BRPI0612457A2 - método e equipamento para o corte de seções de madeira de uma cunha de madeira - Google Patents

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MéTODO E EQUIPAMENTO PARA O CORTE DE SEçõES DE MADEIRA DE UMA CUNHA DE MADEIRA. Equipamento de corte usado para laminar uma pluralidade de seções de madeira a partir de um segmento de toro que tem uma seção transversal em forma de cunha. Antes da etapa de laminação do segmento de toro nas seções individuais de madeira, existe uma etapa anterior de corte da forma e configuração na região da borda da casca do tronco do segmento de toro. Isto inclui o corte dos perfis externos desejados das seções de madeira que serão eventualmente laminadas a partir do segmento. Depois, a laminação do segmento alongado produz seções de madeira que têm seções transversais e bordas já totalmente formadas pela etapa anterior de corte. A forma e configuração, que é pré-cortada na região da borda da casca do tronco, compreende uma pluralidade de cortes de faces de borda.

Description

"MÉTODO E EQUIPAMENTO PARA O CORTE DE SEÇÕES DEMADEIRA DE UMA CUNHA DE MADEIRA"
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção se refere a um método e umequipamento destinados a cortar um segmento de um toro de árvore(segmento de toro) em uma pluralidade de seções alongadas demadeira.
HISTÓRICO DA INVENÇÃO
Como ilustração do histórico, a Figura 1 mostrauma vista em corte transversal de um toro perfeitamente reto, doqual a seção transversal foi cortada em seções de cunha 10. Cadaseção de cunha 10 tem faces radiais 15. Os planos 16 (mostradospelas linhas pontilhadas) , que são formados pelas faces radiais15, encontram-se em um ápice 20. Na prática, o ápice físico podeestar faltando devido ao apodrecimento ou ao seccionamento. Aborda semicircular externa 25 da cunha consiste da borda da cascado tronco, que é a borda natural da madeira.
As seções transversais das grandes árvorespossuem tipicamente anéis anulares concêntricos de crescimento 30.
A Figura IA mostra parte do segmento de torototalmente alongado 11, que tem uma seção transversal em formatode cunha 10, com faces radiais 15 nos lados. A superfície curva10A do segmento representa a borda da casca do tronco natural dotoro.
Na técnica anterior, um objetivo final é produzirseções de madeira convencionais cortadas pelo método "quartersawn"mostradas na Figura 2. (Na indústria, as seções de madeira têmtipicamente a forma de quadros e as faces desses quadros sãoalgumas vezes denominadas de "faces radiais" 35; entretanto, nasseções de madeira cortadas pelo método "quartersavm", os planos 36das faces 35 não se encontram em um ápice. Assim, nessaespecificação, o termo "radial" não será usado neste sentido, masdenominará as superfícies que irradiam a partir do ápice central.
A Figura 2 mostra os anéis anuais de crescimento 3 0 da madeira.
Três toros nem sempre são perfeitamente retos,podendo ter uma curvatura. Como conseqüência, um corte que énecessário para extrair uma cunha da madeira, que pode estarperfeitamente alinhado em uma parte do toro (como na Figura 1)pode estar desalinhado em uma outra parte do mesmo toro (como naFigura 3) . A Figura 3 mostra que um toro curvo pode fazer com queo centro de corte 40 se mova para fora do centro real 42 da seçãotransversal do toro. Os anéis anulares são normalmenteperpendiculares às faces radiais das cunhas; entretanto, emalgumas circunstâncias (por exemplo, no local do número dereferência 41) os anéis podem ser tangenciais à face radial dacunha.
Cada cunha tem geralmente a forma de um setor,apesar de que em alguns casos, como na Figura 4, não é o setornatural que emana do ponto central da seção transversal circulardo toro, já que as faces radiais algumas vezes podem seraplainadas. Na Figura 4, a seção de cunha 10 pode ser criada pelaremoção de duas porções serradas pelo método "quartersawn", quesão removidas como indicado pelas linhas pontilhadas 16, deixandoassim para trás uma seção de cunha 10.
Na técnica anterior, a Figura 5 que converte acunha em seções de madeira, envolve primeiramente a laminação dacunha nas linhas pontilhadas 130, deixando na parte superior umapequena peça curva de madeira 55. Na Figura 5, a pequena peça 55tem uma seção transversal do tipo concha ou do tipo lente, nãotendo faces laterais. Nessa forma, não pode ser usada como seçãode madeira. Se for desejado converter aquela pequena peça curva demadeira 55 em um formato utilizável, é necessária uma outraoperação para manusear e usinar essa peça. Para converter essapeça em uma que tenha uma seção transversal retangular, a operaçãopode envolver várias outras etapas, a saber: separar a peça 55 dacunha, aparar suas laterais e cortar sua superfície superior demaneira a criar uma superfície superior plana. Em alguns casos,essas outras etapas são consideradas como não econômicas e,portanto essas menores peças de madeira 55 são descartadas e nãoaproveitadas. Como o ângulo 60 entre as faces radiais aumenta,existe também um aumento na porcentagem de madeira nesta seçãoredonda 55 da cunha. Assim, o desperdício aumenta com o aumento doângulo 60 da cunha.
Na Figura 5, a peça 56, que está diretamente soba pequena peça curva 55, também não está em uma forma utilizável,devido à borda exterior 57 da cunha. Isto também exigiria outrasetapas para a conversão em um quadro utilizável, e essas outrasetapas levam custos para a produção. Como o tamanho da bordaexterior 57 varia ao longo do comprimento do quadro, pode serdifícil o corte eficiente da borda exterior da seção de madeira.
Algumas vezes, as seções das peças podem ser descartadas comorefugos, devido às etapas adicionais serem consideradas como nãoeconômicas.
A Figura 6 mostra uma outra abordagem da técnicaanterior para o corte de seções de madeira de uma cunha. Uma seçãode cunha radial é cortada ao longo das linhas pontilhadas 130, demaneira a formarem seções de madeira cortadas pelo método"quartersawn"; entretanto, a pequena cunha central remanescente 66é geralmente descartada, porque não é geralmente econômica arealização de outras etapas para convertê-la em um formatoutilizável. Além disso, as seções de madeira que são laminadas deacordo com as linhas 13 0 na Figura 6, ainda não estão sob formacomercial, porque cada seção de madeira ainda retém uma pequenaporção da borda da casca do tronco 10A. Assim, é necessária aindauma outra etapa de processamento para convertê-las em seçõescomerciais de madeira, o que adiciona tempo e custo de produção.
Na técnica anterior, o descarte das pequenaspeças de madeira com formato irregular que. por sua vez, poderiamser transformadas em um produto comercial, é uma fonte deineficiência e desperdício. Essas pequenas peças de madeira sãogeralmente descartadas, devido aos métodos existentes, porque osmétodos existentes para o processamento dessas pequenas peças sãogeralmente vistos como não econômicos.
Um objetivo da presente invenção é superar, oupelo menos melhorar um ou mais dos problemas da técnica anterior,ou proporcionar uma melhor alternativa.
A discussão da técnica anterior na presenteespecificação, seja individualmente ou em combinação, não deve servista como uma admissão do estado do conhecimento comum geral dostécnicos no assunto, a menos que especificamente admitido, como nocaso das seções de madeira convencionais cortadas pelo método"quartersawn" da Figura 2.SUMARIO DA INVENÇÃO
De acordo com a presente invenção, é provido ummétodo para o uso de um equipamento de corte para cortar umapluralidade de seções alongadas de madeira a partir de um segmentoalongado de toro que tem seção transversal em formato de cunhadefinido por duas faces radiais não paralelas com um ângulo entreelas bisseccionado por um plano central, e que também tem umaregião curva de borda da casca do tronco, o método compreendendoas etapas de:
inicialmente pré-cortar, na região da borda dacasca do tronco, um formato e uma configuração que inclua perfisexternos de uma ou mais seções alongadas de madeira, que serãoeventualmente laminadas a partir de um segmento alongado de toro,
e laminar o segmento alongado de toro, de maneiraque as seções de madeira assim produzidas tenham suas seçõestransversais e bordas já completamente formadas pela referidaetapa inicial de pré-corte,
caracterizado pelo fato de que a forma econfiguração, que é pré-cortada na região da borda da casca dotronco, compreende uma pluralidade de cortes de face de borda quesão definidos por um ou mais dos seguintes:
i) o corte de face de borda não é paralelo àsfaces radiais; e
ii) a face de borda não é perpendicular ao planocentral que bissecciona o ângulo que está entre as duas facesradiais.
Um ou mais dos cortes de face de borda podem serparalelos ao plano central da seção transversal em forma de cunha.Um ou mais dos cortes de face de borda podem nãoser paralelos ao plano central da seção transversal em forma decunha.
Mais que um dos cortes de face de borda podem serpré-cortados de forma concorrente na região da borda da casca dotronco.
O equipamento de corte pode ter meios simultâneosde pré-corte para fazer concorrentemente dois ou mais cortes deface de borda.
De preferência, os meios simultâneos de pré-cortedo equipamento de corte podem fazer concorrentemente todos oscortes de face de borda em um passe do equipamento ao longo dosegmento alongado de toro.
O pré-corte inicial da região da borda da cascado tronco do segmento alongado de toro pode ser feito tanto após osegmento de toro alongado ter sido cortado de seu toro ou, demaneira alternativa, antes que o segmento alongado de toro tenhasido cortado de seu toro.
De preferência, as faces radiais têm geralmenteum formato em V, que convergem para um ápice.
O ápice pode ou não ser fisicamente presente,dependendo da qualidade e das condições do material da madeira.
O ângulo entre as faces radiais pode sersubstancialmente inferior a 180 graus, de maneira a formar areferida seção transversal em forma de cunha.
O método pode incluir o pré-corte de um ou maisplanos na região da borda da casca do tronco, que é perpendicularao plano central, de maneira a criar uma ou mais faces planas naregião da borda da casca do tronco.
Os cortes de face de borda podem ser adaptadospara se tornarem cantos quadrados e/ou cantos biselados nas seçõesde madeira resultantes.
O equipamento de corte pode ser adaptado parafazer a pluralidade de cortes de face de borda na região da bordada casca do tronco, ao longo do segmento alongado de toro, demaneira que cada um de uma série de cortes de faces de borda sigauma linha que, ao longo do comprimento do segmento alongado detoro, seja eqüidistante do ápice.
O equipamento de corte pode ser adaptado parafazer a pluralidade de cortes de face de borda na região da bordada casca do tronco ao longo do segmento alongado de toro, demaneira que cada um de uma série de cortes de faces de borda sigauma linha que, ao longo do comprimento do segmento alongado detoro, seja paralela ao ápice.
O segmento alongado de toro pode ter umasuperfície de borda da casca do tronco dotada de uma curvaturalongitudinal ao longo do segmento alongado de toro, e onde oequipamento de corte é adaptado para fazer uma pluralidade decortes de face de borda na região da borda da casca do tronco, aolongo do segmento alongado de toro, de maneira que cada um de umasérie de cortes de faces de borda siga uma linha que, ao longo docomprimento do segmento alongado de toro, acompanhe a curvaturalongitudinal da superfície da borda da casca do tronco.
De acordo com um outro aspecto da presenteinvenção, é provido um sistema de corte adaptado para cortar umapluralidade de seções alongadas de madeira de um segmento alongadode toro que tem uma seção transversal em forma de cunha definidapor duas faces radiais não paralelas com um ângulo intermediário,bisseccionado por um plano central, e que também tem uma região daborda da casca do tronco curva, o sistema compreendendo:
meios de pré-corte adaptados para cortar, naregião da borda da casca do tronco, uma forma e uma configuraçãoque inclui perfis externos de uma ou mais seções alongadas demadeira, que eventualmente serão laminadas do segmento alongado detoro, e
meios de laminação adaptados para cortar osegmento alongado de toro, de maneira que as seções de madeiraassim produzidas tenham suas seções transversais e bordas játotalmente formadas pela referida etapa inicial de pré-corte,
caracterizado pelo fato de que os meios de pré-corte sejam adaptados para cortar a forma e configuração sob aforma de uma pluralidade de cortes de face de borda, que são pré-definidos por um ou mais dos seguintes:
i) o corte de face de borda não é paralelo àsfaces radiais; e
ii) a face de borda não é perpendicular ao planocentral que bissecciona o ângulo que se situa entre as duas facesradiais.
De acordo com um outro aspecto da invenção, éprovido um produto de madeira que compreende pelo menos duasseções de madeira que são laminadas de um segmento alongado detoro de acordo com o método acima, caracterizado pelo fato de queas faces amplas das duas seções de madeira são unidas, de maneiraque os anéis de crescimento de cada seção de madeira se oponhamentre si de maneira a se contrapor a qualquer tendência deabaulamento do material das seções de madeira.
As seções de madeira podem ter anéis decrescimento que são geralmente transversais à face ampla da seçãode madeira.
As seções de madeira podem ter anéis decrescimento que são geralmente paralelos à face ampla da seção demadeira.
Os anéis de crescimento das duas seções demadeira podem ser simetricamente opostos entre si em termos dedireção da curvatura dos anéis de crescimento, e não em termos deidentidade do tipo espelho.
Os anéis de crescimento podem ter uma disposiçãogeralmente côncava, de maneira que as porções côncavas das duasseções de madeira simetricamente estejam viradas umas para asoutras.
Os anéis de crescimento podem ter uma disposiçãogeralmente côncava, de maneira que as porções côncavas das duasseções de madeira simetricamente estejam viradas na direçãocontrária uma da outra.
As duas seções de madeira podem ser unidas por:cola, adesivo, pregos, parafusos ou qualquer outro meio mecânicoou químico de adesão.
Outras características preferidas estãomencionadas nas reivindicações subsidiárias anexas, e seusconteúdos são importados para este sumário por referência comocaracterísticas preferidas ou modificadas.
Nas configurações, antes de laminar a cunha emseções alongadas de madeira, existe a primeira etapa de pré-corte,na região da borda da casca do tronco, uma forma e configuraçãoque consiste das formas exteriores pretendidas da combinação dasseções de madeira. Assim, quando por fim a cunha é cortada emseções individuais de madeira, os produtos finais têm suas seçõestransversais já totalmente formadas ou dimensionadas. Não hánecessidade de outros cortes das seções individuais de madeira.
Uma vantagem é que as seções de madeiratotalmente conformadas, dimensionadas para suas seçõestransversais finais, podem ser criadas em uma operação delaminação, com o maquinário adequado para tanto.
Outra vantagem é que podem ser criadas as seçõestransversais finais das seções de madeira totalmente formadas,antes que a cunha seja fatiada em seções individuais de madeira,por meio da usinagem da superfície exterior da grande cunha pré-fatiada. Esta é uma vantagem, porque evita uma operação maiscomplicada e cara de ter que cortar individualmente as menoresseções de madeira em uma operação de pós - laminação. E maiseficiente usar uma operação para pré-cortar a região da borda dacasca do tronco externa de uma grande cunha em formas combinadasde uma pluralidade de seções de madeira, e então laminar a cunha,comparado com a conformação individual de cada uma das menorespeças de madeira depois que a cunha tiver sido fatiada.
Uma outra vantagem é que economiza tempo edinheiro, porque o pré-corte da região da borda da casca do troncoexterna da cunha é adequado para ser feito em uma etapa ou em umpasse de um maquinário de corte dotado de lâminas múltiplas. Podeser usado para isto um conjunto de maquinário, porque evita umcusto extra de prover um outro maquinãrio para cortar e conformaras seções de madeira laminadas individualmente. 0 número detrabalhadores pode ser assim reduzido, já que a mão-de-obra daoperação de pós-laminação não é necessária.
0 método efetivamente cria previamente perfisacabados de seção de madeira na região da borda da casca do tronco,antes que as seções de madeira sejam realmente separadas da cunhapor laminação.
0 termo "borda da casca do tronco" é a bordanatural da superfície do toro. Quando a casca é retirada da árvore,imediatamente sob a casca se situa o início do real material demadeira. A superfície externa é o material de madeira aquidefinido como a "borda da casca do tronco". Em outras palavras, aborda da casca do tronco não é na realidade a própria casca.
Portanto, o termo correspondente "região da bordada casca do tronco" inclui a superfície da casca, e também incluia região de madeira que se situa imediatamente sob ou adjacente àborda da casca do tronco. A invenção é focalizada em um método eum equipamento para o corte dessa região da borda da casca dotronco.
Nessa especificação, o termo "segmento de umtoro" é usado de forma intercambiável com o termo "segmento detoro", e que devem ter o mesmo significado.
DESENHOS
Os seis diagramas seguintes foram usados acimapara discutir o histórico da invenção:
A Figura 1 mostra uma vista em corte transversalde um toro perfeitamente reto que foi cortado em seções de cunhas;A Figura 2 mostra uma seção de madeiraconvencional cortada pelo método "quartersawn", que foi cortada deuma seção transversal de um toro de madeira;
A Figura 3 é uma vista em corte transversal deoutra parte de um toro, mostrando como a curvatura do toro podefazer com que o centro de corte se desloque do centro real de umaseção transversal do toro;
A Figura 4 mostra uma outra maneira que pode serformada a cunha, pela remoção das peças das bordas radiais dacunha original para formar uma cunha menor;
A Figura 5 mostra uma abordagem da técnicaanterior para o corte de seções de madeira a partir de uma cunhaque produz peças adicionais que não são geralmente econômicas paraa continuação do processo, e
A Figura 6 mostra uma outra abordagem da técnicaanterior para o corte de seções de madeira de uma cunha, com oconseqüente desperdício de uma pequena cunha.
Para que a presente invenção possa ser maisamplamente compreendida, serão descritas as configurações dainvenção somente por meio de exemplos, com referência aos desenhosde acompanhamento, onde:
A Figura 7 mostra uma vista em corte transversalde uma primeira configuração de um segmento alongado de um toroque foi cortado de acordo com uma das configurações da invenção;
A Figura 8 mostra uma vista em corte transversalde uma pequena peça tomada de um segmento na Figura 7, indicandocomo os biseis laterais permitem que seja feito um produto finalmaior (nesse caso, um assoalho) a partir da seção de madeira comseção biselada.
A Figura 9 mostra uma vista em corte transversalde uma outra configuração de segmentos alongados de toros, onde ospedaços são fatiados em um plano paralelo ao plano central;
A Figura 10 mostra uma vista em corte transversalde uma outra configuração em que somente foram providas faces debordas que são paralelas ao plano central, não havendo faces deborda biseladas;
A Figura 11 mostra uma outra configuração de umavista em corte transversal de um segmento alongado de um toro queé parcialmente cortado, de acordo com uma configuração da invenção(o diagrama é usado para definir o escopo dos ângulos das faces deborda);
A Figura 12A mostra uma vista plana de um toronão perfeitamente reto
A Figura 12B mostra uma vista lateral extrema deum toro da Figura 12A, com uma outra seção transversal do mesmotoro mostrada também em linhas pontilhadas;
As Figuras 13A, 13B, 13C e 13D individualmentemostram uma vista lateral de um segmento alongado de um toro, emque as faces de borda foram pré-cortadas na região da borda dacasca do tronco, com base nas diferentes configurações da técnicade corte;
A Figura 14A mostra uma vista lateral de umequipamento que transfere e posiciona as seções de madeira;
A Figura 14B mostra uma vista plana doequipamento da Figura 14A que transfere e posiciona as seções demadeira;As Figuras 15A, 15B el5C mostram vistas lateraisde várias configurações de equipamentos que transferem as seçõesde madeira;
As Figuras 16A, 16B e 16C mostram vistas lateraisde várias configurações de equipamentos que são usados paraproduzir as seção de cunhas perfiladas e as seções de madeiralaminadas;
A Figura 17 mostra um sistema de escolha,empilhamento e docagem que aproveita as vantagens das eficiênciasna produção que são tornadas possíveis pelo método de perfilamentoda região da borda da casca dos troncos das seções de cunhas;
A Figura 18A mostra um produto de madeira quecompreende duas seções de madeira cortadas pelo método "backsawn",que foram laminadas em conjunto (laminado); e
A Figura 18B mostra um laminado cortado pelométodo "quartersawn" que equilibra as características naturais dasseções de madeira.
Nas configurações, algumas das característicassimilares foram denominadas com numerais similares de referênciasomente para a facilidade de compreensão das diferentesconfigurações.
DESCRIÇÃO DAS CONFIGURAÇÕES
Ia Configuração
Referindo-se aos desenhos de acompanhamento, apresente configuração envolve o corte de uma pluralidade de seçõesalongadas de madeira a partir de um segmento alongado de um toro.
A Figura 7 mostra uma vista transversal de umaconfiguração de um segmento alongado de um toro, que foi pré-cortado de acordo com uma configuração da presente invenção. AFigura 7 proporciona uma visão geral das características dasconfigurações da presente invenção.
Na Figura 7, as linhas pontilhadas mostram aseção transversal de um segmento alongado de toro queoriginalmente teve uma seção transversal em forma de cunha (aseção transversal original, antes de ser pré-cortada, é mostradapelas linhas pontilhadas IOA e 15A).
A seção transversal em forma de cunha, nosegmento original, é definida por duas faces radiais não paralelas15. 0 ângulo entre as faces radiais é bisseccionado por um planocentral 100.
Os planos que foram formados pelas faces radiais15, encontram-se em um ápice 20. Na prática, o ápice físico dacunha pode estar faltando devido à qualidade e à condição domaterial da madeira. Assim, o ápice também pode ser definido comoo ponto de encontro dos planos das faces radiais 15.
Na seção transversal original do segmento, asfaces radiais geralmente têm um formato em V que converge para oápice 20.
0 ângulo entre as faces radiais 15 ésubstancialmente inferior a 18 0 graus de maneira a formar areferida seção transversal em forma de cunha.
Na Figura 7, a forma original da borda da cascado tronco de uma cunha é mostrada por uma linha pontilhada curva10A. A linha pontilhada curva 10A geralmente indica o contorno daborda curva da casca do tronco, que é o contorno natural da bordado toro.Na cunha original (antes de ser pré-cortada), amadeira que estava abaixo e imediatamente adjacente à borda dacasca do tronco IOA é vista como a região da borda da casca dotronco. A presente configuração envolve o pré-corte da forma econfiguração desta região da borda da casca do tronco.
A forma e configuração, pré-cortadas na região daborda da casca do tronco, incluem os perfis externos de uma oumais das seções alongadas de madeira que seriam eventualmentelaminadas do segmento alongado 11.
Por exemplo, na vista transversal da Figura 7, aetapa de pré-corte resulta em uma crista superior 110 que foi pré-cortada para criar um corte com faces de borda sob a forma de umaface de borda biselada 120B (wB" significa biselada). Essa face deborda 120B é transversal ao plano central 100 da cunha 10.
Também, a etapa de pré-corte fornece à crista 110outros cortes de faces de borda sob a forma de face de borda 12OP("P" significa paralelo) que são paralelos ao plano central 100 dacunha.
Depois que foram feitas as faces de bordabiseladas e paralelas 120B, 120P, a cunha 10 é fatiada em planos130 que são perpendiculares ao plano central 100. Esta laminaçãoconverte a cunha 10 em um grupo de seções de madeira. Por exemplo,a crista 110, que estava no topo da cunha, eventualmente tenha setornado uma seção separada de madeira 110, mostrada separadamentena Figura 8.
As seções de madeira que são produzidas pelométodo desta configuração têm suas seções transversais e bordas játotalmente formadas em virtude da etapa inicial de pré-corte.Na Figura 7, a linha exterior pontilhadaretangular 140 (que está dentro da região da borda da casca dotronco sobre a crista 110) indica como uma outra pequena seção demadeira poderia ser recuperada a partir da seção. Isto exigiriaque fosse cortada uma outra face de borda 12OPP na região da bordada casca do tronco, antes da laminação.
Na Figura 7, podem ser cortadas outras seções demadeira 110A, de maneira a produzir uma pluralidade de seções demadeira 110, 110A etc. a partir de um segmento alongado de umtoro.
A Figura 8 mostra um benefício da retenção de umaface de borda biselada 120B. O material adicional que está contidodentro e à volta do bisel significa que a seção total de madeiracontém mais material de madeira. Isto significa que, se esta peçafor usada como assoalho, poderia ser usada para cobrir uma áreaampla. Também, a maior quantidade de material de madeira significaque a peça pode ser usinada ou conformada para um artigo maior.
Por exemplo, a Figura 8 mostra um contorno sólido de peça deassoalho 170 que pode ser usinada de uma seção de madeira. AFigura 8 ilustra que, se a seção de madeira 110 não tivesse sidodotada de uma face de borda biselada pré-cortada 120B, cortando aolongo das linhas 13 0A, então toda a peça de assoalho 170 nãopoderia ter sido feita a partir desta seção particular de madeira 110.
Nas presentes configurações, a direção dalaminação 130 faz com que os anéis de crescimento 30, na maioria,sejam muito aproximadamente paralelos à face mais ampla das seçõesde madeira, para a produção de seções que sejam basicamentecortadas pelo método "backsawn". 0 termo "backsawn" se refere aquando os anéis de crescimento são geralmente paralelos à faceampla da seção de madeira.
2a Configuração
A Figura 9 mostra uma vista transversal de umsegmento alongado de um toro, que foi pré-cortado de acordo comuma outra configuração da presente invenção.
Na Figura 9, a forma original da borda da cascado tronco de uma cunha é mostrada por uma linha pontilhada curva10A. A linha pontilhada curva IOA indica em geral o contorno daborda da casca do tronco.
A presente configuração da Figura 9 diferedaquela da Figura 8, onde o segmento alongado da Figura 9 éfatiado ao longo das linhas 130A que são paralelas ao planocentral 100. Isto resulta em uma pluralidade de seções de madeira110, IlOA etc., onde os anéis de crescimento 30 corremtransversalmente ao plano central 100 de cada seção de madeira.
Na Figura 9, a etapa de pré-corte resulta nacriação da face de borda biselada 120B. Esta face de borda 120B étransversal ao plano central 100 da cunha 10.
Também, a etapa de pré-corte também cria faces deborda 120P ("P" significa paralelo) que são paralelas ao planocentral 100 da cunha.
Na segunda configuração, a direção delaminaçãol30A faz com que os anéis de crescimento 30, na maiorparte, sejam aproximadamente transversais à face ampla das seçõesde madeira, de maneira a fazer seções que sejam basicamentecortadas pelo método "quartersawn". Na linguagem usada pelaspessoas na indústria, o termo " quartersawn " se refere a quandoos anéis de crescimento estão basicamente em ângulos retos com aface ampla da seção de madeira.
As seções de madeira que são produzidas pelométodo desta configuração têm suas seções transversais e bordas játotalmente formadas em virtude da etapa inicial de pré-corte.
3a Configuração
A Figura 10 mostra uma vista transversal de umaconfiguração modificada de um segmento alongado de um toro, onde aetapa de pré-corte somente resulta na criação das faces de borda120P ("P" significa paralelo) que são paralelas ao plano central100 da cunha.
Na configuração da Figura 10, a etapa de pré-corte não cria qualquer face de borda biselada 12 OB que sejatransversal ao plano central 100 da cunha 10.
A laminação de um segmento alongado resulta nacriação de uma pluralidade de seções de madeira 110, 110A etc.
As seções de madeira que são produzidas por essaconfiguração possuem seções transversais e bordas já completamenteformadas em virtude da etapa inicial de pré-corte.
Discussão Sobre as Faces de Borda
Como acima indicado, a característica importantedas configurações é a etapa de pré-corte para a criação das facesde borda, que tanto podem ser faces de borda biseladas 12OB quesão transversais ao plano central, ou faces de borda 120P que sãoparalelas ao plano central. Essas faces de borda 120P, 120B sãoimportantes porque eventualmente se tornam faces laterais dasseções de madeira, quando as seções de madeira são laminadas apartir do segmento alongado 11 do toro.
Sem a etapa de pré-corte da região da face dacasca para a criação dessas faces de borda 120P, 120B, seriaimpossível criar os perfis das seções alongadas de madeira queeventualmente são fatiados do segmento alongado de toro.
A orientação angular dessas faces de borda podevariar. A Figura 11 é usada como auxílio para definir os ângulosadmissíveis para essas faces de borda 120P, 120B.
Definição do Ângulo Das Faces de Borda s Feito NaRegião da Borda da Casca do Tronco
A Figura 11 mostra uma outra configuração de umavista transversal de um segmento alongado de um toro parcialmentecortado, de acordo com uma configuração da invenção.
Na Figura 11, as faces radiais 15 da cunha 10, eos planos 16 das faces, encontram-se em um ápice 20.
Um plano central 100 divide o ângulo, que sesitua entre as duas faces radiais 15, sendo vistos como doisângulos equivalentes 61.
A borda da casca do tronco 10A da madeira émostrada nas linhas pontilhadas.
A forma e configuração dos contornos, cortados naregião da borda da casca do tronco abaixo da borda da casca dotronco 10A, tem uma pluralidade de cortes de faces de borda sob aforma de faces de borda 12 0B, 120P. Os ângulos admissíveis para asporções denominadas como "faces de borda", não se limitam aos queaparecem nos desenhos. Na invenção, a orientação das faces deborda é definida pelo seguinte:
i) a face de borda não é paralela às facesradiais; e
ii) a face de borda não é perpendicular ao planocentral que divide o ângulo entre as duas faces radiais.
Portanto, as faces de borda podem ser pré-cortadas na região da face da casca em qualquer ângulo, fora osdois parâmetros acima que não são permitidos.
Qualquer superfície pré-cortada que não seadaptar à definição acima, não será vista como uma "face de borda"para os objetivos desta especificação. (Esta descrição usa umaoutra terminologia para as demais superfícies que não se incluíremdentro das definições i) e ii) acima).
Como a definição dos ângulos admissíveis para asfaces de borda tem referência com as faces radiais, a definiçãotambém se aplica àquelas seções transversais em forma de cunha quenão incluem o centro verdadeiro 42 do eixo da árvore como, porexemplo, as cunhas mostradas nas Figuras 3 e 4.
A definição das faces de borda é importanteporque, como visto nas Figuras 7 e 8, essas faces de borda, quesão inicialmente pré-cortadas na região da superfície da casca dosegmento do tronco, eventualmente se tornam as faces de borda dasseções de madeira, quando o segmento do toro é fatiado nas seçõesda madeira. Por exemplo, na Figura 7, a face de borda 12OB setransforma em uma borda biselada na seção de madeira final, naFigura 8, que é fatiada a partir do segmento de toro.
Na Figura 11, foi feita uma tentativa para desenhar linhas pontilhadas de maneira a indicar os ângulosproibidos.
No diagrama, as linhas pontilhadas 66 sãoparalelas a uma das faces radiais 15, e assim as faces de borda120 não podem ficar na orientação da linha pontilhada 66.
Também no diagrama, a linha pontilhada 67 éperpendicular ao plano central 100, e assim as faces de borda 120não podem ficar na orientação da linha pontilhada 67.
O ângulo admissível de cada uma das faces deborda (ex. 120P, 120B) deve se situar entre, mas não nesses doislimites, isto é, nos limites extremos i) e ii) acima descritos.
Esses limites são mostrados pelas linhas pontilhadas 66, 67 naFigura 11.
O ângulo no ápice determinará a faixa ângulosadmissíveis das faces de borda, já que os ângulos admissíveis sãodefinidos com referência à inclinação das faces radiais 15.
Portanto, a invenção e suas configurações não se limitam aosângulos mostrados pelas linhas pontilhadas na Figura 11, já que osângulos admissíveis variarão se o ângulo no ápice 20 for mudado.
Teoricamente, o ângulo do ápice 20 poderia ser qualquer um, até umpouco menos que 180 graus, para que o segmento permaneçaclassificado como tendo uma seção transversal em forma de cunha,apesar de que, na prática, o ângulo do ápice 2 0 será em geral bemmenor.
Existe uma explicação técnica para isto: as facesde borda 12 0 eventualmente se tornam as bordas das seções demadeira quando estas são laminadas, e assim as faces de bordadevem estar em uma orientação que produza uma borda praticamenteútil na seção da madeira, evitando o desperdício.
Na Figura 11, os ângulos admissíveis das faces deborda são mostrados como sendo o ângulo entre as linhaspontilhadas 66, 67.
Por exemplo, com referência à definição acima, asfaces de borda paralelas 120P se situam dentro das definiçõesacima. Como visto nas configurações das Figuras 7, 9 e 10, uma oumais das faces de borda são paralelas ao plano central 100 e,portanto não violam as proibições acima.
As faces de borda biseladas 120B se situam dentroda definição acima, em que uma ou mais faces de borda biseladasnão são paralelas ao plano central 100.
Como pode ser visto na Figura 11, não énecessário para a forma e configuração dos contornos que é pré-cortada na região da borda da casca do tronco, ser simétrica aoplano central 100.
Existe uma outra razão para evitar os ângulosacima definidos em i) e ii) supra. Essas definições evitam que asfaces de borda 120 sejam paralelas às faces planas 160. Se asfaces de borda 12 0 fossem paralelas à face plana, não haverianenhuma borda, porque estas seriam meramente uma continuação daface plana. Uma outra razão é que, quando o ângulo da face deborda 120 se aproxima do plano da borda radial, o desperdícioaumenta, devido a ir contra a inclinação natural da borda da cascado tronco.
Remoção Parcial do Material da Região da Borda daCasca do Tronco
Em algumas configurações é somente permitido pré-cortar as faces paralelas da borda 120P, deixando as faces deborda biseladas 12OB ainda feitas com a borda da casca do tronconatural da árvore, como anteriormente definido. Isto porque, àsvezes, o ângulo da borda da casca do tronco, nessa localização, éadequado para realizar a função de borda biselada. Nesses casos, ousuário final teria que retirar a casca durante a fabricação. Porexemplo, a Figura 8 mostra uma face de borda biselada que não foifeita por usinagem. Ao invés disso, o bisel é criado pelacurvatura natural da borda da casca do tronco. A madeira de regiãoda borda da casca do tronco, que se situa debaixo e adjacente àborda da casca do tronco, pode ser retirada durante a operação deusinagem quando é usinado o perfil desejado na seção de madeira.
Faces Planas e Faces Entalhadas
Para completar a forma e configuração dos perfisexternos das seções de madeira, a etapa de pré-corte também criafaces planas 160 que são perpendiculares ao plano central 100. Asfaces planas são criadas pré-cortando um plano na região da bordada casca do tronco que é perpendicular ao plano central, demaneira a criar uma face plana na região da borda da casca dotronco.
A etapa de pré-corte também pode criar entalhes170 nas faces radiais 15 das seções de cunhas 10.
Exemplos de faces planas 160 e entalhes 170 podemser vistos nos exemplos das Figuras 7, 9, 10 e 11.
Nas configurações, as faces planas 160 não sãovistas como tendo a mesma característica das faces de borda 120P,12OB, porque as faces planas são produzidas incidentalmente comoparte da criação da usinagem ou da borda cortada da seção demadeira, e as faces planas são ainda recriadas durante asubseqüente operação de serragem do segmento alongado das seçõesde madeira individuais. Em contraste, as faces de borda 120 sãointencionalmente criadas com previsão, sendo feitas na forma econfiguração que permitirá a cada uma se tornar uma borda da seçãode madeira ao ocorrer a laminação do segmento alongado.
Corte Concorrente
Nos exemplos das Figuras 7, 9, 10 e 11, évantajoso que mais do que uma das faces de borda possa serconcorrentemente pré-cortada ao mesmo tempo na região da borda dacasca do tronco.
Por exemplo, a máquina da Figura 16 é adaptadapara pré-cortar a região da borda da casca do troncos da cunha comsomente uma passagem do segmento alongado pela máquina.
Seqüência de Corte
O pré-corte inicial na região da borda da cascado tronco do segmento alongado pode ocorrer tanto depois comoantes de o segmento alongado ter sido cortado de seu toro.
Por exemplo, uma modificação da invenção poderiaenvolver o pré-corte da forma e configuração na região dasuperfície da casca de um toro, enquanto a seção transversal dotoro ainda estiver na forma geralmente circular do tronco daárvore. Depois que a forma e configuração tiverem sido pré-cortadas na região da superfície da casca do toro, são entãodivididas nos segmentos alongados tendo seção transversal em formade cunha.
Adaptando o Método Para Processar Toros comFormato Irregular
Como mencionado, uma característica importante dapresente invenção é a etapa de pré-corte da forma e configuraçãona região da borda da casca do tronco de parte de um tronco deárvore. Os troncos de árvores naturais raramente são perfeitamentecilíndricos, tendo geralmente curvas, curvaturas ou outrasirregularidades. Essas irregularidades podem ser o resultado dosesforços de crescimento durante a vida da árvore. Algumas árvores,como o pinheiro, tendem a crescer em linha reta para cima e assimtenderem e ter menos esforços de crescimento no material damadeira. Outras variedades de tipos de madeiras tendem adesenvolver maiores quantidades de esforços de crescimento namadeira.
Portanto, as outras configurações da invenção sãoadaptadas para pré-cortar a região da borda da casca do tronco,levando em conta as irregularidades do formato linear do segmentode toro alongado.
A Figura 12A mostra uma vista plana de um toroque não é perfeitamente reto. (Como comparação, o eixo central émostrado como uma linha pontilhada A-A, sendo uma perfeita linhareta).
A Figura 12B é uma vista lateral extrema do mesmotoro 11, vista a partir de um ponto privilegiado da face extrema12A da Figura 12A.
Na Figura 12B, o círculo B-B representa a bordada casca do tronco circunferencial do toro na linha pontilhada B-Bda Figura 12A, enquanto o círculo pontilhado C-C representa aborda da casca do tronco circunf erencial do toro na linhapontilhada C-C da Figura 12A. Isto é porque quando o toro 11 évisto a partir do ponto do extremo 12A, não é somente vista aseção transversal no extremo 12A, mas também a curvatura do toro.
Na Figura 12A, as áreas de linhas escuras daFigura 12B representam seções de madeira 110A, 110B, 110C, IlODque podem ser cortadas a partir dos segmentos alongados em formade cunha 11.
Na Figura 12A, devido à curvatura do toro, aseção de madeira 110A1, que está próxima ao extremo 12A, somentepode prosseguir até cerca de um terço do comprimento do toro. Umaseção de madeira 110A2 similar pode ser cortada da outraextremidade 12B do toro, onde a curvatura é similar.
Na Figura 12A, a seção de madeira IlOB podepercorrer todo o comprimento do toro. Uma outra seção de madeiraIlOC somente pode percorrer cerca de dois terços do toro, e umaoutra seção de madeira 110D, que se situa na parte extrema dacurvatura do toro, somente pode se prolongar por cerca de umquarto do comprimento do toro.
Na vista lateral extrema de Figura 12B, as vistasextremas dessas seções de madeira 110A1, 110B, 110C, 110D sãovistas como retângulos sombreados.
Na Figura 12B, pode ser cortada uma seção demadeira 110E de comprimento total da parte inferior do toro, jáque o perfil da seção 110E coincide com ambos os círculosconcêntricos B-B e C-C. Também, a seção de madeira 110G podepercorrer todo o comprimento do toro, já que coincide com ambos oscírculos B-B e C-C.
Na Figura 12B, uma outra seção 110F não podepercorrer todo o comprimento do toro, já que em algumas partes aolongo do toro a seção 110F não coincide com a seção transversal C-C.
Na seção de madeira 110G, que é simétrica no eixohorizontal D-D, a distância de seus cantos para o ápice 20 dacunha é igual para ambos os cantos. Em contraste, para uma outraseção de madeira 110H, que está deslocada de seu eixo central A-A,a distância de seus cantos para o ápice 2 0 da cunha não é igualpara ambos os cantos.
Irregularidades Lineares em Segmentos de Toro
As Figuras 13A a 13D mostram individualmente umavista lateral de uma entre quatro segmentos imperfeitos ealongados de toros 11A, IlB, IlC, IlD que têm seções transversaisem forma de cunha 10, similares ao segmento alongado de toromostrado na Figura IA. As imperfeições desses segmentos IlA-Dpossuem suas linearidades imperfeitas no eixo longitudinal.
Em cada uma das Figuras 13A-D, são fornecidaslinhas pontilhadas externas como pontos visuais de referência.
Comparar a Figura IA com as Figuras 13A-D. Aporção superior curva IOA representa a face natural e curva dacasca IOA de cada segmento, enquanto os lados dos segmentos emforma de cunha possuem formas de lados radiais 15.
As configurações da invenção envolvem o pré-corteda forma e configuração na região da borda da casca do tronco, namadeira que está sob e adjacente à face da casca 10A. Como nasFiguras 13A-D existem irregularidades nas superfícies das faces dacasca, as configurações dessas figuras mostram como as faces deborda 120B ou 120P podem ser pré-cortadas nessas faces irregularesda casca 10A. (Nesses diagramas, as faces de borda 120B, 120P sãorepresentadas por linhas curtas e grossas).
No processo de pré-corte, a máquina de corte fazum ou mais passes ao longo de todo o comprimento dos segmentosalongados de toro IlA-D. A máquina de corte precisa de um ponto dereferência no segmento do toro, para cortar com precisão as facesde borda na região da borda da casca do tronco IOA. Podem serusadas várias características físicas como pontos de referência ecada uma das Figuras IlA-D mostra um tipo diferente de ponto dereferência usado para a etapa de pré-corte.
Algumas das opções incluem a máquina de corteseguindo a curvatura linear da borda da casca do tronco. Uma outraalternativa é a da linha de corte poder ser tornada eqüidistanteda linha do ápice das faces radiais. 0 alinhamento da máquina decorte é, de preferência, controlado, por computadores.
As Figuras 13A mostram um segmento de toro de umavariedade de madeira, como o pinheiro, que não tem, ou que temmuito poucos, esforços de crescimento na madeira. Comoconseqüência, o ápice 20 será geralmente reto. O maquinário decorte é usado para pré-cortar uma série de faces de borda 120P ou120B na região da face da casca. As faces de borda são pré-cortadas ao longo do segmento alongado, de maneira que a série defaces de borda segue uma linha paralela ao ápice 2 0 ao longo docomprimento do segmento.
Na Figura 13A, na parte mais grossa do segmentode toro que provém de um toro de maior diâmetro, é criada umasegunda série de faces de borda. As faces de borda na primeirasérie são uma etapa anterior das faces de borda da segunda série.
Quando vistas em perfil lateral, a relação entre as faces de bordado primeiro e do segundo níveis aparecem como uma etapa.
Em contraste com a Figura 13A, as curvaturas dossegmentos de toro das seguintes Figuras 13B, 13C e 13D são devidasaos esforços de crescimento, de forma oposta aos toros curvados.(Em contraste, um toro curvado, sem esforços de crescimento,tenderia a ter um ápice reto, sendo côncavo ou convexo nasuperfície da borda da casca do tronco).
Assim, a Figura 13B mostra um segmento de toro,tal como uma dicotiledônea de eucalipto, que tem substanciaisesforços de crescimento no material da madeira. Um dos efeitos doesforço de crescimento é visto na Figura 2, onde: i) a parte damadeira mais próxima do centro da árvore tenderá a se tornarconvexa, e ii) a parte da madeira mais longe do centro do troncoda árvore tenderá a se tornar côncava. Como resultado, asuperfície das faces planas pode se tornar curvada.
Na configuração da Figura 13B, cada uma das facesde borda 120, que são pré-cortadas na região de face da casca,foram pré-cortadas de forma eqüidistante do ápice das facesradiais 15. Também, as faces de borda são eqüidistantes das facesradiais 15.
A Figura 13C também mostra um segmento de toroque contém esforços de crescimento. O maquinário de corte tambémpré-cortou as faces de borda 12 OB ou 12 OP ao longo de uma linhainclinada ascendente, exceto aqui, onde a máquina seguiu uma linhaque geralmente acompanha a curvatura da borda da casca do tronco10A. Assim, na Figura 13C, as faces de borda 120B ou 120P não sãonecessariamente ou nem sempre paralelas ao ápice 20 dos ladosradiais 15.
Na Figura 13C, o segmento alongado tem uma superfície de borda da casca do tronco com uma curvaturalongitudinal ao longo do segmento alongado, e caracterizado pelofato de que o equipamento de corte é adaptado para realizar umapluralidade de cortes de face de borda na região da borda da cascado tronco, de maneira que uma série de cortes de face de bordaseja criada ao longo da linha que segue a curvatura longitudinalda superfície de borda da casca do tronco.
Na Figura 13D, o maquinário de corte selecionou aextremidade 12B do segmento de toro como ponto de referência, emoveu-se ao longo de uma linha que começa naquele ponto dereferência 12B e que se moveu através do segmento de toro em umcaminho perfeitamente horizontal. 0 método da Figura 13D é útilpara a remoção dessas partes do segmento alongado que tiveremconsideráveis esforços de crescimento.
Depois do término do processo de pré-corte dasFiguras 13A a 13D, podem então ser criadas as faces planas 160 eos entalhes 170.
Na Figura 13E, é mostrada uma seção de cunhaperfilada na vista lateral. O diagrama mostra o perfil da linhapontilhada da borda da casca do tronco 210, a partir de onde foicortada a seção perfilada. Foi realizada uma etapa na face planasuperior para produzir uma curta seção de madeira 270, a partir daextremidade alargada da seção da cunha. É mostrada uma seção curvacurta 260 onde a face plana sobe para o próximo nível. Esta seçãocurta foi criada pelo cortador da face plana, que gira à volta deum eixo horizontal, alterando sua posição de corte de maneira acontinuar cortando no próximo nível. As faces planas são paralelasao ápice, exceto pela pequena área de transição na troca de níveis.
As faces de borda, como mostradas, também são paralelas ao ápice.As linhas 260 indicam onde os cortadores, que giram à volta de umeixo vertical, foram movidos para mais perto do plano central daseção de cunha, de maneira a cortarem uma seção mais estreita nosegundo nível de seção de madeira.
As linhas pontilhadas 220, 230, 240 indicam asseções transversais associadas abaixo. Essas seções transversaisassociadas mostram o perfil da seção de cunha perfilada naqueleponto. As faces de borda deslocadas 280 mostram como os cortes deface de borda não têm que ser eqüidistantes do plano divisor daseção de cunha.
Para os setores de cunha ou para as peças deseções de cunha em que o volume ou a maior parte da madeiraestiver deslocada para um lado do plano divisor seção da cunha, odeslocamento das faces de borda e as faces planas associadaspermitem que essas áreas tenham a máxima recuperação de madeira.
Equipamento de Transferência
O equipamento de corte tem meios simultâneos depré-corte que são usados para, de forma concorrente, fazer dois oumais dos cortes de face de borda.
O equipamento de corte tem meios simultâneos depré-corte que são usados para, de forma concorrente, fazer todosos cortes de face de borda em um passe do equipamento ao longo dosegmento alongado.
As Figuras 14a e 14b mostram um dispositivo quetransfere e escolhe seções de madeira que são produzidas pelasconfigurações do método.
O dispositivo reduz o trabalho manual necessáriopara o processo de produção. 0 dispositivo também acelera oprocesso. As seções de madeira podem ser muito pesadas. 0 manuseiocontinuado dessas seções de madeira pode ser cansativo, podendopor vezes produzir ferimentos.
Na Figura 14a, a seção de madeira 3 05 é retidapor discos planos 320 que têm contato com a face plana da seção demadeira 310. O diagrama também mostra discos ou cones 330 que têmcontato com a face de borda das seções de madeira.
O cone 330 é particularmente vantajoso quandousado para ter contato com as seções de madeira que seguram asseções de borda da casca do tronco, que são totalmenteretangulares ou que forem invertidas, de maneira que uma bordatotalmente quadrada da seção de madeira tenha contato com o cone330.
Na Figura 14a, um disco e um cone são montados emum eixo 340. Entretanto, em outras configurações, podem ser usadosos dois discos.
O eixo 340 permite que o disco e o cone girem,como indicado pela flecha 350. Os dois discos, ou um disco e umcone, e o eixo serão doravante denominados de conjunto. A rotaçãodo conjunto, em contato com a seção de madeira, faz que a seção demadeira siga na direção escolhida, com relação ao conjunto, comoindicado pela flecha 360 na Figura 14b.
Os discos que têm contato e que acionam a face deborda da seção de madeira podem ser serrilhados para auxiliar nodirecionamento da seção de madeira. Da mesma forma, o cone podeser serrilhado. De forma alternativa, o cone pode ser feito de ummaterial de borracha ou sintético de maneira a guiar, mas nãodanificar, a seção de madeira.
Os conjuntos em geral operam em oposição entre si,ou em oposição e deslocados entre si em cada lado da seção demadeira 305, como visto na Figura 14b.
Os conjuntos podem ser montados em suportes fixosou em grupos de dois ou mais em um suporte móvel, movimentarem-see girarem como necessário nas direções indicadas pelas flechas 370.
Os conjuntos do grupo podem se movimentar nadireção ou na direção contrária um do outro, de maneira que possamser retidas as seções de madeira de diferentes larguras.
Além disso, o grupo pode subir ou descer,levantar ou abaixar a seção de madeira como necessário.
Existem alternativas para as configurações daFigura 14A e 14B. Por exemplo, as Figuras 15A, 15B e 15C mostramconfigurações alternativas que usam discos para fazer contato coma face de borda das seções de madeira. Apesar de não mostradas, asFiguras e as referências aplicam-se igualmente aos cones, quandoadequado.
A Figura 15a mostra um conjunto em que o disco33 0, que tem contato com a face de borda da seção de madeira, émontado abaixo dos discos 320 que têm contato com a face plana daseção de madeira. Essa configuração permite que o disco inferiorda face de borda tenha contato com a porção biselada da faceradial face da seção de madeira, formada por laminação em umaseção de madeira perfilada com um entalhe de borda. A face planasuperior e mais larga da seção de madeira tem contato com o discosuperior da face plana.
Na Figura 15b, é mostrado um conjunto com outrosdiscos que têm contato com a face de borda, de maneira que asseções de madeira da borda da casca ou da borda radial possamambas ser manuseadas por um conjunto em diferentes ocasiões.
Na Figura 15c, ambas as faces planas da seção demadeira 3 07 (que podem ter qualquer perfil de face de borda) podemter contato para permitir que os conjuntos, que são montados em umdos lados da seção, controlem a seção de madeira. Essaconfiguração permite que a seção de madeira se movimentelateralmente para longe dos conjuntos.
Todas as configurações acima dos dispositivos detransferência e de retenção podem reter e transferir seção decunhas triangulares. Onde adequado, esses dispositivos tambémpodem restringir, controlar e manter seções retas de madeira queapresentarem esforços de crescimento.
Apesar de as Figuras 14 e 15 mostrarem facesplanas horizontais, as faces planas e os dispositivos também podemser alinhados em qualquer plano.
Também, os alinhamentos das faces planas e dosconjuntos podem mudar, ou serem mudados, durante a transferênciada seção de madeira.
Produção de Seções de Cunhas Perfiladas
As Figuras 16A, BeC mostram equipamentos queproduzem seções de cunhas perfiladas de madeira, e que tambémlaminam as seções perfiladas de maneira a produzirem as seções demadeira individuais.
Na técnica anterior, a fabricação das seções demadeira individuais exige algumas etapas em separado. Por exemplo,depois que as cunhas são produzidas, estas podem ser novamenteserradas em seções individuais por serras múltiplas que cortam emuma passada. De forma alternativa, a produção pode envolver opasse repetitivo da cunha por uma única serra.
Como um subproduto, essas operações da técnicaanterior produzem muitas pequenas seções de madeira que são muitofinas para serem úteis.
Nesse método da técnica anterior, todas as peçasnão utilizáveis da madeira cortada devem ser escolhidas,manuseadas e descartadas como rejeitos, ou transferidas para umpicador de madeira. Esses métodos da técnica anterior tambémproduzem muitas seções de madeira, algumas das quais exigem trêspasses de serra, como também dependem do julgamento e da técnicado operador, antes que possam ser transformadas em madeira útil.
Em geral, o tempo e o custo necessário para anova serragem desses grandes volumes de aparas e de pedaços não sejustificam a partir do ponto de vista comercial. Nesses casos, ogrande volume de aparas apresenta um problema de descarte derefugos. A parada e o reinicio de diferentes operações prejudicama produção continuada.
Na técnica anterior, se forem desejadas peçasmais largas a partir de toros de tamanhos menores ou iguais, entãodeve ser cortada uma cunha mais larga de maneira a produzir aspeças mais largas. Na nova serragem de seções largas de cunhaspara produzir peças produzidas pelo método "backsawn", existe umamaior proporção da madeira na área de borda da casca. Istosignifica maior trabalho de corte e de acabamento das seções demadeira sem faces laterais definidas ou retas. Isto significa queexiste mais trabalho para a remoção de um maior número de bordasda casca dos troncos das seções de madeira, e mais possivelmentede rejeitos se a borda da casca dos troncos não for retirada demane ira exa t a.
Em geral, essas operações da técnica anterior sãolentas e muito trabalhosas, raramente compensando o trabalho emvista da quantidade de rejeitos de madeira que é produzida.
Em contraste, em uma configuração preferida dapresente invenção, um equipamento de serragem de produção podereduzir ou suavizar os problemas da técnica anterior.
A máquina de perfilamento e laminação da seção decunha cortam todos, os cantos necessários no tamanho acabadorequerido para docagem e uso direto, ou para docagem, empilhagem esecagem antes de qualquer outro processamento. Nesta configuraçãopreferida, as lascas de madeira podem ser cortadas diretamente daporção de refugo da seção de cunha e descartadas. Não existetrabalho manual com as peças ou seções de refugo de madeira quedevam passar por outro processamento.
O processo evita o trabalho manual no estágio deserragem e produção. Permite uma maior velocidade e produçãoininterrupta.
O posicionamento exato dos cortes da produçãopermite que seja produzida a quantidade máxima de madeira comcusto mínimo adicional.
Na configuração preferida, o número necessário decortadores é posicionado de maneira que possam ser feitos todos oscortes em um único passe e na posição necessária.
A posição necessária para os cortadores édeterminada por scanners e computadores que são ligados aosatuadores. Os atuadores posicionam o cortador de forma a maximizara produção.Os cortadores são ajustáveis. A posição doscortadores pode variar no passe de uma seção individual de cunha,de maneira que o ganho de madeira possa ser maximizado a partir davariação no perfil da borda da casca da seção de cunha.
Na Figura 16a, são usados os dispositivos decorte 400, 410 e 420 para cortar as faces de borda 430, facesplanas 440 e faces entalhadas 460 da seção de cunha 450 nasposições necessárias.
Na Figura 16a, o cortador 410 gira à volta de umeixo horizontal. Os outros cortadores 400, 420 giram à volta de umeixo vertical.
Em outras configurações, a cunha poderia seralinhada em um ângulo diferente, e os cortadores seriam alinhadosde forma similar em diferentes ângulos.
Por exemplo, a seção de cunha com um ângulo de 90graus entre as faces radiais poderia ser inclinada, de maneira queuma face radial fosse horizontal. Nesse caso, o cortador de face410 seria inclinado 45 graus a partir da horizontal de maneira acortar a face plana superior 440.
Na Figura 16a, os cortadores são somente exemplosda posição e do número de cortadores. Uma configuração diferentede cortadores poderia alcançar o mesmo resultado. Os cortadores deeixo horizontal poderiam, por exemplo, cortar a face entalhada 460Os cortadores de eixo vertical poderiam cortar a face planasuperior 440.
Os cortadores podem ser ajustados nos planosvertical e horizontal, como indicado pelas flechas de duplaextremidade nos diagramas.As faces biseladas de borda podem ser cortadaspor um cortador ligeiro 420 que combine com o perfil necessário.De forma alternativa, a face de borda biselada pode ser cortadacom um cortador reto que gira à volta de um eixo em ângulo.
Pode não ser necessário ter um cortadorespecificamente para cortar o ângulo e a madeira adicional daborda da casca do tronco do bisel, especialmente em operações emque a seção de madeira será seca e usinada, e onde a madeiraadicional contida no bisel pode ser usada. Se o mínimo da madeiraadicional da borda da casca do tronco estiver na especificaçãopara outras usinagens, a madeira adicional da borda da casca dotronco poderá ser removida, e a madeira real adicional poderá serretirada durante as seguintes usinagens.
Os cortadores podem ser dispostos alternadamenteao longo do comprimento da seção para dar folga para os meios demontagem e acionamento. 0 número real de cortadores pode variar demaneira a ser atingido o resultado esperado.
Perto do ápice, os cortadores podem ser fixados,ou minimamente ajustados, já que haveria um tamanho mínimo daseção de cunha em que todas as seções de cunhas produziriam umtamanho mínimo de seção transversal.
Os cortadores podem ser ajustados para o corte deaparas de madeira adequadas para papel e outros usos.
A posição do cortador pode ser manualmenteajustada. De forma alternativa, podem ser fornecidos dadoseletrônicos aos atuadores mecânicos adequados para oposicionamento dos dispositivos de corte. Os dados eletrônicospoderiam ser coletados pelo escaneamento da borda da casca dotronco, das faces radiais e/ou das extremidades do toro.
Os dispositivos de corte poderiam ser adaptadosao mecanismo de serragem que corta os toros na seção de cunha, demaneira que as faces de borda ou as faces planas sejam usinadas notoro antes que as seções de cunhas sejam cortadas do toro.
Quando a seção de cunha é cortada no perfildesejado, esta pode ser laminada em seções de madeira por umdispositivo de serra. 0 dispositivo de serra pode cortar múltiplaslâminas em uma passada. De forma alternativa, a seção de cunhaperfilada pode passar por estações de serragem individuais, quelaminam uma seção de madeira em cada estação.
Às vezes, podem ser feitos cortes suficientespara perfilar uma seção de madeira, e uma seção de madeira élaminada da seção de cunha antes que o processo seja repetido.
Em determinadas circunstâncias, é desejávelcortar as faces de borda em diferentes estações de corte. Naconfiguração, seriam feitos pelo menos dois cortes de face deborda em cada estação.
Na Figura 16b, as faces radiais 465 sãoreferenciadas pelos roletes 470 de maneira a alinhar a seção naposição desejada para o cortador 480. Poderiam ser usados outrostipos de roletes além dos ilustrados. Se os roletes são movidos nadireção das flechas 475, a seção se movimentará para cima e parabaixo em relação ao cortador, como mostrado pela flecha 476. Porexemplo, se os roletes se movimentarem para dentro ou para fora, aseção de cunha se moverá para cima e para baixo. Se for mantida aposição dos roletes enquanto é cortada a seção (e a posição docortador é mantida), então a distância do ápice até a face deborda será constante.
Se for mudada a posição dos roletes, a distânciada face de borda até o ápice variará com relação à quantidade emque os roletes são alterados ou ajustados.
A posição do rolete de referência pode serajustada manualmente ou podem ser fornecidos dados eletrônicos aosadequados atuadores mecânicos de maneira a posicionarem osdispositivos de corte. Os dados eletrônicos podem ser coletadospelo escaneamento da borda da casca do tronco, das faces radiaise/ou das extremidades do toro.
Os roletes podem ser ajustados durante a passagemda seção de cunha, de maneira que; as faces de corte se situambasicamente ao longo de um plano chato; ou as faces de corteseguem basicamente a face da borda da casca do tronco, que podeestar em um plano chato ou em um plano curvo produzido pelosesforços de crescimento ou por um toro curvado.
Na Figura 16c, o equipamento referencia as facesentalhadas 485 para fazer cortes de subdivisão 490 depois que asfaces tiverem sido perfiladas na seção de cunha 481.
Se os cortes feitos na seção não seguirem ou nãoforem consistentes com as faces radiais, as faces radiais nãopodem ser mais usadas como referência para o corte de subdivisão.Nesta circunstância, e enquanto a Figura 16c mostra uma seção decunha que foi perfilada com cortes completos de face entalhada,esta necessidade de seguir faces perfiladas também se aplica casoparte ou se as faces radiais ainda permanecerem.
Em determinadas aplicações, também pode serdesejável referenciar outras faces perfiladas além das facesentalhadas, para facilitar o processo de laminação.
Em uma configuração preferida, é fornecido umsistema para a docagem, escolha e empilhamento automatizados e/oueficientes das seções de madeira.
A Figura 17 mostra a disposição de umaconfiguração preferida do sistema. A figura mostra uma pequenaparte de um sistema completo.
Na laminação convencional, uma grande porcentagemdo trabalho da serra para a produção de madeira serrada ocorre nadocagem, na escolha e na empilhagem da madeira, uma vez cortada.
O presente sistema permite a produção eficienteobtida pela configuração ser totalmente explorada.
Na Figura 17, as seções de cunhas que foramescaneadas e avaliadas são usinadas até o perfil ideal noequipamento 510. A seção perfilada passa por uma estação deserragem 530, que neste exemplo pode estar localizada sob otransportador da seção de madeira 520. A estação de serragem serraa primeira seção de madeira a partir da parte superior ou da parteinferior da cunha. A seção de madeira laminada é transferida emuma direção transversal para longe da linha de serragem notransportador, como mostrado em 520. É então movida paralelamenteà linha de serragem pela estação de docagem, que pode ser operadamanualmente ou por um equipamento de docagem de escaneamentoautomático. De acordo com a configuração, quando uma seção demadeira deixa a estação de serragem, a seção pode conter váriaslarguras. A estação de docagem pode cortar seções de múltiplaslarguras em seções de largura única, como também remover a madeiradefeituosa.A madeira docada deixa a estação de docagem 560 eentão se move transversalmente até uma estação de coleta 570. Naestação de docagem, podem ser coletados outros dados sobre a seçãode madeira após a docagem. No sistema automatizado, espera-se quetodos os dados sejam conhecidos sobre o comprimento e a largura daseção de madeira, mas os dados devem ser atualizados após adocagem. A manutenção do rastreamento de todos os dados e dasposições da madeira permite que o sistema computadorizado saibaonde cada seção de madeira está em qualquer momento e onde ficaráno sistema de escolha.
Na estação de coleta 570, a seção de madeira, seestiver na largura certa para essa estação, pode ser coletada pelodispositivo de transferência mencionado anteriormente nestaespecificação e empilhada em embalagens de comprimentosindividuais. Se a seção não estiver na largura certa da estação decoleta , a seção poderá ser transportada paralela à (580) linha deserragem e transversalmente à (59) linha de serragem, até atingira estação correta de coleta que combinar com a largura da peça. Emdeterminados estágios, a seção de madeira pode percorrer a direçãooposta do percurso da linha de serragem, de maneira que,efetivamente, as seções percorrem um caminho circular à volta dalinha de serragem. Quando a seção de madeira atinge o ponto decoleta, o dispositivo de transferência poderá estar ocupadotransferindo uma outra seção. A seção poderia fazer um ou maiscircuitos completos do sistema de transporte, de maneira que aseção chegue no ponto de coleta quando o dispositivo detransferência estiver disponível para a remoção e o empilhamentoda seção.Para facilitar isto, todo o sistema pode operarde acordo com paradas e movimentos temporizados. Ostransportadores transversais extremos podem ser usados para retere liberar seções para os transportadores lineares no temponecessário, de maneira que a seção chegue na estação de coleta notempo previsto.
A Figura 17 somente mostra um pequeno aspecto dosistema, que geralmente teria muitas estações de serragem, docageme empilhagem. Também, o sistema não precisa realizar todos osaspectos revelados, e algumas operações poderiam ser feitasmanualmente. Pode ser preferível realizar alguns aspectos daconfiguração por operações manuais e converter para os aspectosautomatizados, ampliando os aspectos com o desenvolvimento daoperação.
A configuração tem como objetivo a produção deseções de madeira. Essas seções de madeira têm uma multiplicidadede usos. Essas seções oferecem uso normal para todos os produtosde madeira, mas também oferecem um maior uso por meio da produçãoeconômica de uma face de borda biselada que possa proporcionar umacobertura efetiva adicional ou largura de usinagem para asubseqüente fabricação do produto.
O produto laminado a partir das seções perfiladascortadas tem o potencial de solucionar muitos problemas relativosà serragem da árvore do eucalipto, que é a árvore de plantaçãomais comum no mundo. Muitas dessas plantações foram desenvolvidaspara polpa de madeira e geralmente não produzem madeira de boaqualidade, devido aos nós e aos grandes esforços de crescimento. Amadeira que pode ser serrada dessas árvores tem baixo valor, demaneira que o método de serragem, como provido na presenteconfiguração, deve ser econômico. 0 aspecto a seguir daconfiguração permite a produção econômica e o valor aumentado doproduto.
Todas as seções de madeira laminadas a partir daseção de cunha perfilada têm um alto grau de consistência daorientação do anel de crescimento, tanto nas estações por método"quartersawn" como "backsawn". As seções de madeira triangulares"quartersawn" são ideais para a laminação de uma seção retangularou quadrada, sendo as seções "backsawn" de lados paralelos tambémideais para laminação.
A Figura 18a mostra seções de madeira "backsawn"laminadas ou conectadas conjuntamente. Os anéis anulares 630 podemser opostos para balancear a tendência natural de abaulamento daspeças "backsawn". A tendência natural é para que abaular a seção,de maneira que a lateral mais próxima ao coração da árvore setorne convexa e a lateral mais distante do coração da árvore setorne côncava. A oposição dos anéis de crescimento como mostradoproduzirá uma seção de madeira mais estável. A ligação pode serpor cola ou por outros meios normais para a ligação de madeira,como por meio de pregos.
Também, os esforços de crescimento fazem com queo comprimento longitudinal da madeira se movimente para fora docentro da árvore. A face plana de uma peça "backsawn" que nãoestiver mais próxima do centro da árvore e que não tiver sidocortada reta ou que não for mantida segura será convexa em seucomprimento e o lado mais distante do centro será côncavo. Aoposição dos anéis de crescimento também opõe a curvaturaprovocada pelo esforço de crescimento, de maneira a resultar emuma seção laminada reta de madeira.
Além disso, a seção "backsawn" de madeira é maisresistente sob carga, possuindo o laminado uma vantagem adicional,e quando a laminação é vertical e paralela às principais forças decarregamento, o laminado não tem a tendência de separar a linha decola.
0 laminado também tem a vantagem que os nós podemser randomizados no laminado, de maneira que mesmo a madeira maisnodosa tem a possibilidade de tornar a madeira resistente.
Na Figura 18a, as faces de borda 62 0 daconfiguração e as linhas pontilhadas mostram faces de bordabiseladas podem ser cortadas em uma seção retangular padrão. Deforma alternativa, somente parte ou nenhuma das faces de bordabiseladas podem ser destacadas.
A Figura 18b mostra um laminado "quartersawn"produzido pela conexão de duas seções triangulares, como mostradona seção 110 da Figura 9.
Na especificação, o termo "pré-cortado" ou "pré-corte" se refere à etapa de corte da forma e configuração naregião da borda da casca curvada do tronco antes que a cunha sejalaminada em seções de madeira.
As palavras "corte" ou "pré-corte" não se limitama uma determinada maneira de conseguir a forma e configuração,podendo isto ser conseguido por laminação, fresagem, serragem ouqualquer outra operação de conformação que produza a forma econfiguração desejada.
Da mesma forma, a "laminação" das seções demadeira pode ser feita por uma grande gama de equipamentos decorte. Por exemplo, nas configurações, a etapa de laminação éobtida por meio da serragem da madeira.
As configurações foram apresentadas somente comoexemplos, sendo possíveis modificações dentro do escopo dainvenção, como definido pelas reivindicações anexas.
Nessa especificação, em que as palavrascompreendem seus derivativos, são usadas em relação aos elementos,inteiros, etapas ou características, isto para indicar que aqueleselementos, etapas ou características estão presentes, mas nãodevem ser tomadas para excluir a possibilidade de outros elementos,inteiros, etapas ou características presentes.

Claims (49)

1. Método para o uso de um equipamento de cortepara cortar uma pluralidade de seções alongadas de madeira de umsegmento alongado de toro que tem uma seção transversal em formade cunha, definida por duas faces radiais não paralelas com umângulo intermediário, bisseccionado por um plano central, e quetambém tem uma região da borda da casca do tronco curva, o métodocompreendendo as etapas de: inicialmente pré-cortar, na região daborda da casca do tronco, a forma e configuração que inclui osperfis externos de uma ou mais seções alongadas de madeira, queeventualmente serão laminadas a partir do segmento alongado detoro, e laminar o segmento alongado de toro, de maneira que asseções de madeira assim produzidas tenham suas seções transversaise bordas totalmente formadas pela referida etapa inicial de pré-corte, caracterizado pelo fato de que a forma e configuração, queé pré-cortada na região da borda da casca do tronco, compreendeuma pluralidade de cortes de faces de borda que é definida por umou mais dos seguintes itens:i) o corte de face de borda não é paralelo àsfaces radiais; eii) a face de borda não é perpendicular ao planocentral que divide o ângulo entre as duas faces radiais.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que um ou mais dos cortes de faces deborda são paralelos ao plano central da seção transversal em formade cunha.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que um ou mais dos cortes de faces deborda não são paralelos ao plano central da seção transversal emforma de cunha.
4. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que mais doque um dos cortes de face de borda são pré-cortados de formaconcorrente na região da borda da casca do tronco.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4,caracterizado pelo fato de que o equipamento de corte tem meiossimultâneos de pré-corte para fazer, de forma concorrente, dois oumais dos cortes de face de borda.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5,caracterizado pelo fato de que os meios simultâneos de pré-cortedo equipamento de corte podem fazer, de forma concorrente, todosos cortes de face de borda em um passe do equipamento ao longo dosegmento alongado de toro.
7. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o pré-corte inicial na região da borda da casca do tronco do segmentoalongado de toro pode ocorrer seja depois de que o segmentoalongado de toro tiver sido cortado de seu toro, ou antes de que osegmento alongado de toro tiver sido cortado de seu toro.
8. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as facesradiais geralmente têm um formato em V que converge para um ápice.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8,caracterizado pelo fato de que o ápice pode ou não estar presentefisicamente, dependendo da qualidade e da condição do material demadeira.
10. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o ânguloentre as faces radiais é substancialmente inferior a 180 graus,para formar a referida seção transversal em forma de cunha.
11. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de incluir opré-corte de um ou mais planos na região da borda da casca dotronco que são perpendiculares ao plano central, de maneira acriar uma ou mais faces planas na região da borda da casca dotronco.
12. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que oscortes de faces de borda são adaptados para se tornarem cantosquadrados e/ou cantos biselados nas seções de madeira resultantes.
13. Método, de acordo com a reivindicação 8,caracterizado pelo fato de que o equipamento de corte é adaptadopara fazer uma pluralidade de cortes de face de borda na região daborda da casca do tronco, ao longo do segmento alongado de toro,de maneira que cada um em uma série de cortes de face de bordasiga uma linha que, ao longo do comprimento do segmento alongadode toro, seja eqüidistante do ápice.
14. Método, de acordo com a reivindicação 8,caracterizado pelo fato de que o equipamento de corte é adaptadopara fazer uma pluralidade de cortes de face de borda na região daborda da casca do tronco ao longo do segmento alongado de toro, demaneira que cada um em uma série de cortes de face de borda sigauma linha que, ao longo do comprimento do segmento alongado detoro, seja paralela ao ápice.
15. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações de 1 a 12, caracterizado pelo fato de que osegmento alongado de toro tem uma superfície da borda da casca dotronco que tem uma curvatura longitudinal ao longo do segmentoalongado de toro, e em que o equipamento de corte está adaptadopara fazer a pluralidade de cortes de face de borda na região daborda da casca do tronco ao longo do segmento alongado de toro, demaneira que cada um de uma série de cortes de face de borda sigauma linha que, ao longo do comprimento do segmento alongado detoro, siga a curvatura longitudinal da superfície da borda dacasca do tronco.
16. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a faceplana no mesmo segmento de toro seja escalonada e as faces planasescalonadas sejam paralelas, mas estejam a diferentes distânciasdo referido ápice.
17. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as facesde borda são eqüidistantes, ao longo do comprimento da seção decunha alongada, do referido ápice.
18. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a faceplana não é eqüidistante ao longo do comprimento do segmentoalongado de toro, a partir do referido ápice, e onde a face planasegue um caminho que é definido pela forma da borda da casca dotronco ou por qualquer defeito perto do referido ápice.
19. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a facede borda não é eqüidistante ao longo do comprimento do segmentoalongado de toro, a partir do referido ápice, e onde a face deborda segue um caminho escolhido para a face plana.
20. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que oequipamento de corte é fornecido com meios para a variação dedistância que permite que a distância das faces planas e das facesde borda a partir do referido ápice variem com a movimentação dosdispositivos de referência radial, independentemente dos cortesque estiverem sendo feitos.
21. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que, noequipamento de corte, a distância das faces planas e das faces deborda a partir do referido ápice varia pela movimentação dosdispositivos de referência radial, para cima ou para baixoenquanto estão sendo feitos os cortes.
22. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as facesentalhadas seguem as faces de borda e as faces planas, e onde asfaces entalhadas são eqüidistantes ou não eqüidistantes doreferido ápice.
23. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que duas oumais das faces de borda são feitas no mesmo segmento de toro demadeira ao mesmo tempo.
24. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores caracterizado pelo fato de incluir aetapa de corte na madeira que está adjacente às faces radiais parafazer as faces entalhadas.
25. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que acriação das faces entalhadas provoca a remoção de toda a faceradial na seção de madeira
26. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a faceentalhada retém parte da face radial na seção de madeira.
27. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de incluir ouso das faces entalhadas como ponto de referência para a criaçãodas faces de outras subdivisões.
28. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de incluir ouso de meios mecânicos, visuais ou eletrônicos para a coleta deinformações sobre o segmento de cunha e qualquer dos estágios deseu processo de produção, e usando as informações obtidas paraposicionar as faces de borda de forma que seja particular comrelação à natureza da madeira.
29. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que uma facede borda é feita em uma porção do segmento de toro e em outraporção do mesmo segmento, e onde os meios de corte se movimentam,seja na direção ou na direção contrária ao plano central e semovimentam perpendicularmente ao plano central, de maneira a fazeras bordas da casca dos troncos que estiverem em diferentesdistâncias ao longo do comprimento do segmento alongado de toro.
30. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de incluir aetapa de subdividir o segmento de toro com as faces de borda.
31. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de incluir aetapa de subdividir o segmento de toro em um passe.
32. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de incluir oato de subdividir o segmento de toro e remover as seções demadeira em passes múltiplos.
33. Seção de madeira produzida de acordo com ométodo de qualquer uma das reivindicações de 1 a 32, caracterizadopelo fato de que a seção de madeira é produzida pela divisão daseção de cunha em seções de madeira.
34. Equipamento de corte adaptado para realizar ométodo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 32,caracterizado pelo fato de que o equipamento de corte tem um discoque tem contato e restringe a face subdividida, tendo um meio deretenção ou de direcionamento que tem contato com a face de borda.
35. Equipamento de corte, de acordo com areivindicação 33, caracterizado pelo fato de que o equipamento fazcom que a seção de madeira se movimente linearmente ou gire.
36. Equipamento de corte adaptado para realizar ométodo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 32,caracterizado pelo fato de que o equipamento é adaptado para semovimentar relativamente à seção de cunha.
37. Equipamento de corte adaptado para realizar ométodo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 32,caracterizado pelo fato de que a seção de cunha é adaptada para semovimentar relativamente ao equipamento.37. Equipamento de corte adaptado para realizar ométodo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 32,caracterizado pelo fato de que o equipamento pode cortar as facesde borda no toro antes que seja formada a seção de cunha.
38. Sistema de corte para o corte e a escolha dasseções de madeira, caracterizado pelo fato de que as seções demadeira se movimentam transversalmente à direção da linha de cortee podem se movimentar em ambas as direções paralelas à direção dalinha de corte.
39. Sistema, de acordo com a reivindicação 38,caracterizado pelo fato de que as seções de madeira se movimentamtransversalmente à direção da linha de corte e paralelamente àdireção da linha de corte, de maneira a se moverem em uma direçãoà volta da direção da linha de corte.
40. Sistema, de acordo com a reivindicação 38 ou 39, caracterizado pelo fato de que o sistema inclui postos deparada de separação das seções de madeira de diferentes larguras epara a remoção de defeitos.
41. Sistema de corte adaptado para cortar umapluralidade de seções alongadas de madeira de um segmento alongadode toro que tem uma seção transversal em forma de cunha definidapor duas faces radiais não paralelas, com um ângulo intermediáriobisseccionado por um plano central, e que também tem uma regiãocurva da borda da casca do tronco, o sistema compreendendo: meiosde pré-corte adaptados para cortar, na região da borda da casca dotronco, uma forma e configuração que inclui perfis externos de umaou mais seções alongadas de madeira, de maneira que eventualmentesejam laminadas a partir do segmento alongado de toro, e meios decorte adaptados para laminar o segmento alongado de toro, demaneira que as seções de madeira assim produzidas tenham suasseções transversais e bordas já completamente formadas pelareferida etapa inicial de pré-corte, caracterizado pelo fato deque os meios de pré-corte são adaptados para cortar a forma econfiguração sob a forma de uma pluralidade de cortes de faces deborda que são definidos por um ou mais dos seguintes itens:i) o corte de face de borda não é paralelo àsfaces radiais; eii) a face de borda não é perpendicular ao planocentral que bissecciona ou ângulo intermediário às duas facesradiais.
42. Sistema de corte, de acordo com areivindicação 41, caracterizado pelo fato de que o sistema éadaptado para pré-cortar na região da borda da casca do tronco deacordo com o método de qualquer uma das reivindicações de 1 a 32.
43. Produto de madeira compreendendo pelo menosduas seções de madeira que são laminadas a partir de um segmentoalongado de toro de acordo com o método, de acordo com qualqueruma das reivindicações de 1 a 32, caracterizado pelo fato de queas faces amplas das duas seções de madeira são unidas, de maneiraque os anéis de crescimento de cada seção de madeira sejam opostosentre si, de maneira a se contrapor a qualquer tendência deabaulamento do material das seções de madeira.
44. Produto de madeira, de acordo com areivindicação 43, caracterizado pelo fato de que as seções demadeira possuem anéis de crescimento que são geralmentetransversais à face ampla da seção de madeira.
45. Produto de madeira, de acordo com areivindicação 43, caracterizado pelo fato de que as seções demadeira possuem anéis de crescimento que são geralmente paralelosà face ampla da seção de madeira.
46. Produto de madeira, de acordo com areivindicação 45, caracterizado pelo fato de que os anéis decrescimento das duas seções de madeira são simetricamente opostosentre si em termos de direção de curvatura dos anéis decrescimento, e não em termos de identidade do tipo espelho.
47. Produto de madeira, de acordo com qualqueruma das reivindicações de 45 ou 46, caracterizado pelo fato de queos anéis de crescimento têm uma disposição geralmente côncava, demaneira .que as porções côncavas das duas seções de madeira estejamdirigidas simetricamente uma na direção da outra.
48. Produto de madeira, de acordo com qualqueruma das reivindicações de 45 a 46, caracterizado pelo fato de queos anéis de crescimento têm uma disposição geralmente côncava, demaneira que as porções côncavas das duas seções de madeira estejamdirigidas simetricamente uma na direção contrária da outra.
49. Produto de madeira, de acordo com qualqueruma das reivindicações de 43 a 48, caracterizado pelo fato de queas duas seções de madeira sejam unidas por: cola, adesivo, pregos,parafusos ou qualquer outro meio mecânico ou químico de adesão.
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