidade é fornecido com pres-são de ar e uma válvula respectiva controlável por um sinal para permitir queo líquido flua para fora do recipiente ou para impedir que o líquido flua parafora do recipiente.

20. Unidade de suprimento de fluido, de acordo com a reivindi-cação 19, na qual a dita válvula é posicionada na saída do recipiente.

21. Unidade de suprimento de fluido, de acordo com a reivindi-cação 15, na qual pelo menos uma porta de saída é conectada a üma portafornecida em um cabo de operação do aparelho endoscópico.

22. Unidade de suprimento de fluido, de acordo com a reivindi-cação 16, na qual a porta de saída de cada recipiente dentre a pluralidadede recipientes é conectada a uma linha de saída comum, que está em co-municação por fluido com uma porta fornecida em um cabo de operação doaparelho endoscópico.