BRPI0608118A2 - uso de ácidos alcanossulfÈnicos solúveis em água, e, processo para o incremento da permeabilidade de formações rochosas subterráneas carbonáticas e/ou contendo carbonato contendo óleo mineral e/ou gás natural e/ou para a dissolução de impurezas carbonáticas e/ou contendo carbonato na produção de óleo mineral - Google Patents

uso de ácidos alcanossulfÈnicos solúveis em água, e, processo para o incremento da permeabilidade de formações rochosas subterráneas carbonáticas e/ou contendo carbonato contendo óleo mineral e/ou gás natural e/ou para a dissolução de impurezas carbonáticas e/ou contendo carbonato na produção de óleo mineral Download PDF

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Abstract

USO DE áCIDOS ALCANOSSULFÈNICOS SOLUVEIS EM áGUA, E, PROCESSO PARA O INCREMENTO DA PERMEABILIDADE DE FORMAçõES ROCHOSAS SUBTERRANEAS CARBONáTICAS E/OU CONTENDO CARBONATO CONTENDO óLEO MINERAL E/OU GáSNATURAL E/OU PARA A DISSOLUçAO DE INWUREZAS CARBONáTICAS E/OU CONTENDO CARBONATO NA PRODUçãO DE óLEO MINERAL Uso de ácidos alcanossulfónicos, em particular ácido metanossulfónico, para o incremento da permeabilidade de formações rochosas subterrâneas carbonáticas contendo óleo mineral e/ou gás natural, epara a dissolução de impurezas de carbonato e/ou contendo carbonato na produção de óleo mineral, em particular a uma temperatura de pelo menos 100<198>.

Description

"USO DE ÁCIDOS ALCANOSSULFÔNICOS SOLÚVEIS EM ÁGUA, E,PROCESSO PARA O INCREMENTO DA PERMEABILIDADE DEFORMAÇÕES ROCHOSAS SUBTERRÂNEAS CARBONÁTICAS E/OUCONTENDO CARBONATO CONTENDO ÓLEO MINERAL E/OU GÁSNATURAL E/OU PARA A DISSOLUÇÃO DE IMPUREZASCARBONÁTICAS E/OU CONTENDO CARBONATO NA PRODUÇÃODE ÓLEO MINERAL"
Descrição
A invenção refere-se ao uso de ácidos alcanossulfônicos para oincremento da permeabilidade de formações rochosas subterrâneascarbonáticas contendo óleo mineral e/ou gás natural e para a dissolução deimpurezas de carbonato e/ou contendo carbonato na produção de óleomineral, em particular a uma temperatura de pelo menos 100°C.
Na recuperação de óleo mineral ou gás natural, perfura-seformações rochosas contendo óleo mineral e/ou gás natural. Formaçõesrochosas típicas compreendem formações de arenito e/ou formações decarbonato. No caso de formações de arenito, as partículas de quartzo sãocozidas em conjunto com outros materiais, incluindo carbonatos.Evidentemente, formações de carbonato, também podem apresentar umdeterminado teor de quartzo ou teor de silicato.
Em virtude da diferença entre a pressão na formação e apressão no poço, o óleo mineral ou gás natural flui através de canais finos,poros ou análogos na formação até o poço e é transportado dali à superfície. Apressão na formação pode ser de origem natural ou pode ser mantidaartificialmente, por exemplo, forçando-se água, vapor ou outro meio líquidoou gasoso através de um poço de injeção.
Para assegurar uma taxa de produção econômica para óleomineral e gás natural, a porosidade da formação rochosa precisa atingir umdeterminado grau. No entanto, freqüentemente, a porosidade da formaçãorochosa é baixa demais. Por um lado, a porosidade natural pode já ser baixademais; por outro lado, contudo, poros que são suficientemente grandes per sepodem ser bloqueados com partículas, por exemplo, partículas de rochas, aolongo do tempo. Sabe-se, portanto, que a formação rochosa pode serdesintegrada hidraulicamente para criação de poros e canais (também referidocomo "tratamento de fratura" ou "fraturamento").
Bloqueios podem formar-se, em particular, por meio deCaCC>3 ou BaCO3. Na formação rochosa, uma concentração mais elevada decarbonato de cálcio é dissolvida na água da formação em condiçõesnaturalmente ocorrentes (alta pressão, alta temperatura) ao invés de emcondições normais (1 bar, temperatura ambiente). Se a água de formaçãosaturada com CaCO3 entrar em zonas de baixa temperatura e/ou pressãorelativamente baixa, o CaC03 ou BaCO3 separa-se por cristalização. Tal é ocaso, por exemplo, nas proximidades do poço de produção. Como umresultado, reduz-se a porosidade da formação.
Adicionalmente, a água da formação resfria-se no caminho emdireção a superfície da terra, resultando também em depósitos de CaC03 oude BaCO3 no próprio poço. Como um resultado adicional disto, reduz-se aprodutividade da produção de óleo ou gás.
E de conhecimento geral que referidos bloqueios no poço ouna formação podem ser eliminados por meio de um tratamento com ácido(também referida como "tratamento acidificante" ou "acidificação").
Adicionalmente, é possível criar novos canais ou poros na formação por meiode um tratamento acidificante. Detalhes adicionais neste contexto encontram-se descritos, por exemplo, na Ullmann's Encyclopedia of IndustrialChemistry, 6a ed., 2000 Electronic Release, "Resources of Oil and Gas, 3.4.2.General Production Engineering
Por exemplo, usa-se soluções aquosas de HF e/ou HCl comoácidos para o tratamento acidificante. Evidentemente, HF é vantajoso aquipara formações de silicato, e HCl é usada em particular para formações decarbonato. No entanto, revela-se também o uso de ácidos orgânicos.
A US 2005/16731 revela um processo para dissolver materialde silicato em uma formação de formação de arenito de um depósito de óleomineral, em que uma solução tamponada de um ácido orgânico é forçadaprimeiramente na formação, e uma solução compreendendo HF é forçadasomente numa segunda etapa. O ácido orgânico pode ser, por exemplo, ácidofórmico, ácido acético, ou ácido cítrico.
US 2004/9880 revela uma mistura para o tratamento deformações de arenito que compreendem água, uma substância tensoativahidrolisável em ácido, um ácido inorgânico, por exemplo HCl, e um ácidoorgânico. O ácido inorgânico pode ser, por exemplo, ácido clorídrico, ácidosulfürico ou ácido nítrico, e o ácido orgânico pode ser, por exemplo, ácidofórmico, ácido acético, ácido cítrico ou ácido metanossulfônico. O tratamentode formações rochosas de carbonato não é divulgado.
Em virtude da maior pressão de vapor, o HCl não é vantajosopara uso a temperaturas relativamente elevadas. Além disso, HCl é altamentecorrosivo, particularmente a temperaturas relativamente altas.
A US 6.805.198 revela um processo para o incremento dapermeabilidade de formações rochosas subterrâneas a temperaturasrelativamente elevadas, em particular de 92°C a 204°C, com o uso de ácidosdicarboxílicos orgânicas, como, por exemplo, ácido oxálico, ácido malônicoou ácido adípico. No entanto, pode ocorrer aqui a formação de precipitadosindesejados, por exemplo de oxalato de cálcio. Adicionalmente, sãonecessárias quantidades relativamente grandes dos ácidos comparativamente fracos.
O WO 95/14641 revela ácidos alcanossulfônicos,opcionalmente como uma mistura com outros ácidos, como, por exemplo,ácido amidossulfônico, para remover depósitos de calcário, em particular nolar.
Constitui um objeto da invenção proporcionar um processoaperfeiçoado para o incremento da permeabilidade de formações carbonáticasou contendo carbonato, que pode ser usado, em particular, a temperaturasrelativamente elevadas. Adicionalmente, constituiu um objeto da invençãoproporcionar um processo para eliminar bloqueios e depósitos contendocarbonato, independentemente do tipo da formação adjacente.
Assim, verificou-se o uso de ácidos alcanossulfônicos, depreferência, ácido metanossulfônico, para o incremento da permeabilidade deformações rochosas subterrâneas carbonáticas contendo óleo mineral e/ou gásnatural.
Em um segundo aspecto da invenção, verificou-se o uso deácidos alcanossulfônicos solúveis em água para a dissolução de impurezascarbonáticas e/ou contendo carbonato na produção de óleo mineral.
Em um terceiro aspecto da invenção, verificou-se um processopara o incremento da permeabilidade de formações rochosas subterrâneascarbonáticas contendo óleo mineral e/ou gás natural, em que ácidosalcanossulfônicos ou uma formulação compreendendo ácidosalcanossulfônicos são ou é forçada através de pelo menos um poço naformação rochosa.
Em uma concretização da invenção, referidas formações sãoformações rochosas apresentando uma temperatura de pelo menos 100°C.
No que se refere à invenção, é possível indicarespecificamente o que se segue.
O termo "formação rochosa carbonática" é conhecida emprincípio pela pessoa versada na arte. Formações rochosas de carbonatocompreendem substancialmente CaCC>3 e/ou MgCOs, por exemplo, em formade magnesita, dolomita, calcário, greda ou aragonita. Evidentemente, tambémpodem estar presentes carbonatos adicionais, como, por exemplo, SrCC>3 ouBaCO3. As formações rochosas também podem compreender evidentementeimpurezas ou podem ser misturadas com outras formações rochosas, porexemplo formações de silicato.
O termo "formação rochosa carbonática" também se destina acompreender formações rochosas contendo carbonato em que outros mineraisformam o constituinte principal, mas que compreendem, pelo menos,quantidades pequenas de carbonatos, em particular CaCO3 e/ou MgCO3,freqüentemente em formas amorfas ou fracamente cristalizadas. Formaçõesrochosas contendo carbonato compreendem, via de regra, pelo menos 1 % empeso, de preferência pelo menos 2 % em peso, de forma particularmentepreferida, pelo menos 5 % em peso e muito particularmente, de preferência,pelo menos 10 % em peso de carbonatos, baseado, em cada caso, na soma detodos os componentes. Formações de silicato em que partículas de silicatoe/ou de quartzo podem estar cozidas conjuntamente por meio de carbonatopodem ser mencionadas como um exemplo.
"Impurezas carbonáticas e/ou contendo carbonato na produçãode óleo mineral" são depósitos indesejados desses materiais que podemocorrer em todos os estágios da produção de óleo mineral desde a formaçãoaté as instalações de enchimento de óleo mineral. Estas podem ser, porexemplo, impurezas na formação rochosa. Elas também podem ser depósitoscarbonáticos na superfície da formação. Referidas impurezas são, porexemplo, tortas de filtração de CaCO3, que se formam durante o processo deperfuração e que precisam ser removidas novamente após o processo deperfuração. Também podem formar-se depósitos carbonáticos quando aformação é danificada por penetração imprevista de fluidos de perfuraçãocompreendendo carbonato de cálcio. Estes também podem ser depósitoscarbonáticos na superfície da formação que são formados como um resultadoda precipitação (causada por redução da pressão ou temperatura) da faseaquosa no interior da formação. Estas formações não precisam ser formaçõesde carbonato, mas também podem ser, por exemplo, formações de silicato.
Impurezas carbonáticas e/ou contendo carbonato tambémpodem formar-se no lado exterior da formação durante a produção de óleomineral. Pode-se mencionar aqui, em particular, poços, por exemplo poços deinjeção ou poços de produção, instalações no sítio de produção de óleomineral, como, por exemplo, unidades de separação de água/óleo, oleodutosde óleo mineral ou análogos.
De acordo com a invenção, usa-se ácidos alcanossulfônicossolúveis em água. Evidentemente, também é possível usar misturas dediferentes ácidos alcanossulfônicos. Ácidos alcanossulfônicos têm a fórmulageral R1-SO3H, em que R é um radical alquila cíclico, de cadeia reta ouramificada. A pessoa versada na arte seleciona o radical com a condição deque o ácido alcanossulfônico ainda deveria apresentar suficiente solubilidadeem água. Isto também depende, evidentemente, da concentração destinada àaplicação respectiva. Via de regra, R1 é um radical CrC6 alquila de cadeiareta ou ramificada, de preferência um radical CrC6 alquila.
O ácido metanossulfônico (abreviado como MSA, fórmula:CH3-SO3H) é usado, de maneira particularmente preferida, para oprocedimento. Acido metanossulfônico é um ácido muito forte (pKa: -2) mas,em contraste com o HCl ou o ácido fórmico, apresenta meramente umapressão de vapor inferior. Portanto, também é mui particularmente vantajosoo uso a temperaturas relativamente elevadas. O ácido metanossulfônico podeser usado vantajosamente para o tratamento de formações rochosasapresentando uma temperatura de pelo menos 60 C, em particular de 60 a250°C. A temperatura da formação rochosa a ser tratada é, de preferência, de100 a 240°C, de forma particularmente preferida, de 120 a 23 0°C, de formaparticularmente muito preferida, de 140 a 220°C e, por exemplo, de 160 a220°C. Evidentemente, ele também pode ser usado a temperaturas inferiores,por exemplo, a uma temperatura de 20°C.E possível usar MSA puro a 100 %. De preferência, contudo,usa-se uma formulação ou solução aquosa ácida de MSA. O solvente é, depreferência, água, mas também podem estar presentes pequenas quantidadesde solventes orgânicos, miscíveis em água. Estes podem ser, em particular,alcoóis, por exemplo metanol, etanol ou propanol. Via de regra, a proporçãode água é de pelo menos 80 % em peso, de preferência, de 90 % em peso e, deforma particularmente preferível, de pelo menos 95 % em peso, baseado, emcada caso, na quantidade total de todos os solventes usados.
A concentração de MSA na solução ou formulação éselecionada pela pessoa versada na arte de acordo com o uso desejado. Noentanto, provou-se ser útil uma concentração de pelo menos 5 % em peso, depreferência, de pelo menos 10 % em peso, de forma particularmente preferida,de pelo menos 20 % em peso e, de forma particularmente muito preferida, depelo menos 50 % em peso, baseado, em cada caso, na soma de todos oscomponentes da solução ou formulação. Por exemplo, a concentração podeser de 65 a 75 % em peso.
De acordo com a invenção, MSA pode ser usado de maneiraparticularmente vantajosa como o único ácido. No entanto, evidentementetambém é possível usá-lo em combinação com outros ácidos. No entanto,ácidos facilmente voláteis deveriam ser evitados, em particular a temperaturasde aplicação elevadas. Em particular, uma formulação usada de acordo com ainvenção não deveria compreender qualquer HCl e/ou HF ou precursor de HFa temperaturas de aplicação superiores a 150°C. Exemplos de ácidosadicionais também compreendem ácidos orgânicos, como, por exemplo, ácidop-toluenossulfônico.
Combinações de ácidos preferidas, compreendem misturassinérgicas de ácidos alcanossulfônicos, em particular MSA, com derivados deácido sulfurico.
Prefere-se particularmente uma combinação de MSA comácido amidossulfônico H2N-SO3H. De maneira surpreendente, verificou-seque misturas de MSA e ácido amidossulfônico levam à dissolução aceleradade CaCO3. Aqui, a relação de MSA/ácido amidossulfônico deveria ser, via deregra, de 50:1 a 1:50, de preferência, de 10:1 a 1:10, de forma particularmentepreferida, de 5:1 a 1:3 e de forma particularmente muito preferida, de 4:1 a 1:1.
Em uma concretização preferida adicional da invenção, oácido pode ser usado em combinação com pelo menos um inibidor decorrosão solúvel em água. A pessoa versada na arte está familiarizada cominibidores de corrosão e saberá fazer uma escolha apropriada, de acordo com
O uso desejado. Evidentemente, também é possível usar misturas de diferentesinibidores de corrosão. O teor de inibidores de corrosão é selecionado pelapessoa versada na arte de acordo com o uso desejado.
Exemplos de inibidores de corrosão solúveis em águavantajosos compreendem derivados de alquino, por exemplo, álcool depropargila ou 1,4-butinodiol.
Em uma concretização da invenção, referidos derivados sãoderivados de alquino alcoxilados da fórmula geral
HC=C-CH2-0(-CH2-CHR2-0-)nH (I), ouH(-0-CHR2-CH2-)n-0-CH2-C=C-CH2-0(-CH2-CHR2-0-)n'H (II),
sendo que os radicais R , em cada caso, independentementeum do outro, são H ou metila e os índices η e n', independentemente um dooutro, são de 1 a 10. E de conhecimento da pessoa versada na arte que gruposalcóxi do tipo referido podem ser obtidos, em particular, por meio deoxialquilação ou partindo de poliglicóis industriais. Referidos valores paranitrogênio são, portanto, comprimentos médios de cadeia, e o valor médio nãoprecisa ser, evidentemente, um número natural, mas também pode serqualquer número racional desejado, nen' são, de preferência, um número de 1 a 3.Os grupos alquilenóxi podem ser exclusivamente gruposderivados de unidades de óxido de etileno ou exclusivamente gruposderivados de óxido de propileno. No entanto, evidentemente, eles tambémpodem ser grupos que apresentam tanto unidades óxido de etileno comotambém unidades óxido de propileno. Prefere-se unidades de polioxietileno.
Inibidores de corrosão preferidos adicionais para realização dapresente invenção são inibidores de corrosão poliméricos. Estes são, emparticular, homo- ou copolímeros solúveis em água ou dispersáveis em água,substancialmente reticulados, que compreendem pelo menos 50 % em peso deunidades de ácido (met)acrílico. Além disso, os polímeros compreendem, depreferência, monômeros ácidos adicionais que diferem do ácido (met)acrílico.
Em particular eles podem ser polímeros solúveis em água ou,pelo menos, dispersáveis em água que se constituem dos seguintescomponentes:
(A) de 50 a 99,9 % em peso de ácido (met)acrílico,
(B) de 0,1 a 50 % em peso de pelo menos um monômeroetilenicamente insaturado adicional que difere do ácido (met)acrílico e queapresenta pelo menos um grupo ácido, e
(C) de 0 a 30 % em peso de outros comonômerosetilenicamente insaturados que são copolimerizávies com (A) e (B).
As quantidades indicadas baseiam-se, em cada caso, naquantidade total de todos os constituintes do polímero. As quantidades de (A)são, de preferência, de 50 a 90 % em peso, aquelas de (B) de 10 a 50 % empeso, e aquelas de (C) de 0 a 20 % em peso.
Os comonômeros (B) precisam ser copolimerizáveis comácido (met)acrílico e, se apropriado, comonômeros adicionais. Os gruposácidos também podem ser grupos carboxilato, mas também podem ser outrosgrupos ácidos, como, por exemplo, grupos ácido fosfórico, ácido fosfônico ouácido sulfônico. Cada um dos comonômeros pode apresentar apenas gruposácidos idênticos ou diferentes. Evidentemente, também é possível usar umapluralidade de diferentes comonômeros (B) apresentando grupos ácidos.
Exemplos de comonômeros (B) compreendem ácidosapresentando grupos COOH e da fórmula geral R HC=CH-(CH2)n-COOH, emd que η = de 1 a 8 e R - H ou Ci a C3, como, por exemplo, ácido vinilacético,ácido crotônico ou ácido isocrotônico, ácidos insaturados apresentando doisgrupos COOH, como ácido maléico ou ácido fumárico, ácidos apresentandogrupos ácido fosfônico, como ácido vinilfosfônico, ácido alilfosfônico ACIDou ácido 3-butenilfosfônico, ácidos apresentando grupos ácido fosfórico,como fosfato de monovinila, fosfato de monoalila, fosfato de mono-3-butenilaou (met)acrilato de fosfonoxietila, ou ácidos apresentando grupos ácidosulfônico, como ácido estirenossulfônico. Exemplos de comonômeros (B)particularmente vantajosos compreendem ácido maléico, ácido fumárico eácido vinilfosfônico.
Os comonômeros (C) compreendem um grupo etilenicamenteinsaturado, mas não compreendem quaisquer grupos ácidos. Exemplos dereferidos monômeros compreendem olefinas, como etileno, propileno ouestireno, ésteres de álcool de vinila e ácidos monocarboxílicos, em particularacetato de vinila ou propionato de vinila, e, adicionalmente, em particular,(met)acrilatos apresentando uma ampla faixas de radicais álcool, como(met)acrilato de metila, (met)acrilato de etila, (met)acrilato de n-butila ou(met)acrilato de 2-etilexila. Eles também podem ser monômeros apresentandogrupos OH, como, por exemplo, p-vinilfenol ou, em particular, ácido(met)acrílico etoxilado ou propoxilado.
Polímeros do tipo referido e sua preparação encontram-sedescritos detalhadamente, por exemplo, no WO 04/74372, página de 3 apágina 18.
A formulação também pode compreender evidentementeaditivos e auxiliares convencionais que são típicos para um tratamentoacidificante de formações rochosas contendo óleo ou gás. Exemplos deauxiliares compreendem, por exemplo, polímeros para incrementar aviscosidade, tensoativos, formadores de espuma ou agentes anti-espumantes,agentes oxidantes, enzimas, auxiliares para reduzir o atrito ou para controlarprecipitações de parafina e biocidas. Adicionalmente, agentes complexadores,como ácido nitrilotriacético (NTA), ácido etilenodiaminotetraacético (EDTA),ácido dietilenotriaminopentaacético (DTP A), ácidohidroxietiletilenodiaminetriacético (HEDTA) ou ácido metilglicenodiacético(MGDA), podem ser usados preferivelmente como auxiliares. O teor deaditivos é selecionado pela pessoa versada na arte de acordo com o usodesejado.
Para a realização do processo de acordo com a invenção, aformulação ácida é forçada de maneira conhecida, em princípio através depelo menos um poço, para o interior da formação rochosa. Este pode ser umpoço de produção ou um poço de injeção. No caso do poço de produção, ele éum poço através do qual óleo mineral ou gás natural também são removidos.
O poço de injeção serve para introduzir, de maneira forçada, meiopreenchimento para manter a pressão no depósito. Um tratamento do poço deinjeção reduz quedas de pressão quando o meio de preenchimento é forçadoao interior, e, portanto, também contribui vantajosamente para maiorprodutividade.
No caso do tratamento acidificante, impurezas carbonáticase/ou contendo carbonato são dissolvidas e/ou formam-se também novoscanais ou poros na formação.
Pretendendo-se dissolver apenas impurezas em um poço deprodução e/ou poço de injeção, será suficiente tratar o poço com a formulaçãoácida.
O tempo de ação é determinado pela pessoa versada na arte deacordo com as circunstâncias locais no sítio de perfuração respectivo. Eledepende, por exemplo, do tipo de formação ou dos depósitos e/ou impurezas aserem removidas e da concentração do ácido. O tempo de ação pode ser dealguns minutos até vários dias.
O tratamento acidificante de acordo com a invenção tambémpode ser combinado de maneira vantajosa com um fraturamento hidráulico daformação. Aqui, é possível realizar primeiramente um fraturamento daformação com o auxílio de qualquer meio de preenchimento desejado, porexemplo, água. No entanto, o fraturamento hidráulico também pode serrealizado com a formulação ácida propriamente dita que é usada de acordocom a invenção. A escolha do uso de um tratamento acidificante simples semfraturamento hidráulico da formação ou uma combinação defraturamento/tratamento acidificante é determinada pela pessoa versada naarte de uma maneira conhecida em princípio, e escolhendo a pressão à qual aformulação ácida será forçada na formação.
Os exemplos a seguir destinam-se a explicar maisdetalhadamente a invenção:
Exemplo 1: Taxa de dissolução de CaCCh
Adicionou-se 10 ml de ácido a 240 ml de uma suspensão 0,104molar de CaCC^ nas condições indicadas na tabela 1, e mediu-se o tempo atéa dissolução completa do CaCC>3. Os ácidos respectivos foram usados numarelação equimolar. Os valores foram determinados em cada caso com e semagitação. Os dados encontram-se listados na Tabela 1.
Temperatura: 23 °C.
<table>table see original document page 13</column></row><table>
Temperatura: 40°C<table>table see original document page 14</column></row><table>
Tabela 1: Taxa de dissolução de CaCC>3 [dados em minutos]
Exemplo 2: Comparação entre as taxas de corrosão de ácidoclorídrico e metanossulfônico
A taxa de corrosão foi determinada por meio da ação de ácidosobre uma amostra de ensaio em aço. A amostra de ensaio usada foi açoapresentando um índice de material de 1,0425.
O material removido por unidade de área foi determinado pormeio de pesagem antes e a pós a ação do ácido (cf. tabela 2):
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Tabela 2: Taxa de corrosão do aço em HCl e MSA (90 min, 75°C)
Exemplo 3: Taxas de corrosão de ácido clorídrico emetanossulfônico na presença de inibidores
Usou-se os inibidores a seguir nos ensaios:<table>table see original document page 15</column></row><table>
As taxas de corrosão foram determinadas como descrito noexemplo 2. Os resultados encontram-se listados, em cada caso, nas Tabelas 3 e 4.
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Tabela 3: Taxa de corrosão do aço em MSA/HC1 na presençade inibidores (60 min, 750C)
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a) Amostra de ensaio foi dissolvida completamente no meio dereação
Tabela 4: Taxa de corrosão do aço em MSA/HC1 na presençade inibidores (180 min, 75 0C)
Exemplo 4: Efeito sinérgico entre ácido metanossulfônico eácido amidossulfônico
35 ml da mistura de ácidos mencionada na tabela 5 foramadicionados a 215 ml de uma suspensão de CaC03 (0,104 mol/1) a umatemperatura de 68°C, e mediu-se o tempo até a dissolução completa doCaCO3. Os resultados encontram-se listados na tabela 5 e são mostradosgraficamente na fig. 1.
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Tabela 5: Tempo de dissolução de CaCO3 de uma mistura deácido amidossulfônico e ácido metanossulfônico.
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Fig.l. Dissolução de CaCO3 com uma mistura de ácidoamidossulfônico e ácido metanossulfônico.
Os resultados dos exemplos e exemplos comparativos mostramque MSA apresenta propriedades substancialmente melhores na dissolução demateriais carbonáticos a temperaturas relativamente elevadas do que HCl ouHCOOH. Embora as diferenças à temperatura ambiente ainda não sejam tãopronunciadas, as diferenças a 68°C, i.e. temperaturas típicas de formaçõesrochosas, são muito pronunciadas. Assim, em virtude da dissolução maisrápida, a produção de óleo mineral não precisa ser interrompida durante umperíodo tão longo como no caso do tratamento acidificante.
No caso de ação prolongada do ácido clorídrico, a corrosãonão pode ser interrompida mesmo com a adição de inibidores de corrosão. Oácido metanossulfônico também é substancialmente menos corrosivo do que oácido clorídrico, mesmo sem inibidores, embora seja uma ácido forte.Adicionando-se apenas pequenas quantidades de inibidor, é possível suprimira corrosão de maneira virtualmente completa.

Claims (21)

1. Uso de ácidos alcanossulfônicos solúveis em água,caracterizado pelo fato de que é para o incremento da permeabilidade deformações rochosas subterrâneas carbonáticas e/ou contendo carbonatocontendo óleo mineral e/ou gás natural.
2. Uso de ácidos alcanossulfônicos solúveis em águacaracterizado pelo fato de que é para a dissolução de impurezas carbonáticase/ou contendo carbonato na produção de óleo mineral.
3. Uso de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelofato de que as impurezas são impurezas carbonáticas e/ou contendo carbonatona formação.
4. Uso de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelofato de que as impurezas são impurezas carbonáticas e/ou contendo carbonatona superfície da formação.
5. Uso de acordo com a reivindicação 1, 3 ou 4, caracterizadopelo fato de que a temperatura da formação rochosa é de pelo menos 100°C.
6. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de que se emprega uma formulação aquosaapresentando um teor de pelo menos 20 % em peso de ácido alcanossulfônico.
7. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o ácido alcanossulfônico é usado como umamistura com pelo menos um inibidor de corrosão.
8. Uso de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelofato de que o inibidor de corrosão é um derivado de alquino alcoxilado dafórmula geralHC=C-CH2-0(-CH2-CHR2-0-)nH (I), ouH(-0-CHR2-CH2-)n-0-CH2-C= C-CH2-0(-CH2-CHR2-0-)nH (II),sendo que os radicais R , em cada caso, independentementeum do outro, são H ou metila e os índices η e n', independentemente um dooutro, são de 1 a 10.
9. Uso de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelofato de que o inibidor de corrosão é pelo menos um homo- ou copolímero quecompreende pelo menos 50 % em peso de unidades de ácido (met)acrílico.
10. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a-9, caracterizado pelo fato de que o ácido alcanossulfônico é usado como umamistura sinérgica com ácido amidossulfônico.
11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesde 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o ácido alcanossulfônico é ácidometanossulfônico.
12. Processo para o incremento da permeabilidade deformações rochosas subterrâneas carbonáticas e/ou contendo carbonatocontendo óleo mineral e/ou gás natural e/ou para a dissolução de impurezascarbonáticas e/ou contendo carbonato na produção de óleo mineral, em que aformulação ácida é forçada através de pelo menos um poço na formaçãorochosa, caracterizado pelo fato de que a formulação ácida é, pelo menos, umácido alcanossulfônico solúvel em água ou uma formulação aquosacompreendendo ácidos alcanossulfônicos.
13. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizadopelo fato de que o poço é um poço de produção.
14. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizadopelo fato de que o poço é um poço de injeção.
15. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesde 12 a 14, caracterizado pelo fato de que a temperatura é de pelo menos-100°C.
16. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesde 12 a 15, caracterizado pelo fato de que se usa uma solução aquosaapresentando um teor de pelo menos 20 % em peso de ácido alcanossulfônico.
17. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesde 12 a 16, caracterizado pelo fato de que os ácidos alcanossulfônicos sãousados como uma mistura com pelo menos um inibidor de corrosão.
18. Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizadopelo fato de que o inibidor de corrosão é um derivado de alquino alcoxiladoda fórmula geralHC=C-CH2-0(-CH2-CHR2-0-)nH (I), ouH(-0-CHR2-CH2-)n-0-CH2-C= C-CH2-0(-CH2-CHR2-0-)nH (II),sendo que os radicais R , em cada caso, independentementeum do outro, são H ou metila e os índices η e n', independentemente um dooutro, são de 1 a 10.
19. Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizadopelo fato de que o inibidor de corrosão é pelo menos um homo- oucopolímero que compreende pelo menos 50 % em peso de unidades de ácido(met)acrílico.
20. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesde 12 a 19, caracterizado pelo fato de que se usa ácido alcanossulfônico comouma mistura sinérgica com ácido amidossulfônico.
21. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesde 12 a 20, caracterizado pelo fato de que o ácido alcanossulfônico é ácidometanossulfônico.
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